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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Como montar uma estratégia de vendas nas redes sociais?

Por Rafael Farias Teixeira

Com a popularização da internet no começo da década de 2000, parecia que a última fronteira para qualquer empresa seria a criação de uma loja on-line e o início de uma estratégia de e-commerce. Só que outro fenômeno surgiu e conquistou a atenção dos usuários: as mídias sociais. Ficou provado que, mais que um instrumento, a internet é uma comunidade. E que, para conquistá-la, é preciso usar as ferramentas certas. “O conceito de mídias sociais precede a própria internet”, diz Ludovino Lopes, vice-presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Mas a web amplificou o seu significado, trazendo a possibilidade de interação e colaboração.”

Hoje, não basta apenas vender, é preciso vender socialmente, praticando o que ficou conhecido como social commerce. “Esse comércio é feito de usuário para usuário”, diz Thiago Nascimento, fundador do Bloompa, plataforma social de compras. “A venda é resultado dessa interação: a empresa entra apenas como estímulo.” Mídias como o Facebook e o Twitter funcionam não só para aumentar as vendas, mas também para cativar e fidelizar clientes. Segundo Lopes, o boom das redes levou muitos negócios a usarem esses canais de forma pragmática e fria, visando somente o incremento da receita. “É preciso ultrapassar essa primeira fase, agregar valor, passar um conteúdo de relevância. Essa é a mágica da mídia social. O discurso só de venda provoca uma resposta morna”, afirma.

Seja qual for o uso das redes, a verdade é que a relação mais humanizada com os usuários pode, sim, converter-se em retorno financeiro. Na opinião de Danilo Alvarenga, diretor técnico da empresa americana de soluções em e-commerce 3dcart, o uso sistemático do Twitter e do Facebook pode levar a um crescimento de até 34% no tráfego do site de vendas da empresa.

Mas não se engane com os números animadores: antes de colocar seu empreendimento nas mídias sociais, dedique algum tempo ao planejamento e à organização do conteúdo. “Quando se publica qualquer coisa nas redes sociais, a primeira impressão é a que fica. Então tenha certeza de que a casa está arrumada antes de abrir as portas”, afirma Alvarenga. Ou seja, pesquise quais mídias funcionam para seu negócio, conheça o público que você quer atingir e defina como vai interagir com ele. A seguir, boas ações de social commerce que podem ser postas em prática para aumentar as vendas.

APOSTE NO VISUAL

YOUTUBE
Ter um perfil na rede de compartilhamento de vídeos pode ser útil se a empresa tiver capital para investir nesse tipo de produção. “Os vídeos têm grande impacto sobre os usuários e podem se tornar virais facilmente”, afirma Ludovino Lopes, vice-presidente da camara-e.net. Faz parte da estratégia deixar na descrição do vídeo um link que direcione o usuário ao produto anunciado, para estimular a finalização da compra. Os posts no Youtube também servem como apresentação para o consumidor conhecer o dia a dia da empresa, humanizando mais a relação entre os dois.

FLICKR
Essa rede de compartilhamento de fotos pode ser útil para provocar o interesse dos consumidores: o método mais utilizado é postar imagens de novos produtos. Propagada pelo Twitter, a estratégia de “teaser” pode alimentar a vontade de comprar até que o lançamento seja feito. Como o Youtube, também pode ser utilizado para mostrar a rotina da empresa, aproximando o consumidor.

Fonte: PEGN

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Como construir uma marca nas redes sociais?

Por PEGN

De acordo com o último levantamento do Ibope, 40,3 milhões de brasileiros mantêm perfis ativos em redes sociais. Independentemente da área de atuação, o posicionamento em plataformas como Twitter e Facebook tornou-se quase obrigatório — atualmente, 88% das empresas nacionais têm canais de atendimento em mídias sociais, segundo uma pesquisa da agência Burson-Masteller. Do estudo da audiência à gestão de crises, confira dez estratégias para engajar consumidores e ganhar credibilidade em ambientes digitais.

1. Responda com velocidade
Reclamações feitas em plataformas online podem fugir do controle em pouco tempo. Publicados por uma consumidora insatisfeita com um automóvel da Renault, os vídeos do site MeuCarroFalha levaram apenas dois meses para atingir 700 mil visualizações no YouTube. Para evitar situações como essa, Fábio Saad, diretor de mídias sociais da DM9DDB, sugere um plano de ação em três etapas:

- Ofereça uma resposta imediata para o consumidor e a sua audiência.
- Seja rápido na resolução do problema. Isso evita que a situação tome proporções maiores do que deveria.
- Crie uma política de redução de danos — manifestações em redes sociais permanecem para sempre nesses canais.

2. Descubra as suas fraquezas
Toda marca tem pontos vulneráveis. Por isso, antes de criar perfis em redes sociais, é importante levantar os temas de fricção com potencial para desencadear crises de imagem. “Por exemplo, uma rede de churrascarias tem valores conflitantes com o público vegano. O monitoramento prévio da audiência permite se antecipar a reações negativas iminentes”, diz Alessandro Barbosa Lima, CEO da E. Life, consultoria de gestão em mídias sociais. Segundo o executivo, uma boa estratégia de contingência está apoiada sobre três pilares:

Pesquisa de audiência
Mesmo que informalmente, faça um estudo sobre as comunidades impactadas — positivamente e negativamente — pelo negócio e suas impressões iniciais sobre a marca.

Unificação de perfis
É comum que funcionários e parceiros criem um perfil independente para homenagear a empresa. Isso pode confundir a audiência. Identifique esses canais e procure maneiras de incorporá-los à sua estratégia digital.

Eliminação de gargalos
Problemas em áreas críticas — como controle de qualidade — são as maiores fontes de repercussão negativa em mídias sociais. O marketing digital não deve ser intensificado até que essas questões sejam resolvidas.

3. Afine o tom da mensagem
Nas redes sociais, o atendimento ao consumidor acontece de forma pública. Desse modo, áreas como o SAC se tornaram essenciais para construir reputações. “A comunicação digital é fragmentada entre diversos perfis de clientes. A linguagem deve ser afinada de acordo com o tom do interlocutor”, afirma Martha Gabriel, professora do curso de MBA de Marketing da HSM Educação.

Resposta Esperta
Em junho do ano passado, o usuário @adtothebone tuitou que os dejetos de apenas um pombo seriam suficientes para destruir um carro do modelo Smart. Rapidamente, a empresa corrigiu a mensagem: afirmou que a quantidade necessária para dar perda total no automóvel seria de 4,5 milhões de pombos. A ação rendeu um total de 503 retuítes em apoio à postura bem-humorada da Mercedes-Benz.

4. Integre com o offline
Do anúncio na televisão ao comentário no Facebook, a identidade e os valores da marca devem permanecer os mesmos. Desse modo, a estratégia de comunicação em todos os canais — digitais e analógicos — precisa estar bem amarrada e integrada. Confira dois exemplos abaixo.

Cabides inteligentes
Para conectar a presença digital ao ponto de venda físico, a C&A compartilhou peças de uma coleção inédita com os fãs de sua página no Facebook. Quando as roupas chegaram à loja do Shopping Iguatemi, em São Paulo, vieram acompanhadas por cabides que atualizavam o número de curtidas em tempo real.

A sombra do dragão
A estreia da última temporada da série Game of Thrones foi anunciada em uma campanha mista de trailers no YouTube, jogos no Facebook e desenhos de sombras de dragão projetadas em páginas de jornais e edifícios. A estratégia multiplataforma resultou em uma audiência de 4 milhões de pessoas.

5. Envolva toda a empresa
Não basta apenas acompanhar os movimentos do público. Manifestações de colaboradores e parceiros também deixam rastros na internet. Do marketing aos recursos humanos, todos devem estar conscientes sobre os valores da empresa e seu posicionamento nas redes sociais. “Todo funcionário representa a empresa no mundo digital de alguma forma. Fortalecer essa consciência entre os colaboradores diminui as chances de crises com origem no próprio escritório”, diz Martha.

Defina uma política
A empresa deve ter uma política clara sobre a postura dos colaboradores nas redes sociais. Entre os pontos cruciais, está a permissão de responder a críticas em nome da marca.

Promova a colaboração
Informe todas as áreas sobre as ações digitais da empresa. Não adianta promover um produto se a equipe de vendas não estiver preparada para atender ao aumento de demanda.

Contrate com cuidado
Perfis pessoais e corporativos se misturam com frequência. Contratar pessoas que não se identificam com os valores básicos do negócio se tornou ainda mais arriscado.

