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segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Apple Pay pode popularizar o pagamento móvel
Por Luisa Medeiros e Renata Leite, do Mundo do Marketing
A novidade mais repercutida no mercado, o Apple Pay (que pouco se difere tecnologicamente do Google Wallet apresentado em 2011) pode se tornar um divisor de águas no método de pagamento mobile.
Pode parecer contraditório, mas não é. Apesar de não apresentar grandes avanços tecnológicos, o produto da Apple chega aos consumidores em um cenário completamente diferente do encarado pelo Google Wallet três anos atrás. A fabricante de iPhones e iPads fez seu dever de casa e lançou o serviço com uma rede de aliados já prontos para colaborar com o sucesso da empreitada: de bandeiras de cartão de crédito, bancos e prestadoras de serviços de pagamentos eletrônicos, a grandes redes do varejo, como McDonald’s, Subway e o supermercado Whole Foods. Além disso, a companhia já conta com uma base de cerca de 80 milhões de cartões de crédito cadastrados, por conta dos usuários da APP Store.
A expectativa é de que a entrada da fabricante nessa área enfim popularize o serviço e a aceitação à tecnologia cresça de agora em diante. “A Apple é uma marca icônica e o fato de ela difundir este método de pagamento junto aos seus clientes despertará o interesse no restante do público de também se aproximar dessa realidade. O sucesso deve se espalhar para outras empresas e assim potencializar o uso”, diz Gilberto Braga, Professor de Finanças do Ibmec/RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O peso da maçã teve importância decisiva para tornar o lançamento promissor no mercado. “O Google não teve força de Marketing suficiente e não fez os acordos necessários. Já a Apple conseguiu convencer bancos, bandeiras e varejo e cederem fatias dos ganhos com a operação (o usuário não paga pelo serviço) e, por isso, ganha ao sair na frente. Sua atuação vai abrir caminho para, no médio prazo, a Samsung ou o próprio Google aprimorarem seus serviços e entrarem na competição”, diz Leandro Villani Casella, Gerente de Projetos da GFT Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O Apple Pay, que já virá instalado no iPhone 6 e 6 Plus, sincroniza os cartões do cliente com o smartphone, mas não guarda os dados. Será o Touch ID, no entanto, o diferencial que dará maior percepção de segurança aos usuários. O pagamento será confirmado pelo simples toque do dedo e pela leitura da digital do dono do smartphone. “É o primeiro aparelho que traz essa combinação e essa praticidade. O usuário se sente mais seguro e os bancos conseguem mitigar os riscos de fraude. Assim, a companhia amarra os dois lados”, acrescenta Casella.
A usabilidade é mais um ponto forte do método de pagamento, que traz a herança de anos de experiência com interfaces da Apple. O aplicativo poderá ser usado também no primeiro wearable da marca, o Apple Watch. Ao tornar a experiência do consumidor surpreendente, os usuários tenderão a trocar com mais facilidade os cartões de plástico pela versão digital. Se hoje já é mais fácil esquecer a carteira em casa do que o smartphone, essa máxima deve passar a valer de uma vez por todas.
Com esse foco, a Apple ainda pode guardar algumas surpresas para seus clientes. Ao menos é o que espera o mercado. “A companhia deve ter estratégias de Marketing pensadas para incentivar a utilização da tecnologia, especialmente nos Estados Unidos. Comenta-se que vai existir uma espécie de programa de fidelidade com promoções. Haverá ainda um acompanhamento do comportamento dos hábitos de compra do usuário, que permitirá o envio de mensagens a consumidores que passem perto de determinados estabelecimentos, técnica já empregada, mas que tende a ganhar força agora”, ressalta Jorge Coutinho, Gerente de Produtos da Pagtel, em entrevista ao Mundo do Marketing.
No varejo físico, o cliente deverá aproximar o celular da máquina de pagamento para completar a transação. A tecnologia, entretanto, não se limita a essas lojas, podendo ser adotada no mundo virtual também. O Groupon é um dos parceiros da Apple na empreitada. A opção estará disponível no mobile commerce nos Estados Unidos a partir de outubro, mas ainda não há previsão de implantação no Brasil. O aplicativo da plataforma de compras registra 92 milhões de downloads e metade das transações da companhia são concluídas por dispositivos móveis.
O APP do Groupon figura entre os 25 mais baixados na APP Store, o que aponta para o potencial de uso do novo Apple Pay para o site. Momentos após abandonar o mercado de compras coletivas, a novidade pode ajudar na diferenciação em relação aos concorrentes, agora o e-commerce em geral. A inovação se tornou mais do que nunca prioritária para a empresa.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Como negociar com alguém mais poderoso do que você
Por Administradores
Negociar com alguém aparentemente mais poderoso pode ser uma experiência intimidadora. Tentar fechar um contrato grande, buscar um novo e importante cliente, negociar aumentos e vantagens com um empregador ou fazer negócios com uma empresa de maior porte são situações representativas desse tipo de negociação. Como não deixar o nervosismo e as fraquezas atrapalharem o processo? Como ser persuasivo e se manter firme em uma posição que pode parecer desvantajosa?
Carolyn O'Hara, em artigo publicado no blog da Harvard Business Review (revista da Faculdade de Administração de Harvard), aponta algumas ferramentas para lidar com o cenário descrito acima. Ela aponta que ocupar uma posição de menor poder se torna, se o negociante está consciente disso, um privilégio. Como? Citando Margaret Neale, professora de Gestão no mestrado da faculdade de Administração, O'Hara destaca que o mais poderoso muitas vezes perde níveis de empatia, de capacidade de se colocar no lugar do outro, identificar-se com ele, compreender suas necessidades.
Essas qualidades são essenciais para alguém que se encontra na posição de negociador; conseguir enxergar o que o outro quer e precisa dá uma vantagem a quem está negociando, no sentido de encontrar propostas que solucionem os problemas e respondam às principais demandas das duas partes. O "menos poderoso", então, tem essa carta debaixo da manga, e pode surpreender quem não esperava tanto dele. Com isso em mente, aqui se encontram algumas dicas de O'Hara para lidar com negociadores mais poderosos e obter sucesso.
Seja confiante
Costumamos ter medo da ameaça da competição, segundo Jeff Weiss, sócio da consultora especializada em negociações corporativas Vantage Partners. Quando estamos tentando fechar uma venda grande e sabemos que há outras pessoas com o mesmo objetivo, ou quando concorremos com várias pessoas por uma vaga de emprego, nos sentimos ameaçados e terminamos diminuindo nossas expectativas e reduzindo nossas demandas, o que muitas vezes nos deixa prejudicados em negociações. O segredo é se preparar, estudar o que você pode oferecer que os concorrentes não podem. A outra parte está negociando com você por um motivo, então concentre-se em maximizar as potencialidades e vanatgens que possui como atrativos.
Compreenda seus alvos e os da outra parte
Crie uma lista contendo o que você quer daquela negociação e porque você tem esses ou aqueles objetivos. É uma exercício para saber o que definitivamente você não pode aceitar, e em que áreas pode ser flexível. A partir do conhecimento dos seus alvos, busque compreender o que a outra parte quer e precisa, de forma que suas propostas cheguem "à metade do caminho", encurtando a distância entre suas demandas e as de quem está negociando com você. Lembre-se que o negócio precisa ser vantajoso para os dois lados; pensar nisso antes lhe capacitará para criar propostas mais realistas.
Prepare-se
Weiss diz: "O mais importante é estar preparado". Fazer sessões de brainstorming para obter soluções criativas e pensar em diferentes caminhos para alcançar o que se quer da negociação são pontos importantes de preparação. Obter dados sobre a outra parte também é de extrema importância. Na hora que o possível cliente, por exemplo, disser que quer pagar X pelo seu produto, com os dados em mãos, você pode comprovar que no passado, em outros negócios, ele pagou Y. Esse tipo de informação solidifica argumentos que, sem dados, seriam apenas opiniões.
Saiba ouvir e perguntar
Segundo Neale, duas das estratégias mais importantes que se pode apreender e praticar são ouvir e perguntar (as perguntas certas). Ouvir e realmente prestar atenção, inspira confiança. Perguntar sem medo, demonstra interesse e pode servir como forma de desarmar a outra parte. Por exemplo, se um chefe diz que o empregado não tem o perfil para um determinado projeto, e este questiona que tipo de perfil se encaixaria no projeto, pode-se abrir uma porta para que o funcionário mostre que tem as características necessárias para tal.
Permaneça flexível
Bons negociadores se preparam de forma suficiente para entender o todo e não somente um caminho possível. Isso quer dizer, na prática, que não há apenas uma forma de conseguir um negócio que atenda às demandas dos dois lados; há mais de uma estratégia, mais de uma manobra. Manter-se flexível lhe dá maiores condições de adequar o negócio, criando soluções que não apenas lhe beneficiam, mas, como diz Neale, "fazem a outra parte sentir que saiu ganhando".
terça-feira, 27 de maio de 2014
Colégios põem rotina empresarial no currículo
Por Bárbara Ferreira Santos para Estadão Conteúdo
Gerenciar um negócio, fazer o briefing do produto, adaptá-lo para o público-alvo, competir no mercado e conseguir investimento. Tudo isso faz parte da rotina de empresários e também de alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 1º ano do ensino médio de três escolas de São Paulo - Dom Bosco (sede Santa Inês), no Horto Florestal, na zona norte da capital; COC, em Atibaia;, e Escola Viverde, em Bragança Paulista, ambas no interior.
Esses três colégios fizeram parte de um projeto-piloto de aulas de empreendedorismo e inovação, com base no Design Thinking - método colaborativo e multidisciplinar que propõe que as necessidades do consumidor sejam entendidas.
As aulas foram planejadas pelo mesmo professor que criou a disciplina de Inovação e Criatividade na Universidade Harvard, uma das principais instituições de ensino superior do mundo. Formado em Medicina e pianista profissional, John Kao tem tanta experiência em inovação que já foi chamado até de "Sr. Criatividade" pelo jornal Financial Times.
Fundador do projeto voltado para crianças, chamado de EdgeMakers, foi ele quem veio ao Brasil dar aulas nas escolas em março. A ideia é que sejam adotadas em larga escala no Brasil a partir de janeiro do ano que vem. Além do Brasil, o projeto também está sendo aplicado em Estados Unidos, China, Índia, Turquia e Colômbia.
Segundo Kao, o currículo foi adaptado para que não tenha a carga teórica pesada das aulas de negócios e use situações adaptadas à rotina dos estudantes, além de lições de criatividade na música. "EdgeMakers tem suas raízes no trabalho que eu fazia em Harvard, mas o que se exige é diferente, porque crianças de 12 anos têm habilidades diferentes de pessoas com 27, que era a média de idade das turmas em que eu dava aula no MBA", afirma. O currículo tem seis temas principais: criatividade e inovação, Design Thinking, empreendedores e startups, proficiência digital, personalidade e sustentabilidade.
Mochila e duende
Na Escola Dom Bosco, a ideia era que os alunos planejassem a mochila ideal. As ideias não precisavam ter limites - só tinham de ser criativas. Surgiram mochilas com GPS, turbo, professores portáteis e até duendes.
