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segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Apple Pay pode popularizar o pagamento móvel
Por Luisa Medeiros e Renata Leite, do Mundo do Marketing
A novidade mais repercutida no mercado, o Apple Pay (que pouco se difere tecnologicamente do Google Wallet apresentado em 2011) pode se tornar um divisor de águas no método de pagamento mobile.
Pode parecer contraditório, mas não é. Apesar de não apresentar grandes avanços tecnológicos, o produto da Apple chega aos consumidores em um cenário completamente diferente do encarado pelo Google Wallet três anos atrás. A fabricante de iPhones e iPads fez seu dever de casa e lançou o serviço com uma rede de aliados já prontos para colaborar com o sucesso da empreitada: de bandeiras de cartão de crédito, bancos e prestadoras de serviços de pagamentos eletrônicos, a grandes redes do varejo, como McDonald’s, Subway e o supermercado Whole Foods. Além disso, a companhia já conta com uma base de cerca de 80 milhões de cartões de crédito cadastrados, por conta dos usuários da APP Store.
A expectativa é de que a entrada da fabricante nessa área enfim popularize o serviço e a aceitação à tecnologia cresça de agora em diante. “A Apple é uma marca icônica e o fato de ela difundir este método de pagamento junto aos seus clientes despertará o interesse no restante do público de também se aproximar dessa realidade. O sucesso deve se espalhar para outras empresas e assim potencializar o uso”, diz Gilberto Braga, Professor de Finanças do Ibmec/RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O peso da maçã teve importância decisiva para tornar o lançamento promissor no mercado. “O Google não teve força de Marketing suficiente e não fez os acordos necessários. Já a Apple conseguiu convencer bancos, bandeiras e varejo e cederem fatias dos ganhos com a operação (o usuário não paga pelo serviço) e, por isso, ganha ao sair na frente. Sua atuação vai abrir caminho para, no médio prazo, a Samsung ou o próprio Google aprimorarem seus serviços e entrarem na competição”, diz Leandro Villani Casella, Gerente de Projetos da GFT Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O Apple Pay, que já virá instalado no iPhone 6 e 6 Plus, sincroniza os cartões do cliente com o smartphone, mas não guarda os dados. Será o Touch ID, no entanto, o diferencial que dará maior percepção de segurança aos usuários. O pagamento será confirmado pelo simples toque do dedo e pela leitura da digital do dono do smartphone. “É o primeiro aparelho que traz essa combinação e essa praticidade. O usuário se sente mais seguro e os bancos conseguem mitigar os riscos de fraude. Assim, a companhia amarra os dois lados”, acrescenta Casella.
A usabilidade é mais um ponto forte do método de pagamento, que traz a herança de anos de experiência com interfaces da Apple. O aplicativo poderá ser usado também no primeiro wearable da marca, o Apple Watch. Ao tornar a experiência do consumidor surpreendente, os usuários tenderão a trocar com mais facilidade os cartões de plástico pela versão digital. Se hoje já é mais fácil esquecer a carteira em casa do que o smartphone, essa máxima deve passar a valer de uma vez por todas.
Com esse foco, a Apple ainda pode guardar algumas surpresas para seus clientes. Ao menos é o que espera o mercado. “A companhia deve ter estratégias de Marketing pensadas para incentivar a utilização da tecnologia, especialmente nos Estados Unidos. Comenta-se que vai existir uma espécie de programa de fidelidade com promoções. Haverá ainda um acompanhamento do comportamento dos hábitos de compra do usuário, que permitirá o envio de mensagens a consumidores que passem perto de determinados estabelecimentos, técnica já empregada, mas que tende a ganhar força agora”, ressalta Jorge Coutinho, Gerente de Produtos da Pagtel, em entrevista ao Mundo do Marketing.
No varejo físico, o cliente deverá aproximar o celular da máquina de pagamento para completar a transação. A tecnologia, entretanto, não se limita a essas lojas, podendo ser adotada no mundo virtual também. O Groupon é um dos parceiros da Apple na empreitada. A opção estará disponível no mobile commerce nos Estados Unidos a partir de outubro, mas ainda não há previsão de implantação no Brasil. O aplicativo da plataforma de compras registra 92 milhões de downloads e metade das transações da companhia são concluídas por dispositivos móveis.
O APP do Groupon figura entre os 25 mais baixados na APP Store, o que aponta para o potencial de uso do novo Apple Pay para o site. Momentos após abandonar o mercado de compras coletivas, a novidade pode ajudar na diferenciação em relação aos concorrentes, agora o e-commerce em geral. A inovação se tornou mais do que nunca prioritária para a empresa.
terça-feira, 25 de junho de 2013
O que você precisa saber sobre estratégia
Você não vence uma guerra sem uma boa estratégia. Isso vale também para o mundo dos negócios. O escritor e doutor em planejamento, Joel Souto-Maior, autor do livro "Planeação Estratégica e Comunicativa", explica como o pensamento militar se encontrou com o empresarial e ressalta pontos importantes que você precisa conhecer para desenvolver um bom planejamento estratégico.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Gestão de Negócios: Estratégias de Marketing para sua Empresa
A professora Ana Paula de Lima da Silva fala sobre Estratégias de Marketing.
terça-feira, 18 de junho de 2013
A estratégia é o sangue de uma empresa
Por Bárbara Ladeia de Exame
“A estratégia é o sangue de uma empresa. É a força motriz de uma companhia: ela que determina o que será feito, como será feito e por que será feito.” Essas são algumas da palavras de ordem que formam o manifesto "Onde Começa a Liderança", escrito por Cinthya Montgomery, Ph.D. em administração, premiada em Harvard e autora do best-seller “O Estrategista: seja o líder de que sua empresa precisa” (Sextante, 2012).
“As empresas têm basicamente readministrado estratégias, o que está longe da liderança de fato”, diz. “Ela não pode ser uma atividade como qualquer outra. Ela é a ferramenta mais poderosa para elevação dos níveis de liderança.”
“Estratégia começa com a clareza do que queremos ser”
Mais do que pensar em como vender mais ou atingir seu cliente em cheio, Cinthya vê nos movimentos internos o primeiro passo de uma estratégia bem desenhada. “A estratégia vinha se concentrando na relação do ambiente com seus parceiros e clientes e, por alguns anos, a estratégia interna foi deixada de lado”, diz.
Por isso, antes de começar a mexer nas relações externas, Cynthia acredita é essencial ter todo o caminho muito bem pavimentado da porta da empresa para dentro. “É preciso realmente imaginar e idealizar o que queremos ser, porque isso é o que realmente importa.”
No manifesto, Cynthia não deixa dúvidas de que tudo começa com um exercício de criatividade. “Uma estratégia de sucesso começa com imaginação, propósito e uma conexão profunda dos clientes”, diz. “Isso evolui o tempo todo, e um líder ganha a responsabilidade de desenhar o caminho para que a companhia continue a ser relevante.”
“Implementação e estratégia são igualmente importantes”
O alinhamento da estratégia com os funcionários não é um mero cascatear de informações. “É preciso construir um modelo de negócios que opere respirando a estratégia”, afirma Cynthia. “Essa estratégia tem de vestir o propósito da empresa”.
Por isso a implementação de uma estratégia é crucial para que o resultado seja favorável. “Chega a ser estúpido achar que a implementação da estratégia não é tão nobre quanto a elaboração dela”, afirma.
“Os jovens são a chave do reino”
Parece uma profecia, mas Cynthia garante que os jovens já estão mudando muito a forma dos mais velhos lidarem com a estratégia interna. “Jovens não trabalham em empresas onde falta transparência ou não há uma filosofia em que de fato acreditam”, diz.