6. Explore as redes de nicho
Embora a audiência de massa esteja em plataformas como Twitter, Facebook e Google+, redes voltadas para nichos de consumo podem trazer bons resultados para marcas. Além de reunir comunidades engajadas sobre um tema específico, algumas delas agregam um número expressivo de usuários. Confira dois exemplos abaixo.

E-Familynet
Voltado para mães de primeira viagem, o site reúne fóruns de discussão e artigos sobre gravidez. Conta com mais de 500 mil usuárias registradas.

Quora
Com cerca de 1,5 milhão de usuários, o Quora é uma plataforma de conhecimento popular entre comunidades de negócios e tecnologia.

7. Seja relevante
Algumas marcas vendem estilos de vida. Outras são focadas na funcionalidade do produto. Em ambos os casos, manter-se fiel ao propósito original é o que traz relevância para o público-alvo. “Imagine qual seria a reação das pessoas se uma pet shop compartilhasse informações sobre religião. Elas esperam encontrar dicas sobre animais e lançamento de produtos em um canal como esse”, afirma Abel Reis, presidente da AgênciaClick Isobar. “Se você for relevante dentro da sua causa, os consumidores vão se engajar naturalmente.”

Conteúdo direcionado
Com mais de 12 milhões de fãs, a página da Nike no Facebook combina o lançamento de produtos com imagens e vídeos inspiradores dos atletas patrocinados pela marca. Para aumentar a sua relevância em comunidades específicas, a empresa também aposta em perfis alternativos como o Nike Football e o Nike Women. Outra iniciativa emblemática é o Nike+, que se integra com games e redes sociais.

8. Diversifique as métricas
Retuítes, compartilhamentos, comentários e curtidas são métricas básicas para medir o engajamento da audiência. Além delas, é importante ficar de olho nos indicadores específicos para cada perfil de negócio. “Se a marca tem como objetivo principal levar pessoas para lojas físicas, a quantidade de check-ins no Foursquare pode ser mais relevante do que o volume de interações no Twitter”, diz Lima, da E. Life.

9. Não tente esconder os erros
A transparência é o melhor caminho para resolver crises de imagem. Levar a discussão para ambientes privados — como chats e mensagens diretas —, sem oferecer uma solução para o problema, costuma deixar consumidores insatisfeitos ainda mais indignados. Uma resposta clara, divulgada publicamente, mostra para toda a audiência que as reclamações estão sendo tratadas com a atenção que merecem.

Seja objetivo
Evite respostas padronizadas e evasivas. O diálogo com um cliente prejudicado pela empresa deve priorizar o direcionamento da solução do problema.

Acompanhe de perto
Faça um follow-up da situação em canais como telefone e e-mail. Isso ajuda o consumidor a se sentir mais amparado.

10. Compre visibilidade
Para quem já conquistou uma boa reputação nas redes, soluções pagas de publicidade são uma boa maneira de ampliar o alcance da audiência. Entre as opções disponíveis no mercado, existem diversas ferramentas que se adaptam aos orçamentos de pequenas e médias empresas. Conheça duas delas.

Publicações promovidas
A ferramenta do Facebook aumenta a visibilidade de posts entre os seguidores — e os amigos — de páginas corporativas. Oferece planos a partir de US$ 5.

Tuítes promovidos
A solução oferecida pelo Twitter permite estipular um orçamento diário para a promoção de tuítes. A partir daí, pequenos valores são descontados quando algum seguidor interage com o conteúdo publicado.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como as empresas devem adaptar seus sites para a mobilidade ?

Por Renato Melo

O avanço da mobilidade traz a tona uma nova etapa da internet. Se há dez anos as pessoas precisavam criar um site só para estar na internet e há pouco mais de um ano era obrigatório estar nas redes sociais, a bola da vez em 2012 será o site móvel.

Já são mais de 230 milhões de celulares no Brasil e cerca de 30 milhões com acesso a internet. No entanto, como as empresas devem adaptar seus sites para a mobilidade?

AGILIDADE
Em primeiro lugar o principal questionamento é que a agilidade deve ser sempre o ponto número um. Muitas vezes o contato com o consumidor final será durante a espera de um ônibus ou um sinal vermelho.
Se sua empresa for um estabelecimento com atendimento ao público, outro fator fundamental é expor de forma clara e objetiva o horário de funcionamento, o endereço, de preferência com integração com o Google Maps, e o telefone de contato. Vale lembrar que, assim como o e-mail nos websites, o telefone pode ser transformado em um link nos sites móveis, com a função de ligação direta.

CONTEÚDO REDUZIDO
O conteúdo também será peça chave e deve seguir a mesma regra de clareza e objetividade: textos curtos, pouca rolagem e imagens leves. Vale lembrar que a maioria dos dispositivos móveis não são compatíveis com o Flash.
Além disso, procure selecionar três ou no máximo quatro sessões para o seu site. Ter um menu muito grande só irá dificultar a vida de seu usuário.

APROVEITE A OPORTUNIDADE
Lembre-se: Se o consumidor acessou seu site, você já está na palma de sua mão. Por isso, dê a ele a oportunidade de baixar um conteúdo exclusivo e compartilhar o que é relevante nas redes sociais. O botão curtir logo na home pode impulsionar o seu crescimento no Facebook.

Fonte: Digitais do Marketing

terça-feira, 28 de agosto de 2012

[Entrevista] A abstinência pela tecnologia e internet

Entrevista exibida no programa Isso é Coisa da Sua Cabeça da BAND NEWS FM
Por Inês de Castro

Tá num restaurante... acessa os e-mails. Tá no meio de um encontro com a família... abre lá o celular com conexão pra a internet. Você não pode ficar sem se atualizar. Às vezes nem mesmo nós nos damos conta, mas estamos a um passo daquele vício virtual. O pior retrato parece usar os jovens como personagens, eles ficam conectados 8, 10, 12, às vezes mais horas ainda por dia, entrando em sites, passeando pelas redes sociais. Tira o computador ou o celular desses jovens, eles experimentam algo semelhante a crise de abstinência que é vivida pelos dependentes de drogas e substâncias químicas e isso é a ciência que comprova. Aquilo que veio para facilitar está se tornando uma espécie de vilão nas nossas vidas, segundo pesquisas conduzidas pelo Centro de Recuperação pra Dependências da Internet nos Estados Unidos a parcela dos viciados representa, nos vários países estudados, algo em torno de dez a quinze por cento. E para falar sobre os viciados em internet eu vou conversar hoje com a médica psiquiatra, membro da Associação Brasileira em Álcool e Outras Drogas que já foi diretora do Departamento de Dependência Química da Associação de Psiquiatria do Estado do Rio de Janeiro, Dra. Magda Vaissman.



Doutora, no momento em que estou falando sobre esse panorama, das pessoas que não conseguem largar o computador, alguns dos nossos ouvintes podem estar pensando: "ah, mas que exagero isso!”, O uso excessivo da internet configura mesmo um vício?

MAGDA VAISSMAN: Olha a gente tem visto que isso configura um vício para certas pessoa,Em que a pessoa não pode viver um minuto sem consultar, ela tá em qualquer numa situação no trânsito, dirigindo, a espera de uma consulta médica, como eu vejo, às vezes, no consultório. Em qualquer circunstância a pessoa está procurando alguma coisa na internet. Consultando e sem necessidade, quer dizer, situações em que inadvertidamente ela está procurando alguma coisa na internet onde ela deveria está mais relaxada, mais ligada em outra situação.



Naquela situação que ela está vivendo. Então talvez o vício possa se configurar na incapacidade que a pessoa tem de se afastar daquele aparelho que a conecta à internet e da frequência com que ela faz isso.

MAGDA VAISSMAN: Exatamente, exatamente. É como uma paciente minha que é dependente de internet, ela diz: "eu não posso ficar desligada da internet, eu tenho que ficar sabendo toda hora o que que está acontecendo no mundo. Eu não posso ficar vendo televisão o dia inteiro, então eu fico o dia inteiro ligada na internet, no meu computador ou então no meu celular, pra saber o que está acontecendo. Eu preciso saber o que tá acontecendo”.



Doutora Magda, a senhora falou sobre o centro de recompensa no cérebro, assim como o dependente de drogas o viciado em internet ele experimenta também uma espécie de euforia na hora em que ele está conectado, está usando o computador ou está na rede social, por exemplo?

MAGDA VAISSMAN: Ele tem uma sensação de prazer quando ele começa a fazer isso. Ele se sente, vamos dizer que ele sente uma compulsão, uma necessidade imperiosa de fazer essa consulta de ficar na internet. Há casos, inclusive, do sujeito nem se levantar, e ficar... Se alimentar ali diante do computador, fazer as necessidades fisiológicas em frente do computador. Há casos às vezes muito, pode chegar até a uma psicose, nessas circunstâncias.



