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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Campanha: Check in! Snak out!

Marca de ração para cachorros na Alemanha promove a ação de mobile marketing - Campanha: Chek in! Snak out!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mobile marketing: potencial ainda a ser melhor explorado

Por Sandra Turchi

Ele é pequeno, cabe no bolso, pode ser levado a qualquer lugar, permite fazer ligações telefônicas, ouvir música, jogar, criar e manter uma agenda de contatos, ter acesso à Internet e às redes sociais, entre tantas outras utilidades. É por essas razões que os smartphones estão se tornando, mais do que um objeto de desejo, um instrumento cada vez mais usado não só por executivos e por profissionais de diversas áreas, mas também por pessoas de todas as classes sociais e principalmente por jovens das faixas de 16 a 24 anos. Segundo o relatório da Nielsen, mais de 30% dos brasileiros que possuem celular têm um smartphone, totalizando algo próximo a 19 milhões de aparelhos em uso, dentre as mais de 250,8 milhões de linhas ativas.

Só esse cenário, sem contar o crescimento de outros dispositivos móveis, como notebooks, netbooks, ultrabooks, tablets, entre outros, abre um mar de possibilidades para as empresas investirem em ações de mobile marketing, ou seja, no uso desses canais móveis para veiculação de campanhas de publicidade, divulgação de produtos e serviços e atividades que visam estreitar o relacionamento com diferentes públicos. Estas e outras iniciativas tem sido descritas em diversos eventos e palestras do setor.

Segundo estimativas do Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), um dos principais órgãos representativos do segmento digital interativo brasileiro, o investimento em publicidade on-line deverá crescer 40% em 2012, totalizando R$ 4.6 bilhões. Fabio Coelho, presidente da entidade, destaca que o mercado de Internet chega a crescer quatro vezes mais que todo o bolo publicitário brasileiro, lembrando que apenas em 2011, no Brasil, as cem maiores empresas investiram 13,7% de seus orçamentos em mídia digital, o que deverá aumentar ainda mais este ano.

Outro estudo, da eMarketer, empresa especializada em pesquisas de marketing e mídias digitais, estima que em 2012 os investimentos publicitários em mobile marketing deverão chegar a US$ 40,9 milhões, contra os US$ 23,8 milhões aplicados no ano anterior. Mas embora existe esse grande potencial, ainda há muitos fatores inibidores para que esse segmento deslanche, entre os quais se incluem o receio das operadoras de telefonia celular de congestionar seus call centers, o alto valor cobrado para algumas ações, e a grande quantidade de linhas pré-pagas (cerca de 82,5% da base).

O que deve ser considerado é que grande parte dos usuários de dispositivos móveis, e principalmente de celulares e smartphones, são jovens que passam muitas horas do dia utilizando esses aparelhos e são sempre mais receptivos e abertos a experimentar inovações. É o que demonstra uma pesquisa realizada em dezembro passado pela agência mBlox nos EUA e Reino Unido. Foram entrevistados mais de quatro mil jovens usuários de celulares de 18 a 24 anos de idade, revelando que nove entre dez gastam em média de uma a cinco horas por dia conectados ao seus dispositivos móveis. Cerca de um terço revelou que gostaria de receber avisos de promoções e anúncios via celular; 40% só querem receber o que é fundamental para eles; e um entre três consumidores já utilizaram o telefone celular para comprar produtos ou serviços.

Em contrapartida, enquanto 33% consideram importante saber quais são as promoções e ofertas disponibilizadas em locais próximos a onde se encontram, 66% não querem que as marcas saibam de seu paradeiro. E boa parte deles (56%) teme que seus dados de cartão de crédito sejam roubados, enquanto um entre dois teme o acesso não autorizado aos seus dados pessoais.

São informações importantes sobre essa parcela do público consumidor que não deve diferir muito do que ocorre no Brasil e que podem ser utilizadas de forma inteligente pelas empresas para investir em ações criativas nesses canais, como oferecer descontos especiais apenas para os que possuírem um determinado software instalado em seus devices, criar games vinculados às marcas premiando os melhores jogadores, entre tantas outras iniciativas.

Existe potencial e um campo enorme a ser explorado. Basta criatividade, aliada a uma boa dose de bom senso, saber espelhar-se nas melhores práticas e adotar critérios para não se tornar invasivo e indesejado. Com isso, ganharão as marcas e os consumidores que poderão ter acesso a uma gama diversificada de produtos e serviços adequados e sob medida aos seus perfis.

Fonte: E-commerce News

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

QR-Code: Ações criativas ideais para o público jovem

Por Renato Melo

Poucos percebem, mas o smartphone é o único meio de comunicação que reúne todos os outros meios em um só aparelho. Não bastando isso, é o único que pode estar 24h ao seu alcance. Por isso, uma ação bem arquitetada é um tiro certeiro.

A Heineken conseguiu uma grande repercussão com uma ação no Festival de Música Heineken Open'er, na Polônia.

As pessoas presentes no evento poderiam passar no stand da marca e deixar uma frase ou pensamento que, em seguida, era transformada em adesivos com QR Code impressos, assim qualquer pessoa que estivesse com um celular com leitor de QR Code, poderia scannear o código e começar uma conversa com a pessoa que portasse o adesivo.



Um bar de Nova Delhi na Índia, chamado Turquoise Cottege, fez uma ação brilhante que misturou conscientização com interações divertidas. Todas as pessoas que entraram no bar foram carimbadas com um QR Code, chamado de "The Buddy Stamp".

Das 20h até às 22h, primeiras horas de funcionamento do bar, o código levava o consumidor a ofertas e descontos especiais da casa. Já das 22h até às 6h, o usuário poderia digitalizar o código para chamar um taxi. Além disso, o conteúdo se estendia até o dia seguinte, quando proporcionava dicas para curar a ressaca.



