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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Inovação na sala de aula

Por Andrea Rangel para O Globo



Nada de grades ou salas padronizadas. O ambiente que será montado na Escola Sesc de Ensino Médio, em Jacarepaguá, para sediar o encontro internacional Educação 360 chamará a atenção para as diversas possibilidades que podem estimular a criatividade e o sentimento de bem estar dos alunos. Para o evento, foram concebidos sete espaços e uma instalação, que será projetada sobre um lago artificial, fazendo referência a uma sala de aula.

O encontro, que acontece nos dias 5 e 6 de setembro, é uma realização de O GLOBO e “Extra”, em parceria com Sesc, Prefeitura do Rio e Fundação Getulio Vargas, com apoio do Canal Futura. O evento terá conferências, mesas plenárias e apresentação de projetos inovadores, reunindo teóricos, professores, jornalistas, gestores e estudantes.

Segundo o educador e coordenador da Global Education Leaders (Gelp) no Brasil, Rafael Parente, os cenários do encontro fazem sugestões a serem adotadas por escolas.

— Há trabalhos que exigem concentração do aluno e atividades coletivas. E os móveis e a estrutura da escola precisam facilitar essa flexibilidade. Acho importante também que o espaço estimule o bom humor do aluno. As paredes de uma escola podem ser ilustradas com frases inspiradoras, por exemplo — afirma Parente, que será mediador da mesa plenária “Grandes tendências para a transformação da educação”.



No “Espaço de aprendizagem”, o público vai encontrar carteiras múltiplas num cenário onde as quatro paredes reproduzem quadros negros. Segundo Parente, as carteiras individuais fazem parte de um modelo de ensino ultrapassado, marcado pela transmissão de conhecimento.

— O especialista ficava na frente da sala transmitindo informações e a turma, calada, deveria apenas ouvir a anotar tudo o que era falado — critica Parente, que enfatiza: — A aprendizagem deve acontecer através do diálogo.

O arquiteto Paulo Neves, que participou da concepção do projeto, afirma que os quadros negros nas quatro paredes e o teto do espaço representam justamente o questionamento do educador sobre o que deveria ser uma sala de aula.

— O que é uma sala de aula? Nós tiramos o quadro negro do lugar para levantar essa discussão. E o quadro está nos quatro cantos da sala, é onipresente, representa os múltiplos caminhos que levam ao conhecimento.

O auditório principal tem capacidade para 600 pessoas. E no espaço “O ensino & o indivíduo”, as cadeiras da plateia são colocadas dentro de caixas com diferentes revestimentos, representando a individualidade de cada aluno, que deve ser respeitada. No pilotis, o público vai encontrar diferentes cérebros cenográficos no espaço “Inteligências múltiplas”.

Ambiente como estímulo

Já no espaço “Você é o Conteúdo”, o público é convidado a ser autor do seu próprio jornal. Ao digitar um texto em um dos computadores espalhados pelos totens da sala, cada participante terá o resultado do seu trabalho diagramado na tela.

Um dos estudos de caso do Educação 360 irá tratar exatamente de projetos de escolas que levam em conta os desejos e as potencialidades da comunidade local. A discussão ficará a cargo da arquiteta Beatriz Goulart. Para ela, o ambiente de uma escola é capaz de estimular a aprendizagem.

— O aluno pode decidir qual será a cor de sua escola. Com a supervisão de um artista plástico, eles podem criar murais de grafite e estêncil. E não podemos ter ambientes monótonos, temos que reproduzir na escola a variedade espacial que o aluno encontra na vida. Não podemos separar a escola da vida — destaca Beatriz.

Cada vez mais, segundo a arquiteta, a realidade local é incorporada ao projeto de uma escola. A iluminação natural, por exemplo, é aproveitada por arquitetos por meio de projetos que valorizam o vidro e os espaços a céu aberto. Através da escolha de materiais de construção locais e ocupação dos espaços livres, também é possível integrar a escola às características da região onde se situa.

— O clima também deve ser levado em conta. Uma escola num local com temperatura elevada não pode ter o mesmo projeto de outra localizada à beira-mar — afirma Beatriz. — Se você construir a escola numa região cheia de jaqueiras, é importante que elas sejam mantidas no projeto. A escola não precisa ser apenas bonita, tem que fazer sentido para aquela gente — conclui.

Beatriz, que há 30 anos pesquisa ambientes educativos, lamenta o descaso com que professores e gestores encaram o espaço ao ar livre.

— As áreas verdes estão se transformando em laboratórios de informática. Os espaços ao ar livre são igualmente importantes e devem ser bem cuidados. Não há jardineiros na maior parte das escolas — critica Beatriz.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Colégios põem rotina empresarial no currículo

Por Bárbara Ferreira Santos para Estadão Conteúdo

Gerenciar um negócio, fazer o briefing do produto, adaptá-lo para o público-alvo, competir no mercado e conseguir investimento. Tudo isso faz parte da rotina de empresários e também de alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 1º ano do ensino médio de três escolas de São Paulo - Dom Bosco (sede Santa Inês), no Horto Florestal, na zona norte da capital; COC, em Atibaia;, e Escola Viverde, em Bragança Paulista, ambas no interior.

Esses três colégios fizeram parte de um projeto-piloto de aulas de empreendedorismo e inovação, com base no Design Thinking - método colaborativo e multidisciplinar que propõe que as necessidades do consumidor sejam entendidas.

As aulas foram planejadas pelo mesmo professor que criou a disciplina de Inovação e Criatividade na Universidade Harvard, uma das principais instituições de ensino superior do mundo. Formado em Medicina e pianista profissional, John Kao tem tanta experiência em inovação que já foi chamado até de "Sr. Criatividade" pelo jornal Financial Times.

Fundador do projeto voltado para crianças, chamado de EdgeMakers, foi ele quem veio ao Brasil dar aulas nas escolas em março. A ideia é que sejam adotadas em larga escala no Brasil a partir de janeiro do ano que vem. Além do Brasil, o projeto também está sendo aplicado em Estados Unidos, China, Índia, Turquia e Colômbia.

Segundo Kao, o currículo foi adaptado para que não tenha a carga teórica pesada das aulas de negócios e use situações adaptadas à rotina dos estudantes, além de lições de criatividade na música. "EdgeMakers tem suas raízes no trabalho que eu fazia em Harvard, mas o que se exige é diferente, porque crianças de 12 anos têm habilidades diferentes de pessoas com 27, que era a média de idade das turmas em que eu dava aula no MBA", afirma. O currículo tem seis temas principais: criatividade e inovação, Design Thinking, empreendedores e startups, proficiência digital, personalidade e sustentabilidade.

Mochila e duende

Na Escola Dom Bosco, a ideia era que os alunos planejassem a mochila ideal. As ideias não precisavam ter limites - só tinham de ser criativas. Surgiram mochilas com GPS, turbo, professores portáteis e até duendes.

Mas nessa escola ocorreu um fenômeno inédito no projeto: o engajamento dos alunos foi tanto que, a pedido da direção da instituição, ele também foi usado para que os estudantes sugerissem melhorias no colégio, que havia acabado de ser inaugurado.

