Mostrando postagens com marcador Comunicação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Comunicação. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

9º Encontro de Redação Publicitária

O 9o Encontro de Redação Publicitária será realizado no Rio de Janeiro, dia 2 de Dezembro de 2014, na Casa de Rui Barbosa, Rua São Clemente 134 (perto da Estação do Metrô)

O evento é uma iniciativa da Associação Latino Americana de Agências de Publicidade (ALAP), idealizado por Jomar Pereira da Silva Roscoe com apoio do Conselho Nacional de Propaganda, Clube de Criação do Rio de Janeiro e patrocínio da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

O objetivo do Encontro é o de reunir profissionais e estudantes visando debater a redação publicitária em suas diversas mídias procurando valorizar os conteúdos das mensagens e a correta utilização da linguagem brasileira. Alguns dos nomes mais expressivos da Propaganda Brasileira já participaram como palestrantes; por exemplo, Mauro Salles, Mauro Matos, Carlos Pedrosa, Eduardo Almeida, Ercílio Tranjan, Flavio Medeiros, Gilberto Reis, Hiran Castello Branco, Klaus Rabello, Lia Capovilla, Lula Vieira, Fernando Fernandez, Nizan Guanaes, Washington Olivetto, Eugênio Mohalen, Pedro Cabral, Rodolfo Sampaio, Tulio Paiva, Pedro Porto, Paulo Castro, Fernando Campos, Stalimir Vieira, Roberto Duailibi, Eloy Simões, Christina Carvalho Pinto, Chiquinho Lucchini, Marcelo Coli, Eduardo Barbato, Adilson Xavier, Bárbara Mota, Flavio Cordeiro, Neil Ferreira, Claudia Chaves, Felipe Rodrigues, João Renha, Nadia Rebouças e José Guilherme Vereza.

Durante o evento acontece um concurso para universitários, palestras e debates, além da entrega do Troféu Jeca Tatu a profissional de inegável contribuição de talento ao setor publicitário brasileiro.

Programação
Inscrições

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Museu da Comunicação Hipólito José da Costa



O Museu da Comunicação Hipólito José da Costa é uma instituição cultural voltada para a conservação, a pesquisa e a divulgação da história da Comunicação Social no RS. Seu acervo, disponível para consulta, abrange diferentes áreas da Comunicação: Imprensa, Televisão e Vídeo, Rádio e Fonografia, Publicidade e Propaganda, Fotografia e Cinema.

Localizado na antiga sede do jornal A Federação - prédio construído em 1922 e tombado em 1977 pelo Patrimônio Histórico de Porto Alegre -, o Museu conta, nos seus três pavimentos, com espaços para exposições onde são realizadas mostras fotográficas, de peças publicitárias, de materiais e objetos que reconstituem os diferentes períodos históricos da Comunicação Social do Estado. O público pode freqüentar suas dependências para ler jornais e revistas, elaborar pesquisas científicas, ver fotos e, ainda, assistir cursos e conferências.

Museu da Comunicação Hipólito José da Costa
Rua dos Andradas, 959 - Porto Alegre/RS

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

ERECOM SEROPÉDICA 2014 // 10, 11 E 12 DE OUTUBRO



O Erecom Seropédica 2014 tem como tema Comunicação, Cultura e Resistência. Olha que coisa mais linda, quem tá passando é o bonde! As festas vão passear por várias músicas e danças que representam a nossa cultura mais original e espontânea. Jongo, samba, funk, Black, charme e toda irreverência do carnaval carioca vão dar forma ao caldeirão da Enecos. As culturais prometem ser um espaço de imersão e vivência de tudo que veremos ao longo do encontro. Preparem suas saias para o livre dançar e suas cucas para o efeito Odara.

Inscrições abertas.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O mercado não tira férias



Olá pessoal!

Sabemos que muitos dos nossos leitores estão no período de férias e trouxemos algumas sugestões de como aproveitá-las da melhor meneira possível.

Para aqueles que sabem que o mercado não tira férias e gostariam de aperfeiçoar seus conhecimentos, dar um upgrade na carreira e ainda fazer um belo network, a ESPM está oferecendo uma série de cursos de férias imperdíveis.

E se você for aluno ou ex-aluno ESPM ainda tem 10% de desconto. Não deixe de aproveitar essa oportunidade. Confira os cursos oferecidos em cada unidade e inscreva-se.

ESPM Rio
ESPM São Paulo
ESPM Sul

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

[Resenha] Comunicação do corpo

O livro Comunicação do Corpo, trata, como está explicito no título, sobre as diversas formas de se comunicar com o corpo. Os autores afirmam que além da comunicação verbal, que é a mais conhecida, nós também nos comunicamos através do corpo. Quando se fala em comunicação corporal, vem logo à mente, expressões corporais que dizem alguma coisa, como seu estado de espírito, seu desejo, etc.

Nesse livro, Eles mostram vários exemplos de comunicação corporal, dentre elas, podemos destacar algumas, como por exemplo, a forma de movimentar o corpo, podendo dar a indicação de medo ou insinuação, como no caso, se a pessoa está sentada e balança as pernas, pode indicar nervosismo, ansiedade, ou se a pessoa fica olhando para os lados o tempo todo, pode mostrar que está nervosa, com medo ou a espera de alguém.Como podemos ver, são inúmeras, as formas de se comunicar com o corpo.

Trinta e Rector, analisam que a comunicação pode ser feita, não somente com o corpo, como um todo, e sim em partes, como pode-se observar no caso do olhar, se uma pessoa te olha de lado, pode estar querendo dizer que está desconfiada, mas também pode estar se insinuando para você, mas se te encara de frente, demonstra que está com segurança no assunto ou que esta querendo te desafiar.

Tem varias outras formas de comunicação corporal que fazemos, mas simplesmente passamos por cima, não analisamos (percebemos) como sendo uma forma de comunicação, como por exemplo, ninguém ainda parou para pensar que a respiração é uma forma de se comunicar, se você chega perto de alguém e suspira, está indicando, dependendo da ocasião, que está apaixonado, mas também pode indicar que está cansado.

O modo de sentar à mesa, na hora das refeições, é uma forma de comunicar, se teve ou não boa educação, ou a falta dela, se tem bons modos e até mesmo se é uma pessoa de posses ou não, dependendo apenas de como ?tratar? o manuseio dos talheres.

Mas, Eles enfatizam, que toda essa ?comunicação?, vai de encontro à cultura da pessoa, cultura essa, que nos é passada de geração em geração, através de nossos pais, parentes, pessoas próxima, meio social em que vivemos, enfim toda forma de comunicação, seja verbal ou não verbal, vai mudar dependendo da região; um bom exemplo disso é, se alguém, aqui no Brasil, der um beijo na testa de outra pessoa, significa afeto, geralmente é usado entre pais e filhos, mas, se isso é feito na Arábia Saudita, já tem um significado totalmente diferente, esse gesto é usado lá, como um pedido de desculpas.

