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segunda-feira, 8 de abril de 2013
A Dama de Ferro
Antes de se posicionar e adquirir o status de verdadeira dama de ferro na mais alta esfera do poder britânico, Margaret Thatcher (Meryl Streep) teve que enfrentar vários preconceitos na função de primeiro-ministra do Reino Unido em um mundo até então dominado por homens. Durante a recessão econôminica causada pela crise do petróleo no fim da década de 70, a líder política tomou medidas impopulares, visando a recuperação do país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino Unido entrou em conflito com a Argentina na conhecida e polêmica Guerra das Malvinas.
Filme disponível para empréstimo na Biblioteca ESPM Rio.
Hoje, 8 de abril de 2013, Margaret Thatcher veio a falecer. Ela foi a primeira mulher a se tornar primeira-ministra britânica, cargo no qual ficou por três mandatos consecutivos, entre 1979 e 1990.
Ela foi uma das figuras dominantes na política inglesa no século XX, e a sua política, que ficou conhecida como “thatcherismo”, influencia políticos e é criticada até hoje.
Após sua morte, o atual premiê britânico, David Cameron, disse que o Reino Unido "perdeu uma grande líder, uma grande primeira-ministra e uma grande britânica".
Margaret Hilda Roberts nasceu em 13 de outubro de 1925 em Grantham, Lincolnshire. Seu pai era pastor e membro do conselho da cidade.
Ela estudou química na Universidade de Oxford, onde presidiu a tradicional Associação Conservadora, composta por alunos. Ela estudou direito enquanto trabalhava e se formou advogada em 1954.
Em 1951, se casou com Denis Thatcher, um rico homem de negócios, com quem teve dois filhos gêmeos, Carlo e Mark.
Além de lhe dar seu nome, ele a acompanhou e apoio durante mais de 50 anos de casamento, até morrer em 2003.
Carreira política
Thatcher se tornou membro do Partido Conservador no Parlamento de Finchley, ao norte de Londres, em 1959, onde cumpriu mandato até 1992. Seu primeiro cargo parlamentar foi como ministra-assistente para previdência no governo de Harold Macmillan.
De 1964 a 1970, quando o Partido Trabalhista assumiu o poder, ela ocupou diversos cargos no gabinete de Edward Heath. Heath se tornou primeiro-ministro em 1970, e Thatcher, sua secretária de Educação.
Durante o período que ocupou a pasta, ela aumentou o orçamento da educação no país, mas foi criticada por abolir o leite que era gratuito em escolas para crianças.
A medida polêmica lhe deu o apelido de “Thatcher the Milk Snatcher”, algo como “Thatcher, a Ladra de Leite”.
Após os conservadores sofrerem nova derrota, em 1974, Thatcher concorreu com Heath pela liderança do partido e, para surpresa de muitos, venceu a indicação. Em 1979, o Partido Conservador venceria as eleições gerais, e ela se tornaria primeira-ministra, aos 54 anos.
Cinco anos antes, ela havia declarado: "Serão necessários anos - e não verei isso de novo durante a minha vida - para que uma mulher dirija este partido ou se torne primeiro-ministro".
‘Thatcherismo’
Com ideias arrojadas, ela criou uma nova expressão no dicionário inglês: “thatcherismo”, que significa uma política que privilegia a liberdade de mercado, as privatizações, preconiza menos intervenção do governo na economia e mais rigor no tratamento com os sindicatos trabalhistas.
Suas políticas conseguiram reduzir a inflação, mas o desemprego aumentou dramaticamente no período.
Durante seu governo, os sindicatos foram amordaçados, setores inteiros da economia (telecomunicações, ferroviáas, aeronáutica) foram privatizados, e o chamado "Estado de bem-estar social" foi desmantelado.
Os impostos e os gastos públicos foram reduzidos.
Os círculos empresariais a veneravam, mas sua revolução também se chocava com fortes resistências, uma divisão vigente até hoje na avaliação de seu legado.
Nos primeiros anos de seu mandato, foi superada a marca de três milhões de desempregados, e cresceram o mal-estar social e os confrontos com os sindicatos, contra os quais declarou uma guerra sem quartel.
No início dos anos 1980, os mineradores em greve se chocaram com a intransigência da Dama de Ferro, assim como os grevistas de fome do separatista Exército Republicano Irlandês (IRA), que iam morrendo na prisão.
Mas, apesar de tudo isso, a vitória na guerra pelas Ilhas Malvinas, em 1982, contra a Argentina, e uma oposição rachada ajudaram Thatcher a conquistar uma nova vitória nas eleições de 1983.
Em 1982, quando as tropas argentinas desembarcaram no arquipélago austral das Malvinas, sob dominação britânica desde 1833, Thatcher enviou uma força naval que em dois meses recuperou as ilhas. A vitória encarrilou sua reeleição em 1983.
A Argentina reclama posse sobre as ilhas até hoje.
Em 1984, ela escapou por pouco de um atentado do IRA (o Exército Republicano Irlandês), que instalou um carro-bomba numa conferência do Partido Conservador em Brighton.
Fim da Guerra Fria
Thatcher cultivou uma relação muito próxima e pessoal com o então presidente dos EUA, o republicano Ronald Reagan, e o reformista líder soviético Mikhail Gorbachov, o que a fez ter um papel importante no fim da Guerra Fria.
Por conta disso, nessa época, recebeu, dos soviéticos, o apelido de “Dama de Ferro”.
Ao seu nacionalismo, somou-se uma desconfiança em relação à União Europeia. Suas críticas aos "burocratas de Bruxelas", gestores do bloco, entraram para a história.
Terceiro mandato e queda
Nas eleições de 1987, Thatcher ganhou um inédito terceiro mandato. Mas suas políticas controversas, como a adoção de novos impostos (a famosa "Poll Tax") e a oposição a qualquer integração mais próxima com a Europa, levaram sua popularidade a cair para o nível mais baixo desde que ela havia assumido o poder, em 1979.
A política interna da primeira-ministra começava a fracassar. Com a inflação alta, o país caminhava para a recessão, e sua liderança começou a ser questionada dentro do próprio Partido Conservador.
Em novembro de 1990, ela concordou em renunciar ao cargo e à liderança do partido, sendo substituída por John Major. A renúncia ocorreu em 22 de novembro.
Ela foi a recordista de tempo de permanência no poder no século XX, com 11 anos.
Aposentadoria
Após sua saída em prantos de Downing Street, residência oficial do premiê britânico, a baronesa Thatcher se refugiou no elegante bairro londrino de Belravia, onde continuou preparando lucrativas conferências e redigindo suas memórias.
Em fevereiro de 2007, ela tornou-se a primeira ex-chefe de Governo a ser homenageada com uma estátua no Parlamento ainda em vida.
Na época, já havia uns cinco anos que ela não falava e praticamente não era vista em público, depois de ter sofrido dois acidentes vasculares cerebrais leves e devido ao aumento de sua demência senil.