Para eles, essencial é criar significado para a empresa e para o trabalho. Com isso, perguntas como “quem somos” e “quem queremos ser” precisam ser respondidas claramente pela estratégia da companhia.
“É preciso motivar o emocional”
Dinheiro é bom e todo o mundo gosta. Mas nem só de remuneração, benefícios e compensações materiais vive uma equipe. A elaboração de um real significado para a empresa e o trabalho são fortes elementos motivadores para o lado emocional. “Por isso a transparência é importante. Os funcionários precisam saber e concordar o trajeto e o lugar onde pretendem chegar.”
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Organização Física: Layout

quarta-feira, 24 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Habilidades femininas mudam o mercado de trabalho
Por Carolina Mouta para o Yahoo! Finanças
O empoderamento das mulheres é um assunto que constantemente vem à tona nas rodinhas de colegas de trabalho. Afinal, o sexo feminino tem dominado o cenário empresarial e já não há mais aquele pesar sobre as múltiplas jornadas. Mulheres conquistaram, sim, um lugar ao sol e têm ocupado cargos cada vez melhores. Esse "avanço" na carreira não é mérito somente de anos de dedicação aos estudos, mas também da "mãozinha" que algumas habilidades tipicamente femininas têm dado ao sucesso na carreira.
De acordo com o psicólogo e mestre em Cognição Humana, Fernando Elias José, é muito sadio reconhecer as diferenças entre as competências de cada sexo, mas não é preciso promovê-las. "Quando mulheres e homens aprenderem a trabalhar juntos conseguirão resultados mais positivos. É válido pontuar as dificuldades e as diferenças, mas o equilíbrio só vem quando conseguirmos lidar com isso de maneira natural", explica.
Para Lois Frankel, doutora em Psicologia, presidente da empresa de consultoria Corporate Coaching International e autora do livro Mulheres lideram melhor que homens (Editora Gente), a hora de apostar nas mulheres, pois algumas habilidades femininas se encaixam perfeitamente no novo conceito de liderança que as empresas buscam atualmente. Veja, então, na opinião de especialistas, quais são as principais características que as mulheres desenvolvem melhor do que os homens e algumas dicas para não passar do ponto e pecar pelo excesso.
1.Intuição
Porque é valorizada: Por causa da velocidade e da quantidade de decisões que precisam ser tomadas nas empresas. "O homem, em geral, quer ter maior segurança baseada em seu conhecimento antes de tomar uma decisão", avalia Silvio Celestino, sócio da Alliance Coaching.
Na medida: Cuidado para não tomar decisões sempre pautadas por intuição. Fundamentos e experiência também são importantes. E a intuição em momento inapropriado pode causar mais problemas do que soluções.
2.Inteligência emocional
Porque é valorizada: Para se conquistar pessoas é importante que o líder saiba gerar empatia. "Normalmente, os homens são estimulados desde cedo a competir e provar que são os melhores, não necessariamente observando a real necessidade de colegas", observa Danilo Afonso, gerente de Marketing e Projetos do IDORT - Instituto de Organização Racional do Trabalho.
Na medida: Cuidado para não ser compreensiva demais e deixar o resultado no segundo plano. Equilíbrio entre razão e emoção é que fazem os resultados de curto e longo prazo ocorrerem.
3.Organização
Por que é valorizada: Garante a otimização dos recursos e a entrega dos resultados. De acordo com Danilo, os homens são incentivados, desde cedo, a agir muito e pensar pouco.
Na medida: Não lotar a agenda todos os dias da semana, deixando espaço para os imprevistos.
4.Autodesenvolvimento constante
Porque é valorizada: As transformações do mundo exigem que todos tenham grande interesse no aprimoramento contínuo. Silvio Celestino explica que alguns homens consideram que já aprenderam o bastante e usam seu conhecimento, por vezes, desatualizado.
Na medida: Atenação para não sobrecarregar a agenda com cursos em momentos inapropriados.
5.Preocupação com detalhes
Porque é valorizada: Em um mundo intenso em comunicação, um deslize na empresa pode provocar sérios danos à sua imagem. Segundo Silvio, a maioria dos homens não entra em muitos detalhes. Exceto na sua área de especialização.
Na medida: O perfeccionismo pode ser desmoralizador e causar muito estresse.
6.Busca por excelência
Porque é valorizada: As empresas querem atingir mercados premium, onde margens são maiores. Os homens, de acordo com Silvio Celestino, buscam resultado em termos de entrega.
Na medida: Cuidado para não querer resultados impossíveis de ser atingidos e se punir por isso.
7.Tenacidade
Por que é valorizada: Garante a motivação ou produtividade, mesmo em contextos difíceis e complexos. "A sociedade é historicamente masculina e oferece mais oportunidades aos homens do que a mulheres, ou seja, elas têm que brigar mais", diz Danilo.
Na medida: Lazer! É preciso ter hobbies e atividades paralelas ao trabalho, para que não entremos em um processo sofrido onde só se obtém satisfação quando se termina uma tarefa, mas o sofrimento recomeça logo em seguida, pois começa a cobrança pela entrega de outra tarefa.
8.Busca por referências
Porque é valorizada: As empresas precisam de pessoas que sejam modelos de valores, ética e comportamento. "Os homens, em geral, focam somente em outros homens bem-sucedidos como modelo", afirma Silvio.
Na medida: Apesar de buscar modelos constantemente, perceba quando você mesma for uma referência para alguém. Essa é a hora de assumir o papel de conselheira e de desenvolvedora de outras pessoas.
9.Maior preocupação com a imagem
Porque é valorizada: As empresas precisam de profissionais que possam representá-las apropriadamente em eventos.
Na medida: Imagem sem conhecimento não é suficiente. É preciso ter conteúdo.
10.Multidisciplinaridade
Por que é valorizada: Permite executar diversas tarefas e atuar em vários projetos simultaneamente. "Os homens costumam focar em apenas um assunto por vez e não "largar" o osso enquanto não terminam, às vezes por orgulho", ressalta Danilo.
Na medida: Ter pastas onde sejam arquivadas cada uma das informações de cada tarefa, de maneira que os assuntos não se misturem, nem que alguns sejam esquecidos com o tempo.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Como influenciar pessoas sem estar num cargo de chefia?
Um dos requisitos básicos para virar chefe é mostrar, desde sempre, a capacidade de trazer pessoas para seu lado do time, propiciar meios para motivá-los ou, em outras palavras, influenciar a equipe. Mas como fazer isso sem estar em um cargo de liderança?
Fonte: Exame
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
4 tipos de líderes que fazem os funcionários abraçar a causa
Por Marcela Ayres para Exame
Fazer com que pessoas diferentes, com aspirações e salários também distintos acreditem no propósito da sua empresa parece uma tarefa difícil? Talvez você não esteja assumindo o papel de líder como deveria. Na visão de Mehrad Baghai e James Quigley, autores do livo "O poder da união - como ações individuais geram uma força coletiva", engajar os colaboradores de maneira afinada é crucial para a empresa crescer. E isso se torna um tanto mais fácil quando a estratégia da companhia se alinha com o estilo de gestão adotado entre as quatro paredes.
Partindo do pressuposto que para cada modelo de negócio há um tipo de liderança que funciona melhor, Baghai e Quigley identificaram oito perfis que incentivam com sucesso a colaboração eficaz. Para isso, levaram em conta uma pesquisa de dois anos conduzida pela consultoria global Deloitte, que atua em cerca de 150 países.