"O legal foi ver que as nossas sugestões, como a melhoria de sinalização no estacionamento, foram aplicadas", comenta Gabriela Godoy, de 15 anos, aluna do 1º ano. Para João Paulo Michelon, também de 15, o projeto foi importante para que os estudantes aprendessem a fazer o planejamento. "Agora a gente faz o brainstorm (a coleta geral de ideias) antes de levar o projeto das feiras culturais para os professores", completa Pedro Henrique Mira, de 16 anos.

Cuidados

Para o especialista em tecnologia na educação Dilerman Piva Jr., é preciso ter cuidado para que o ambiente não fique agressivo demais. "Se por um lado, com jogos e competições, o ensino fica mais atrativo, por outro se estimula a competição, que tem de desenvolver a colaboração."

terça-feira, 20 de maio de 2014

Escola de SP inaugura sala no 'formato Google'

Por Estadão Conteúdo para Info



Espalhados sobre almofadas, bancos coloridos e até cubos mágicos gigantes, os alunos têm olhos atentos às telas - de uma televisão e dos próprios tablets. Na roda de conversa, mal dá para ver quem é o professor. Parece recreio, mas é hora de estudo: esta é a primeira sala de aula no formato Google do mundo, recém-inaugurada em um colégio particular de São Paulo.

A nova sala foi aberta há um mês no Colégio Mater Dei, no Jardim Paulista, zona oeste da capital. O projeto é uma parceria da escola com o setor de educação do Google, que faz amanhã o lançamento mundial do programa baseado na experiência, que ganhou o nome de Google Learning Space. Outros colégios poderão buscar a empresa para reproduzir o modelo, parecido com seus escritórios ao redor do mundo - com ambientes de trabalho descontraídos para estimular a produtividade.

A ideia, que surgiu dentro do Mater Dei, era criar um ambiente diferente para o ensino. Mais importante que o uso de tecnologia, o objetivo é construir um novo conceito de interação do professor com os estudantes. "A escola deve melhorar o ambiente colaborativo, de troca. Buscamos o Google porque é uma empresa que trabalha nesse sentido", explica o diretor do colégio, Sylvio Gomide. "O modelo de carteiras enfileiradas é passado. Daqui a um tempo, todas as nossas salas de aula serão assim", garante.

A sala foi montada em seis semanas. Em funcionamento, o espaço, sem carteiras nem quadro-negro, superou as expectativas. "Na sala, podemos debater de igual para igual", diz Celina Machado, de 17 anos, do 3º ano do ensino médio.

Além da relação mais próxima entre professores e alunos, a aposta tecnológica é forte. Nas classes, os alunos usam projeções multimídia, mapas virtuais, videoconferências internacionais e trabalhos coletivos, com softwares de edição compartilhada de textos. "Nem sempre dava para entender bem só com um desenho do professor no quadro, por exemplo. Agora, temos vários recursos à disposição", elogia Gabriel Fernandes, de 17 anos, do 2º ano do ensino médio.

A "cola" também está liberada: é permitido recorrer à internet para aprofundar pesquisas, ajudar colegas e até corrigir o professor, se necessário.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Martha Gabriel: Qual é a receita para a inovação?



A consultora, palestrante e escritora em Marketing Martha Gabriel defende que para inovar é preciso ter metodologia. Nesta entrevista, afirma que o Brasil é muito criativo porém pouco inovador. "A gente não vai até o fim, a gente não desenvolve métodos". Observação, desenvolvimento de ideia, patrocínio, prototipação, validação de protótipo e aprofundamento são algumas das dicas da especialista.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mobile marketing no tom certo

Por Ivan Pauletti



Há cerca de 200 milhões de telefones celulares no País, mais de um por pessoa. Acreditamos que em pouco menos de cinco anos, a telefonia fixa deverá estar enterrada juntamente com seus fios. O presente se apresenta na forma de mobilidade e o futuro já bateu na porta de todos, empresas, clientes, agências e tudo o mais. As empresas que perceberam essa mudança e já se prepararam para os novos tempos (novos?) saíram na frente. As que ainda se mantêm atreladas apenas às estratégias mais convencionais de marketing – por medo, falta de percepção ou mesmo falta de timing – ficarão ainda mais defasadas do futuro que já está aí.

Portanto, hoje, o maior desafio das agências e do mercado – e também a maior necessidade – é saber como inovar nas estratégias de marketing. Novas mídias se configuram num mercado cada vez mais acelerado e a integração dos conteúdos publicitários das mesmas é que terão de trazer o diferencial para as empresas.

A onda atual é o marketing em plataformas móveis, ideia que consiste na inserção de conteúdo em aplicativos, sites e jogos, para serem consumidos nos chamados dispositivos móveis, sejam eles iPhones, iPads, Androids, etc.

Muitas empresas já perceberam a importância de falar com seus públicos e estão utilizando essa estratégia para levar conteúdo interativo de forma sutil nos aplicativos de uso diário de seus consumidores, como, por exemplo, aplicativos de celular para controle de peso que podem ser baixados de maneira gratuita.

Mas, ao mesmo tempo em que oferecem algo gratuitamente, reservam um pequeno espaço no seu layout para abrigar uma propaganda de um shake para emagrecimento. Ou, outra possibilidade: num jogo de pegar frutas aparentemente sem nenhum patrocinador que, quando o usuário bate o recorde, recebe a informação sobre a importância da conscientização de não se desperdiçar alimentos. Essa foi uma ideia desenvolvida para a ONG Banco de Alimentos pela Brandish Ad. Parece interessante, não?

As possibilidades de usar essas novas ferramentas e estratégias tornam a propaganda mais leve, mais sutil, sem distrair nem incomodar o consumidor, muitas vezes até aliando seus interesses na hora de baixar o aplicativo com a ideia que será vendida.

A inserção de conteúdos não é o único meio de inovação nessas plataformas. Outra alternativa, mais comum e até mais simples e que vem se tornando padrão, é reunir e oferecer as informações naturais que uma empresa veicularia em peças de propaganda ou até mesmo seu site, otimizadas para serem visualizadas em gadgets (dispositivos móveis), como o simples fato de uma versão para celular.

Bancos e empresas multinacionais têm adotado essa prática com bastante sucesso, principalmente quando o foco é um público mais jovem e conectado. Um site com conteúdo otimizado para o aplicativo mobile torna o acesso mais visível e ágil nessas plataformas, além de ser um bônus para o público que procura o que comprar.

Tratando-se de marketing em plataformas móveis, há muitas formas de inovação. Pode ser com jogos direcionados para um produto, conteúdo inserido em aplicativos, ou mesmo um simples site otimizado; a grande diferença é que cada atitude tomada pelo empreendedor é, sem dúvida, um passo à frente num mundo onde a globalização e a mobilidade deixaram de ser diferenciais para se tornarem cada vez mais um padrão.

Fonte: Proxxima

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Seu corpo, sua música!

Esse é o caso do The V Motion Project, idealizado pelo energético Neozelandês V onde a ideia é criar músicas através de movimentos com o seu corpo. O sistema funciona com um Kinect (sim, aquele que você liga no Xbox) conectado a um sistema Ableton Live (software que é usado na criação de produções musicais) e alguns outros programas que são utilizados na projeção visual de Live performances nas baladas por aí. O resultado é simplesmente INSANO.