Mas ela viveu o suficiente para ver outro conservador, David Cameron, no poder, depois, depois de 13 anos de governos trabalhistas, embora Cameron tenha sido obrigado a formar uma inédita coalizão com os liberais-democratas.
Em um de seus primeiros discursos importantes, alguns meses depois de sua eleição, em maio de 2010, Cameron, que se apresenta como mais moderado que sua predecessora, definiu Thatcher como "a melhor primeira-ministra em tempos de paz do último século".
Em 2011, ela voltou a ser notícias ao ser lançado, no cinema, o filme "A Dama de Ferro". A polêmica produção rendeu a Meryl Streep seuterceiro Oscar de melhor atriz.
Thatcher deixa dois filhos, os gêmeos Carol, que é jornalista, e Mark, que é empresário.
Fonte: G1

segunda-feira, 16 de abril de 2012
Existe jornalismo isento em uma emissora estatal?
Por serem órgãos atrelados aos governos estaduais, as rádios educativas dificilmente podem fazer um jornalismo isento quando o assunto em pauta são medidas tomadas pelo próprio governo. Para quem trabalha nessas emissoras fazer matérias contra o governo eqüivale ao mesmo problema que os órgãos comercias enfrentam em relação aos seus proprietários e patrocinadores.
A questão do comprometimento dos meios de comunicação e de sua interferência na formação de opiniões vem sendo analisada há bastante tempo por estudiosos da Teoria da Comunicação e de outras áreas interdisciplinares. Muniz Sodré trata a questão tentando mostrar que por terem uma função informativa (pelo menos em tese), os meios de comunicação muitas vezes acabam refletindo opiniões de grupos econômicos restritos (proprietários ou patrocinadores) sem que isso fique explícito.
Os meios de comunicação de massa, sob as aparências de ‘máquinas de informação', são, de fato, máquinas integradoras dessas simulações necessárias à nova ordem. Tendem a construir, assim, uma esfera autônoma – quer dizer, embora financiados por organizações econômicas ou industriais, os mass media não se apresentam como porta-vozes imediatos da ordem econômica – legitimada pela função suposta de “ligar” os indivíduos por meio da difusão de informações com um hipotético fundo comum.
Gilberto Nogueira e Kátia Aguiar, que também era redatora da Rádio, acreditam que, contudo, a qualidade do jornalismo da rádio melhorou na década de 90, principalmente, em função do avanço tecnológico. Eles apostam na formação de um público para o radiojornalismo através do resgate do imediatismo, a sua principal qualidade.
O jornalista Gilberto Nogueira compara a mobilidade conquistada com a tecnologia e os problemas enfrentados na criação do departamento de jornalismo da Rádio Cultura. As situações engraçadas ajudam a lembrar os problemas que foram enfrentados, principalmente, pelos repórteres.
Era muito difícil fazer matéria produzida. Até gravador pequeno nós não tínhamos. Precisava-se usar aqueles rádio-gravadores enormes. Na verdade, se pagava muitos ‘micos' quando acontecia uma coletiva e as pessoas tinham que colocar o rádio-gravador na frente do governador. Aí, a equipe da televisão não podia filmar com aquele trambolho na frente. Hoje em dia, quando você tem uma matéria para passar ao vivo, pode utilizar o telefone celular direto. Antigamente, tínhamos que gravar e sair correndo para um orelhão. Só depois o material era passado para a fita rolo. A fita rolo era levada para o estúdio, onde seria decupada, é só depois a notícia ia para o ar.
A jornalista Kátia Aguiar acredita que a prestação de serviços foi uma das características assumidas pelas rádios nos anos 90 que ajudaram a manter a audiência e a credibilidade.
Você já deve ter lido que com o advento da televisão anunciaram aos quatro ventos que o rádio iria terminar, o que não aconteceu. Na verdade, o rádio conseguiu se manter justamente quando conseguiu adquirir suas características próprias. Trabalho em rádio desde quando me formei, mas para mim o rádio ainda consegue superar a TV nesse aspecto do imediatismo, a não ser que o repórter não seja bom. Por isso, o rádio conquistou uma parcela da população que se tornou ouvinte cativo.
Sodré, Muniz. O Social Irradiado. São Paulo. Editora Cortez, 1992. P.44
Fonte: O Pará nas ondas do rádio
Leia mais:
Jornalismo e opinião
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Forum Democracia e Liberdade de Expressão com Arnaldo Jabor
3º Painel: "Restrições à Liberdade de Expressão" Exposições: Arnaldo Jabor, Carlos Alberto Di Franco e Sidnei Basile - Mediador: Luis Erlanger - Patrocínio: MisesBrasil - Apoio: FAAP - Realização: Instituto Millenium 01/03/2010 - Hotel Golden Tulip - São Paulo, SP
segunda-feira, 9 de abril de 2012
"Todos temos preferências" - Ricardo Kotscho
Em entrevista ao apresentar Jô Soares, o jornalista Ricardo Kotscho, um dos mais importantes do país, afirma peremptoriamente que a imprensa brasileira colaborou com o golpe militar de 64. Já o paresentador global tenta limpar a barra do PIG: "mas era uma ditadura". Kotscho rebate Jô mais uma vez e diferencia a censura da necessidade de impor limites aos meios de comunicação.
Fonte: Portal Vermelho
Fonte: Portal Vermelho
segunda-feira, 30 de maio de 2011
O humor na imprensa
É verdade que a vida não anda nada fácil. Sorte que os problemas sempre inspiraram parte da imprensa, que resolveu tratar dos entraves políticos, econômicos e sociais com muito humor.
Quem nunca ouviu falar do Pasquim, por exemplo, perdeu a chance de enxergar o mundo com mais coragem. O riso pode até não eliminar o medo, como disse Umberto Eco, mas a capacidade de provocar o riso desperta no amedrontado um jeito todo especial para lidar com aqueles que o amedrontam.
Com o humor em alta surgiram vários programas de TV que mesclam notícias com bom humor. Essa estratégia é muito eficaz para chamar a atenção o telespectador, principalmente, os mais jovens, para questões políticas, como é o caso do Programa CQC, da Band.
Formado em sua maioria por pessoas ligadas ao humor, o CQC consolidou seu sucesso e influência nas redes sociais. Temas polêmicos abordados às segundas costumam ser discutidos durante toda a semana pelos internautas. Como grande parte do seu público-alvo está na internet, foi criado ainda o CQC 3.0 onde ao final de cada programa, os apresentadores interagem com os internautas discutindo os temas abordados no programa.
Uma ideia que surgiu na internet e devido ao seu grande sucesso, foi parar também na TV foi o do jornal Sensacionalista. Com um formato jornalístico notícias absurdas eram publicadas no site, e houve até quem acreditasse nelas a princípio. O canal de TV a cabo, Multishow apostou na ideia e deu um espaço para o jornal ter sua versão para TV. Assista abaixo o segundo episódio do Jornal Sensacionalista: o seu jornal isento de verdade.
