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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

As tendências de web, mobile e social em 2015

Sergio Damasceno para Meio&Mensagem

As tendências de web, mobile e social em 2015


Num portentoso estudo que tem 376 slides, a agência We Are Social, que combina mídias sociais, digital, PR e marketing, e que opera também no Brasil, revela quais são as principais tendências para este ano em três áreas que se cruzam: a internet, as redes sociais e o mobile. Assim como a pesquisa, os números são grandiosos: para uma população mundial total de 7,2 bilhões de pessoas, a densidade da internet está em 42% e chega a 3 bilhões de habitantes. Entre essas pessoas, mais de 2 bilhões têm perfis em redes sociais e serviços de mensagens, 3,6 bilhões são usuários exclusivos de celulares e 1,6 bilhão acessas as redes sociais por meio móvel.

O mobile, crescentemente, aumenta seu domínio sobre o mundo digital e isso deve se expandir durante este ano, já que o conceito de conectividade ubíqua (onipresente) deverá se intensificar em função de smartphones mais baratos e também pelo aumento de conexões de dados ao redor do mundo.

Os serviços de troca de mensagens como WhatsApp, WeChat e o Messenger do Facebook colocam as redes sociais no topo em relação ao uso de internet nas maiores economias mundiais, o que significa que o comportamento digital do usuário, em todo o planeta, converge cada vez mais para os dispositivos móveis.

Com base nessas previsões e nas respectivas expansões de cada área, o relatório da We Are Social estima que a internet atinja uma penetração de mais de 50% da população mundial até meados de 2016. E as redes sociais, que chegam a quase 30% dos usuários conectados, deverão chegar a um terço da população global ainda este ano, ou seja, pelo menos 2,1 bilhões de pessoas terão perfis.

O mundo digital cresceu expressivamente no ano passado, sobretudo a partir do segundo semestre: os usuários de mídias sociais passaram dos 2 bilhões em agosto; a teledensidade de celulares passou dos 50% em setembro; o número de internautas globais superou os 3 bilhões em novembro; e o número de conexões móveis ativas ultrapassou o total da população mundial em dezembro. Com base nesses dados, o estudo projeta os respectivos números: 115 milhões a mais de pessoas no mundo; 525 milhões a mais de usuários de internet; 222 milhões a mais de usuários de redes sociais; 185 milhões a mais de usuários móveis; e 313 milhões a mais de usuários sociais móveis.

Internet
O salto da população com acesso à internet foi grande de 2013 para 2014: passou de 35% a 42% no ano passado. Mas, diz o relatório, talvez isso se explique por conta do aumento de acesso a conexões de dados, e não a acessos móveis, simplesmente. No entanto, pontua o estudo, não há dúvida que muitos milhões de novos usuários acessaram a internet pela primeira vez nos últimos 12 meses, notadamente via celular. Importante notar que o acesso à web não é igualmente distribuído no mundo: enquanto o número de internautas de países como as Ilhas Bermudas, Bahrain e Islândia é quase equivalente à respectiva população, há outras nações como a Coréia do Norte e o Sudão do Sul em que menos de 0,1% da população tem acesso à internet.

A velocidade de conexão à internet é outro fator que varia muito de país para país e pode ir dos 25 Mbps na Coréia do Sul para os 2 Mbps na Índia. Hong Kong, Japão, Cingapura e EUA são, depois da Coréia do Sul, os cinco países que têm a conexão mais rápida, com média de 10 Mbps ante a média global de 4,5 Mbps. Finalmente, a média de permanência do usuário na internet mundial é de 4:25 horas, com os sul asiáticos (tailandeses, vietnamitas, indonésios e malaios) à frente, com 5 horas diárias de uso, com destaque para os filipinos, que gastam 6 horas por dia na internet.

Internet móvel
O tráfego mobile representou 39% de todo o tráfego da internet no ano passado e cerca de um terço de todas as páginas de internet já têm versão mobile. Aqui, como na internet fixa, também há grandes flutuações conforme o país: enquanto 89% das páginas de Papua Nova Guiné são acessadas por celular, apenas 0,1% das páginas de pequenas ilhas caribenhas o fazem por meio dos dispositivos móveis.

A Índia domina o acesso via mobile, com 72% do total de acessos móveis. Isso significa que há grande espaço para crescimento em todo o mundo e o acesso via mobile tem crescido exponencialmente. Outro ponto é que 39% das conexões mobile globais são classificadas como banda larga, ou seja, 3G e 4G.

Mídias sociais
As redes sociais continuam a crescer em todo o mundo e os usuários ativos contabilizam 29% de toda a população mundial. O usuário ativo mensal (MAU, na sigla em inglês) é o mais ativo usuário das redes e chega a mais de 2 bilhões, um crescimento de 12% na base desde janeiro do ano passado.

O estudo da We Are Social estima que a média de uso em redes sociais chegue a 2:25 horas por dia (inclui redes sociais e microblogs, como o Twitter). Lideram o tempo gasto os argentinos e filipinos, com 4 horas de uso por dia.

O Facebook mantém o domínio global do cenário de redes sociais e contabilizou 1,366 bilhão de usuários ativos este mês de janeiro, dos quais 1,133 (83% do total) acessaram a rede por meio de dispositivos móveis. Na China, é diferente:, a rede social Qzone, da Tencent, domina a população que fala o mandarim, com 629 milhões de usuários. Na Rússia, é o VKontakte, com 100 milhões de pessoas.

Os serviços de mensagens como WhatsApp, WeChat, Messenger do Facebook e Viber responderam por 100 milhões de usuários mensais nos últimos 12 meses. Esses serviços de mensagens instantâneas e chat estão entre três das Top 5 plataformas sociais.

Brasil
Segundo o estudo da We Are Social, o Brasil, com uma população de 204 milhões, tem 110 milhões de usuários de internet (penetração de 54%). Desses 110 milhões, 96 milhões (47% da população total), têm perfis em redes sociais, 276 milhões têm celular (densidade de 135%) e 78 milhões (38% do total da população) acessam seus perfis por meio de dispositivos móveis. Respectivamente, os acessos à internet devem crescer 10% este ano; as mídias sociais, 12%; os celulares, 3%; e os acessos a redes sociais por meio móvel, 15%.