Fonte: Hypeness

terça-feira, 21 de agosto de 2012

[Entrevista] Acesso remoto ajuda a sustentabilidade

Por Fabiano Candido, de INFO Online


Os programas de acesso remoto – aqueles que permitem comandar um PC a distância – nunca foram tão populares como agora. Além de versões para PCs, eles agora estão disponíveis para tablets e smartphones.

Um dos mais populares do mercado é o TeamViewer, lançado em 2005. Holger Felgner, diretor-geral da empresa homônima que desenvolve o software, diz que este programa não serve apenas para as pessoas consertarem computadores remotamente – mas também para ajudar a natureza. “Quando se trabalha remotamente, se economiza combustível”, afirma.

Nessa entrevista a INFO, o executivo conta como se destacar nesse mercado com fortes concorrentes e, também, como será o futuro desse tipo de programa – já que muitas pessoas trocam o PC por tablets e smartphones.



Como se destacar num mercado com vários concorrentes e, também, com sistemas operacionais com recursos similares ao do TeamViewer?

A gente tem um modelo “freeware” diferente. Nele, os usuários experimentam o software de forma imediata, sem a necessidade de registro, e podem usar funcionalidades avançadas que não estão presentes em outros programas, como a transferência de arquivos, por exemplo. E se os usuários gostam do programa, eles recomendam a seus amigos ou mesmo à empresa onde trabalham. Além disso, nossa solução é feita para ser all-in-one. Com ele no PC, o usuário não precisa de outros programas para compartilhar a sua tela/monitor, participar de reuniões, transmitir vídeo e áudio, transferir arquivos, estabelecer conexões VPN, entre outras coisas.



Hoje os usuários trocam PCs por tablets e smartphones. Esses sistemas são tão estratégicos quanto os sistemas tradicionais (Windows e Mac OS) para vocês?

Os dispositivos móveis estão sendo cada vez mais utilizados não só no campo privado, para navegar na internet ou escrever e-mails, por exemplo, mas também no campo profissional, como mais uma ferramenta de trabalho. Os sistemas Windows e Mac certamente irão existir e permanecer como a primeira escolha para aplicações utilizadas nos escritório e, provavelmente, não serão completamente substituídos pelos dispositivos móveis. Como nosso foco é oferecer compatibilidade entre todos os sistemas, vamos continuar apostando nesse segmento e desenvolvendo novas soluções.



Qual será o futuro do acesso remoto? Onde a tecnologia pode melhorar?

Estamos entrando na era da sustentabilidade e por isso o aproveitamento inteligente dos recursos será o ponto de partida. E o acesso remoto pode ajudar. Com ele, é possível diminuir o deslocamento de funcionários, otimizar o compartilhamento de informações e de conhecimento, economizar recursos e aumentar a produtividade. Por isso, o uso do acesso remoto não está mais restrito ao setor de TI ou a empresas de suporte (help-desk). A TeamViewer tem, hoje, clientes nas áreas da medicina, contabilidade, comércio, indústria etc. Essas empresas conseguem, portanto, trabalhar em equipe a distância e economizar no combustível, além de dar mais comodidades para os colaboradores. Com todos esses benefícios, o acesso remoto pode colaborar para que o número de funcionários “home-office” ou que trabalham remotamente cresça. E a gente vai buscar se desenvolver nessa área.



O brasileiro tem alguma característica diferente dos demais países no uso do TeamViewer?

A maior diferença no Brasil é que os dispositivos móveis são muito populares para acessar a internet, em contraste com a Europa, onde PCs e laptops são ainda os preferidos para esse acesso. Os dispositivos móveis são muito importantes no Brasil e a demanda por soluções e aplicativos a partir de nossos clientes é elevada. Nós reconhecemos essa característica dos brasileiros e, portanto, tentamos oferecer apps para todos os principais dispositivos móveis do mercado, sejam eles iOS ou Android.



Quais são os planos futuros para o Brasil?

A economia do Brasil está crescendo rapidamente e as pessoas têm mais e mais acesso à tecnologia. O Brasil é, sem sombra de dúvidas, um mercado que olhamos com atenção. É por isso que a TeamViewer dá suporte a todos os clientes brasileiros em português e está trabalhando para amadurecer os processos de suporte e fazer melhorias no software.

Fonte: Info Online

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Uma nova forma de comprar

Por Eme Viegas para o Hypeness

A loja de tênis alemã Goertz criou uma instalação interativa usando sensores de movimento que coloca modelos 3D de tênis em seus pés permitindo escolher qual tênis que mais gosta sem precisar coloca-lo no pé. Gostando do modelo, a instalação permite enviar fotos de você usando o tênis para os seus amigos do Facebook e gera um QR Code para compra. Isso sim é inovação para os lojistas.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Constante evolução da tecnologia exige rápida entrega

Por Greg MacSweeney

É incrível como a tecnologia muda tão rapidamente. Hoje, a computação em nuvem e a mobilidade estão mudando a maneira como as empresas e consumidores vivem, trabalham e se divertem.

Mas mesmo com os avanços feitos a cada dia, o nível corporativo de TI continua a se mover no mesmo velho ritmo: se arrastando. Sem dúvida, a velocidade da inovação tecnológica torna difícil para os CIOs fazerem planos a longo prazo. E para ser justo, como pode uma organização de TI imaginar o que estará funcionando nos próximos 24 meses?

No evento da Oracle Financial Services, em Nova York, Frank Brienzi, vice-presidente sênior da Oracle, falou de como o fornecedor de tecnologia da empresa recentemente assinou um contrato grande com uma das “maiores seguradoras do mundo.” Isso, por si só, não é surpreendente. A Oracle tem dezenas de grandes negócios com muitas megaempresas.

O que foi surpreendente a seguinte frase de Brienzi: a história com o novo e grande cliente de seguros da Oracle “vai evoluir nos próximos 18 meses.” Dezoito meses? Isto é algo que uma empresa de tecnologia deve se vangloriar – levará 18 meses para implementar uma solução? Ótimo, assinar um grande contrato com uma operadora de seguros de grande porte é algo para se orgulhar, mas falar abertamente sobre um lançamento em 18 meses parece ridículo.

Implantações longas são contraproducentes. Clientes e funcionários agora medem empresas de TI com o mesmo critério que eles usam quando compram um novo smartphone: ela deve ser rápida, inovadora e útil. Infelizmente, empresas de tecnologia e muitos de seus fornecedores de software não pensam nestes termos. Em vez disso, muitos projetos estão programados para 12 ou mesmo 18 meses, apenas com aumentos graduais na funcionalidade.

Enquanto isso, as grandes organizações de TI continuam a construir 24 e 36 meses de mapas de tecnologia. Parte disso é devido à inércia institucional: as empresas sempre tiveram dois e três anos de road map, então por que parar agora? E a maioria das organizações e fornecedores continua a mover-se no que parece ser um ritmo de caracol quando se trata de TI. Para ser justo, uma empresa com 50.000 funcionários, dezenas de milhares de servidores e centros de dados múltiplos não pode planejar mês a mês; as organizações de TI têm que ter algum tipo de plano, a fim de manter uma empresa que se desloca na direção certa.

