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quarta-feira, 26 de junho de 2013

7 regras para administrar a Geração Y

Por Bárbara Ladeia para Exame



Há mais de 20 anos, o Brasil não via uma juventude tão questionadora – ou, no mínimo, barulhenta. Concordando ou não com as manifestações e protestos, não dá para negar que há algo de diferente no comportamento dessa turma - seja na política ou no cotidiano profissional.

Quem está no mundo corporativo observando o comportamento desses jovens no dia a dia do trabalho já percebeu as diferenças há algum tempo. Autoridade e legitimidade, com eles, só se for conquistada. O chefe está com os dias contados – quem manda é o líder. E se eles não se sentirem honrados pelo seu esforço, saem em direção a outra empresa sem olhar para trás.

Em tempos de mão-de-obra escassa, muitas empresas não se dão ao luxo de perder os jovens talentos. Márcia Luz, psicóloga, autora do livro “Agora é pra Valer” (DVS Editora), dá sete sugestões para reter - e um bom motivo para demitir os famosos e temidos profissionais da Geração Y da sua equipe.

1 Não diga que ele está errado

Não adianta falar para jovem que ele está errado, tampouco mostrar todos os livros e experiências lidas e relidas para provar que uma ideia ou um projeto tem potencial para não dar certo. A orientação aqui é lançar mão das técnicas de coaching e ir conduzindo o raciocínio dos liderados.

“Faça perguntas fortes, que possam colocar a proposta dele em xeque, conforme ele for respondendo, ele verá que sua ideia pode estar mal fundamentada e procurará se informar e preparar melhor”, diz Márcia. “Provocando a reflexão através das perguntas, ele vai montando um plano de ação em mente.”

E se ele responder a todas as perguntas que pudessem conduzi-lo à desistência? “Dê uma chance. Pode ser que ele tenha descoberto, sim, uma saída para algo que não vinha funcionando como previsto”, afirma Márcia.



2 Busque decisões em equipe

Cabe à liderança conduzir e tomar todas as decisões. No entanto, os métodos poderão ser debatidos com o time, incluindo os mais jovens. “O líder levanta o problema e aponta o objetivo. Abrir a possibilidade debate sobre os caminhos para chegar ao alvo é um bom meio de valorizá-los”, diz Márcia, que acredita que decisões, quando tomadas em conjunto, ajudam a valorizar o potencial criativo dos mais novos e faz com que eles se sintam ouvidos.



3 Seja coerente

Esqueça os discursos pró-forma. Os mais novos cobrarão atitudes alinhadas com o que você afirma acreditar – por isso, não adianta dizer que não concorda com a decisão do altíssimo escalão, mas que cumprirá essas ordens porque “é melhor assim”. “O perfil da chefia vai ter de mudar, pois eles cobram coerência, não aceitam desrespeito nem decisões unilaterais”, diz Márcia.



4 Seja claro nos planos de carreira

Não é uma questão apenas de transparência. Eles querem saber exatamente o que você espera deles, para que consigam galgar postos (e salários) maiores. “Explique exatamente quais as possibilidades de desenvolvimento dentro da empresa e quais as competências e habilidades que ele precisará ter e conhecer para chegar em novos postos”, afirma.



5 Reduza a ansiedade

Se perceber que sua equipe de juniores muito afoita e ansiosa pelos próximos passos, Márcia sugere calma e um discurso conciliador. Somada à um feedback, uma boa conversa é infalível. “Eles precisam ouvir sempre que todo processo tem um tempo de maturação”, diz.



6 Ofereça (e peça) feedbacks

Regra de ouro para lidar com a turma mais jovem: não abra mão de dar o bom e velho feedback. “Eles querem saber onde estão errando e onde estão acertando”, diz Márcia. Eles usarão esse conhecimento a favor do próprio desempenho e, consequentemente, a favor da empresa.



7 Evite a frustração

Mais uma regra magna para a gestão de pessoas concentrada em jovens – crie mecanismos para observar o amadurecimento desses profissionais. Márcia menciona programas de estágio e de trainee. “Com essas ferramentas você consegue ter os mais novos dentro de casa pelo tempo suficiente para conhece-los e ver se eles têm, de fato, aderência com o perfil da empresa.”



O contraponto

No entanto, não tenha medo de demitir um jovem e estar perdendo a grande oportunidade de ter um Mark Zuckerberg dentro da sua equipe. “Uma empresa não precisa se apegar e achar que tem de aguentar até as últimas consquência”, defende Márcia.

Para saber se vale a pena dispensar, observe se há postura proativa – aí ofuscada pela ansiedade e pela falta de direcionamento. Márcia afirma que, se houver essa postura, bastará fornecer mais feedbacks para que a rebeldia seja canalizada em eficiência.

No entanto, se a postura é reativa, não vale o esforço. “Se você percebe que é um jovem que reclama de tudo, com uma postura sempre reativa, você terá uma maçã podre na equipe”, diz. “Demitir é a melhor opção para que a pessoa se encontre em uma empresa com seu perfil e não prejudique o time.”

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Habilidades femininas mudam o mercado de trabalho

Por Carolina Mouta para o Yahoo! Finanças



O empoderamento das mulheres é um assunto que constantemente vem à tona nas rodinhas de colegas de trabalho. Afinal, o sexo feminino tem dominado o cenário empresarial e já não há mais aquele pesar sobre as múltiplas jornadas. Mulheres conquistaram, sim, um lugar ao sol e têm ocupado cargos cada vez melhores. Esse "avanço" na carreira não é mérito somente de anos de dedicação aos estudos, mas também da "mãozinha" que algumas habilidades tipicamente femininas têm dado ao sucesso na carreira.

De acordo com o psicólogo e mestre em Cognição Humana, Fernando Elias José, é muito sadio reconhecer as diferenças entre as competências de cada sexo, mas não é preciso promovê-las. "Quando mulheres e homens aprenderem a trabalhar juntos conseguirão resultados mais positivos. É válido pontuar as dificuldades e as diferenças, mas o equilíbrio só vem quando conseguirmos lidar com isso de maneira natural", explica.

Para Lois Frankel, doutora em Psicologia, presidente da empresa de consultoria Corporate Coaching International e autora do livro Mulheres lideram melhor que homens (Editora Gente), a hora de apostar nas mulheres, pois algumas habilidades femininas se encaixam perfeitamente no novo conceito de liderança que as empresas buscam atualmente. Veja, então, na opinião de especialistas, quais são as principais características que as mulheres desenvolvem melhor do que os homens e algumas dicas para não passar do ponto e pecar pelo excesso.

1.Intuição

Porque é valorizada: Por causa da velocidade e da quantidade de decisões que precisam ser tomadas nas empresas. "O homem, em geral, quer ter maior segurança baseada em seu conhecimento antes de tomar uma decisão", avalia Silvio Celestino, sócio da Alliance Coaching.