Os quatro principais perfis refletem as características que diferenciam o modo como o negócio é tocado em empresas como a Apple e o Cirque du Soleil. Vejam quais são eles a seguir:
1. Proprietário (com locatários) - e a divisão da torta da Apple
Funciona para quem controla ativos cujo valor aumenta com a demanda, tem concorrentes fracos e possui um modelo de negócios que precisa agregar usuários em escala crescente
Um ano depois do lançamento do iPhone, a Apple abriu as portas do seu famoso varejo virtual, a App Store. No primeiro mês de operações, a "loja" gerou 1 milhão de dólares em vendas virtuais. Para Mehrad Baghai e James Quigley, boa parte do sucesso da iniciativa pode ser creditada ao modelo que a companhia adotou, permitindo que 70% da receita ficasse com os desenvolvedores dos programas. Em contrapartida, a companhia exige que eles se submetam às suas regras, como a utilização exclusiva de ferramentas de programação da empresa.
Ao fomentar esse mercado, a Apple viu a oferta de produtos crescer exponencialmente, tornando-se uma plataforma com múltiplos conteúdos - uma clara vantagem competitiva na busca por clientes sedentos por turbinar as funções de seus aparelhos celulares.
No livro, Baghai e Quigley reforçam que nesse tipo de modelo de negócio "os proprietários usam seu poder e vantagem estrutural - seu controle sobre benefícios escassos - para organizar o comportamento dos locatários em benefício mútuo". Assim, geram o maior valor para eles mesmos, ditando como os demais devem se portar.
2. Organizador de comunidades (com voluntários) - e a ascensão do Linux
Funciona para quem tem um uma causa de apelo popular e quer realizar economias de escala com um grande número de pessoas
Em 1991, o engenheiro de software finlandês Linus Torvalds desenvolveu um sistema operacional inacabado e o colocou na rede para que recebesse contribuições. Como rodava em computadores com memórias limitadas, o Linux ganhou funcionalidades pelas mãos de muita gente, começando por estudantes e programadores entusiastas.
Torvalds manteve o código-fonte aberto depois de licenciá-lo, o que acabou convencendo grandes empresas a adotar o Linux. Companhias do porte da HP, Oracle, Nokia e Dell fizeram parte do grupo. "Nenhuma dessas empresas faz caridade: é a força e a robustez do software que as obriga a melhorar o núcleo do Linux para beneficiar seus negócios", escreveram os especialistas em gestão Baghai e Quigley.
Segundo os autores, esse seria um claro caso em que o poder para determinar a direção do negócio vem de baixo para cima, a partir dos voluntários. Mas eles reforçam que o modelo só vai para frente quando a causa (desenvolvimento do software livre) tem uma conexão lógica com a ideia de interesse pessoal dos voluntários (contribuir para a maturidade de um projeto "livre").
3. Regente (com orquestra) - e a precisão da Medco
Funciona para quem quer um trabalho feito com precisão e consistência e tem tempo para treinar intensivamente os funcionários
Depois de ser desmembrada da Merck & Co. em 2003, a Medco surgiu como uma empresa de serviços de farmácia e assistência médica, atuando como intermediária na negociação de descontos em medicamentos prescritos. Sua plataforma automatizada e com uma série de farmacêuticos especializados faz com que os profissionais monitorem o avanço do tratamento e garantam que os protocolos na entrega e gerenciamento de exames e remédios sejam seguidos.
Para garantir que o sistema funcione à risca, os farmacêuticos passam por um estágio que dura de três a quatro meses, em que 100% dos seus telefonemas são gravados e monitorados. Com isso, a Medco se certifica que todas as etapas formais do processo estão sendo seguidas.
O perfil de regente, na visão dos especialistas Mehrad Baghai e James Quigley, fica exatamente sobre o eixo básico: aqui não há espaço para improvisação ou "interpretação criativa da partitura musical". Por isso, o rigor só funciona quando as atividades exigem eficiência, padronização e repetição, características típicas de uma linha de montagem. Para que os funcionários se sintam motivados, é fundamental que exista uma relação muito próxima entre o cumprimento de normas e o recebimento de incentivos.
4. Produtor (com equipe de criação) - e a magia do Cirque du Soleil
Funciona para quem valoriza criatividade acima de tudo e sabe que precisa da colaboração de outros para o desenvolvimento do negócio
Depois de se apresentar por anos nas ruas, Guy Laliberté procurou o patrocínio do governo de Quebec, no Canadá, para o patrocínio de um espetáculo circense diferente, carregado de música e exibições de atletismo. O ano era 1984 e o Cirque du Soleil contava com 73 empregados e um espetáculo. Hoje, ele está presente em cinco continentes e conta com 5.000 funcionários.
O trabalho de artistas, diretores e equipe de bastidores sempre esteve presente nessa trajetória. Juntos, esses profissionais são responsáveis pelo desenvolvimento de produções únicas. Passada a fase de intensa colaboração criativa, vem a da disciplina espartana. Entre a concepção e a apresentação, cada espetáculo leva anos - e alguns milhões - para enfim chegar ao público, depois de ensaios e mais ensaios.
Neste modelo, "a liberdade para expressar opiniões e discordar é fundamental para desenvolver a ideia e encontrar a melhor solução", reforçam Baghai e Quigley, em trecho do livro. A ideia é que uma cultura aberta de colaboração consiga formar uma equipe com indivíduos independentes e extremamente habilidosos. Neste caso, a discordância é naturalmente aceita e, de certa forma, até incentivada - solução que vale a pena para empresas que dependem essencialmente de inovação.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Liderança Sustentável
Por Ideia Sistentável
Suênia Sousa, diretora do Centro Sebrae de Sustentabilidade, iniciou sua palestra, destacando a importância das pequenas e microempresas para a economia brasileira, uma vez que são responsáveis por 56% dos empregos do país. Não poderiam, portanto, ficar de fora do movimento pela sustentabilidade.
Segundo pesquisa recente, 60% dessas organizações ainda não sabem o que é sustentabilidade. Para o Sebrae, trata-se de um desafio; para um líder, uma oportunidade de converter práticas de ecoeficiência, por exemplo, em estratégia de gestão que diferencie seu negócio no mercado. “Para realizar isso, o empreendedor precisa de todo um arsenal de valores e conhecimentos bem comunicados”, explicou Suênia. “Nossa maior qualidade é saber falar com esses clientes de realidade muito particular”, complementou.
Para potencializar a atuação do sistema sobre as questões socioambientais, criou-se o Centro Sebrae de Sustentabilidade: “Se íamos enfrentar uma classe empresarial que não tem conhecimento sobre o assunto, precisaríamos de um efeito demonstrativo”, comentou a líder. Por esse motivo, optou-se pela construção de um prédio que representasse um ícone da arquitetura sustentável, com o objetivo de mostrar que é possível colocar as teorias e os discursos em ação. A atual edificação inspirou-se em uma habitação indígena do Xingu, tem ventilação e luz naturais e economiza 50% de energia.
O Centro é um espaço de gestão de conhecimento e práticas de sustentabilidade. Para expandir sua atuação a todos os estados, vale-se de uma rede de colaboradores e interlocutores formados para trabalhar o tema. “Sustentabilidade é cuidado. Cuidado no lidar, no acessar, no dizer”, declarou Suênia ao término de sua palestra.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
As frases que os líderes extraordinários dizem todos os dias
Quer fazer uma enorme diferença na vida de alguém? Então, diga as palavras certas, nos momentos certos. O site Inc.com listou as 10 frases que bons líderes dizem todos os dias aos seus colegas, familiares, amigos, empregados ou clientes. Veja quais são elas:
“Eu estou pensando que...”
Você está no comando, mas isso não significa que é mais inteligente ou perspicaz que todos seus funcionários. Dê razões e justifique suas decisões, esclareça sua lógica e não posicione uma ideia por sua autoridade. Apesar de tomar muito tempo para explicar suas decisões e discuti-las, também irá aparecer boas ideias para melhorá-las.
“Eu estava errado”
Quando você está errado, o melhor jeito de consertar isso é dizer que você estava errado. Você não vai perder o respeito, mas sim ganhá-lo.