Além disso, a tecnologia da empresa é complexa. Integrar bancos de dados ou lançar novas funcionalidades através de milhares de usuários pode levar meses, senão anos, para realizar.

Mas com a tecnologia mudando tão rápido, como pode uma empresa ter um plano de tecnologia de dois anos? Considere isto: a primeira versão do iPad da Apple foi lançada em abril de 2010, apenas 22 meses atrás. É uma aposta bastante segura de que qualquer road map das empresas de TI desenvolvido em 2010 teve absolutamente nenhuma menção de computação tablet. Mas no início de 2011, ficou bastante claro que o iPad iria trazer grandes mudanças para as empresas de todos os matizes.

O iPad é apenas um exemplo de tecnologia que está desafiando o pensamento da TI. A computação em nuvem e o crescente número de ofertas de qualidade de SaaS são dois outros exemplos de tendências tecnológicas que estão fazendo incursões em grandes empresas de TI. Durante o ano passado, mais companhias, de acordo com um estudo da InformationWeek, relataram que estão a utilizar, ou pensando em usar esses serviços. E aplicações em nuvem e SaaS pode às vezes ser lançadas em algumas semanas ou meses, não anos.

Dada à rápida evolução da tecnologia, parece que contratos de execução de vários anos não estão no melhor interesse da empresa ou de seus clientes. Essa é uma razão pelo qual novas empresas de tecnologia estão oferecendo software e serviços que podem ser implementados em semanas ou meses, não em um ciclo tradicional de um ano de desenvolvimento.

Attivio, uma empresa fornecedora de integração de dados, nunca começa a trabalhar com um cliente com uma “declaração de trabalho” de mais de três meses, segundo o presidente e CEO da companhia, Ali Riaz. “A partir do momento que assinamos um contrato para implantação é sempre menor que três meses”, diz Riaz. “Isso quebra a sabedoria convencional, especialmente quando se fala de dados em grandes empresas.”

Riaz afirma que a Inteligência Ativa da organização tem sido capaz de integrar grandes conjuntos de dados estruturados e não estruturados através de vários aplicativos e bancos de dados, sem predefinição e taxonomias. Ele diz que a tecnologia foi implantada em uma série de empresas de capital de mercados, bem como outras empresas como a Deutsche Telecom, IntraLinks e Netezza. Riaz se recusa a nomear as empresas financeiras, neste momento.

Como sempre, novas empresas como a Attivio vão empurrar os fornecedores de tecnologia a melhorarem as suas soluções, adaptar ou perecer. Isso não significa que a mudança irá acontecer durante a noite ou que um dos fornecedores de tecnologia de grandes empresas irá desaparecer. Mas para os CIOs, isso deve ser um alívio bem-vindo apenas para ter outras opções viáveis de classe empresarial.

Fonte: InformationWeek

quarta-feira, 30 de maio de 2012

[Entrevista] Como alavancar a inovação? com Luiz Serafim

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

Luiz Serafim
O cenário de inovação no Brasil ainda está longe de ser positivo, principalmente se comparado ao status e à importância que a economia do país vem ganhando. A tendência, no entanto, é que este processo se acelere nos próximos anos, com investimentos de empresas locais, do Governo e de players internacionais que trazem para cá seus centros de desenvolvimento, como GE e IBM.

Luiz Serafim, Head de Marketing Corporativo da 3M do Brasil, fala sobre os pontos essenciais da inovação, além das principais dificuldades e obstáculos encontrados durante o processo.

Mundo Marketing: Como alavancar a inovação em uma empresa?
Luiz Serafim: A abordagem que temos e defendemos no livro é que a inovação faz parte de um sistema, um conjunto de crenças, valores e princípios que são cultivados, se complementam e interagem entre si. Em primeiro lugar, a empresa deve definir o que é inovação para ela, ter uma visão estratégica do que quer ver no futuro e alinhar os investimentos em pessoas, laboratório e tecnologia com base nisso.
Outro tópico vital é a capacitação e o desenvolvimento das lideranças da empresa. Todos os líderes da companhia devem atuar juntos, não somente o presidente. Essas pessoas têm um papel fundamental para transformar suas áreas. Precisam ouvir a ideia de um funcionário e respeitá-la para alocar recursos e mostrar reconhecimento. É preciso também criar redes de relacionamento, tanto internamente, para que um funcionário aprenda com o outro, quanto com clientes e parceiros. Para alavancar a inovação, é necessário ter essa dimensão de sistema e trabalhar vários tópicos que vão caminhar nesse sentido.

Mundo do Marketing: Existem ferramentas e metodologias no processo de inovação?
Luiz Serafim: Diria que são duas partes. A primeira é desde os brainstorms e técnicas para gerar ideias de forma inédita, original e diferenciada. Há caminhos para captar a experiência do consumidor, com pesquisas antropológicas e etnográficas, por exemplo, roteiros que você tem que cumprir para poder ir ao ambiente e observar o momento do consumidor. Essas são algumas ferramentas na geração de ideias.
Há outro conjunto de ferramentas de gestão de projetos. Ao gerar um monte de ideias, criar um canal e fazer uma sessão de brainstorm, não se pode trabalhar em tudo. Não há recurso, tempo ou objetivos mais específicos. É necessário primeiro alinhar as ideias a serem trabalhadas, criando um mecanismo de priorização. Depois, em cada ponto de um projeto inovador, há ferramentas para tudo: protótipo, recursos para verifcar viabilidade, se é possível fabricar e distribuir com um determinado custo etc.

Mundo do Marketing: Em relação ao ambiente organizacional, que tipo de cultura a empresa precisa ter para inovar?
Luiz Serafim: Uma empresa inovadora tem que ser boa para se trabalhar e ter vários ambientes positivos para a inovação. O acesso às pessoas deve ser muito fácil. Independentemente do nível hierárquico, os funcionários precisam chegar e falar com o presidente, o diretor, o gestor, ou qualquer um, de qualquer nível. A outra ideia é a cultura de uma empresa que dá autonomia para o funcionário, princípio que a 3M tem em sua história. Acreditamos que aquele funcionário não é só um robô que executa tarefas, mas deve ser encorajado a tomar suas próprias iniciativas. Dizemos o caminho e ele quem vai buscar. Estimulamos o crescimento da pessoa para ela buscar e se inspirar. Isso é altamente motivador para uma empresa inovadora. O passo seguinte, quando você estimula o empreendedorismo e incentiva as ideias, é reconhecer. Depois que a pessoa sai da zona de conforto e traz uma ideia que dá certo, é preciso reconhecer.
Outro tópico é a tolerância ao erro, presente na própria 3M e em empresas como o Google. Um ambiente de inovação tem que ter essa tolerância ao erro, que não deve ser confundida com tolerância à baixa performance. Gerar um produto inovador, mesmo que use todas as ferramentas, muitas vezes não dá certo, não pega. Neste caso, temos que ter uma cultura que aprenda com esses erros e não traga punição, senão é criada uma cultura de aversão a risco e isso é gravíssimo para uma empresa. É preciso estimular o risco para que haja inovação.

