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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Inovação na sala de aula

Por Andrea Rangel para O Globo



Nada de grades ou salas padronizadas. O ambiente que será montado na Escola Sesc de Ensino Médio, em Jacarepaguá, para sediar o encontro internacional Educação 360 chamará a atenção para as diversas possibilidades que podem estimular a criatividade e o sentimento de bem estar dos alunos. Para o evento, foram concebidos sete espaços e uma instalação, que será projetada sobre um lago artificial, fazendo referência a uma sala de aula.

O encontro, que acontece nos dias 5 e 6 de setembro, é uma realização de O GLOBO e “Extra”, em parceria com Sesc, Prefeitura do Rio e Fundação Getulio Vargas, com apoio do Canal Futura. O evento terá conferências, mesas plenárias e apresentação de projetos inovadores, reunindo teóricos, professores, jornalistas, gestores e estudantes.

Segundo o educador e coordenador da Global Education Leaders (Gelp) no Brasil, Rafael Parente, os cenários do encontro fazem sugestões a serem adotadas por escolas.

— Há trabalhos que exigem concentração do aluno e atividades coletivas. E os móveis e a estrutura da escola precisam facilitar essa flexibilidade. Acho importante também que o espaço estimule o bom humor do aluno. As paredes de uma escola podem ser ilustradas com frases inspiradoras, por exemplo — afirma Parente, que será mediador da mesa plenária “Grandes tendências para a transformação da educação”.



No “Espaço de aprendizagem”, o público vai encontrar carteiras múltiplas num cenário onde as quatro paredes reproduzem quadros negros. Segundo Parente, as carteiras individuais fazem parte de um modelo de ensino ultrapassado, marcado pela transmissão de conhecimento.

— O especialista ficava na frente da sala transmitindo informações e a turma, calada, deveria apenas ouvir a anotar tudo o que era falado — critica Parente, que enfatiza: — A aprendizagem deve acontecer através do diálogo.

O arquiteto Paulo Neves, que participou da concepção do projeto, afirma que os quadros negros nas quatro paredes e o teto do espaço representam justamente o questionamento do educador sobre o que deveria ser uma sala de aula.

— O que é uma sala de aula? Nós tiramos o quadro negro do lugar para levantar essa discussão. E o quadro está nos quatro cantos da sala, é onipresente, representa os múltiplos caminhos que levam ao conhecimento.

O auditório principal tem capacidade para 600 pessoas. E no espaço “O ensino & o indivíduo”, as cadeiras da plateia são colocadas dentro de caixas com diferentes revestimentos, representando a individualidade de cada aluno, que deve ser respeitada. No pilotis, o público vai encontrar diferentes cérebros cenográficos no espaço “Inteligências múltiplas”.

Ambiente como estímulo

Já no espaço “Você é o Conteúdo”, o público é convidado a ser autor do seu próprio jornal. Ao digitar um texto em um dos computadores espalhados pelos totens da sala, cada participante terá o resultado do seu trabalho diagramado na tela.

Um dos estudos de caso do Educação 360 irá tratar exatamente de projetos de escolas que levam em conta os desejos e as potencialidades da comunidade local. A discussão ficará a cargo da arquiteta Beatriz Goulart. Para ela, o ambiente de uma escola é capaz de estimular a aprendizagem.

— O aluno pode decidir qual será a cor de sua escola. Com a supervisão de um artista plástico, eles podem criar murais de grafite e estêncil. E não podemos ter ambientes monótonos, temos que reproduzir na escola a variedade espacial que o aluno encontra na vida. Não podemos separar a escola da vida — destaca Beatriz.

Cada vez mais, segundo a arquiteta, a realidade local é incorporada ao projeto de uma escola. A iluminação natural, por exemplo, é aproveitada por arquitetos por meio de projetos que valorizam o vidro e os espaços a céu aberto. Através da escolha de materiais de construção locais e ocupação dos espaços livres, também é possível integrar a escola às características da região onde se situa.

— O clima também deve ser levado em conta. Uma escola num local com temperatura elevada não pode ter o mesmo projeto de outra localizada à beira-mar — afirma Beatriz. — Se você construir a escola numa região cheia de jaqueiras, é importante que elas sejam mantidas no projeto. A escola não precisa ser apenas bonita, tem que fazer sentido para aquela gente — conclui.

Beatriz, que há 30 anos pesquisa ambientes educativos, lamenta o descaso com que professores e gestores encaram o espaço ao ar livre.

— As áreas verdes estão se transformando em laboratórios de informática. Os espaços ao ar livre são igualmente importantes e devem ser bem cuidados. Não há jardineiros na maior parte das escolas — critica Beatriz.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Organização Física: Layout



Layout é um sistema de homens-móveis-equipamentos-atividades. Tudo está interligado.

Para Lacombe (2004), layout é definido como a arrumação do espaço em um escritório de forma racional, arrumação das máquinas, dos equipamentos e materiais de uma fábrica com o objetivo de obter a maior produtividade possível, esboço de um anúncio ou trabalho artístico, ainda sob a forma de rascunho, embora permitindo uma visão precisa do que se pretende.

Faria (1997) conceitua layout como a procura de produtividade por meio da adequação do meio físico, da facilidade de comunicações, e movimentação interna e da satisfação do homem no seu ambiente de trabalho. O layout não pode ser objeto de estudo isolado, uma vez que está inserido no contexto de toda a racionalização administrativa, isto é homem, métodos de trabalho, condições ambientais etc.

Layout é um meio e não um objetivo.

Objetivos de Layouts
• Reduzir custos e aumentar a produtividade;
• Racionalizar a utilização do espaço;
• Reduzir a movimentação de material, produtos e pessoas;
• Racionalizar o fluxo de trabalho;
• Minimizar o tempo de produção;
• Propiciar melhores condições de trabalho;
• Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias.


Indicadores de Problemas nos Layouts
• Demora excessiva;
• Fluxo confuso do trabalho;
• Excessiva acumulação;
• Má projeção de locais de trabalho;
• Perda de tempo no deslocamento de uma unidade a outra.

Elementos do Layout
• Espaço;
• Instrumentos auxiliadores do layout: planta baixa da área a ser reestruturada e modelos dos itens físicos;
• Tipos de layout: neste item veremos a seguir detalhadamento:
• Posto de trabalho: é o espaço que cada colaborador ocupa, inclusive co o seu material de trabalho;
• Implantação;
• Condições ambientais;
• Métodos dos Elos: proporciona maiores ligações e relações entre si, colocando mais próximos possíveis, possibilitando um mínimo de movimentação.

Tipos de Layouts
Basicamente encontramos dois tipos de layout: o burocrático e o industrial.

Burocrático
É o tipo mais simples e sua aplicação refere-se a escritórios e áreas de trabalhos burocráticos.

Industrial
Este é um tipo bastante complexo. Refere-se a áreas industriais.

O arranjo físico, ou layout, preocupa-se com a localização física dos recursos de transformação, classificados em quatro tipos:

Por Processo
Quando os produtos, informações ou clientes fluírem mediante a operação, eles percorreram um roteiro de processo a processo de acordo com as suas necessidades. Se houverem diferentes produtos, percorrerão diferentes roteiros por meio da operação, logo, o fluxo na operação pode ser bastante complexo.

Por Produto
Cada produto ou elemento de informação segue um roteiro predefinido no qual a sequência de atividades requerida coincide com a sequência na qual os processos foram arranjados fisicamente. Por isso, ele pode ser chamado também de arranjo físico em linha.

Como o fluxo dos produtos é muito previsível no layout por produto, o arranjo acaba ficando mais fácil. É a uniformidade dos requisitos dos produtos que leva à operação escolher um arranjo físico por produto. Um exemplo desse modelo seria a montagem de automóveis, pois quase todas as variantes do mesmo modelo requerem a mesma sequência de processos.

Celular
Os recursos transformados entrando na operação são selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação, onde todos os recursos transformadores necessários a atender suas necessidades imediatas estarão presentes. Após serem processados na célula, os recursos transformados partem para uma outra célula.