A MTV também ganhou muito investindo no formato telejornal humorístico, o Furo MTV conquistou uma das maiores audiências da MTV Brasil em 2010.
O casal de apresentadores Dani Calabresa e Bento Ribeiro fazem o que o Casseta Planeta nos seus bons tempos chamaria de “jornalismo mentira, humorismo verdade”, mostrando que piadas inteligentes e ágeis podem revelar as vezes mais sobre a política e o cotidiano do que algumas notícias. E que você pode rir muito e ao mesmo tempo se informar um pouco.
Numa grande homenagem aos humoristas brasileiros, a Ediouro lançou Entre sem Bater! O Humor na Imprensa Brasileira, do jornalista e escritor Luís Pimentel, que trabalhou nas revistas Mad, Bundas, O Pasquim e há anos faz parte de uma turma da pesada que dá à imprensa brasileira uma imprescindível dose de humor.
Saiba mais:
- Declaração de Jair Bolsonaro sobre racismo no CQC causa polêmica no Twitter.
- Mais Monet: programa O Sensacionalista garante jornalismo debochado.
- O humor verdade do Furo MTV.
Quem nunca ouviu falar do Pasquim, por exemplo, perdeu a chance de enxergar o mundo com mais coragem. O riso pode até não eliminar o medo, como disse Umberto Eco, mas a capacidade de provocar o riso desperta no amedrontado um jeito todo especial para lidar com aqueles que o amedrontam.
Com o humor em alta surgiram vários programas de TV que mesclam notícias com bom humor. Essa estratégia é muito eficaz para chamar a atenção o telespectador, principalmente, os mais jovens, para questões políticas, como é o caso do Programa CQC, da Band.
Formado em sua maioria por pessoas ligadas ao humor, o CQC consolidou seu sucesso e influência nas redes sociais. Temas polêmicos abordados às segundas costumam ser discutidos durante toda a semana pelos internautas. Como grande parte do seu público-alvo está na internet, foi criado ainda o CQC 3.0 onde ao final de cada programa, os apresentadores interagem com os internautas discutindo os temas abordados no programa.
Uma ideia que surgiu na internet e devido ao seu grande sucesso, foi parar também na TV foi o do jornal Sensacionalista. Com um formato jornalístico notícias absurdas eram publicadas no site, e houve até quem acreditasse nelas a princípio. O canal de TV a cabo, Multishow apostou na ideia e deu um espaço para o jornal ter sua versão para TV. Assista abaixo o segundo episódio do Jornal Sensacionalista: o seu jornal isento de verdade.
A MTV também ganhou muito investindo no formato telejornal humorístico, o Furo MTV conquistou uma das maiores audiências da MTV Brasil em 2010.
O casal de apresentadores Dani Calabresa e Bento Ribeiro fazem o que o Casseta Planeta nos seus bons tempos chamaria de “jornalismo mentira, humorismo verdade”, mostrando que piadas inteligentes e ágeis podem revelar as vezes mais sobre a política e o cotidiano do que algumas notícias. E que você pode rir muito e ao mesmo tempo se informar um pouco.
Numa grande homenagem aos humoristas brasileiros, a Ediouro lançou Entre sem Bater! O Humor na Imprensa Brasileira, do jornalista e escritor Luís Pimentel, que trabalhou nas revistas Mad, Bundas, O Pasquim e há anos faz parte de uma turma da pesada que dá à imprensa brasileira uma imprescindível dose de humor.
Saiba mais:
- Declaração de Jair Bolsonaro sobre racismo no CQC causa polêmica no Twitter.
- Mais Monet: programa O Sensacionalista garante jornalismo debochado.
- O humor verdade do Furo MTV.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O quarto poder e as instituições de ensino
Por Iracema Guisoni e Leila Gasparindo*
O que Bernardinho, Antonio Ermírio de Moraes, Fernando Henrique Cardoso e Drauzio Varella têm em comum? Além de serem personalidades de destaque, todos são excelentes comunicadores. Dominam a técnica da oratória e conhecem muito bem as áreas em que atuam. Conquistam permanente espaço nos meios de comunicação não apenas pelos cargos ocupados, mas por serem excelentes fontes de informação. Sabem potencializar seu sucesso, transformando a imprensa em aliada.
Outros encaram o quarto poder como inimigo ou preferem ignorá-lo como se pudessem controlar a repercussão das notícias que hoje circulam em tempo real. Tente lembrar das desastrosas entrevistas concedidas por Severino Cavalcanti. Sua falta de habilidade e desenvoltura, postura contraditória e discurso inócuo, certamente, aceleraram o desfecho de sua derrocada política.
Despreparo é o termo mais adequado para definir a forma pela qual os noticiáveis de diversas áreas enfrentam a imprensa. O mensalão, por exemplo, trouxe aos holofotes de todo o Brasil um desfile de empresários sem preparo. Convocados como colaboradores nas comissões parlamentares, vários deles saíram em situação pior do que entraram. Muitos, por seu mau desempenho, migraram da posição de testemunha para a de réu.
Mas subestimar o poder da comunicação e da informação é um erro até mesmo para quem está no Olimpo. Falta de habilidade em lidar com a imprensa pode abalar até a imagem de lideranças carismáticas de inquestionável reputação. Esse foi o caso do craque Ronaldinho que, nesse último ano, quase viu sua carreira desabar como chantilly por pequenas contradições e excesso de exposição de sua vida pessoal.
A equação é simples: para se diferenciar é preciso estabelecer uma comunicação contínua e eficaz com a opinião pública a partir do bom relacionamento com a imprensa. Vivemos uma era em que a mídia se consolida como a maior interface entre as organizações e o grande público. Para garantir uma boa imagem e manterem-se no mercado, as instituições e seus representantes não podem ser analfabetos funcionais em comunicação. O gestor moderno precisa antes de tudo ser um excelente comunicador.
O verdadeiro líder necessita entender seu poder enquanto fonte de informação e ter em mente que uma boa entrevista pode mudar a imagem da instituição de ensino, atrair investidores, facilitar parcerias e modificar planos de captação de novos alunos. Seu desafi o como porta-voz é saber usar a imprensa como aliada e transformar informações em valor estraégico, gerando resultados e crescimento.
E, nesse contexto, o treinamento é essencial.
O porta-voz bem preparado para falar é mais persuasivo, tem maior poder de convencimento e, conseqüentemente, obtém melhor desempenho nas entrevistas. Além disso, evita desgastes desnecessários.
Nos dias atuais, além do gestor, muitas instituições já perceberam a importância de investir no treinamento de suas lideranças para torná-las fontes capacitadas de informação. A estratégia é valorizar também o corpo docente da instituição de ensino e, com treinamento, melhorar seu relacionamento com os jornalistas. Assim, tiram
o melhor proveito desse poderoso instrumento que todos têm à disposição, mas que poucos usam com o devido cuidado que demanda.