E é possível, que o dependente de internet ele tenha o seu desempenho afetado em tarefas intelectuais que ele é obrigado a realizar no dia-a-dia caso ele fique desconectado. Vamos supor, por uma pessoa que é obrigado a se manter distante do computador ou distante do seu aparelho celular com acesso a internet, essa pessoa...

MAGDA VAISSMAN: Vai ter os mesmos sintomas de uma síndrome de abstinência, como nervosismo, ansiedade, distúrbio do sono, ele pode ter uma euforia, ou uma depressão, ele pode ter uma sensação de mal estar quando ele não consegue realizar o que ele precisa a compulsão, tem um mal estar, uma abstinência.



A senhora concorda que os pais podem exercer um papel determinante no desenvolvimento desse vício?

MAGDA VAISSMAN: Às vezes os pais são desinformados, às vezes os pais são muito ausentes, e ai, nesse sentido, a criança o jovem, acaba procurado mais a internet do que o diálogo com os pais. Então, você não pode dizer que depende muito em que família, como é que está estruturada essa família em que o jovem está inserido, o cenário onde ele está inserido, o contexto. Mas há famílias em que não há diálogos, não há presença dos pais. Muitas vezes não há um ideário religioso ou moral, num lar onde há muitas brigas, muitas dissenções, então a internet pode ser um refúgio. E também tem as questões ligadas a modernidade, uma vez que as famílias são diferentes das famílias do passado.



Doutora, o psiquiatra Daniel Spritzer do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas do Rio Grande do Sul, diz que como a internet faz parte do dia-a-dia dos adolescentes e o isolamento comportamento típico dessa fase da vida, a família raramente detecta esse problema antes que ele tenha fugido do controle. Eu queria que a senhora desse algumas dicas pra que os pais ficassem mais alertas com relação ao comportamento dos seus filhos.

MAGDA VAISSMAN: Como eu sempre digo, os pais têm que acompanhar o comportamento dos filhos e mesmos quando os filhos não querem muito diálogo, eu acho que os pais forçar um certo diálogo. É muito natural, é muito comum que o adolescente nessa fase entre doze, dezesseis, dezessete anos ele questione os pais por que faz parte da adolescência ai essa, entre aspas, rebeldias, no sentido em que ele rebelde, pra ele se identificar, quer dizer, ele criar sua identidade. Essa identidade passa pelo isolamento do seu quarto, mas mesmo que haja isso, eu acho que os pais têm que forçar, por que o adolescente ele precisa de norte, ele precisa de regras, não por que ele brigue com você é melhor você vê do que não ver.



Doutora Magda, vamos falar então, já que tocamos no facebook, vamos falar do facebook que tem rendido muitos comentários. Pessoas que gostam de mostrar só o lado bom da vida, postar as fotos mais bacanas. E sobre essas pessoas já falou: “ah no facebook todo mundo é lindo, magro rico, feliz”, não deixa de ser verdade. A gente os quer mostrar o lado bom, mas a minha observação é a seguinte: não é assim também na vida?

MAGDA VAISSMAN: Mas na vida pessoal você é diferente, um pouco diferente do face, no face é diferente. Você, quando está diante de uma pessoa, é muito diferente do que quando você está no virtual. Mas eu penso assim, que as pessoas procuram muito relacionamento primeiro através da internet. As pessoas procuram através desses sites de relacionamento amoroso, novas amigos, comunicação, isso ai está se tornando muito comum entre os jovens. Muito, muito comum, de reencontrar pessoas...



Fonte: Leia a entrevista na íntegra no blog da Magda Vaissman

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Segurança na internet

Reportagem: Guilherme Tagiaroli, jornalista do UOL Tecnologia e Downloads.



O canal de Tecnologia do UOL realizou uma entrevista com internautas de diferentes gerações, entre eles, Anisia Spezia, 65, coordenadora da Campanha dos Cuidadores Voluntários do Portal Terceira Idade, e fez perguntas sobre segurança na web, como qual a melhor forma de criar uma senha ou que eles citassem cuidados básicos em redes sociais. Em seguida, um especialista comentou os questionamentos dando sua opinião. O evento é uma iniciativa anual que mobiliza mais de 70 países para promover o uso seguro e responsável da internet.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Eventos na Era Digital

Por Líbia Macedo , com a colaboração de Celso Bessa

Eventos hoje em dia podem ser divulgados via Bluetooth, confirmados via SMS, comentados em um blog, acompanhados pelo Twitter, se transformarem em uma comunidade de orkut, assistidos no Facebook , revistos no YouTube ou em um site, no LinkedIn, etc.

O potencial dos eventos foi aumentado pela rede de comunição e tecnologia. E não me venha dizer que isso é o fim dos eventos. Isso é Oportunid@de de Impacto, é oportunidade de mais eventos para novos nichos e modismos. Novas e infinitas oportunidades.

E isso tudo é gerado por quem?

Não é por máquinas e sim por nós, que criamos ações para serem comentadas, divulgadas, criticadas, alteradas, vistas e frequentadas..

Como organizadores, mais do que estarmos antenados, precisamos perceber as oportunidades, usos e implicações da tecnologia. Não somente como novidade, mas também com as funcionalidades e mudanças que ela proporciona.

Os benefícios da tecnologia em eventos

A tecnologia veio para democratizar ações de eventos, num país que hoje tem 60 milhões de internautas, além de proporcionar outras maneiras de contato e formatos.

Algumas ocorrências interessantes:

■Eventos em ilhas, grupos, comunidades e outros ambiente digitais: Second Life e clones (é, ainda tem gente que curte), Orkut, Facebook, Twitter, MMOG (Massive Multiplayer Online Games – Jogos Online Multijogadores Maçiço, já viu?), mashups de diversos sites e serviços, etc;
■ Chats, Video-chat e Videocast entre palestrante e platéia distante;
■Perguntas enviadas via SMS, Twitter ou Facebook para a mesa diretora de uma conferência;
■Aparelhos de obtenção e troca de informações como Palms, Spot me, Blackberries, iPhones, iPads, e outros Smartphones;
■Votação eletrônica para pesquisa de satisfação on time;
■Mestres de Cerimônias de bonecos virtuais interativos;
■Robôs e hostess virtual;
■Simuladores e games (em rede, via computador, via smarthphone, via consoles ou via browser);
■Anais na forma de pen drive para serem utilizados durante o evento e inserção de comentários;
■Credenciamento eletrônico e convites com código de barra;
■Catracas com digitais;
■Cenografia com holografia;
■Interação através de realidade aumentada, como o fantástico Sounds of Hamburg (Sounds of Hamburg);
■Feiras virtuais;
■Batalhas de iPods;
■Etc, etc, etc


Na era digital, além das ferramentas, temos o homem fruto deste momento, deste Zeitgeist.

Nos meus 40 anos de vida – podemos chamar nossa geração W, talvez? -, anexei a tecnologia digital ao meu cotidiano, ou ficaria obsoleta. A geração X cresceu com tal tecnologia, convivendo com esta desde a segunda parte da infância. A geração Y nasceu com a tecnologia digital fazendo parte do cotidiano. E a geração Z, que já está pintando por aí, pode ter uma relação tão íntima que a tecnologia não será mais vista como algo à parte do ser humano. Já somos considerados seres cibernéticos e perguntamos que nomes podemos dar à próxima mudança em nossa forma de interagir com o mundo, as pessoas e as informações. E com esta mudança de relações, o formato de eventos precisará mudar também. Na verdade, muita gente não notou, mas os eventos já estão mudando para refletir estas mudanças.

As pessoas são imediatistas. Pensam no aqui agora, têm menos tempo olhar à volta e perceber que as formalidades, códigos e hábitos devem se adaptar à globalização de costumes; a interatividade entre pessoas, grupos e culturas é maior. Isso tudo impacta também nos eventos: seja na forma de convidar, na maneira de servir, na relevância e formato das informações, no questionamento da qualidade de um evento ou serviço, no tempo de exposição.

Acreditamos que teremos eventos mais focados, de média ou curta duração e mais informais – talvez inspirados nas Flash Mobs. Eventos multi-plataformas e o surgimento de novos eventos advindos desse boom tecnológico. Para começar, já vimos nos últimos anos: Congresso de Educação Second Life; Concurso de melhor Blog; Prêmio de melhor site; Exposição de HoloArte; Desafio Wii, o ARG (Alternate Reality Games – ou uma mega gincana multimídia) Batman – The Dark Knight ou a experiência Cross-Media da série Lost, Rider – Curta o Caminho, a Campus Party, além dos já tradicionais FILE e MobileFest. E muito mais que vem por aí.