Na medida: Cuidado para não tomar decisões sempre pautadas por intuição. Fundamentos e experiência também são importantes. E a intuição em momento inapropriado pode causar mais problemas do que soluções.

2.Inteligência emocional

Porque é valorizada: Para se conquistar pessoas é importante que o líder saiba gerar empatia. "Normalmente, os homens são estimulados desde cedo a competir e provar que são os melhores, não necessariamente observando a real necessidade de colegas", observa Danilo Afonso, gerente de Marketing e Projetos do IDORT - Instituto de Organização Racional do Trabalho.

Na medida: Cuidado para não ser compreensiva demais e deixar o resultado no segundo plano. Equilíbrio entre razão e emoção é que fazem os resultados de curto e longo prazo ocorrerem.

3.Organização

Por que é valorizada: Garante a otimização dos recursos e a entrega dos resultados. De acordo com Danilo, os homens são incentivados, desde cedo, a agir muito e pensar pouco.

Na medida: Não lotar a agenda todos os dias da semana, deixando espaço para os imprevistos.

4.Autodesenvolvimento constante

Porque é valorizada: As transformações do mundo exigem que todos tenham grande interesse no aprimoramento contínuo. Silvio Celestino explica que alguns homens consideram que já aprenderam o bastante e usam seu conhecimento, por vezes, desatualizado.

Na medida: Atenação para não sobrecarregar a agenda com cursos em momentos inapropriados.

5.Preocupação com detalhes

Porque é valorizada: Em um mundo intenso em comunicação, um deslize na empresa pode provocar sérios danos à sua imagem. Segundo Silvio, a maioria dos homens não entra em muitos detalhes. Exceto na sua área de especialização.

Na medida: O perfeccionismo pode ser desmoralizador e causar muito estresse.

6.Busca por excelência

Porque é valorizada: As empresas querem atingir mercados premium, onde margens são maiores. Os homens, de acordo com Silvio Celestino, buscam resultado em termos de entrega.

Na medida: Cuidado para não querer resultados impossíveis de ser atingidos e se punir por isso.

7.Tenacidade

Por que é valorizada: Garante a motivação ou produtividade, mesmo em contextos difíceis e complexos. "A sociedade é historicamente masculina e oferece mais oportunidades aos homens do que a mulheres, ou seja, elas têm que brigar mais", diz Danilo.

Na medida: Lazer! É preciso ter hobbies e atividades paralelas ao trabalho, para que não entremos em um processo sofrido onde só se obtém satisfação quando se termina uma tarefa, mas o sofrimento recomeça logo em seguida, pois começa a cobrança pela entrega de outra tarefa.

8.Busca por referências

Porque é valorizada: As empresas precisam de pessoas que sejam modelos de valores, ética e comportamento. "Os homens, em geral, focam somente em outros homens bem-sucedidos como modelo", afirma Silvio.

Na medida: Apesar de buscar modelos constantemente, perceba quando você mesma for uma referência para alguém. Essa é a hora de assumir o papel de conselheira e de desenvolvedora de outras pessoas.

9.Maior preocupação com a imagem

Porque é valorizada: As empresas precisam de profissionais que possam representá-las apropriadamente em eventos.

Na medida: Imagem sem conhecimento não é suficiente. É preciso ter conteúdo.

10.Multidisciplinaridade

Por que é valorizada: Permite executar diversas tarefas e atuar em vários projetos simultaneamente. "Os homens costumam focar em apenas um assunto por vez e não "largar" o osso enquanto não terminam, às vezes por orgulho", ressalta Danilo.

Na medida: Ter pastas onde sejam arquivadas cada uma das informações de cada tarefa, de maneira que os assuntos não se misturem, nem que alguns sejam esquecidos com o tempo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

As frases que os líderes extraordinários dizem todos os dias



Quer fazer uma enorme diferença na vida de alguém? Então, diga as palavras certas, nos momentos certos. O site Inc.com listou as 10 frases que bons líderes dizem todos os dias aos seus colegas, familiares, amigos, empregados ou clientes. Veja quais são elas:

“Eu estou pensando que...”
Você está no comando, mas isso não significa que é mais inteligente ou perspicaz que todos seus funcionários. Dê razões e justifique suas decisões, esclareça sua lógica e não posicione uma ideia por sua autoridade. Apesar de tomar muito tempo para explicar suas decisões e discuti-las, também irá aparecer boas ideias para melhorá-las.

“Eu estava errado”
Quando você está errado, o melhor jeito de consertar isso é dizer que você estava errado. Você não vai perder o respeito, mas sim ganhá-lo.

“Isso foi incrível”
Ninguém recebe elogios o suficiente. Ninguém. Todos os dias escolha alguém de sua equipe que fez ou está fazendo algo e diga: “Uau, isso está muito bom!”. O louvor é um presente que custa ao doador, mas nada é em vão para o destinatário. Comece a elogiar. As pessoas ao seu redor vão lhe amar por isso e até mesmo você se sentirá melhor, sabendo que está fazendo pessoas mais felizes.

“Muito obrigado”
Depois de ser o doador, pense no momento em que você é destinatário. Você agradece todas as pessoas pelo que elas fazem por você? Seja buscar um café, entregar um relatório ou abrir a porta. Agradecer, além de ser questão de educação, também proporciona um pequeno - mas essencial - sentimento de recompensa. Olhe nos olhos das pessoas e diga: “Muito obrigado! Isso está muito bom”.

“Você pode me ajudar?”
Todas as pessoas gostam de se sentir importantes e quando você pede ajuda a elas, independentemente do que seja, você se torna mais sincero e humilde. E no processo, você vai respeitar e ouvir mais as pessoas - o que, aliás, são todas as qualidades de um grande líder e um grande amigo.

“Eu sinto muito”
Certos momentos, pedir desculpas é pouco. Quem é prejudicado pelo erro, muitas vezes, se sente mal por isso, seja por palavras, ações, omissões, etc. Diga que está arrependido. As desculpas são apenas portas de entrada para outras palavras mais “expressivas”. Nada de seguir um pedido de desculpas com avisos como “Mas eu pensei que você fosse...”.

“Você pode me mostrar como faz?”
Conselho é temporário, o conhecimento é para sempre. Peça ajuda, mas não apenas para as outras fazerem algo por você e sim para aprender aquilo. Quando você pede para ser ensinado várias coisas acontecem: você implicitamente mostra respeito àquele que o ajudou, você mostra que confia em sua experiência, habilidade e conhecimento, e você começa a avaliar melhor o valor da ajuda.

“Deixe-me lhe ajudar”
Muitas pessoas veem pedir ajuda como um sinal de fraqueza. Sendo assim, pode ter certeza de que muitos dos seus colegas ou empregados estão precisando de um ombro amigo mesmo sem dizer. Não basta um “Há algo que eu posso lhe ajudar?”, isso é só vai gerar “Não, estou bem”.

Seja específico.
Encontre algo que você realmente pode fazer a diferença, como “Eu tenho alguns minutinhos. Posso ajudá-lo a terminar isso?”. Ofereça sua colaboração. Mesmo que seu trabalho não seja o problema, para quem está triste qualquer gesto solidário serve como uma ajuda.