*são sócias-fundadoras da Trama Comunicação. Artigo publicado no Portal Aprender
O que Bernardinho, Antonio Ermírio de Moraes, Fernando Henrique Cardoso e Drauzio Varella têm em comum? Além de serem personalidades de destaque, todos são excelentes comunicadores. Dominam a técnica da oratória e conhecem muito bem as áreas em que atuam. Conquistam permanente espaço nos meios de comunicação não apenas pelos cargos ocupados, mas por serem excelentes fontes de informação. Sabem potencializar seu sucesso, transformando a imprensa em aliada.
Outros encaram o quarto poder como inimigo ou preferem ignorá-lo como se pudessem controlar a repercussão das notícias que hoje circulam em tempo real. Tente lembrar das desastrosas entrevistas concedidas por Severino Cavalcanti. Sua falta de habilidade e desenvoltura, postura contraditória e discurso inócuo, certamente, aceleraram o desfecho de sua derrocada política.
Despreparo é o termo mais adequado para definir a forma pela qual os noticiáveis de diversas áreas enfrentam a imprensa. O mensalão, por exemplo, trouxe aos holofotes de todo o Brasil um desfile de empresários sem preparo. Convocados como colaboradores nas comissões parlamentares, vários deles saíram em situação pior do que entraram. Muitos, por seu mau desempenho, migraram da posição de testemunha para a de réu.
Mas subestimar o poder da comunicação e da informação é um erro até mesmo para quem está no Olimpo. Falta de habilidade em lidar com a imprensa pode abalar até a imagem de lideranças carismáticas de inquestionável reputação. Esse foi o caso do craque Ronaldinho que, nesse último ano, quase viu sua carreira desabar como chantilly por pequenas contradições e excesso de exposição de sua vida pessoal.
A equação é simples: para se diferenciar é preciso estabelecer uma comunicação contínua e eficaz com a opinião pública a partir do bom relacionamento com a imprensa. Vivemos uma era em que a mídia se consolida como a maior interface entre as organizações e o grande público. Para garantir uma boa imagem e manterem-se no mercado, as instituições e seus representantes não podem ser analfabetos funcionais em comunicação. O gestor moderno precisa antes de tudo ser um excelente comunicador.
O verdadeiro líder necessita entender seu poder enquanto fonte de informação e ter em mente que uma boa entrevista pode mudar a imagem da instituição de ensino, atrair investidores, facilitar parcerias e modificar planos de captação de novos alunos. Seu desafi o como porta-voz é saber usar a imprensa como aliada e transformar informações em valor estraégico, gerando resultados e crescimento.
E, nesse contexto, o treinamento é essencial.
O porta-voz bem preparado para falar é mais persuasivo, tem maior poder de convencimento e, conseqüentemente, obtém melhor desempenho nas entrevistas. Além disso, evita desgastes desnecessários.
Nos dias atuais, além do gestor, muitas instituições já perceberam a importância de investir no treinamento de suas lideranças para torná-las fontes capacitadas de informação. A estratégia é valorizar também o corpo docente da instituição de ensino e, com treinamento, melhorar seu relacionamento com os jornalistas. Assim, tiram
o melhor proveito desse poderoso instrumento que todos têm à disposição, mas que poucos usam com o devido cuidado que demanda.
*são sócias-fundadoras da Trama Comunicação. Artigo publicado no Portal Aprender
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Um pouquinho de história...
Entenda a história da República do Brasil com esse vídeo criado pelo programa Comédia MTV exibido ontem (29/09/2010):
As eleições são neste fim de semana, agora quem pode escolher a continuação dessa história é você. Vote consciente!
As eleições são neste fim de semana, agora quem pode escolher a continuação dessa história é você. Vote consciente!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Como acompanhar os políticos
Com a internet ficou ainda mais fácil saber o que os nossos representantes andam e não andam fazendo, para isso foram criados alguns sites bem intetressantes que apresentamos hoje para vocês.
Conheça o Vote na web, um site para você se aproximar das decisões do Congresso Nacional que afetam diretamente a sua vida. Todos os projetos que tramitam no Congresso são disponibilizados pelo site, que faz uma votação com os usuários e depois compara com a decisão final adotada pelos representantes na Câmara.
Sabe aquela clássica pergunta: "Você lembra em quem votou na eleição passada?" Pois é, o site Eu lembro veio para que ninguém esqueça disso, além de lembrar em quem votou você ainda acompanha o seu candidato durante todo seu mandato, caso seja eleito.
Conheça mais sites bacanas relacionados à política em Pix
Conheça o Vote na web, um site para você se aproximar das decisões do Congresso Nacional que afetam diretamente a sua vida. Todos os projetos que tramitam no Congresso são disponibilizados pelo site, que faz uma votação com os usuários e depois compara com a decisão final adotada pelos representantes na Câmara.
Sabe aquela clássica pergunta: "Você lembra em quem votou na eleição passada?" Pois é, o site Eu lembro veio para que ninguém esqueça disso, além de lembrar em quem votou você ainda acompanha o seu candidato durante todo seu mandato, caso seja eleito.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
Campanhas digitais de marketing político
Por Roberto Saretta
Após o período de Copa, o segundo assunto mais falado no ano de 2010 será as eleições e, assim como no evento anterior, as mídias digitais são grandes propagadoras de informações. No âmbito publicitário, há algum tempo é discutido sobre o cenário das mídias e sobre a convergência da comunicação com o intuito de gerar interatividade com o público-alvo em ações cada vez mais integradas com o mobile marketing.
Em 2000 e 2004, a internet já era apontada como item essencial no planejamento de diversas campanhas eleitorais. Mas nada comparado com o ano de 2008, para ser mais específico, durante a campanha épica do candidato Barack Obama, que atingiu o limite do planejamento online e offline para a cultura pop.
Os candidatos a cargos majoritários priorizam a conquista de eleitores mais jovens e conectados com as novas mídias e redes sociais. O resultado das campanhas publicitárias dos candidatos certamente alcançará escalas ainda maiores via celular, seja por SMS, torpedos de voz ou Bluetooth Marketing.
Para isso, existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral mobile:
1) A existência de planos estratégicos, detalhamento de atividades, tempo e recursos disponíveis para investir na campanha.
2) É necessário mão-de-obra especializada em propaganda, seja através da empresa fornecedora ou alguém de marketing para planejar, auxiliar e acompanhar os resultados.
3) E o mais importante, monitorar durante todo o processo os resultados para que possa interpretar as diretrizes obtidas e seguir o caminho correto.
É exatamente esse tipo de ação de relacionamento que possibilita a fidelização dos consumidores com uma determinada marca. No caso do marketing político, é isso o que o candidato deve buscar: um meio capaz de impactar o maior número possível de eleitores. O mobile marketing assume o importante papel de propagar as informações de campanha, seja através de um SMS, torpedo de voz ou santinhos digitais com a foto, nome e números do candidato e do vice.