O mais importante nesta discussão é que a tecnologia não substitui o contato humano ao vivo e offline, e sim um meio para facilitar ou iniciar o contato social, que pode até se iniciar no virtual, mas como diz Peruzzolo (2009) “tem que ser vivido no humano, não no tecnológico”.

É hora de se conectar aos eventos da era tecnológica, das novas mídias, das redes sociais. Sem esquecer que o importante é continuar conectando pessoas.

Fonte: Celso Bessa Post-its

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Project Glass, a aposta do Google



O grupo de engenheiros do Google apresentou um projeto que pode revolucionar o modo como interagimos com o celular e outros aparelhos móveis. Chamado de “Project Glass”, o protótipo é semelhante a um óculos, e permite a interação entre o usuário e o meio em que vive por meio de realidade aumentada.

Usando aplicativos semelhantes ao Android e comando de voz, o vídeo de demonstração mostra interações como mensagens instantâneas, um guia de rota em tempo real, compras orientadas e vídeo conferência, tudo isso em uma pequena tela de vidro próxima ao olho. Longe de ser uma piada de 1º de Abril, o óculos ainda é um protótipo, mas se existe uma empresa capaz de tirar a ideia do papel, esta é o Google.

Com suporte financeiro, profissionais de primeira linha e ideias inovadoras, o Project Glass poderia se tornar uma realidade e ser uma grande vantagem competitiva do Google em relação aos concorrentes, já que a empresa tem visto o Facebook e a Microsoft invadirem campos que antes dominava com tranquilidade, como é o caso de serviços de busca. Além de colocar o seu sistema operacional Android como um líder do mercado de aparelhos móveis.

Outra vantagem da ideia apresentada no Project Glass é o seu design. Por se tratar de uma pequena tela transparente em apenas um dos olhos, o produto poderia ser usado normalmente, sem que tirasse totalmente a atenção do usuário, coisa que acontece em grande escala com celulares no trânsito .



O Google já divulgou o primeiro vídeo do Project Glass:



As informações desse novo objeto tecnológico são visualizadas em uma lente embutida no próprio óculos, por isso no vídeo, tudo é visualizado pelo ponto de vista de quem tá usando o Project Glass.

Fonte: TechTudo

terça-feira, 17 de abril de 2012

A explosão do jornalismo

O jornalista francês Ignacio Ramonet – um dos estudiosos mais profundos, refinados e críticos da mídia convencional – lançou o livro A Explosão do Jornalismo. A grande novidade na obra é a esperança militante que o autor deposita na blogosfera, nas redes sociais e num novo jornalismo que se associe a elas.

Entrevista a Frédéric Durand, no L’Humanité | Tradução: Antonio Martins

Você afirma, em seu livro, que “o jornalismo tradicional desintegra-se completamente”

Ignacio Ramonet: Sim, inclusive porque ele está sendo atacado de todos os lados. Primeiro, há o impacto da internet. Parece claro que, ao criar um continente mediático inédito, ela produz um jornalismo novo (blogs,redes sociais, leaks), em concorrência direta com o jornalismo tradicional. Além disso, há o que poderíamos chamar de “crise habitual” do jornalismo. Ela é anterior à situação atual. Desdobra-se em perda de credibilidade, diretamente ligada à consanguinidade entre muitos jornalistas e o poder econômico e político, que suscita uma desconfiança geral do público. Por fim, há a crise econômica, que provoca uma queda muito forte da publicidade, principal fonte de financiamento das mídias privadas e desencadeia pesadas dificuldades de funcionamento para as redações.


A que se deve a perda de credibilidade?

Ignacio Ramonet: Ela acentuou-se nas duas últimas décadas, essencialmente como consequência do desenvolvimento do negócio midiático. A imprensa nunca foi perfeita, fazer bom jornalismo foi sempre um combate. Mas a partir da metade dos anos 1980, vivemos duas substituições. Primeiro, a informação contínua na TV, mais rápida, tomou o lugar da informação oferecida pela impressa escrita. Isso conduziu a uma concorrência mais viva entre mídias uma corrida de velocidade em que resta cada vez menos tempo para verificar as informações. Em seguida, a partir da metade dos anos 1990, com o desenvolvimento da internet. Particularmente há alguns anos, com a emergência dos “neojornalistas”, estas testemunhas-observadoras dos acontecimentos (sejam sociais, políticos, culturais, meteorológicos ou amenidades). Eles tornaram-se uma fonte de informações extremamente solicitada pelas próprias mídias tradicionais.


O público parece justificar sua desconfiança em relação à imprensa pela promiscuidade entre o poder e os jornalistas

Ignacio Ramonet: Para a maioria dos cidadãos, o jornalismo resume-se a alguns jornalistas: estes que se vê em toda parte. Duas dezenas de personalidades conhecidas, que vivem um pouco “fora da terra”, que passam muito tempo “integrados” com os políticos, e que, em toda o mundo, conciliam bastante com eles. Constitui-se assim uma espécie de nobreza política, líderes políticos e jornalistas célebres que vivem (e às vezes se casam) entre si mesmos, uma nova aristocracia. Mas esta não é a realidade do jornalismo. A característica principal desta profissão é, hoje, a precarização. A maior parte dos jovens jornalistas é explorada, muito mal paga. Trabalham por tarefa, muitas vezes em condições pré-industriais. Mais de 80% dos jornalistas recebem baixos salários. Toda a profissão vive sob ameaça constante de desemprego. Portanto, as duas dezenas de jornalistas célebres não são nem um pouco representativas, e mascaram a miséria social do jornalismo – na França e em mutos outros países. Isso não mudou com a internet – talvez, tenha se agravado. Nos sites de informação em tempo real criados pela maior parte da velha mídia, as condições de trabalho são ainda piores. Surgem novos tipos de jornalistas explorados e superexplorados. O que pode consolá-los é saber que, talvez, seu futuro lhes pertença.


Em seu livro, você afirma que o futuro dos jornais escritos é tornar-se imprensa de opinião. Por que?

Ignacio Ramonet: Os jornais mais ameaçados são, em minha opinião, os que reproduzem todas as informações gerais e cuja linha editorial dilui-se totalmente. Embora seja importante, para os cidadãos, que todas as opiniões se exprimam, isso não quer dizer que cada mídia deva reproduzir, em si mesma, todas estas opiniões. Neste sentido, a imprensa de opinião é necessária. Não se trata de uma imprensa ideológica, ligada ou identificada com uma organização política – mas de um jornalismo capaz de defender uma linha editorial definida por sua redação.

Na medida em que, para tentar enfrentar a crise da imprensa, os jornais decidiram abrir espaço, em suas colunas, a todas as teses políticas, da extrema esquerda à extrema direita, sob pretexto de que vale tudo, muitos leitores deixaram de comprar estas publicações. Porque uma das funções de um jornal, além de fornecer informações, é conferir uma “identidade política” a seu leitor. Porém, agora, o jornal não expressa mais o que são seus leitores. Estes, ao contrário, confundem as identidades dos jornais e se desconcertam. Eles compram, digamos, Libération, e leêm uma entrevista com Marine Le Pen. Aliás, por que não? Mas os leitores podem descobrir, por exemplo, que têm talvez algumas ideias em comum com o Front National. E ninguém lhes dá referências a respeito, o que provoca inquietação. Tal desarranjo confunde muitos leitores. Hoje, o fluxo de informações que transita na internet permite que cada um forme sua própria opinião. Em plena crise dos jornais, o sucesso do semanário alemão Die Ziet é significativo. Ele escolheu contestar as ideias e informações dominantes, com artigos de fundo – longos e às vezes árduos. As vendas crescem. No momento em que toda a imprensa faz o mesmo – artigos cada vez mais curtos, com um vocabulário de 200 palavras, Die Ziet escolheu uma linha editorial clara e distinta. Além disso, seus textos permitem lembrar de que o jornalismo é um gênero literário…


Os novos espaços midiáticos podem modificar as relações de dominação que prevalecem hoje no seio da própria sociedade?

Ignacio Ramonet: Dediquei um capítulo inteiro de meu livro ao WikiLeaks. É o terreno da transparência. Em nossas sociedades contemporâneas, democráticas e abertas será cada vez mais difícil, para o poder, manter dupla política: uma para fora e outra, mais opaca e secreta, para uso interno, onde há o direito e risco de transgredir as leis.

O Wikileaks demonstrou que as mídias tradicionais já não funcionavam nem assumiam seu papel. Foi no nicho destas carências que o Wikileaks pôde introduzir-se e se desenvolver. O site também revelou que a maior parte dos Estados tinham uma lado obscuro, oculto. Mas o grande escândalo é que, depois das revelações do Wikileaks, nada ocorreu! Por exemplo: revelou-se que, na época da guerra do Iraque, um certo grupo de dirigentes do Partido Socialista francês dirigiu-se à embaixada dos Estados Unidos para explicar que, se estivessem no poder, teriam envolvida a França na guerra. E este fato – próximo da alta traição – não provocou reações.