Nada
Certas horas, a melhor coisa é dizer nada. Se você está estressado, frustrado ou com raiva, fique quieto. Você pode pensar que desabafar vai lhe fazer melhor, mas não no ambiente de trabalho - inclusive se o problema envolver a empresa.

Os seus problemas vêm e vão, mas os sentimentos são para sempre. Criticar um empregado na empresa pode soar como uma “lição para sua vida” para você, mas por dentro, ele perderá aquela consideração que você já tinha conquistado.

Antes de falar, gaste mais tempo considerando como os funcionários irão pensar e sentir. Analise as consequências. Você pode facilmente se recuperar de um erro cometido por causa de dados defeituosos ou projeções imprecisas, mas não irá resgatar a confiança e a motivação deles.

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A Linguagem Corporal na Entrevista de Emprego



A linguagem corporal se refere a todas as expressões através dos movimentos, posturas ou gestos que interagem com o receptor da mensagem. Para ter sucesso em uma entrevista de emprego não é somente necessário se preparar verbalmente, as outras formas de comunicação são tão relevantes para o entrevistador, mesmo que inconscientemente, do que as respostas dadas pelo entrevistado.

Aproximadamente 70% da comunicação humana se baseia em gestos e atitudes corporais, por isso é importante em uma entrevista de emprego que se passe uma imagem positiva através da linguagem corporal. Atráves de gestos e atitudes corporais pode se mostrar confiança, credibilidade e interesse pela empresa em que se está procurando trabalhar. É importante saber usar a linguagem corporal a seu favor, os entrevistadores são treinados para compreender esta linguagem, e através desta poder passar informações que podem não ter sido passadas verbalmente.

Não é possível controlar totalmente a sua linguagem corporal, porém você pode ver abaixo qual a interpretação dada a posturas comuns em entrevistas de empregos.

Corpo Inclinado em Direção a Outra Pessoa: Atitude positiva, demonstra interesse pela outra pessoas e pelo assunto que está sendo discutido na conversação.
Braços Cruzados: Relacionado à postura defensiva, pode identificar que o entrevistado não se sente confortável ou confiante naquele ambiente em que se está fazendo a entrevista. Uma atitude negativa.
Sobrancelhas: É impossível não revelar informações atráves das sobrancelhas, estas podem passar uma atitude postiva quando arqueadas, mostrando interesse, ou quando franzidas podem significar certa dúvida, uma atitude negativa. Gestos Repetitivos: Fazer gestos repetitivos durante uma entrevista de emprego pode demonstrar ao entrevistador certa ansiedade, mostrando para ele que você quer que a entrevista acabe. Uma atitude negativa.
Gestos com as Mãos e Braços: A utilização destes gestos, sem exagero ou repetição, é uma atitude positiva. Os estudos de linguagem corporal mostram que o uso de tais artifícios indicam que o entrevistado possui convicção naquilo que ele está falando para o entrevistador, utilize este recurso sem exageros para que ele não se tranforme em uma atitude negativa como demonstrada na atitude de gesto repetitivo.

Embora seja muito difícil se lembrar de cada uma destas atitudes, é preciso possuir conhecimento destas para não se passar uma imagem negativa. Porém é importante ressaltar que a principal característica procurada pelo entrevistador é a naturalidade, procure não se atar somente as recomendações deste artigo e tente adaptá-las as suas atitudes já utilizadas previamente.

Fonte: Entrevista de Emprego

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Escritório não é Balada

Por Carla Maria Leiróz para Comportamento Social

Para Mulheres:



São 6h59min. Você observa o relógio, ainda comodamente deitada em sua cama. Suspira. Logo o despertador indica 7h00, hora de levantar. Com passos lentos e resignados, você se prepara para tomar uma boa ducha e, quando sai, segue direto ao guarda-roupa à procura de um look indicado para ir ao trabalho.

- Ótimo! – murmura feliz, retocando o batom vermelho-paixão que agora adorna seus lábios.

Sua imagem reflete uma mulher fatal. A frente-única de oncinha realça seu lado felino, enquanto a calça jeans embalada a vácuo mal deixa você respirar, evidenciando todas as suas curvas. É claro que a sandália de oncinha combinando não podia faltar. Mesmo que você não consiga caminhar direito com aquele salto de 15 cm, o que importa é o destaque que ele causa.

Definitivamente uma mulher fatal. Fatal e fadada à queda profissional, infelizmente, pela falta de adequação da roupa ao ambiente profissional. Portanto, se quiser evitar os olhares chocados e as risadinhas pelas costas no escritório, preste atenção nessas dicas.

NÃO USE NO AMBIENTE DE TRABALHO

•Tops ou barriga de fora;
•Jeans justíssimo;
•Chinelos ou sapatos com calcanhar de fora, tipo “mules”;
•Tecidos aderentes;
•Tecidos sintéticos ou brilhantes;
•Detalhes ou peças com estampas imitando couro de animais – por mais que estejam na moda hoje, são difíceis de usar, para dizer o mínimo.

É claro que você não precisa jogar o antigo look fora, apenas guarde-o para a ocasião correta: sexta à noite, naquela balada eletrizante, onde você poderá até encontrar aquele cara irresistível com a calça desfiada e a camisa do exército.


Para homens:



O relógio toca, você se levanta e caminha lentamente em direção ao chuveiro, amaldiçoando aquela insuportável segunda-feira. Já desperto, abre o armário e procura a vestimenta adequada para a ocasião.

- Perfeito! – sorri satisfeito.

A imagem refletida é de um homem pronto para arrasar. O jeans puído, com a barra desfiada. Para combinar, camiseta estilo exército e boné preto, tênis e meia branca complementam o visual de bad-boy. Definitivamente, uma roupa perfeita para chegar ao escritório e iniciar sua rotina de trabalho. Será mesmo?

- Acorde, meu filho! Isso não é roupa para ir trabalhar! – o espelho replica indignado. Ou pelo menos, seria isso o que ele faria se pudesse falar.

Mas como não podemos contar com aquele conveniente espelho da bruxa da Branca de Neve, preste atenção nessas sugestões:

NÃO USE NO AMBIENTE DE TRABALHO

•Jeans puído ou com barra desfiada;
•Calças com passantes sem cinto;
•Calças com elástico na cintura;
•Camisetas com piadinhas ou estampas enormes;
•Camisetas sem manga;
•Moletons (esqueça, você não está indo para a academia!);
•Bonés;
•Roupas do tipo exército ou “camufladas” (a não ser que você queira se esconder do seu chefe, mas ainda sim fica difícil se camuflar em meio a mesas e computadores);
•Tênis ou sapatênis;
•Shorts ou bermudas;
•Chinelos;
•Meias grossas de futebol ou brancas.