Mundo do Marketing: Quais são os desafios, os obstáculos da inovação?
Luiz Serafim: A organização não definir o que quer da inovação é um obstáculo. Para ter sucesso, é necessário foco. Sem criar métricas e alocar recursos para buscar os objetivos traçados é fatal. A empresa precisa decidir muito bem o que quer da inovação, criar a sistemática e alocar os recursos para buscar o objetivo que foi definido. Uma síndrome famosa é a de arrogância interna. A organização se acha tão poderosa que ela fecha em si mesma e não busca olhar para fora, as tendências que estão acontecendo, as transformações na sociedade, na economia, e não vê as boas práticas que existem nos concorrentes e em outros setores para que possa se inspirar.

Mundo do Marketing: É caro inovar?
Luiz Serafim: Inovação deve ser vista como um investimento, não uma despesa. A primeira parte de trazer ideias pode quase não custar nada, porque se você tem funcionários motivados, engajados, eles podem dar várias ideias e o custo disso é pequeno, mas é necessário ter a ideia do investimento em pesquisa de mercado, observação, e isso custa alguma coisa. Quando se está no desenvolvimento do projeto, na parte de gestão de processos, é preciso desenvolver um protótipo, investir na defesa da propriedade intelectual, registrar o produto, fazer pesquisas para validar o conceito com o consumidor. Isso custa dinheiro. Por isso é importante se você traçou muito bem o objetivo pela inovação para conseguir usar ferramentas que priorizam muito bem o que você quer.

Mundo do Marketing: Que empresas brasileiras você destacaria em inovação?
Luiz Serafim: Não podemos deixar de falar da Petrobras. A Natura certamente é uma empresa que tem processos muito interessantes de estruturação da organização, metodologias e métricas muito fortes. Outra empresa é o Grupo Pão de Açúcar. Fiquei muito impressionado com o trabalho que eles fazem. Há muito inovação no processo de entender o consumidor e o comportamento de consumo, além da transformação dos pontos de venda. O Grupo tem uma loja verde pioneira em Idaiatuba, além de um programa em parceria com a Unilever de coleta de embalagens e resíduos nas lojas, que comemorou 10 anos. A transformação do portfólio das lojas, tudo isso é inovação.

Mundo do Marketing: Como você vê, daqui para frente, a questão da inovação no Brasil?
Luiz Serafim: O cenário de inovação no Brasil, hoje, ainda não é dos mais positivos. Temos melhorado gradualmente, mas ainda é pouco condizente com o status e o tamanho da economia brasileira. Nossos produtos de exportação são basicamente primários. Existe ainda uma oportunidade muito grande. Por outro lado, nunca houve como agora um envolvimento, um engajamento dos players, dos diversos atores da sociedade brasileira, em promover a inovação. Vemos desde iniciativas do Governo, como incentivos fiscais, até os empresários, com a Confederação Nacional das Indústrias, que tem um movimento que se chama Mobilização Empresarial pela Inovação, lançado há uns 2 anos.
Se formos para a academia, há universidades como USP e Unicamp, que encontram mecanismos de transferência tecnológica, onde a pesquisa se desenvolva e seja aplicada para trazer resultado na economia das empresas. Há ainda ações de grandes companhias como a Vale, a própria Natura e a IBM, que está trazendo um laboratório para o Brasil. A GE também está construindo um centro importante no Rio de Janeiro. Grandes empresas globais escolheram o Brasil como um de seus pólos de desenvolvimento. Acredito em maior velocidade nos próximos anos.

Fonte: Mundo Marketing

terça-feira, 29 de maio de 2012

Decore a sua casa com criatividade e economia

Por Felippe Canale

A expressão "faça você mesmo" pode ser usada e praticada dentro da sua própria casa para incrementar a decoração de vários espaços. Além de criatividade, é preciso ter habilidades para lidar com alguns materiais, como furadeira, cola quente, tintas e o que mais for necessário para dar um toque único e pessoal ao seu lar.

Mas caso você mesmo não possa fazer, sempre há a possibilidade de pedir auxílio para algum carpinteiro ou vidraceiro, pode ter certeza de que a economia compensa, pois comprar o produto pronto em uma loja geralmente sai mais caro.

Aqui vai alguns exemplos do que você pode fazer com materiais que você provavelmente jogaria fora:

Uma parede ou divisória de ambientes, inclusive para o seu quintal.


Ganchos para pendurar casacos, bolsas ou guarda-chuvas.


O seu animal de estimação pode ganhar uma divertida casinha para dormir ou brincar, basta você pintar como quiser e colocar uma almofada dentro.


Passe uma mão de tinta verniz (ou a tinta que você preferir) para dar brilho e proteção e os pendure na parede com parafusos. Aí, basta guardar o que você preferir, desde tênis, livros, ferramentas, produtos de limpeza, entre outras coisas.


As malas de viagem sempre servem para guardarmos aquilo que não usamos com muita frequência, assim, economizamos espaço dentro dos armários. Mas caso elas estejam inutilizáveis por algum motivo e sejam feitas de material rígido, como a madeira, basta cortá-las em um serralheiro e pendurá-las na parede para ganhar prateleiras descoladas.


Mais uma vez o seu animal de estimação pode ganhar uma nova e inusitada "casinha", aposto que ele vai gostar.


Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Project Glass, a aposta do Google



O grupo de engenheiros do Google apresentou um projeto que pode revolucionar o modo como interagimos com o celular e outros aparelhos móveis. Chamado de “Project Glass”, o protótipo é semelhante a um óculos, e permite a interação entre o usuário e o meio em que vive por meio de realidade aumentada.

Usando aplicativos semelhantes ao Android e comando de voz, o vídeo de demonstração mostra interações como mensagens instantâneas, um guia de rota em tempo real, compras orientadas e vídeo conferência, tudo isso em uma pequena tela de vidro próxima ao olho. Longe de ser uma piada de 1º de Abril, o óculos ainda é um protótipo, mas se existe uma empresa capaz de tirar a ideia do papel, esta é o Google.

Com suporte financeiro, profissionais de primeira linha e ideias inovadoras, o Project Glass poderia se tornar uma realidade e ser uma grande vantagem competitiva do Google em relação aos concorrentes, já que a empresa tem visto o Facebook e a Microsoft invadirem campos que antes dominava com tranquilidade, como é o caso de serviços de busca. Além de colocar o seu sistema operacional Android como um líder do mercado de aparelhos móveis.

Outra vantagem da ideia apresentada no Project Glass é o seu design. Por se tratar de uma pequena tela transparente em apenas um dos olhos, o produto poderia ser usado normalmente, sem que tirasse totalmente a atenção do usuário, coisa que acontece em grande escala com celulares no trânsito .



O Google já divulgou o primeiro vídeo do Project Glass:



As informações desse novo objeto tecnológico são visualizadas em uma lente embutida no próprio óculos, por isso no vídeo, tudo é visualizado pelo ponto de vista de quem tá usando o Project Glass.

Fonte: TechTudo

quinta-feira, 24 de maio de 2012

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Inovação mais veloz impõe “reinados” mais curtos

Por João Luiz Rosa e Bruna Cortez



Como o Facebook, que protagonizou a maior oferta pública de uma empresa de tecnologia, várias companhias já pareceram insuperáveis em algum momento de sua história. Todas viram surgir rivais que as sucederam como símbolo de inovação global.