Fonte: Outras Palavras

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

[Entrevista] Empreendedorismo e Negócios na Internet

Por Blog Soluciona

Alberto Valle é consultor e instrutor do Curso de E-commerce consultoria especializada em treinamentos nas áreas do comércio eletrônico e marketing digital. Alberto Valle fala sobre o próspero cenário do e-commerce brasileiro e dá dicas de empreendedorismo na Internet. Dentre os diversos assuntos abordados, Valle destaca a necessidade de maior capacitação dos profissionais de e-commerce e a importância do marketing digital para os negócios online. Confira a entrevista!

BS: Por conta do grande sucesso do comércio eletrônico, muitas pessoas estão buscando empreender na internet? É possível observar essa tendência?

AV: Sem dúvida. Como trabalhamos na área de consultoria e treinamento temos um termômetro muito bom para medir a temperatura do mercado. A procura por nossos treinamentos tem batido recordes consecutivos, o que demonstra o crescente interesse por parte dos empreendedores nas oportunidades que se apresentam na Internet, já que o conhecimento sobre o mercado é o primeiro passo para quem deseja ter sucesso nessa área.
A democratização dos negócios online tem contribuído muito para esse interesse crescente. Hoje em dia o acesso à tecnologia está muito mais fácil do que era há três anos e o custo dessa tecnologia também caiu bastante. Isso torna os projetos de pequenos empreendedores economicamente viáveis e dá início ao processo de bola de neve. Uma história de sucesso incentiva outra, e outra história de sucesso acontece, incentivando muitas outras mais.


BS: Podemos observar que um grande número de lojas virtuais e sites de compras coletivas não conseguiram se estabelecer no mercado e acabaram encerrando seus serviços. Como evitar o insucesso no comércio online?

AV: O principal é perceber que no mundo digital o sucesso está intimamente ligado a seriedade com que o projeto é abordado. Soluções amadorísticas como “loja grátis” ou desenvolvida pelo “sobrinho que mexe com Internet” e administrada pela “menina da contabilidade que entende de MSN” são o caminho certo para o fracasso.
O sucesso nos negócios pela Internet passa pelos mesmos caminhos dos negócios no mundo físico, ou seja, planejamento, plano de negócios, análise SWOT e todas as outras etapas que envolvem um bom gerenciamento de projeto. Fugiu disso, o abismo fica logo na próxima curva.


BS: O e-commerce precisa estar alinhado às estratégias de marketing digital, marketing em mídias sociais, técnicas de SEO, web analytics, entre outras? Como fazer essas ferramentas funcionarem juntas de forma eficaz?

AV: Hoje em dia a diferença está toda no marketing digital. Em termos de tecnologia, estamos todos em um patamar muito próximo em função da democratização dos recursos e queda de preços tanto de hardware quanto de software. Por isso, a briga fica mesmo é na área do marketing digital, como estratégias cada vez mais sofisticadas de otimização para ferramentas de busca (SEO), links patrocinados, email marketing, redes sociais e monitoramento de todas essas ações através das ferramentas de web analytics.
Para o pequeno empreendedor, montar uma estrutura dessas, logo no início fica um pouco difícil e por isso em nossos cursos e consultorias sempre recomendamos a terceirização de algumas delas. Acho que SEO e web analytics devem ser “feitos em casa”, pois exigem um pouco mais de conhecimento da cultura da empresa. O resto, pelo menos em um primeiro momento, pode ser feito fora.


BS: Quais são as orientações que você pode dar para quem quer empreender ou já tem um negócio na Internet?

AV: Em primeiro lugar, inovar sempre. O empreendedor digital deve estar o tempo inteiro buscando aperfeiçoar o seu negócio, caso contrário corre o risco de ficar fora do mercado em muito pouco tempo. Estamos assistindo agora a revolução dos dispositivos mobile. Quem não se adaptar estará fora do mercado em menos de dois anos. A constante busca por atualização é uma função básica do empreendedor digital.
Meu segundo conselho é estar sempre atendo às demandas do público que certamente ficará cada vez mais exigente. Ouça as redes sociais e assine as Newsletters de sites e blogs especializados nacionais e internacionais para poder estar sempre a par das mais novas tendências do mercado. Nos negócios pela Internet, a informação é o subsídio mais importante para o sucesso do seu negócio.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O crowdfunding e o empreendedorismo

Por Rafael Tonon para Você S/A


Boas ideias para negócios promissores surgem o tempo todo: em um encontro de família, em uma reunião de trabalho ou até em um papo de bar. O argumento é bom, o plano de negócios viável, o sucesso é quase garantido. Só falta encontrar quem tope entrar com a parte mais importante e a mais difícil de obter: a grana. Na maioria das vezes, a falta de dinheiro (próprio ou a juro baixo) impossibilita que a ideia saia do papel.

Mas na era digital, por meio das redes sociais, viabilizar uma iniciativa ficou muito mais fácil graças ao crowdfunding, ou financiamento coletivo, na tradução para o português, um modelo de negócio recémchegado ao Brasil. O modelo funciona de forma muito simples: você cria um projeto (que pode ser um novo software ou produto), estima a quantia que precisa arrecadar e o inscreve em algum site de crowdfunding.

As pessoas que acreditam na sua ideia tornam-se patrocinadoras dela, podendo doar as quantias que desejarem em troca do produto que estão patrocinando, ou simplesmente pelo crédito de agradecimento em seu trabalho. O dono do projeto só receberá o dinheiro se a cota definida como necessária para concluir a empreitada for arrecadada dentro de um prazo estabelecido.

Para tornar o processo transparente, os valores conseguidos são atualizados em tempo real e ficam à mostra na página de cada projeto. Isso garante que o trabalho só comece quando houver o investimento inicial necessário, sem ter de parar o desenvolvimento da iniciativa. O site fica com cerca de 5% do valor arrecadado (esse montante varia de site para site) caso o projeto tenha sucesso.

Se não alcançar o valor estipulado, o patrocinador pode escolher outro projeto para investir ou solicitar seu dinheiro de volta. Tudo simples e ao alcance de alguns cliques.

Confira os sites que já estão na rede por aqui:

sensoincomum.com.br Site de financiamento coletivo com foco em projetos sociais, como o Bate Lata, de Campinas (SP), que ensina música aos jovens de 9 a 23 anos.

queremos.com.br Criado por um grupo de amigos cariocas, a rede leva ao Rio shows de artistas renomados, como a banda indie pop escocesa Belle & Sebastian.

catarse.me Maior plataforma de crowdfunding do Brasil, tem como foco financiar projetos de artes e design, como o Parangolé-Graffiti, que mistura grafite e artes cênicas. Indicado para os profissionais de criação.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Como se comportar nas redes sociais


Em casa, no trabalho, até nas férias, para muita gente, as redes sociais viraram diários virtuais. Uma exposição que pode se transformar em armadilha no mercado de trabalho.
O administrador de redes José Eduardo Moura Cardoso diz que sempre cuida o que diz na internet. Mas e o que ele mostra? "Tudo que está no meio digital vira comunitário. Todo mundo sabe, então não tem o que esconder. Tem que estar ciente que pode ser cobrado pelo que postou depois", diz.
O comportamento virtual, porém, está na mira de quem está contratando. Para participar de uma seleção, o currículo e uma boa entrevista já não são suficientes. Algumas empresas de recursos humanos têm um profissional específico para também conhecer melhor como é o candidato na internet.

É quase como o trabalho de um detetive. Tudo começa com uma pesquisa pelo nome da pessoa em sites de busca. "Para conhecer um pouquinho mais o candidato, alguma coisa que ele possa ter escondido na entrevista e até mesmo para achar um candidato", afirma Ana Cássia Caberlon, consultora de Recursos Humanos.
Os recrutadores dão algumas dicas para quem não quer ter arrependimentos na internet:

- Se for publicar fotos, evite divulgar imagens com pouca roupa ou consumindo bebidas alcoólicas;
- Não escreva palavrões;
- Não exponha suas opiniões sobre colegas de trabalho ou sobre a empresa;
- Cuidado com os erros de português;
- Selecione bem os vídeos postados (eles podem dar uma ideia errada de você e dos seus gostos).

Como lidar com o seu chefe (ou colegas de trabalho) no Facebook?