Observadas e assimiladas essas dicas, agora você pode checar seu visual e verificar que realmente está diante de um homem de negócios. Guarde o antigo look bad-boy e descolado para a balada, porque é lá que você fará sucesso – e não no trabalho.

Para mais dicas de comportamento, acesse www.comportamentosocial.com.br.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Como se comportar no ambiente profissional?

Por Leopoldo Rosalino para o MdeMulher

Ter dúvidas sobre como se portar no ambiente profissional em determinadas situações é normal. Mas nem pensar em vacilar por causa delas! Três especialistas em carreira que irão ajudá-lo a não cometer gafes no trabalho e, de quebra, impressionar a chefia com um comportamento na medida.

Se um colega comete um engano daqueles, devo falar algo ou espero que alguém perceba?
Túlio Arakelian, diretor executivo do Grupo AGP: Antes de qualquer pessoa, fale sobre o erro com o responsável pelo problema. Lembre-se: seja amigável para não ofendê-lo. Caso ele ignore o alerta, não é errado apontar o problema à chefia.

Posso recusar uma atividade extra proposta pela chefia?
Eduardo Shinyashiki, consultor organizacional: Só faça isso depois que ganhar confiança na empresa. É nova na companhia? Então, aproveite as chances para mostrar serviço. Às vezes, fazer coisas fora de sua função - o que é bom para ganhar reconhecimento.

Terminei minhas funções, posso fazer trabalhos da faculdade?
Anderson Cavalcante, empresário: Mesmo que a companhia dê liberdade para estudar após encerrar suas funções, evite fazer isso. O ideal é terminar suas atividades e se oferecer para ajudar um colega.

A equipe está descendo a lenha no gestor. Devo contar para ele?
Eduardo: É importante respeitar a opinião de quem não gosta do chefe. Faça seu trabalho e não se envolva, pois isso pode ser o princípio de uma fofoca.

E quando a paixão aparece no trabalho, como fica?
Anderson: Pode namorar, mas beijos e piscadinhas só fora da companhia, ok?

Fiz compras pela internet. Posso mandar entregar na empresa?
Túlio: A maior parte das firmas não permite isso, mas para não ter problemas, consulte seu chefe ou o RH.

Vou sair para comer e pensei em chamar o chefe. Será que devo?
Eduardo: Existem empresas onde a hierarquia é muito forte e, nesses casos, isso é inviável. Agora, há empresas em que isso é normal e todo mundo almoça junto.

Quero dar aquela turbinada no salário. Devo falar com o chefe?
Anderson: Deve sim! Principalmente se tiver certeza de que oferece bons resultados à empresa.

Excepcionalmente não tenho com quem deixar meu filho. Posso levá-lo para trabalhar comigo?
Túlio: Tudo depende da permissão da firma. Caso não conheça a política da companhia, convém até mesmo faltar para evitar um constrangimento.

Recebi uma oferta de trabalho. Conto ao meu atual chefe?
Anderson: Leve a proposta ao seu superior e peça ajuda para estudar qual o melhor caminho para sua vida profissional.


Como se comportar no ambiente de trabalho? Patrícia Alvarenga dá algumas dicas também, confira:

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A sustentabilidade no ambiente de trabalho

*Por Giselle Weybrecht



Mesmo que o seu cargo não esteja diretamente relacionado com sustentabilidade, existem muitas maneiras de trazê-la para o seu trabalho.

Muitas vezes não percebemos o impacto positivo que podemos provocar com as decisões que tomamos no nosso cotidiano como empregados e como consumidores - decisões que afetam tanto as empresas como o planeta.

A boa notícia: As possibilidades são infinitas! E muitos dos primeiros passos são simples. Outros vão exigir um pouco de inovação. Para começar, aqui estão sete maneiras para envolver a sustentabilidade e fazer a sua parte no ambiente de trabalho.

1. Envolva-se em programas "verdes" no escritório: Participar nas atividades que já estão acontecendo em sua companhia, como a reciclagem ou programas de envolvimento dos funcionários. Se estes não existirem, comece um.

2. Olhe para a sua posição sobre a sustentabilidade da empresa: Ela possui uma estratégia de sustentabilidade? Terá que produzir um relatório de sustentabilidade? Se não, dê uma olhada e veja como isso se relaciona com o seu trabalho. Se ele não tem uma estratégia, uma vez mais, por que não trabalhar para criá-la?

3. Dê uma olhada em suas próprias obrigações: Descubra maneiras de incorporar a sustentabilidade no que já está em sua descrição do trabalho e nos objetivos de sua equipe. Existem atividades onde você poderia cortar o desperdício? Envolva os seus fornecedores na ação.

4. Seja solidário com o trabalho que seus empregados ou seus colegas estão fazendo nesta área. Dê aos membros de sua equipe o tempo para explorar a sustentabilidade no trabalho ou na comunidade. Use parte do seu tempo em ações voluntárias e conheça as iniciativas de sustentabilidade que estão acontecendo dentro e fora da empresa.

5. Partilhe a sua experiência: escreva artigos, fale em eventos e compartilhe suas experiências no trabalho com as questões da sustentabilidade, os desafios que enfrentaram e como foram superados. Fale sobre as áreas você acha que precisam de mais atenção.

6. Seja positivo, critique de forma construtiva: Ao invés de dizer que algo não vai funcionar, contribua com a discussão e trabalhe por meio de idéias para encontrar uma solução. Lembre-se, soluções de sustentabilidade precisam fazer sentido para os negócios.

7. Mantenha-se informado: Olhe para as organizações profissionais ou outras que você já participa e veja o que eles estão fazendo nesta área.

As empresas estão empregando as pessoas que estão mais engajadas na área da sustentabilidade, assim, há mais e mais oportunidades de trabalhar de dentro para fora. Cada vez mais a sustentabilidade passará a fazer parte do trabalho de todos por isso é importante estar atualizado e consciente sobre as questões.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quanto vale o seu diploma?

Para alcançar objetivos profissionais, ex-alunos aceitam até ganhar menos no começo de carreira para depois conquistar melhores postos nas empresas.

O nome de uma instituição tradicional no currículo pode até ajudar, mas, na prática, as vagas para jovens profissionais ficam nas mãos de quem demonstra mais habilidade para o cargo e, principalmente, de quem possui experiência na área. E o mercado está repleto de exemplos desse tipo.

Foi o conhecimento da área de trabalho, obtido em um emprego anterior, que proporcionou uma vaga de estágio a Karina Souza, 27 anos, graduada em comércio exterior pela Uninove e atual funcionária da multinacional do setor químico Basf. "Estava muito difícil encontrar alguém com experiência. Já tinham feito seleção, dinâmica, e ninguém se enquadrou. Como eu tinha meu currículo cadastrado e esse conhecimento, fui chamada para a entrevista e fiquei com a vaga. Antes, na primeira fase, eu não entrei", lembra.

Karina ingressou na empresa em 2004, antes de se formar, e desde então foi promovida duas vezes em seleções internas.