Mas é importante o que eles, analisam, que toda comunicação depende do estado de espírito da pessoa, bem como da educação que ela teve, grau de afinidade entre as pessoas envolvidas nessa comunicação, dentre outros; quando os autores analisam a parte da cinésica, afirmam que a comunicação corporal tem símbolos, assim como a verbal, mas na maioria dos casos esses, são involuntários, portanto difícil às vezes de entender, dando margem à más interpretações de alguns desses sinais.

Rector e Trinta concluem em seu livro, que existem varias formas, corporais, de se comunicar, olhar, movimentos de cabeça, as mãos, gestos, posições do corpo, movimentos do corpo, os objetos manuseados, os ruídos, o olfato, o tato, a forma de se vestir, as formas de pronunciar as palavras, as manifestações psicofisiológicas, a forma de ouvir, o beijo, o abraço, o paladar, dentre muitos outros, porém, muitos podem ser tidos como involuntários, como dito anteriormente, mas mesmo assim, não deixam de ser uma forma de comunicação.

Para ambos, o corpo consegue na maioria das vezes, ser mais expressivo até mesmo do que a palavra, e também, que todos podem se comunicar seja dando a informação ou recebendo-a é que podemos de certa forma entender os outros, até mesmo sem falar, propriamente, tudo se dá través da comunicação, e agora ja sabemos que a comunicação não é somente falada ou escrita, A comunicação na analize dos escritores, é o principio da vida

Fonte: Net Saber

terça-feira, 25 de setembro de 2012

[Entrevista] Ducas profissionais para o uso de QR Code

Com Lasse Lüders

1.Conte-nos um pouco sobre você! Quem é você, o que você faz?

Meu nome é Lasse Luders. Vivo em Hamburgo e tenho 27 anos de idade. Nossa agência une competência em Software-móvel com Design emocional e conhecimento sobre o mercado. Através do constante aperfeiçoamento nas áreas de estratégia, concepção e design de interface, evoluímos de pequenos criadores de Software para uma agência renomeada na area de Tecnologia-Mobile. Junto de nosso próprios clientes, ainda apoiamos agências de publicidade, como prestadores de serviços especiais, na programação de Apps (Aplicativos para telefones móveis) e campanhas móveis. Desde o começo do ano também desenvolvemos jogos em 2D e 3D para Smartphones e Tablet-Computers.



2. De onde surgiram os QR-Codes e por que eles devem ser usados em campanhas de Marketing? Quais são as vantagens?

Os Quick Responsive Codes ("QR-Codes") surgiram para o mercado automobilístico e são usados até hoje em diversas empresas de logística. Por detrás da matriz quadrada, composta por campos pretos e campos brancos, se escondem códigos que podem ser decifrados pelo seu Smartphone. Para o funcionamento do "Mobile-Tagging" apenas é necessaria a camera integrada do Smartphone e uma "Scan-App" que pode ser baixada em qualquer "App Store". Os QR-Codes podem ser gerados de forma rápida e descomplicada e usados em campanhas de Marketing em revistas, Flyers ou embalagens de produtos. A vantagem está no conforto para o usuário. Através de QR-Codes é possível representar uma grande quantidade de dados, de uma forma compacta. Geralmente os QR-Codes contém informações como: Endereço de uma página na internet, cartão de visita online, acesso ao Wireless local, ou textos informativos. Escaneando este código, o usuário não precisa mais digitar longos endereços ou combinações numéricas em seu Smartphone.



3.Quais são as possibilidades para o usuário de utilizar QR-Codes de forma efetiva? O que deveria ser levado em consideração ao usá-los?

Vejo o uso de QR-Codes como uma ponte que une o mundo Offline com o Mobile Marketing. Devido ao baixo custo e às vantagens mencionadas anteriormente, vejo muito sentido para usuários que querem dar seus primeiros passos nesta área tão nova do mercado. Donos de lojas-virtuais podem usar seus códigos para disponibilizar mais informações sobre um produto a seus clientes.

Por exemplo: Após escanear o código de um produto, um video seria apresentado, ou uma conexão estabelecida diretamente com a loja-virtual.

QR-Codes criam uma interação entre o interessado e o produto. Este momento deve ser aproveitado pelo dono da loja-virtual. Ao lado dos os métodos mais clássicos ainda é possível oferecer cupons ou criar pequenos sorteios através dos QR-Codes. Estas opções são muito usadas na área de publicidade. Porém o dono da loja-virtual deve estar certo de que a informação que se esconde detras do QR-Code também seja representada corretamente em um Smartphone. Caso contrário a experiência do comprador pode tornar-se rapidamente uma experiência negativa. Com a Jimdo não existe este problema, pois os sites Jimdo são otimizados para funcionarem em Smartphones.



4.Você poderia citar alguns exemplos onde QR-Codes foram usados de forma eficiente?

Atualmente temos muitas empresas e agências de publicidade experimentando o uso de QR-Codes. Muitas vezes os códigos são inseridos dentro de outras imagens (Design QR-Codes) ou inseridos em motivos ja existentes (Custom QR-Codes). Algumas empresas vão mais longe, e desenvolvem uma serie de inovações no serviço:

A rede de supermercados "Tesco" ou "Home Plus" como é chamada na Coréia do Sul, desenvolveu sua campanha de tal modo que foram colocados diversos placares, com imagens de prateleiras de supermercado, espalhados em estações de trem, para que as pessoas pudessem fazer compras sem realmente irem ao supermercado. Todo produto tinha um respectivo QR-Code. Os produtos escaneados iam diretamente para a "cesta de compras-online" e quando finalizado o pedido, os produtos eram entregues na casa do comprador. Nos EUA, a rede "Starbucks" implementou QR-Codes em seu sistema de pagamento. Basta o usuário ter a aplicação do Starbucks em seu Smartphone, e logo será criado um QR-Code, que pode ser escaneado no caixa e descontado da conta do usuário via Paypal ou através do cartão de crédito.

Nós mesmos já obtivemos sucesso ao fazer um experimento com QR-Codes. Em setembro do ano passado, foi proibido o consumo de bebidas alcoólicas dentro dos transportes público de Hamburgo. No ultimo dia antes da proibição, uma grande massa de jovens se reuniu em diversas estações de trem da cidade para comemorar a "despedida". Durante o evento, distribuímos Flyers com QR-Codes, que quando escaneados, davam acesso a um "certificado de presença" do evento. Este certificado podia ser postado automaticamente no Facebook das pessoas. Em 4 horas foram distribuídos 1000 Flyers e o certificado foi acessado mais de 300 vezes.