O brasileiro, em média, fica 5:26 horas conectado à internet; gasta 3:47 horas com acesso móvel; gasta também 3:47 horas com acesso a redes sociais (via mobile ou fixo); e consome 2:49 horas com TV.

As redes sociais ou serviços de mensagens mais usados são o Facebook (25% do total); WhatsApp (24%); Messenger do Facebook (22%); Skype (14%); Google+ (13%); Twitter (11%); Instagram (10%); LinkedIn (9%); Pinterest (6%); e Badoo (6%).

terça-feira, 18 de setembro de 2012

[Entrevista] O marketing na era digital com Martha Gabriel

Entrevista concedida à HSM

A comunicação digital pode fazer a diferença para pequenas e médias empresas. Como usar os recursos disponíveis, sem a necessidade de contratar uma agência, e quais as novas tecnologias são os assuntos da conversa entre a consultora Martha Gabriel e a jornalista Patricia Buneker.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como as empresas devem adaptar seus sites para a mobilidade ?

Por Renato Melo

O avanço da mobilidade traz a tona uma nova etapa da internet. Se há dez anos as pessoas precisavam criar um site só para estar na internet e há pouco mais de um ano era obrigatório estar nas redes sociais, a bola da vez em 2012 será o site móvel.

Já são mais de 230 milhões de celulares no Brasil e cerca de 30 milhões com acesso a internet. No entanto, como as empresas devem adaptar seus sites para a mobilidade?

AGILIDADE
Em primeiro lugar o principal questionamento é que a agilidade deve ser sempre o ponto número um. Muitas vezes o contato com o consumidor final será durante a espera de um ônibus ou um sinal vermelho.
Se sua empresa for um estabelecimento com atendimento ao público, outro fator fundamental é expor de forma clara e objetiva o horário de funcionamento, o endereço, de preferência com integração com o Google Maps, e o telefone de contato. Vale lembrar que, assim como o e-mail nos websites, o telefone pode ser transformado em um link nos sites móveis, com a função de ligação direta.

CONTEÚDO REDUZIDO
O conteúdo também será peça chave e deve seguir a mesma regra de clareza e objetividade: textos curtos, pouca rolagem e imagens leves. Vale lembrar que a maioria dos dispositivos móveis não são compatíveis com o Flash.
Além disso, procure selecionar três ou no máximo quatro sessões para o seu site. Ter um menu muito grande só irá dificultar a vida de seu usuário.

APROVEITE A OPORTUNIDADE
Lembre-se: Se o consumidor acessou seu site, você já está na palma de sua mão. Por isso, dê a ele a oportunidade de baixar um conteúdo exclusivo e compartilhar o que é relevante nas redes sociais. O botão curtir logo na home pode impulsionar o seu crescimento no Facebook.

Fonte: Digitais do Marketing

segunda-feira, 9 de abril de 2012

"Todos temos preferências" - Ricardo Kotscho

Em entrevista ao apresentar Jô Soares, o jornalista Ricardo Kotscho, um dos mais importantes do país, afirma peremptoriamente que a imprensa brasileira colaborou com o golpe militar de 64. Já o paresentador global tenta limpar a barra do PIG: "mas era uma ditadura". Kotscho rebate Jô mais uma vez e diferencia a censura da necessidade de impor limites aos meios de comunicação.







Fonte: Portal Vermelho

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

[Entrevista] Empreendedorismo e Negócios na Internet

Por Blog Soluciona

Alberto Valle é consultor e instrutor do Curso de E-commerce consultoria especializada em treinamentos nas áreas do comércio eletrônico e marketing digital. Alberto Valle fala sobre o próspero cenário do e-commerce brasileiro e dá dicas de empreendedorismo na Internet. Dentre os diversos assuntos abordados, Valle destaca a necessidade de maior capacitação dos profissionais de e-commerce e a importância do marketing digital para os negócios online. Confira a entrevista!

BS: Por conta do grande sucesso do comércio eletrônico, muitas pessoas estão buscando empreender na internet? É possível observar essa tendência?

AV: Sem dúvida. Como trabalhamos na área de consultoria e treinamento temos um termômetro muito bom para medir a temperatura do mercado. A procura por nossos treinamentos tem batido recordes consecutivos, o que demonstra o crescente interesse por parte dos empreendedores nas oportunidades que se apresentam na Internet, já que o conhecimento sobre o mercado é o primeiro passo para quem deseja ter sucesso nessa área.
A democratização dos negócios online tem contribuído muito para esse interesse crescente. Hoje em dia o acesso à tecnologia está muito mais fácil do que era há três anos e o custo dessa tecnologia também caiu bastante. Isso torna os projetos de pequenos empreendedores economicamente viáveis e dá início ao processo de bola de neve. Uma história de sucesso incentiva outra, e outra história de sucesso acontece, incentivando muitas outras mais.


BS: Podemos observar que um grande número de lojas virtuais e sites de compras coletivas não conseguiram se estabelecer no mercado e acabaram encerrando seus serviços. Como evitar o insucesso no comércio online?

AV: O principal é perceber que no mundo digital o sucesso está intimamente ligado a seriedade com que o projeto é abordado. Soluções amadorísticas como “loja grátis” ou desenvolvida pelo “sobrinho que mexe com Internet” e administrada pela “menina da contabilidade que entende de MSN” são o caminho certo para o fracasso.
O sucesso nos negócios pela Internet passa pelos mesmos caminhos dos negócios no mundo físico, ou seja, planejamento, plano de negócios, análise SWOT e todas as outras etapas que envolvem um bom gerenciamento de projeto. Fugiu disso, o abismo fica logo na próxima curva.


BS: O e-commerce precisa estar alinhado às estratégias de marketing digital, marketing em mídias sociais, técnicas de SEO, web analytics, entre outras? Como fazer essas ferramentas funcionarem juntas de forma eficaz?