A gerente de importação da Basf, Érika Pinheiro, 37 anos, também se formou em comércio exterior pela Uninove, mas em uma das primeiras turmas, no final da década de 1990. Antes de entrar na Basf, já trabalhava na indústria química e direcionou sua carreira para chegar à empresa, investindo em especializações e abrindo mão de um cargo maior no emprego anterior. "Dei um passo atrás para poder dar dois para a frente", diz. Na entrevista de emprego, ela conta que não foi questionada a respeito da instituição em que se formou. "Não houve preconceito algum com o nome no diploma. A entrevista foi sobre questões técnicas e voltada às competências em gestão de pessoas e comunicação", diz.

Graduado pela Unip, Fábio conta que desde que ingressou na empresa, ainda no primeiro ano da graduação, nunca foi questionado a respeito de sua formação. Para ele, o fato de cursar análise de sistemas, algo incomum para quem deseja trabalhar com gestão de pessoas, causou mais estranhamento, mas mesmo assim foi de grande utilidade. "No fim, isso foi um ponto positivo, porque nessa área é difícil encontrar quem se dá bem com tecnologia", diz.

É justamente essa capacidade de fazer algo além do que a gradua­ção oferece que chama a atenção dos contratantes. "Muitas vezes falta ao candidato o inglês ou outra habilidade para a vaga, mas hoje em dia é preciso se esforçar sempre, fazer cursos extras, e isso não depende da faculdade", conclui o analista, que continua em busca de melhorar seu currículo e crescer na empresa. (G.J.)


Fonte: Reportagem retirada da Revista Ensino Superior edição 137 disponível no Portal.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Entrevista com Waldez Ludwig

Waldez Luiz Ludwig é psicólogo, consultor em gestão empresarial e palestrante brasileiro.

Parte 1


Parte 2


Parte 3

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Seu plano de carreira inclui pós-graduação?



Depois de se formar em relações internacionais, a diretora de marketing Juliana Andrade entrou para um curso de pós-graduação. “Eu espero ser melhor remunerada e ter maior sucesso na minha carreira profissional”, diz.

Milene Schiavo, gerente de recursos humanos, também não se contentou só com o curso de administração de empresas. Começou a fazer pós em recursos humanos. O retorno já veio: “Recentemente, tive um convite de trabalho para ser gestora de uma empresa em que hoje sou gerente de RH, e um dos motivos foi porque eu estava cursando a pós”, afirma.

Promoções, salários maiores: quem se qualifica é recompensado. E uma pesquisa mostra que a pós-graduação é ainda mais importante para os profissionais que estão começando a ocupar cargos de chefia.

Trabalhadores com nível superior que tenham mestrado ou doutorado, por exemplo, ganham 37,72% a mais (R$ 4.484,53) do que aqueles que só fizeram graduação (R$ 2.792,61).

“É o resultado que o ocupante desse cargo traz em relação às atividades do cargo. Então quanto mais preparado ele for, mais resultados ele traz para as atividades em que a empresa exige desse cargo”, diz Silvana Di Marco Franzotti, gerente da pesquisa salarial e de benefícios da Catho Online.

A pesquisa feita com 167 mil trabalhadores em todo o país também revela a variação salarial no topo da carreira. Diretores que cursaram MBA ganham mais do que todos os outros (R$ 18.693,28), mesmo daqueles com mestrado e doutorado (R$ 17.466,67).

Para cada cargo, uma pós-graduação. Na hora de escolher o curso, é importante focar o objetivo profissional. É o que destaca Sônia Helena dos Santos, especialista em gestão de pessoas. “Se ele tem intenção em trabalhar no mercado, vai procurar uma pós-graduação, e, conforme o desenvolvimento da carreira dele, quanto tempo ele vai permanecer, pode buscar na sequência um MBA. Quando você fala num mestrado ou num doutorado, aí já tem um caráter muito mais investigativo, voltado a uma carreira acadêmica”, diz.



Fonte: Pós-graduação aumenta salários, mas deve estar de acordo com plano de carreira – Jornal da Globo « CATHO BLOG – Emprego e carreira no século XXI

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

E o seu networking?


Networking ou rede de relacionamentos é um dos pilares de uma boa empregabilidade. Os grandes especialistas em gestão de carreiras recomendam que todos os profissionais que querem manter-se altamente desejados pelas empresas devem além de estar constantemente atualizados, possuír uma boa experiência profissional também devem procurar ter e administrar uma boa rede de contatos profissionais.

Cultivar bons contatos profissionais é sempre um ótimo conselho para quem está construindo uma carreira. Procure sempre ajudar seus companheiros de trabalho, porque eles dificilmente se esquecerão disso e, quando você estiver precisando de emprego ou de uma promoção, esse networking terá muito valor.

Ao longo do seu caminho, a qualidade e a quantidade das oportunidades de trabalho que irão surgir variam conforme a dimensão e a estrutura da sua networking. Pesquisas comprovam que de 50 a 70% das pessoas conseguiram trabalho utilizando-se desta técnica.

O segredo é simples: manter contato com as pessoas, e não deixar que elas se esqueçam de você. Quando você vai à padaria, ao restaurante ou no happy hour com os amigos e conversa com eles sobre determinado assunto já está fazendo networking, ou seja, construindo relações, que trazem novos conhecimentos, além de ganhar visibilidade e criar uma imagem positiva.

Relacionar-se bem é um bom começo para se manter - problemas de convivência são a terceira causa de demissão de executivos, superando, inclusive, o mau desempenho - ou conquistar um novo emprego: por volta de 70% das oportunidades de emprego são preenchidas graças às indicações de integrantes de redes sociais.

DICAS

1 - Tenha paciência. Normalmente, é no primeiro contato que acontece o mais comum dos erros. Contenha-se e jamais peça um favor, mesmo que a busca por um emprego seja o verdadeiro motivo de você estar ali. Se o assunto surgir, a iniciativa deve ser da outra pessoa. Seja paciente e não traia a confiança de quem o recebeu.

2 - Retorne e-mails e telefonemas. Se você convive com um grande volume de e-mails e telefonemas por dia, não espere terminar tudo o que está fazendo para retornar. Acuse o recebimento do contato e forneça uma previsão (realista) de quando poderá dedicar mais atenção à pessoa que lhe procurou.

3 - Mantenha distância dos amigos em eventos. A ideia que prevalece aqui não é a de “puxar o tapete” de ninguém ou então estimular um comportamento autossuficiente. Pesquisas demonstram que as chances de se fazer um bom contato diminuem quando nos aproximamos de amigos. É mais confortável e exige menos esforço estar perto de alguém conhecido. Este comportamento também inibe a integração entre os diferentes grupos.

4 - Crie um banco de dados. Utilize-se de um programa de computador (ou outra ferramenta, a sua escolha) para armazenar informações relevantes sobre os seus contatos: nome, cargo, empresa ou instituição, endereço, telefone, fax, endereço eletrônico, etc. Sempre que houver um encontro ou uma conversa, anote dados e características que lhe chamarem atenção.