Mas nessa escola ocorreu um fenômeno inédito no projeto: o engajamento dos alunos foi tanto que, a pedido da direção da instituição, ele também foi usado para que os estudantes sugerissem melhorias no colégio, que havia acabado de ser inaugurado.
"O legal foi ver que as nossas sugestões, como a melhoria de sinalização no estacionamento, foram aplicadas", comenta Gabriela Godoy, de 15 anos, aluna do 1º ano. Para João Paulo Michelon, também de 15, o projeto foi importante para que os estudantes aprendessem a fazer o planejamento. "Agora a gente faz o brainstorm (a coleta geral de ideias) antes de levar o projeto das feiras culturais para os professores", completa Pedro Henrique Mira, de 16 anos.
Cuidados
Para o especialista em tecnologia na educação Dilerman Piva Jr., é preciso ter cuidado para que o ambiente não fique agressivo demais. "Se por um lado, com jogos e competições, o ensino fica mais atrativo, por outro se estimula a competição, que tem de desenvolver a colaboração."
terça-feira, 30 de julho de 2013
5 erros ao começar na carreira fotográfica
Por Claudia Regina para Dicas de Fotografia
1. Faça backup
Os desastres relacionados à falta de backup nunca chegam ao fim: é assalto, incêndio, HD que pifa. Tudo isso já aconteceu com fotógrafos próximos de mim, e recentemente quase perdi muitos arquivos pessoais por causa de um computador que parou de funcionar. O nosso pensamento é: “não vai acontecer comigo justo agora. Seria muito azar”. Pois acredite: alguma dessas tragédias vai acontecer com você. Pode ser daqui 10 anos, pode ser daqui uma hora. Mas vai acontecer. Não arrisque.
E fica uma dica extra: a gente toma muito cuidado com os arquivos de clientes e esquece que nossas fotos pessoais também são insubstituíveis. Eu quase perdi fotos de viagens que eram muito importantes para mim e desde então tenho um esquema de backup completo tanto para fotos de clientes quanto para todos os meus arquivos pessoais.
2. Seja legal
Formalizar sua profissão traz muitas vantagens, e é sempre bom saber que você está fazendo a sua parte. Já escrevi aqui como se tornar empreendedor individual e assim se formalizar sem muita complicação ou altos impostos: perfeito para fotógrafos autônomos.
Além disso faça o possível para pagar pelos aplicativos que você usa. A Adobe agora possui planos que podem ser pagos mensalmente, o que é muito bom para quem não pode gastar quase mil reais por aplicativo, de uma vez. O Photoshop fica cerca de R$ 80 por mês, assim como Lightroom. A galera que está lá programando esses aplicativos para que eles facilitem a nossa vida merece um bom salário ;-)
3. Sempre trabalhe com contrato
O contrato serve muito mais para te proteger do que para proteger o cliente (claro, a não ser que você seja picareta, mas não estou considerando essa possibilidade.)
É essencial que no contrato você defina:
a. As suas obrigações: como os prazos que você seguirá para entrega de fotos e produtos, por quanto tempo irá garantir o arquivamento das fotos, etc.
b. As obrigações do cliente: principalmente no que se refere a pagamentos e multas.
c. Detalhes e informações sobre o serviço prestado: como tempo contratado, natureza do serviço oferecido, etc.
Para retratos, você pode usar uma autorização de uso de imagem avulsa ou pode incluir um item com esta autorização no contrato geral. De qualquer forma, quando se trata de bebês e crianças, é sempre essencial você pedir uma autorização explícita dos pais para que possa usar qualquer foto dos filhos deles.
Por fim, envie o contrato assim que fechar com o cliente. Eu cobro um valor para reserva de data (próximo item) e envio o contrato anexado junto aos dados bancários, avisando que o pagamento do valor combinado é confirmação de aceite do contrato. Emails são considerados judicialmente e tanto você quanto seu cliente podem usá-los em uma ação, então tente deixar tudo bem claro neles.
Para fazer um contrato fale com um advogado e conte todas as particularidades do seu trabalho, para que ele possa montar algo perfeito para você.
4. Receba pra reservar seu tempo
Fotógrafo é igual puta: tem que cobrar adiantado! Clientes vão te deixar na mão (e sim, já fizeram isso comigo) facilmente se você não cobrar um valor de reserva do seu tempo. Tudo que você puder cobrar adiantado, melhor. O valor exato depende do seu público-alvo, é claro, por isso tente definir este valor e o meio de pagamento de acordo com o seu modelo de negócios. No meu caso, metade do valor do ensaio é pago para reservar a data, e a outra metade pode ser paga no dia combinado.
5. Tenha uma câmera extra
Aconteceu quando estava começando: lá estava eu em um trabalho quando a câmera falhou. Não sei o que houve, mas só escapei porque depois de desligar e ligar várias vezes a danada voltou a funcionar. O desespero é enorme e não desejo isso para ninguém. Por isso, se você está vendendo fotografia, sempre tenha um corpo de backup e sempre leve-o contigo.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Como se Formalizar como Empreendedor Individual
Por Claudia Regina para Dicas de Fotografia
O que é o Empreendedor Individual?
Um MEI (Micro Empreendedor Individual) é um pouquinho mais que um Autônomo e um pouquinho menos que uma Micro Empresa. Serve muito bem para nós, fotógrafos, pois nos permite a formalização sem muita complicação. Para ser MEI é preciso ter um faturamento máximo de R$ 60.000 por ano (R$ 5.000 por mês.)
Junto com fotógrafos outras áreas também se beneficiam desta opção de formalização (como artesãos e cabeleireiros). Você pode ver a lista completa de profissões permitidas no MEI aqui.
Vantagens
A maior vantagem é a facilidade para se formalizar. Não é preciso contador e você mesmo pode fazer tudo por conta. As outras vantagens todas têm ligação direta com a formalização: direito à aposentadoria, auxílio maternidade, emissão de Nota Fiscal e possibilidade de ter um funcionário registrado. Além disso teoricamente você tem direitos como qualquer outra empresa: como facilitação de empréstimos e abertura de conta como Pessoa Jurídica.
Outra vantagem é a financeira: como fotógrafo (ou seja: prestador de serviços) você paga somente R$ 36,10 por mês de INSS e ISS. É um valor fixo e não muda independente do faturamento.
Desvantagens
Nem tudo é um paraíso! Quando pesquisei sobre ser MEI descobri que muitas das vantagens (que acima citei como “teoricamente”) não existem na prática. Muitas pessoas tentaram abrir crédito, pedir empréstimo ou mesmo abrir conta como Pessoa Jurídica e não conseguiram. Por isso se esses forem seus motivos para se formalizar talvez seja melhor tomar o caminho mais complicado e abrir uma Micro Empresa em contato com seu contador.
Fechar sua “empresa” como MEI também é tão complicado quanto fechar qualquer outra empresa. Por isso lembre-se de guardar todos os documentos pertinentes e realizar os relatórios mensais e anuais para que depois não seja necessária dor de cabeça.
Serve para mim?
Acredito que se tudo que você quer é trabalhar formalizado e podendo emitir nota fiscal este é o melhor caminho. Para fotógrafos independentes de Eventos, Casamentos, Ensaios ou que possuem um pequeno estúdio com apenas um funcionário essa opção se encaixa muito bem.
Saiba mais.
terça-feira, 16 de julho de 2013
5 Dicas de Empreendedorismo para Fotógrafos
Por Claudia Regina para Dicas de Fotografia
1. Amar o que se faz é o básico
Sim, é clichê. Mas mesmo sendo bem básico tem gente que não pega essa dica. Fotografe o que te dá prazer e satisfação. Já vi fotógrafo de Casamento que entrou na área porque está na moda mas acha o romantismo brega e bobo. Como alguém que não acredita no romantismo vai conseguir captar um momento de puro romantismo? Pra quê quem não gosta do ambiente da Publicidade vai querer entrar para essa área? E quem não se dá bem com crianças, porque vai inventar de fotografá-las?
A fotografia oferece muitas opções e áreas para explorar: decida em qual vai entrar por afinição, não por dinheiro ou moda. Dá pra fazer dinheiro em qualquer área, desde que você trabalhe com amor :)
2. Aquilo que você decidir fazer, faça com dedicação
Existe um ditado que eu simplesmente amo:
“A perfeição não consiste em fazer coisas extraordinárias, e sim em fazer coisas ordinárias extraordinariamente bem.”
O que isso quer dizer? Ao invés de ficar procurando por uma “sacada genial” para adicionar ao seu trabalho, simplesmente foque naquilo que é essencial e faça isso super bem. A sua assinatura de email tem seu telefone? As informações no seu orçamento estão bem dispostas e organizadas? Seu site está bonito e funcional? Siga o exemplo do Valdir, que dá muita atenção à higienização do seu carrinho de pipocas: ao invés de tentar inventar moda veja se você não pode fazer melhor o que já está sendo feito “nas coxas” pelos outros. Faz mais diferença do que oferecer milhões de sacadas mal acabadas.
3. Escolha um Nicho
O Valdir disse que seus concorrentes vendem, além da pipoca, salgadinhos, produtos industrializados e outros itens. Ele resolveu focar na pipoca e fazê-la super bem. Isso é uma dica essencial em qualquer guia de empreendedorismo, mas ainda é ignorada por muitos fotógrafos que insistem em fazer de tudo um pouco, sabendo somente um pouco de tudo. Ninguém é obrigado a fotografar somente um assunto (se você gosta de fotografar outras coisas e a oportunidade aparece, vá em frente) – mas tente focar o seu nome em uma área específica, canalizando os esforços em ser o melhor daquela área. Alguém consegue lembrar o nome de um fotógrafo famoso por fotografar tudo? É claro que não! Henri Cartier-Bresson é famoso pelo seu fotojornalismo, Vinícius Matos por sua fotografia de Casamentos e o Renato Miranda por seu uso do Flash Remoto. Quanto mais específico, melhor.
4. Cliente não. Freguês
Não tem nada pior do que ser tratado como um número. É só lembrar como somos tratados pelas companhias telefônicas para confirmar que ser mais um cliente em meio a milhões não é nada divertido. Cuide do seu cliente (seja empresa ou pessoa física) com carinho e pelo nome e verá que ele deixará de ser um “Cliente” para virar um “Freguês.”
5. Invista no seu Negócio
Quanto você investe no seu trabalho? Se sua fotografia já te traz algum dinheiro (ou se ela é sua ocupação principal) quanto desse dinheiro você investe de volta? Não estou falando simplesmente em equipamentos mas sim em tudo que possa melhorar a vida do seu cliente. Um curso ou workshop, um site ou blog bem feito, a decoração do seu estúdio ou até a qualidade do café que você oferece ao seu cliente durante a sessão. Separe uma parte do que você ganha para investir e, aos poucos, vá deixando o que já está bom ainda melhor :)
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Gestão de Negócios: Estratégias de Marketing para sua Empresa
A professora Ana Paula de Lima da Silva fala sobre Estratégias de Marketing.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Um negócio para cada estilo
Por Sonaira San Pedro e José Vicente Bernardo para PEGN
Em que momento da sua vida você se sentiu plenamente feliz? Foi fazendo brigadeiros, na antiga cozinha de sua avó? Trabalhando na campanha pela sua chapa na eleição da escola? Baixando a última versão do game mais comentado pelos amigos? Defendendo os direitos dos animais? Fazendo uma palestra sobre reciclagem? Encontrar sua vocação empreendedora tem tudo a ver com as memórias afetivas que compõem sua personalidade. Essa investigação íntima, que remete a seus desejos mais antigos, pode dar a pista de qual será o estilo do seu negócio. Geek, fashion, gourmet, engajada: descubra seu jeito de empreender e siga o exemplo dessas mulheres que encontraram o caminho do sucesso.