Para aqueles que não têm uma relação aberta e informal com o gestor no trabalho, imaginar seu chefe vendo suas fotos de momentos com amigos e lendo suas opiniões publicadas no mural pode até ser um pouco constrangedor.

Mas, para André Telles, professor de marketing digital e CEO da agência Mentes Digitais essa situação incomum pode ser vantajosa para sua carreira. Afinal, se a empresa em que você trabalha é muito formal e você se sente pouco à vontade de opinar ou sugerir ideais, o Facebook acaba ajudando de certa forma. “Postando com notoriedade sobre assuntos relevantes, é possível até mesmo chamar atenção de seu chefe”, afirma.

“Não existe dessa de separar o pessoal do profissional”, diz Rogerio Sepa, especialista em gerenciamento de carreiras no mundo virtual da DBM. Entretanto a rede social oferece ferramentas para que o usuário possa escolher quais pessoas poderão ter acesso às suas publicações. E o melhor: seu chefe ou colegas de trabalho não saberão em que tipo de lista você os classificou.

Para os especialistas, ignorar o convite não é uma opção. O seu chefe ou aquele colega de trabalho que você não se dá bem pode até se esquecer que mandou um convite. Mas caso ele monitore a rede social, pode verificar que você foi o único a não aceitar a solicitação. E isso te colocaria em maus lençóis.

Fonte: R6 Consultoria de Recursos Humanos
Exame

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sotytelling e as mídias sociais

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing em 04/10/2011


A Jack Daniel’s quer recrutar um verdadeiro exército de novos consumidores para ser o segundo uísque mais vendido no Brasil. O objetivo da marca, pertencente a Brown-Forman, é sair dos 6% de share de volume atuais e chegar a 20% nos próximos cinco anos. Para isso, a empresa pretende atrair os brasileiros entre 25 e 30 anos com um investimento massivo em mídias sociais, além do foco em pontos de venda e de dose, como são conhecidos os bares e restaurantes.

Quando trouxe a operação para o mercado brasileiro há cerca de um ano e meio, a Brown-Forman teve a oportunidade de fortalecer a Jack Daniel’s, seu carro-chefe, responsável por 25% do faturamento da companhia em solo nacional. Como resultado, a empresa viu as vendas da bebida mais do que dobrarem em 2010 e iniciou uma plataforma de ações de Marketing consistente para trabalhar a imagem da marca e aumentar sua força por aqui. Mas ainda não é o suficiente.

“O mercado de uísque importado no Brasil gira cerca de 2,5 milhões de caixas e temos 6% disso. A Jack Daniel’s é um ícone mundial, mas está subdesenvolvida no país”, conta Gustavo Zerbini, Diretor de Marketing da Jack Daniel’s no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mercado em crescimento
O interesse da empresa pelo Brasil não é à toa. No último ano, o mercado nacional de uísque cresceu 35%, segundo informações da IWSR (International Wine & Spirit Research). O desempenho, no entanto, ainda é tímido se comparado aos Estados Unidos, por exemplo, que comercializa praticamente o dobro do que é vendido no Brasil.

O segredo de Jack Daniel’s para ganhar escala é simples: conquistar novos consumidores, principalmente os que já prestigiam outras categorias de uísque ou vodca. Dentro deste target estão os mais jovens, que fogem do esteriótipo tradicional dos fãs da marca, ligado ao universo do Rock e às motos da Harley-Davidson.

“O grande volume de vendas e de consumidores está concentrado entre os 25, 30 anos. Hoje, Jack Daniel’s é uma marca mais nichada, por isso precisamos atrair os jovens, ser aspiracional e relevante para eles, sem abandonar o consumidor fiel, o heavy user”, explica Zerbini.

Drinks com uísque
Para chamar a atenção deste público, a marca quer investir cada vez mais na divulgação das possibilidades de bebidas que podem ser criadas com Jack Daniel’s e desmistificar a ideia de que o uísque é forte demais. No site, há uma seção que dá dicas de receitas de drinks, entre eles o famoso Jack & Coke, que no mercado internacional já virou até mesmo um produto do portfólio da marca (foto), mas ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.

“Nos próximos dois, três anos não vamos investir em lançamentos. Precisamos fazer um trabalho de imagem grande para que a marca ganhe força no Brasil”, conta o Diretor de Marketing. “Depois, podemos pensar em extensão de portfólio”. Com a proximidade das festas de fim de ano, período em que mais se vende bebidas no país, as ações de Marketing se aquecem.

Como já é uma tradição, a marca lançará sua edição limitada para o Natal e levará para os bares de São Paulo dicas de diferentes misturas que podem ser criadas com Jack Daniel’s, como o Maracujack e o Jack Critrus, também conhecido como Jack Lemonade. De olho no verão, outra sugestão é o Jack Frozen, conservado a menos 16 graus e servido em shots.

Happy Brithday, Mr. Jack
O maior investimento de Marketing até agora no país foi a comemoração do aniversário de Mr. Jack, lendário criador da bebida, durante todo o mês de setembro. A plataforma de ações se dividiu entre a internet, os pontos de venda e os pontos de dose e incluiu dois concursos culturais que ainda estão em curso na fan page do Facebook.

O primeiro deles presenteará o vencedor com uma Harley-Davidson Iron 883. Para concorrer, os internautas devem criar um vídeo de até 77 segundos mostrando o que significa independência para eles. No dia 18, os sete vídeos mais curtidos serão analisados por uma comissão julgadora que escolherá o melhor.

A outra ação promocional levará um consumidor para Punta Del Este. A mecânica é parecida e pede que os usuários escrevam uma frase sobre independência, ressaltando integridade e autenticidade, até o próximo dia 21. As sete frases com mais likes também serão analisadas por uma equipe de Jack Daniel’s para que o vencedor seja definido.

As iniciativas fazem referência ao 7, número “místico” que aparece nas embalagens de Jack Daniel’s e incentivam os participantes a falarem sobre os atributos da marca. “O principal valor é independência. O universo do uísque está muito ligado a status, por isso nos diferenciamos. O consumidor de Jack Daniel’s acredita em si mesmo e vai em busca do que quer, sem depender da opinião dos outros”, acredita Zerbini.

Storytelling e mídias sociais
Fora do ambiente online, a marca comemorou o aniversário de Mr. Jack em bares de São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os locais eram decorados, havia o momento do parabéns e promotoras distribuíam cupcakes feitos de chocolate e Jack Daniel’s.

Mas é no Facebook que se concentra a maioria das ações. Durante o mês de setembro, a empresa também disponibilizou um aplicativo com sete maneiras de comemorar e mantém um espaço com informações sobre a marca. “A Jack Daniel’s é muito rica em storytelling e queremos trabalhar isso no Facebook, que é nossa principal mídia. É difícil encontrar hoje, no mundo, marcas que vão além da sua categoria. A Jack Daniel’s é uma delas”, ressalta o executivo.

Com as iniciativas no canal, o objetivo era sair de 35 mil fãs para 100 mil até o fim de outubro. Antes disso, ainda em setembro, a Jack Daniel’s já passava da meta e hoje soma mais de 104 mil pessoas que curtem a página. Até o fim do ano, a expectativa é chegar a 200 mil likes, um número até modesto se comparado aos mais de dois milhões de fãs em todo o mundo.

“Sabemos que a marca se construiu por ser Jack Daniel’s, por sua história, não foi uma campanha publicitária. Ela é um ícone. Agora precisamos manter isso e o storytelling é uma ferramenta poderosa, ainda mais nas mídias sociais”.

Fonte: Mundo do Marketing

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

[Entrevista] Transmedia Storytelling e Branding Content

Como atingir uma geração Y tão multi-tarefa? Juntamente com @roneyb @uhuh e @JoseTelmo o entrevistador do Videomak, Oscar Ferreira conversou sobre os novos formatos de propaganda chamados transmedia storytellyng e branding content.

A entrevista que tem 1 hora de duração fala desde cases como o filme Naufrago ate Heroes, série mundialmente conhecida.


Fonte: Podmak

terça-feira, 21 de junho de 2011

As escolas devem estar nas redes sociais?



Esse episódio gerou polêmica quanto a questão da utilização das redes sociais por alunos e pelas instituições de ensino. Veja abaixo a entrevista com o coordenador do programa de pós-graduação em educação da PUC-MG, Simão Marinho sobre por que professores e escolas não caem nas redes sociais?

“A escola é como uma cidade com muros que a limitam. Já o Facebook ou o Orkut são inverso disso – são praças públicas onde podemos encontrar todo o tipo de elemento”. E isso, segundo o especialista, assusta escolas e professores.

Quais os entraves à aproximação entre escolas e redes digitais?