5 - Procure identificar as pessoas que realmente podem te ajudar. Ela é formada por uma vasta gama de contatos, incluindo amigos pessoais, família e relações profissionais. Os critérios para definir os integrantes da sua lista e o grau de “investimento” na relação devem ser definidos conforme seus objetivos.

6 - Aumente sua visibilidade. Para agregar contatos à sua rede, frequente cursos, eventos e coquetéis profissionais. Nesses locais, o assunto principal é sempre menos importante que o coffee break. Sentar ao lado de um headhunter num simpósio qualquer já é um passo enorme.

7 - A rede mundial é, ao mesmo tempo, um complemento e uma ferramenta de apoio para a sua network. Na web, é possível encontrar informações sobre empresas e pessoas, por meio da participação em grupos de discussão e comunidades hospedadas em sites de relacionamento, trocando experiências com os outros participantes. É possível descobrir as novidades e tendências da sua profissão, pesquisar vagas disponíveis e, quem sabe, encontrar o tão almejado emprego.

Fontes: Emprego & Carreira; Profissional de Sucesso

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como elaborar um bom currículo?


Um currículo mal elaborado pode prejudicar o profissional na busca por uma nova oportunidade. Antes de encaminhar as informações à empresa, o candidato deve avaliar o número de páginas do currículo, formação acadêmica, objetivo, resumo de qualificações, entre outros aspectos.

Segundo especialistas de empresas de recursos humanos os principais erros dos currículos que analisam estão relacionados ao excesso: de experiências narradas, de inovação gráfica, de números de documentos.

"Além de um documento bem escrito, é preciso garantir a apresentação com informações concisas e fáceis de serem analisadas", diz Marina Tchalian, coordenadora da área de recrutamento e seleção da Across.

Na apresentação gráfica, a critividade tem de ser moderada. Use uma fonte bastante conhecida e prefira poucas cores. O selecionador pode imprimir o currículo em preto-e-branco e perder dados.

Nos dados pessoais, não liste todos os seus números de documentos. O que tem de ter é nome, endereço, telefones (atualizados), e-mail, data de nascimento e estado civil. Foto, só se a vaga pedir.

Para economizar espaço, não é preciso iniciar com "Curriculum Vitae" ou "Currículo": pode começar diretamente pelo seu nome. Não é um erro, mas pode ajudar a dar uma boa impressão. "Os currículos estão muito mais concisos. Com isso você ganha espaço e mostra que você está mais conectado à realidade do mercado", resume a consultora da Across.

Ao listar as experiências profissionais, concentre-se nas últimas três ou quatro empresas ou nos últimos dez anos de trabalho. Se for uma organização desconhecida, diga em uma linha o tipo de empresa e o tamanho. É preciso ainda indicar seu cargo e quais foram suas principais responsabilidades e seus resultados.

O envio do currículo por e-mail facilita a vida, mas também pode ser fonte de armadilhas. Os consultores preferem que o arquivo seja anexado. No assunto da mensagem, é preciso escrever algo como "Apresentação de currículo" ou especificar sua área de interesse ou posição. No corpo do e-mail, objetividade também vai bem: apresente-se brevemente, em apenas uma ou duas linhas. Um exemplo: "Boa tarde. Meu nome é 'tal' e gostaria de me candidatar à vaga 'X'".


DICAS DE VISUAL E FORMATAÇÃO

1 – Não seja “mais um”. Fuja dos modelos de currículo pré-fabricados e dos sites que preenchem os currículos automaticamente para você: você não deseja que o seu avaliador veja você como “mais um”.

2 – Não use papéis extravagantes. Se você deseja investir na qualidade do papel de seu currículo, escolha um papel de boa qualidade, mas branco, liso e em formato A4. Peça na papelaria por papel A4, gramatura 90 g/m2.

3 - Não use fontes Times New Roman, Comic Sans ou uma fonte extravagante. A primeira seria adequada (não há nada de errado com ela), mas como é a fonte padrão de vários editores de texto, tem grande chance de ajudar você a parecer “mais um”.

4 - Nada de fontes microscópicas. Seu avaliador pode enxergar mal. Uma fonte bastante legível pode ser reduzida até no máximo 9 pontos. O ideal é não descer abaixo dos 10 pontos.

5 - Sem decoração excessiva. Nada de desenhos, gravuras, ilustrações. Molduras e bordas também devem ser evitadas. Se for usar alguma cor (além do preto), limite-se a apenas uma, e apenas onde houver necessidade de destaque.

6 - Fuja de papéis em formato estranho. Seu avaliador vai receber muitos currículos, e terá que guardá-los em um envelope ou pasta. Se o seu for muito grande, não vai caber. Se for muito pequeno, pode ficar solto, ou ficar entre 2 outros e nem ser lido. No Brasil, use sempre papel em formato A4.

7 - Não imprima em formato paisagem. Ninguém quer virar o seu currículo de lado para ler, especialmente se ele estiver grampeado a vários outros, ou fixado em uma pasta.

Aqui você encontra alguns modelos de currículo para download elaborados pelo Efetividade.net

Fontes: Administradores; UOL; Efetividade.net

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Como se comportar em uma entrevista de emprego?


Uma entrevista de emprego não se resume a responder uma dúzia de perguntas ou rezar para que seu currículo seja aceito. Aqueles 40 minutos, às vezes, dizem muito mais sobre você do que uma folha de papel cheia de dados (seu currículo).

A imagem é e sempre será seu cartão de visita. Portanto, quando for batalhar um emprego, deixe em casa as roupas coloridas, transparentes e decotadas, as saias justas, as bijuterias grandes e pesadas, aquele terninho pink, o sapato velho e desgastado.

Outro fator que está diretamente relacionado com sua imagem na hora da entrevista é a comunicação. De nada adianta estar muito bem vestido, andar corretamente, cumprimentar as pessoas adequadamente, se, na hora de expor suas idéias na entrevista, só ouve-se erros de concordância verbal, gírias, piadinhas de mau gosto, interrupções constantes para contar vantagem etc.

O que todo candidato secretamente suspeita é verdade: mesmo nas entrevistas sem “pegadinhas” e testes ocultos, tudo o que o candidato faz está sendo notado.

O objetivo da sala de espera confortável e da marcação de entrevistas no mesmo horário é naturalmente a observação de muitas coisas já neste momento. Algum dos candidatos monopoliza o espaço de dúvidas? Algum interrompe o outro que estava falando? Algum demonstra potencial de liderança e fala em nome dos outros? Qual a natureza das perguntas: é sobre os benefícios ou sobre o tipo do trabalho? Quem escolhe ler as revistas de notícias, quem prefere as de informática e quem fica feliz de encontrar revistas recentes em inglês? E assim por diante. Não existem respostas certas nem notas, mas tudo isto ajuda a compor o quadro mental sobre cada candidato.