Faturamento de gente grande
Precoce na cozinha, incansável no dia a dia e ligada à família, Renata Vanzetto é chef de sucesso aos 23 anos.
QUEM É > Renata Vanzetto, 23 anos, chef de cozinha, fundadora do Marakuthai
O QUE FAZ > Cozinha contemporênea, com ingredientes brasileiros e tailandeses
Renata Vanzetto começou a cozinhar aos 9 anos. Aos 17, deixou Ilhabela, no litoral de São Paulo, para fazer estágios em cozinhas da França e da Espanha. Quando voltou, resolveu começar a faculdade de gastronomia. “Detestei. Fiquei quatro dias na aula e voltei correndo para Ilhabela”, conta. A família a ajudou a montar um restaurante na ilha. A mãe, Silvia, entrou com um fogão e a decoração, a tia cedeu o micro-ondas e o pai, René, entrou com o ponto na marina. O cardápio tinha apenas um prato principal. “Era um negócio caseiro. De repente, o restaurante explodiu e nossa fama subiu a serra.”
Em 2008, a jovem chef foi procurada por um investidor para abrir uma unidade em São Paulo. “Ele desistiu quando tudo estava pronto. Decidimos levar o projeto adiante. Investimos R$ 600 mil”, lembra. Três anos depois, a casa tem um faturamento mensal de R$ 200 mil.
Mesmo sem ter formação na área, Renata já foi indicada em importantes guias gastronômicos do mundo. Recusou convites como um estágio na cozinha do D.O.M., de Alex Atala (porque estava envolvida na inauguração de São Paulo), e até para posar para uma revista masculina.
Em julho, fez estágio no restaurante número 1 do mundo, o dinamarquês Noma, do chef René Redzepi. “Lá, retomei a relação com a natureza e a atenção aos ingredientes. E senti o desejo de, um dia, voltar definitivamente para Ilhabela, onde cresci e fui criada”, conta. “O restaurante na ilha é o laboratório para tornar realidade meu grande projeto de trabalhar só com os produtos de lá, valorizando os ingredientes naturais e orgânicos.” O Marakuthai de Ilhabela tem 18 lugares e funciona na alta temporada, quando fatura R$ 300 mil por mês.
Doce de roupa nova
O hobby de fazer brigadeiros para os amigos se transformou em cinco lojas em apenas um ano
QUEM É > Taciana Kalili, 34 anos, designer, fundadora da Brigaderia
O QUE FAZ > Produz e vende brigadeiros com roupagem gourmet
Recém-casada e morando havia pouco tempo em São Paulo, a mineira Taciana Kalili achou que iria agradar se preparasse os doces para os 400 convidados do marido aniversariante. Acertou. “Eles me perguntavam quem tinha feito os brigadeiros e, nos dias seguintes, começaram a ligar fazendo encomendas”, conta. Quatro meses depois, no Natal de 2009, já gerenciava 20 pessoas trabalhando em sua casa para dar conta das entregas. A sala de estar virou depósito de caixas forradas com tecidos estampados, onde os doces eram embalados. Taciana então juntou R$ 40 mil e abriu a primeira loja, em março de 2010. No fim do ano, já tinha faturado R$ 5 milhões.
Hoje Taciana tem uma fábrica e cinco lojas em shoppings de São Paulo – planeja chegar a Campinas (SP) e Rio de Janeiro. No cardápio, há 35 receitas à base de chocolate belga com ingredientes como cheesecake de goiaba, limão, macadâmia e pistache. As embalagens estampadas são sua marca registrada. Hoje a Brigaderia tem 70 funcionários para atender 22 mil clientes, incluindo empresas que encomendam os doces para seus eventos.
VIDA FINANCEIRA X VIDA PESSOAL
“Hoje, posso dizer que tenho uma vida financeira tranquila. Mas, desde a adolescência, abri mão de minha vida pessoal, enfiada na cozinha dia e noite.” Renata acorda às 10h e passa o dia misturando ingredientes típicos tailandeses a receitas brasileiras. Deixa o restaurante às 2 da manhã. A irmã Luiza, de 19 anos, lida com os fornecedores. A mais recente aposta é um buffet da marca.
Vida recicladas
TemQuemQueira faz moda com matéria-prima que iria para o lixo. A mão de obra, prisional, tem plano de carreira
QUEM É > Adriana Gryner, 50 anos, fundadora
O QUE FAZ > Transforma o lixo gerado na realização de eventos e publicidade em moda e decoração.
Dona de uma agência de eventos corporativos, Adriana Gryner se incomodava com o lixo gerado na desmontagem de fundos de palco, banners e outdoors. Pensava em uma maneira de reaproveitar tudo aquilo. “Não existia reciclagem para esses materiais, então resolvi testar com minha própria máquina de costura o que poderia fazer com eles.”
Foi assim que, em 2008, decidiu investir R$ 30 mil em um projeto que permitiria usar lixo como matéria-prima para a produção de bolsas. “Queria dar oportunidade às pessoas e escolhi o tipo de mão de obra mais marginalizada que poderia encontrar no mercado. Chegamos a um presídio, montamos uma oficina de costura e começamos a capacitar as pessoas”, lembra. “Ao mesmo tempo que os detentos aprendiam a manusear a máquina de costura, reciclando o vinil colorido, tentavam recompor suas vidas.”
Hoje, a TemQuemQueira mantém três oficinas, com 35 funcionários e 5 mil peças produzidas por mês. Das oficinas, saem porta-iPads, material para escritório e artigos de decoração, além das bolsas. A ideia de investir no design deu certo: as coleções são assinadas por estilistas de renome e toda a equipe criativa da agência de eventos de Adriana trabalha voluntariamente na criação das peças. A TemQuemQueira conseguiu o patrocínio de grandes empresas, como Embratel e Bradesco Seguros, que apoiam a reciclagem de lonas e telas que elas mesmas produzem. O próximo passo é transformar as lonas que serão usadas nos Jogos Olímpicos de Londres e do Brasil em artigos úteis para a sociedade.
Assinatura fashion
Estilista carioca batalhou para manter o nome e a identidade da marca que criou em 2003
QUEM É > Isabela Capeto, 41 anos, estilista
O QUE FAZ > Desenvolve moda feminina artesanal e urbana
Quando abril sua empresa, em 2003, Isabela Capeto já tinha passado por grifes como Maria Bonita e Lenny. Investiu R$ 5 mil e sublocou uma sala no escritório de uma amiga. “Dei o nome de Ateliê Ibô. Com o negócio crescendo, meu agente me convenceu a batizar a marca com meu nome. Achei pretensioso, mas deu certo”, conta. Logo ela já atendia a 49 multimarcas. As exportações (para Dubai, França, Estados Unidos e Japão) chegaram a representar 40% da produção.
Isabela fez parcerias e contratos de licenciamento com Melissa, Havaianas, Brastemp, Risqué, Levi’s e Phebo. Em 2008, vendeu 50% do negócio para a InBrands, esperando facilitar a produção e simplificar a gestão financeira. “Não deu certo.” No ano seguinte, quis voltar atrás. “Demorou dois anos para eu conseguir a marca de volta. Tive momentos de pânico.”
Com a recompra, focou na loja do Rio. Tem 12 funcionários, mantém diferentes fornecedores (entre ONGs e projetos sociais) e lançou uma linha de decoração. Conta com o marido, Werner, na área financeira, e com a babá (na família há 42 anos), para tomar conta da filha Francisca, de 12 anos.
Inglês para todos
Ana Pessoa lançou o curso online Meuinglês em 2010. Neste ano, deve faturar R$ 2,5 milhões
QUEM É > Ana Gabriela Pessoa, 30 anos, pedagoga, fundadora da Ezlearn
O QUE FAZ > Lançou curso de inglês para classe C e tem 100 mil alunos
A ideia de criar a Ezlearn e o curso Meuinglês nasceu em 2008, quando Ana Gabriela Pessoa tinha 27 anos, logo depois de concluir o mestrado em Políticas Educacionais na Universidade Harvard. “Voltei para o Brasil e captei US$ 25 mil de investidores anjos. Não havia muita inovação em educação online no Brasil. Os primeiros modelos estavam começando nos EUA. Fiquei alguns meses sozinha e, aos poucos, fui montando a equipe. A ‘sede’ era na casa dos meus pais – às vezes, num restaurante no Rio de Janeiro com wi-fi grátis. Ficávamos horas lá, à base de café é água”, lembra.
A divulgação do negócio foi boca a boca. “Sempre tivemos uma equipe pedagógica de primeira produzindo o melhor conteúdo para aprender inglês online do Brasil. O negócio foi crescendo graças às parcerias e aos clientes que elogiavam nosso trabalho”, diz Ana. “Entramos num nicho crescente. A classe C se preocupa cada vez mais com educação. A oferta de conteúdo de alta qualidade a um preço acessível ainda é pequena no Brasil.” Em 2010, primeiro ano de operação do curso, a empresa faturou R$ 500 mil. Para 2011, a previsão é de R$ 2,5 milhões. “Comecei sozinha em 2008. Hoje somos em 20 e temos mais de 100 mil alunos.”
“Para ser empreendedora tem de querer mudar algo, ver uma oportunidade de mercado, agir rápido e contar com os sócios certos. Tem que saber que muita coisa dará errado e você terá de se levantar e tentar de novo”, ensina Ana, que está criando um grupo de empreendedoras em tecnologia para incentivar outras mulheres a montar seu próprio negócio.
Google para criança
Empreendedora cria site que filtra conteúdos inadequados e torna a pesquisa divertida
QUEM É > Natália Monteiro, 25 anos, administradora
O QUE FAZ > lançou o primeiro site de buscas para crianças
Três anos e várias ideias depois de se lançar como empreendedora, Natália Monteiro achou o que procurava. Agitada, curiosa, fã de tecnologia e apaixonada por crianças, criou, no fim do ano passado, o primeiro buscador da América Latina para crianças, o Zuggi.com. “A função do site é filtrar conteúdos inadequados e ajudar os pequenos a fazer suas pesquisas online de um jeito alegre”, diz.
Antes de chegar ao buscador, Natália teve vários projetos: uma fábrica de brinquedos, uma de produtos para bebês, vender inaladores infantis pela internet, fazer um blog para mães... “Fui flexível para mudar quando percebia que o caminho estava errado”, diz. “Meu investimento inicial veio da minha família e do governo. Recebi R$ 120 mil para iniciar as operações”, conta. O dinheiro serviu para contratar funcionários e consultorias de marketing e gestão. Mas os primeiros clientes vieram pelo boca a boca. “Iniciamos as vendas de uma versão para as escolas, com metodologia de apoio ao professor”, diz Natália. Até então, só havia a versão gratuita do buscador. “Hoje somos duas sócias, quatro funcionários e três investidores anjos.”






segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
As frases que os líderes extraordinários dizem todos os dias
Quer fazer uma enorme diferença na vida de alguém? Então, diga as palavras certas, nos momentos certos. O site Inc.com listou as 10 frases que bons líderes dizem todos os dias aos seus colegas, familiares, amigos, empregados ou clientes. Veja quais são elas:
“Eu estou pensando que...”
Você está no comando, mas isso não significa que é mais inteligente ou perspicaz que todos seus funcionários. Dê razões e justifique suas decisões, esclareça sua lógica e não posicione uma ideia por sua autoridade. Apesar de tomar muito tempo para explicar suas decisões e discuti-las, também irá aparecer boas ideias para melhorá-las.
“Eu estava errado”
Quando você está errado, o melhor jeito de consertar isso é dizer que você estava errado. Você não vai perder o respeito, mas sim ganhá-lo.
“Isso foi incrível”
Ninguém recebe elogios o suficiente. Ninguém. Todos os dias escolha alguém de sua equipe que fez ou está fazendo algo e diga: “Uau, isso está muito bom!”. O louvor é um presente que custa ao doador, mas nada é em vão para o destinatário. Comece a elogiar. As pessoas ao seu redor vão lhe amar por isso e até mesmo você se sentirá melhor, sabendo que está fazendo pessoas mais felizes.
“Muito obrigado”
Depois de ser o doador, pense no momento em que você é destinatário. Você agradece todas as pessoas pelo que elas fazem por você? Seja buscar um café, entregar um relatório ou abrir a porta. Agradecer, além de ser questão de educação, também proporciona um pequeno - mas essencial - sentimento de recompensa. Olhe nos olhos das pessoas e diga: “Muito obrigado! Isso está muito bom”.
“Você pode me ajudar?”
Todas as pessoas gostam de se sentir importantes e quando você pede ajuda a elas, independentemente do que seja, você se torna mais sincero e humilde. E no processo, você vai respeitar e ouvir mais as pessoas - o que, aliás, são todas as qualidades de um grande líder e um grande amigo.
“Eu sinto muito”
Certos momentos, pedir desculpas é pouco. Quem é prejudicado pelo erro, muitas vezes, se sente mal por isso, seja por palavras, ações, omissões, etc. Diga que está arrependido. As desculpas são apenas portas de entrada para outras palavras mais “expressivas”. Nada de seguir um pedido de desculpas com avisos como “Mas eu pensei que você fosse...”.
“Você pode me mostrar como faz?”
Conselho é temporário, o conhecimento é para sempre. Peça ajuda, mas não apenas para as outras fazerem algo por você e sim para aprender aquilo. Quando você pede para ser ensinado várias coisas acontecem: você implicitamente mostra respeito àquele que o ajudou, você mostra que confia em sua experiência, habilidade e conhecimento, e você começa a avaliar melhor o valor da ajuda.
“Deixe-me lhe ajudar”
Muitas pessoas veem pedir ajuda como um sinal de fraqueza. Sendo assim, pode ter certeza de que muitos dos seus colegas ou empregados estão precisando de um ombro amigo mesmo sem dizer. Não basta um “Há algo que eu posso lhe ajudar?”, isso é só vai gerar “Não, estou bem”.
Seja específico.
Encontre algo que você realmente pode fazer a diferença, como “Eu tenho alguns minutinhos. Posso ajudá-lo a terminar isso?”. Ofereça sua colaboração. Mesmo que seu trabalho não seja o problema, para quem está triste qualquer gesto solidário serve como uma ajuda.
Nada
Certas horas, a melhor coisa é dizer nada. Se você está estressado, frustrado ou com raiva, fique quieto. Você pode pensar que desabafar vai lhe fazer melhor, mas não no ambiente de trabalho - inclusive se o problema envolver a empresa.
Os seus problemas vêm e vão, mas os sentimentos são para sempre. Criticar um empregado na empresa pode soar como uma “lição para sua vida” para você, mas por dentro, ele perderá aquela consideração que você já tinha conquistado.
Antes de falar, gaste mais tempo considerando como os funcionários irão pensar e sentir. Analise as consequências. Você pode facilmente se recuperar de um erro cometido por causa de dados defeituosos ou projeções imprecisas, mas não irá resgatar a confiança e a motivação deles.
Fonte: InfoMoney
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
O mercado não tira férias
Olá pessoal!
Sabemos que muitos dos nossos leitores estão no período de férias e trouxemos algumas sugestões de como aproveitá-las da melhor meneira possível.
Para aqueles que sabem que o mercado não tira férias e gostariam de aperfeiçoar seus conhecimentos, dar um upgrade na carreira e ainda fazer um belo network, a ESPM está oferecendo uma série de cursos de férias imperdíveis.
E se você for aluno ou ex-aluno ESPM ainda tem 10% de desconto. Não deixe de aproveitar essa oportunidade. Confira os cursos oferecidos em cada unidade e inscreva-se.
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quarta-feira, 23 de maio de 2012
Inovação mais veloz impõe “reinados” mais curtos
Por João Luiz Rosa e Bruna Cortez
Como o Facebook, que protagonizou a maior oferta pública de uma empresa de tecnologia, várias companhias já pareceram insuperáveis em algum momento de sua história. Todas viram surgir rivais que as sucederam como símbolo de inovação global.
A constatação parece óbvia: à medida que os ciclos de inovação ficam mais rápidos, os períodos de domínio tecnológico das grandes companhias ficam mais curtos. A IBM, cujas raízes remontam ao fim do século XIX, só teve uma sucessora à altura em meados da década de 80, quando a Microsoft emergiu, colocando no pedestal o software e o PC, em vez dos grandes computadores empresariais. A companhia de Bill Gates dominou o cenário por pelo menos 20 anos, até que o Google se firmasse como a empresa de internet por excelência. O interesse despertado agora pelo Facebook, criado em 2004, mesmo ano em que o Google foi à bolsa, mostra que há um novo pretendente ao trono. É menos de uma década de diferença.
Todas essas companhias continuam relevantes, mas a pergunta é por que o líder de uma fase tecnológica não consegue manter essa posição na etapa seguinte.
Ao se tornarem referências globais de tecnologia – e o aval de Wall Street é um sinal dessa capacidade –, as empresas passam a ter obrigações legais que causam uma inevitável distração. A preocupação, antes concentrada no laboratório, é dispersada entre diversos públicos – o acionista, o analista de mercado, a imprensa especializada... Não alcançar uma previsão de resultados pode ser tão ou mais destrutivo quanto lançar um produto que funciona mal.
Com milhares de funcionários e milhões de consumidores, as companhias acabam se fixando em produtos já provados no mercado. O Windows e o Office continuam sendo as armas principais da Microsoft, da mesma maneira que o mecanismo de busca é o carro-chefe do Google.
A despeito de equipes gigantescas e orçamentos generosos destinados à pesquisa, essa camisa de força acaba permitindo o surgimento de companhias menores e muito mais ágeis, que captam melhor as necessidades do público.
Não é à toa que Zuckerberg adiou o quanto pode a estreia do Facebook no mercado de capitais.
Parece cedo demais para perguntar, mas a julgar pela história, qual será e quando vai surgir o próximo Facebook?
A decisão da companhia de pagar US$ 1 bilhão pelo Instagram, em pleno período de silêncio pré-oferta, dá uma pista do rumo atual das coisas. O Instagram, um aplicativo de fotografia, tornou-se um fenômeno de popularidade na web. O próprio Zuckerberg negociou o acordo de compra antes de apresentá-lo pronto ao conselho de administração do Facebook.
O americano Kevin Systrom e o brasileiro Michel “Mike” Krieger, cofundadores do Instagram, podiam ter recusado a proposta, mas concordaram em vender o negócio, menos de dois anos depois de tê-lo criado. Outras criações populares como o Skype não resistiram. O serviço de comunicação é hoje controlado pela Microsoft.
Esse tipo de decisão não surpreende. Muitos empresários da novíssima geração – a maioria com 20 e poucos anos de idade – pensam em vender seus negócios a grandes grupos, em vez de amadurecê-los. Essa tendência vem de anos. Em 2004, o Valor perguntou a seis empresas que integravam o ranking das 29 companhias mais inovadoras do mundo, segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), quais eram suas perspectivas. Quatro delas disseram esperar ser compradas.
Zuckerberg tomou uma direção diferente. Em 2006, recusou ofertas bilionárias tanto da Viacom (US$ 1,5 bilhão) como do Yahoo (US$ 1 bilhão) para vender a companhia. E mesmo sob a oferta pública, cuidou de assegurar a si mesmo a maioria das ações com direito a voto, o que lhe dá amplos poderes na direção da empresa.
É verdade que ao rejeitar as propostas de compra, Zuckerberg correu o risco de sumir do mapa. Não fosse essa recusa, porém, o Facebook poderia ser hoje uma divisão meio esquecida nas engrenagens de algum conglomerado de tecnologia ou mídia.
Ironicamente, o surgimento do próximo Facebook pode depender da habilidade de o Facebook real – ou outro gigante tecnológico – perceber o potencial de alguma empresa de garagem, conduzida por um nerd de moletom.
Fonte: Observatório da Imprensa
Como o Facebook, que protagonizou a maior oferta pública de uma empresa de tecnologia, várias companhias já pareceram insuperáveis em algum momento de sua história. Todas viram surgir rivais que as sucederam como símbolo de inovação global.
A constatação parece óbvia: à medida que os ciclos de inovação ficam mais rápidos, os períodos de domínio tecnológico das grandes companhias ficam mais curtos. A IBM, cujas raízes remontam ao fim do século XIX, só teve uma sucessora à altura em meados da década de 80, quando a Microsoft emergiu, colocando no pedestal o software e o PC, em vez dos grandes computadores empresariais. A companhia de Bill Gates dominou o cenário por pelo menos 20 anos, até que o Google se firmasse como a empresa de internet por excelência. O interesse despertado agora pelo Facebook, criado em 2004, mesmo ano em que o Google foi à bolsa, mostra que há um novo pretendente ao trono. É menos de uma década de diferença.
Todas essas companhias continuam relevantes, mas a pergunta é por que o líder de uma fase tecnológica não consegue manter essa posição na etapa seguinte.
Ao se tornarem referências globais de tecnologia – e o aval de Wall Street é um sinal dessa capacidade –, as empresas passam a ter obrigações legais que causam uma inevitável distração. A preocupação, antes concentrada no laboratório, é dispersada entre diversos públicos – o acionista, o analista de mercado, a imprensa especializada... Não alcançar uma previsão de resultados pode ser tão ou mais destrutivo quanto lançar um produto que funciona mal.
Com milhares de funcionários e milhões de consumidores, as companhias acabam se fixando em produtos já provados no mercado. O Windows e o Office continuam sendo as armas principais da Microsoft, da mesma maneira que o mecanismo de busca é o carro-chefe do Google.
A despeito de equipes gigantescas e orçamentos generosos destinados à pesquisa, essa camisa de força acaba permitindo o surgimento de companhias menores e muito mais ágeis, que captam melhor as necessidades do público.
Não é à toa que Zuckerberg adiou o quanto pode a estreia do Facebook no mercado de capitais.
Parece cedo demais para perguntar, mas a julgar pela história, qual será e quando vai surgir o próximo Facebook?