A primeira dificuldade está na estrutura da escola e na postura do professor. Dificilmente, eles chegariam ao modelo ideal de rede, que é aquela que não tem centro, não tem comando nem poder. Dentro dessa estrutura, vejo uma enorme dificuldade para a escola fazer uso dessas redes porque seria preciso que os que os professores não se sentissem comandando alunos, determinando tarefas. Além disso, existem alguns riscos nas redes sociais que a escola não quer assumir, como o da segurança, do bullying e da pedofilia. Por tudo isso acredito que hoje a escola não está na rede, e a rede não está na escola.

Se a escola ainda não está na rede, o senhor sente uma demanda dos alunos para que ela esteja?

Acho que os alunos não estão interessados nesse envolvimento. Se você descola da questão educacional, eles se envolvem nas redes e até abordam questões ligadas à escola, mas não são questões ligadas ao aprendizado. Tive acesso a uma pesquisa nos Estados Unidos onde a maioria dos alunos pedia aos professores que não estabelecessem contato nas redes sociais. É como se dissessem: ‘Acabou a hora da aula, não quero mais falar com você’. Isso acontece, em parte, porque os alunos usam essas redes inclusive para criticar os professores. O Orkut, por exemplo, tem aquelas comunidades ‘Eu odeio o professor fulano’. Então os alunos não querem o professor na rede. Com esse tipo de uso, a escola fica ainda mais desconfiada em usar as redes.

Fora da sala de aula, os alunos e até os professores fazem uso das redes sociais por lazer. Transformar esse lazer em aprendizado é um desafio?

É um grande desafio. O ideal seria que o aprendizado tivesse o mesmo gosto saboroso do lazer e fosse uma fruta tão tentadora e suculenta quando a fruta da diversão. Porque os alunos e professores vão atrás disso nas redes sociais, eles querem a conversa afiada com o amigo, trocar ideias, fazer planos para o fim de semana. Algumas escolas isoladamente já conseguiram superar esse desafio, mas são poucas. Não estou dizendo que não funcione, mas acredito que ainda não encontramos a fórmula para isso.

Quais seriam as vantagens de uma escola integrada às redes sociais?

A vantagem maior seria que as escolas, os professores e os alunos conversassem entre si e trocassem experiências. Mas a discussões deveria girar em torno da educação ou a rede social vira apenas um playground, uma área de lazer e entretenimento. E para que isso aconteça é preciso que cada nó dessa rede tenha uma importância e contribua para a discussão, porque a comunicação por esse meio pressupõe igualdade, sem ninguém controlando as cordinhas da rede. E acredito que esse seja um complicador para as escolas.

O que escolas e educadores devem evitar em matéria de redes sociais?

Os professores não devem reprisar na virtualidade aquilo que está acontecendo na sala de aula, ou seja, devem buscar expandir na internet os conteúdos ensinados na escola. Os conteúdos são importantes, mas tratar de assuntos que extrapolem o aprendizado também pode ser interessante. Por exemplo, professores e alunos podem discutir o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas redes sociais. Podem – e devem – discutir o vestibular, dificuldades, carreira. Se a escola começar a criar essas espaços e fóruns, pode ser que a rede funcione.


Fonte:
Blogmidia8.com

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O humor na imprensa

É verdade que a vida não anda nada fácil. Sorte que os problemas sempre inspiraram parte da imprensa, que resolveu tratar dos entraves políticos, econômicos e sociais com muito humor.

Quem nunca ouviu falar do Pasquim, por exemplo, perdeu a chance de enxergar o mundo com mais coragem. O riso pode até não eliminar o medo, como disse Umberto Eco, mas a capacidade de provocar o riso desperta no amedrontado um jeito todo especial para lidar com aqueles que o amedrontam.

Com o humor em alta surgiram vários programas de TV que mesclam notícias com bom humor. Essa estratégia é muito eficaz para chamar a atenção o telespectador, principalmente, os mais jovens, para questões políticas, como é o caso do Programa CQC, da Band.

Formado em sua maioria por pessoas ligadas ao humor, o CQC consolidou seu sucesso e influência nas redes sociais. Temas polêmicos abordados às segundas costumam ser discutidos durante toda a semana pelos internautas. Como grande parte do seu público-alvo está na internet, foi criado ainda o CQC 3.0 onde ao final de cada programa, os apresentadores interagem com os internautas discutindo os temas abordados no programa.




Uma ideia que surgiu na internet e devido ao seu grande sucesso, foi parar também na TV foi o do jornal Sensacionalista. Com um formato jornalístico notícias absurdas eram publicadas no site, e houve até quem acreditasse nelas a princípio. O canal de TV a cabo, Multishow apostou na ideia e deu um espaço para o jornal ter sua versão para TV. Assista abaixo o segundo episódio do Jornal Sensacionalista: o seu jornal isento de verdade.




A MTV também ganhou muito investindo no formato telejornal humorístico, o Furo MTV conquistou uma das maiores audiências da MTV Brasil em 2010.
O casal de apresentadores Dani Calabresa e Bento Ribeiro fazem o que o Casseta Planeta nos seus bons tempos chamaria de “jornalismo mentira, humorismo verdade”, mostrando que piadas inteligentes e ágeis podem revelar as vezes mais sobre a política e o cotidiano do que algumas notícias. E que você pode rir muito e ao mesmo tempo se informar um pouco.




Numa grande homenagem aos humoristas brasileiros, a Ediouro lançou Entre sem Bater! O Humor na Imprensa Brasileira, do jornalista e escritor Luís Pimentel, que trabalhou nas revistas Mad, Bundas, O Pasquim e há anos faz parte de uma turma da pesada que dá à imprensa brasileira uma imprescindível dose de humor.


Saiba mais:
- Declaração de Jair Bolsonaro sobre racismo no CQC causa polêmica no Twitter.
- Mais Monet: programa O Sensacionalista garante jornalismo debochado.
- O humor verdade do Furo MTV.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma sala de imprensa 2.0

o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) acaba de entrar nas redes sociais e resolveram inovar: criaram uma Sala de Imprensa no Facebook. Com um design bonito e aproveitando todos os recursos disponíveis na rede social, a sala de imprensa traz desde releases a fotos e vídeos institucionais.

Os releases são disponibilizados, como em toda Fan Page, através das atualizações de status, mas tudo de uma forma dinâmica e funcional, típica das redes sociais. O banco divulgou um release sobre a iniciativa, onde a gerente executiva de imprensa do BNB, Angélica Paiva, falou sobre a estratégia: “Resolvemos criar uma fan page no Facebook para integrar as demais mídias sociais, ou seja, essa página será o principal ponto de convergência dos canais de presença web, mas também vamos interagir a partir dos perfis no Twitter, YouTube, Flickr e Slideshare”.

Fonte: Retirado do Blog da Flaviane Paiva.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

As mídias sociais e as notícias

Tal como canais de notícias têm feito, experimentando diferentes formas de incorporar a mídia social no processo noticioso, com alguns chegando a criar suas próprias diretrizes, a American Society of News Editors (ASNE) publicou um guia com as melhores práticas para o uso da mídia social.
A publicação "10 melhores práticas para a mídia social: orientações úteis para empresas de notícias” é baseada na análise de políticas de mídias sociais dos principais veículos de comunicação.

Tais práticas são importantes, afirmou a ASNE em um comunicado, pois "as plataformas de mídia social continuam a surgir como ferramentas essenciais de coleta de notícias. Elas oferecem oportunidades estimulantes para jornalistas coletarem informações e para organizações jornalísticas ampliarem seu alcance. Mas elas também carregam desafios e riscos. O cumprimento de regras draconianas dificulta a criatividade e desestimula o espírito de abertura que floresce em redes sociais. Mas, permitir uma liberdade descontrolada para todos abre as portas a possíveis problemas e deixa as organizações vulneráveis a comentários de funcionários que tuítam antes de pensar".

Segundo o relatório, as "10 principais regras" sugeridas pela ASNE são:

1. As regras tradicionais da ética ainda se aplicam online;
2. Assuma tudo que você escreve online se tornará público;
3. Use a mídia social para interagir com os leitores, mas pautado pelo profissionalismo;
4. Dê “furos” de notícias em seu site, e não no Twitter;
5. Esteja consciente da pluralidade de opiniões na internet;
6. Investigue sempre qualquer coisa encontrada em um site de redes sociais;
7. Sempre se identifique como jornalista;
8. Lembre-se que as redes sociais são ferramentas de trabalho, não brinquedos;
9. Seja transparente e admita prontamente qualquer erro online;
10. Mantenha os assuntos internos, sem divulgá-los.

Fonte: Jornalismo nas Américas

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Newsletter, spam ou marketing digital?