“Isso foi incrível”
Ninguém recebe elogios o suficiente. Ninguém. Todos os dias escolha alguém de sua equipe que fez ou está fazendo algo e diga: “Uau, isso está muito bom!”. O louvor é um presente que custa ao doador, mas nada é em vão para o destinatário. Comece a elogiar. As pessoas ao seu redor vão lhe amar por isso e até mesmo você se sentirá melhor, sabendo que está fazendo pessoas mais felizes.
“Muito obrigado”
Depois de ser o doador, pense no momento em que você é destinatário. Você agradece todas as pessoas pelo que elas fazem por você? Seja buscar um café, entregar um relatório ou abrir a porta. Agradecer, além de ser questão de educação, também proporciona um pequeno - mas essencial - sentimento de recompensa. Olhe nos olhos das pessoas e diga: “Muito obrigado! Isso está muito bom”.
“Você pode me ajudar?”
Todas as pessoas gostam de se sentir importantes e quando você pede ajuda a elas, independentemente do que seja, você se torna mais sincero e humilde. E no processo, você vai respeitar e ouvir mais as pessoas - o que, aliás, são todas as qualidades de um grande líder e um grande amigo.
“Eu sinto muito”
Certos momentos, pedir desculpas é pouco. Quem é prejudicado pelo erro, muitas vezes, se sente mal por isso, seja por palavras, ações, omissões, etc. Diga que está arrependido. As desculpas são apenas portas de entrada para outras palavras mais “expressivas”. Nada de seguir um pedido de desculpas com avisos como “Mas eu pensei que você fosse...”.
“Você pode me mostrar como faz?”
Conselho é temporário, o conhecimento é para sempre. Peça ajuda, mas não apenas para as outras fazerem algo por você e sim para aprender aquilo. Quando você pede para ser ensinado várias coisas acontecem: você implicitamente mostra respeito àquele que o ajudou, você mostra que confia em sua experiência, habilidade e conhecimento, e você começa a avaliar melhor o valor da ajuda.
“Deixe-me lhe ajudar”
Muitas pessoas veem pedir ajuda como um sinal de fraqueza. Sendo assim, pode ter certeza de que muitos dos seus colegas ou empregados estão precisando de um ombro amigo mesmo sem dizer. Não basta um “Há algo que eu posso lhe ajudar?”, isso é só vai gerar “Não, estou bem”.
Seja específico.
Encontre algo que você realmente pode fazer a diferença, como “Eu tenho alguns minutinhos. Posso ajudá-lo a terminar isso?”. Ofereça sua colaboração. Mesmo que seu trabalho não seja o problema, para quem está triste qualquer gesto solidário serve como uma ajuda.
Nada
Certas horas, a melhor coisa é dizer nada. Se você está estressado, frustrado ou com raiva, fique quieto. Você pode pensar que desabafar vai lhe fazer melhor, mas não no ambiente de trabalho - inclusive se o problema envolver a empresa.
Os seus problemas vêm e vão, mas os sentimentos são para sempre. Criticar um empregado na empresa pode soar como uma “lição para sua vida” para você, mas por dentro, ele perderá aquela consideração que você já tinha conquistado.
Antes de falar, gaste mais tempo considerando como os funcionários irão pensar e sentir. Analise as consequências. Você pode facilmente se recuperar de um erro cometido por causa de dados defeituosos ou projeções imprecisas, mas não irá resgatar a confiança e a motivação deles.
Fonte: InfoMoney
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
A Linguagem Corporal na Entrevista de Emprego
A linguagem corporal se refere a todas as expressões através dos movimentos, posturas ou gestos que interagem com o receptor da mensagem.
Para ter sucesso em uma entrevista de emprego não é somente necessário se preparar verbalmente, as outras formas de comunicação são tão relevantes para o entrevistador, mesmo que inconscientemente, do que as respostas dadas pelo entrevistado.
Aproximadamente 70% da comunicação humana se baseia em gestos e atitudes corporais, por isso é importante em uma entrevista de emprego que se passe uma imagem positiva através da linguagem corporal. Atráves de gestos e atitudes corporais pode se mostrar confiança, credibilidade e interesse pela empresa em que se está procurando trabalhar. É importante saber usar a linguagem corporal a seu favor, os entrevistadores são treinados para compreender esta linguagem, e através desta poder passar informações que podem não ter sido passadas verbalmente.
Não é possível controlar totalmente a sua linguagem corporal, porém você pode ver abaixo qual a interpretação dada a posturas comuns em entrevistas de empregos.
Corpo Inclinado em Direção a Outra Pessoa: Atitude positiva, demonstra interesse pela outra pessoas e pelo assunto que está sendo discutido na conversação.
Braços Cruzados: Relacionado à postura defensiva, pode identificar que o entrevistado não se sente confortável ou confiante naquele ambiente em que se está fazendo a entrevista. Uma atitude negativa.
Sobrancelhas: É impossível não revelar informações atráves das sobrancelhas, estas podem passar uma atitude postiva quando arqueadas, mostrando interesse, ou quando franzidas podem significar certa dúvida, uma atitude negativa.
Gestos Repetitivos: Fazer gestos repetitivos durante uma entrevista de emprego pode demonstrar ao entrevistador certa ansiedade, mostrando para ele que você quer que a entrevista acabe. Uma atitude negativa.
Gestos com as Mãos e Braços: A utilização destes gestos, sem exagero ou repetição, é uma atitude positiva. Os estudos de linguagem corporal mostram que o uso de tais artifícios indicam que o entrevistado possui convicção naquilo que ele está falando para o entrevistador, utilize este recurso sem exageros para que ele não se tranforme em uma atitude negativa como demonstrada na atitude de gesto repetitivo.
Embora seja muito difícil se lembrar de cada uma destas atitudes, é preciso possuir conhecimento destas para não se passar uma imagem negativa. Porém é importante ressaltar que a principal característica procurada pelo entrevistador é a naturalidade, procure não se atar somente as recomendações deste artigo e tente adaptá-las as suas atitudes já utilizadas previamente.
Fonte: Entrevista de Emprego
terça-feira, 18 de setembro de 2012
[Entrevista] O marketing na era digital com Martha Gabriel
Entrevista concedida à HSM
A comunicação digital pode fazer a diferença para pequenas e médias empresas. Como usar os recursos disponíveis, sem a necessidade de contratar uma agência, e quais as novas tecnologias são os assuntos da conversa entre a consultora Martha Gabriel e a jornalista Patricia Buneker.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Mobile marketing no tom certo
Por Ivan Pauletti
Há cerca de 200 milhões de telefones celulares no País, mais de um por pessoa. Acreditamos que em pouco menos de cinco anos, a telefonia fixa deverá estar enterrada juntamente com seus fios. O presente se apresenta na forma de mobilidade e o futuro já bateu na porta de todos, empresas, clientes, agências e tudo o mais. As empresas que perceberam essa mudança e já se prepararam para os novos tempos (novos?) saíram na frente. As que ainda se mantêm atreladas apenas às estratégias mais convencionais de marketing – por medo, falta de percepção ou mesmo falta de timing – ficarão ainda mais defasadas do futuro que já está aí.
Portanto, hoje, o maior desafio das agências e do mercado – e também a maior necessidade – é saber como inovar nas estratégias de marketing. Novas mídias se configuram num mercado cada vez mais acelerado e a integração dos conteúdos publicitários das mesmas é que terão de trazer o diferencial para as empresas.
A onda atual é o marketing em plataformas móveis, ideia que consiste na inserção de conteúdo em aplicativos, sites e jogos, para serem consumidos nos chamados dispositivos móveis, sejam eles iPhones, iPads, Androids, etc.
Muitas empresas já perceberam a importância de falar com seus públicos e estão utilizando essa estratégia para levar conteúdo interativo de forma sutil nos aplicativos de uso diário de seus consumidores, como, por exemplo, aplicativos de celular para controle de peso que podem ser baixados de maneira gratuita.
Mas, ao mesmo tempo em que oferecem algo gratuitamente, reservam um pequeno espaço no seu layout para abrigar uma propaganda de um shake para emagrecimento. Ou, outra possibilidade: num jogo de pegar frutas aparentemente sem nenhum patrocinador que, quando o usuário bate o recorde, recebe a informação sobre a importância da conscientização de não se desperdiçar alimentos. Essa foi uma ideia desenvolvida para a ONG Banco de Alimentos pela Brandish Ad. Parece interessante, não?
As possibilidades de usar essas novas ferramentas e estratégias tornam a propaganda mais leve, mais sutil, sem distrair nem incomodar o consumidor, muitas vezes até aliando seus interesses na hora de baixar o aplicativo com a ideia que será vendida.
A inserção de conteúdos não é o único meio de inovação nessas plataformas. Outra alternativa, mais comum e até mais simples e que vem se tornando padrão, é reunir e oferecer as informações naturais que uma empresa veicularia em peças de propaganda ou até mesmo seu site, otimizadas para serem visualizadas em gadgets (dispositivos móveis), como o simples fato de uma versão para celular.
Bancos e empresas multinacionais têm adotado essa prática com bastante sucesso, principalmente quando o foco é um público mais jovem e conectado. Um site com conteúdo otimizado para o aplicativo mobile torna o acesso mais visível e ágil nessas plataformas, além de ser um bônus para o público que procura o que comprar.
Tratando-se de marketing em plataformas móveis, há muitas formas de inovação. Pode ser com jogos direcionados para um produto, conteúdo inserido em aplicativos, ou mesmo um simples site otimizado; a grande diferença é que cada atitude tomada pelo empreendedor é, sem dúvida, um passo à frente num mundo onde a globalização e a mobilidade deixaram de ser diferenciais para se tornarem cada vez mais um padrão.
Fonte: Proxxima
terça-feira, 4 de setembro de 2012
[Entrevista] Mobile marketing será dominante em 10 anos
Por Cris Simon para Exame
Para Paul Gelb, vice-presidente e fundador da área de mobile da Razorfish, smartphones e tablets serão a primeira mídia verdadeiramente de massa, capaz de gerar um alcance sem precedentes aos anunciantes.
"O mobile é uma plataforma extremamente funcional e flexível. Se você não encontrou um caminho no mobile para atingir seus objetivos, não é porque ele não existe, é apenas porque você ainda não o encontrou", diz ele.
Na entrevista abaixo, exclusiva para EXAME.com, Gelb comenta aspectos do cenário mobile mundial e explica por que dentro de 10 anos smartphones e tablets serão responsáveis pela maior fatia do bolo publicitário, ultrapassando até mesmo TV e internet.
EXAME.com - Como é o cenário de mobile marketing hoje, comparado ao de cinco anos atrás?
Gelb – É radicalmente diferente do que era há cinco anos. Os dispositivos mudaram completamente. Hoje, grandes mudanças acontecem a cada três ou seis meses. Nos últimos anos, vimos algo inédito: a tecnologia mudando rapidamente e sendo adotada quase em tempo real pelos consumidores. Antes, uma grande inovação era usada por consumidores apenas anos depois de ser criada. De repente, todas as gigantes de tecnologia como Google, Apple e Microsoft passaram a ter o futuro definido pela forma como lidam com a mobilidade. Essa indústria se divide entre antes e depois do iPhone.
EXAME.com - Como os dispositivos móveis desafiam a criatividade?
Gelb - O primeiro desafio diz respeito à riqueza de funcionalidades dos dispositivos - câmeras, interfaces sensíveis ao toque... Apesar de se poder criar uma infinidade de coisas, ainda existem questões computacionais, e mesmo dificuldades para se entender a tecnologia que entrega tudo isso. Outro desafio é que hoje podemos impactar consumidores em locais e momentos antes impensáveis. Isso nos fornece novas oportunidades e situações de marketing que vão além do ponto de contato que tínhamos pelo computador, pela televisão ou pelo rádio. Mobile é a tecnologia mais funcional da história. Não falamos apenas de entregar um vídeo ou uma imagem que represente a sua marca. Falamos em, de fato, gerar experiências aos usuários.
EXAME.com - Você diz que em até 10 anos os investimentos publicitários em mobile irão ultrapassar a Internet e a TV...
Gelb – Eu diria que isso certamente acontecerá nos Estados Unidos, e é bem provável que aconteça globalmente. Vendo as tendências e o crescimento, há um contexto de oportunidades em mobile que não temos desde os primeiros tempos de televisão e internet. Se olharmos para os primeiros 15 ou 20 anos de internet, veremos que ela cresceu mais rápido do que qualquer outro canal. Nos Estados Unidos, levou 40 anos para que a televisão ultrapassasse a publicidade impressa, e 16 anos para que a publicidade online ultrapassasse a impressa. Veremos isso acontecer com mobile em um período de tempo mais curto ainda. Falamos de soluções para métricas, trocas de anúncios e outros aspectos operacionais da indústria sendo discutidos anos antes, em comparação com a internet.
EXAME.com - Como as empresas estão reagindo à ascensão do mobile marketing?
Gelb – Há uma amplitude grande entre as empresas. Algumas estão um pouco atrás, outras tiveram uma reação mais rápida. É algo difícil de ser feito, mas extremamente válido, por ser um ambiente em que se pode criar projetos de grande impacto. Nos próximos anos, haverá situações em que a saúde das empresas estará fortemente relacionada ao que elas estão fazendo em mobile.
EXAME.com – O consumidor mobile é mais atraente do que o tradicional para os varejistas?
Gelb - Os consumidores de mobile estão tendo ótimas experiências em smartphones e tablets, pesquisando preços e produtos, inclusive enquanto estão dentro das lojas físicas. Eles compartilham opiniões de familiares e fazem compras da própria sala de estar, em casa. O usuário de dispositivos móveis tem um período de tempo maior para comprar, pois ele pode fazer isso de qualquer lugar. Nos Estados Unidos, o consumidor que compra via smartphone ou tablet se tornou mais valioso para os varejistas.
EXAME.com - Afinal, mobile é para todas as marcas?
Gelb – Há marcas em que a televisão deveria ser a parte mais importante de seus esforços de marketing. Porém temos visto também que em quase qualquer indústria vertical, qualquer parte das organizações, há marcas e pessoas encontrando uma forma de entregar mobile. É uma plataforma extremamente funcional e flexível, que pode ser usada de formas quase incontáveis. Então, em minha opinião, se você não encontrou um caminho no mobile para atingir seus objetivos não é porque ele não existe, é apenas porque você ainda não o encontrou.
Leia a entrevista na íntegra!
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Como as empresas devem adaptar seus sites para a mobilidade ?
Por Renato Melo
O avanço da mobilidade traz a tona uma nova etapa da internet. Se há dez anos as pessoas precisavam criar um site só para estar na internet e há pouco mais de um ano era obrigatório estar nas redes sociais, a bola da vez em 2012 será o site móvel.
Já são mais de 230 milhões de celulares no Brasil e cerca de 30 milhões com acesso a internet. No entanto, como as empresas devem adaptar seus sites para a mobilidade?
AGILIDADE
Em primeiro lugar o principal questionamento é que a agilidade deve ser sempre o ponto número um. Muitas vezes o contato com o consumidor final será durante a espera de um ônibus ou um sinal vermelho.
Se sua empresa for um estabelecimento com atendimento ao público, outro fator fundamental é expor de forma clara e objetiva o horário de funcionamento, o endereço, de preferência com integração com o Google Maps, e o telefone de contato. Vale lembrar que, assim como o e-mail nos websites, o telefone pode ser transformado em um link nos sites móveis, com a função de ligação direta.
CONTEÚDO REDUZIDO
O conteúdo também será peça chave e deve seguir a mesma regra de clareza e objetividade: textos curtos, pouca rolagem e imagens leves. Vale lembrar que a maioria dos dispositivos móveis não são compatíveis com o Flash.
Além disso, procure selecionar três ou no máximo quatro sessões para o seu site. Ter um menu muito grande só irá dificultar a vida de seu usuário.
APROVEITE A OPORTUNIDADE
Lembre-se: Se o consumidor acessou seu site, você já está na palma de sua mão. Por isso, dê a ele a oportunidade de baixar um conteúdo exclusivo e compartilhar o que é relevante nas redes sociais. O botão curtir logo na home pode impulsionar o seu crescimento no Facebook.
Fonte: Digitais do Marketing
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Constante evolução da tecnologia exige rápida entrega
Por Greg MacSweeney
É incrível como a tecnologia muda tão rapidamente. Hoje, a computação em nuvem e a mobilidade estão mudando a maneira como as empresas e consumidores vivem, trabalham e se divertem.
Mas mesmo com os avanços feitos a cada dia, o nível corporativo de TI continua a se mover no mesmo velho ritmo: se arrastando. Sem dúvida, a velocidade da inovação tecnológica torna difícil para os CIOs fazerem planos a longo prazo. E para ser justo, como pode uma organização de TI imaginar o que estará funcionando nos próximos 24 meses?
No evento da Oracle Financial Services, em Nova York, Frank Brienzi, vice-presidente sênior da Oracle, falou de como o fornecedor de tecnologia da empresa recentemente assinou um contrato grande com uma das “maiores seguradoras do mundo.” Isso, por si só, não é surpreendente. A Oracle tem dezenas de grandes negócios com muitas megaempresas.
O que foi surpreendente a seguinte frase de Brienzi: a história com o novo e grande cliente de seguros da Oracle “vai evoluir nos próximos 18 meses.” Dezoito meses? Isto é algo que uma empresa de tecnologia deve se vangloriar – levará 18 meses para implementar uma solução? Ótimo, assinar um grande contrato com uma operadora de seguros de grande porte é algo para se orgulhar, mas falar abertamente sobre um lançamento em 18 meses parece ridículo.
Implantações longas são contraproducentes. Clientes e funcionários agora medem empresas de TI com o mesmo critério que eles usam quando compram um novo smartphone: ela deve ser rápida, inovadora e útil. Infelizmente, empresas de tecnologia e muitos de seus fornecedores de software não pensam nestes termos. Em vez disso, muitos projetos estão programados para 12 ou mesmo 18 meses, apenas com aumentos graduais na funcionalidade.
Enquanto isso, as grandes organizações de TI continuam a construir 24 e 36 meses de mapas de tecnologia. Parte disso é devido à inércia institucional: as empresas sempre tiveram dois e três anos de road map, então por que parar agora? E a maioria das organizações e fornecedores continua a mover-se no que parece ser um ritmo de caracol quando se trata de TI. Para ser justo, uma empresa com 50.000 funcionários, dezenas de milhares de servidores e centros de dados múltiplos não pode planejar mês a mês; as organizações de TI têm que ter algum tipo de plano, a fim de manter uma empresa que se desloca na direção certa.
Além disso, a tecnologia da empresa é complexa. Integrar bancos de dados ou lançar novas funcionalidades através de milhares de usuários pode levar meses, senão anos, para realizar.
Mas com a tecnologia mudando tão rápido, como pode uma empresa ter um plano de tecnologia de dois anos? Considere isto: a primeira versão do iPad da Apple foi lançada em abril de 2010, apenas 22 meses atrás. É uma aposta bastante segura de que qualquer road map das empresas de TI desenvolvido em 2010 teve absolutamente nenhuma menção de computação tablet. Mas no início de 2011, ficou bastante claro que o iPad iria trazer grandes mudanças para as empresas de todos os matizes.
O iPad é apenas um exemplo de tecnologia que está desafiando o pensamento da TI. A computação em nuvem e o crescente número de ofertas de qualidade de SaaS são dois outros exemplos de tendências tecnológicas que estão fazendo incursões em grandes empresas de TI. Durante o ano passado, mais companhias, de acordo com um estudo da InformationWeek, relataram que estão a utilizar, ou pensando em usar esses serviços. E aplicações em nuvem e SaaS pode às vezes ser lançadas em algumas semanas ou meses, não anos.
Dada à rápida evolução da tecnologia, parece que contratos de execução de vários anos não estão no melhor interesse da empresa ou de seus clientes. Essa é uma razão pelo qual novas empresas de tecnologia estão oferecendo software e serviços que podem ser implementados em semanas ou meses, não em um ciclo tradicional de um ano de desenvolvimento.
Attivio, uma empresa fornecedora de integração de dados, nunca começa a trabalhar com um cliente com uma “declaração de trabalho” de mais de três meses, segundo o presidente e CEO da companhia, Ali Riaz. “A partir do momento que assinamos um contrato para implantação é sempre menor que três meses”, diz Riaz. “Isso quebra a sabedoria convencional, especialmente quando se fala de dados em grandes empresas.”
Riaz afirma que a Inteligência Ativa da organização tem sido capaz de integrar grandes conjuntos de dados estruturados e não estruturados através de vários aplicativos e bancos de dados, sem predefinição e taxonomias. Ele diz que a tecnologia foi implantada em uma série de empresas de capital de mercados, bem como outras empresas como a Deutsche Telecom, IntraLinks e Netezza. Riaz se recusa a nomear as empresas financeiras, neste momento.
Como sempre, novas empresas como a Attivio vão empurrar os fornecedores de tecnologia a melhorarem as suas soluções, adaptar ou perecer. Isso não significa que a mudança irá acontecer durante a noite ou que um dos fornecedores de tecnologia de grandes empresas irá desaparecer. Mas para os CIOs, isso deve ser um alívio bem-vindo apenas para ter outras opções viáveis de classe empresarial.
Fonte: InformationWeek
quarta-feira, 13 de junho de 2012
[Entrevista] Eventos: desafios e encantos
Inácia Soares entrevista Claudia Cavalcante no programa Mesa de Negócios.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
[Entrevista] Como alavancar a inovação? com Luiz Serafim
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing
O cenário de inovação no Brasil ainda está longe de ser positivo, principalmente se comparado ao status e à importância que a economia do país vem ganhando. A tendência, no entanto, é que este processo se acelere nos próximos anos, com investimentos de empresas locais, do Governo e de players internacionais que trazem para cá seus centros de desenvolvimento, como GE e IBM.
Luiz Serafim, Head de Marketing Corporativo da 3M do Brasil, fala sobre os pontos essenciais da inovação, além das principais dificuldades e obstáculos encontrados durante o processo.
Mundo Marketing: Como alavancar a inovação em uma empresa?
Luiz Serafim: A abordagem que temos e defendemos no livro é que a inovação faz parte de um sistema, um conjunto de crenças, valores e princípios que são cultivados, se complementam e interagem entre si. Em primeiro lugar, a empresa deve definir o que é inovação para ela, ter uma visão estratégica do que quer ver no futuro e alinhar os investimentos em pessoas, laboratório e tecnologia com base nisso.
Outro tópico vital é a capacitação e o desenvolvimento das lideranças da empresa. Todos os líderes da companhia devem atuar juntos, não somente o presidente. Essas pessoas têm um papel fundamental para transformar suas áreas. Precisam ouvir a ideia de um funcionário e respeitá-la para alocar recursos e mostrar reconhecimento. É preciso também criar redes de relacionamento, tanto internamente, para que um funcionário aprenda com o outro, quanto com clientes e parceiros. Para alavancar a inovação, é necessário ter essa dimensão de sistema e trabalhar vários tópicos que vão caminhar nesse sentido.
Mundo do Marketing: Existem ferramentas e metodologias no processo de inovação?
Luiz Serafim: Diria que são duas partes. A primeira é desde os brainstorms e técnicas para gerar ideias de forma inédita, original e diferenciada. Há caminhos para captar a experiência do consumidor, com pesquisas antropológicas e etnográficas, por exemplo, roteiros que você tem que cumprir para poder ir ao ambiente e observar o momento do consumidor. Essas são algumas ferramentas na geração de ideias.
Há outro conjunto de ferramentas de gestão de projetos. Ao gerar um monte de ideias, criar um canal e fazer uma sessão de brainstorm, não se pode trabalhar em tudo. Não há recurso, tempo ou objetivos mais específicos. É necessário primeiro alinhar as ideias a serem trabalhadas, criando um mecanismo de priorização. Depois, em cada ponto de um projeto inovador, há ferramentas para tudo: protótipo, recursos para verifcar viabilidade, se é possível fabricar e distribuir com um determinado custo etc.
Mundo do Marketing: Em relação ao ambiente organizacional, que tipo de cultura a empresa precisa ter para inovar?
Luiz Serafim: Uma empresa inovadora tem que ser boa para se trabalhar e ter vários ambientes positivos para a inovação. O acesso às pessoas deve ser muito fácil. Independentemente do nível hierárquico, os funcionários precisam chegar e falar com o presidente, o diretor, o gestor, ou qualquer um, de qualquer nível. A outra ideia é a cultura de uma empresa que dá autonomia para o funcionário, princípio que a 3M tem em sua história. Acreditamos que aquele funcionário não é só um robô que executa tarefas, mas deve ser encorajado a tomar suas próprias iniciativas. Dizemos o caminho e ele quem vai buscar. Estimulamos o crescimento da pessoa para ela buscar e se inspirar. Isso é altamente motivador para uma empresa inovadora. O passo seguinte, quando você estimula o empreendedorismo e incentiva as ideias, é reconhecer. Depois que a pessoa sai da zona de conforto e traz uma ideia que dá certo, é preciso reconhecer.
Outro tópico é a tolerância ao erro, presente na própria 3M e em empresas como o Google. Um ambiente de inovação tem que ter essa tolerância ao erro, que não deve ser confundida com tolerância à baixa performance. Gerar um produto inovador, mesmo que use todas as ferramentas, muitas vezes não dá certo, não pega. Neste caso, temos que ter uma cultura que aprenda com esses erros e não traga punição, senão é criada uma cultura de aversão a risco e isso é gravíssimo para uma empresa. É preciso estimular o risco para que haja inovação.
Mundo do Marketing: Quais são os desafios, os obstáculos da inovação?
Luiz Serafim: A organização não definir o que quer da inovação é um obstáculo. Para ter sucesso, é necessário foco. Sem criar métricas e alocar recursos para buscar os objetivos traçados é fatal. A empresa precisa decidir muito bem o que quer da inovação, criar a sistemática e alocar os recursos para buscar o objetivo que foi definido. Uma síndrome famosa é a de arrogância interna. A organização se acha tão poderosa que ela fecha em si mesma e não busca olhar para fora, as tendências que estão acontecendo, as transformações na sociedade, na economia, e não vê as boas práticas que existem nos concorrentes e em outros setores para que possa se inspirar.
Mundo do Marketing: É caro inovar?
Luiz Serafim: Inovação deve ser vista como um investimento, não uma despesa. A primeira parte de trazer ideias pode quase não custar nada, porque se você tem funcionários motivados, engajados, eles podem dar várias ideias e o custo disso é pequeno, mas é necessário ter a ideia do investimento em pesquisa de mercado, observação, e isso custa alguma coisa. Quando se está no desenvolvimento do projeto, na parte de gestão de processos, é preciso desenvolver um protótipo, investir na defesa da propriedade intelectual, registrar o produto, fazer pesquisas para validar o conceito com o consumidor. Isso custa dinheiro. Por isso é importante se você traçou muito bem o objetivo pela inovação para conseguir usar ferramentas que priorizam muito bem o que você quer.
Mundo do Marketing: Que empresas brasileiras você destacaria em inovação?
Luiz Serafim: Não podemos deixar de falar da Petrobras. A Natura certamente é uma empresa que tem processos muito interessantes de estruturação da organização, metodologias e métricas muito fortes. Outra empresa é o Grupo Pão de Açúcar. Fiquei muito impressionado com o trabalho que eles fazem. Há muito inovação no processo de entender o consumidor e o comportamento de consumo, além da transformação dos pontos de venda. O Grupo tem uma loja verde pioneira em Idaiatuba, além de um programa em parceria com a Unilever de coleta de embalagens e resíduos nas lojas, que comemorou 10 anos. A transformação do portfólio das lojas, tudo isso é inovação.
Mundo do Marketing: Como você vê, daqui para frente, a questão da inovação no Brasil?
Luiz Serafim: O cenário de inovação no Brasil, hoje, ainda não é dos mais positivos. Temos melhorado gradualmente, mas ainda é pouco condizente com o status e o tamanho da economia brasileira. Nossos produtos de exportação são basicamente primários. Existe ainda uma oportunidade muito grande. Por outro lado, nunca houve como agora um envolvimento, um engajamento dos players, dos diversos atores da sociedade brasileira, em promover a inovação. Vemos desde iniciativas do Governo, como incentivos fiscais, até os empresários, com a Confederação Nacional das Indústrias, que tem um movimento que se chama Mobilização Empresarial pela Inovação, lançado há uns 2 anos.
Se formos para a academia, há universidades como USP e Unicamp, que encontram mecanismos de transferência tecnológica, onde a pesquisa se desenvolva e seja aplicada para trazer resultado na economia das empresas. Há ainda ações de grandes companhias como a Vale, a própria Natura e a IBM, que está trazendo um laboratório para o Brasil. A GE também está construindo um centro importante no Rio de Janeiro. Grandes empresas globais escolheram o Brasil como um de seus pólos de desenvolvimento. Acredito em maior velocidade nos próximos anos. Fonte: Mundo Marketing
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Luiz Serafim
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Luiz Serafim, Head de Marketing Corporativo da 3M do Brasil, fala sobre os pontos essenciais da inovação, além das principais dificuldades e obstáculos encontrados durante o processo.
Mundo Marketing: Como alavancar a inovação em uma empresa?
Luiz Serafim: A abordagem que temos e defendemos no livro é que a inovação faz parte de um sistema, um conjunto de crenças, valores e princípios que são cultivados, se complementam e interagem entre si. Em primeiro lugar, a empresa deve definir o que é inovação para ela, ter uma visão estratégica do que quer ver no futuro e alinhar os investimentos em pessoas, laboratório e tecnologia com base nisso.
Outro tópico vital é a capacitação e o desenvolvimento das lideranças da empresa. Todos os líderes da companhia devem atuar juntos, não somente o presidente. Essas pessoas têm um papel fundamental para transformar suas áreas. Precisam ouvir a ideia de um funcionário e respeitá-la para alocar recursos e mostrar reconhecimento. É preciso também criar redes de relacionamento, tanto internamente, para que um funcionário aprenda com o outro, quanto com clientes e parceiros. Para alavancar a inovação, é necessário ter essa dimensão de sistema e trabalhar vários tópicos que vão caminhar nesse sentido.
Mundo do Marketing: Existem ferramentas e metodologias no processo de inovação?
Luiz Serafim: Diria que são duas partes. A primeira é desde os brainstorms e técnicas para gerar ideias de forma inédita, original e diferenciada. Há caminhos para captar a experiência do consumidor, com pesquisas antropológicas e etnográficas, por exemplo, roteiros que você tem que cumprir para poder ir ao ambiente e observar o momento do consumidor. Essas são algumas ferramentas na geração de ideias.
Há outro conjunto de ferramentas de gestão de projetos. Ao gerar um monte de ideias, criar um canal e fazer uma sessão de brainstorm, não se pode trabalhar em tudo. Não há recurso, tempo ou objetivos mais específicos. É necessário primeiro alinhar as ideias a serem trabalhadas, criando um mecanismo de priorização. Depois, em cada ponto de um projeto inovador, há ferramentas para tudo: protótipo, recursos para verifcar viabilidade, se é possível fabricar e distribuir com um determinado custo etc.
Mundo do Marketing: Em relação ao ambiente organizacional, que tipo de cultura a empresa precisa ter para inovar?
Luiz Serafim: Uma empresa inovadora tem que ser boa para se trabalhar e ter vários ambientes positivos para a inovação. O acesso às pessoas deve ser muito fácil. Independentemente do nível hierárquico, os funcionários precisam chegar e falar com o presidente, o diretor, o gestor, ou qualquer um, de qualquer nível. A outra ideia é a cultura de uma empresa que dá autonomia para o funcionário, princípio que a 3M tem em sua história. Acreditamos que aquele funcionário não é só um robô que executa tarefas, mas deve ser encorajado a tomar suas próprias iniciativas. Dizemos o caminho e ele quem vai buscar. Estimulamos o crescimento da pessoa para ela buscar e se inspirar. Isso é altamente motivador para uma empresa inovadora. O passo seguinte, quando você estimula o empreendedorismo e incentiva as ideias, é reconhecer. Depois que a pessoa sai da zona de conforto e traz uma ideia que dá certo, é preciso reconhecer.
Outro tópico é a tolerância ao erro, presente na própria 3M e em empresas como o Google. Um ambiente de inovação tem que ter essa tolerância ao erro, que não deve ser confundida com tolerância à baixa performance. Gerar um produto inovador, mesmo que use todas as ferramentas, muitas vezes não dá certo, não pega. Neste caso, temos que ter uma cultura que aprenda com esses erros e não traga punição, senão é criada uma cultura de aversão a risco e isso é gravíssimo para uma empresa. É preciso estimular o risco para que haja inovação.
Mundo do Marketing: Quais são os desafios, os obstáculos da inovação?
Luiz Serafim: A organização não definir o que quer da inovação é um obstáculo. Para ter sucesso, é necessário foco. Sem criar métricas e alocar recursos para buscar os objetivos traçados é fatal. A empresa precisa decidir muito bem o que quer da inovação, criar a sistemática e alocar os recursos para buscar o objetivo que foi definido. Uma síndrome famosa é a de arrogância interna. A organização se acha tão poderosa que ela fecha em si mesma e não busca olhar para fora, as tendências que estão acontecendo, as transformações na sociedade, na economia, e não vê as boas práticas que existem nos concorrentes e em outros setores para que possa se inspirar.
Mundo do Marketing: É caro inovar?
Luiz Serafim: Inovação deve ser vista como um investimento, não uma despesa. A primeira parte de trazer ideias pode quase não custar nada, porque se você tem funcionários motivados, engajados, eles podem dar várias ideias e o custo disso é pequeno, mas é necessário ter a ideia do investimento em pesquisa de mercado, observação, e isso custa alguma coisa. Quando se está no desenvolvimento do projeto, na parte de gestão de processos, é preciso desenvolver um protótipo, investir na defesa da propriedade intelectual, registrar o produto, fazer pesquisas para validar o conceito com o consumidor. Isso custa dinheiro. Por isso é importante se você traçou muito bem o objetivo pela inovação para conseguir usar ferramentas que priorizam muito bem o que você quer.
Mundo do Marketing: Que empresas brasileiras você destacaria em inovação?
Luiz Serafim: Não podemos deixar de falar da Petrobras. A Natura certamente é uma empresa que tem processos muito interessantes de estruturação da organização, metodologias e métricas muito fortes. Outra empresa é o Grupo Pão de Açúcar. Fiquei muito impressionado com o trabalho que eles fazem. Há muito inovação no processo de entender o consumidor e o comportamento de consumo, além da transformação dos pontos de venda. O Grupo tem uma loja verde pioneira em Idaiatuba, além de um programa em parceria com a Unilever de coleta de embalagens e resíduos nas lojas, que comemorou 10 anos. A transformação do portfólio das lojas, tudo isso é inovação.
Mundo do Marketing: Como você vê, daqui para frente, a questão da inovação no Brasil?
Luiz Serafim: O cenário de inovação no Brasil, hoje, ainda não é dos mais positivos. Temos melhorado gradualmente, mas ainda é pouco condizente com o status e o tamanho da economia brasileira. Nossos produtos de exportação são basicamente primários. Existe ainda uma oportunidade muito grande. Por outro lado, nunca houve como agora um envolvimento, um engajamento dos players, dos diversos atores da sociedade brasileira, em promover a inovação. Vemos desde iniciativas do Governo, como incentivos fiscais, até os empresários, com a Confederação Nacional das Indústrias, que tem um movimento que se chama Mobilização Empresarial pela Inovação, lançado há uns 2 anos.
Se formos para a academia, há universidades como USP e Unicamp, que encontram mecanismos de transferência tecnológica, onde a pesquisa se desenvolva e seja aplicada para trazer resultado na economia das empresas. Há ainda ações de grandes companhias como a Vale, a própria Natura e a IBM, que está trazendo um laboratório para o Brasil. A GE também está construindo um centro importante no Rio de Janeiro. Grandes empresas globais escolheram o Brasil como um de seus pólos de desenvolvimento. Acredito em maior velocidade nos próximos anos. Fonte: Mundo Marketing
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Project Glass, a aposta do Google
O grupo de engenheiros do Google apresentou um projeto que pode revolucionar o modo como interagimos com o celular e outros aparelhos móveis. Chamado de “Project Glass”, o protótipo é semelhante a um óculos, e permite a interação entre o usuário e o meio em que vive por meio de realidade aumentada.
Usando aplicativos semelhantes ao Android e comando de voz, o vídeo de demonstração mostra interações como mensagens instantâneas, um guia de rota em tempo real, compras orientadas e vídeo conferência, tudo isso em uma pequena tela de vidro próxima ao olho. Longe de ser uma piada de 1º de Abril, o óculos ainda é um protótipo, mas se existe uma empresa capaz de tirar a ideia do papel, esta é o Google.
Com suporte financeiro, profissionais de primeira linha e ideias inovadoras, o Project Glass poderia se tornar uma realidade e ser uma grande vantagem competitiva do Google em relação aos concorrentes, já que a empresa tem visto o Facebook e a Microsoft invadirem campos que antes dominava com tranquilidade, como é o caso de serviços de busca. Além de colocar o seu sistema operacional Android como um líder do mercado de aparelhos móveis.
Outra vantagem da ideia apresentada no Project Glass é o seu design. Por se tratar de uma pequena tela transparente em apenas um dos olhos, o produto poderia ser usado normalmente, sem que tirasse totalmente a atenção do usuário, coisa que acontece em grande escala com celulares no trânsito .
O Google já divulgou o primeiro vídeo do Project Glass:
As informações desse novo objeto tecnológico são visualizadas em uma lente embutida no próprio óculos, por isso no vídeo, tudo é visualizado pelo ponto de vista de quem tá usando o Project Glass.
Fonte: TechTudo
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