5. Quais costumam ser o erros, que deveriam ser evitados ao utilizar QR-Codes?

Ao utilizar QR-Codes, o proprietário da loja-virtual deve colocar-se na posição do cliente que irá escanear o código. Muitas vezes um QR-Code está mal posicionado ou não possui o tamanho ideal. Caso o ambiente não possua iluminação o suficiente, a camera do Smartphone pode ter problemas ao focar a imagem e decifrar o código.

Quando o Scan funciona, geralmente o erro está localizado nos dados ligados ao código. Infelizmente muitos QR-Codes apenas contém um link para uma página na internet. Porém se esta página não foi elaborada para funcionar em Smartphones, o visitante pode perder o interesse rapidamente, ao notar que o QR-Code não facilitou o processo. Outro fator a ser considerado é a quantidade de dados contidos no QR-Code. Como a internet-móvel ainda tende a ser mais devagar que a internet normal, arquivos com longa duração de carregamento podem desanimar o visitante.



6.Você poderia dizer aos usuários onde eles podem adquirir mais informações a respeito deste tema?

Eu costumo obter minhas informações em Blogs de tecnologia como Mashable Mobile ou Techcrunch Mobile. O Blogger alemão Florian Brandt dono do site Mobile Marketing Welt relata sobre o uso de QR-Codes no mercado alemão. Ao fazer uma comparação pode se notar que países como, EUA ou Japão, estão lidando de uma forma muito mais criativa com esta tecnologia do futuro.



7.Como será o futuro desta forma de Mobile-Marketing? Já existem tendências?

Isto não é fácil de se dizer. QR-Codes já são considerados "tendência do ano" a muito tempo, porém nunca conseguiram se destacar no mercado - ao menos na Alemanha. Com base nos exemplos citados acima é garantido que existem campos muito interessantes paras os códigos em 2D. Muitas empresas como Home Plus, Starbucks ou mesmo o sistema ferroviário da Alemanha estão implementando QR-Codes em seus sistema de pagamento, o que é apenas um exemplo de como atos do cotidiano podem ser facilitados através dessa função. Ainda existe muito potencial a ser explorado nesta área.

Fonte: Jimdo

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

QR-Code: Ações criativas ideais para o público jovem

Por Renato Melo

Poucos percebem, mas o smartphone é o único meio de comunicação que reúne todos os outros meios em um só aparelho. Não bastando isso, é o único que pode estar 24h ao seu alcance. Por isso, uma ação bem arquitetada é um tiro certeiro.

A Heineken conseguiu uma grande repercussão com uma ação no Festival de Música Heineken Open'er, na Polônia.

As pessoas presentes no evento poderiam passar no stand da marca e deixar uma frase ou pensamento que, em seguida, era transformada em adesivos com QR Code impressos, assim qualquer pessoa que estivesse com um celular com leitor de QR Code, poderia scannear o código e começar uma conversa com a pessoa que portasse o adesivo.



Um bar de Nova Delhi na Índia, chamado Turquoise Cottege, fez uma ação brilhante que misturou conscientização com interações divertidas. Todas as pessoas que entraram no bar foram carimbadas com um QR Code, chamado de "The Buddy Stamp".

Das 20h até às 22h, primeiras horas de funcionamento do bar, o código levava o consumidor a ofertas e descontos especiais da casa. Já das 22h até às 6h, o usuário poderia digitalizar o código para chamar um taxi. Além disso, o conteúdo se estendia até o dia seguinte, quando proporcionava dicas para curar a ressaca.



Fonte: Digitais do Marketing

terça-feira, 18 de setembro de 2012

[Entrevista] O marketing na era digital com Martha Gabriel

Entrevista concedida à HSM

A comunicação digital pode fazer a diferença para pequenas e médias empresas. Como usar os recursos disponíveis, sem a necessidade de contratar uma agência, e quais as novas tecnologias são os assuntos da conversa entre a consultora Martha Gabriel e a jornalista Patricia Buneker.

terça-feira, 24 de julho de 2012

[Entrevista] Boni fala de entretenimento, televisão e jornalismo no Roda Viva

Programa exibido em 19 de dezembro de 2011









Chegou a ser conhecido como o todo poderoso. Participou da criação das telenovelas e da famosa vinheta: ‘plim – plim’. Hoje está a frente da TV Vanguarda, retransmissora da Globo na região de São José dos Campos.

Sobre sua saída da Globo, Boni diz: “com o tempo eu fui pensando melhor e pensei que não precisava ter saído”. Ele afirma ainda que não guarda magoas da emissora e que está muito feliz na TV Vanguarda.

Ficou no conselho da TV Brasil, mas não conseguiu influenciar muita coisa. “Na primeira reunião eu percebi que estava em meio a pessoas sem nenhum conhecimento”.

Ele defende que a TV pública precisa ter cara de televisão. “Só existe uma televisão. Ou é televisão ou não é. Entendo que a TV pública deve competir com a TV comercial no sentido de que ela possa ser vista, senão, é inútil”.

Sobre a qualidade do que é veiculado na mídia: “eu vejo essa falta de qualidade de um modo geral, não apenas na televisão. A televisão é contaminada por isso ai”. Ele acredita na teoria em que a televisão transmite apenas aquilo que a sociedade de um modo geral consome. Falta liderança. “Sem liderança nada acontece”.

Boni não é adepto das redes sociais, mas acredita que o futuro da televisão está nas mãos do “pessoal todo da internet”. Mesmo assim faz críticas. “Se você entrar no facebook você vai levar um susto na baixa qualidade. Eu acho que isso se chama suicídio coletivo. Eu não uso”.

O diretor completa: “todo mundo saiu correndo com medo da internet, agora todos estão revendo isso. A TV disponibiliza o seu conteúdo de graça, não dá para fazer isso”. Boni acredita que há possibilidade de a internet ser lucrativa para a televisão.

Em meio a essa nova era e “tanta falta de qualidade”, o plano de Boni é fazer uma televisão nova.

Fonte: Roda Viva

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os arquétipos

O maior valor de um roteiro é sem dúvida a sua originalidade. As noções e dicas de dramaturgia servem para auxiliar o autor, mas o que sempre deve prevalecer é a sua própria criatividade.

Muitas vezes ao assistir um filme, o público se emociona sem saber ao certo com o que. Uma cena em um filme pode não causar efeito nenhum, mas uma cena parecida em outro causa comoção. O conhecimento de dramaturgia permite que o autor manipule as sensações que o público vai sentir ao assistir o seu filme. Por outro lado, pode-se encontrar saídas inteligentes para passar informações a este público.

O primeiro passo para se chegar a este objetivos é a compreensão dos arquétipos.

Os arquétipos podem ser compreendidos como representações personificadas das feições humanas. Todos nós temos um pouco de herói e vilão, tolo e sábio, palhaço e austero. O arquétipo vem a ser a encarnação destas características.

No roteiro, uma personagem pode representar um arquétipo. Nestas histórias o vilão sempre agirá como vilão e o herói como herói. Por outro lado existem roteiros que querem dar um aspecto mais humano as suas personagens, nestes cada personagem pode apresentar ou representar diferentes aspectos no decorrer da história.

Segundo Christopher Vogler, os principais arquétipos são:

O HERÓI

A principal característica que define este arquétipo é capacidade que ele tem de se sacrificar em nome do bem estar comum. Nos filmes de ação este arquétipo é personificado, preferencialmente, pelo protagonista. É ele que vai conduzir a história aos olhos do espectador, o desenvolvimento da trama está pautado nas ações do herói perante o ambiente que lhe é apresentado e no resultado destas ações. Portanto, para um roteiro ser bem aceito pelo público é preciso que este tenha uma identificação com o herói. Quanto mais humana a feição do seu herói mais provável a identificação. É preciso que o herói tenha suas qualidades louváveis e desejadas pelo espectador e ao mesmo tempo possua fraquezas que o tornem mais humano e mais próximo.

Com o herói sendo o protagonista, o roteiro se torna um relato da aventura deste. Uma jornada, onde ele deixa o seu mundo comum e cotidiano e parte para novas descobertas e desafios. O estímulo para esta jornada é a mudança de algo em seu mundo comum, e ele parte para buscar a restauração deste mundo, ou ele está insatisfeito em seu mundo e parte para provocar uma mudança. Em ambos os casos o motivo da jornada é a falta de alguma coisa. O herói se sente incompleto e vai em busca de sua plenitude. O resultado é a transformação do próprio herói. Mesmo que o ambiente não se altere o herói não o enxerga mais da mesma forma. O sacrifício foi feito o herói do começo da história morre para dar lugar a outro.

O confronto com a morte é outra característica deste arquétipo. A morte pode ser física ou simbólica, mas está presente. Na maior parte dos casos o herói se depara com a morte eminente e triunfa sobre ela, se tornando um mártir (quando ocorre a morte física) ou renascendo a partir de sua própria destruição (quando a morte física foi apenas uma ameaça ou quando a morte é simbólica), em ambos os casos o herói triunfa.

O arquétipo do herói não é exclusivo do protagonista, muitas personagens (inclusive o vilão ou sombra) podem Ter atitudes heróicas. Da mesma forma que o herói pode Ter características de outros arquétipos. A riqueza de uma personagem é sua complexidade, a capacidade de assumir outros arquétipos, sem se esquecer do principal, dá uma dimensão humana permitindo a identificação e a credibilidade. Poucos acreditam em heróis que só praticam o bem pelo bem e em vilões que só praticam o mal pelo mal.


O MENTOR

Como a função do herói é o aprendizado, ele necessita de alguém que o guie, pelo menos até o momento que ele possa andar com seus próprios pés. O mentor pode ser um herói de uma jornada anterior, portanto, ele é uma projeção do que o herói se tornará ao fim de sua aventura. Em outros casos o mentor pode ser um herói que, no passado, falhou na sua jornada, mas mesmo assim adquiriu alguma experiência que pode ser útil ao herói.

Além dos ensinamentos o mentor pode dar ao herói algum presente que o ajude na sua jornada, ou, em certas histórias o mentor pode fazer um papel de consciência do herói.

De um modo geral a função do mentor é estimular a entrada do herói na aventura. Dando-lhe um presente ou apresentando a situação de tal maneira que o herói vença o seu medo e parta para a aventura.


O GUARDIÃO DO LIMIAR

No decorrer da aventura o herói enfrenta desafios. Estes desafios podem ser obstáculos, tentando impedir que o herói continue sua trilha ou aliados que estão ali para testa-lo. Muitas vezes um guardião depois de ser ultrapassado se torna aliado do herói ou até uma espécie de mentor.

Em algumas histórias estes guardiões são aliados do vilão que possuem poder menor que este. Para a preparação do herói é necessário que ele enfrente estes asseclas e se torne mais forte para enfrentar o vilão. Neste sentido o guardião é uma prévia da luta final. Se a história é uma luta psicológica os guardiões estão representados nas próprias limitações internas do herói.

O guardião, assim, como o mentor pode estar representado por cenários, objetos, pensamentos. Não precisam, necessariamente, ser personagens da história para se fazerem presentes.


O ARAUTO

O arauto é a primeira chama à mudança, pode ser uma personagem ou fato que traga ao herói a vontade ou decisão de lançar na aventura. Em algumas histórias o arauto representa a primeira manifestação das energias da sombra.
Quando o herói vive uma situação de desequilíbrio o arauto é a força que vai ser a gota da água. O herói parte para enfrentar o primeiro guardião de limiar.


O CAMALEÃO

A característica deste arquétipo é a mudança. Pode estar representado por uma personagem, geralmente de sexo oposto ao do herói, que aos olhos do herói e do espectador apresente uma mudança de aparência ou de espírito, de forma que não se possa prever suas ações.

A função do camaleão é acabar com a previsibilidade da história. O herói, assim como o espectador, fica em dúvida com a relação à fidelidade do camaleão. Pode ser um aliado ou aliado da sombra.

O arquétipo do camaleão pode ser assumido, momentaneamente, por personagens que representam outros arquétipos. O sombra, o herói, o mentor, o guardião, enfim todos podem apresentar as características do camaleão para atender melhor suas próprias funções. Muita vezes isto se dá quando uma personagem representativa de um arquétipo finge ser representante de outro.


O SOMBRA

A sombra é representada pelo vilão ou inimigo do herói. Seu objetivo é, geralmente, a morte ou destruição definitiva do herói. Por outro lado, o antagonista do herói pode ser um aliado que discorda das ações do herói e opta por tomar outras ações, de forma que ambos entram em uma competição para se resolver a história.

A função primordial da sombra é impor desafios ao herói, de modo que este tenha que se fortalecer para vence-los. A sombra pode ser um reflexo negativo do herói. Em uma história de luta psicológica, a sombra é representada por traumas e culpas do próprio herói.

Assim como o herói, a sombra pode se tornar mais interessante se possuir uma feição humana, ou seja, ter defeitos ou qualidades que a aproximem do espectador. Além das fraquezas mortais, a sombra pode ter um lado bom ou uma visão que justifique suas ações.


O PÍCARO

Este arquétipo pode ser representado por um palhaço ou qualquer personagem cômico, ele carrega em si o desejo de mudança da realidade.

A função deste arquétipo é acordar o herói para a realidade, denunciando a hipocrisia e o lado ridículo das situações apresentadas. Esta função também atinge o público, uma vez que este e o herói estão ligados, trazendo um alívio cômico após uma situação tensa da história.

Este arquétipo também pode aparecer ou ser assumido por personagens representativas de outros arquétipos. O herói picaresco, por exemplo, é muito comum em contos tradicionais de vários países e uma constante nos desenhos animados infantis.

Além destes arquétipos apontados por Vogler, aponto outros dois tipos de personagem que podem facilitar o trabalho do escritor.






Este vídeo é parte integrante da palestra "A Jornada do Herói - Ficção & Aprendizado" de edison Rodrigues Filho.

Fonte: Dramaturgia

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Medo midiático e a Jornada do Herói

Por Renato Kress

A vida cotidiana é vivida numa sucessão interminável de fatos, dados, datas e acontecimentos. Vivemos sobrecarregados, atordoados e minimizados por televisão, computador, facebook, twitter, jornais, revistas, imagens e representações de uma realidade que já quase não vivemos senão por projeções. Projetamos nosso presente e deixamos que ele se alastre por diversos instantes que cronologicamente pertencem ao passado e a uma expectativa de futuro, de forma que viver efetivamente o presente é quase impossível hoje em dia.

Exercita-se, diariamente, a idéia de que devemos nos informar sobre o que ocorre ao nosso redor e, na nossa cultura, a forma mais corriqueira de informar-se é ler um jornal, revista ou ver o noticiário na TV. É apenas uma idéia cultural, não é uma realidade nua e crua. Se realmente nos atermos aos interesses em jogo nesses veículos de comunicação, perceberemos outras lógicas operando no que chamamos de "jornais", lógicas que cabe sempre a cada um, individualmente, estar a par para poder conscientemente concordar ou discordar, aceitar ler ou ignorar, manter sua assinatura vitalícia do jornal ou buscar fontes alternativas cujos valores sejam mais coerentes com os teus valores enquanto indivíduo.

Mas antes de tudo é preciso conhecer os interesses que movem esses meios de comunicação e, para isso, podemos fazer da mesma maneira como fazemos com as pessoas ao nosso redor, observar suas ações ao longo do tempo para determinar a trajetória do caráter delas. Usar a nossa memória para analisar os veículos que se propõem a ser uma "memória sobressalente" sobre a nossa sociedade e cultura. Não é um exercício fácil, mas como tudo o que diz respeito à Jornada do Herói, o fácil não tem mérito, não tem esforço, não imprime uma marca densa na memória, que é o que queremos.


A vida é um processo de contínua mudança. Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. O processo pode ser lento o suficiente para que tenhamos a impressão de uma consciência mais ou menos rígida de quem somos e do que somos, mas em efeito essa consciência muda com o tempo e o espaço.

Representamos o que na sociologia se convencionou chamar de "papéis sociais" distintos ao longo da vida e em diferentes meios, mas o "papel social", o que Jung denomina como "persona", faz parte e é também uma representação coordenada, socializada, do self, de nosso eu mais íntimo. Então se a persona muda essa mudança reflete também o grau de espectro aceitável dentro das manifestações possíveis do self. Ou seja: eu me adapto à sociedade e essa adaptação mostra também um pouco das minha escolhas, da minha autonomia e natureza íntimas. Minha "persona" é parte do meu "self", a escolha que efetuo sobre a parte minha que irá se aventurar e se expor ao mundo fala também de mim, do meu eu que escolhe e do meu eu que se esconde.

O que importa para compreendermos como a Jornada do Herói se implica no momento histórico que vivemos, com a disseminação do medo coletivo e difuso televisionado diariamente, é compreender como a autonomia do indivíduo é roubada, como o seu caráter libertário, sua liberdade, é cerceada pelos mecanismos que buscam deter o poder da narrativa, o poder de doar o sentido ao mundo.

Quem conta a história dá o seu enfoque, dá a sua versão, enfatiza o que interessa e o que percebe. Aquilo que mais me atinge num determinado acontecimento vai ser aquilo de que mais me lembrarei quando relatar o acontecimento a alguém, sempre! O enfoque depende das minhas sensibilidades e interesses. Por isso sempre convido meus alunos a compreender os interesses dos que contam as histórias, principalmente quando eles vendem a ideia de que estão contando histórias "reais" ou por um prisma "imparcial".

O maior de todos os medos, a meu ver, é o medo que todos os sistemas que detêm algum poder têm de que esse potencial criativo do ser humano - a capacidade de ser o narrador da sua própria história - seja descoberto e ampliado. E se amanhã a "sensação de insegurança" veiculada pela mídia acordasse com uma certa "sensação de insegurança"? Se ela não fosse mais tão "óbvia". Se ao invés de ouvirmos à televisão desligássemos e ouvíssemos o som das ruas, se conversássemos com nosso vizinho ao invés de olharmos ele como "o outro", "o desconhecido", como uma ameaça em potencial? E se abandonássemos o papel de espectador e assumíssemos uma postura de protagonistas das nossas histórias? E se criássemos nossos próprios sentidos, e se fôssemos nossos próprios heróis?


Fonte: Areté e Timé

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Bancos de imagem

Sabe aquele trabalho publicitário que você precisa daquela foto, mas não tem grana nem tempo para encomendar? Para isso que existem os bancos de imagem.

Por isso resolvemos disponibilizar alguns links de bancos de imagens gratuitos ou não para resolver esse tipo de problema, são eles:

FREE IMAGES
GETTY IMAGES
FOTOLIA
STOCK.XCHNG
EVERY STOCK PHOTO
iSTOCK PHOTO
DEVIANTART
WE HEART IT
FLICKR!

Assim fica bem mais fácil encontrar a imagem perfeita para um trabalho tanto profissional como acadêmico. E se você for fotógrafo também é um meio de divulgação do seu trabalho.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma sala de imprensa 2.0

o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) acaba de entrar nas redes sociais e resolveram inovar: criaram uma Sala de Imprensa no Facebook. Com um design bonito e aproveitando todos os recursos disponíveis na rede social, a sala de imprensa traz desde releases a fotos e vídeos institucionais.

Os releases são disponibilizados, como em toda Fan Page, através das atualizações de status, mas tudo de uma forma dinâmica e funcional, típica das redes sociais. O banco divulgou um release sobre a iniciativa, onde a gerente executiva de imprensa do BNB, Angélica Paiva, falou sobre a estratégia: “Resolvemos criar uma fan page no Facebook para integrar as demais mídias sociais, ou seja, essa página será o principal ponto de convergência dos canais de presença web, mas também vamos interagir a partir dos perfis no Twitter, YouTube, Flickr e Slideshare”.

Fonte: Retirado do Blog da Flaviane Paiva.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Técnicas de reportagem

"O extraordinário progresso experimentado pelas técnicas de comunicação de 1970 para cá, representa para a humanidade uma conquista e um desafio. Conquista, na medida em que propicia possibilidades de difusão de conhecimentos e de informações numa escala antes inimaginável. Desafio, na medida em que o avanço tecnológico impõe uma séria revisão e reestruturação dos pressupostos teóricos de tudo que se entende por comunicação."

O livro Técnica de reportagem: notas sobre a narrativa jornalística de Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari expõe regras básicas de reportagem. O enfoque é, sobretudo, descritivo, utilizando textos extraídos de jornais e revistas de nosso país. E está disponível para empréstimos e consultas na Biblioteca ESPM Rio.

O vídeo abaixo apresenta de forma divertida um formato padrão de reportagem televisiva. Não que essa seja a receita de bolo para uma boa reportagem, trata-se apenas de uma sátira bem humorada sobre o assunto.



Navegando pelos blogs da rede, encontrei o do jornalista Luka Ribeiro onde ele esclarece algumas dúvidas sobre técnicas utilizadas em reportagens:

Repórter
É quem faz a matéria junto com uma equipe de externa (repórter cinematográfico e auxiliar) Não existe telejornal sem a equipe. A função do repórter é produzir a matéria. Deve preocupar-se com texto e imagem, deve casar as entrevistas com as informações disponíveis no texto, deve também preocupar-se com postura, voz e aparência, deve dividir todas as informações com a equipe para que todos saibam o objetivo da matéria.

Matéria: O mesmo que reportagem. É o que é publicado no veículo de comunicação.

Matéria bruta: fita não editada.

Retranca: Identificação da matéria. É o nome que a reportagem tem. É usado apenas internamente e destaca apenas duas palavras do VT (Ex: INFLAÇÃO/COMÉRCIO).

Cabeça da matéria ou cabeça do vt: É o lide da matéria. Quem lê é sempre o apresentador que introduz o assunto da matéria feita pelo repórter.

Stand-up: Quando o repórter faz uma gravação no local do acontecimento para transmitir informações do fato. É usado quando a notícia que o repórter tem que dar é tão importante que, mesmo sem imagem, vale a pena.

O relatório de reportagem deve ter:

Cabeça: Sempre rascunhe uma cabeça para a matéria. A primeira frase quase sempre é uma manchete, uma frase afirmativa. A segunda explica a afirmação e introduz o assunto.

Off: Texto feito pelo repórter com base nas imagens oferecidas pela equipe de reportagem.

Passagem: É o momento que o repórter aparece na matéria. É ela que dá credibilidade ao que está sendo veiculado. A passagem pode ser usada para descrever algo que não temos imagem, destacar uma informação dentre outras, unirem duas situações, destacar um entrevistado ou criar uma passagem participativa.

Atenção!
Coloque o microfone a um palmo da boca. O repórter pode gesticular com mãos na passagem, mas entre um gesto e outro deve intercalar com posições neutras.

Sonoras: São as entrevistas gravadas e para fazê-las é preciso, antes de tudo, tirar todas as dúvidas com o entrevistado. Fique alerta, pois neste momento o repórter cinematográfico irá gravar as imagens da entrevista e logo após o contra-plano (imagem do repórter fazendo perguntas para o entrevistado).
Grave na fita o nome do entrevistado e o cargo que ocupa. O repórter de televisão deve, sempre que possível, obter do entrevistado respostas curtas. Nos telejornais uma sonora com mais de trinta segundos é considerada longa.

Passagem: Gravação feita pelo repórter no local do acontecimento, com informações a serem usadas no meio da matéria. É o momento em que o repórter aparece na matéria para destacar um aspecto da matéria.

Som ambiente: Diversos sons colhidos no momento da gravação da matéria. São buzinas, chuva, execução de sentença, torcedores gritando o nome do time, informações de áudio que vão ajudar no fechamento da matéria.

Teaser: Depois de concluída a gravação da matéria faça o teaser. Este formato de notícia é uma manchete gravada pelo próprio repórter que será inserida na escalada.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Assessoria de imprensa: gerando informação para sua empresa

O assessor de imprensa é o profissional responsável por fazer a ponte entre a empresa e um veículo de comunicação. Ele não vende matérias a um jornal, tampouco coordena campanhas de marketing ou publicidade, embora as delimitações entre as profissões têm diminuído e algumas funções possam se mesclar.

Para que o trabalho tenha sucesso, é preciso que a assessoria tenha conhecimento total do cliente que está atendendo, seja uma pessoa, um evento, um produto, um serviço ou uma organização inteira. Também é fundamental conhecer os objetivos de cada um e que público pretendem atingir. Os profissionais da assessoria transformam a informação em notícia. Para isso precisam saber identificar o que é notícia no dia-a-dia de seu cliente e fazer com que ela chegue ao grande público. A assessoria de imprensa não paga pelo espaço conseguido nos meios de comunicação. Existe uma relação de trabalho e confiança entre os profissionais da assessoria e os colegas da imprensa, que avaliam se a sugestão de pauta ou nota é interessante para o veículo e seu público.

Glossário:

Press release - é como algumas pessoas chamam o material que chega à imprensa produzido por jornalistas de assessorias. Geralmente contém informações básicas sobre o que deve ser noticiado: o quê, quando, onde, por quê. Atualmente o termo caiu um pouco em desuso, já que muitas empresas de assessoria enviam matérias completas para os veículos. Usa-se também o termo sugestão de pauta.

Press kit - é o nome dado ao material distribuído aos jornalistas em uma ocasião especial, como uma coletiva com a imprensa, lançamento de um produto ou serviço ou em um evento. É também o material produzido para os clientes como divulgação de seu negócio. Geralmente contém o perfil institucional do cliente, gráficos, fotografias e outros materiais que possam servir como subsídio para matérias.

Clipagem ou Clipping - É a catalogação de tudo o que foi publicado na imprensa sobre o cliente. Pode ser feita com o material publicado nos veículos impressos ou eletrônicos. No primeiro caso, a assessoria faz diariamente a leitura dos jornais, revistas e sites de interesse e entrega uma reprodução periódica ao cliente. Algumas empresas contam com serviços de clipagem de rádio e televisão, gravando várias emissoras e selecionando depois as notícias de interesse.

Veja como é o perfil do assessor de imprensa para Carina Almeida, sócia-diretora da Textual:



Assessoria de imprensa, o que é e como funciona?


Fontes:
Primeira Via
Peixe Fresco

terça-feira, 3 de maio de 2011

Jornalismo investigativo

Dá-se o nome de Jornalismo Investigativo, à prática de reportagem especializada em desvendar mistérios e fatos ocultos do conhecimento público, especialmente crimes e casos de corrupção que podem eventualmente virar notícia. O jargão jornalístico para notícias publicadas em primeira mão é “furo”(quando uma equipe de repórteres e editores consegue apurar uma notícia, um fato ou um dado qualquer e publica esta informação sem que os veículos concorrentes tenham acesso a ela), que é muitas vezes fruto do trabalho do jornalismo investigativo.

O Jornalismo Investigativo distingue-se por divulgar informações sobre más condutas que afetam o interesse público, reconstruir acontecimentos importantes, expor injustiças, desmascarar fraudes, divulgar o que os poderes públicos querem ocultar e mostrar como funcionam esses órgãos públicos. Essas denúncias resultam do trabalho dos repórteres, e não de informações vazadas para as redações. E não se pode esquecer que o jornalismo investigativo normalmente é realizado por um repórter que trabalha sozinho. O profissional deixa a sua rotina diária para trabalhar em apenas uma matéria. É como se fosse uma “profissão perigo” temporária, claro, é necessário que ele próprio seja o editor, para evitar cortes de trechos importantes de sua matéria.

Outro fator muito importante para o jornalismo investigativo são as fontes. Não necessariamente precisa ser uma pessoa, mas também podem ser as informações públicas, os relatórios públicos, etc. Essas fontes podem também ser oficiais, regulares, ocasionais ou acidentais, documentação originais e secundárias, arquivos oficiais e privados. O repórter jamais pode desprezar qualquer tipo de fonte, principalmente no jornalismo investigativo. E não somente desprezar como também conservar essas fontes.

Assista abaixo depoimentos de especialistas no vídeo "Jornalismo Investigativo: a saga de uma reportagem", onde eles explicam melhor como se dá esse processo de jornalismo investigativo.





Conheça os limites legais para se fazer jornalismo investigativo:



Fontes:
O que é jornalismo investigativo? por Jornalismo Comparativo

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Newsletter, spam ou marketing digital?

Você é daqueles que pensa que Newsletter é sinônimo de Spam? Então dê uma olhada no artigo a seguir e saiba como uma empresa pode ainda utilizar esse recurso como uma ferramenta de marketing digital.

O e-mail newsletter pode parecer arcaico em comparação com as novas mídias como o Twitter e o Facebook. No entanto, e-mail continua sendo um dos meios mais eficazes de relacionamento com clientes e vendas. “A maioria das pessoas olham para tudo em sua caixa de entrada, mesmo se é apenas linha de assunto”, diz Stefan Tornquist, o diretor de pesquisa dos EUA da Econsultancy, uma empresa londrina especializada em pesquisa de marketing on-line. “Isso não é o mesmo de um feed do Twitter.” Na verdade, newsletters, e-mail e têm experimentado um boom recente, com empresas como a Thrillist e Groupon aproveitando em grande parte da força de suas listas.

As pessoas precisam de um bom motivo para adicionar mais um e-mail para suas caixas já transbordando. Isso faz o formulário do sign-up quase tão importante como o newsletter propriamente dito. Indicar claramente quais os benefícios que os assinantes podem esperar, tais como descontos exclusivos ou dicas indústria privilegiada. Apenas certifique-se o incentivo para se inscrever é intimamente ligada ao seu negócio. “Você não deve sortear um iPad, porque as pessoas que se inscreverem, provavelmente, só se preocupam com o IPAD, e não da sua empresa”, diz Gail Goodman, diretor executivo da Constant Contact, uma empresa de Waltham, Massachusetts.

Certifique-se de incluir bastante espaço em branco para que cada elemento da sua newsletter seja fácil de encontrar, diz Tornquist. Outra dica de design: Se você incluir as imagens no seu boletim informativo, tenha em mente que muitas pessoas lêem e-mail com gráficos desligado. Se seu e-mail é composto de gráficos grandes, os leitores vão ver o espaço em branco. “Eu já vi e-mails em que a primeira coisa que você vê é a mensagem ‘cancelar’, o que não é bom”, diz Popick. “Certifique-se que há uma mistura de texto e imagens.”

Para atender aos interesses dos assinantes, você precisa saber mais sobre eles do que os seus endereços de e-mail. Mas dê um passo de cada vez. Se o formulário assinatura da newsletter inclui muitas perguntas, os visitantes serão menos propensos a se inscrever. Em vez disso, enviam novos assinantes uma nota rápida poucos dias após se inscrever. Mark Hurst, fundador da Creative Good, uma empresa de consultoria New York City, envia novos assinantes um e-mail que pergunta sobre suas carreiras e interesses. Goodman recomenda levantamento da lista de assinantes todo uma vez por ano para obter feedback sobre o conteúdo.

Se os leitores têm interesses divergentes, divida sua lista de endereços em segmentos-alvo e envie as variações do boletim para cada grupo. Algumas empresas também utilizam os dados do cliente, tais itens como recentemente visto ou comprado, para criar itens de marketing personalizado. Por exemplo, depois de reservar uma viagem de caiaque, um site de viagens com sede em Norwalk, Connecticut, a empresa envia um e-mail com um resumo de negócios em hotéis, aluguel de carros e outros serviços na cidade de destino.

Sem uma linha de assunto chamando a atenção, os assinantes não pode abrir seu e-mail. Escolha um sucinto, uma frase específica que destaque a informação mais importante no boletim. Mais assinantes abrirão um e-mail intitulado Descontos de 20% do que um título como Newsletter de Março.

Se você já publica um blog, não há necessidade de criar ainda mais conteúdo para o seu boletim. “Ter um boletim informativo em separado, um outro blog, é quase um exagero”, diz Popick. Na verdade, uma newsletter é uma ótima maneira de direcionar o tráfego para o seu blog e seu conteúdo de mídia social. Publique trechos de seus posts, com links para o conteúdo completo. Alguns serviços de e-mail marketing oferecem ferramentas que permitem compartilhem partes do email com os seus seguidores no Twitter e Facebook.

Leia o artigo completo no Jornal Empreendedor

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O quarto poder e as instituições de ensino

Por Iracema Guisoni e Leila Gasparindo*

O que Bernardinho, Antonio Ermírio de Moraes, Fernando Henrique Cardoso e Drauzio Varella têm em comum? Além de serem personalidades de destaque, todos são excelentes comunicadores. Dominam a técnica da oratória e conhecem muito bem as áreas em que atuam. Conquistam permanente espaço nos meios de comunicação não apenas pelos cargos ocupados, mas por serem excelentes fontes de informação. Sabem potencializar seu sucesso, transformando a imprensa em aliada.

Outros encaram o quarto poder como inimigo ou preferem ignorá-lo como se pudessem controlar a repercussão das notícias que hoje circulam em tempo real. Tente lembrar das desastrosas entrevistas concedidas por Severino Cavalcanti. Sua falta de habilidade e desenvoltura, postura contraditória e discurso inócuo, certamente, aceleraram o desfecho de sua derrocada política.

Despreparo é o termo mais adequado para definir a forma pela qual os noticiáveis de diversas áreas enfrentam a imprensa. O mensalão, por exemplo, trouxe aos holofotes de todo o Brasil um desfile de empresários sem preparo. Convocados como colaboradores nas comissões parlamentares, vários deles saíram em situação pior do que entraram. Muitos, por seu mau desempenho, migraram da posição de testemunha para a de réu.

Mas subestimar o poder da comunicação e da informação é um erro até mesmo para quem está no Olimpo. Falta de habilidade em lidar com a imprensa pode abalar até a imagem de lideranças carismáticas de inquestionável reputação. Esse foi o caso do craque Ronaldinho que, nesse último ano, quase viu sua carreira desabar como chantilly por pequenas contradições e excesso de exposição de sua vida pessoal.

A equação é simples: para se diferenciar é preciso estabelecer uma comunicação contínua e eficaz com a opinião pública a partir do bom relacionamento com a imprensa. Vivemos uma era em que a mídia se consolida como a maior interface entre as organizações e o grande público. Para garantir uma boa imagem e manterem-se no mercado, as instituições e seus representantes não podem ser analfabetos funcionais em comunicação. O gestor moderno precisa antes de tudo ser um excelente comunicador.

O verdadeiro líder necessita entender seu poder enquanto fonte de informação e ter em mente que uma boa entrevista pode mudar a imagem da instituição de ensino, atrair investidores, facilitar parcerias e modificar planos de captação de novos alunos. Seu desafi o como porta-voz é saber usar a imprensa como aliada e transformar informações em valor estraégico, gerando resultados e crescimento.

E, nesse contexto, o treinamento é essencial.

O porta-voz bem preparado para falar é mais persuasivo, tem maior poder de convencimento e, conseqüentemente, obtém melhor desempenho nas entrevistas. Além disso, evita desgastes desnecessários.

Nos dias atuais, além do gestor, muitas instituições já perceberam a importância de investir no treinamento de suas lideranças para torná-las fontes capacitadas de informação. A estratégia é valorizar também o corpo docente da instituição de ensino e, com treinamento, melhorar seu relacionamento com os jornalistas. Assim, tiram
o melhor proveito desse poderoso instrumento que todos têm à disposição, mas que poucos usam com o devido cuidado que demanda.

*são sócias-fundadoras da Trama Comunicação. Artigo publicado no Portal Aprender

quarta-feira, 16 de março de 2011

Comunicação Interna - Entrevista com Chana Vasco



Comunicação empresarial: Inácia Soares entrevista a consultora Chana Vasco. O programa Mesa de Negócios é o mais antigo de negócios na TV mineira e o terceiro mais antigo do país. É exibido toda terça-feira ao vivo na TV Horizonte - às 21:00, com cinco reapresentações ao longo da semana. É editado e apresentado pela jornalista Inácia Soares, especialista em negócios. Para mais informações, acesso o portal: www.mesadenegocios.com.br

terça-feira, 15 de março de 2011

Quatro papéis da comunicação empresarial nas mídias sociais

Por Cláudio Torres


As mídias sociais são um fenômeno consolidado no Brasil e no mundo, e aos poucos as empresas estão se adaptando a esta realidade. Neste processo os executivos se dividem, entre os ansiosos, que acham que a empresa já devia ter feito seu perfil no Twitter e os conservadores, que acreditam que as mídias sociais são arriscadas, sem controle, e, portanto preferem ficar de fora.

Entre os dois grupos, a empresa deve compreender uma realidade incômoda: não é a empresa quem decide se vai ou não estar nas mídias sociais, são seus consumidores que decidem se vão usá-las para falar da empresa e de seus produtos. Assim, só cabe a empresa controlar o ímpeto dos ansiosos, e sair do imobilismo dos conservadores, se concentrando em planejar a comunicação empresarial nas mídias sociais. Para isso, é importante primeiro entender as mídias sociais, e um fenômeno que está associado a elas: a mudança da atenção do consumidor.

O mundo das empresas sempre foi centrado na mídia, basicamente por que a atenção do consumidor sempre esteve lá. Através das mídias a empresa se comunicava com seus consumidores e seus stakeholders. Mas o consumidor mudou. A atenção do consumidor agora está centrada nas pessoas. São consumidores falando com outros consumidores sobre suas vidas e experiências, e também sobre as empresas e seus produtos. Para isso eles escolheram as mídias sociais, por que ali conseguem se relacionar com outros consumidores, que confiam e respeitam.

Assim, as empresas têm que trabalhar com este novo veículo de comunicação, intensificando seu foco nas mídias sociais, com estratégias baseadas em pessoas e relacionamento, ou melhor, no relacionamento com uma rede de pessoas. Mas o fenômeno das mídias sociais vai além da simples mudança de foco do consumidor. Nelas, as pessoas são ao mesmo tempo produtores e consumidores de informações, profissionais e indivíduos, consumidores falando de produtos e colaboradores falando de suas empresas e empregos. Esta pluralidade, além dos aspectos de marketing e comunicação, levanta questões éticas em torno do papel das pessoas enquanto colaboradores de uma organização.

Uma empresa não pode trabalhar nas mídias sociais pensando somente em consumidores. É preciso entender que não há fronteiras entre os papéis dos indivíduos. Seus colaboradores também usam as mídias sociais em suas casas. Ignorar esta pluralidade de papéis é tão perigoso quanto ignorar as mídias sociais.

Portanto, as empresas têm o desafio de planejar a comunicação empresarial de forma integral, observando não só a mudança de foco do consumidor, mas também a pluralidade de papéis que ele exerce neste meio. A nova comunicação empresarial deve abranger as mídias sociais, e todos os papéis que um indivíduo pode ocupar: Consumidor, Colaborador, Gestor e Influenciador.

Um mesmo indivíduo exerce cada um destes papéis para diferentes organizações. Ele é consumidor de algumas empresas, é colaborador da sua empresa, gestor de informações e de conhecimento da empresa e de terceiros, e finalmente, influenciador nas suas redes sociais. Assim é preciso ir além do discurso das mídias sociais como simples ferramenta de marketing, e planejar a comunicação empresarial considerando estes quatro papéis:

1. Gestão da comunicação empresarial: focada no mercado e nos stakeholders, estabelecendo a presença da empresa nas mídias sociais, com monitoramento, comunicação institucional e gerenciamento de crises.

2. Gestão do marketing digital: Focada no consumidor, estabelecendo o relacionamento da marca com seus consumidores, criando fãs da marca, e um atendimento pessoal e diferenciado.

3. Gestão da comunicação pessoal: Focada nos colaboradores, nas questões éticas e de responsabilidade no trato com suas redes sociais pessoais, treinando as pessoas para que entendam seu papel nas mídias sociais, e sua capacidade de ajudar ou prejudicar a marca.

4. Gestão do conhecimento: Focada na circulação das informações e do conhecimento, mudando o paradigma da comunicação interna, saindo do foco na gestão de TI e no e-mail, e abrindo caminho para novas estratégias colaborativas, mais eficientes e inovadoras, baseadas em mídias sociais corporativas internas.

Atuando nestes quatro papéis, a empresa pode desenvolver seu planejamento de comunicação empresarial nas mídias sociais, permitindo que a nova cultura seja incorporada pela organização de forma orgânica e segura, e evitando as armadilhas e crises nas quais muitas organizações têm caído por falta de preparo.

Fonte: Portal HSM Online