AV: Hoje em dia a diferença está toda no marketing digital. Em termos de tecnologia, estamos todos em um patamar muito próximo em função da democratização dos recursos e queda de preços tanto de hardware quanto de software. Por isso, a briga fica mesmo é na área do marketing digital, como estratégias cada vez mais sofisticadas de otimização para ferramentas de busca (SEO), links patrocinados, email marketing, redes sociais e monitoramento de todas essas ações através das ferramentas de web analytics.
Para o pequeno empreendedor, montar uma estrutura dessas, logo no início fica um pouco difícil e por isso em nossos cursos e consultorias sempre recomendamos a terceirização de algumas delas. Acho que SEO e web analytics devem ser “feitos em casa”, pois exigem um pouco mais de conhecimento da cultura da empresa. O resto, pelo menos em um primeiro momento, pode ser feito fora.


BS: Quais são as orientações que você pode dar para quem quer empreender ou já tem um negócio na Internet?

AV: Em primeiro lugar, inovar sempre. O empreendedor digital deve estar o tempo inteiro buscando aperfeiçoar o seu negócio, caso contrário corre o risco de ficar fora do mercado em muito pouco tempo. Estamos assistindo agora a revolução dos dispositivos mobile. Quem não se adaptar estará fora do mercado em menos de dois anos. A constante busca por atualização é uma função básica do empreendedor digital.
Meu segundo conselho é estar sempre atendo às demandas do público que certamente ficará cada vez mais exigente. Ouça as redes sociais e assine as Newsletters de sites e blogs especializados nacionais e internacionais para poder estar sempre a par das mais novas tendências do mercado. Nos negócios pela Internet, a informação é o subsídio mais importante para o sucesso do seu negócio.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Medo midiático e a Jornada do Herói

Por Renato Kress

A vida cotidiana é vivida numa sucessão interminável de fatos, dados, datas e acontecimentos. Vivemos sobrecarregados, atordoados e minimizados por televisão, computador, facebook, twitter, jornais, revistas, imagens e representações de uma realidade que já quase não vivemos senão por projeções. Projetamos nosso presente e deixamos que ele se alastre por diversos instantes que cronologicamente pertencem ao passado e a uma expectativa de futuro, de forma que viver efetivamente o presente é quase impossível hoje em dia.

Exercita-se, diariamente, a idéia de que devemos nos informar sobre o que ocorre ao nosso redor e, na nossa cultura, a forma mais corriqueira de informar-se é ler um jornal, revista ou ver o noticiário na TV. É apenas uma idéia cultural, não é uma realidade nua e crua. Se realmente nos atermos aos interesses em jogo nesses veículos de comunicação, perceberemos outras lógicas operando no que chamamos de "jornais", lógicas que cabe sempre a cada um, individualmente, estar a par para poder conscientemente concordar ou discordar, aceitar ler ou ignorar, manter sua assinatura vitalícia do jornal ou buscar fontes alternativas cujos valores sejam mais coerentes com os teus valores enquanto indivíduo.

Mas antes de tudo é preciso conhecer os interesses que movem esses meios de comunicação e, para isso, podemos fazer da mesma maneira como fazemos com as pessoas ao nosso redor, observar suas ações ao longo do tempo para determinar a trajetória do caráter delas. Usar a nossa memória para analisar os veículos que se propõem a ser uma "memória sobressalente" sobre a nossa sociedade e cultura. Não é um exercício fácil, mas como tudo o que diz respeito à Jornada do Herói, o fácil não tem mérito, não tem esforço, não imprime uma marca densa na memória, que é o que queremos.


A vida é um processo de contínua mudança. Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. O processo pode ser lento o suficiente para que tenhamos a impressão de uma consciência mais ou menos rígida de quem somos e do que somos, mas em efeito essa consciência muda com o tempo e o espaço.

Representamos o que na sociologia se convencionou chamar de "papéis sociais" distintos ao longo da vida e em diferentes meios, mas o "papel social", o que Jung denomina como "persona", faz parte e é também uma representação coordenada, socializada, do self, de nosso eu mais íntimo. Então se a persona muda essa mudança reflete também o grau de espectro aceitável dentro das manifestações possíveis do self. Ou seja: eu me adapto à sociedade e essa adaptação mostra também um pouco das minha escolhas, da minha autonomia e natureza íntimas. Minha "persona" é parte do meu "self", a escolha que efetuo sobre a parte minha que irá se aventurar e se expor ao mundo fala também de mim, do meu eu que escolhe e do meu eu que se esconde.

O que importa para compreendermos como a Jornada do Herói se implica no momento histórico que vivemos, com a disseminação do medo coletivo e difuso televisionado diariamente, é compreender como a autonomia do indivíduo é roubada, como o seu caráter libertário, sua liberdade, é cerceada pelos mecanismos que buscam deter o poder da narrativa, o poder de doar o sentido ao mundo.

Quem conta a história dá o seu enfoque, dá a sua versão, enfatiza o que interessa e o que percebe. Aquilo que mais me atinge num determinado acontecimento vai ser aquilo de que mais me lembrarei quando relatar o acontecimento a alguém, sempre! O enfoque depende das minhas sensibilidades e interesses. Por isso sempre convido meus alunos a compreender os interesses dos que contam as histórias, principalmente quando eles vendem a ideia de que estão contando histórias "reais" ou por um prisma "imparcial".

O maior de todos os medos, a meu ver, é o medo que todos os sistemas que detêm algum poder têm de que esse potencial criativo do ser humano - a capacidade de ser o narrador da sua própria história - seja descoberto e ampliado. E se amanhã a "sensação de insegurança" veiculada pela mídia acordasse com uma certa "sensação de insegurança"? Se ela não fosse mais tão "óbvia". Se ao invés de ouvirmos à televisão desligássemos e ouvíssemos o som das ruas, se conversássemos com nosso vizinho ao invés de olharmos ele como "o outro", "o desconhecido", como uma ameaça em potencial? E se abandonássemos o papel de espectador e assumíssemos uma postura de protagonistas das nossas histórias? E se criássemos nossos próprios sentidos, e se fôssemos nossos próprios heróis?