Fonte: iMasters
Após o período de Copa, o segundo assunto mais falado no ano de 2010 será as eleições e, assim como no evento anterior, as mídias digitais são grandes propagadoras de informações. No âmbito publicitário, há algum tempo é discutido sobre o cenário das mídias e sobre a convergência da comunicação com o intuito de gerar interatividade com o público-alvo em ações cada vez mais integradas com o mobile marketing.
Em 2000 e 2004, a internet já era apontada como item essencial no planejamento de diversas campanhas eleitorais. Mas nada comparado com o ano de 2008, para ser mais específico, durante a campanha épica do candidato Barack Obama, que atingiu o limite do planejamento online e offline para a cultura pop.
Os candidatos a cargos majoritários priorizam a conquista de eleitores mais jovens e conectados com as novas mídias e redes sociais. O resultado das campanhas publicitárias dos candidatos certamente alcançará escalas ainda maiores via celular, seja por SMS, torpedos de voz ou Bluetooth Marketing.
Para isso, existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral mobile:
1) A existência de planos estratégicos, detalhamento de atividades, tempo e recursos disponíveis para investir na campanha.
2) É necessário mão-de-obra especializada em propaganda, seja através da empresa fornecedora ou alguém de marketing para planejar, auxiliar e acompanhar os resultados.
3) E o mais importante, monitorar durante todo o processo os resultados para que possa interpretar as diretrizes obtidas e seguir o caminho correto.
É exatamente esse tipo de ação de relacionamento que possibilita a fidelização dos consumidores com uma determinada marca. No caso do marketing político, é isso o que o candidato deve buscar: um meio capaz de impactar o maior número possível de eleitores. O mobile marketing assume o importante papel de propagar as informações de campanha, seja através de um SMS, torpedo de voz ou santinhos digitais com a foto, nome e números do candidato e do vice.
Fonte: iMasters
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Horário Eleitoral
O horário eleitoral funciona como uma espécie de vitrine dos presidenciáveis para o eleitorado, que se informa, na maioria, por meio da TV e do Rádio. Entenda como funciona o horário eleitoral gratuito.
A divisão do tempo de rádio e televisão leva em conta os cargos em disputa - Presidência da República, governos estaduais e vagas parlamentares. Às segundas, quartas e sextas-feiras, serão veiculadas as divulgações de candidatos a governador por 18 minutos. Depois, vêm os programas de deputados estaduais (distritais no caso do Distrito Federal), por 17 minutos. Por fim, os postulantes ao Senado terão 15 minutos.
Às terças, quintas-feiras e sábados serão veiculadas as propaganda de candidatos à Presidência da República, por 25 minutos. Em seguida, virão as de deputados federais, por 25 minutos. O tempo para cada coligação é dividido conforme a representação desses partidos na Câmara dos Deputados ou na Assembleia Legislativa.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou a seguinte divisão do tempo de propaganda entre os principais candidatos a presidente da República: 10 minutos e 38 segundo destinados à “Para o Brasil seguir mudando”, de Dilma Rousseff (PT), sete minutos e 18 segundos para "O Brasil Pode Mais", de José Serra (PSDB), um minuto e 23 segundos para o Partido Verde, de Marina Silva.
Plínio Arruda Sampaio (PSOL) terá um minuto e um segundo. Rui Costa Pimenta (PCO), Zé Maria (PSTU), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) contarão com 55 segundos cada.
Nas inserções o critério é o mesmo. De acordo com a distribuição feita pelo TSE, Dilma terá o maior tempo diário: dois minutos e 33 segundos. Serra terá um minuto e 45 segundos. Marina ficará com 19 segundos e Plínio, com 14. Sem representação no Congresso, Pimenta, Zé Maria, Eymael, Fidélix e Pinheiro terão 13 segundos cada.
Normas e proibições
A propaganda deverá utilizar a Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) ou o recurso de legenda. No horário, não é permitida a utilização comercial, ainda que disfarçada ou subliminar. Também é proibida a degradação ou a ridicularização de candidatos. A infração dessa regra pode gerar suspensão da transmissão do próximo programa. É proibida a montagem, trucagem ou técnicas de áudio ou vídeo.
O candidato à Presidência que se sentir ofendido no horário eleitoral encaminhará pedido de direito de resposta ao TSE no prazo de 24 horas após a exibição do programa. Postulantes a outros cargos devem encaminhar a solicitação do seu TRE (Tribunal Regional Eleitoral). O pedido deve mostrar o trecho considerado ofensivo ou inverídico.
São obrigadas a veicular a propaganda eleitoral as emissoras de rádio, inclusive as rádios comunitárias; as emissoras de televisão que operam em VHF e UHF e os canais de televisão por assinatura sob a responsabilidade do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembleias Legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Caso haja segundo turno em 31 de outubro, a propaganda eleitoral gratuita pode começar a partir das 48 horas da proclamação dos resultados do primeiro turno, sendo o dia 16 de outubro a data limite para o início.
Fonte: UOL
A divisão do tempo de rádio e televisão leva em conta os cargos em disputa - Presidência da República, governos estaduais e vagas parlamentares. Às segundas, quartas e sextas-feiras, serão veiculadas as divulgações de candidatos a governador por 18 minutos. Depois, vêm os programas de deputados estaduais (distritais no caso do Distrito Federal), por 17 minutos. Por fim, os postulantes ao Senado terão 15 minutos.
Às terças, quintas-feiras e sábados serão veiculadas as propaganda de candidatos à Presidência da República, por 25 minutos. Em seguida, virão as de deputados federais, por 25 minutos. O tempo para cada coligação é dividido conforme a representação desses partidos na Câmara dos Deputados ou na Assembleia Legislativa.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou a seguinte divisão do tempo de propaganda entre os principais candidatos a presidente da República: 10 minutos e 38 segundo destinados à “Para o Brasil seguir mudando”, de Dilma Rousseff (PT), sete minutos e 18 segundos para "O Brasil Pode Mais", de José Serra (PSDB), um minuto e 23 segundos para o Partido Verde, de Marina Silva.
Plínio Arruda Sampaio (PSOL) terá um minuto e um segundo. Rui Costa Pimenta (PCO), Zé Maria (PSTU), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) contarão com 55 segundos cada.
Nas inserções o critério é o mesmo. De acordo com a distribuição feita pelo TSE, Dilma terá o maior tempo diário: dois minutos e 33 segundos. Serra terá um minuto e 45 segundos. Marina ficará com 19 segundos e Plínio, com 14. Sem representação no Congresso, Pimenta, Zé Maria, Eymael, Fidélix e Pinheiro terão 13 segundos cada.
Normas e proibições
A propaganda deverá utilizar a Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) ou o recurso de legenda. No horário, não é permitida a utilização comercial, ainda que disfarçada ou subliminar. Também é proibida a degradação ou a ridicularização de candidatos. A infração dessa regra pode gerar suspensão da transmissão do próximo programa. É proibida a montagem, trucagem ou técnicas de áudio ou vídeo.
O candidato à Presidência que se sentir ofendido no horário eleitoral encaminhará pedido de direito de resposta ao TSE no prazo de 24 horas após a exibição do programa. Postulantes a outros cargos devem encaminhar a solicitação do seu TRE (Tribunal Regional Eleitoral). O pedido deve mostrar o trecho considerado ofensivo ou inverídico.
São obrigadas a veicular a propaganda eleitoral as emissoras de rádio, inclusive as rádios comunitárias; as emissoras de televisão que operam em VHF e UHF e os canais de televisão por assinatura sob a responsabilidade do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembleias Legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Caso haja segundo turno em 31 de outubro, a propaganda eleitoral gratuita pode começar a partir das 48 horas da proclamação dos resultados do primeiro turno, sendo o dia 16 de outubro a data limite para o início.
Fonte: UOL
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
O voto consciente
Com o objetivo de ajudar na divulgação das propostas dos candidatos majoritários e proporcionais, a rede mundial de computadores oferece ferramentas que possibilitam ao eleitor acompanhar o trabalho dos governantes e parlamentares. Com isso é possível verificar a compatibilidade de suas ideias com as dos postulantes para assim decidir de forma consciente o voto.
Esta é a proposta do projeto Extrato Parlamentar desenvolvido pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) em parceria com o Movimento Voto Aberto. A partir de um questionário a respeito da opinião do eleitor sobre projetos votados na Câmara dos Deputados, o site elabora um ranking com a posição dos deputados que mais têm a ver com as opiniões do internauta e traz o voto de cada um deles nas questões levantadas.
Além disso, existe ainda um acompanhamento completo do trabalho das casas parlamentares brasileiras realizado pela ONG Transparência Brasil, que reúne dados sobre Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado. No site do projeto é possível acessar dados como quem são os políticos citados pela justiça e por tribunais de contas, o uso de verba indenizatória, a
produtividade dos parlamentares ou em que bancadas se dividem.
A Transparência Brasil mantém ainda dois outros projetos que podem auxiliar na fiscalização do poder público, o Às Claras, que reúne dados de financiamento de campanhas da última eleição, e Deu no Jornal, banco de dados do noticiário sobre corrupção em todo o País desde 26 de janeiro de 2004 em mais de sessenta veículos impressos.
Fonte: DCI
Com o objetivo de servir de retrato das eleições sob a ótica do eleitor, fazer do cidadão fiscal do pleito, fomentar debate sobre as eleições e despertar o interesse, sobretudo dos jovens, pela política, O Eleitor 2010 é um projeto apartidário e sem fins lucrativos para fiscalização colaborativa das eleições de 2010 que pretende construir um observatório do processo eleitoral, segundo a ótica do eleitor. Trata do uso de redes sociais e software livre para agregar, organizar, analisar e criar conteúdo sobre as campanhas eleitorais nacional e regionais do Brasil, de maneira participativa e inédita.
Além desses, existem muitos outros sites que você pode buscar informações para que, no dia da eleição, seu voto seja consciente e possa contribuir para o futuro de nosso país. Exerça seu papel de Cidadão!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
As marcas dos partidos
Em períodos eleitorais passamos a notar com mais frequência o gigantesco trabalho de marca e comunicação desenvolvido pelos partidos políticos. As siglas e símbolos de PT, PSDB, PMDB, PV, PSTU e tantas outras, ganham evidência e nos fazem refletir sobre seus conteúdos e comportamentos.
É válido notar que as cores e tipografias refletem fielmente a ideologia de cada partido, mostrando que no universo do design nada é aleatório, sem propósito. A marca de cada um vem carregada de conceitos e valores que são transmitidos aos eleitores de forma a angariar cada vez mais adeptos.
Em especial com as transformações ocorridas nos últimos tempos em relação à lei eleitoral - que cerceou e muito o uso de ferramentas de marketing promocional - as marcas tornaram-se o principal elo de comunicação entre partidos e eleitores. Elas são o chamariz do público para a exposição mais ampla de suas idéias - hoje disponíveis maciçamente na internet e nas chamadas mídias sociais.
Talvez o ponto mais interessante a ser notado no comportamento das marcas políticas é a maneira explícita em que são apresentadas e defendidas suas ideologias. Basta acompanhar um debate informal entre militantes para notar a veemência com que as ideias são defendidas. Não é para menos que em alguns momentos percebemos ânimos exaltados e discussões acaloradas.
Esse comportamento se deve à maneira como as marcas se comportam, mostrando de forma bastante objetiva o que as pessoas ganhariam ao serem partidárias dos mesmos ideais. Em outras palavras, o partido ou candidato que se elege é aquele que expôs as propostas, identificou os problemas e apontou soluções mais próximas da realidade das pessoas.
Estes ensinamentos podem muito bem ser aplicados ao universo das marcas privadas. Identificar um nicho, um público, e dialogar com ele de modo claro e enfático parece a melhor maneira de desenvolver e oferecer exatamente o que ele precisa. Enxergar suas reais necessidades e propor algo dentro das suas expectativas é o que todas as marcas devem buscar.
Assim como os políticos, as marcas também devem ser carregadas de promessas. Elas significam que haverá um benefício em troca da confiança de ter sido escolhida. É a vantagem obtida pelo consumidor que optou pela marca X e não pela Y no ato da compra.
Entretanto, promessas devem ser cumpridas. Se ao depositar a confiança, o consumidor ou eleitor notar que não foi atendido à contento, sua principal resposta será a de não optar mais por um candidato ou produto/serviço que não honrou com sua palavra. Neste contexto, só prometa o que tem certeza que poderá cumprir.
Em contrapartida, se este ciclo de confiança não for zelado, o benefício principal será a fidelização e, principalmente a propagação de suas benfeitorias. Algo que, infelizmente tem sido cada vez mais raro na política.
Fonte: Jornal do Commercio
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Google vai mostrar apuração das eleições em tempo real
Este ano, os resultados da corrida eleitoral estarão mais próximos da população. Por meio de uma parceria entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Google, o eleitor poderá companhar a apuração dos votos através do Google Earth assim que começar a contagem.
A ferramenta mostrará a quantidade de votos para presidente, governador e senador, e ficará disponível em um link que o TSE vai disponibilizar no dia 3 de outubro. O eleitor poderá consultar o movimento das disputas locais nas 26 capitais e no Distrito Federal.
Ao clicar em um estado, a ferramenta levará a um ponto turístico da capital e mostrará dados dos dois candidatos mais votados para governador e senador. Para acompanhar a disputa federal, basta clicar no link correspondente a Brasília, através do qual será mostrada a porcentagem de votos até aquele momento.
As informações são da Agência Brasil
Fonte: AdNews
A ferramenta mostrará a quantidade de votos para presidente, governador e senador, e ficará disponível em um link que o TSE vai disponibilizar no dia 3 de outubro. O eleitor poderá consultar o movimento das disputas locais nas 26 capitais e no Distrito Federal.
Ao clicar em um estado, a ferramenta levará a um ponto turístico da capital e mostrará dados dos dois candidatos mais votados para governador e senador. Para acompanhar a disputa federal, basta clicar no link correspondente a Brasília, através do qual será mostrada a porcentagem de votos até aquele momento.
As informações são da Agência Brasil
Fonte: AdNews
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Campanha on-line amplia debate, dizem cientistas políticos
Nas eleições deste ano, os mais de 21 mil candidatos terão a chance de usar vários recursos da internet para ampliar o alcance das suas campanhas. Vistos com desconfiança por uns e como uma aposta vencedora por outros, blogs, e-mails, sites e redes sociais poderão aumentar a participação do eleitorado no debate político.
A reforma da legislação eleitoral, aprovada no ano passado (Lei 12.034/09), ampliou as possibilidades de uso da internet nas campanhas. Antes, os candidatos só podiam utilizar as próprias páginas e as dos partidos para veicular material de campanha. Agora, além da autorização para utilizar os diversos meios de interação da rede, os candidatos podem até mesmo receber doações on-line de eleitores (pessoas físicas) por meio de cartão de crédito.
Um exemplo do aumento da demanda popular por mais participação no debate político é a aprovação do Projeto Ficha Limpa, que surgiu de iniciativa popular amparada por cerca de 1,3 milhão de assinaturas. "A internet já está influenciando a organização das campanhas e os próprios formadores de opinião", afirma o mestre em ciência política Francisco Brandão, que desenvolve tese de doutorado sobre o assunto. Ele diz que, além de estimular a interação entre candidatos e eleitores, as ferramentas da web podem servir para alimentar os debates e a própria propaganda eleitoral tradicionalmente realizada no rádio e na televisão.
Para a cientista política e professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) Maria do Socorro Braga, embora a internet permita mais informações e em tempo real, muitas vezes a credibilidade pode ser posta em xeque. Recentemente, segundo pesquisa divulgada pelo Ibope, houve um aumento significativo do número de pessoas conectadas à internet no Brasil, mas a credibilidade da rede como instrumento de informação ainda é menor do que a de outras fontes.
Apesar de projetar cenários promissores para o uso da internet nas campanhas, Francisco Brandão avalia que ainda é cedo para falar sobre a chance real de as campanhas on-line serem responsáveis por uma alteração no resultado final das urnas. "Por mais que os candidatos consigam sucesso em suas campanhas na internet, eles terão inevitavelmente que transpor esse sucesso para a televisão e para o rádio, sabidamente veículos de comunicação de massa, para que consigam influenciar de maneira decisiva o eleitorado", diz.
O cientista político e ex-professor da Universidade de Brasília (UnB) Octaciano Nogueira é ainda mais cético quanto ao poder de influência direta da internet no resultado final das eleições. "Quando se observa os números de audiência do rádio e da TV no Brasil, que são as maiores mídias, se tem uma visão mais acertada de como o brasileiro se informa. Isso sem falar no fato de que menos de 3% dos brasileiros lê jornal", afirma Nogueira.
Apesar das dúvidas sobre a influência da internet no voto do eleitorado, Brandão afirma que a rede vai trazer novidades ao debate. "Quando uma pessoa está na internet, inevitavelmente esbarra na campanha e em informações de cunho político. Por isso, esse veículo aparece como uma aposta boa para dar ânimo e estimular a participação em uma campanha que parece monótona", sustenta. As informações são da Agência Câmara.
Fonte: TI inside
A reforma da legislação eleitoral, aprovada no ano passado (Lei 12.034/09), ampliou as possibilidades de uso da internet nas campanhas. Antes, os candidatos só podiam utilizar as próprias páginas e as dos partidos para veicular material de campanha. Agora, além da autorização para utilizar os diversos meios de interação da rede, os candidatos podem até mesmo receber doações on-line de eleitores (pessoas físicas) por meio de cartão de crédito.
Um exemplo do aumento da demanda popular por mais participação no debate político é a aprovação do Projeto Ficha Limpa, que surgiu de iniciativa popular amparada por cerca de 1,3 milhão de assinaturas. "A internet já está influenciando a organização das campanhas e os próprios formadores de opinião", afirma o mestre em ciência política Francisco Brandão, que desenvolve tese de doutorado sobre o assunto. Ele diz que, além de estimular a interação entre candidatos e eleitores, as ferramentas da web podem servir para alimentar os debates e a própria propaganda eleitoral tradicionalmente realizada no rádio e na televisão.
Para a cientista política e professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) Maria do Socorro Braga, embora a internet permita mais informações e em tempo real, muitas vezes a credibilidade pode ser posta em xeque. Recentemente, segundo pesquisa divulgada pelo Ibope, houve um aumento significativo do número de pessoas conectadas à internet no Brasil, mas a credibilidade da rede como instrumento de informação ainda é menor do que a de outras fontes.
Apesar de projetar cenários promissores para o uso da internet nas campanhas, Francisco Brandão avalia que ainda é cedo para falar sobre a chance real de as campanhas on-line serem responsáveis por uma alteração no resultado final das urnas. "Por mais que os candidatos consigam sucesso em suas campanhas na internet, eles terão inevitavelmente que transpor esse sucesso para a televisão e para o rádio, sabidamente veículos de comunicação de massa, para que consigam influenciar de maneira decisiva o eleitorado", diz.
O cientista político e ex-professor da Universidade de Brasília (UnB) Octaciano Nogueira é ainda mais cético quanto ao poder de influência direta da internet no resultado final das eleições. "Quando se observa os números de audiência do rádio e da TV no Brasil, que são as maiores mídias, se tem uma visão mais acertada de como o brasileiro se informa. Isso sem falar no fato de que menos de 3% dos brasileiros lê jornal", afirma Nogueira.
Apesar das dúvidas sobre a influência da internet no voto do eleitorado, Brandão afirma que a rede vai trazer novidades ao debate. "Quando uma pessoa está na internet, inevitavelmente esbarra na campanha e em informações de cunho político. Por isso, esse veículo aparece como uma aposta boa para dar ânimo e estimular a participação em uma campanha que parece monótona", sustenta. As informações são da Agência Câmara.
Fonte: TI inside
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Explorando as mídias: rádio
Se você se interessa por marketing político nós iremos apresentar agora algumas dicas e estratégias utilizadas para o candidato aproveitar bem as mídias disponíveis, no caso de hoje, o rádio.
"O rádio tem características próprias que o candidato deve conhecer para aproveitar melhor a mpidia."