A constatação parece óbvia: à medida que os ciclos de inovação ficam mais rápidos, os períodos de domínio tecnológico das grandes companhias ficam mais curtos. A IBM, cujas raízes remontam ao fim do século XIX, só teve uma sucessora à altura em meados da década de 80, quando a Microsoft emergiu, colocando no pedestal o software e o PC, em vez dos grandes computadores empresariais. A companhia de Bill Gates dominou o cenário por pelo menos 20 anos, até que o Google se firmasse como a empresa de internet por excelência. O interesse despertado agora pelo Facebook, criado em 2004, mesmo ano em que o Google foi à bolsa, mostra que há um novo pretendente ao trono. É menos de uma década de diferença.

Todas essas companhias continuam relevantes, mas a pergunta é por que o líder de uma fase tecnológica não consegue manter essa posição na etapa seguinte.

Ao se tornarem referências globais de tecnologia – e o aval de Wall Street é um sinal dessa capacidade –, as empresas passam a ter obrigações legais que causam uma inevitável distração. A preocupação, antes concentrada no laboratório, é dispersada entre diversos públicos – o acionista, o analista de mercado, a imprensa especializada... Não alcançar uma previsão de resultados pode ser tão ou mais destrutivo quanto lançar um produto que funciona mal.

Com milhares de funcionários e milhões de consumidores, as companhias acabam se fixando em produtos já provados no mercado. O Windows e o Office continuam sendo as armas principais da Microsoft, da mesma maneira que o mecanismo de busca é o carro-chefe do Google.

A despeito de equipes gigantescas e orçamentos generosos destinados à pesquisa, essa camisa de força acaba permitindo o surgimento de companhias menores e muito mais ágeis, que captam melhor as necessidades do público.

Não é à toa que Zuckerberg adiou o quanto pode a estreia do Facebook no mercado de capitais.

Parece cedo demais para perguntar, mas a julgar pela história, qual será e quando vai surgir o próximo Facebook?

A decisão da companhia de pagar US$ 1 bilhão pelo Instagram, em pleno período de silêncio pré-oferta, dá uma pista do rumo atual das coisas. O Instagram, um aplicativo de fotografia, tornou-se um fenômeno de popularidade na web. O próprio Zuckerberg negociou o acordo de compra antes de apresentá-lo pronto ao conselho de administração do Facebook.

O americano Kevin Systrom e o brasileiro Michel “Mike” Krieger, cofundadores do Instagram, podiam ter recusado a proposta, mas concordaram em vender o negócio, menos de dois anos depois de tê-lo criado. Outras criações populares como o Skype não resistiram. O serviço de comunicação é hoje controlado pela Microsoft.

Esse tipo de decisão não surpreende. Muitos empresários da novíssima geração – a maioria com 20 e poucos anos de idade – pensam em vender seus negócios a grandes grupos, em vez de amadurecê-los. Essa tendência vem de anos. Em 2004, o Valor perguntou a seis empresas que integravam o ranking das 29 companhias mais inovadoras do mundo, segundo o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), quais eram suas perspectivas. Quatro delas disseram esperar ser compradas.

Zuckerberg tomou uma direção diferente. Em 2006, recusou ofertas bilionárias tanto da Viacom (US$ 1,5 bilhão) como do Yahoo (US$ 1 bilhão) para vender a companhia. E mesmo sob a oferta pública, cuidou de assegurar a si mesmo a maioria das ações com direito a voto, o que lhe dá amplos poderes na direção da empresa.

É verdade que ao rejeitar as propostas de compra, Zuckerberg correu o risco de sumir do mapa. Não fosse essa recusa, porém, o Facebook poderia ser hoje uma divisão meio esquecida nas engrenagens de algum conglomerado de tecnologia ou mídia.

Ironicamente, o surgimento do próximo Facebook pode depender da habilidade de o Facebook real – ou outro gigante tecnológico – perceber o potencial de alguma empresa de garagem, conduzida por um nerd de moletom.

Fonte: Observatório da Imprensa

quarta-feira, 16 de maio de 2012

[Entrevista] Todas as empresas precisam inovar

Por Lorena Vicini

José Claudio Terra, o CEO da consultoria TerraForum, especializada em inovação, respondeu a Pequenas Empresas & Grandes Negócios algumas das dúvidas mais frequentes do empreendedor quando se trata de implementar a inovação no dia a dia da empresa. Confira:

1) "Inovação" já é um termo tão utilizado que virou senso comum. Quase tudo pode ser inovação. Na sua definição, o que é inovação no contexto empresarial?
Inovação no contexto empresarial é a capacidade de uma organização gerar valor econômico a partir de mudanças. As mudanças podem ser de grandes proporções ou mais incrementais. Podem ser totalmente originais ou uma novidade em um mercado específico. Pode ter sido originada internamente ou copiadas de outros mercados.

2) Que tipo de indício pode significar que a empresa necessita de inovação? Quais são os sinais a que o empreendedor deve estar alerta?
Todas as empresas precisam inovar. É difícil imaginar alguma empresa que não precisa estar sempre alerta quanto às oportunidades para inovar.

3) Depois de ter "a ideia inovadora", quais são as etapas para concretizá-la?
Há um ditado que se aplica muito bem a esta pergunta: “O inferno está cheio de boas ideias”. O que quero dizer com isso é que as ideias são apenas um pequeno pedaço do processo de inovação. A grande questão na inovação depois da boa ideia é a mobilização de recursos para concretizá-la. Há uma metodologia clássica chamada “stage-gates”, que nada mais é do que ter marcos bem claros que mostrem como uma ideia pode estar evoluindo, no sentido de se tornar efetivamente uma inovação. Nesses marcos, diferentes tipos de pessoas, perfis e especialistas são chamados para avaliar e, principalmente, apoiar o projeto de inovação. O inovador e empreender são pessoas especiais porque sabem que ao longo do processo de evolução da ideia para o projeto, muitos obstáculos são encontrados e que precisam ser vencidos com persistência.

4) Como incentivar uma cultura de inovação na sua empresa? Quais medidas o empreendedor pode tomar para fomentar uma postura aberta nos funcionários? E os funcionários, como devem dar o feedback em relação a essas medidas?
Criar uma cultura de inovação não é nada fácil. Primeiro porque uma cultura de inovação requer pessoas que genuinamente vibrem com as perspectivas de mudança, criação, autonomia e riscos. Muita gente diz que gosta deste tipo de ambiente, mas na prática isto não é verdade. Dito isto, criar uma cultura de inovação demanda uma liderança, principalmente do número 1 da empresa, que realmente apoia visivelmente e materialmente pessoas que arriscam, que propõe novas ideias, que testam novos conceitos e abordagens. A palavra iniciativa é outra que é muito importante. Muitos falam que as coisas precisam mudar, mas quem efetivamente leva a cabo as mudanças? Nesse sentido, a questão é reconhecer e recompensar aqueles que se envolvem nos projetos de inovação, sejam eles de sucesso ou não.

5) Que tipo de atitude barra a cultura de inovação?
Gente que se posiciona sempre como juiz, como avaliador e como dono da verdade.