Você é daqueles que pensa que Newsletter é sinônimo de Spam? Então dê uma olhada no artigo a seguir e saiba como uma empresa pode ainda utilizar esse recurso como uma ferramenta de marketing digital.

O e-mail newsletter pode parecer arcaico em comparação com as novas mídias como o Twitter e o Facebook. No entanto, e-mail continua sendo um dos meios mais eficazes de relacionamento com clientes e vendas. “A maioria das pessoas olham para tudo em sua caixa de entrada, mesmo se é apenas linha de assunto”, diz Stefan Tornquist, o diretor de pesquisa dos EUA da Econsultancy, uma empresa londrina especializada em pesquisa de marketing on-line. “Isso não é o mesmo de um feed do Twitter.” Na verdade, newsletters, e-mail e têm experimentado um boom recente, com empresas como a Thrillist e Groupon aproveitando em grande parte da força de suas listas.

As pessoas precisam de um bom motivo para adicionar mais um e-mail para suas caixas já transbordando. Isso faz o formulário do sign-up quase tão importante como o newsletter propriamente dito. Indicar claramente quais os benefícios que os assinantes podem esperar, tais como descontos exclusivos ou dicas indústria privilegiada. Apenas certifique-se o incentivo para se inscrever é intimamente ligada ao seu negócio. “Você não deve sortear um iPad, porque as pessoas que se inscreverem, provavelmente, só se preocupam com o IPAD, e não da sua empresa”, diz Gail Goodman, diretor executivo da Constant Contact, uma empresa de Waltham, Massachusetts.

Certifique-se de incluir bastante espaço em branco para que cada elemento da sua newsletter seja fácil de encontrar, diz Tornquist. Outra dica de design: Se você incluir as imagens no seu boletim informativo, tenha em mente que muitas pessoas lêem e-mail com gráficos desligado. Se seu e-mail é composto de gráficos grandes, os leitores vão ver o espaço em branco. “Eu já vi e-mails em que a primeira coisa que você vê é a mensagem ‘cancelar’, o que não é bom”, diz Popick. “Certifique-se que há uma mistura de texto e imagens.”

Para atender aos interesses dos assinantes, você precisa saber mais sobre eles do que os seus endereços de e-mail. Mas dê um passo de cada vez. Se o formulário assinatura da newsletter inclui muitas perguntas, os visitantes serão menos propensos a se inscrever. Em vez disso, enviam novos assinantes uma nota rápida poucos dias após se inscrever. Mark Hurst, fundador da Creative Good, uma empresa de consultoria New York City, envia novos assinantes um e-mail que pergunta sobre suas carreiras e interesses. Goodman recomenda levantamento da lista de assinantes todo uma vez por ano para obter feedback sobre o conteúdo.

Se os leitores têm interesses divergentes, divida sua lista de endereços em segmentos-alvo e envie as variações do boletim para cada grupo. Algumas empresas também utilizam os dados do cliente, tais itens como recentemente visto ou comprado, para criar itens de marketing personalizado. Por exemplo, depois de reservar uma viagem de caiaque, um site de viagens com sede em Norwalk, Connecticut, a empresa envia um e-mail com um resumo de negócios em hotéis, aluguel de carros e outros serviços na cidade de destino.

Sem uma linha de assunto chamando a atenção, os assinantes não pode abrir seu e-mail. Escolha um sucinto, uma frase específica que destaque a informação mais importante no boletim. Mais assinantes abrirão um e-mail intitulado Descontos de 20% do que um título como Newsletter de Março.

Se você já publica um blog, não há necessidade de criar ainda mais conteúdo para o seu boletim. “Ter um boletim informativo em separado, um outro blog, é quase um exagero”, diz Popick. Na verdade, uma newsletter é uma ótima maneira de direcionar o tráfego para o seu blog e seu conteúdo de mídia social. Publique trechos de seus posts, com links para o conteúdo completo. Alguns serviços de e-mail marketing oferecem ferramentas que permitem compartilhem partes do email com os seus seguidores no Twitter e Facebook.

Leia o artigo completo no Jornal Empreendedor

terça-feira, 15 de março de 2011

Quatro papéis da comunicação empresarial nas mídias sociais

Por Cláudio Torres


As mídias sociais são um fenômeno consolidado no Brasil e no mundo, e aos poucos as empresas estão se adaptando a esta realidade. Neste processo os executivos se dividem, entre os ansiosos, que acham que a empresa já devia ter feito seu perfil no Twitter e os conservadores, que acreditam que as mídias sociais são arriscadas, sem controle, e, portanto preferem ficar de fora.

Entre os dois grupos, a empresa deve compreender uma realidade incômoda: não é a empresa quem decide se vai ou não estar nas mídias sociais, são seus consumidores que decidem se vão usá-las para falar da empresa e de seus produtos. Assim, só cabe a empresa controlar o ímpeto dos ansiosos, e sair do imobilismo dos conservadores, se concentrando em planejar a comunicação empresarial nas mídias sociais. Para isso, é importante primeiro entender as mídias sociais, e um fenômeno que está associado a elas: a mudança da atenção do consumidor.

O mundo das empresas sempre foi centrado na mídia, basicamente por que a atenção do consumidor sempre esteve lá. Através das mídias a empresa se comunicava com seus consumidores e seus stakeholders. Mas o consumidor mudou. A atenção do consumidor agora está centrada nas pessoas. São consumidores falando com outros consumidores sobre suas vidas e experiências, e também sobre as empresas e seus produtos. Para isso eles escolheram as mídias sociais, por que ali conseguem se relacionar com outros consumidores, que confiam e respeitam.

Assim, as empresas têm que trabalhar com este novo veículo de comunicação, intensificando seu foco nas mídias sociais, com estratégias baseadas em pessoas e relacionamento, ou melhor, no relacionamento com uma rede de pessoas. Mas o fenômeno das mídias sociais vai além da simples mudança de foco do consumidor. Nelas, as pessoas são ao mesmo tempo produtores e consumidores de informações, profissionais e indivíduos, consumidores falando de produtos e colaboradores falando de suas empresas e empregos. Esta pluralidade, além dos aspectos de marketing e comunicação, levanta questões éticas em torno do papel das pessoas enquanto colaboradores de uma organização.

Uma empresa não pode trabalhar nas mídias sociais pensando somente em consumidores. É preciso entender que não há fronteiras entre os papéis dos indivíduos. Seus colaboradores também usam as mídias sociais em suas casas. Ignorar esta pluralidade de papéis é tão perigoso quanto ignorar as mídias sociais.

Portanto, as empresas têm o desafio de planejar a comunicação empresarial de forma integral, observando não só a mudança de foco do consumidor, mas também a pluralidade de papéis que ele exerce neste meio. A nova comunicação empresarial deve abranger as mídias sociais, e todos os papéis que um indivíduo pode ocupar: Consumidor, Colaborador, Gestor e Influenciador.

Um mesmo indivíduo exerce cada um destes papéis para diferentes organizações. Ele é consumidor de algumas empresas, é colaborador da sua empresa, gestor de informações e de conhecimento da empresa e de terceiros, e finalmente, influenciador nas suas redes sociais. Assim é preciso ir além do discurso das mídias sociais como simples ferramenta de marketing, e planejar a comunicação empresarial considerando estes quatro papéis:

1. Gestão da comunicação empresarial: focada no mercado e nos stakeholders, estabelecendo a presença da empresa nas mídias sociais, com monitoramento, comunicação institucional e gerenciamento de crises.

2. Gestão do marketing digital: Focada no consumidor, estabelecendo o relacionamento da marca com seus consumidores, criando fãs da marca, e um atendimento pessoal e diferenciado.

3. Gestão da comunicação pessoal: Focada nos colaboradores, nas questões éticas e de responsabilidade no trato com suas redes sociais pessoais, treinando as pessoas para que entendam seu papel nas mídias sociais, e sua capacidade de ajudar ou prejudicar a marca.

4. Gestão do conhecimento: Focada na circulação das informações e do conhecimento, mudando o paradigma da comunicação interna, saindo do foco na gestão de TI e no e-mail, e abrindo caminho para novas estratégias colaborativas, mais eficientes e inovadoras, baseadas em mídias sociais corporativas internas.

Atuando nestes quatro papéis, a empresa pode desenvolver seu planejamento de comunicação empresarial nas mídias sociais, permitindo que a nova cultura seja incorporada pela organização de forma orgânica e segura, e evitando as armadilhas e crises nas quais muitas organizações têm caído por falta de preparo.

Fonte: Portal HSM Online

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Storytelling como estratégia de branding

Em 2003, para o lançamento de um jogo, a Sega utiliza uma estratégia muito bem sucedida de Storytelling. Confira a história a seguir: