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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

As tendências de web, mobile e social em 2015

Sergio Damasceno para Meio&Mensagem

As tendências de web, mobile e social em 2015


Num portentoso estudo que tem 376 slides, a agência We Are Social, que combina mídias sociais, digital, PR e marketing, e que opera também no Brasil, revela quais são as principais tendências para este ano em três áreas que se cruzam: a internet, as redes sociais e o mobile. Assim como a pesquisa, os números são grandiosos: para uma população mundial total de 7,2 bilhões de pessoas, a densidade da internet está em 42% e chega a 3 bilhões de habitantes. Entre essas pessoas, mais de 2 bilhões têm perfis em redes sociais e serviços de mensagens, 3,6 bilhões são usuários exclusivos de celulares e 1,6 bilhão acessas as redes sociais por meio móvel.

O mobile, crescentemente, aumenta seu domínio sobre o mundo digital e isso deve se expandir durante este ano, já que o conceito de conectividade ubíqua (onipresente) deverá se intensificar em função de smartphones mais baratos e também pelo aumento de conexões de dados ao redor do mundo.

Os serviços de troca de mensagens como WhatsApp, WeChat e o Messenger do Facebook colocam as redes sociais no topo em relação ao uso de internet nas maiores economias mundiais, o que significa que o comportamento digital do usuário, em todo o planeta, converge cada vez mais para os dispositivos móveis.

Com base nessas previsões e nas respectivas expansões de cada área, o relatório da We Are Social estima que a internet atinja uma penetração de mais de 50% da população mundial até meados de 2016. E as redes sociais, que chegam a quase 30% dos usuários conectados, deverão chegar a um terço da população global ainda este ano, ou seja, pelo menos 2,1 bilhões de pessoas terão perfis.

O mundo digital cresceu expressivamente no ano passado, sobretudo a partir do segundo semestre: os usuários de mídias sociais passaram dos 2 bilhões em agosto; a teledensidade de celulares passou dos 50% em setembro; o número de internautas globais superou os 3 bilhões em novembro; e o número de conexões móveis ativas ultrapassou o total da população mundial em dezembro. Com base nesses dados, o estudo projeta os respectivos números: 115 milhões a mais de pessoas no mundo; 525 milhões a mais de usuários de internet; 222 milhões a mais de usuários de redes sociais; 185 milhões a mais de usuários móveis; e 313 milhões a mais de usuários sociais móveis.

Internet
O salto da população com acesso à internet foi grande de 2013 para 2014: passou de 35% a 42% no ano passado. Mas, diz o relatório, talvez isso se explique por conta do aumento de acesso a conexões de dados, e não a acessos móveis, simplesmente. No entanto, pontua o estudo, não há dúvida que muitos milhões de novos usuários acessaram a internet pela primeira vez nos últimos 12 meses, notadamente via celular. Importante notar que o acesso à web não é igualmente distribuído no mundo: enquanto o número de internautas de países como as Ilhas Bermudas, Bahrain e Islândia é quase equivalente à respectiva população, há outras nações como a Coréia do Norte e o Sudão do Sul em que menos de 0,1% da população tem acesso à internet.

A velocidade de conexão à internet é outro fator que varia muito de país para país e pode ir dos 25 Mbps na Coréia do Sul para os 2 Mbps na Índia. Hong Kong, Japão, Cingapura e EUA são, depois da Coréia do Sul, os cinco países que têm a conexão mais rápida, com média de 10 Mbps ante a média global de 4,5 Mbps. Finalmente, a média de permanência do usuário na internet mundial é de 4:25 horas, com os sul asiáticos (tailandeses, vietnamitas, indonésios e malaios) à frente, com 5 horas diárias de uso, com destaque para os filipinos, que gastam 6 horas por dia na internet.

Internet móvel
O tráfego mobile representou 39% de todo o tráfego da internet no ano passado e cerca de um terço de todas as páginas de internet já têm versão mobile. Aqui, como na internet fixa, também há grandes flutuações conforme o país: enquanto 89% das páginas de Papua Nova Guiné são acessadas por celular, apenas 0,1% das páginas de pequenas ilhas caribenhas o fazem por meio dos dispositivos móveis.

A Índia domina o acesso via mobile, com 72% do total de acessos móveis. Isso significa que há grande espaço para crescimento em todo o mundo e o acesso via mobile tem crescido exponencialmente. Outro ponto é que 39% das conexões mobile globais são classificadas como banda larga, ou seja, 3G e 4G.

Mídias sociais
As redes sociais continuam a crescer em todo o mundo e os usuários ativos contabilizam 29% de toda a população mundial. O usuário ativo mensal (MAU, na sigla em inglês) é o mais ativo usuário das redes e chega a mais de 2 bilhões, um crescimento de 12% na base desde janeiro do ano passado.

O estudo da We Are Social estima que a média de uso em redes sociais chegue a 2:25 horas por dia (inclui redes sociais e microblogs, como o Twitter). Lideram o tempo gasto os argentinos e filipinos, com 4 horas de uso por dia.

O Facebook mantém o domínio global do cenário de redes sociais e contabilizou 1,366 bilhão de usuários ativos este mês de janeiro, dos quais 1,133 (83% do total) acessaram a rede por meio de dispositivos móveis. Na China, é diferente:, a rede social Qzone, da Tencent, domina a população que fala o mandarim, com 629 milhões de usuários. Na Rússia, é o VKontakte, com 100 milhões de pessoas.

Os serviços de mensagens como WhatsApp, WeChat, Messenger do Facebook e Viber responderam por 100 milhões de usuários mensais nos últimos 12 meses. Esses serviços de mensagens instantâneas e chat estão entre três das Top 5 plataformas sociais.

Brasil
Segundo o estudo da We Are Social, o Brasil, com uma população de 204 milhões, tem 110 milhões de usuários de internet (penetração de 54%). Desses 110 milhões, 96 milhões (47% da população total), têm perfis em redes sociais, 276 milhões têm celular (densidade de 135%) e 78 milhões (38% do total da população) acessam seus perfis por meio de dispositivos móveis. Respectivamente, os acessos à internet devem crescer 10% este ano; as mídias sociais, 12%; os celulares, 3%; e os acessos a redes sociais por meio móvel, 15%.

O brasileiro, em média, fica 5:26 horas conectado à internet; gasta 3:47 horas com acesso móvel; gasta também 3:47 horas com acesso a redes sociais (via mobile ou fixo); e consome 2:49 horas com TV.

As redes sociais ou serviços de mensagens mais usados são o Facebook (25% do total); WhatsApp (24%); Messenger do Facebook (22%); Skype (14%); Google+ (13%); Twitter (11%); Instagram (10%); LinkedIn (9%); Pinterest (6%); e Badoo (6%).

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Feira de arte e criatividade



A Feira do Pixel Show não para de crescer, ano passado foram mais de 50 stands e 18mil visitantes do Brasil e da América Latina. A feira é aberta e gratuita. Em paralelo acontecem diversos workshops, exposições de arte, o tradicional painel de ilustração (para intervenção dos visitantes – traga seus materiais!), apresentação de bandas, e muito mais.

A Feira de Arte, Design, Moda e Tecnologia mostra o que rola de mais criativo no mercado e empresas que apostam em inovação na hora de oferecer seus produtos e serviços. Lá empresas e consumidores criativos se comunicam e ocorre em paralelo com a Conferência Internacional. Há uma infinidade de produtos para você conhecer, são empreendimentos de tecnologia, utilizados por artistas gráficos, produtos diferenciados, pensados na funcionalidade e design.

Paralelo a esses eventos, acontecem workshops do Zupi Academy. Pelo investimento a partir de R$200 (confira os valores por categoria), os participantes interagem com os artistas e aprendem diversas técnicas na prática. Essa é a única parte paga da feira, então lembre-se de trazer um dinheirinho para aproveitar tudo que ela oferece!



O evento acontece em São Paulo, nos dias 18 e 19 de outubro de 2014. Veja a programação das palestras e workshops.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Escola de SP inaugura sala no 'formato Google'

Por Estadão Conteúdo para Info



Espalhados sobre almofadas, bancos coloridos e até cubos mágicos gigantes, os alunos têm olhos atentos às telas - de uma televisão e dos próprios tablets. Na roda de conversa, mal dá para ver quem é o professor. Parece recreio, mas é hora de estudo: esta é a primeira sala de aula no formato Google do mundo, recém-inaugurada em um colégio particular de São Paulo.

A nova sala foi aberta há um mês no Colégio Mater Dei, no Jardim Paulista, zona oeste da capital. O projeto é uma parceria da escola com o setor de educação do Google, que faz amanhã o lançamento mundial do programa baseado na experiência, que ganhou o nome de Google Learning Space. Outros colégios poderão buscar a empresa para reproduzir o modelo, parecido com seus escritórios ao redor do mundo - com ambientes de trabalho descontraídos para estimular a produtividade.

A ideia, que surgiu dentro do Mater Dei, era criar um ambiente diferente para o ensino. Mais importante que o uso de tecnologia, o objetivo é construir um novo conceito de interação do professor com os estudantes. "A escola deve melhorar o ambiente colaborativo, de troca. Buscamos o Google porque é uma empresa que trabalha nesse sentido", explica o diretor do colégio, Sylvio Gomide. "O modelo de carteiras enfileiradas é passado. Daqui a um tempo, todas as nossas salas de aula serão assim", garante.

A sala foi montada em seis semanas. Em funcionamento, o espaço, sem carteiras nem quadro-negro, superou as expectativas. "Na sala, podemos debater de igual para igual", diz Celina Machado, de 17 anos, do 3º ano do ensino médio.

Além da relação mais próxima entre professores e alunos, a aposta tecnológica é forte. Nas classes, os alunos usam projeções multimídia, mapas virtuais, videoconferências internacionais e trabalhos coletivos, com softwares de edição compartilhada de textos. "Nem sempre dava para entender bem só com um desenho do professor no quadro, por exemplo. Agora, temos vários recursos à disposição", elogia Gabriel Fernandes, de 17 anos, do 2º ano do ensino médio.

A "cola" também está liberada: é permitido recorrer à internet para aprofundar pesquisas, ajudar colegas e até corrigir o professor, se necessário.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

[Entrevista] Katsuhiro Harada, o produtor de Tekken

Por Fernando Mucioli para Kotaku

Ele é Katsuhiro Harada, produtor da série Tekken que trabalha na franquia desde que ela nasceu, em 1997, no PlayStation original. Ele esteve no Brasil pela primeira vez, como convidado da BGS 2012, e reservou um tempinho para conversar com o Kotaku por email sobre esse intenso mundo das lutinhas.

Até 2008, a cena de jogos de luta estava em baixa e enfrentando uma seca, mas a série Tekken parece nunca ter sido afetada por isso. Por que você acha que a franquia conseguiu se manter forte? Você acredita que houve um “renascimento” dos jogos de luta depois do lançamento de Street Fighter IV?

O Kotaku é bem analítico, para ser sincero, então talvez o pessoal do Kotaku Brasil entenda bastante de jogos de luta. Como mencionado, especialmente na segunda metade dos anos 90, analisando as unidades vendidas de consoles entre 1997 até o lançamento de Tekken 6 em 2009, ou nos arcades, entre 2004 e 2010, [a série] Tekken bateu um novo recorde como primeiro lugar entre os jogos de luta. Tekken sempre teve muito apoio, enquanto outros jogos de luta se ausentaram, desistiram dos arcades ou não lançaram sequências para os consoles.

Uma das razões para isso é como o jogo é visto entre os próprios jogadores de Tekken. Alguns o vêm como um jogo de torneio, enquanto outros o enxergam mais como um game de ação no qual podem controlar o corpo dos personagens livremente até ver as CGs dos finais. Não importa o caso, sempre criamos o jogo depois de coletar as opiniões dos fãs em vários países do mundo. Acho que os jogos continuaram por tanto tempo por causa disso.

Quanto ao “revival” de Street Fighter, acredito que ele teve um bom impacto nos games de luta. Ele foi bem recebido não só pelos jogadores que costumavam gostar da série, mas também por jogadores mais jovens. Entretanto, gostaria de ver jogos de luta sendo feitos por uma produtora fora do Japão. Não vemos esse tipo de movimento ultimamente, apesar de existirem alguns jogos de luta 2D bem limitados. Não há jogos no gênero da luta 3D. Isso é uma pena.



O quão importante é trazer novos jogadores não só para Tekken, mas para os jogos de luta como um todo? Qual você acha que é a melhor maneira de fazer isso: simplificando as mecânicas ou explicando melhor as que já existem?

Esse é um problema difícil. Eu acredito que jogos com mecânicas simplificadas também sejam necessários. Porém, só ter as mecânicas mais simples resulta em jogos que ficam chatos com facilidade. A teoria ideal é um fluxo no qual o os novos jogos de luta vão substituindo os atuais mas, na realidade, as coisas não são tão fáceis assim.

Então começa-se a discutir se os tutoriais vão dar conta, mas há muitos tutoriais tão chatos quanto aulas no colégio. Por isso adicionamos um novo modo chamado “Fight Lab” em Tekken Tag Tournament 2. Ele é estruturado em cima de uma história única e, ao completar vários minigames, os jogadores podem ir aprendendo os controles e estratégias básicas naturalmente.

Esse modo foi bem recebido e estou pensando em expandi-lo no futuro. Entretanto, o número de novos jogadores não vai necessariamente crescer muito se pararmos aí. Acho que existe um jeito melhor.

Em termos práticos, é mais importante desenvolver uma comunidade ou eventos que combinem com cada país ou território mais do que ter lutas “sérias”, como as de um torneio profissional. Para esse tipo de jogo, no qual é divertido alcançar um nível alto de técnica, é mais importante que ele tenha um bom apoio e faça muito barulho. Não dá para resolver o problema só com uma estrutura digital.



Você e sua equipe já estão trabalhando no próximo projeto, seja lá o que vier depois de Tekken Tag Tournament 2? Por quanto tempo vocês planejam dar suporte a esse jogo, oferecendo novo conteúdo?

Por enquanto estou me esforçando para dar suporte e manter Tekken Tag Tournament 2 atualizado. Mas na minha cabeça, já vou pensando no próximo projeto enquanto olho o feedback e recepção de Tekken Tag Tournament 2. Na verdade, eu não cuido só de Tekken, então estamos pensando em um novo tipo de jogo, um pouco diferente.



Como você vê o estado atual da cena de jogos de luta? Existe algo que precise mudar? Você acha que serviços como o World Tekken Federation é um passo em direção a esse futuro?

O World Tekken Federation é um passo, mas é um passo para os jogadores “hardcore”. Na minha concepção, eu acredito que devamos evoluir os jogos de luta tradicionais na direção para onde eles estão indo atualmente, ao mesmo tempo em que criamos outro caminho para o gênero. Além de seguir o legado, acredito que é necessário dar um acesso aos jogdores da nova geração.



O Yoshinori Ono, da Capcom, mencionou várias vezes como o trabalho de produtor pode ser estressante. Como você lida com esse aspecto no trabalho?

É verdade, o Ono-san menciona bastante para a mídia “como o trabalho de produtor é difícil”. Ele foi até parar no hospital logo quando voltou pra casa depois de uma viagem de trabalho comigo.

Mas deixa eu contar um dos segredos deles. Mentalmente, ele é um ser humano forte. Forte de uma maneira em que você nem consegue imaginar usando o senso comum. Ele parece que age emocionalmente, mas não é assim; ele é uma pessoa que calcula tudo de uma maneira bem calma, mesmo que as coisas estejam meio difíceis na empresa, ou que ele esteja sendo xingado por várias pessoas na internet. O Ono-san não se comove.

Falta de educação, fofocas e intrigas de trabalho não funcionam com ele. Para te dizer a verdade, a quantidade de stress que vem do trabalho é a menor. Mesmo que ele diga que está estressado, o que ele chama de stress no trabalho não é um milésimo do stress de um humano normal. Mas quando ficam sabendo disso na empresa, dizem pra ele trabalhar mais, certo? É por isso que ele fica fingindo que está estressado! Ser resistente assim ao stress é algo muito raro na nossa indústria.

Yoshinori Ono, Hiroshi Matsuyama (CyberConnect 2) e Tomonobu Itagaki (Valhalla Games, ex-Team Ninja) – para essas três pessoas, não existe stress no trabalho! Esses caras ficam falando: “O Harada é louco! O Harada é louco!” para a mídia e os fãs, mas na verdade é o contrário. Esses três são loucos MESMO. Eles não se importam com nada além do trabalho. Eles vão falar só de trabalho até os últimos minutos antes de o mundo ser destruído por um meteorito caído do espaço. Eles são muito doidos. Mesmo se alienígenas ou o Exterminador invadir o mundo, não importa para eles. É quando eles não trabalham que eles ficam estressados. Esse é um fato que só eu sei: eles são loucos varridos!

Falar desse tipo de coisa com as pessoas é o melhor jeito de me libertar do stress. Ah, é muito divertido falar com as pessoas. Enquanto houver uma garrafa de tequila e um bom jogo de luta, eu nunca vou me estressar.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Brasil Game Show

A Brasil Game Show (BGS), a Maior Feira de Jogos Eletrônicos da América Latina, conta com a presença das maiores empresas de games do mundo. Com mais de 150 empresas, a BGS tornou-se um dos principais eventos do segmento. O local foi escolhido pelos desenvolvedores, produtoras e distribuidoras para apresentar ao público os principais jogos e lançamentos do ano, incluindo a realização de coletivas e campeonatos. Em 2013, a 6ª edição do evento será realizada entre os dias 25 e 29 de outubro, no Expo Center Norte – São Paulo, e pretende reunir mais de 150 mil visitantes.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Design editorial e Digital Publishing: perguntas frequentes

Por Márcio Duarte para PageLab

Para quem trabalha com projeto e produção de publicações impressas, o mundo do digital publishing pode parecer assustador, ao menos em um primeiro momento. São tantas novidades, desafios, variáveis e incertezas que é natural o surgimento de dúvidas sobre os aspectos mais práticos da atividade. Obviamente, a resposta definitiva a muitos destes questionamentos permanece em aberto, e há muitas outras perguntas dentro das respostas. Esse é um mercado em formação e as regras do jogo estão sendo definidas com a partida em andamento, mas já é possível apontar alguns caminhos profissionais seguros para quem passa os dias conferindo forma e função ao texto – e deseja manter-se assim. Pensando neste profissional e nas perguntas mais elementares que ele poderia fazer, Márcio Duarte criou uma lista de perguntas e respostas básicas sobre o assunto. Vamos a elas:



1) Ainda haverá mercado para o design de publicações impressas?

Sim, tudo indica que sempre haverá mercado para o livro impresso e para quem trabalha com ele. A questão é o tamanho e o tipo desse mercado. Ainda há profissionais trabalhando com antigo Linotipo, por exemplo, para aplicações bem específicas. O livro impresso, como veículo de informação, tem apelo e qualidades próprias que não são suplantadas pelo livro digital, isso é fato. Mas a espectativa é de que, com o tempo, o mercado de publicações digitais seja dominante, justamente pelo menor número de restrições impostas pelo meio físico (distribuição, armazenamento, preço). Importante lembrar que isso deve acontecer com maior ou menor velocidade em função das caracterísitcas do país e do nicho de mercado. Aqui no Brasil, ainda há muitas limitações a serem superadas nesse território, e isso não muda da noite para o dia. Mas a era da informação digital é uma tendência que veio para ficar, isso em todas as áreas, no mundo todo. No mínimo, não ignore esse mercado. Ele pode vir a ser sua maior fonte de trabalho – e receita.



2) O que acontece com o projeto gráfico?

O projeto gráfico vai continuar existindo e talvez um nome mais adequado no contexto do digital publishing seja projeto visual, pela ausência de ligação com os tradicionais processos gráficos. Mas a mudança não para por aí. As formas de se projetar publicações digitais são muito variadas, mas podemos dividí-las em duas grandes áreas: projeto de publicações de layout fixo (exemplos: apps e ePub de layout fixo) e de layout flúido (exemplos: ePub e Azw/Mobi). Para os tipos de publicações de layout fixo, as mudanças no projeto são menos drásticas, a liberdade de criação é preservada em boa parte. Para as de layout flúido, as mudanças são muito maiores e o projeto visual tem um outro caráter, menos impositivo, digamos assim (atualmente há tão pouca consistência da apresentação desse tipo de publicação digital que nestes casos mal podemos falar de “projeto”, mais isso é assunto para outro artigo). Nos dois tipos, a “diagramação” dos projetos é completamente diferente do habitual, onde ferramentas diversas, linguagens de marcação e programação são a base. Tudo isso sem um método de trabalho consolidado. Uma coisa é certa, sentiremos saudades do poético termo “arte-final” no digital publishing ;-)



3) Quais os principais formatos de publicações digitais?

Atualmente, os principais são o ePub, os formatos do Kindle (Mobi/AZW), o PDF (sim, ele mesmo) e as Apps (publicações em formato de aplicativos), cada um com suas características, métodos de produção e ferramentas próprias. Para os tipos de publicação com predominância de texto, como literatura, os formatos ePub e Kindle têm sido mais utilizados. As Apps vem sendo utilizadas principalmente para revistas e jornais. O PDF segue sendo o formato “base” universal. Note que com o amadurecimento do formato ePub, espera-se que esse cenário se modifique, e outros tipos de publicação possam se beneficiar do formato.

Justamente pelos diferentes conjuntos de métodos, especialidades e ferramentas necessárias à produção dos tipos de publicação, é provável que se consolide, ao menos neste primeiro momento, a especialização no design e na produção de publicações para cada formato, principalmente para os aplicativos, que são os mais caros, variados e complexos de se produzir. A curva de aprendizado deste formato para um profissional vindo do meio impresso não é lá muito animadora. Para criação visual (WYSIWYG) de publicações no formato App há diversas soluções, como o Adobe DPS, o Quark App Studio e o Woodwing Enterprise, mas não são soluções voltadas para profissionais independentes (leia-se: custo altíssimo) e têm limitações quanto à distribuição, sendo geralmente atadas a lojas virtuais. Alternativas gratuitas existem (PugPig, Appcelerator Titanium, PhoneGap, Baker Framework, Laker Compendium), mas também incluem uma boa dose de aprendizado e testes. (Update 12/10/2011: A Adobe lançou uma versão do seu DPS para freelancers e pequenos negócios, com valor mais acessível – U$ 395,00 por app – mas ainda assim é um custo relativamente alto para a produção, em comparação com o custo de se produzir um ePub).

O ePub apresenta, particularmente, muitas vantagens para os designers, pois é menos complexo de se produzir (relativamente falando), pode ser lido em diversas plataformas, está em evolução (EPUB3), não depende de ferramentas proprietárias ou frameworks para criação, pode ser colocado à venda em vários canais de distribuição e é um padrão cada vez mais adotado pelo mercado editorial. Apesar disso, os formatos de layout fixo (PDF, apps) ainda são imbatíveis quanto à consistência do design da publicação, algo ainda não resolvido no ePub – questão de tempo.



4) Por que não investir somente em eBooks no formato PDF?

Um dos motivos para a explosão do digital publishing é a popularização dos dispositivos de leitura móvel: eReaders, tablets e mesmo smartphones. Como se sabe, o conteúdo do PDF é fixo e não se adapta a cada um desses meios de forma automática. O mesmo acontece com publicações no formato app, que além disso são limitadas ao dispositivo e loja para qual foram criadas. Ponto positivo para o ePub, que tem exatamente como principal característica a flexibilidade: um só arquivo para múltiplos dispositivos, em qualquer meio de distribuição (apesar do DRM). Esse é um dos motivos pelos quais o mercado tem apostado fortemente neste formato.



5) E os formatos de eBook do Kindle, da Amazon?

Os formatos do Kindle, AZW e Mobi, são exclusivos para a plataforma de eBooks da Amazon e, apesar da sua popularidade, estão entre os mais limitados entre os todos os formatos de eBook, tanto em recursos como em possibilidades de design, mas são muito importantes nesse mercado crescente, principalmente no exterior, e como a Amazon provavelmente virá para o Brasil, quem sabe se não serão muito importantes para os profissionais daqui também. (Update 18/10/2011: A Amazon atualizou seu formato de eBooks, chamado de Kindle Format 8, ou KF8, com suporte a layouts avançados nos moldes do EPUB3 – eu diria até um pouco mais avançado –, o que torna o formato Kindle um real competidor do ePub para uma grande variedade de tipos de publicações. Mais sobre isso na página correspondente da Amazon.)



O tempo não pára

Há muitas mudanças acontecendo no terreno das publicações digitais, mas essa é uma constante para quem trabalha na área. Há 26 anos, o Desktop Publishing revolucionava o mercado editorial. Muitos profissionais tiveram que se adaptar à digitalização da produção e à nova forma de se projetar publicações, explorando novas ferramentas, termos, práticas e processos. Algumas atividades perderam importância no mercado (alguém aí do paste-up?), mas outras surgiram – e floresceram. Vivemos uma época semelhante, onde grandes obstáculos vêm acompanhados de grandes oportunidades. Como naqueles tempos, a regra é uma só: quem quiser continuar nessa onda, precisa aprender a surfar.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Como desenhar sobre uma foto?



João Faraco, ex-aluno da ESPM-RJ ensina como fazer uma ilustração vetorial estilizada de uma foto.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

[Entrevista] Ducas profissionais para o uso de QR Code

Com Lasse Lüders

1.Conte-nos um pouco sobre você! Quem é você, o que você faz?

Meu nome é Lasse Luders. Vivo em Hamburgo e tenho 27 anos de idade. Nossa agência une competência em Software-móvel com Design emocional e conhecimento sobre o mercado. Através do constante aperfeiçoamento nas áreas de estratégia, concepção e design de interface, evoluímos de pequenos criadores de Software para uma agência renomeada na area de Tecnologia-Mobile. Junto de nosso próprios clientes, ainda apoiamos agências de publicidade, como prestadores de serviços especiais, na programação de Apps (Aplicativos para telefones móveis) e campanhas móveis. Desde o começo do ano também desenvolvemos jogos em 2D e 3D para Smartphones e Tablet-Computers.



2. De onde surgiram os QR-Codes e por que eles devem ser usados em campanhas de Marketing? Quais são as vantagens?

Os Quick Responsive Codes ("QR-Codes") surgiram para o mercado automobilístico e são usados até hoje em diversas empresas de logística. Por detrás da matriz quadrada, composta por campos pretos e campos brancos, se escondem códigos que podem ser decifrados pelo seu Smartphone. Para o funcionamento do "Mobile-Tagging" apenas é necessaria a camera integrada do Smartphone e uma "Scan-App" que pode ser baixada em qualquer "App Store". Os QR-Codes podem ser gerados de forma rápida e descomplicada e usados em campanhas de Marketing em revistas, Flyers ou embalagens de produtos. A vantagem está no conforto para o usuário. Através de QR-Codes é possível representar uma grande quantidade de dados, de uma forma compacta. Geralmente os QR-Codes contém informações como: Endereço de uma página na internet, cartão de visita online, acesso ao Wireless local, ou textos informativos. Escaneando este código, o usuário não precisa mais digitar longos endereços ou combinações numéricas em seu Smartphone.



3.Quais são as possibilidades para o usuário de utilizar QR-Codes de forma efetiva? O que deveria ser levado em consideração ao usá-los?

Vejo o uso de QR-Codes como uma ponte que une o mundo Offline com o Mobile Marketing. Devido ao baixo custo e às vantagens mencionadas anteriormente, vejo muito sentido para usuários que querem dar seus primeiros passos nesta área tão nova do mercado. Donos de lojas-virtuais podem usar seus códigos para disponibilizar mais informações sobre um produto a seus clientes.

Por exemplo: Após escanear o código de um produto, um video seria apresentado, ou uma conexão estabelecida diretamente com a loja-virtual.

QR-Codes criam uma interação entre o interessado e o produto. Este momento deve ser aproveitado pelo dono da loja-virtual. Ao lado dos os métodos mais clássicos ainda é possível oferecer cupons ou criar pequenos sorteios através dos QR-Codes. Estas opções são muito usadas na área de publicidade. Porém o dono da loja-virtual deve estar certo de que a informação que se esconde detras do QR-Code também seja representada corretamente em um Smartphone. Caso contrário a experiência do comprador pode tornar-se rapidamente uma experiência negativa. Com a Jimdo não existe este problema, pois os sites Jimdo são otimizados para funcionarem em Smartphones.



4.Você poderia citar alguns exemplos onde QR-Codes foram usados de forma eficiente?

Atualmente temos muitas empresas e agências de publicidade experimentando o uso de QR-Codes. Muitas vezes os códigos são inseridos dentro de outras imagens (Design QR-Codes) ou inseridos em motivos ja existentes (Custom QR-Codes). Algumas empresas vão mais longe, e desenvolvem uma serie de inovações no serviço:

A rede de supermercados "Tesco" ou "Home Plus" como é chamada na Coréia do Sul, desenvolveu sua campanha de tal modo que foram colocados diversos placares, com imagens de prateleiras de supermercado, espalhados em estações de trem, para que as pessoas pudessem fazer compras sem realmente irem ao supermercado. Todo produto tinha um respectivo QR-Code. Os produtos escaneados iam diretamente para a "cesta de compras-online" e quando finalizado o pedido, os produtos eram entregues na casa do comprador. Nos EUA, a rede "Starbucks" implementou QR-Codes em seu sistema de pagamento. Basta o usuário ter a aplicação do Starbucks em seu Smartphone, e logo será criado um QR-Code, que pode ser escaneado no caixa e descontado da conta do usuário via Paypal ou através do cartão de crédito.

Nós mesmos já obtivemos sucesso ao fazer um experimento com QR-Codes. Em setembro do ano passado, foi proibido o consumo de bebidas alcoólicas dentro dos transportes público de Hamburgo. No ultimo dia antes da proibição, uma grande massa de jovens se reuniu em diversas estações de trem da cidade para comemorar a "despedida". Durante o evento, distribuímos Flyers com QR-Codes, que quando escaneados, davam acesso a um "certificado de presença" do evento. Este certificado podia ser postado automaticamente no Facebook das pessoas. Em 4 horas foram distribuídos 1000 Flyers e o certificado foi acessado mais de 300 vezes.



5. Quais costumam ser o erros, que deveriam ser evitados ao utilizar QR-Codes?

Ao utilizar QR-Codes, o proprietário da loja-virtual deve colocar-se na posição do cliente que irá escanear o código. Muitas vezes um QR-Code está mal posicionado ou não possui o tamanho ideal. Caso o ambiente não possua iluminação o suficiente, a camera do Smartphone pode ter problemas ao focar a imagem e decifrar o código.

Quando o Scan funciona, geralmente o erro está localizado nos dados ligados ao código. Infelizmente muitos QR-Codes apenas contém um link para uma página na internet. Porém se esta página não foi elaborada para funcionar em Smartphones, o visitante pode perder o interesse rapidamente, ao notar que o QR-Code não facilitou o processo. Outro fator a ser considerado é a quantidade de dados contidos no QR-Code. Como a internet-móvel ainda tende a ser mais devagar que a internet normal, arquivos com longa duração de carregamento podem desanimar o visitante.



6.Você poderia dizer aos usuários onde eles podem adquirir mais informações a respeito deste tema?

Eu costumo obter minhas informações em Blogs de tecnologia como Mashable Mobile ou Techcrunch Mobile. O Blogger alemão Florian Brandt dono do site Mobile Marketing Welt relata sobre o uso de QR-Codes no mercado alemão. Ao fazer uma comparação pode se notar que países como, EUA ou Japão, estão lidando de uma forma muito mais criativa com esta tecnologia do futuro.



7.Como será o futuro desta forma de Mobile-Marketing? Já existem tendências?

Isto não é fácil de se dizer. QR-Codes já são considerados "tendência do ano" a muito tempo, porém nunca conseguiram se destacar no mercado - ao menos na Alemanha. Com base nos exemplos citados acima é garantido que existem campos muito interessantes paras os códigos em 2D. Muitas empresas como Home Plus, Starbucks ou mesmo o sistema ferroviário da Alemanha estão implementando QR-Codes em seus sistema de pagamento, o que é apenas um exemplo de como atos do cotidiano podem ser facilitados através dessa função. Ainda existe muito potencial a ser explorado nesta área.

Fonte: Jimdo

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mobile marketing: potencial ainda a ser melhor explorado

Por Sandra Turchi

Ele é pequeno, cabe no bolso, pode ser levado a qualquer lugar, permite fazer ligações telefônicas, ouvir música, jogar, criar e manter uma agenda de contatos, ter acesso à Internet e às redes sociais, entre tantas outras utilidades. É por essas razões que os smartphones estão se tornando, mais do que um objeto de desejo, um instrumento cada vez mais usado não só por executivos e por profissionais de diversas áreas, mas também por pessoas de todas as classes sociais e principalmente por jovens das faixas de 16 a 24 anos. Segundo o relatório da Nielsen, mais de 30% dos brasileiros que possuem celular têm um smartphone, totalizando algo próximo a 19 milhões de aparelhos em uso, dentre as mais de 250,8 milhões de linhas ativas.

Só esse cenário, sem contar o crescimento de outros dispositivos móveis, como notebooks, netbooks, ultrabooks, tablets, entre outros, abre um mar de possibilidades para as empresas investirem em ações de mobile marketing, ou seja, no uso desses canais móveis para veiculação de campanhas de publicidade, divulgação de produtos e serviços e atividades que visam estreitar o relacionamento com diferentes públicos. Estas e outras iniciativas tem sido descritas em diversos eventos e palestras do setor.

Segundo estimativas do Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), um dos principais órgãos representativos do segmento digital interativo brasileiro, o investimento em publicidade on-line deverá crescer 40% em 2012, totalizando R$ 4.6 bilhões. Fabio Coelho, presidente da entidade, destaca que o mercado de Internet chega a crescer quatro vezes mais que todo o bolo publicitário brasileiro, lembrando que apenas em 2011, no Brasil, as cem maiores empresas investiram 13,7% de seus orçamentos em mídia digital, o que deverá aumentar ainda mais este ano.

Outro estudo, da eMarketer, empresa especializada em pesquisas de marketing e mídias digitais, estima que em 2012 os investimentos publicitários em mobile marketing deverão chegar a US$ 40,9 milhões, contra os US$ 23,8 milhões aplicados no ano anterior. Mas embora existe esse grande potencial, ainda há muitos fatores inibidores para que esse segmento deslanche, entre os quais se incluem o receio das operadoras de telefonia celular de congestionar seus call centers, o alto valor cobrado para algumas ações, e a grande quantidade de linhas pré-pagas (cerca de 82,5% da base).

O que deve ser considerado é que grande parte dos usuários de dispositivos móveis, e principalmente de celulares e smartphones, são jovens que passam muitas horas do dia utilizando esses aparelhos e são sempre mais receptivos e abertos a experimentar inovações. É o que demonstra uma pesquisa realizada em dezembro passado pela agência mBlox nos EUA e Reino Unido. Foram entrevistados mais de quatro mil jovens usuários de celulares de 18 a 24 anos de idade, revelando que nove entre dez gastam em média de uma a cinco horas por dia conectados ao seus dispositivos móveis. Cerca de um terço revelou que gostaria de receber avisos de promoções e anúncios via celular; 40% só querem receber o que é fundamental para eles; e um entre três consumidores já utilizaram o telefone celular para comprar produtos ou serviços.

Em contrapartida, enquanto 33% consideram importante saber quais são as promoções e ofertas disponibilizadas em locais próximos a onde se encontram, 66% não querem que as marcas saibam de seu paradeiro. E boa parte deles (56%) teme que seus dados de cartão de crédito sejam roubados, enquanto um entre dois teme o acesso não autorizado aos seus dados pessoais.

São informações importantes sobre essa parcela do público consumidor que não deve diferir muito do que ocorre no Brasil e que podem ser utilizadas de forma inteligente pelas empresas para investir em ações criativas nesses canais, como oferecer descontos especiais apenas para os que possuírem um determinado software instalado em seus devices, criar games vinculados às marcas premiando os melhores jogadores, entre tantas outras iniciativas.

Existe potencial e um campo enorme a ser explorado. Basta criatividade, aliada a uma boa dose de bom senso, saber espelhar-se nas melhores práticas e adotar critérios para não se tornar invasivo e indesejado. Com isso, ganharão as marcas e os consumidores que poderão ter acesso a uma gama diversificada de produtos e serviços adequados e sob medida aos seus perfis.

Fonte: E-commerce News

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

QR-Code: Ações criativas ideais para o público jovem

Por Renato Melo

Poucos percebem, mas o smartphone é o único meio de comunicação que reúne todos os outros meios em um só aparelho. Não bastando isso, é o único que pode estar 24h ao seu alcance. Por isso, uma ação bem arquitetada é um tiro certeiro.

A Heineken conseguiu uma grande repercussão com uma ação no Festival de Música Heineken Open'er, na Polônia.

As pessoas presentes no evento poderiam passar no stand da marca e deixar uma frase ou pensamento que, em seguida, era transformada em adesivos com QR Code impressos, assim qualquer pessoa que estivesse com um celular com leitor de QR Code, poderia scannear o código e começar uma conversa com a pessoa que portasse o adesivo.



Um bar de Nova Delhi na Índia, chamado Turquoise Cottege, fez uma ação brilhante que misturou conscientização com interações divertidas. Todas as pessoas que entraram no bar foram carimbadas com um QR Code, chamado de "The Buddy Stamp".

Das 20h até às 22h, primeiras horas de funcionamento do bar, o código levava o consumidor a ofertas e descontos especiais da casa. Já das 22h até às 6h, o usuário poderia digitalizar o código para chamar um taxi. Além disso, o conteúdo se estendia até o dia seguinte, quando proporcionava dicas para curar a ressaca.



Fonte: Digitais do Marketing

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vídeo mobile

Por Fernando Guerreiro



As campanhas de marketing via SMS são comprovadamente uma das melhores formas de obter a atenção dos consumidores. Mas este não é o único canal de marketing móvel a ser utilizado.

O vídeo tem características únicas dentro do canal mobile. Este tipo de publicidade pode ser usada, não só para o aumento da notoriedade da marca, mas sobretudo é um canal que impulsiona as vendas devido às suas particularidades. Ao poder mostrar um produto nas suas várias dimensões e utilizações, a influência na decisão de compra é muito superior a outro tipo de mensagens como são as mensagens de texto ou imagens estáticas.

Não é apenas a parte visual que faz com que estas mensagens sejam convertidas em vendas. Este tipo de mensagens permite também a criação de botões de “call to action” o que é outra mais-valia que ajuda a potenciar as ações dos consumidores.

A disponibilização dos vídeos em forma de streaming faz com que a rapidez de envio e entrega das mensagens não sejam afetadas e também a otimização da visualização das mensagens pode ser feita em função do terminal do utilizador.

Para o sucesso de uma campanha, os anunciantes têm, obviamente, de pensar o canal no qual estão a anunciar e produzir conteúdos bastante específicos para concretizar vendas ou aumentar a informação sobre um produto.

Fonte: Marketing tecnológico

terça-feira, 18 de setembro de 2012

[Entrevista] O marketing na era digital com Martha Gabriel

Entrevista concedida à HSM

A comunicação digital pode fazer a diferença para pequenas e médias empresas. Como usar os recursos disponíveis, sem a necessidade de contratar uma agência, e quais as novas tecnologias são os assuntos da conversa entre a consultora Martha Gabriel e a jornalista Patricia Buneker.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Como ter sucesso em uma ação com QR Code

Por Renato Melo

Apesar de o Brasil ter mais pessoas com internet no celular do que usuários do Facebook, ainda não há como garantir o sucesso efetivo de uma ação 100% utilizando o QR Code. Até por causa disso, não se deve utilizar o código sem uma estratégia definida. Lembre-se: quem acessa o QR Code é quem faz parte do seu público engajado, evangelizado pela sua marca.

O primeiro mandamento para uma boa ação é jamais colocar no QR Code, um link que leva a um site web padrão (não customizado para celular). Irá impactar negativamente e reduzir o interesse nas suas próximas ações.

O fenômeno das compras coletivas no Brasil e o sucesso de cupons via QR Code nos EUA são dois exemplos básicos do que fazer para aumentar a interação via celular e a taxa de conversão. Vantagens, cupons de descontos e downloads interessantes como o trecho de alguma música exclusiva, um vídeo ou até mesmo um papel de parede são opções de brinde pelo acesso. Ofereça benefícios e ganhe mais acessos.

Para calcular o ROI efetivo, tenho uma conta bastante simples do impacto. Cerca de 2% dos acessos via sites (não incluindo redes sociais) vem dos smartphones. Com isso, uma ação que tenha 1000 acessos, tem o mesmo peso de uma ação web que impactou 50.000 pessoas.

Abaixo segue vídeo interessante de uma ação na Coréia do Sul com QR Code. Trata-se de um supermercado virtual dentro do metrô.



Fonte: Digitais do Marketing

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mobile marketing no tom certo

Por Ivan Pauletti



Há cerca de 200 milhões de telefones celulares no País, mais de um por pessoa. Acreditamos que em pouco menos de cinco anos, a telefonia fixa deverá estar enterrada juntamente com seus fios. O presente se apresenta na forma de mobilidade e o futuro já bateu na porta de todos, empresas, clientes, agências e tudo o mais. As empresas que perceberam essa mudança e já se prepararam para os novos tempos (novos?) saíram na frente. As que ainda se mantêm atreladas apenas às estratégias mais convencionais de marketing – por medo, falta de percepção ou mesmo falta de timing – ficarão ainda mais defasadas do futuro que já está aí.

Portanto, hoje, o maior desafio das agências e do mercado – e também a maior necessidade – é saber como inovar nas estratégias de marketing. Novas mídias se configuram num mercado cada vez mais acelerado e a integração dos conteúdos publicitários das mesmas é que terão de trazer o diferencial para as empresas.

A onda atual é o marketing em plataformas móveis, ideia que consiste na inserção de conteúdo em aplicativos, sites e jogos, para serem consumidos nos chamados dispositivos móveis, sejam eles iPhones, iPads, Androids, etc.

Muitas empresas já perceberam a importância de falar com seus públicos e estão utilizando essa estratégia para levar conteúdo interativo de forma sutil nos aplicativos de uso diário de seus consumidores, como, por exemplo, aplicativos de celular para controle de peso que podem ser baixados de maneira gratuita.

Mas, ao mesmo tempo em que oferecem algo gratuitamente, reservam um pequeno espaço no seu layout para abrigar uma propaganda de um shake para emagrecimento. Ou, outra possibilidade: num jogo de pegar frutas aparentemente sem nenhum patrocinador que, quando o usuário bate o recorde, recebe a informação sobre a importância da conscientização de não se desperdiçar alimentos. Essa foi uma ideia desenvolvida para a ONG Banco de Alimentos pela Brandish Ad. Parece interessante, não?

As possibilidades de usar essas novas ferramentas e estratégias tornam a propaganda mais leve, mais sutil, sem distrair nem incomodar o consumidor, muitas vezes até aliando seus interesses na hora de baixar o aplicativo com a ideia que será vendida.

A inserção de conteúdos não é o único meio de inovação nessas plataformas. Outra alternativa, mais comum e até mais simples e que vem se tornando padrão, é reunir e oferecer as informações naturais que uma empresa veicularia em peças de propaganda ou até mesmo seu site, otimizadas para serem visualizadas em gadgets (dispositivos móveis), como o simples fato de uma versão para celular.

Bancos e empresas multinacionais têm adotado essa prática com bastante sucesso, principalmente quando o foco é um público mais jovem e conectado. Um site com conteúdo otimizado para o aplicativo mobile torna o acesso mais visível e ágil nessas plataformas, além de ser um bônus para o público que procura o que comprar.

Tratando-se de marketing em plataformas móveis, há muitas formas de inovação. Pode ser com jogos direcionados para um produto, conteúdo inserido em aplicativos, ou mesmo um simples site otimizado; a grande diferença é que cada atitude tomada pelo empreendedor é, sem dúvida, um passo à frente num mundo onde a globalização e a mobilidade deixaram de ser diferenciais para se tornarem cada vez mais um padrão.

Fonte: Proxxima

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Como o QR Code pode revolucionar a educação?

Por Jether Netto Canhada ALves

O Quick Response Code - QR CODE (Código de resposta rápida) está sempre em rodas de discussão sobre sua real praticidade e funcionalidade, mais especificamente no mercado da comunicação. Não vamos entrar neste mérito agora, e sim explicitar quatro maneiras como o QR Code pode transformar a educação formal nas próximas décadas. Partindo, é claro, do pressuposto de que o consumo de smartphones só tende a aumentar e penetrar em diferentes camadas sociais. Por isso é muito válido analisarmos com mais critério o potencial dessa tecnologia para a educação.

01) O QR Code pode funcionar como um histórico estudantil do aluno que contenha muito mais do que suas notas. Os professores podem incluir trabalhos premiados, vídeos, resultado de testes ou até mesmo outros projetos multimídia realizado pelo aluno durante o ano letivo. Isso facilitaria o compartilhamento de informações importantes entre professores de classes diferentes e até entre outras escolas.

02) Os códigos podem ser um excelente canal de comunicação entre a escola e os pais. Professores podem criar códigos próprios com links para feedback sobre o comportamento e aproveitamento do aluno em sala de aula. E até mesmo incluir exemplos de perguntas para os pais perguntarem aos filhos sobre as aulas, fortalecendo a relação pais e filhos fora da escola. E além disso, essa é uma atitude eco-friendly porque evitaria a impressão de relatórios constantes.

03) Em muitas escolas o uso do celular é proibido, mas repensando o QR Code como uma ferramenta de aprendizagem, esses aparelhos poderiam ser um grande aliado. O interesse dos alunos nas matérias que incluem o código em seus conteúdos ou tarefas pode ser aumentado, apenas pelo fato de haver interação com um aparelho eletrônico.

04) E toda esta experiência adquirida no colégio pode facilitar a transição para a faculdade. Uma universidade dos EUA, por exemplo, espalhou QR Codes pelo campus para ajudar calouros com mapas, vídeos e outros recursos. Além disso, os códigos também conectam os alunos às páginas de atualização das escolas no facebook e twitter, o que é uma jogada inteligente porque estudantes conectados estão menos dispostos a abandonar os estudos.

Assim sendo, na área educativa é uma grande aposta, já que, no momento tecnológico em que nos encontramos, a necessidade da informação deve ser imediata e, a principal função dessa tecnologia é trazer durante as aulas referências a conteúdos online que possam despertar ainda mais o interesse dos alunos.

Outra excelente vantagem desse código é proporcionar interatividade para praticamente todo tipo de material. Podendo ser inseridos em conteúdos impressos, estruturas físicas, como paredes ou banners e ainda websites, vídeos, imagens, etc. Assim, uma forma diferente de interação entre alunos, professores e conteúdos educacionais.

Fonte: Oficina da Net

terça-feira, 28 de agosto de 2012

[Entrevista] A abstinência pela tecnologia e internet

Entrevista exibida no programa Isso é Coisa da Sua Cabeça da BAND NEWS FM
Por Inês de Castro

Tá num restaurante... acessa os e-mails. Tá no meio de um encontro com a família... abre lá o celular com conexão pra a internet. Você não pode ficar sem se atualizar. Às vezes nem mesmo nós nos damos conta, mas estamos a um passo daquele vício virtual. O pior retrato parece usar os jovens como personagens, eles ficam conectados 8, 10, 12, às vezes mais horas ainda por dia, entrando em sites, passeando pelas redes sociais. Tira o computador ou o celular desses jovens, eles experimentam algo semelhante a crise de abstinência que é vivida pelos dependentes de drogas e substâncias químicas e isso é a ciência que comprova. Aquilo que veio para facilitar está se tornando uma espécie de vilão nas nossas vidas, segundo pesquisas conduzidas pelo Centro de Recuperação pra Dependências da Internet nos Estados Unidos a parcela dos viciados representa, nos vários países estudados, algo em torno de dez a quinze por cento. E para falar sobre os viciados em internet eu vou conversar hoje com a médica psiquiatra, membro da Associação Brasileira em Álcool e Outras Drogas que já foi diretora do Departamento de Dependência Química da Associação de Psiquiatria do Estado do Rio de Janeiro, Dra. Magda Vaissman.



Doutora, no momento em que estou falando sobre esse panorama, das pessoas que não conseguem largar o computador, alguns dos nossos ouvintes podem estar pensando: "ah, mas que exagero isso!”, O uso excessivo da internet configura mesmo um vício?

MAGDA VAISSMAN: Olha a gente tem visto que isso configura um vício para certas pessoa,Em que a pessoa não pode viver um minuto sem consultar, ela tá em qualquer numa situação no trânsito, dirigindo, a espera de uma consulta médica, como eu vejo, às vezes, no consultório. Em qualquer circunstância a pessoa está procurando alguma coisa na internet. Consultando e sem necessidade, quer dizer, situações em que inadvertidamente ela está procurando alguma coisa na internet onde ela deveria está mais relaxada, mais ligada em outra situação.



Naquela situação que ela está vivendo. Então talvez o vício possa se configurar na incapacidade que a pessoa tem de se afastar daquele aparelho que a conecta à internet e da frequência com que ela faz isso.

MAGDA VAISSMAN: Exatamente, exatamente. É como uma paciente minha que é dependente de internet, ela diz: "eu não posso ficar desligada da internet, eu tenho que ficar sabendo toda hora o que que está acontecendo no mundo. Eu não posso ficar vendo televisão o dia inteiro, então eu fico o dia inteiro ligada na internet, no meu computador ou então no meu celular, pra saber o que está acontecendo. Eu preciso saber o que tá acontecendo”.



Doutora Magda, a senhora falou sobre o centro de recompensa no cérebro, assim como o dependente de drogas o viciado em internet ele experimenta também uma espécie de euforia na hora em que ele está conectado, está usando o computador ou está na rede social, por exemplo?

MAGDA VAISSMAN: Ele tem uma sensação de prazer quando ele começa a fazer isso. Ele se sente, vamos dizer que ele sente uma compulsão, uma necessidade imperiosa de fazer essa consulta de ficar na internet. Há casos, inclusive, do sujeito nem se levantar, e ficar... Se alimentar ali diante do computador, fazer as necessidades fisiológicas em frente do computador. Há casos às vezes muito, pode chegar até a uma psicose, nessas circunstâncias.



E é possível, que o dependente de internet ele tenha o seu desempenho afetado em tarefas intelectuais que ele é obrigado a realizar no dia-a-dia caso ele fique desconectado. Vamos supor, por uma pessoa que é obrigado a se manter distante do computador ou distante do seu aparelho celular com acesso a internet, essa pessoa...

MAGDA VAISSMAN: Vai ter os mesmos sintomas de uma síndrome de abstinência, como nervosismo, ansiedade, distúrbio do sono, ele pode ter uma euforia, ou uma depressão, ele pode ter uma sensação de mal estar quando ele não consegue realizar o que ele precisa a compulsão, tem um mal estar, uma abstinência.



A senhora concorda que os pais podem exercer um papel determinante no desenvolvimento desse vício?

MAGDA VAISSMAN: Às vezes os pais são desinformados, às vezes os pais são muito ausentes, e ai, nesse sentido, a criança o jovem, acaba procurado mais a internet do que o diálogo com os pais. Então, você não pode dizer que depende muito em que família, como é que está estruturada essa família em que o jovem está inserido, o cenário onde ele está inserido, o contexto. Mas há famílias em que não há diálogos, não há presença dos pais. Muitas vezes não há um ideário religioso ou moral, num lar onde há muitas brigas, muitas dissenções, então a internet pode ser um refúgio. E também tem as questões ligadas a modernidade, uma vez que as famílias são diferentes das famílias do passado.



Doutora, o psiquiatra Daniel Spritzer do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas do Rio Grande do Sul, diz que como a internet faz parte do dia-a-dia dos adolescentes e o isolamento comportamento típico dessa fase da vida, a família raramente detecta esse problema antes que ele tenha fugido do controle. Eu queria que a senhora desse algumas dicas pra que os pais ficassem mais alertas com relação ao comportamento dos seus filhos.

MAGDA VAISSMAN: Como eu sempre digo, os pais têm que acompanhar o comportamento dos filhos e mesmos quando os filhos não querem muito diálogo, eu acho que os pais forçar um certo diálogo. É muito natural, é muito comum que o adolescente nessa fase entre doze, dezesseis, dezessete anos ele questione os pais por que faz parte da adolescência ai essa, entre aspas, rebeldias, no sentido em que ele rebelde, pra ele se identificar, quer dizer, ele criar sua identidade. Essa identidade passa pelo isolamento do seu quarto, mas mesmo que haja isso, eu acho que os pais têm que forçar, por que o adolescente ele precisa de norte, ele precisa de regras, não por que ele brigue com você é melhor você vê do que não ver.



Doutora Magda, vamos falar então, já que tocamos no facebook, vamos falar do facebook que tem rendido muitos comentários. Pessoas que gostam de mostrar só o lado bom da vida, postar as fotos mais bacanas. E sobre essas pessoas já falou: “ah no facebook todo mundo é lindo, magro rico, feliz”, não deixa de ser verdade. A gente os quer mostrar o lado bom, mas a minha observação é a seguinte: não é assim também na vida?

MAGDA VAISSMAN: Mas na vida pessoal você é diferente, um pouco diferente do face, no face é diferente. Você, quando está diante de uma pessoa, é muito diferente do que quando você está no virtual. Mas eu penso assim, que as pessoas procuram muito relacionamento primeiro através da internet. As pessoas procuram através desses sites de relacionamento amoroso, novas amigos, comunicação, isso ai está se tornando muito comum entre os jovens. Muito, muito comum, de reencontrar pessoas...



Fonte: Leia a entrevista na íntegra no blog da Magda Vaissman

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A casa do futuro



Uma geladeira que compra comida, uma secadora de roupa que também passa as camisas, tudo isso já existe! Assista agora nesta reportagem do Tudo a Ver.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Seu corpo, sua música!

Esse é o caso do The V Motion Project, idealizado pelo energético Neozelandês V onde a ideia é criar músicas através de movimentos com o seu corpo. O sistema funciona com um Kinect (sim, aquele que você liga no Xbox) conectado a um sistema Ableton Live (software que é usado na criação de produções musicais) e alguns outros programas que são utilizados na projeção visual de Live performances nas baladas por aí. O resultado é simplesmente INSANO.



Fonte: Hypeness