A decisão da companhia de pagar US$ 1 bilhão pelo Instagram, em pleno período de silêncio pré-oferta, dá uma pista do rumo atual das coisas. O Instagram, um aplicativo de fotografia, tornou-se um fenômeno de popularidade na web. O próprio Zuckerberg negociou o acordo de compra antes de apresentá-lo pronto ao conselho de administração do Facebook.
O americano Kevin Systrom e o brasileiro Michel “Mike” Krieger, cofundadores do Instagram, podiam ter recusado a proposta, mas concordaram em vender o negócio, menos de dois anos depois de tê-lo criado. Outras criações populares como o Skype não resistiram. O serviço de comunicação é hoje controlado pela Microsoft.
Esse tipo de decisão não surpreende. Muitos empresários da novíssima geração – a maioria com 20 e poucos anos de idade – pensam em vender seus negócios a grandes grupos, em vez de amadurecê-los. Essa tendência vem de anos. Em 2004, o Valor perguntou a seis empresas que integravam o ranking das 29 companhias mais inovadoras do mundo, segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), quais eram suas perspectivas. Quatro delas disseram esperar ser compradas.
Zuckerberg tomou uma direção diferente. Em 2006, recusou ofertas bilionárias tanto da Viacom (US$ 1,5 bilhão) como do Yahoo (US$ 1 bilhão) para vender a companhia. E mesmo sob a oferta pública, cuidou de assegurar a si mesmo a maioria das ações com direito a voto, o que lhe dá amplos poderes na direção da empresa.
É verdade que ao rejeitar as propostas de compra, Zuckerberg correu o risco de sumir do mapa. Não fosse essa recusa, porém, o Facebook poderia ser hoje uma divisão meio esquecida nas engrenagens de algum conglomerado de tecnologia ou mídia.
Ironicamente, o surgimento do próximo Facebook pode depender da habilidade de o Facebook real – ou outro gigante tecnológico – perceber o potencial de alguma empresa de garagem, conduzida por um nerd de moletom.
Fonte: Observatório da Imprensa
terça-feira, 22 de maio de 2012
Empreendedores de Sucesso
Veja alguns exemplos de empreendedores brasileiros que conseguiram um bom posicionamento no mercado seguindo algumas regrinhas do marketing.
Posicionamento de Marca (Cacau Show)
Foco no Negócio (China in Box)
Plano de Negócio (Casa do Construtor)
Fonte: PEGN
Posicionamento de Marca (Cacau Show)
Foco no Negócio (China in Box)
Plano de Negócio (Casa do Construtor)
Fonte: PEGN
quarta-feira, 16 de maio de 2012
[Entrevista] Todas as empresas precisam inovar
Por Lorena Vicini
José Claudio Terra, o CEO da consultoria TerraForum, especializada em inovação, respondeu a Pequenas Empresas & Grandes Negócios algumas das dúvidas mais frequentes do empreendedor quando se trata de implementar a inovação no dia a dia da empresa. Confira:
1) "Inovação" já é um termo tão utilizado que virou senso comum. Quase tudo pode ser inovação. Na sua definição, o que é inovação no contexto empresarial?
Inovação no contexto empresarial é a capacidade de uma organização gerar valor econômico a partir de mudanças. As mudanças podem ser de grandes proporções ou mais incrementais. Podem ser totalmente originais ou uma novidade em um mercado específico. Pode ter sido originada internamente ou copiadas de outros mercados.
2) Que tipo de indício pode significar que a empresa necessita de inovação? Quais são os sinais a que o empreendedor deve estar alerta?
Todas as empresas precisam inovar. É difícil imaginar alguma empresa que não precisa estar sempre alerta quanto às oportunidades para inovar.
3) Depois de ter "a ideia inovadora", quais são as etapas para concretizá-la?
Há um ditado que se aplica muito bem a esta pergunta: “O inferno está cheio de boas ideias”. O que quero dizer com isso é que as ideias são apenas um pequeno pedaço do processo de inovação. A grande questão na inovação depois da boa ideia é a mobilização de recursos para concretizá-la. Há uma metodologia clássica chamada “stage-gates”, que nada mais é do que ter marcos bem claros que mostrem como uma ideia pode estar evoluindo, no sentido de se tornar efetivamente uma inovação. Nesses marcos, diferentes tipos de pessoas, perfis e especialistas são chamados para avaliar e, principalmente, apoiar o projeto de inovação. O inovador e empreender são pessoas especiais porque sabem que ao longo do processo de evolução da ideia para o projeto, muitos obstáculos são encontrados e que precisam ser vencidos com persistência.
4) Como incentivar uma cultura de inovação na sua empresa? Quais medidas o empreendedor pode tomar para fomentar uma postura aberta nos funcionários? E os funcionários, como devem dar o feedback em relação a essas medidas?
Criar uma cultura de inovação não é nada fácil. Primeiro porque uma cultura de inovação requer pessoas que genuinamente vibrem com as perspectivas de mudança, criação, autonomia e riscos. Muita gente diz que gosta deste tipo de ambiente, mas na prática isto não é verdade. Dito isto, criar uma cultura de inovação demanda uma liderança, principalmente do número 1 da empresa, que realmente apoia visivelmente e materialmente pessoas que arriscam, que propõe novas ideias, que testam novos conceitos e abordagens. A palavra iniciativa é outra que é muito importante. Muitos falam que as coisas precisam mudar, mas quem efetivamente leva a cabo as mudanças? Nesse sentido, a questão é reconhecer e recompensar aqueles que se envolvem nos projetos de inovação, sejam eles de sucesso ou não.
5) Que tipo de atitude barra a cultura de inovação?
Gente que se posiciona sempre como juiz, como avaliador e como dono da verdade.
6) Quais posturas por parte da empresa transparecem para o cliente uma postura inovadora? O que ela ganha com isso?
Uma empresa que inova está sempre trazendo novidades para seus clientes. Embora a maior parte das inovações sejam copiadas rapidamente, aqueles que constantemente saem na frente são mais lembrados como inovadores. Outra característica da empresa inovadora é a capacidade ouvir profundamente seus clientes. Isto é diferente de pesquisa de opinião. Ouvir o cliente no contexto de inovação é pensar juntos nas soluções e produtos.
7) Inovação necessariamente requer investimento?
Não necessariamente, pois pode envolver coisas tão simples como mudar o jeito de servir, de atender ao telefone ou manter o cliente bem informado. É verdade, no entanto, que inovações mais radicais, que mudam o modelo de negócio, tipicamente exigem investimentos.
Fonte: PEGN
quarta-feira, 9 de maio de 2012
8 ideias de negócios inovadores que o vão inspirar
Por Luciano Larrossa
Muitas vezes pensamos demais em ideias de negócios. Outras, nem sequer pensamos e limitamo-nos a copiar o que o vizinho está fazendo. Mas a verdade é esta: se o negócio for mesmo bom, ele vai ter sucesso.
Quando pensamos que já tudo foi feito, aparecem estes exemplos que nos inspiram. E nos levam a realizar questões como “Que conhecimento eu tenho que podem fazer a diferença?” ou “Será que o meu negócio é mesmo assim tão absurdo que não poderá ter sucesso?”. Estes empresários não tiveram medo de arriscar e acreditaram sempre em si. Uma atitude que você deve reter na sua mente se realmente quiser ser um freelancer de sucesso.
1. BAGNEWS – VENDER PUBLICIDADE EM SACOS
Tem um conceito bastante simples: colocam anúncios nos sacos que produzem e depois distribuem esses mesmos sacos em estabelecimentos comerciais. Isto aconteceu porque Salvatore Privitera, 70 anos, e seu sócio Adriano Afonso, de 32, perceberam a crescente preocupação das empresas em ter práticas que se preocupassem com o meio ambiente. Com o sucesso nos primeiros anos, decidiram criar uma rede de franchising. Atualmente conta com 11 franquiados, mas segundo Privitera, o objetivo é alargar para 50 até ao final do ano. A empresa aposta muito na vertente ambiente, tendo no seu blog vários exemplos de práticas amigas do ambiente. A rede BagNews planeja faturar R$ 5 milhões em 2011 e espera chegar a R$ 10 milhões até 2012.
2. 100% VIDEO – ALUGAR VIDEOS ATRAVÉS DE PEN’S DRIVES
A utilização de DVD’s para assistir a um filme está cada vez mais passando de moda. Devido a isso, a 100% Video decidiu apostar numa ideia inovadora de alugar os seus videos através de uma pen drive. O modo como funciona é bastante simples. O utilizador faz o download do filme e paga-o, ficando com uma senha de acesso para assisti-lo no seu computador ou na televisão caso esta tenha entrada USB. Para que isso seja possível, a empresa desenvolveu um software, no qual investiu 300 mil reais. Para realizar o aluguel de qualquer vídeo, o consumidor precisa apenas de um pen drive de no mínimo 4 GB. O pagamento pode ser feito através da internet. E a empresa ainda preparou outra inovação: a sua locação apenas começa a contar 24 a 48 horas depois de iniciar a exibição do filme. A 100% Vídeo possui atualmente 72 lojas em 11 estados brasileiros e faturou R$ 32 milhões em 2010.
3. TREE 2 MY DOOR – VENDER ÁRVORES NA INTERNET
A empresa vende árvores pela internet como forma de presente. Sim você leu bem: árvores pela internet. Mas a empresa não se fica apenas por aqui, vendendo rosas ou frutos. A empresa tem sempre uma preocupação sustentável, baseando-se em produtos amigos do ambiente e plantando árvores conforme as vais comercializando. Bastam duas coisas para a empresa Tree 2 My Door trabalhar: uma estufa e um website. Algo simples mas eficaz.
4. O MELHOR DA VIDA – VENDER ACORDOS
Um ano e meio na Austrália foi o suficiente para Jorge Nahas e Daniel Nahas estudarem e verem que ideias de negócios poderiam ser aplicadas no Brasil. Com isso nasceu a empresa ‘O melhor da vida‘, que vende experiências aos seus utilizadores como viagens, desporto ou passeios de mota. Para poder desfrutar das experiências basta comprar um dos kits. Já a empresa, tem um acordo com várias outras instituições, de modo a realizar descontos a quem compra o kit de ‘O Melhor da vida‘. Para Jorge Nahas, que antes de iniciar o seu negócio próprio tinha um emprego fixo, o fato de ter um salário bom e boas perspectivas de futuro não era suficiente. “Meu pai sempre me falou que a pior coisa que pode acontecer na vida é arrumar um bom emprego. A tendência é se acomodar”, refere o jovem empresário. Os irmãos Nahas querem atingir entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões de faturamento anual em 2015.
5. PATIENTS LIKE ME – A REDE SOCIAL DOS DOENTES
O conceito de redes sociais invadiu a internet nos últimos anos. A a área da saúde não é excepção. Com isso nasceu o Patients like me, que não é mais do que uma partilha entre vários usuários dos seus problemas de saúde e os tratamentos que fizeram. Mas como este site ganha dinheiro? Com a venda de medicamentos. Os usuários falam de quais medicamentos utilizaram e o site ganha com isso, vendendo-os.
6. FLATTR – PAGAR PARA LER
Este conceito não é inovador, apesar de apenas alguns sites conseguirem ter sucesso com este modelo. Funciona de um modo bastante simples. Cada usuário cadastrado no site, compra um pacote mensal e navega pelo conteúdo que é disponiblizado pelos utilizadores. Quando encontra botões do Flattr, ele clica no botão se achar o conteúdo interessante. Ao final do mês, o valor definido pelo usuário será dividido entre os sites “clicados”. Dependendo do número de cliques que você der, esse valor que paga mensalmente será dividido por todos seus cliques no botão Flattr por todos os produtores do conteúdo.
7. PAY WITH A TWEET – PAGAR PARA DIVULGAR (OU NÃO)
Um conceito bastante simples mas que pode ajudar algum produto seu como freelancer a ser bem sucedido. Imagine que publicou um ebook. Tudo o que precisa fazer á colocar um botão no seu site que diz “Pay with a tweet” e para que a pessoa possa fazer o download do seu livro, precisa apenas de fazer um tweet acerca do seu livro e ganha o direito a fazer o download. Isto levanta muitas questões como as quais “Quanto vale cada tweet que você faz?”. Apesar de o retorno financeiro ser nulo, este passa a palavra faz com que o que você criou torne-se bastante viral, levando a que tenha uma recompensa financeira a longo prazo.
8. HUMBLE BUNDLE – JOGUE E DÊ O QUE QUISER
O conceito de pagar quanto quiser começa a tomar conta de alguns negócios. E o Humble Bundle não é excepção. Neste site, poderá jogar os jogos que quiser e depois o utilizador decide se decide fazer alguma doação. Este ideia foi uma forma de a empresa divulgar os seus jogos Indie e ganhar algum dinheiro com isso. Mas talvez a palavra algum não seja a melhor que deva ser utilizar, visto que a Humble Bundle arrecadou mais de um milhão de dólares na sua primeira edição.
Fonte: Escola Freelancer
Muitas vezes pensamos demais em ideias de negócios. Outras, nem sequer pensamos e limitamo-nos a copiar o que o vizinho está fazendo. Mas a verdade é esta: se o negócio for mesmo bom, ele vai ter sucesso.
Quando pensamos que já tudo foi feito, aparecem estes exemplos que nos inspiram. E nos levam a realizar questões como “Que conhecimento eu tenho que podem fazer a diferença?” ou “Será que o meu negócio é mesmo assim tão absurdo que não poderá ter sucesso?”. Estes empresários não tiveram medo de arriscar e acreditaram sempre em si. Uma atitude que você deve reter na sua mente se realmente quiser ser um freelancer de sucesso.
1. BAGNEWS – VENDER PUBLICIDADE EM SACOS
Tem um conceito bastante simples: colocam anúncios nos sacos que produzem e depois distribuem esses mesmos sacos em estabelecimentos comerciais. Isto aconteceu porque Salvatore Privitera, 70 anos, e seu sócio Adriano Afonso, de 32, perceberam a crescente preocupação das empresas em ter práticas que se preocupassem com o meio ambiente. Com o sucesso nos primeiros anos, decidiram criar uma rede de franchising. Atualmente conta com 11 franquiados, mas segundo Privitera, o objetivo é alargar para 50 até ao final do ano. A empresa aposta muito na vertente ambiente, tendo no seu blog vários exemplos de práticas amigas do ambiente. A rede BagNews planeja faturar R$ 5 milhões em 2011 e espera chegar a R$ 10 milhões até 2012.
2. 100% VIDEO – ALUGAR VIDEOS ATRAVÉS DE PEN’S DRIVES
A utilização de DVD’s para assistir a um filme está cada vez mais passando de moda. Devido a isso, a 100% Video decidiu apostar numa ideia inovadora de alugar os seus videos através de uma pen drive. O modo como funciona é bastante simples. O utilizador faz o download do filme e paga-o, ficando com uma senha de acesso para assisti-lo no seu computador ou na televisão caso esta tenha entrada USB. Para que isso seja possível, a empresa desenvolveu um software, no qual investiu 300 mil reais. Para realizar o aluguel de qualquer vídeo, o consumidor precisa apenas de um pen drive de no mínimo 4 GB. O pagamento pode ser feito através da internet. E a empresa ainda preparou outra inovação: a sua locação apenas começa a contar 24 a 48 horas depois de iniciar a exibição do filme. A 100% Vídeo possui atualmente 72 lojas em 11 estados brasileiros e faturou R$ 32 milhões em 2010.
3. TREE 2 MY DOOR – VENDER ÁRVORES NA INTERNET
A empresa vende árvores pela internet como forma de presente. Sim você leu bem: árvores pela internet. Mas a empresa não se fica apenas por aqui, vendendo rosas ou frutos. A empresa tem sempre uma preocupação sustentável, baseando-se em produtos amigos do ambiente e plantando árvores conforme as vais comercializando. Bastam duas coisas para a empresa Tree 2 My Door trabalhar: uma estufa e um website. Algo simples mas eficaz.
4. O MELHOR DA VIDA – VENDER ACORDOS
Um ano e meio na Austrália foi o suficiente para Jorge Nahas e Daniel Nahas estudarem e verem que ideias de negócios poderiam ser aplicadas no Brasil. Com isso nasceu a empresa ‘O melhor da vida‘, que vende experiências aos seus utilizadores como viagens, desporto ou passeios de mota. Para poder desfrutar das experiências basta comprar um dos kits. Já a empresa, tem um acordo com várias outras instituições, de modo a realizar descontos a quem compra o kit de ‘O Melhor da vida‘. Para Jorge Nahas, que antes de iniciar o seu negócio próprio tinha um emprego fixo, o fato de ter um salário bom e boas perspectivas de futuro não era suficiente. “Meu pai sempre me falou que a pior coisa que pode acontecer na vida é arrumar um bom emprego. A tendência é se acomodar”, refere o jovem empresário. Os irmãos Nahas querem atingir entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões de faturamento anual em 2015.
5. PATIENTS LIKE ME – A REDE SOCIAL DOS DOENTES
O conceito de redes sociais invadiu a internet nos últimos anos. A a área da saúde não é excepção. Com isso nasceu o Patients like me, que não é mais do que uma partilha entre vários usuários dos seus problemas de saúde e os tratamentos que fizeram. Mas como este site ganha dinheiro? Com a venda de medicamentos. Os usuários falam de quais medicamentos utilizaram e o site ganha com isso, vendendo-os.
6. FLATTR – PAGAR PARA LER
Este conceito não é inovador, apesar de apenas alguns sites conseguirem ter sucesso com este modelo. Funciona de um modo bastante simples. Cada usuário cadastrado no site, compra um pacote mensal e navega pelo conteúdo que é disponiblizado pelos utilizadores. Quando encontra botões do Flattr, ele clica no botão se achar o conteúdo interessante. Ao final do mês, o valor definido pelo usuário será dividido entre os sites “clicados”. Dependendo do número de cliques que você der, esse valor que paga mensalmente será dividido por todos seus cliques no botão Flattr por todos os produtores do conteúdo.
7. PAY WITH A TWEET – PAGAR PARA DIVULGAR (OU NÃO)
Um conceito bastante simples mas que pode ajudar algum produto seu como freelancer a ser bem sucedido. Imagine que publicou um ebook. Tudo o que precisa fazer á colocar um botão no seu site que diz “Pay with a tweet” e para que a pessoa possa fazer o download do seu livro, precisa apenas de fazer um tweet acerca do seu livro e ganha o direito a fazer o download. Isto levanta muitas questões como as quais “Quanto vale cada tweet que você faz?”. Apesar de o retorno financeiro ser nulo, este passa a palavra faz com que o que você criou torne-se bastante viral, levando a que tenha uma recompensa financeira a longo prazo.
8. HUMBLE BUNDLE – JOGUE E DÊ O QUE QUISER
O conceito de pagar quanto quiser começa a tomar conta de alguns negócios. E o Humble Bundle não é excepção. Neste site, poderá jogar os jogos que quiser e depois o utilizador decide se decide fazer alguma doação. Este ideia foi uma forma de a empresa divulgar os seus jogos Indie e ganhar algum dinheiro com isso. Mas talvez a palavra algum não seja a melhor que deva ser utilizar, visto que a Humble Bundle arrecadou mais de um milhão de dólares na sua primeira edição.
Fonte: Escola Freelancer
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Empresa americana cria impressora que produz livros na hora
A empresa americana On Demand Books criou uma nova forma para consumidores comprarem livros. A Espresso Book Machine é uma impressora que produz livros sob demanda, na hora.
A máquina já está disponível em mais de 70 bibliotecas e livrarias em diversos países (mas não no Brasil) e produz cópias de obras de um sistema on-line com mais de 8 milhões de títulos. Assim que o usuário escolhe a obra, os royalties são transferidos para o autor do livro.
A empresa espera com essa impressora estimular também a divulgação de novos autores e suas obras.
Fonte: PEGN
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
A Grande Ideia
O SBT estreiou no dia 22/01/2012 o programa "A Grande Ideia", com apresentação de Carolina Castelo Branco e direção de Ricardo Munhoz.
A atração vai de encontro ao momento em que o país vive de inovação e empreendedorismo. São quatro reportagens e quadros que vãmostram grandes ideias que se tornaram negócios de sucesso. Dicas, consultorias e educação financeira.
"O programa exibe histórias de pessoas com espírito empreendedor, brasileiros, que com empenho e criatividade realizam grandes ideias e constroem o tão sonhado negócio próprio”, explica Ricardo Munhoz.
Um dos quadros chama-se "Negócio Curioso", o telespectador vai acompanhar histórias inusitadas. “Aquelas que você pensa: ‘como uma invenção dessa pode dar tanto dinheiro?’”, diz Munhoz.
Outra atração é a "Dica do Patrão", onde grandes empresários brasileiros vão direto ao assunto e mostram pontos estratégicos para o telespectador melhorar o seu negócio.
E ainda o quadro "E aí, Qual é a Dúvida?", onde especialistas aconselham empresários de qualquer parte do Brasil a melhorar a imagem de sua empresa.
"A Grande Ideia" vai ao ar aos domingos às 8h no SBT.
Confira o que rolou no programa de estreia:
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Daslu vai ao outlet e à internet
Por Agência Estado
Sob nova direção, a marca Daslu, sinônimo de varejo de alto luxo, começa a se popularizar, mas não quer perder o glamour. Há mais ou menos uns 3 meses, a empresa estreou no comércio eletrônico, vendendo produtos de marca própria.
A empresa também começa a vender seus produtos dentro de lojas multimarcas. A primeira investida será em Cuiabá (MT), mas já há planos para revendas multimarcas no Distrito Federal e em Belo Horizonte (MG).
"A Daslu não se popularizou, mas quer ser mais acessível. A intenção é abrir o mercado de luxo, sem perder a essência da marca", afirma a diretora de Marketing da Daslu, Patrícia Cavalcanti. Segundo ela, esse plano arrojado faz parte da nova gestão da companhia, que ainda se encontra em processo de recuperação judicial.
Em fevereiro último, a empresa foi a adquirida pelo fundo de investimento Laep, do empresário Marcus Elias, por R$ 65 milhões. Com o comércio eletrônico e as duas novas lojas, a expectativa da companhia é dobrar o faturamento, diz Patrícia, sem revelar cifras. Hoje, a Daslu tem duas lojas em funcionamento. Eliana Tranchesi, antiga proprietária e filha da fundadora da empresa, continua na operação da Daslu, à frente da área de criação e estilo da marca. O projeto do varejo virtual de luxo começou a ser desenhado em janeiro deste ano, conta o diretor de e-commerce da Daslu, Luiz Pavão. "O site da Daslu é o primeiro e-commerce de luxo", afirma o executivo.
A decisão dos novos proprietários de apostar no comércio eletrônico ocorreu a partir de uma constatação simples: muitos clientes vinham de outras regiões do País para fazer compras na Daslu. Antes de colocar o site no ar, a empresa vendia seus produtos por meio de uma revista. "Os clientes ligavam, compravam o produto por telefone e a gente mandava entregar", diz Pavão. Esses clientes respondiam por 10% dos volumes vendidos e 3% do faturamento da empresa. "Descobrimos que a Daslu é uma marca de luxo forte nacionalmente e centramos esforços em como chegar a esses clientes que vivem fora de São Paulo", diz o executivo. Com o site, ele acredita que o comércio eletrônico responda por 10% da receita da empresa até dezembro.
Fonte: O Estado de São Paulo
Sob nova direção, a marca Daslu, sinônimo de varejo de alto luxo, começa a se popularizar, mas não quer perder o glamour. Há mais ou menos uns 3 meses, a empresa estreou no comércio eletrônico, vendendo produtos de marca própria.
A empresa também começa a vender seus produtos dentro de lojas multimarcas. A primeira investida será em Cuiabá (MT), mas já há planos para revendas multimarcas no Distrito Federal e em Belo Horizonte (MG).
"A Daslu não se popularizou, mas quer ser mais acessível. A intenção é abrir o mercado de luxo, sem perder a essência da marca", afirma a diretora de Marketing da Daslu, Patrícia Cavalcanti. Segundo ela, esse plano arrojado faz parte da nova gestão da companhia, que ainda se encontra em processo de recuperação judicial.
Em fevereiro último, a empresa foi a adquirida pelo fundo de investimento Laep, do empresário Marcus Elias, por R$ 65 milhões. Com o comércio eletrônico e as duas novas lojas, a expectativa da companhia é dobrar o faturamento, diz Patrícia, sem revelar cifras. Hoje, a Daslu tem duas lojas em funcionamento. Eliana Tranchesi, antiga proprietária e filha da fundadora da empresa, continua na operação da Daslu, à frente da área de criação e estilo da marca. O projeto do varejo virtual de luxo começou a ser desenhado em janeiro deste ano, conta o diretor de e-commerce da Daslu, Luiz Pavão. "O site da Daslu é o primeiro e-commerce de luxo", afirma o executivo.
A decisão dos novos proprietários de apostar no comércio eletrônico ocorreu a partir de uma constatação simples: muitos clientes vinham de outras regiões do País para fazer compras na Daslu. Antes de colocar o site no ar, a empresa vendia seus produtos por meio de uma revista. "Os clientes ligavam, compravam o produto por telefone e a gente mandava entregar", diz Pavão. Esses clientes respondiam por 10% dos volumes vendidos e 3% do faturamento da empresa. "Descobrimos que a Daslu é uma marca de luxo forte nacionalmente e centramos esforços em como chegar a esses clientes que vivem fora de São Paulo", diz o executivo. Com o site, ele acredita que o comércio eletrônico responda por 10% da receita da empresa até dezembro.
Fonte: O Estado de São Paulo
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Formando novas lideranças e profissionais
*Por Bernadete Almeida para a revista Plurale
Muito se tem dito sobre o papel da liderança - atue esta na esfera pública ou privada – na alavancagem de modelos de gestão que incorporem a sustentabilidade como valor da instituição e princípio norteador da estratégica da mesma.
Ora remontamos aos empreendedores que perceberam nesta noção uma alternativa de posicionamento do negócio, como a precursora e lendária Anita Roddrick, que colocou em prática em sua empresa The Body Shop o “seu jeito de fazer negócios “ ou o trio Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos que anos depois, regem a minha, a sua, a nossa Natura nesta mesma perspectiva. Eles, em algum momento desta trajetória, talvez tenham sido incomprendidos ou mesmo tivessem se sentido como que pregando no deserto, mas o fato é que abriram (rentáveis e equlibrados) caminhos...
Ora ouvimos, entre incrédulos e esperançosos, depoimentos como o de Ray Anderson, CEO da holding global Interface que, no documentário The Corporation, revela a mudança pessoal e profissional vivida quando começou a se questionar acerca dos impactos adversos decorrentes das operações da empresa que dirigia. Isto nos anos 90...
Sem falar nos muitos gestores que, com menor notoriedade e exposição pública, tem levado as instituições onde ancoram sua energia, tempo, reputação e expertise a rever seus processos, princípios e práticas...
Mas ainda incipiente – ou pouco ruidosa, diria – tem se apresentado a discussão sobre o ambiente onde se forma esta nova liderança, considerando a escala demandada pelo momento de revisão de um modelo de consumo e produção – enfim, de desenvolvimento – em curso. Neste aspecto, assumamos: não há muito para onde fugir, vamos desaguar na universidade como um dos espaços potenciais para formação desta liderança.
Maria Thereza Leme Fleury, da FEA/USP , comenta , recentemente, em artigo publicado na Gazeta Mercantil, em abril do ano corrente , sobre a introdução do tema de sustentabilidade econômica, social e ambiental nos currículos das escolas de administração, “ em 2006, a Case Western Reserve University promoveu um encontro de lideranças acadêmicas e empresariais para a discussão de como os negócios poderiam contribuir para a construção de um futuro positivo. E uma das demandas patentes foi a dificuldade das empresas em encontrarem jovens profissionais capazes de articularem soluções voltadas para sustentabilidade empresarial” , exemplifica. Em 2008 – segundo a mesma autora - o encontro foi replicado no Brasil, os resultados foram semelhantes e uma das proposições colocadas pelos participantes foi a de investir em educação, reformulando os currículos, privilegiando sustentabilidade, empreendedorismo e responsabilidade social, podendo esta proposta permear as várias disciplinas do curso de administração ou constituir uma trilha no currículo regular, com disciplinas específicas voltadas para o tema.
Algumas instituições de nível superior no Brasil como a Fundação Dom Cabral, a Fundação Getúlio Vargas, a Universidade Federal Fluminense e a Escola Superior de Propaganda e Marketing - para ficarmos apenas em alguns exemplos - têm experimentado trazer esta perspectiva para a sala de aula, seja ancorando a discussão em disciplinas específicas na graduação, seja oferecendo linhas de pesquisa voltadas ao tema no mestrado, caso do Latec/UFF. Outras escolas de negócios como a Fundação Dom Cabral e a Fundação Getúlio Vargas já têm consolidados seus núcleos para estudos da sustentabilidade, atuando em parcerias com os setores público e privado, a mídia e entidades do terceiro setor.
Na ESPM RJ temos nos debruçado também sobre esta questão. A responsabilidade social e a sustentabilidade são princípios formalmente definidos pela instituição, mas em que medida esta perspectiva tem impregnado o ambiente de trabalho e as discussões em sala de aula - aconteçam elas nas aulas de ecodesign, comunicação organizacional ou teoria das organizações? Que contribuição a universidade tem dado para qualificar o debate, atuando em rede com outras instâncias da sociedade, se constituindo em referência, mas sobretudo se configurando num espaço onde se repensa uma nova maneira de estar no mundo e nas organizações e instituições que integram este mundo?
Temos sistematizado estas reflexões e o caminho percorrido até então aponta para o entendimento de três dimensões a partir das quais se dá a ancoragem deste processo – a dimensão interna, a dimensão político-institucional e a dimensão acadêmica. A dimensão interna equivaleria a assumirmos que a universidade é uma organização que tem um corpo funcional, uma estrutura de gestão, uma estrutura física, processos e relacionamentos constituídos e permeando tudo isto uma coisa meio amorfa, intangível, pouco compreendida, muitas vezes, mas facilmente reconhecida, chamada “ambiente de trabalho”. E como muitas organizações privadas já perceberam, não dá para se auto-declarar socialmente responsável aos quatro ventos sem cuidar bem, primeiramente da sua própria casa. Na universidade não é diferente. A comunicação flui bem? Existe plano de carreira, os salários são pagos em dia e os funcionários, corpo docente e discente são respeitados na sua singularidade e se sentem integrados à instituição? Podem parecer questões básicas, mas temos assistido a um desgaste de alguns destes aspectos em muitas instituições de ensino superior Brasil afora...
A dimensão político-institucional diz respeito à contribuição que a academia pode trazer a discussão, a partir da sua própria perspectiva, mas atuando em rede e como caixa de ressonância, estabelecendo uma ponte entre o mercado que deseja um novo líder, um funcionário que entenda melhor o ambiente de negócios onde ele opera um empreendedor que ouça o novo consumidor que emerge e o aluno que também começa a se inserir produtivamente neste mundo, mas sob um novo paradigma, disposto a ajudar a fazer a diferença, nem que seja, no início, questionando algo bem próximo dele - os modelos de produção e consumo vigentes...
Mas é sobretudo na dimensão acadêmica que reside o grande desafio e oportunidade já que a discussão em torno dos programas de disciplinas , recortes de conteúdos e abordagens a serem preconizadas dentro dos cursos é ponto crucial do modus operandi e do modo pensante da universidade e revela ,incontestavelmente , até onde se está disposto a ir no sentido de trabalhar transversal e multidisciplinarmente a sustentabilidade e a responsabilidade social e ambiental nos currículos. Para tanto, há que se investir numa perspectiva integradora que contemple o professor e o aluno como agentes e beneficiários deste processo, na medida em que o paradigma da sustentabilidade traz, inevitavelmente, para quem tem olhos de ver e ouvidos para ouvir o convite para repensar sua maneira de ver o mundo e esta centelha é que ativará a formação de uma nova liderança, esteja ela vestida de executivo numa grande corporação , a serviço de agências de cooperação humanitária internacional ou à frente de seu próprio negócio.
Fonte: Plurale
Muito se tem dito sobre o papel da liderança - atue esta na esfera pública ou privada – na alavancagem de modelos de gestão que incorporem a sustentabilidade como valor da instituição e princípio norteador da estratégica da mesma.
Ora remontamos aos empreendedores que perceberam nesta noção uma alternativa de posicionamento do negócio, como a precursora e lendária Anita Roddrick, que colocou em prática em sua empresa The Body Shop o “seu jeito de fazer negócios “ ou o trio Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos que anos depois, regem a minha, a sua, a nossa Natura nesta mesma perspectiva. Eles, em algum momento desta trajetória, talvez tenham sido incomprendidos ou mesmo tivessem se sentido como que pregando no deserto, mas o fato é que abriram (rentáveis e equlibrados) caminhos...
Ora ouvimos, entre incrédulos e esperançosos, depoimentos como o de Ray Anderson, CEO da holding global Interface que, no documentário The Corporation, revela a mudança pessoal e profissional vivida quando começou a se questionar acerca dos impactos adversos decorrentes das operações da empresa que dirigia. Isto nos anos 90...
Sem falar nos muitos gestores que, com menor notoriedade e exposição pública, tem levado as instituições onde ancoram sua energia, tempo, reputação e expertise a rever seus processos, princípios e práticas...
Mas ainda incipiente – ou pouco ruidosa, diria – tem se apresentado a discussão sobre o ambiente onde se forma esta nova liderança, considerando a escala demandada pelo momento de revisão de um modelo de consumo e produção – enfim, de desenvolvimento – em curso. Neste aspecto, assumamos: não há muito para onde fugir, vamos desaguar na universidade como um dos espaços potenciais para formação desta liderança.
Maria Thereza Leme Fleury, da FEA/USP , comenta , recentemente, em artigo publicado na Gazeta Mercantil, em abril do ano corrente , sobre a introdução do tema de sustentabilidade econômica, social e ambiental nos currículos das escolas de administração, “ em 2006, a Case Western Reserve University promoveu um encontro de lideranças acadêmicas e empresariais para a discussão de como os negócios poderiam contribuir para a construção de um futuro positivo. E uma das demandas patentes foi a dificuldade das empresas em encontrarem jovens profissionais capazes de articularem soluções voltadas para sustentabilidade empresarial” , exemplifica. Em 2008 – segundo a mesma autora - o encontro foi replicado no Brasil, os resultados foram semelhantes e uma das proposições colocadas pelos participantes foi a de investir em educação, reformulando os currículos, privilegiando sustentabilidade, empreendedorismo e responsabilidade social, podendo esta proposta permear as várias disciplinas do curso de administração ou constituir uma trilha no currículo regular, com disciplinas específicas voltadas para o tema.
Algumas instituições de nível superior no Brasil como a Fundação Dom Cabral, a Fundação Getúlio Vargas, a Universidade Federal Fluminense e a Escola Superior de Propaganda e Marketing - para ficarmos apenas em alguns exemplos - têm experimentado trazer esta perspectiva para a sala de aula, seja ancorando a discussão em disciplinas específicas na graduação, seja oferecendo linhas de pesquisa voltadas ao tema no mestrado, caso do Latec/UFF. Outras escolas de negócios como a Fundação Dom Cabral e a Fundação Getúlio Vargas já têm consolidados seus núcleos para estudos da sustentabilidade, atuando em parcerias com os setores público e privado, a mídia e entidades do terceiro setor.
Na ESPM RJ temos nos debruçado também sobre esta questão. A responsabilidade social e a sustentabilidade são princípios formalmente definidos pela instituição, mas em que medida esta perspectiva tem impregnado o ambiente de trabalho e as discussões em sala de aula - aconteçam elas nas aulas de ecodesign, comunicação organizacional ou teoria das organizações? Que contribuição a universidade tem dado para qualificar o debate, atuando em rede com outras instâncias da sociedade, se constituindo em referência, mas sobretudo se configurando num espaço onde se repensa uma nova maneira de estar no mundo e nas organizações e instituições que integram este mundo?
Temos sistematizado estas reflexões e o caminho percorrido até então aponta para o entendimento de três dimensões a partir das quais se dá a ancoragem deste processo – a dimensão interna, a dimensão político-institucional e a dimensão acadêmica. A dimensão interna equivaleria a assumirmos que a universidade é uma organização que tem um corpo funcional, uma estrutura de gestão, uma estrutura física, processos e relacionamentos constituídos e permeando tudo isto uma coisa meio amorfa, intangível, pouco compreendida, muitas vezes, mas facilmente reconhecida, chamada “ambiente de trabalho”. E como muitas organizações privadas já perceberam, não dá para se auto-declarar socialmente responsável aos quatro ventos sem cuidar bem, primeiramente da sua própria casa. Na universidade não é diferente. A comunicação flui bem? Existe plano de carreira, os salários são pagos em dia e os funcionários, corpo docente e discente são respeitados na sua singularidade e se sentem integrados à instituição? Podem parecer questões básicas, mas temos assistido a um desgaste de alguns destes aspectos em muitas instituições de ensino superior Brasil afora...
A dimensão político-institucional diz respeito à contribuição que a academia pode trazer a discussão, a partir da sua própria perspectiva, mas atuando em rede e como caixa de ressonância, estabelecendo uma ponte entre o mercado que deseja um novo líder, um funcionário que entenda melhor o ambiente de negócios onde ele opera um empreendedor que ouça o novo consumidor que emerge e o aluno que também começa a se inserir produtivamente neste mundo, mas sob um novo paradigma, disposto a ajudar a fazer a diferença, nem que seja, no início, questionando algo bem próximo dele - os modelos de produção e consumo vigentes...
Mas é sobretudo na dimensão acadêmica que reside o grande desafio e oportunidade já que a discussão em torno dos programas de disciplinas , recortes de conteúdos e abordagens a serem preconizadas dentro dos cursos é ponto crucial do modus operandi e do modo pensante da universidade e revela ,incontestavelmente , até onde se está disposto a ir no sentido de trabalhar transversal e multidisciplinarmente a sustentabilidade e a responsabilidade social e ambiental nos currículos. Para tanto, há que se investir numa perspectiva integradora que contemple o professor e o aluno como agentes e beneficiários deste processo, na medida em que o paradigma da sustentabilidade traz, inevitavelmente, para quem tem olhos de ver e ouvidos para ouvir o convite para repensar sua maneira de ver o mundo e esta centelha é que ativará a formação de uma nova liderança, esteja ela vestida de executivo numa grande corporação , a serviço de agências de cooperação humanitária internacional ou à frente de seu próprio negócio.
Fonte: Plurale
quinta-feira, 14 de abril de 2011
A ideia é fazer a diferença
Para 2011, o Sebrae prepara mais um desafio para você que está em uma instituição de ensino superior: é o Desafio Sebrae 2011, considerado maior jogo virtual do mundo (somente no ano passado foram perto de 160 mil participantes).
O Desafio Sebrae é um estímulo ao empreendedorismo. Durante o jogo, as fases (são três jogadas via internet e as últimas duas presenciais) vão se tornando cada vez mais difíceis, o que exige muita garra e conhecimento das equipes participantes. A recompensa para todo este empenho é muito boa. Além do conhecimento de administrar uma empresa virtual de forma real, a equipe vencedora ganha uma viagem de dez dias para um país europeu, onde vai conhecer centros de empreendedorismo e a cultural local.
O tema do Desafio Sebrae para este ano é sobre veículos sustentáveis (ecologicamente corretos). As inscrições já começaram e vão até 11 de maio. A novidade é que o tempo de espera para o jogo será mínimo. Deve começar ainda em maio.
Não perca tempo! Faça já sua inscrição e acompanhe o Desafio também através das redes sociais: Facebook e Twitter
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Facebook prepara sua estréia em compras coletivas
De Sarah Jacobsson Purewal para PC World/EUA
Recurso Buy with Friends permitirá que usuário 'destrave' oferta e a compartilhe com amigos; iniciativa aumenta concorrência a sites como o Groupon.
O Facebook vai testar um recurso de compras coletivas chamado “Buy with Friends” (compre com os amigos), que encoraja os usuários a compartilhar ofertas especiais de empresas de e-commerce com seus contatos na rede social para obter grandes descontos.
A novidade foi anunciada por um representante de marketing do Facebook, que apresentou uma palestra na conferência Inside Social Apps, na terça-feira (25/1).
Trata-se de outra ameaça competitiva aos serviços de compras coletivas, como o Groupon – na semana passada, foram divulgados rumores de que a Google também tem intenções de entrar neste barco.
De acordo com a Forbes, a chefe de marketing de produto para comércio Deb Liu disse que o novo recurso permitirá aos usuários “destravar” ofertas e compartilhá-las com seus amigos do Facebook. Os usuários também poderão compartilhar as compras com os amigos.
Modelo alternativo
Embora não seja exatamente como o modelo do Groupon, a iniciativa do Facebook não deixa de ser enquadrada como “compras sociais”. As ofertas do Groupon e sites similares “destravam” apenas depois que certo número de pessoas concordou em comprá-la. As ofertas do Facebook, por sua vez, podem ser “destravadas” por uma pessoa e então compartilhadas com seus amigos.
Até o momento, parece que o programa “Buy with Friends” do Facebook só funcionaria com moeda virtual. O programa usa créditos do Facebook, o que ajuda a impulsionar o interesse pela compra de bens que seus amigos já compraram.
Liu disse que, no teste, mais de 50% dos usuários decidiram compartilhar uma compra”. Liu deu um exemplo do que um usuário poderia ver quando um amigo compra algo e decide compartilhar a compra com sua rede: “Seu amigo destravou esta oferta para você – ganhe 40% de desconto na compra desta refeição especial”.
Anthony Ha, da VentureBeat, ressaltou que este recurs poderá ser excelente se integrado com o recentemente anunciado Facebook Deals. Atualmente, o Facebook Deals permite que empresas ofereçam recompensas e incentivos para usuários que visitem seu site – se os usuários puderem compartilhar também essas ofertas com seus amigos, seria um excelente modo de atrair mais clientes.
Recurso Buy with Friends permitirá que usuário 'destrave' oferta e a compartilhe com amigos; iniciativa aumenta concorrência a sites como o Groupon.
O Facebook vai testar um recurso de compras coletivas chamado “Buy with Friends” (compre com os amigos), que encoraja os usuários a compartilhar ofertas especiais de empresas de e-commerce com seus contatos na rede social para obter grandes descontos.
A novidade foi anunciada por um representante de marketing do Facebook, que apresentou uma palestra na conferência Inside Social Apps, na terça-feira (25/1).
Trata-se de outra ameaça competitiva aos serviços de compras coletivas, como o Groupon – na semana passada, foram divulgados rumores de que a Google também tem intenções de entrar neste barco.
De acordo com a Forbes, a chefe de marketing de produto para comércio Deb Liu disse que o novo recurso permitirá aos usuários “destravar” ofertas e compartilhá-las com seus amigos do Facebook. Os usuários também poderão compartilhar as compras com os amigos.
Modelo alternativo
Embora não seja exatamente como o modelo do Groupon, a iniciativa do Facebook não deixa de ser enquadrada como “compras sociais”. As ofertas do Groupon e sites similares “destravam” apenas depois que certo número de pessoas concordou em comprá-la. As ofertas do Facebook, por sua vez, podem ser “destravadas” por uma pessoa e então compartilhadas com seus amigos.
Até o momento, parece que o programa “Buy with Friends” do Facebook só funcionaria com moeda virtual. O programa usa créditos do Facebook, o que ajuda a impulsionar o interesse pela compra de bens que seus amigos já compraram.
Liu disse que, no teste, mais de 50% dos usuários decidiram compartilhar uma compra”. Liu deu um exemplo do que um usuário poderia ver quando um amigo compra algo e decide compartilhar a compra com sua rede: “Seu amigo destravou esta oferta para você – ganhe 40% de desconto na compra desta refeição especial”.
Anthony Ha, da VentureBeat, ressaltou que este recurs poderá ser excelente se integrado com o recentemente anunciado Facebook Deals. Atualmente, o Facebook Deals permite que empresas ofereçam recompensas e incentivos para usuários que visitem seu site – se os usuários puderem compartilhar também essas ofertas com seus amigos, seria um excelente modo de atrair mais clientes.
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