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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Museu da Comunicação Hipólito José da Costa



O Museu da Comunicação Hipólito José da Costa é uma instituição cultural voltada para a conservação, a pesquisa e a divulgação da história da Comunicação Social no RS. Seu acervo, disponível para consulta, abrange diferentes áreas da Comunicação: Imprensa, Televisão e Vídeo, Rádio e Fonografia, Publicidade e Propaganda, Fotografia e Cinema.

Localizado na antiga sede do jornal A Federação - prédio construído em 1922 e tombado em 1977 pelo Patrimônio Histórico de Porto Alegre -, o Museu conta, nos seus três pavimentos, com espaços para exposições onde são realizadas mostras fotográficas, de peças publicitárias, de materiais e objetos que reconstituem os diferentes períodos históricos da Comunicação Social do Estado. O público pode freqüentar suas dependências para ler jornais e revistas, elaborar pesquisas científicas, ver fotos e, ainda, assistir cursos e conferências.

Museu da Comunicação Hipólito José da Costa
Rua dos Andradas, 959 - Porto Alegre/RS

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Existe jornalismo isento em uma emissora estatal?


Por serem órgãos atrelados aos governos estaduais, as rádios educativas dificilmente podem fazer um jornalismo isento quando o assunto em pauta são medidas tomadas pelo próprio governo. Para quem trabalha nessas emissoras fazer matérias contra o governo eqüivale ao mesmo problema que os órgãos comercias enfrentam em relação aos seus proprietários e patrocinadores.

A questão do comprometimento dos meios de comunicação e de sua interferência na formação de opiniões vem sendo analisada há bastante tempo por estudiosos da Teoria da Comunicação e de outras áreas interdisciplinares. Muniz Sodré trata a questão tentando mostrar que por terem uma função informativa (pelo menos em tese), os meios de comunicação muitas vezes acabam refletindo opiniões de grupos econômicos restritos (proprietários ou patrocinadores) sem que isso fique explícito.

Os meios de comunicação de massa, sob as aparências de ‘máquinas de informação', são, de fato, máquinas integradoras dessas simulações necessárias à nova ordem. Tendem a construir, assim, uma esfera autônoma – quer dizer, embora financiados por organizações econômicas ou industriais, os mass media não se apresentam como porta-vozes imediatos da ordem econômica – legitimada pela função suposta de “ligar” os indivíduos por meio da difusão de informações com um hipotético fundo comum.

Gilberto Nogueira e Kátia Aguiar, que também era redatora da Rádio, acreditam que, contudo, a qualidade do jornalismo da rádio melhorou na década de 90, principalmente, em função do avanço tecnológico. Eles apostam na formação de um público para o radiojornalismo através do resgate do imediatismo, a sua principal qualidade.

O jornalista Gilberto Nogueira compara a mobilidade conquistada com a tecnologia e os problemas enfrentados na criação do departamento de jornalismo da Rádio Cultura. As situações engraçadas ajudam a lembrar os problemas que foram enfrentados, principalmente, pelos repórteres.

Era muito difícil fazer matéria produzida. Até gravador pequeno nós não tínhamos. Precisava-se usar aqueles rádio-gravadores enormes. Na verdade, se pagava muitos ‘micos' quando acontecia uma coletiva e as pessoas tinham que colocar o rádio-gravador na frente do governador. Aí, a equipe da televisão não podia filmar com aquele trambolho na frente. Hoje em dia, quando você tem uma matéria para passar ao vivo, pode utilizar o telefone celular direto. Antigamente, tínhamos que gravar e sair correndo para um orelhão. Só depois o material era passado para a fita rolo. A fita rolo era levada para o estúdio, onde seria decupada, é só depois a notícia ia para o ar.

A jornalista Kátia Aguiar acredita que a prestação de serviços foi uma das características assumidas pelas rádios nos anos 90 que ajudaram a manter a audiência e a credibilidade.

Você já deve ter lido que com o advento da televisão anunciaram aos quatro ventos que o rádio iria terminar, o que não aconteceu. Na verdade, o rádio conseguiu se manter justamente quando conseguiu adquirir suas características próprias. Trabalho em rádio desde quando me formei, mas para mim o rádio ainda consegue superar a TV nesse aspecto do imediatismo, a não ser que o repórter não seja bom. Por isso, o rádio conquistou uma parcela da população que se tornou ouvinte cativo.

Sodré, Muniz. O Social Irradiado. São Paulo. Editora Cortez, 1992. P.44

Fonte: O Pará nas ondas do rádio

Leia mais:
Jornalismo e opinião

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Explorando as mídias: rádio

Se você se interessa por marketing político nós iremos apresentar agora algumas dicas e estratégias utilizadas para o candidato aproveitar bem as mídias disponíveis, no caso de hoje, o rádio.

"O rádio tem características próprias que o candidato deve conhecer para aproveitar melhor a mpidia."

Com muita facilidade se escorrega da linguagem falada para a linguagem escrita, até porque o comercial no rádio também tem seu texto. Use profissionais do rádio para prepará-los, juntamente com membros da equipe de publicidade. Dê preferência a frases curtas, diálogos e, sobretudo, a linguagem que as pessoas usam para conversar.

O rádio é pessoal e intimista. Na sua propaganda você vai querer falar com as pessoas e não para as pessoas. Contrate locutores profissionais para falar como pessoas normais e não como locutores.

Guarde para o rádio sua propaganda mais agressiva. Tanto seus adversários como a imprensa tomam conhecimento com variados graus de atraso em relação ao seu programa de rádio. A comunicação pelo rádio é mais amorfa, não é visível, menos identificável. O rádio, portanto é mais insidioso para mensagem de ataque ou denúncia. Palavras duras e agressivas passam mais facilmente, com menos reistência por estarem desacompanhadas de imagens e fica mais difícil vincular a mensagem ao seu autor.

Fonte: Política para políticos