Fonte: Areté e Timé

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sotytelling e as mídias sociais

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing em 04/10/2011


A Jack Daniel’s quer recrutar um verdadeiro exército de novos consumidores para ser o segundo uísque mais vendido no Brasil. O objetivo da marca, pertencente a Brown-Forman, é sair dos 6% de share de volume atuais e chegar a 20% nos próximos cinco anos. Para isso, a empresa pretende atrair os brasileiros entre 25 e 30 anos com um investimento massivo em mídias sociais, além do foco em pontos de venda e de dose, como são conhecidos os bares e restaurantes.

Quando trouxe a operação para o mercado brasileiro há cerca de um ano e meio, a Brown-Forman teve a oportunidade de fortalecer a Jack Daniel’s, seu carro-chefe, responsável por 25% do faturamento da companhia em solo nacional. Como resultado, a empresa viu as vendas da bebida mais do que dobrarem em 2010 e iniciou uma plataforma de ações de Marketing consistente para trabalhar a imagem da marca e aumentar sua força por aqui. Mas ainda não é o suficiente.

“O mercado de uísque importado no Brasil gira cerca de 2,5 milhões de caixas e temos 6% disso. A Jack Daniel’s é um ícone mundial, mas está subdesenvolvida no país”, conta Gustavo Zerbini, Diretor de Marketing da Jack Daniel’s no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mercado em crescimento
O interesse da empresa pelo Brasil não é à toa. No último ano, o mercado nacional de uísque cresceu 35%, segundo informações da IWSR (International Wine & Spirit Research). O desempenho, no entanto, ainda é tímido se comparado aos Estados Unidos, por exemplo, que comercializa praticamente o dobro do que é vendido no Brasil.

O segredo de Jack Daniel’s para ganhar escala é simples: conquistar novos consumidores, principalmente os que já prestigiam outras categorias de uísque ou vodca. Dentro deste target estão os mais jovens, que fogem do esteriótipo tradicional dos fãs da marca, ligado ao universo do Rock e às motos da Harley-Davidson.

“O grande volume de vendas e de consumidores está concentrado entre os 25, 30 anos. Hoje, Jack Daniel’s é uma marca mais nichada, por isso precisamos atrair os jovens, ser aspiracional e relevante para eles, sem abandonar o consumidor fiel, o heavy user”, explica Zerbini.

Drinks com uísque
Para chamar a atenção deste público, a marca quer investir cada vez mais na divulgação das possibilidades de bebidas que podem ser criadas com Jack Daniel’s e desmistificar a ideia de que o uísque é forte demais. No site, há uma seção que dá dicas de receitas de drinks, entre eles o famoso Jack & Coke, que no mercado internacional já virou até mesmo um produto do portfólio da marca (foto), mas ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.

“Nos próximos dois, três anos não vamos investir em lançamentos. Precisamos fazer um trabalho de imagem grande para que a marca ganhe força no Brasil”, conta o Diretor de Marketing. “Depois, podemos pensar em extensão de portfólio”. Com a proximidade das festas de fim de ano, período em que mais se vende bebidas no país, as ações de Marketing se aquecem.

Como já é uma tradição, a marca lançará sua edição limitada para o Natal e levará para os bares de São Paulo dicas de diferentes misturas que podem ser criadas com Jack Daniel’s, como o Maracujack e o Jack Critrus, também conhecido como Jack Lemonade. De olho no verão, outra sugestão é o Jack Frozen, conservado a menos 16 graus e servido em shots.

Happy Brithday, Mr. Jack
O maior investimento de Marketing até agora no país foi a comemoração do aniversário de Mr. Jack, lendário criador da bebida, durante todo o mês de setembro. A plataforma de ações se dividiu entre a internet, os pontos de venda e os pontos de dose e incluiu dois concursos culturais que ainda estão em curso na fan page do Facebook.

O primeiro deles presenteará o vencedor com uma Harley-Davidson Iron 883. Para concorrer, os internautas devem criar um vídeo de até 77 segundos mostrando o que significa independência para eles. No dia 18, os sete vídeos mais curtidos serão analisados por uma comissão julgadora que escolherá o melhor.

A outra ação promocional levará um consumidor para Punta Del Este. A mecânica é parecida e pede que os usuários escrevam uma frase sobre independência, ressaltando integridade e autenticidade, até o próximo dia 21. As sete frases com mais likes também serão analisadas por uma equipe de Jack Daniel’s para que o vencedor seja definido.

As iniciativas fazem referência ao 7, número “místico” que aparece nas embalagens de Jack Daniel’s e incentivam os participantes a falarem sobre os atributos da marca. “O principal valor é independência. O universo do uísque está muito ligado a status, por isso nos diferenciamos. O consumidor de Jack Daniel’s acredita em si mesmo e vai em busca do que quer, sem depender da opinião dos outros”, acredita Zerbini.

Storytelling e mídias sociais
Fora do ambiente online, a marca comemorou o aniversário de Mr. Jack em bares de São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os locais eram decorados, havia o momento do parabéns e promotoras distribuíam cupcakes feitos de chocolate e Jack Daniel’s.

Mas é no Facebook que se concentra a maioria das ações. Durante o mês de setembro, a empresa também disponibilizou um aplicativo com sete maneiras de comemorar e mantém um espaço com informações sobre a marca. “A Jack Daniel’s é muito rica em storytelling e queremos trabalhar isso no Facebook, que é nossa principal mídia. É difícil encontrar hoje, no mundo, marcas que vão além da sua categoria. A Jack Daniel’s é uma delas”, ressalta o executivo.

Com as iniciativas no canal, o objetivo era sair de 35 mil fãs para 100 mil até o fim de outubro. Antes disso, ainda em setembro, a Jack Daniel’s já passava da meta e hoje soma mais de 104 mil pessoas que curtem a página. Até o fim do ano, a expectativa é chegar a 200 mil likes, um número até modesto se comparado aos mais de dois milhões de fãs em todo o mundo.

“Sabemos que a marca se construiu por ser Jack Daniel’s, por sua história, não foi uma campanha publicitária. Ela é um ícone. Agora precisamos manter isso e o storytelling é uma ferramenta poderosa, ainda mais nas mídias sociais”.

Fonte: Mundo do Marketing

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma sala de imprensa 2.0

o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) acaba de entrar nas redes sociais e resolveram inovar: criaram uma Sala de Imprensa no Facebook. Com um design bonito e aproveitando todos os recursos disponíveis na rede social, a sala de imprensa traz desde releases a fotos e vídeos institucionais.

Os releases são disponibilizados, como em toda Fan Page, através das atualizações de status, mas tudo de uma forma dinâmica e funcional, típica das redes sociais. O banco divulgou um release sobre a iniciativa, onde a gerente executiva de imprensa do BNB, Angélica Paiva, falou sobre a estratégia: “Resolvemos criar uma fan page no Facebook para integrar as demais mídias sociais, ou seja, essa página será o principal ponto de convergência dos canais de presença web, mas também vamos interagir a partir dos perfis no Twitter, YouTube, Flickr e Slideshare”.

Fonte: Retirado do Blog da Flaviane Paiva.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Newsletter, spam ou marketing digital?

Você é daqueles que pensa que Newsletter é sinônimo de Spam? Então dê uma olhada no artigo a seguir e saiba como uma empresa pode ainda utilizar esse recurso como uma ferramenta de marketing digital.

O e-mail newsletter pode parecer arcaico em comparação com as novas mídias como o Twitter e o Facebook. No entanto, e-mail continua sendo um dos meios mais eficazes de relacionamento com clientes e vendas. “A maioria das pessoas olham para tudo em sua caixa de entrada, mesmo se é apenas linha de assunto”, diz Stefan Tornquist, o diretor de pesquisa dos EUA da Econsultancy, uma empresa londrina especializada em pesquisa de marketing on-line. “Isso não é o mesmo de um feed do Twitter.” Na verdade, newsletters, e-mail e têm experimentado um boom recente, com empresas como a Thrillist e Groupon aproveitando em grande parte da força de suas listas.

As pessoas precisam de um bom motivo para adicionar mais um e-mail para suas caixas já transbordando. Isso faz o formulário do sign-up quase tão importante como o newsletter propriamente dito. Indicar claramente quais os benefícios que os assinantes podem esperar, tais como descontos exclusivos ou dicas indústria privilegiada. Apenas certifique-se o incentivo para se inscrever é intimamente ligada ao seu negócio. “Você não deve sortear um iPad, porque as pessoas que se inscreverem, provavelmente, só se preocupam com o IPAD, e não da sua empresa”, diz Gail Goodman, diretor executivo da Constant Contact, uma empresa de Waltham, Massachusetts.

Certifique-se de incluir bastante espaço em branco para que cada elemento da sua newsletter seja fácil de encontrar, diz Tornquist. Outra dica de design: Se você incluir as imagens no seu boletim informativo, tenha em mente que muitas pessoas lêem e-mail com gráficos desligado. Se seu e-mail é composto de gráficos grandes, os leitores vão ver o espaço em branco. “Eu já vi e-mails em que a primeira coisa que você vê é a mensagem ‘cancelar’, o que não é bom”, diz Popick. “Certifique-se que há uma mistura de texto e imagens.”

Para atender aos interesses dos assinantes, você precisa saber mais sobre eles do que os seus endereços de e-mail. Mas dê um passo de cada vez. Se o formulário assinatura da newsletter inclui muitas perguntas, os visitantes serão menos propensos a se inscrever. Em vez disso, enviam novos assinantes uma nota rápida poucos dias após se inscrever. Mark Hurst, fundador da Creative Good, uma empresa de consultoria New York City, envia novos assinantes um e-mail que pergunta sobre suas carreiras e interesses. Goodman recomenda levantamento da lista de assinantes todo uma vez por ano para obter feedback sobre o conteúdo.

Se os leitores têm interesses divergentes, divida sua lista de endereços em segmentos-alvo e envie as variações do boletim para cada grupo. Algumas empresas também utilizam os dados do cliente, tais itens como recentemente visto ou comprado, para criar itens de marketing personalizado. Por exemplo, depois de reservar uma viagem de caiaque, um site de viagens com sede em Norwalk, Connecticut, a empresa envia um e-mail com um resumo de negócios em hotéis, aluguel de carros e outros serviços na cidade de destino.

Sem uma linha de assunto chamando a atenção, os assinantes não pode abrir seu e-mail. Escolha um sucinto, uma frase específica que destaque a informação mais importante no boletim. Mais assinantes abrirão um e-mail intitulado Descontos de 20% do que um título como Newsletter de Março.

Se você já publica um blog, não há necessidade de criar ainda mais conteúdo para o seu boletim. “Ter um boletim informativo em separado, um outro blog, é quase um exagero”, diz Popick. Na verdade, uma newsletter é uma ótima maneira de direcionar o tráfego para o seu blog e seu conteúdo de mídia social. Publique trechos de seus posts, com links para o conteúdo completo. Alguns serviços de e-mail marketing oferecem ferramentas que permitem compartilhem partes do email com os seus seguidores no Twitter e Facebook.

Leia o artigo completo no Jornal Empreendedor

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Campanhas digitais de marketing político

Por Roberto Saretta

Após o período de Copa, o segundo assunto mais falado no ano de 2010 será as eleições e, assim como no evento anterior, as mídias digitais são grandes propagadoras de informações. No âmbito publicitário, há algum tempo é discutido sobre o cenário das mídias e sobre a convergência da comunicação com o intuito de gerar interatividade com o público-alvo em ações cada vez mais integradas com o mobile marketing.

Em 2000 e 2004, a internet já era apontada como item essencial no planejamento de diversas campanhas eleitorais. Mas nada comparado com o ano de 2008, para ser mais específico, durante a campanha épica do candidato Barack Obama, que atingiu o limite do planejamento online e offline para a cultura pop.

Os candidatos a cargos majoritários priorizam a conquista de eleitores mais jovens e conectados com as novas mídias e redes sociais. O resultado das campanhas publicitárias dos candidatos certamente alcançará escalas ainda maiores via celular, seja por SMS, torpedos de voz ou Bluetooth Marketing.

Para isso, existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral mobile:

1) A existência de planos estratégicos, detalhamento de atividades, tempo e recursos disponíveis para investir na campanha.

2) É necessário mão-de-obra especializada em propaganda, seja através da empresa fornecedora ou alguém de marketing para planejar, auxiliar e acompanhar os resultados.

3) E o mais importante, monitorar durante todo o processo os resultados para que possa interpretar as diretrizes obtidas e seguir o caminho correto.

É exatamente esse tipo de ação de relacionamento que possibilita a fidelização dos consumidores com uma determinada marca. No caso do marketing político, é isso o que o candidato deve buscar: um meio capaz de impactar o maior número possível de eleitores. O mobile marketing assume o importante papel de propagar as informações de campanha, seja através de um SMS, torpedo de voz ou santinhos digitais com a foto, nome e números do candidato e do vice.

Fonte: iMasters

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Campanha on-line amplia debate, dizem cientistas políticos

Nas eleições deste ano, os mais de 21 mil candidatos terão a chance de usar vários recursos da internet para ampliar o alcance das suas campanhas. Vistos com desconfiança por uns e como uma aposta vencedora por outros, blogs, e-mails, sites e redes sociais poderão aumentar a participação do eleitorado no debate político.

A reforma da legislação eleitoral, aprovada no ano passado (Lei 12.034/09), ampliou as possibilidades de uso da internet nas campanhas. Antes, os candidatos só podiam utilizar as próprias páginas e as dos partidos para veicular material de campanha. Agora, além da autorização para utilizar os diversos meios de interação da rede, os candidatos podem até mesmo receber doações on-line de eleitores (pessoas físicas) por meio de cartão de crédito.

Um exemplo do aumento da demanda popular por mais participação no debate político é a aprovação do Projeto Ficha Limpa, que surgiu de iniciativa popular amparada por cerca de 1,3 milhão de assinaturas. "A internet já está influenciando a organização das campanhas e os próprios formadores de opinião", afirma o mestre em ciência política Francisco Brandão, que desenvolve tese de doutorado sobre o assunto. Ele diz que, além de estimular a interação entre candidatos e eleitores, as ferramentas da web podem servir para alimentar os debates e a própria propaganda eleitoral tradicionalmente realizada no rádio e na televisão.

Para a cientista política e professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) Maria do Socorro Braga, embora a internet permita mais informações e em tempo real, muitas vezes a credibilidade pode ser posta em xeque. Recentemente, segundo pesquisa divulgada pelo Ibope, houve um aumento significativo do número de pessoas conectadas à internet no Brasil, mas a credibilidade da rede como instrumento de informação ainda é menor do que a de outras fontes.

Apesar de projetar cenários promissores para o uso da internet nas campanhas, Francisco Brandão avalia que ainda é cedo para falar sobre a chance real de as campanhas on-line serem responsáveis por uma alteração no resultado final das urnas. "Por mais que os candidatos consigam sucesso em suas campanhas na internet, eles terão inevitavelmente que transpor esse sucesso para a televisão e para o rádio, sabidamente veículos de comunicação de massa, para que consigam influenciar de maneira decisiva o eleitorado", diz.

O cientista político e ex-professor da Universidade de Brasília (UnB) Octaciano Nogueira é ainda mais cético quanto ao poder de influência direta da internet no resultado final das eleições. "Quando se observa os números de audiência do rádio e da TV no Brasil, que são as maiores mídias, se tem uma visão mais acertada de como o brasileiro se informa. Isso sem falar no fato de que menos de 3% dos brasileiros lê jornal", afirma Nogueira.

Apesar das dúvidas sobre a influência da internet no voto do eleitorado, Brandão afirma que a rede vai trazer novidades ao debate. "Quando uma pessoa está na internet, inevitavelmente esbarra na campanha e em informações de cunho político. Por isso, esse veículo aparece como uma aposta boa para dar ânimo e estimular a participação em uma campanha que parece monótona", sustenta. As informações são da Agência Câmara.

Fonte: TI inside

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Explorando as mídias: rádio

Se você se interessa por marketing político nós iremos apresentar agora algumas dicas e estratégias utilizadas para o candidato aproveitar bem as mídias disponíveis, no caso de hoje, o rádio.

"O rádio tem características próprias que o candidato deve conhecer para aproveitar melhor a mpidia."

Com muita facilidade se escorrega da linguagem falada para a linguagem escrita, até porque o comercial no rádio também tem seu texto. Use profissionais do rádio para prepará-los, juntamente com membros da equipe de publicidade. Dê preferência a frases curtas, diálogos e, sobretudo, a linguagem que as pessoas usam para conversar.

O rádio é pessoal e intimista. Na sua propaganda você vai querer falar com as pessoas e não para as pessoas. Contrate locutores profissionais para falar como pessoas normais e não como locutores.

Guarde para o rádio sua propaganda mais agressiva. Tanto seus adversários como a imprensa tomam conhecimento com variados graus de atraso em relação ao seu programa de rádio. A comunicação pelo rádio é mais amorfa, não é visível, menos identificável. O rádio, portanto é mais insidioso para mensagem de ataque ou denúncia. Palavras duras e agressivas passam mais facilmente, com menos reistência por estarem desacompanhadas de imagens e fica mais difícil vincular a mensagem ao seu autor.

Fonte: Política para políticos

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O futuro e as mídias sociais

Duas visões de como será o futuro da tecnologia. Exagerado? Talvez!
Isso mostra o quanto, cada vez mais, estamos conectados e o poder das mídias sociais.



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Qual é o papel de um especialista em redes sociais?

Por Caio Costa

O que este profissional deve fazer de verdade além de saber navegar no Twitter, Orkut e outras redes sociais?

E como muitas agências e empresas ignoram os requisitos básicos vemos muitas ações sendo realizadas de forma equivocada e alguns atos que podem sujar a imagem do anunciante com poucas palavras. A seguir, um caso recentes que ilustra o que estou dizendo:

Esse caso ainda está rolando e pode servir de exemplo de como é importante o analista em mídias sociais ter conhecimentos em comunicação.

Ela começou com um teaser no meio do Big Brother Brasil e continuou na internet no endereço mostrado no final do comercial.

Querendo aproveitar o hype do Twitter e explorar a curiosidade das pessoas, prometeu quanto mais a tag #bemmisteriosa fosse twittada, a foto da gostosa atrás da fechadura se revelaria (veja mais detalhes e updates sobre o caso neste post do Sim, Viral). O que o anunciante e nem a agência esqueceram é que na internet teaser acaba com a paciência das pessoas e muita gente coloca os seus conhecimentos para descobrir de quem é o site, que segundo apontaram, pertence à uma funcionária da ID/TBWA e o DNS aponta para os servidores da Schincariol, cliente da agência.

Como descobriram que bastava mudar a hora no computador para revelar a foto, a informação se espalhou com uma velocidade impressionante e a tag #bemmisteriosafail tomou o 1º lugar nos Trending Topic brasileiro da tag oficial da campanha.

São nessas horas que um verdadeiro analista de mídias sociais deve entrar em ação para gerenciar essa crise e minimizar os efeitos dela. Mas o que se viu foram Tweets com erros de português e nenhuma atitude oficial para conter a “revolta” dos internautas. Caso queira debater mais sobre o assunto, visite o fórum da CampiDigital.

Como você viu, um analista em mídias sociais deve saber atuar como bombeiro para apagar incêndios imprevistos durante a campanha, pois ao contrário das campanhas nas “velhas mídias”, é preciso continuar a monitorá-la após a veiculação da mesma. E muita gente que se diz “especialista” não sabe como fazê-lo.

Fonte: Blogcitário

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O que determina a influência no Twitter?

Por Ricardo de Paula

As mídias sociais são consideradas uma revolução na comunicação, isso devido ao fato de serem democráticas. Qualquer um com acesso a internet pode utilizar essas mídias e influenciar pessoas o que qualifica o marketing em mídias sociais como uma forma de boca a boca ou marketing viral. Nesse novo cenário, os modelos mercadológicos tradicionais perderam seu valor, os consumidores deixaram de ser uma estatística e passaram a ser indivíduos com preferências e atitudes.

A mídia social é o local onde se encontra um novo tipo de consumidor, que possui um papel mais ativo. É o espaço onde não só as grandes empresas têm o poder de criar conteúdo e formar opiniões, mas sim, dividem essas funções com os indivíduos presentes nesses ambientes online, onde todas as ações geradas pelas marcas são necessariamente complementadas pelas ações geradas pelos usuários, ou seja, não há controle das conversações mas é possível influenciá-las.

Os influenciadores nas mídias sociais fazem parte de uma meio onde não existem posições formais e as posições estabelecidas devem ser consolidadas diariamente, afinal as pessoas precisam de um motivo para segui-lo, caso esse motivo deixe de existir existem milhões de pessoas que estão somente a um clique de distância.

Nesse ecossistema as pessoas são vistas de acordo com o valor agregado de suas ações e mensagens, não se trata apenas de números. Muitos usuários do Twitter possuem inúmeros seguidores, porém, são poucos que conseguem ser retweetados de maneira significativa. Por outro lado existem aqueles que conseguem realmente prender a atenção das pessoas, como é o caso do @revrunwisdom, que é provavelmente uma das pessoas mais influentes do Twitter, isso devido ao fato de ele ser o usuário mais retweetado de todos os tempos. Por que ele é tão influente? O que faz as pessoas serem multiplicadoras e difusoras espontâneas de suas informações? Como podemos definir e reconhecer quem são os influenciadores nesse meio? Um grande número de seguidores não se converte em influência? Por que? Está aberta a discussão.

Fonte: Mídias Sociais

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Será que o futuro do livro é multimídia?

Cícero não abre mão do papel. Já Alessandro é um entusiasta dos e-books. Enquanto Carlos Alberto adora ler no PlayStation Portátil (PSP). E Nelson prefere seu Palm TX. Silvia, por sua vez, apaixonou-se pelo Kindle. E Laurentino gosta de “ouvir” um bom livro em seu iPod.

Todos têm em comum o amor pela literatura, mas cada um a consome por meio de uma tecnologia diferente. A mais antiga delas, o livro de papel, não dá sinais de esgotamento, como aconteceu com o CD. Mas, aos poucos, novas formas de ler e fazer literatura começam a ganhar força.

Apontada como incômoda por muitas pessoas, a leitura de livros em equipamentos eletrônicos não pensados para esse fim já é uma realidade. As pessoas lêem e-books no laptop, no Palm, no PSP e até no celular (o iPhone, por exemplo, possui um aplicativo para esse fim). Isso sem contar os audiobooks e os dispositivos específicos, os “e-books readers”, como o Kindle, da Amazon, e o Sony Reader.

“As pessoas se adaptam à mudança com uma velocidade muito grande. Enquanto o meio demora a percebê-la”, pondera José Alcides Ribeiro, professor do curso de Letras da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em comunicação e semiótica. É uma revolução silenciosa. Mas que promete transformar o modelo de negócios das editoras. Aqui no Brasil elas parecem pouco se preocupar com essa nova realidade e afirmam que estão bem das pernas.

“A indústria do livro não pode repetir o erro da indústria fonográfica”, afirma o jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, que narra de forma jornalística a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, há 200 anos.

Mas, afinal, qual o erro a que Laurentino se refere? Em poucas palavras: subestimar a internet e as novas tecnologias. Nos últimos anos o mercado de música vem sendo obrigado a reinventar o seu modelo de negócio para sobreviver na era da música digital.

Para o diretor-geral da editora Ediouro, Luis Fernando Pedroso, ainda não é a hora de investir em e-books no País. E quando será o momento? “Esperamos estar atentos para identificá-lo”, diz. “Não acredito na leitura de livros tradicionais pelo computador ou celular”, afirma Pedroso, que prepara para a Bienal o lançamento de um novo selo de audiobooks.

Já o diretor-geral da editora Objetiva, Roberto Feith, afirma que “a venda de livros via download é uma possibilidade interessante, que no futuro não muito distante vai conquistar uma fatia do mercado”.

Enquanto, as editoras brasileiras estudam o melhor momento para entrar nesse filão, as gravadoras ainda hoje pagam o preço pela demora em abraçar o digital. Laurentino acredita que as editoras de livros estão de certa forma cometendo o mesmo erro. “Não é mais possível nos comunicarmos por uma única mídia, precisamos ser multimídia”, diz.

E como as editoras podem ser multimídias? Inúmeras são as possibilidades: de audiobooks e marketing na web a e-books e sites que complementam a experiência do leitor do livro de papel.

Leia mais no Link!

Fonte: Bruno Galo Portfólio

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Repensando estratégias em mídias sociais

Por Newton Alexandria

Casos de fiascos em mídias sociais borbulham diariamente. Existem os ocorridos por grandes marcas e empresas e, por isso mesmo, tomam dimensão e repercussão maiores. Mas existem casos em que um pequeno escorregar toma proporções gigantescas, muitas vezes sem a mínima necessidade, seja pela inércia de quem está sendo afetado ou pelo grande poder de influência do acusador, do reclamante.

O que você acha? O caso da Folha de São Paulo, que publicou erroneamente o anúncio do Extra pós-desclassificação da Seleção Brasileira de futebol, deveria ter crescido nas mídias sociais? Parece óbvio que sim, não? Até por envolver um meio de comunicação. E por ser um erro aparentemente tão primário e crasso.

Já casos como o de um e-mail marketing, onde se colocou o preço de promoção maior que o preço normal, tenho minhas dúvidas se deveriam ser expostos. Bastaria apenas avisar à empresa, respondendo ao e-mail e informando o erro, sem postar no compartilhador de imagens da mídia social. Bom, aí, acredito que fique sob julgamento de cada um. O que penso é que, de certa forma, os internautas sentem até prazer em expor as fragilidades e os escorregões das empresas nas mídias sociais, escorregões esses que podem virar uma baita queda, dependendo dos propagadores e do buzz maléfico.



Atila Velo, publicitário que trabalha com web e mídias sociais, e que publicou a imagem do referido e-mail marketing, me disse que acredita que quanto mais expostas forem as marcas, suas personalidades se tornam mais humanas, pois também erram, e, ao admitir o erro, se tornam mais humildes. Além disso, disse ele, alguns problemas muitas vezes se repetem ou são ignorados por gestores, mas quando o problema é exposto publicamente, os esforços são maiores para que não aconteçam novamente.

Mas há que se sinalizar também que muitos casos vão parar nas mídias sociais, como mencionei acima, por inércia ou omissão da empresa em resolver o problema ou trazer o caso para mais próximo, controlando em certa medida e oferecendo alternativas para o reclamante. Em diversos casos, realmente, o compartilhamento da queixa nos meios sociais virtuais é a solução mais prática para o consumidor/prestador de serviço/etc, que, depois de entrar em contato com o serviço de atendimento exaustivamente, não vê suas reclamações e reivindicações atendidas.
Um caso típico do exposto envolveu a atriz Suzana Werner, esposa do goleiro Júlio César, que depois de dois meses à espera do pagamento por serviços prestados a uma marca esportiva, tuitou o impasse, que foi retuitado pelos seus seguidores até aproveitando o momento da Copa e prontamente teve uma solução, sendo paga pelo que deviam a ela.

Eis o tweet de Suzana Werner (@suwerner): "Tenho uma coisa chata para contar: não to conseguindo receber o dinheiro do trabalho que fiz para a Umbro, pois o contrato tava errado :-( (sic)



Casos como esse acontecem porque muitas empresas ainda não acordaram, de fato, para a relação de suas marcas e produtos com os consumidores atuais, das marcas com as redes sociais, não acordaram para o marketing multilateral, onde o consumidor aponta os caminhos, quer participar, levanta a bandeira, sim, mas, quando é lesado, chuta o balde e bandeira e tudo mais.

Se sua empresa acha que mídias sociais só servem para vender, vender e vender produtos e serviços e despachá-los, porque seu público-alvo está na internet e o comércio eletrônico cresce avassaladoramente e blá blá blá, acho melhor ela repensar e achar uma boa maneira de montar uma equipe afinada de pós-venda, SAC e correlatos por esses meios também. Para depois não ir perguntar ao pobre cliente com a cara deslambida: precisava expor nas mídias sociais?

Fonte: iMasters

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Facebook vira filme de longa metragem

O filme mais esperado pela turma das redes sociais, The Social Network. O filme conta a estória da criação do Facebook e tudo que girava em torno daquele momento, como idéias e ideais. O trailer já está sendo exibido nos cinemas americanos e pelo que se pode notar o filme tem as mesmas possibilidades de sucesso que o tema de inspiração, o Facebook.

Com estréia prevista para outubro, o roteiro do filme gira em torno da criação, conflitos de interesses e processos a época da criação do Facebook. O filme conta com a atuação de Justin Timberlake que interpretará Sean Parker, o presidente fundador da rede social e co-fundador do Napster. Timberlake contracena com Jesse Eisenberg, que é o protagonista Mark Zuckerberg, o CEO do Facebook.

Enquanto o filme não chega ao Brasil vale a pena dar uma olhada no trailer.



Fonte: Curso de E-commerce

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Social Media Monopoly


Quem não lembra do Banco Imobiliário? Aquele jogo de tabuleiro onde se comprava e vendia lugares para se construir casas e hotéis. Pois é, já foram criadas diversas versões baseadas no jogo original, agora Pete Cashmore, Kevin Rose, Tom, Amber MacArthur, Crystal Gibson  e Ariana Huffington criaram  criaram uma nova versão do jogo só que ao invés dos lugares tradicionais, você brinca com as mídias sociais.

O Social Media Monopoly tem como propriedades os sites e empresas de mídia social como Twitter, Facebook, Digg, Orkut, Tumblr e Flickr entre outros. As tradicionais cartas viraram “Mashable Cards” e “Technorati Cards”, a cadeia é o MySpace e as propriedades de transporte são celulares como iPhone, BlackBerry e HTC.

Interessou? Você pode baixar o tabuleiro e as cartas do jogo aqui.

Fontes: Blog de Brinquedo; Bite