Fonte: Digitais do Marketing

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Como ter sucesso em uma ação com QR Code

Por Renato Melo

Apesar de o Brasil ter mais pessoas com internet no celular do que usuários do Facebook, ainda não há como garantir o sucesso efetivo de uma ação 100% utilizando o QR Code. Até por causa disso, não se deve utilizar o código sem uma estratégia definida. Lembre-se: quem acessa o QR Code é quem faz parte do seu público engajado, evangelizado pela sua marca.

O primeiro mandamento para uma boa ação é jamais colocar no QR Code, um link que leva a um site web padrão (não customizado para celular). Irá impactar negativamente e reduzir o interesse nas suas próximas ações.

O fenômeno das compras coletivas no Brasil e o sucesso de cupons via QR Code nos EUA são dois exemplos básicos do que fazer para aumentar a interação via celular e a taxa de conversão. Vantagens, cupons de descontos e downloads interessantes como o trecho de alguma música exclusiva, um vídeo ou até mesmo um papel de parede são opções de brinde pelo acesso. Ofereça benefícios e ganhe mais acessos.

Para calcular o ROI efetivo, tenho uma conta bastante simples do impacto. Cerca de 2% dos acessos via sites (não incluindo redes sociais) vem dos smartphones. Com isso, uma ação que tenha 1000 acessos, tem o mesmo peso de uma ação web que impactou 50.000 pessoas.

Abaixo segue vídeo interessante de uma ação na Coréia do Sul com QR Code. Trata-se de um supermercado virtual dentro do metrô.



Fonte: Digitais do Marketing

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

As narrativas da Vale



A contação de histórias organizacional, definida como “um sistema coletivo de contar histórias em que o desfecho das mesmas é fundamental para criar significados (sensemaking) para os membros da organização”, é uma das armas mais poderosas para construir, manter e disseminar a cultura de uma organização e, assim, mantê-la unida e coesa, não importa quantos sejam seus funcionários.

Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), de Minas Gerais, apresentou um interessante estudo sobre isso na edição de 2007 do Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração (EnAnpad), realizado na Vale, uma das mais paradigmáticas empresas brasileiras.

A professora da UFU explicou assim o interesse cada vez maior pelas narrativas no ambiente empresarial: “As abordagens de cunho funcionalista tiveram hegemonia nos trabalhos de cultura [organizacional] desde o seu surgimento como campo de conhecimento até as duas últimas décadas do século 20, quando as abordagens interpretativas passaram a fazer parte da agenda de pesquisadores, que se inspiraram nos estudos organizacionais, e, principalmente, na influência da cultura organizacional no desempenho empresarial, delineando um novo paradigma da área de cultura”.

Segundo Rodrigues, “uma das contribuições significativas da sociologia do conhecimento para o campo da cultura organizacional é a noção de construção coletiva de significado, que dá origem à idéia de que, assim como as organizações, a cultura organizacional é complexa e multifacetada, envolvendo a construção de uma realidade na mente dos membros organizacionais, implicando no uso de símbolos, tais como as narrativas, para construir, manter e disseminar a cultura da organização”.

Este artigo traz a descrição integral que a pesquisadora fez dos seis videos organizacionais da Vale por ela estudados e reúne os highlights de sua análise sobre seu papel de ferramentas ativas de storytelling. Os vídeos são estes:
(1) Mina de Cobre Sossego Comercial para TV Julho - 2004 60”
(2) Logística Vale Comercial para TV Outubro - 2004 60”
(3) Campanha Institucional CVRD Comercial para TV Abril - 2005 1’01”
(4) Investimentos 2006 Vídeo institucional Fevereiro-2006 1’
(5) Expansão Alunorte Vídeo institucional Março -2006 30”
(6) Mais Um Vídeo institucional Abril – 2006 60”

Storytelling 1: A VALE INAUGURA UMA NOVA ERA PARA O BRASIL
No vídeo (1), a narrativa inicia-se com a apresentação da empresa e a promessa de um futuro de desenvolvimento, acenando para uma nova era: “a Vale do Rio Doce [seu nome na época da pesquisa, depois modificado para Vale] está inaugurando uma nova era no Brasil”. A narrativa continua vislumbrando um futuro para o Brasil e para a empresa: “a era do cobre, uma era em que o Brasil vai passar a ser exportador de cobre”. Uma “era de mais desenvolvimento e empregos para o Pará” é a narrativa da estratégia da empresa: crescer, expandir e diversificar. Na dimensão visual, a narrativa inicia-se com imagens da empresa, suas minas, instalações, equipamentos, grandes e modernos, ambiente de trabalho seguro e agradável. Imagens de funcionários trabalhando nas instalações da empresa, acenando, felizes, unidos, cantando, confundindo-se com a comunidade. Os funcionários mostram, com orgulho, o crachá da empresa, acenam com sinal de positivo para as ações estratégicas da empresa. Ainda na dimensão visual, letreiros apontam a empresa como modelo de integração com a comunidade, modelo inédito de preservação ambiental, de eficiência e de nacionalismo. Na dimensão oral, a narrativa é centrada na geração de empregos para a região, onde “todo mundo, ganha tudo”, ou seja, apostar na Vale é apostar no Brasil. Ao final da narrativa, as imagens das novas instalações da empresa na Mina do Sossego e a locução enfatizam a estratégia de internacionalização da empresa: “Mina do cobre do Sossego, para o Brasil passar a ser exportador de cobre”.

Storytelling 2: A VALE TEM CORAGEM
O vídeo (2) começa, na dimensão visual, com a imagem de um trem despontando de um túnel; em seguida, a ferrovia e o horizonte passam a impressão de distância, da dimensão pela qual a empresa transporta produtos Brasil afora. Na dimensão oral, a locução narra como a Vale está diversificando: “Agora você vai conhecer o caminho das pedras. E também do agronegócio, da siderurgia, da construção, do cimento, do combustível e de mais uma série de produtos transportados pela Vale Logística”. A narrativa continua com imagens das instalações da empresa, equipamentos grandes e modernos, funcionários nas minas e nos escritórios, acenando, sorridentes, ora com a bandeira nacional, ora com a mão no peito, ora abraçados uns aos outros. O jingle é uma adaptação da música Vale Tudo [de Tim Maia] com uma letra que reforça a importância da estratégia da empresa para o país: “Pro Brasil crescer, Vale o que quiser, [...] do Sul ao Norte, onde, onde vier, essa Vale, por alguns caminhos, leva o que tiver, vale leva pelo Brasil afora, tudo o que você quiser”.
Ao final do vídeo (2), o locutor encerra com as palavras: “é o peso da Companhia Vale do Rio Doce na logística do Brasil. Vale, Inteligência em logística”. A música reforça a imagem do letreiro com o refrão: “Vale vai, Vale leva, Vale traz”.

Storytelling 3: A VALE É SOCIALMENTE RESPONSÁVEL
O vídeo (3) inicia a narrativa, na dimensão visual, com imagens da vista aérea de mata verde em uma montanha, seguida de um maestro regendo uma orquestra e os funcionários da Vale preparando-se para o trabalho. Ainda na dimensão visual, o letreiro anuncia “homens e mulheres trabalhando”. Na dimensão oral, a locução começa a narrativa da estratégia de crescimento e expansão: “Vale do Rio Doce, construindo dias melhores para o Brasil”. A narrativa continua, na dimensão oral, com a música “Vivemos esperando dias melhores, dias de paz, dias a mais, dias que não deixaremos para trás, vivemos esperando o dia em que seremos para sempre”; e na dimensão visual, um jogo de imagens dos músicos em uma orquestra combinando com o maquinário moderno da empresa, crianças jogando futebol, funcionários trabalhando, instalações modernas, idosos e crianças nos projetos sociais da empresa e a comunidade. As imagens da mata verde preservada, árvores grandes e altas, filmadas de baixo para cima, enfatizam a preocupação da Vale com o meio ambiente.
Fazendo parte da narrativa, também na dimensão visual, os dizeres sobre os investimentos da empresa, tanto nas suas operações como na proteção ambiental, pesquisa e projetos sociais que “estão beneficiando três milhões de brasileiros”. Ao final, crianças construindo a bandeira nacional no solo, utilizando-se da grama densa, verde e bem cuidada. A locução encerra: “Vale, a empresa privada que mais investe no Brasil”.

Storytelling 4: A VALE É MODERNA E EFICIENTE
A narrativa do vídeo (4), reforçando a estratégia de crescimento da empresa, inicia-se com a locução: “A Vale é a empresa privada que mais investe no Brasil”. Em seguida, as imagens de funcionários acenando rumo à empresa, mostrando as instalações, maquinários, as ferrovias e as minas da empresa. Os funcionários mostram o crachá, acenam com a bandeira nacional, num misto de orgulho e forte nacionalismo para com a empresa. As imagens contam como a Vale investiu e tornou-se a “maior mineradora de ferro do mundo”, “a empresa brasileira que mais exporta”; e como ela se importa com o país e o meio ambiente: “maior investimento em reflorestamento da história”, “um dos maiores investimentos sociais do Brasil”, “maior refinaria de alumina do mundo”, “maior investimento em ferrovias do país”. A narrativa presente na música é clara: a empresa é brasileira, confunde-se com o país: “meu grito de guerra é o grito de gol, gol, gol ...”. A locução reforça narrando os investimentos que ela pretende fazer no futuro e justifica com o forte nacionalismo: “Por que, para crescer como a Vale, é preciso acreditar no Brasil, como a Vale”. A narrativa encerra-se, na dimensão visual, com o slogan da empresa: “CVRD – a empresa privada que mais investe no Brasil”; e, na dimensão oral, a locução: “Vale! Vale a pena acreditar no Brasil” é reforçada pelo jingle: “eu sou um brasileiro e mando um beijo para você. Brasil.”

Storytelling 5 A VALE CRESCE E FAZ O BRASIL CRESCER
O vídeo (5) inicia a narrativa, na dimensão oral, com a apresentação de “mais um grande empreendimento da Vale para o crescimento do Pará e do Brasil: a expansão da Alunorte” e a música “Brasil, [...] eu sou um brasileiro e mando um beijo pra você”. Na dimensão visual, funcionários entram acenando, sorrindo, fazendo sinal positivo, tendo ao fundo as instalações e equipamentos da empresa. A narrativa oral prossegue enfatizando os investimentos realizados pela empresa, com o objetivo de crescer ainda mais: “fazer da Alunorte a maior refinaria da alumina do mundo”. A música comemora a estratégia de expansão com o refrão “meu grito de guerra é o grito de gol, gol, gol [...] faz um, mais um, faz um”, típico dos brasileiros. Na dimensão visual, os funcionários narram, utilizando-se de placas, como a empresa investiu para ser a maior refinaria do mundo, ao mesmo tempo em que investiu na conservação de florestas e no Brasil. A última placa é uma homenagem ao sucesso da estratégia da empresa, já que a Vale se confunde com o país: “Parabéns Brasil”. A narrativa encerra-se com o refrão “eu sou um brasileiro e mando um beijo para você. Brasil” na dimensão oral e com o slogan da empresa: “CVRD, a empresa privada que mais investe no Brasil”.

Storytelling 6: A VALE É ORGULHO NACIONAL
No vídeo (6), a narrativa inicia-se com a apresentação da empresa como “orgulho nacional”, assim como o futebol brasileiro, que conforme a empresa, é “o maior orgulho de todos nós”. Mostra, logo no início, o crepúsculo, a vista aérea da mata, os equipamentos da empresa. A locução narra como a “Vale, orgulho nacional, torcendo pelo maior orgulho de todos nós... o futebol brasileiro”. O refrão da música reforça: “Brasil, [...] eu sou um brasileiro e mando um beijo pra você”. Na seqüência, as imagens contam como a empresa se confunde com o país: os funcionários, no local de trabalho, festejando, ao mesmo tempo em que imagens de pessoas dançando, em vestes verde-amarelo, fazem batucada, dançam capoeira e comemoram o futebol. Os funcionários assistem ao jogo pela televisão, na própria empresa, acenando com a bandeira nacional. A narrativa enfatiza que a empresa, assim como o futebol, deve ser motivo de orgulho nacional, pois faz parte da paisagem brasileira e, se a companhia é bem-sucedida; logo, o Brasil também será.
A Vale é a protagonista da narrativa, porém, analisando-se a dimensão visual, as imagens mostram os funcionários e o povo brasileiro também como atores principais, assim, como na dimensão oral, o refrão da música: “eu sou um brasileiro e mando um beijo pravocê”. Os brasileiros fazem parte da estratégia da empresa, visto que ela é “orgulho nacional”.

Sintetizando os seis vídeos em uma única narrativa, a pesquisadora observa que “a seqüência dos eventos inicia-se apresentando a empresa como aquela que é privada e mais investe no Brasil. Uma empresa grande, rica, com instalações e equipamentos modernos. Uma empresa que, embora privada, pertence ao povo brasileiro. Ao longo do tempo, a empresa investiu em pesquisa, na geração de empregos, no Brasil, em projetos sociais, na produção, no meio ambiente, como parte de sua bem-sucedida estratégia de crescimento e expansão, que obteve como resultado o reconhecimento da empresa, em âmbito mundial, como a maior, a que mais investe, a que mais cresce. E, para crescer, a empresa diversificou, internacionalizou-se e atuou de forma socialmente responsável”.

Fonte: HSM

*Este trabalho, Narrativas: um Estudo de Storytelling Organizacional da Vale, da Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros foi apresentado na edição de 2007 do Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração (EnAnpad) e está disponível na íntegra, em formato de CD-Rom, para consulta e empréstimo na Biblioteca ESPM Rio.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sotytelling e as mídias sociais

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing em 04/10/2011


A Jack Daniel’s quer recrutar um verdadeiro exército de novos consumidores para ser o segundo uísque mais vendido no Brasil. O objetivo da marca, pertencente a Brown-Forman, é sair dos 6% de share de volume atuais e chegar a 20% nos próximos cinco anos. Para isso, a empresa pretende atrair os brasileiros entre 25 e 30 anos com um investimento massivo em mídias sociais, além do foco em pontos de venda e de dose, como são conhecidos os bares e restaurantes.

Quando trouxe a operação para o mercado brasileiro há cerca de um ano e meio, a Brown-Forman teve a oportunidade de fortalecer a Jack Daniel’s, seu carro-chefe, responsável por 25% do faturamento da companhia em solo nacional. Como resultado, a empresa viu as vendas da bebida mais do que dobrarem em 2010 e iniciou uma plataforma de ações de Marketing consistente para trabalhar a imagem da marca e aumentar sua força por aqui. Mas ainda não é o suficiente.

“O mercado de uísque importado no Brasil gira cerca de 2,5 milhões de caixas e temos 6% disso. A Jack Daniel’s é um ícone mundial, mas está subdesenvolvida no país”, conta Gustavo Zerbini, Diretor de Marketing da Jack Daniel’s no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mercado em crescimento
O interesse da empresa pelo Brasil não é à toa. No último ano, o mercado nacional de uísque cresceu 35%, segundo informações da IWSR (International Wine & Spirit Research). O desempenho, no entanto, ainda é tímido se comparado aos Estados Unidos, por exemplo, que comercializa praticamente o dobro do que é vendido no Brasil.

O segredo de Jack Daniel’s para ganhar escala é simples: conquistar novos consumidores, principalmente os que já prestigiam outras categorias de uísque ou vodca. Dentro deste target estão os mais jovens, que fogem do esteriótipo tradicional dos fãs da marca, ligado ao universo do Rock e às motos da Harley-Davidson.

“O grande volume de vendas e de consumidores está concentrado entre os 25, 30 anos. Hoje, Jack Daniel’s é uma marca mais nichada, por isso precisamos atrair os jovens, ser aspiracional e relevante para eles, sem abandonar o consumidor fiel, o heavy user”, explica Zerbini.

Drinks com uísque
Para chamar a atenção deste público, a marca quer investir cada vez mais na divulgação das possibilidades de bebidas que podem ser criadas com Jack Daniel’s e desmistificar a ideia de que o uísque é forte demais. No site, há uma seção que dá dicas de receitas de drinks, entre eles o famoso Jack & Coke, que no mercado internacional já virou até mesmo um produto do portfólio da marca (foto), mas ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.

“Nos próximos dois, três anos não vamos investir em lançamentos. Precisamos fazer um trabalho de imagem grande para que a marca ganhe força no Brasil”, conta o Diretor de Marketing. “Depois, podemos pensar em extensão de portfólio”. Com a proximidade das festas de fim de ano, período em que mais se vende bebidas no país, as ações de Marketing se aquecem.

Como já é uma tradição, a marca lançará sua edição limitada para o Natal e levará para os bares de São Paulo dicas de diferentes misturas que podem ser criadas com Jack Daniel’s, como o Maracujack e o Jack Critrus, também conhecido como Jack Lemonade. De olho no verão, outra sugestão é o Jack Frozen, conservado a menos 16 graus e servido em shots.

Happy Brithday, Mr. Jack
O maior investimento de Marketing até agora no país foi a comemoração do aniversário de Mr. Jack, lendário criador da bebida, durante todo o mês de setembro. A plataforma de ações se dividiu entre a internet, os pontos de venda e os pontos de dose e incluiu dois concursos culturais que ainda estão em curso na fan page do Facebook.

O primeiro deles presenteará o vencedor com uma Harley-Davidson Iron 883. Para concorrer, os internautas devem criar um vídeo de até 77 segundos mostrando o que significa independência para eles. No dia 18, os sete vídeos mais curtidos serão analisados por uma comissão julgadora que escolherá o melhor.

A outra ação promocional levará um consumidor para Punta Del Este. A mecânica é parecida e pede que os usuários escrevam uma frase sobre independência, ressaltando integridade e autenticidade, até o próximo dia 21. As sete frases com mais likes também serão analisadas por uma equipe de Jack Daniel’s para que o vencedor seja definido.

As iniciativas fazem referência ao 7, número “místico” que aparece nas embalagens de Jack Daniel’s e incentivam os participantes a falarem sobre os atributos da marca. “O principal valor é independência. O universo do uísque está muito ligado a status, por isso nos diferenciamos. O consumidor de Jack Daniel’s acredita em si mesmo e vai em busca do que quer, sem depender da opinião dos outros”, acredita Zerbini.

Storytelling e mídias sociais
Fora do ambiente online, a marca comemorou o aniversário de Mr. Jack em bares de São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os locais eram decorados, havia o momento do parabéns e promotoras distribuíam cupcakes feitos de chocolate e Jack Daniel’s.

Mas é no Facebook que se concentra a maioria das ações. Durante o mês de setembro, a empresa também disponibilizou um aplicativo com sete maneiras de comemorar e mantém um espaço com informações sobre a marca. “A Jack Daniel’s é muito rica em storytelling e queremos trabalhar isso no Facebook, que é nossa principal mídia. É difícil encontrar hoje, no mundo, marcas que vão além da sua categoria. A Jack Daniel’s é uma delas”, ressalta o executivo.

Com as iniciativas no canal, o objetivo era sair de 35 mil fãs para 100 mil até o fim de outubro. Antes disso, ainda em setembro, a Jack Daniel’s já passava da meta e hoje soma mais de 104 mil pessoas que curtem a página. Até o fim do ano, a expectativa é chegar a 200 mil likes, um número até modesto se comparado aos mais de dois milhões de fãs em todo o mundo.

“Sabemos que a marca se construiu por ser Jack Daniel’s, por sua história, não foi uma campanha publicitária. Ela é um ícone. Agora precisamos manter isso e o storytelling é uma ferramenta poderosa, ainda mais nas mídias sociais”.

Fonte: Mundo do Marketing

terça-feira, 11 de outubro de 2011

[Entrevista] O poder da narrativa transmídia com Jeff Gomez

Fundador da Starlight Runner e pioneiro da transmídia, Jeff Gomez, conversou com a revista Istoé DINHEIRO sobre a necessidade de inovar para capturar o olhar dos consumidores.

“Os tempos mudaram e as empresas sabem que é preciso inovar para capturar o olhar dos consumidores para seus produtos e marcas”, diz Jeff Gomez, fundador da Starlight Runner, que tem, entre seus clientes, gigantes como Disney, Coca-Cola, Microsoft, Fox e Mattel. O que atraiu todas essas empresas foi a capacidade de Gomez de criar histórias que possam ser desdobradas em diferentes mídias, a começar pela internet. E, assim, fortalecer suas marcas, angariar fãs e vender mais. Gomez é um pioneiro na criação de projetos de narrativa transmídia, em que uma história principal se desdobra em diferentes mídias, de um quadrinho a uma série online, de um filme a um game, ou vice-versa, se expandindo e ganhando, assim, novos contornos e intensidade.

Confira a entrevista:

DINHEIRO: Como o senhor define transmídia?

GOMEZ: Transmídia é um termo que não gosto de usar de forma isolada. Porque há uma certa ambiguidade sobre o que ele significa e poderia ser o mesmo que multi-plataforma ou crossmedia. Quando você o usa de forma isolada, há esse problema. Entretanto, narrativa transmídia é o termo que me sinto mais confortável em usar, porque você estabelece a noção de que está comunicando mensagens, conceitos, histórias de forma que cada plataforma diferente de mídia possa contribuir com algo novo para uma narrativa principal. Além disso, ela convida o público a participar de alguma forma ou em algum momento. Então, uma boa narrativa transmídia é aquela que se espalha por diferentes mídias, sendo que uma delas é a principal em que a maioria das pessoas vai acompanhar e se divertir, sem a necessidade de seguir o todo, mas quem o fizer terá uma experiência mais intensa.


DINHEIRO: A narrativa transmídia é uma coisa de nicho? A maior parte das pessoas terá tempo para consumir todo esse conteúdo?

GOMEZ: Esse processo está mudando e crescendo muito rápido. Há cada vez mais empresas na mídia tradicional perdendo parte da sua audiência porque as crianças, os adolescentes e mesmo os jovens adultos cada vez mais estão consumindo menos as mídias tradicionais e as trocando por internet, games e celulares. Como você traz esse público de volta é o desafio dessas empresas e, portanto, de boa parte dos anunciantes também. Os tempos mudaram e as empresas sabem que é preciso inovar para capturar o olhar dos consumidores para seus produtos e marcas.


DINHEIRO: E por que o senhor acredita que a narrativa transmídia é tão poderosa?

GOMEZ: Star Wars é um exemplo pioneiro de narrativa transmídia. E ele funciona porque, se você analisar, o conteúdo produzido hoje em dia associado à marca Star Wars é muito diferente do que foi feito antes. Tudo foi cuidadosamente coordenado e está em sintonia com os anseios do público e das possibilidades permitidas pelas novas tecnologias, uma característica de um bom projeto transmídia. E é por isso que ele continua faturando mais de US$ 1 bilhão ao ano. E há muitos outros exemplos, como Lost, Heroes, Matrix, Bruxa de Blair, Batman.


DINHEIRO: Qual foi projeto de sucesso desenvolvido pelo senhor?

GOMEZ: Em 2003, a Mattel me contratou para fazer um projeto transmídia para comemorar os 35 anos da linha de carros em miniatura HotWheels. Criamos 42 personagens, os AcceleRacers, que disputavam ferozes corridas de carro. Além de um personagem, o Doutor Tezla, que incitava uma disputa entre duas equipes de carros para encontrar uma fonte de energia que pudesse salvar o planeta. A busca se dava em um ambiente fantástico, repleto de pântanos, cavernas. As histórias que eles viviam foram um sucesso e ajudaram a elevar as vendas dos carrinhos de brinquedo em 40%. Eles continuam desenvolvendo produtos associados a esse universo até hoje, além de novos projetos transmídia. Trabalhamos em alguns outros projetos para Disney, Hasbro e Microsoft também, entre outros.


DINHEIRO: Em “Cultura da Convergência”, lançado ano passado no Brasil, o teórico Henry Jenkins criou o termo “narrativa transmídia”. No entanto, mesmo antes disso, o senhor já trabalhava em projetos desse tipo...

GOMEZ: Exatamente. Desenvolvo projetos de narrativa transmídia desde meados dos anos 90, mas não os chamava assim. É claro que tudo isso evoluiu muito nos últimos anos com as múltiplas telas, o maior acesso à internet e até mesmo o maior número de dispositivos móveis. A definição de Jenkins está em sintonia com todas essas mudanças e é o termo criado por ele que uso hoje para descrever o meu trabalho.


DINHEIRO: Historicamente, a indústria do entretenimento tem se envolvido mais com projetos de narrativa transmdia. Qualquer tipo de marca ou produto pode tirar vantagem de um projeto desse tipo?

GOMEZ: Sim, mas há aquelas situações em que a estratégia funciona melhor. A marca ou a história a ser contada precisa ser grande, icônica, para ser desdobrada em diferentes mídias. Uma empresa de sabonetes, por exemplo, precisa entender a essência do seu produto, para que possa se construir uma grande história em torno dessa essência. A partir disso, é possível criar uma série de coisas muito interessantes, não tenho dúvida. Já criamos um universo em torno de um refrigerante, no caso a Coca-Cola, com a Fábrica da Felicidade dentro das máquinas. Então, é sempre possível.


Fonte: Istoé Dinheiro

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

[Entrevista] Transmedia Storytelling e Branding Content

Como atingir uma geração Y tão multi-tarefa? Juntamente com @roneyb @uhuh e @JoseTelmo o entrevistador do Videomak, Oscar Ferreira conversou sobre os novos formatos de propaganda chamados transmedia storytellyng e branding content.

A entrevista que tem 1 hora de duração fala desde cases como o filme Naufrago ate Heroes, série mundialmente conhecida.


Fonte: Podmak

quinta-feira, 2 de junho de 2011

[Case] T-mobile


A comunicação móvel é uma indústria de rápido e constante desenvolvimento. A fim de proporcionar confiança e serviços de primeiro nível a seus clientes, a T-Mobile tem como requisito empregar colaboradores de confiança, competentes e criativos.

A educação corporativa e o desenvolvimento pessoal estão, portanto, entre as principais prioridades da empresa. A T-Mobile ganhou o primeiro prêmio no prestigiado Employer of the Year de 2005 na categoria "A empresa mais procurada para se trabalhar" na República Tcheca. O prêmio foi o reconhecimento de sua atitude em relação à política de desenvolvimento pessoal do seu colaborador e os benefícios oferecidos a estes.

A T-Mobile optou pela implantação do e-learning visando prover a mais ampla forma treinamento possível para o desenvolvimento profissional e pessoal de seus colaboradores, permitindo que eles possam organizar o tempo dedicado ao aprendizado de forma individual. O e-learning foi introduzido tendo como meta satisfazer a crescente necessidade de aprendizado mantendo os requisitos de orçamento destinados para a área.

Veja o estudo de caso elaborado pela Kontis

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma sala de imprensa 2.0

o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) acaba de entrar nas redes sociais e resolveram inovar: criaram uma Sala de Imprensa no Facebook. Com um design bonito e aproveitando todos os recursos disponíveis na rede social, a sala de imprensa traz desde releases a fotos e vídeos institucionais.

Os releases são disponibilizados, como em toda Fan Page, através das atualizações de status, mas tudo de uma forma dinâmica e funcional, típica das redes sociais. O banco divulgou um release sobre a iniciativa, onde a gerente executiva de imprensa do BNB, Angélica Paiva, falou sobre a estratégia: “Resolvemos criar uma fan page no Facebook para integrar as demais mídias sociais, ou seja, essa página será o principal ponto de convergência dos canais de presença web, mas também vamos interagir a partir dos perfis no Twitter, YouTube, Flickr e Slideshare”.

Fonte: Retirado do Blog da Flaviane Paiva.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Rio 2016, a marca


Paixão de alma carioca, que acolhe com um abraço e espalha simpatia, num movimento coletivo, caloroso, que traduz nosso jeito apaixonante de celebrar.

Paixão e transformação de uma cidade e de um país inteiro, embaladas pela renovação do espírito olímpico, para projetar o Brasil e o Rio de Janeiro para o mundo.

Paixão e transformação do planeta e das pessoas, através da disseminação de uma cultura mais interdependente, consciente e sustentável, como uma inspiração para o presente e um legado para o futuro...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Storytelling como estratégia de branding

Em 2003, para o lançamento de um jogo, a Sega utiliza uma estratégia muito bem sucedida de Storytelling. Confira a história a seguir:

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Qual é o papel de um especialista em redes sociais?

Por Caio Costa

O que este profissional deve fazer de verdade além de saber navegar no Twitter, Orkut e outras redes sociais?

E como muitas agências e empresas ignoram os requisitos básicos vemos muitas ações sendo realizadas de forma equivocada e alguns atos que podem sujar a imagem do anunciante com poucas palavras. A seguir, um caso recentes que ilustra o que estou dizendo:

Esse caso ainda está rolando e pode servir de exemplo de como é importante o analista em mídias sociais ter conhecimentos em comunicação.

Ela começou com um teaser no meio do Big Brother Brasil e continuou na internet no endereço mostrado no final do comercial.

Querendo aproveitar o hype do Twitter e explorar a curiosidade das pessoas, prometeu quanto mais a tag #bemmisteriosa fosse twittada, a foto da gostosa atrás da fechadura se revelaria (veja mais detalhes e updates sobre o caso neste post do Sim, Viral). O que o anunciante e nem a agência esqueceram é que na internet teaser acaba com a paciência das pessoas e muita gente coloca os seus conhecimentos para descobrir de quem é o site, que segundo apontaram, pertence à uma funcionária da ID/TBWA e o DNS aponta para os servidores da Schincariol, cliente da agência.

Como descobriram que bastava mudar a hora no computador para revelar a foto, a informação se espalhou com uma velocidade impressionante e a tag #bemmisteriosafail tomou o 1º lugar nos Trending Topic brasileiro da tag oficial da campanha.

São nessas horas que um verdadeiro analista de mídias sociais deve entrar em ação para gerenciar essa crise e minimizar os efeitos dela. Mas o que se viu foram Tweets com erros de português e nenhuma atitude oficial para conter a “revolta” dos internautas. Caso queira debater mais sobre o assunto, visite o fórum da CampiDigital.

Como você viu, um analista em mídias sociais deve saber atuar como bombeiro para apagar incêndios imprevistos durante a campanha, pois ao contrário das campanhas nas “velhas mídias”, é preciso continuar a monitorá-la após a veiculação da mesma. E muita gente que se diz “especialista” não sabe como fazê-lo.

Fonte: Blogcitário

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ação de marketing mal executada "quaima o filme" da marca

Por Cláudio Torres

A campanha “Chuva de Twix” era um Flash Mob, uma mobilização via mídias e redes sociais, pedindo às pessoas que viessem no dia 30 de Maio às 14 h0ras, na Avenida Paulista, 1230, com seus guarda-chuvas, onde haveria uma chuva do chocolate Twix.

A ação conseguiu de fato mobilizar muita gente, mas ao chegar lá as pessoas ficaram frustradas.

Ao que parece, pelos vídeos e comentários que tive acesso, houve uma chuva de papel laminado picado, que nem era de Twix, nem dava direito um chocolatinho sequer, e um punhadinho de Twix, que segundo informações, era lançado manualmente por algumas pessoas.

Obviamente, as pessoas ficaram frustradas, xingaram, pediram BIS, e ao voltar para suas casas, usaram as redes sociais para falar do fiasco e do mico proporcionado pela marca. Ninguém vai falar muito da agência-sobrinho que organizou tudo, nem ela vai ter coragem de se apresentar. É só a marca que leva a má fama, e deixa seus consumidores frustrados.

A ação podia ter sido muito boa, bastava um pouco de cérebro para imaginar o que as pessoas esperavam, e atender suas expectativas, coisa básica de marketing.

A expectativa seria atendida com um pouco de planejamento para se criar uma verdadeira chuva do chocolate Twix. Posso imaginar mil soluções para isso, e teria sido um show.

Outra solução mais simples, quase óbvia, seria trocar o papel laminado picado por “vales Twix” feitos em papel laminado, para troca no próprio local. Nada que uma gráfica e um caminhão carregado do produto não resolvessem.

Além disso, a marca poderia ter aproveitado a mobilização com algum pocket show, para que todos saíssem surpreendidos de lá. Veja que com pequenas mudanças, e pouco investimento adcional, mas muito conhecimento e disernimento, a ação poderia ter sido um grande sucesso.

Fonte: A Bíblia do Marketing Digital

Veja abaixo alguns depoimentos de consumidores que ficaram insatisteitos com o resultado da ação.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

McDonald's e o outdoor interativo



O McDonald’s de Estocolmo, na Suécia, em parceria com a DDB, resolveu inovar ao lançar um outdoor interativo.

Uma vez que praticamente todos os celulares hoje em dia possuem câmeras, a regra é simples. Vários itens ficavam em movimento no telão. Um desses itens era algum produto do McDonald’s. Caso você conseguisse tirar uma foto de tal produto, que ia desde café, sundae ou até mesmo lanche, era só ir ao McDonald’s mais próximo, mostrar a sua foto, e retirar o produto de graça.

Fonte: Ypsilon 2

terça-feira, 27 de abril de 2010

Burger King - WopperFace



No final de novembro de 2009, o Burger King realizou uma ação em São Paulo estampando o rosto dos seus clientes nas embalagens do sanduíche.

Na ação, o cliente fazia o pedido de um Wopper do jeito que desejasse e se surpreendia ao receber o sanduíche com a sua foto estampada na embalagem, reforçando o conceito “A gente faz do seu jeito” (‘Have it your way’) e provando que cada sanduíche é exclusivo, feito sob encomenda para cada cliente. De forma resumida, a ideia era apresentar a reação das pessoas ao ver seus rostos nas embalagens.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Propaganda misteriosa faz rede de supermercados se comparar a grandes marcas de automóveis



A cantora Stephany, que estourou na internet com o vídeo da música “Eu sou Stefhany”, foi a protagonista da campanha criada pela mineira DIFERi Comunicação para "uma grande empresa" anunciante.

A agência criou o hotsite www.stefhanytrocoudecarro.com.br, onde o internauta deveria responder à pergunta "Stephany trocou de carro. De que grande empresa ela é garota-propaganda?". A pergunta provavelmente fez menção ao fato de em um de seus clipes a cantora aparecer dirigindo um Cross Fox.

No Youtube, milhares de pessoas queriam saber por qual marca ela havia trocado seu Cross Fox novinho. O assunto foi parar no Pânico na TV e na TV UOL. Era só uma propaganda da rede Smart de supermercados, dizendo que Stephany desceu do Fox e pegou o carrinho de compras do supermercado.

O sucesso do case criado para a rede Smart de Supermercados que classifica como estratégia de comunicação de impacto. “Stefhany trocou de carro” foi um projeto de meros R$ 45 mil reais de investimento e retorno incalculável para o cliente, assegura Tiago Ribeiro, consultor da agência.

“Decidimos experimentar o mundo virtual porque hoje não há dúvidas que a internet se tornou uma mídia de massa. No Brasil já são cerca de 62 milhões de internautas e este número não para de crescer. Além das mídias convencionais - televisão, rádio e impresso - apostamos na estratégia do marketing viral, que tem um público que é forte influenciador de compras”, explica Marcelo Cavalcanti, gerente de marketing da Rede Smart.

Considerado um dos cases de maior repercussão da Internet em 2009 “Stephany trocou de carro” ganhou mídia espontânea e potencializou a pequena verba do cliente, conta Mário Virva, diretor de Criação e Planejamento da agência. A campanha ficou 40 dias no ar atingindo mais de 500 mil pessoas.

Fontes: CCSP; Agência de Propaganda; Diferi

terça-feira, 16 de março de 2010

Eike Batista, o que o homem mais rico do Brasil tem para nos ensinar

Eike Batista sobre empreendedorismo


Essa semana muito se falou sobre a fortuna do 8º homem mais rico do mundo, o brasileiro Eike Batista, aqui reunimos o que ele tem para ensinar a quem deseja o sucesso e a fortuna.

O empresário Eike Batista, considerado pela revista americana Forbes o segundo homem mais rico da América Latina e oitavo do mundo, é um ousado empresário do setor de mineração, amigo de celebridades e torcedor de esportes náuticos que parece transformar em ouro tudo o que toca.

– Somos movidos pelo desejo de empreender. Está em nosso DNA identificar oportunidades únicas de negócios e desenvolvê-las partindo do zero – afirma Eike em mensagem de apresentação do Grupo EBX, seu conglomerado empresarial.

O contato do empresário com o setor de mineração aconteceu muito cedo, pois seu pai, Eliezer Batista, foi ministro de Minas e Energia presidiu a por duas vezes a então estatal Vale do Rio Doce que hoje, com o nome Vale, é uma das principais empresas do setor no mundo. Em 1982, Eike criou no Rio o Grupo EBX, com negócios na área de mineração, principalmente ouro e diamantes, que depois foi ampliado, atingindo os ramos de energia, logística, petróleo e gás, fontes renováveis e entretenimento.

A busca quase obsessiva por tal meta (ser o homem mais rico do planeta) é causa e consequência de um estilo que combina obstinação, superstição e racionalidade, uma conjugação de astros destinada a fazer negócios ao redor do mundo. A trajetória deste mineiro de Governador Valadares e carioca o fez sair da condição, por décadas, de “o filho de Eliezer Batista”, depois “o marido da Luma de Oliveira” até o magnata capaz de anunciar novos empreendimentos a cada semana.

Para Eike não se trata apenas de dinheiro, “é preciso criar valor, multiplicar e dividir riqueza com acionistas, parceiros, colaboradores, a sociedade”. Segundo ele, isso é bom para o Brasil. O empresário, no entanto, não esconde o prazer juvenil que sente na hora de calcular sua fortuna.

“Quero fazer você rico e ficar mais rico ainda”. Ele costuma repeti-la aos executivos que contrata para as empresas do grupo, método destinado a formar um time de profissionais renomados, capazes de garantir credibilidade a cada um dos projetos.

“Eike lança desafios e distribui riquezas, mas cobra resultados na mesma medida de sua generosa política de remuneração”, diz Raphael de Almeida Magalhães, integrante do círculo mais próximo de conselheiros das empresas de Eike.

Apesar de ver o empresário ligar-se habitualmente a cifras, presentes ou futuras, um diretor da área financeira do grupo, que prefere não se identificar, garante que muito do que se fala de Eike não é verdadeiro. “Ele não rasga dinheiro. Há método e risco calculado. Não há loucura nem aventura”, define este diretor.

“A grande sacada dele foi ter vendido uma ideia. Ele decidiu fazer uma empresa de petróleo. Existe risco de fazer uma empresa de petróleo? Existe, porque você pode não descobrir o petróleo. Mas com a equipe que contratou e com a capacidade de trabalho pessoal, ela tinha certeza de que quem comprasse ação e o capitalizasse para tocar essa empresa ficaria milionário junto com ele. E o mercado acreditou”, avalia o especialista Adriano Pires.

“No caso do petróleo, eu arrisquei US$ 1 bilhão. Nenhum outro brasileiro arriscou isso para criar uma nova companhia que iria empregar muita gente e pagar muito imposto. Então, se eu sou rico, sou rico para investir mais dinheiro no Brasil”, disse Batista.

Fontes: Diário Catarinense; Último Segundo; G1 - Economia e Negócios

Curiosidade:

Saiba quando você chegará a fortuna de Eike


Para saber mais:
Eike Batista: blog oficial
Fantástico 14/03/2010

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Educação Financeira: o empreendedor, a empresa e o fluxo de caixa

Hoje postaremos uma palestra sobre educação financeira. Empreendedores, divirtam-se.

Sinopse | A saúde financeira da empresa não é independente da saúde financeira do empreendedor. Nem sua credibilidade. A gestão adequada de quando aplicar no banco, investir na empresa, retirar o lucro ou fazer novos empréstimos é um quebra-cabeça que impacta o futuro do negócio. E em pequenas e médias empresas é muito frequente que os caixas do empreendedor e do negócio se confundam. No próximo workshop Claudio Yutaka Fukasawa discutirá até que ponto isso é aceitável, o que deve ser evitado e como as instituições financeiras enxergam isso.

Fonte: Endeavor

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Concurso Cultural da Coloração Casting Creme Gloss

Hoje é dia de Programa Avesso na Biblioteca ESPM Rio. Assista aos bastidores do vídeo do Concurso Cultural da Coloração Casting Creme Gloss desenvolvido pela Publicidade Interativa e McCann Erickson.