Posicional
Em vez dos materiais, informações ou clientes fluírem por meio de uma operação, quem sofre o processamento fica parado, enquanto o equipamento, maquinário e pessoas locomovem-se em volta da do processamento de acordo com o necessário. Isso deve-se ao fato de que o produto poder ser muito grande e pesado para de locomover, ou então são muito delicados para serem movidos de um lugar para outro. Um exemplo desse modelo seria a construção de uma rodovia, ou seja, um produto muito grande para ser movido.

Fonte: Portal Educação

terça-feira, 15 de maio de 2012

TEDxSudeste: Inovar é só começar



Palestra de Jaime Lerner.

Jaime Lerner, nascido em 17 de dezembro de 1937 em Curitiba, é arquiteto e urbanista, graduado em pela Universidade Federal do Paraná em 1964.

Um dos criadores e estruturadores do Instituto de Pesquisa e planejamento urbano de Curitiba (IPPUC) em 1965, participou da preparação do Plano Diretor de Curitiba que resultou numa transformação física, econômica e cultural da cidade.

Na década de 60, ele e sua equipe venceram dois importantes concursos de arquitetura: 1o colocado no Concurso Nacional para a Sede da Policia Federal em Brasília, 1968; 2o. colocado no Concurso Internacional Eurokursaal em San Sebastian, Espanha, 1966. Foi membro do grupo de jovens arquitetos brasileiros que representaram o Brasil na Exposição Bienal de Paris em 1969. Em 1989 ganhou a Medalha de prata no International City Design Competition promovido pela Escola de Arquitetura e Planejamento urbano da Universidade de Wisconsin nos Estados Unidos.

Lerner desenvolveu projetos para várias cidades brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Aracaju, natal, Goiânia, Campo Grande e Niterói, entre outras. Também rtrabalhou em Caracas (Venezuela), San Juan (Puerto Rico), Xangai (China), Havana (Cuba), Seoul (South Korea); e foi consultor das nações Unidas para assuntos urbanos.

Desde 2003, Jaime Lerner preside o Jaime Lerner Arquitetos Associados, seu escritório de arquitetura em Curitiba.

quinta-feira, 1 de março de 2012

A cultura polonesa no Brasil


A Imigração Polonesa em Curitiba

Portal Polonês na rua Mateus Leme, inaugurado em 1991. É uma homenagem aos 120 anos da chegada dos primeiros imigrantes poloneses ao Paraná (Foto Luiz Costa).

Os imigrantes poloneses chegaram ao Paraná por volta de 1871. Estabeleceram-se em várias regiões do Estado como: Ivaí, Araucária, São Mateus do Sul, Mallet, Cruz Machado, Contenda, Tomaz Coelho, Rio Claro, Reserva e Irati.


Apresentação de grupo folclórico na Festa de Nossa Senhora de Czestochowa no Bosque do Papa (foto J. Martins).

Em Curitiba, eram a maior colônia polonesa no Brasil. Fixaram-se em núcleos coloniais em áreas dos atuais bairros de: Pilarzinho, em 1871; Abranches, em 1873; Santa Cândida, em 1875; Lamenha, Santo Inácio, Órleãns, D.Pedro II, Dona Augusta, em 1876; Ferraria, antiga Rivière, em 1877; Murici, Zacarias, Inspetor Carvalho e Coronel Accioly, em 1878.

Os imigrantes poloneses dedicaram-se principalmente à agricultura. Difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas. Contribuíram para o desenvolvimento de Curitiba e do Paraná.

Confira a reportagem da TV Paranaense - RPC sobre os poloneses no Paraná:





Fonte: Cultura e Arte

Saiba mais:
Imigração polonesa no Brasil

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Arquitetura Verde: o prédio que respira



Uma reportagem que passou ontem no Bom Dia Brasil me chamou muito a atenção por unir tecnologia, sustentabilidade e economia em um único projeto. Trata-se de um prédio em Ülm na Alemanha que respira (isso mesmo, respira) para economizar energia. Suas persianas, os olhos do prédio, abrem e fecham de acordo com a temperatura e intensidade de luz e seu sistema de refrigeração utiliza o próprio ar vindo de fora para manter a temperatura interna sempre em torno de 22°C. Ülm é considerada uma das cidades mais ecológicas do planeta. Vale a pena conferir essa reportagem.