6) Quais posturas por parte da empresa transparecem para o cliente uma postura inovadora? O que ela ganha com isso?
Uma empresa que inova está sempre trazendo novidades para seus clientes. Embora a maior parte das inovações sejam copiadas rapidamente, aqueles que constantemente saem na frente são mais lembrados como inovadores. Outra característica da empresa inovadora é a capacidade ouvir profundamente seus clientes. Isto é diferente de pesquisa de opinião. Ouvir o cliente no contexto de inovação é pensar juntos nas soluções e produtos.

7) Inovação necessariamente requer investimento?
Não necessariamente, pois pode envolver coisas tão simples como mudar o jeito de servir, de atender ao telefone ou manter o cliente bem informado. É verdade, no entanto, que inovações mais radicais, que mudam o modelo de negócio, tipicamente exigem investimentos.

Fonte: PEGN

terça-feira, 15 de maio de 2012

TEDxSudeste: Inovar é só começar



Palestra de Jaime Lerner.

Jaime Lerner, nascido em 17 de dezembro de 1937 em Curitiba, é arquiteto e urbanista, graduado em pela Universidade Federal do Paraná em 1964.

Um dos criadores e estruturadores do Instituto de Pesquisa e planejamento urbano de Curitiba (IPPUC) em 1965, participou da preparação do Plano Diretor de Curitiba que resultou numa transformação física, econômica e cultural da cidade.

Na década de 60, ele e sua equipe venceram dois importantes concursos de arquitetura: 1o colocado no Concurso Nacional para a Sede da Policia Federal em Brasília, 1968; 2o. colocado no Concurso Internacional Eurokursaal em San Sebastian, Espanha, 1966. Foi membro do grupo de jovens arquitetos brasileiros que representaram o Brasil na Exposição Bienal de Paris em 1969. Em 1989 ganhou a Medalha de prata no International City Design Competition promovido pela Escola de Arquitetura e Planejamento urbano da Universidade de Wisconsin nos Estados Unidos.

Lerner desenvolveu projetos para várias cidades brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Aracaju, natal, Goiânia, Campo Grande e Niterói, entre outras. Também rtrabalhou em Caracas (Venezuela), San Juan (Puerto Rico), Xangai (China), Havana (Cuba), Seoul (South Korea); e foi consultor das nações Unidas para assuntos urbanos.

Desde 2003, Jaime Lerner preside o Jaime Lerner Arquitetos Associados, seu escritório de arquitetura em Curitiba.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

8 ideias de negócios inovadores que o vão inspirar

Por Luciano Larrossa

Muitas vezes pensamos demais em ideias de negócios. Outras, nem sequer pensamos e limitamo-nos a copiar o que o vizinho está fazendo. Mas a verdade é esta: se o negócio for mesmo bom, ele vai ter sucesso.

Quando pensamos que já tudo foi feito, aparecem estes exemplos que nos inspiram. E nos levam a realizar questões como “Que conhecimento eu tenho que podem fazer a diferença?” ou “Será que o meu negócio é mesmo assim tão absurdo que não poderá ter sucesso?”. Estes empresários não tiveram medo de arriscar e acreditaram sempre em si. Uma atitude que você deve reter na sua mente se realmente quiser ser um freelancer de sucesso.

1. BAGNEWS – VENDER PUBLICIDADE EM SACOS



Tem um conceito bastante simples: colocam anúncios nos sacos que produzem e depois distribuem esses mesmos sacos em estabelecimentos comerciais. Isto aconteceu porque Salvatore Privitera, 70 anos, e seu sócio Adriano Afonso, de 32, perceberam a crescente preocupação das empresas em ter práticas que se preocupassem com o meio ambiente. Com o sucesso nos primeiros anos, decidiram criar uma rede de franchising. Atualmente conta com 11 franquiados, mas segundo Privitera, o objetivo é alargar para 50 até ao final do ano. A empresa aposta muito na vertente ambiente, tendo no seu blog vários exemplos de práticas amigas do ambiente. A rede BagNews planeja faturar R$ 5 milhões em 2011 e espera chegar a R$ 10 milhões até 2012.

2. 100% VIDEO – ALUGAR VIDEOS ATRAVÉS DE PEN’S DRIVES



A utilização de DVD’s para assistir a um filme está cada vez mais passando de moda. Devido a isso, a 100% Video decidiu apostar numa ideia inovadora de alugar os seus videos através de uma pen drive. O modo como funciona é bastante simples. O utilizador faz o download do filme e paga-o, ficando com uma senha de acesso para assisti-lo no seu computador ou na televisão caso esta tenha entrada USB. Para que isso seja possível, a empresa desenvolveu um software, no qual investiu 300 mil reais. Para realizar o aluguel de qualquer vídeo, o consumidor precisa apenas de um pen drive de no mínimo 4 GB. O pagamento pode ser feito através da internet. E a empresa ainda preparou outra inovação: a sua locação apenas começa a contar 24 a 48 horas depois de iniciar a exibição do filme. A 100% Vídeo possui atualmente 72 lojas em 11 estados brasileiros e faturou R$ 32 milhões em 2010.

3. TREE 2 MY DOOR – VENDER ÁRVORES NA INTERNET



A empresa vende árvores pela internet como forma de presente. Sim você leu bem: árvores pela internet. Mas a empresa não se fica apenas por aqui, vendendo rosas ou frutos. A empresa tem sempre uma preocupação sustentável, baseando-se em produtos amigos do ambiente e plantando árvores conforme as vais comercializando. Bastam duas coisas para a empresa Tree 2 My Door trabalhar: uma estufa e um website. Algo simples mas eficaz.

4. O MELHOR DA VIDA – VENDER ACORDOS



Um ano e meio na Austrália foi o suficiente para Jorge Nahas e Daniel Nahas estudarem e verem que ideias de negócios poderiam ser aplicadas no Brasil. Com isso nasceu a empresa ‘O melhor da vida‘, que vende experiências aos seus utilizadores como viagens, desporto ou passeios de mota. Para poder desfrutar das experiências basta comprar um dos kits. Já a empresa, tem um acordo com várias outras instituições, de modo a realizar descontos a quem compra o kit de ‘O Melhor da vida‘. Para Jorge Nahas, que antes de iniciar o seu negócio próprio tinha um emprego fixo, o fato de ter um salário bom e boas perspectivas de futuro não era suficiente. “Meu pai sempre me falou que a pior coisa que pode acontecer na vida é arrumar um bom emprego. A tendência é se acomodar”, refere o jovem empresário. Os irmãos Nahas querem atingir entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões de faturamento anual em 2015.

5. PATIENTS LIKE ME – A REDE SOCIAL DOS DOENTES



O conceito de redes sociais invadiu a internet nos últimos anos. A a área da saúde não é excepção. Com isso nasceu o Patients like me, que não é mais do que uma partilha entre vários usuários dos seus problemas de saúde e os tratamentos que fizeram. Mas como este site ganha dinheiro? Com a venda de medicamentos. Os usuários falam de quais medicamentos utilizaram e o site ganha com isso, vendendo-os.