Segue abaixo algumas dicas de comportamento:

ANTES

1 - Informe-se: Mesmo que o anúncio da vaga responda a tudo que você gostaria de saber, pesquise mais sobre a organização que está contratando, sobre o mercado dela, oportunidades e concorrentes.

2 - Chegue, pelo menos, com quinze minutos de antecedência. Um pequeno atraso, mesmo com justificativa, poderá ser desfavorável.

3 - Uma boa noite de sono, a cabeça tranqüila e muito otimismo tornam-se indispensáveis nesse dia.

4 - Polidez:Seja educado e civilizado, tanto na sala de espera quanto na entrevista. Não masque chiclete, não fique olhando para o relógio, desligue o celular. Evite fumar, e não abuse do cafezinho.

5 - Esteja preparado(a) psicologicamente e emocionalmente para responder perguntas e para ser analisado(a) durante a entrevista. Mantenha o equilíbrio.

6 - Fair play: Nunca fale mal de sua antiga empresa, empregadores, fornecedores ou clientes – nem mesmo na sala de espera, e principalmente na entrevista.

7 - Antecipe o mais difícil: Planeje boas respostas (mas sempre totalmente sinceras) para perguntas potencialmente difíceis, comos a lista de seus pontos fortes e fracos, ou a razão pela qual você deixou seu último emprego.

8 - Saiba o que perguntar.Tenha boas perguntas preparadas. Se o seu entrevistador abrir espaço para que você faça perguntas, e você não tiver nenhuma, isto pode passar uma imagem de desinteresse ou de desatenção.

DURANTE

1 - Começo firme: troque um aperto de mão firme com seu entrevistador, mesmo que seja do sexo oposto. Se você estava sentado quando ele entrou na sala, levante-se para apertar sua mão. Se for uma banca e tiver até 3 pessoas, aperte a mão de todas ao chegar.

2 - Apresente-se: sem prolongar o aperto de mão, aproveite o momento para dizer claramente quem você é, mantendo o contato visual. Preste atenção no que o entrevistador responder: você não deseja esquecer o nome dele, nem pedir para que ele depois repita.

4 - Fale com clareza: não exagere no volume, mas também não sussurre ou murmure. Pronuncie todas as palavras, responda em frases completas, sem reticências. Use a voz ativa, frases afirmativas, e que terminam com um claro ponto final, e não com reticências verbais. Transmita confiança, determinação e certeza.

5 - Saiba errar e sobreviver: Se você cometer um equívoco ou notar que fez ou disse algo errado, saiba lidar com isso: corrija com categoria, assuma que está “a mil” devido a ter muito interesse na vaga, e que isto o levou a falhar, e mantenha a calma. O bom entrevistador irá valorizar a forma como você lidou com a situação adversa, mais do que irá se importar com o fato de você ter errado.

6 - Cuidado com as piadas: Evite fazê-las. O entrevistador também deve evitar. Mas se ele cometer alguma, mesmo se for ruim, sorria para demonstrar que você entendeu, e por cortesia.

7 - Entenda a pergunta: Ouça a pergunta até o fim, sem interromper. E se você não entendeu, não tente enrolar – peça que o entrevistador esclareça, e só então responda.

8 - Despeça-se com cortesia: pode ser sua última oportunidade de garantir uma impressão positiva. Despeça-se com um sorriso, demonstrando sua tranquilidade e segurança.

DEPOIS

1 - Mantenha a ansiedade sob controle, pois o dia seguinte pode ser um dos momentos mais ansiosos de sua vida. Se tudo correu bem, surge o nervosismo inevitável. Se houve incidentes, a desolação se instala. Antes de embarcar em atitudes desgastantes, descubra como manter o autocontrole.

2 - Outro ponto importante é aceitar que há a possibilidade da desclassificação. Um processo de seleção envolve dezenas, centenas e até milhares de candidatos. Matematicamente, é grande a possibilidade de você não ser a escolhido. Mas, se isso ocorrer, não encare a tentativa como um fracasso pessoal.

Fontes: Terra; Efetividade.net

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mentiras no Currículo


Quem nunca se rendeu a uma mentirinha no currículo na hora de enviá-lo ao recrutador? Afinal, não dá para perder a chance de ser chamado para a entrevista de emprego por conta de um “detalhe”. Elevar o nível do idioma estrangeiro ou informar que domina determinado software, quando na verdade se tem apenas noções da ferramenta, seria uma forma de passar à etapa seguinte do processo de seleção. Contudo, não é esta a recomendação dos consultores de carreira e recursos humanos.

“O fato de tentar fortalecer o currículo para chegar à entrevista presencial e convencer o entrevistador de que é capaz de assumir uma posição provoca o efeito contrário. Ao mentir, o candidato fragiliza sua imagem profissional”, afirma André Assef, diretor operacional da Desix, empresa de recursos humanos focada em tecnologia da informação.

Isso acontece, explica Assef, porque os recrutadores recorrem a técnicas que comprovam ou não os dados informados no currículo. Segundo ele, a entrevista é o principal medidor para descobrir se o candidato realmente possui as competências descritas no documento. “Ao longo de uma conversa bem conduzida é possível identificar contradições por meio de perguntas abertas. Em uma entrevista técnica, por exemplo, não podem ser aceitas respostas monossilábicas.”

De acordo com Assef, o candidato que se contradiz torna frágil a relação com o recrutador. Seu futuro tem destino certo: a eliminação do processo seletivo.

Mentira tem perna curta

Anos de experiência garantem que profissionais de recursos humanos identifiquem mentiras no ato. Confira quais técnicas são utilizadas pelos especialistas para descobrir se o candidato diz a verdade.

Para averiguar se o candidato realmente possui a experiência profissional descrita no currículo os profissionais de RH costumam entrar em contato com as empresas em que ele informa ter trabalhado. Além disso, especialistas lançam mão da entrevista técnica.

Para constatar o nível do idioma estrangeiro, o domínio de softwares ou o conhecimento em linguagens específicas são realizados testes práticos ou entrevistas técnicas.

Dados pessoais e formação são checados na entrega dos documentos e durante o processo de seleção. Qualquer contradição entre o que foi dito na entrevista e a documentação pode levar a não contratação do candidato.

Outras experiências mencionadas no currículo, como viagens internacionais, são investigadas durante o processo seletivo por meio de perguntas abertas. O candidato que demonstra insegurança ou revela incoerência ao descrever seu suposto conhecimento ou vivência é eliminado do processo.

Observação: mentiras descobertas após a contratação, referentes ao estado civil, por exemplo, além de prejudicar a imagem profissional e dissolver a relação de confiança com a organização, podem custar o emprego.

Não confunda mentira com omissão

Homero Amato, headhunter e professor do Instituto Nacional de Pós-graduação, ensina que o profissional não deve confundir mentira com omissão. Segundo Amato, deixar de informar alguns dados no currículo pode ser uma maneira estratégica de o candidato gerar uma entrevista.

O professor argumenta que candidatos na faixa dos 40 anos ou mais e mulheres que têm filhos pequenos podem deixar de ser contratados caso exponham essas informações no currículo. De acordo com ele, esses dados podem ser revelados durante a entrevista de emprego quando questionados pelo recrutador.

O mesmo acontece quando o profissional trabalha e vive em outra cidade e informa o endereço e o telefone da família ou de amigos para facilitar o contato com as empresas. Para Amato, nesse caso o candidato não está mentindo; está sendo estratégico. O motivo de mencionar o endereço alheio e não o próprio deve ser esclarecido na entrevista, recomenda o headhunter.

Colaborou Ana Cristina Limongi, professora do Programa de Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração.

Texto produzido Rômulo Martins para o site Empregos.com.br.
Fonte: Minha Carreira, Cafes

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Jogo ajuda a desenvolver a imaginação

PROMOÇÃO AUTORIA: Para participar envie um scrap para o orkut da Biblioteca ESPM Rio respondendo: "Qual serviço você gostaria que a Biblioteca adotasse ou aperfeiçoasse? E por quê?" As respostas mais criativas participarão do sorteio do jogo Autoria.

O jogo Autoria de criar histórias foi inventado a partir da tese de doutorado da escritora Sonia Rodrigues, defendida em 1997.

O jogo facilita a prática da Pedagogia da Imaginação em escolas, empresas, projetos de formação de platéia e de educação à distância. Sua característica mais importante é a interpretação de uma história e criar ficção.

Os personagens são sorteados, o que possibilita, por exemplo, quando jogado dentro de uma empresa, um gestor torne-se um personagem secundário na história, mas que pode muito bem virar o líder, tudo vai depender da estratégia que ele utilizar, e como se sai em situações de crise. é importante trabalhar competências que são essenciais às pessoas, como a criatividade e a autonomia.

O Autoria funciona como um RPG corporativo, mas é mais explicativo e possui uma linguagem muito mais fácil. O jogo traz um banco de histórias com vários temas, na maioria deles polêmicos e que revelam muito da personalidade, ética e valores morais da pessoa.

Como o jogo pode ser usado pelo RH de uma empresa?

O profissional de RH lança um tema, por exemplo, "Homem torna-se amigo do homem que irá matar" e os candidatos têm que formar uma história encima disso. "Os personagens são sorteados, o que possibilita que um diretor vire um personagem secundário ou até terciário na história, mas que pode muito bem virar o líder, tudo vai depender da estratégia que ele utilizar, e como se sai em situações de crise. Isso é muito importante em um processo seletivo, por exemplo, onde é ideal que o candidato conheça todos os papéis que ele pode vir a ocupar na organização. Na verdade, a grande competição do jogo é que cada um quer criar a história perfeita, de acordo com seus interesses e valores", explica Maurício Mota, sócio-diretor da Autoria C, empresa responsável pela criação do jogo.

Outro fator importante é que, como os profissionais estão lidando com um ambiente de ficção, sentem-se muito mais à vontade para falar e expor o que sentem. "Por ser um ambiente de suspensão da realidade, as pessoas se soltam mais, o que facilita o trabalho do RH, que pode identificar com clareza quem é pró-ativo, quem tem espírito de liderança e pode ocupar um cargo de gerência, quem tem facilidade para se relacionar em equipe, entre outras características", afirma o diretor.

Com isso, o profissional de RH pode trabalhar questões relacionadas à treinamento e seleção, criatividade, liderança, coaching e mudança de cultura, sempre de uma maneira fácil e bem-humorada.

Além do formato tradicional o jogo também está disponível na plataforma ASP/ HTML e pode ser jogado online.

A questão que une os jogos, além do nome, é a aplicação dos sete passos da TACH - Tecnologia e Autoria de Criação de Histórias - em suas etapas. E quem não quiser jogar clica em um saco de pipoca e fica assistindo na Platéia, literalemente. No final da partida online, todos os participantes têm direito a gravar a história completa. Qual o grande diferencial da versão online para o RH? Maurício afirma que "para um departamento de RH ele é perfeito por que permite fazer uma etapa de seleção online assistida, gravar o que foi criado e analisar. Para motivação e treinamento de uma empresa também é ótimo, pois todo mundo pode jogar e desenvolver a criatividade, e qualquer conceito que a diretoria de RH esteja interessada em passar será incitado através da mudança do tema da história".

A Biblioteca ESPM Rio irá sortear um exemplar do jogo no fim desse mês. Fique atento ao nosso Orkut e Twitter para saber como participar.

Fonte: NTC Universidade; Empregos.com.br e Autoria.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Empregos pela web: saiba como se recolocar no mercado

Uma matéria super interessante saiu na INFO Online ontem sobre redes sociais para arranjar emprego. Segue a matéria:
Cinco redes sociais, com foco em carreira, podem ajudá-lo a conseguir um reposicionamento profissional oferecendo contatos e espaço para currículos.
Sites como o LinkeIn e o Eacademy pode funcionar como uma boa oportunidade para alavancar carreira. Confira as principais características de cada um:
Linkedin - A rede tem mais de 46 milhões de membros ao redor do planeta e tem representantes de 200 países. De acordo com o site, executivos da lista de companhias Fortune 500 são membros do serviço.
Tudo dentro do LinkedIn é relacionado a trabalho. Diferentemente de outras redes sociais, você não pode adicionar um contato sem que ele conheça você. É preciso utilizar seus colegas para fazer apresentações e conseguir conversar com o profissional desejado.
Outra ferramenta interessante do serviço é a capacidade de opinar sobre o desempenho profissional de colegas. As referências, desde que verdadeiras, podem auxiliar na hora de buscar uma nova oportunidade.
Eacademy - A página tem o objetivo de conectar profissionais, permitir que seus usuários anunciem seus serviços e promover encontros em eventos. Além disso, o site apresenta conteúdo para atualização profissional e dicas sobre como melhor o desempenho.
Clubes, ou comunidades, estão disponíveis para agrupar os profissionais por afinidade e até promover discussões sobre novas técnicas e tendências do mercado.
Indica - O indica é uma iniciativa nacional que também visa ligar profissionais. A principal diferença que uma boa parte do serviço dentro da rede é feita pelos “indicadores”, pessoas responsáveis por apontar os profissionais que as empresas estão procurando.
E não sai de graça. Alguns ganham comissão pelo serviço, que é anunciado nas páginas do site. Os valores variam de empresa para empresa.
Plaxo - O Plaxo é o mais parecido de todos com uma rede social comum. A diferença é que ele também é utilizado pelos usuários para divulgar dados profissionais. Entre as comodidades da rede está a possibilidade de conectá-la com outros serviços online também, como Twitter, Facebook e blogs.
Na área de carreira, é possível fazer ligações com outros profissionais e publicar o currículo. Também há uma ferramenta para compartilhar ofertas de emprego.
Monster - A proposta da Monter é um pouco mais leve. A empresa disponibilizou uma área em seu site para que os visitantes criem seus cadastros e façam contato com outros profissionais, além de exibir seus currículos.