segunda-feira, 19 de julho de 2010

Intercâmbio voluntário

Jovens adeptos do intercâmbio voluntário viajam pelo mundo para trabalhar em instituições filantrópicas e, segundo eles, buscar o crescimento pessoal.

Intercâmbio voluntário consiste em viajar para outro país não apenas para estudar, mas para engajar-se em atividades filantrópicas ou auxiliar entidades de preservação ambiental. Segundo os estudantes, essa é uma forma de se sentir útil, ajudar o próximo ou colaborar para a saúde do planeta, obtendo como recompensa o crescimento pessoal. De quebra, o voluntariado enriquece o currículo. 

Há duas formas de fazer intercâmbio voluntário. A primeira delas é hospedar-se na casa de uma família e dividir o dia entre o estudo e o voluntariado. Nesse caso, ao contratar o programa por uma agência, pagam-se cerca de 200 dólares por semana. A segunda maneira é hospedar-se na própria instituição em que se trabalha. A maioria das instituições cobra uma taxa para cobrir despesas de hospedagem e alimentação. Muitos governos oferecem bolsa aos alunos interessados em fazer trabalho voluntário em outros países.

A estudante de veterinária paulista Raissa, de 18 anos, procurou um programa de voluntariado que a ajudasse na profissão que escolheu. Em julho passado, ela foi para a África do Sul trabalhar em um parque nacional que abriga animais selvagens. "Notei grande diferença na minha bagagem quando retornei à faculdade", diz Raissa. A gaúcha Carolina, de 23 anos, viajou para a Nova Zelândia  e dividiu sua estada de um ano entre dois projetos: no primeiro, trabalhava com adultos portadores de deficiência mental. No segundo, atuava com crianças que sofriam de hiperatividade, tinham histórico de agressão doméstica ou de abuso sexual. O intercâmbio voluntário alia as vantagens de um programa convencional desse tipo com boas lições de vida.

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