6. FLATTR – PAGAR PARA LER



Este conceito não é inovador, apesar de apenas alguns sites conseguirem ter sucesso com este modelo. Funciona de um modo bastante simples. Cada usuário cadastrado no site, compra um pacote mensal e navega pelo conteúdo que é disponiblizado pelos utilizadores. Quando encontra botões do Flattr, ele clica no botão se achar o conteúdo interessante. Ao final do mês, o valor definido pelo usuário será dividido entre os sites “clicados”. Dependendo do número de cliques que você der, esse valor que paga mensalmente será dividido por todos seus cliques no botão Flattr por todos os produtores do conteúdo.

7. PAY WITH A TWEET – PAGAR PARA DIVULGAR (OU NÃO)



Um conceito bastante simples mas que pode ajudar algum produto seu como freelancer a ser bem sucedido. Imagine que publicou um ebook. Tudo o que precisa fazer á colocar um botão no seu site que diz “Pay with a tweet” e para que a pessoa possa fazer o download do seu livro, precisa apenas de fazer um tweet acerca do seu livro e ganha o direito a fazer o download. Isto levanta muitas questões como as quais “Quanto vale cada tweet que você faz?”. Apesar de o retorno financeiro ser nulo, este passa a palavra faz com que o que você criou torne-se bastante viral, levando a que tenha uma recompensa financeira a longo prazo.

8. HUMBLE BUNDLE – JOGUE E DÊ O QUE QUISER



O conceito de pagar quanto quiser começa a tomar conta de alguns negócios. E o Humble Bundle não é excepção. Neste site, poderá jogar os jogos que quiser e depois o utilizador decide se decide fazer alguma doação. Este ideia foi uma forma de a empresa divulgar os seus jogos Indie e ganhar algum dinheiro com isso. Mas talvez a palavra algum não seja a melhor que deva ser utilizar, visto que a Humble Bundle arrecadou mais de um milhão de dólares na sua primeira edição.

Fonte: Escola Freelancer

terça-feira, 8 de maio de 2012

Criatividade e inovação com foco em resultados

Por Maria Inês Felippe



Inovação e criatividade são essenciais para o continuo desenvolvimento e competitividade de uma nação. Coisas boas acontecem quando o pensamento inovador começa, ele poderá ajudar na criar novos produtos, melhoria nos processos, novas tecnologias tornando a empresa mais competitiva.

O investimento em criação, novas tecnologias favorece não somente a pesquisas de ideias, através da internet, mas também contribui para que a empresa torne-se mais produtiva. Mesmo diante de situações de crises, onde nem sempre disponibilizamos de dinheiro para investir, temos que buscar várias ideias mesmo com recursos limitados, sempre pensando: de que maneira poderei melhorar esta atividade?

O processo criativo exige mente aberta, receptiva ao novo, equilíbrio entre as emoções, pois nem sempre negócio combina com emoção, seguido da lógica.

Quando falamos em criatividade e inovação com foco em resultado, o pensamento lógico não poderá vir à frente, temos que inicialmente deixar a mente livre para buscar ideias, intuir, usarmos do pensamento divergente, expandir e depois colocar a lógica em ação, através do pensamento convergente, buscando resultados qualitativos e quantitativos.

O processo criativo exige trabalho duro, disciplina, porém suas ideias também surgem quando sua mente está brincando, ociosa, quando está curioso, inquieto, por vezes incomodado. Se você for uma pessoa curiosa, ideias vão bater as suas porta, pois vai perceber lacunas, necessidades, costumes e que certamente favorecerá a geração de ideias.

Hoje a inovação está mais centrada à gestão de negócio, onde há constantemente melhorias no que já existe, e por vezes percebemos baixa originalidade, porém o pensamento criativo servirá como base tanto para um processo de inovação quanto originalidade.

O pensamento criativo é a fundamentação sobre a qual você constrói uma idéia inovadora ou original. Exercitar este pensamento é simples. Pense sempre nas perguntas e busque respostas.

● Se em não fizesse estas atividades desta forma, de que outra forma faria? ● Como poderei dinamizar as minhas atividades sem comprometer a qualidade? ● Como poderei agregar valor as atividades que executo? ● Com o poderei agregar valos ao negócio da empresa? ● Que outros produtos ou serviços poderá criar a partir do que já existe? ● Que outros produtos ou serviços pode criar para preencher uma necessidade específica de uma população?

O processo criativo, em alguns casos, é solitário, partindo de observações, sentimentos, inquietudes, mas que para ser colocado em prática é necessário compartilhar, este é em alguns casos um grande entrave. As pessoas nem sempre compartilham suas idéias por medo de serem furtadas, correndo o risco de morrerem na gaveta, ficando assim somente na geração de idéias deixando de lado o colocar em prática.

Observe o processo, fase embrionária, pesquisa, venda, busca de parceiros, geração de idéias, concretização de idéias e já estamos colhendo resultados, recebendo cases valiosos. Ocorrerão críticas, desinteresses, desincentivo, sem dúvidas. Sempre que lançamos uma idéia estamos sujeitos a críticas, reprovações, e ás vezes o rótulo de “maluquice,”, mas saiba que ela poderá ter grande valor, vá enfrente, pois o processo criativo é um ato de coragem.

● Motivação - tenha um objetivo e trace desafios ● Preparação - defina metas, desconsidere formas e caminho, levante informações. ● Incubação - confine-se, deixe o inconsciente trabalhar. ● Iluminação - registre a idéia ● Elaboração - plano de ação, avaliação. ● Ação - atacar, fogo. ● Avaliar - quantitativo e qualitativo

A inovação é um processo que usamos para focar nossa criatividade e o pensamento criativo. É fruto de um processo de educação que vai desde os ensinamentos no lar, nas escolas e no ambiente de trabalho que nos tornam prisioneiros ou livre.

A educação para o pensamento criativo é primeiro passo essencial para a melhora do nível de inovação, que acontece nas empresas. Trata-se de uma forte arma estratégica de sobrevivência na selva da competição.

O ambiente de trabalho é muito importante. Incentivo à criações individuais e coletivas, processos abertos de comunicação, cuidados com a qualidade de vida do cliente interno e externo, como também as políticas de recursos humanos adotada, são fatores importantes, sendo assim a cultura corporativa que encoraja o pensamento criativo, deve ser ativamente sustentada, isso supõe correr risco.

Para cada problema há várias soluções. Ficar somente com uma resposta pouco vai adiantar, não existe nada pior do que uma única idéia, uma única opção. Entenda profundamente da causa, entre no âmago do problema e depois o ataque com várias e várias soluções, decida e implemente-a. Solte a imaginação, invente.

Fonte: Consultores

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Empresa americana cria impressora que produz livros na hora



A empresa americana On Demand Books criou uma nova forma para consumidores comprarem livros. A Espresso Book Machine é uma impressora que produz livros sob demanda, na hora.

A máquina já está disponível em mais de 70 bibliotecas e livrarias em diversos países (mas não no Brasil) e produz cópias de obras de um sistema on-line com mais de 8 milhões de títulos. Assim que o usuário escolhe a obra, os royalties são transferidos para o autor do livro.

A empresa espera com essa impressora estimular também a divulgação de novos autores e suas obras. Fonte: PEGN