Com muita facilidade se escorrega da linguagem falada para a linguagem escrita, até porque o comercial no rádio também tem seu texto. Use profissionais do rádio para prepará-los, juntamente com membros da equipe de publicidade. Dê preferência a frases curtas, diálogos e, sobretudo, a linguagem que as pessoas usam para conversar.
O rádio é pessoal e intimista. Na sua propaganda você vai querer falar com as pessoas e não para as pessoas. Contrate locutores profissionais para falar como pessoas normais e não como locutores.
Guarde para o rádio sua propaganda mais agressiva. Tanto seus adversários como a imprensa tomam conhecimento com variados graus de atraso em relação ao seu programa de rádio. A comunicação pelo rádio é mais amorfa, não é visível, menos identificável. O rádio, portanto é mais insidioso para mensagem de ataque ou denúncia. Palavras duras e agressivas passam mais facilmente, com menos reistência por estarem desacompanhadas de imagens e fica mais difícil vincular a mensagem ao seu autor.
Fonte: Política para políticos
"O rádio tem características próprias que o candidato deve conhecer para aproveitar melhor a mpidia."
Com muita facilidade se escorrega da linguagem falada para a linguagem escrita, até porque o comercial no rádio também tem seu texto. Use profissionais do rádio para prepará-los, juntamente com membros da equipe de publicidade. Dê preferência a frases curtas, diálogos e, sobretudo, a linguagem que as pessoas usam para conversar.
O rádio é pessoal e intimista. Na sua propaganda você vai querer falar com as pessoas e não para as pessoas. Contrate locutores profissionais para falar como pessoas normais e não como locutores.
Guarde para o rádio sua propaganda mais agressiva. Tanto seus adversários como a imprensa tomam conhecimento com variados graus de atraso em relação ao seu programa de rádio. A comunicação pelo rádio é mais amorfa, não é visível, menos identificável. O rádio, portanto é mais insidioso para mensagem de ataque ou denúncia. Palavras duras e agressivas passam mais facilmente, com menos reistência por estarem desacompanhadas de imagens e fica mais difícil vincular a mensagem ao seu autor.
Fonte: Política para políticos
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O que é política?
Para Hannah Arendt "O sentido da política é a liberdade". Segundo ela, a idéia de política e de coisa pública surge pela primeira vez na polis grega considerada o berço da democracia. O conceito de política que conhecemos nasceu na cidade grega de Atenas e está intimamente ligado à idéia de liberdade que para o grego era a própria razão de viver.
Utilizando o conceito grego de política é que Arendt nos diz que "A política baseia-se no fato da pluralidade dos homens", portanto, ela deve organizar e regular o convívio dos diferentes e não dos iguais. Para os antigos gregos não havia distinção entre política e liberdade e as duas estavam associadas à capacidade do homem de agir, de agir em público que era o local original do político. O homem moderno não consegue pensar desta maneira pelas desilusões em relação ao político profissional e a atuação desse no poder. Porém, Arendt, judia, que viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial, acreditava na ação do homem e na sua capacidade de "fazer o improvável e o incalculável".
Não é fácil discutir a questão da política nos dias de hoje. Estamos carregados de desconfianças em relação aos homens do poder. Porém, o homem é um ser assencialmente político. Todas as nossa ações são políticas e motivadas por decisões ideológicas. Tudo que fazemos na vida tem conseqüências e somos responsáveis por nossa ações. A omissão, em qualquer aspecto da vida, significa deixar que os outros escolham por nós.
Nossa ação política está presente em todos os momentos da vida, seja nos aspecto privado ou público. Vivemos com a família, relacionamos com as pessoas no bairro, na escola, somos parte integrantes da cidade, pertencemos a um Estado e País, influímos em tudo o que acontece em nossa volta. Podemos jogar lixo nas ruas ou não, podemos participar da associação do nosso bairro ou fazer parte de uma pastoral ou trabalhar com voluntário em uma causa em que acreditamos. Podemos votar em um político corrupto ou votar num bom político, precisamos conhecer melhor propostas, discursos e ações dos políticos que nos representam.
Fonte: Sérgio Vas Alkmim
Saiba mais sobre o assunto leia O que é política? de Hannah Arendt disponível para empréstimo na Biblioteca ESPM Rio.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
O marketing político nunca mais será o mesmo
O Plenário do Senado havia aprovado no dia 16/09/09 as três emendas do Senado sobre as campanhas eleitorais na Internet que foram adicionadas no Projeto de Lei 5498/09. Das três leis incluídas a que chamou mais atenção deixa bem claro que a manifestação do pensamento por meio Internet é livre, proíbe o anonimato durante as campanhas e garante o direito de resposta.
A alteração do texto foi definida em consenso entre líderes do Senado e da Câmara, com o objetivo de frisar que não haverá censura na Internet. O projeto segue agora para sanção presidencial.
Joaquim Fernandes, Consultor de Marketing da agência Criamedia Digital explica que os candidatos poderão usar a Internet para fazer propaganda ou para arrecadar recursos, inclusive por meio de cartão de crédito e demais sistemas de pagamento on-line. Entretanto, é proibida a propaganda paga, o que leva os candidatos e partidos políticos a utilizar técnicas conhecidas de web marketing como SEO (Search Engine Optimization) otimizando assim os sites e hot sites para os mecanismos de busca, produção e distribuição de vídeos virais (lembram do vídeo Yes, We Can da campanha Barack Obama), fóruns, chats, criação de canais de TV on-line, uso de PODCASTS, sistemas de pagamento on-line para páginas focadas na arrecadação de doações de recursos para as campanhas e muito mais Youtube, Orkut, Blog, Facebook, Twitter… Realmente depois da campanha eleitoral para eleições de 2010 o marketing político no Brasil nunca mais será o mesmo.
Vale ressaltar que outra emenda do Senado aprovada proíbe nas 48 horas que antecedem o pleito ou nas 24 horas posteriores a propaganda eleitoral em meios eletrônicos. Está proibição já existe no Código Eleitoral para a propaganda nas rádios, emissoras de televisão, comícios ou em reuniões públicas.
A Câmara aprovou, também, emenda que acaba com o prazo de 24 horas para o provedor de Internet retirar propaganda considerada irregular por decisão da Justiça Eleitoral. O prazo agora será determinado pela própria Justiça; se não atender à notificação, o provedor poderá ser multado.
Porém, ele somente será considerado responsável pela divulgação da propaganda se for comprovado que tinha conhecimento prévio da publicação do material.
Fonte: Agência Criamedia
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
As eleições e o marketing
É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado.
Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato.
As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratúitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia. Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional.
Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores.
Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral:
1. a existência de planos estratégicos, de orientação geral e detalhamento de atividades, tempo e recursos;
2. a existência de mão-de-obra especializada em propaganda;
3. a existência de um monitoramento durante todo o processo
Fonte: Publicidade e Marketing
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