segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ação de marketing mal executada "quaima o filme" da marca

Por Cláudio Torres

A campanha “Chuva de Twix” era um Flash Mob, uma mobilização via mídias e redes sociais, pedindo às pessoas que viessem no dia 30 de Maio às 14 h0ras, na Avenida Paulista, 1230, com seus guarda-chuvas, onde haveria uma chuva do chocolate Twix.

A ação conseguiu de fato mobilizar muita gente, mas ao chegar lá as pessoas ficaram frustradas.

Ao que parece, pelos vídeos e comentários que tive acesso, houve uma chuva de papel laminado picado, que nem era de Twix, nem dava direito um chocolatinho sequer, e um punhadinho de Twix, que segundo informações, era lançado manualmente por algumas pessoas.

Obviamente, as pessoas ficaram frustradas, xingaram, pediram BIS, e ao voltar para suas casas, usaram as redes sociais para falar do fiasco e do mico proporcionado pela marca. Ninguém vai falar muito da agência-sobrinho que organizou tudo, nem ela vai ter coragem de se apresentar. É só a marca que leva a má fama, e deixa seus consumidores frustrados.

A ação podia ter sido muito boa, bastava um pouco de cérebro para imaginar o que as pessoas esperavam, e atender suas expectativas, coisa básica de marketing.

A expectativa seria atendida com um pouco de planejamento para se criar uma verdadeira chuva do chocolate Twix. Posso imaginar mil soluções para isso, e teria sido um show.

Outra solução mais simples, quase óbvia, seria trocar o papel laminado picado por “vales Twix” feitos em papel laminado, para troca no próprio local. Nada que uma gráfica e um caminhão carregado do produto não resolvessem.

Além disso, a marca poderia ter aproveitado a mobilização com algum pocket show, para que todos saíssem surpreendidos de lá. Veja que com pequenas mudanças, e pouco investimento adcional, mas muito conhecimento e disernimento, a ação poderia ter sido um grande sucesso.

Fonte: A Bíblia do Marketing Digital

Veja abaixo alguns depoimentos de consumidores que ficaram insatisteitos com o resultado da ação.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Produtos orgânicos: faz bem para sua saúde e para o meio ambiente



Ao comprar produtos orgânicos, os consumidores apesar de não sentirem ou terem consciência da sua ação benéfica para o meio ambiente, estão na verdade adquirindo, um conjunto de dois produtos: os alimentos em si e um produto ambiental (a proteção/regeneração do meio ambiente). E esse produto ambiental que parece abstrato à primeira vista, que apesar de adquirido, não é consumido fisicamente por quem o adquire, pode até ser quantificado e valorado. Basta que sejam medidas nos estabelecimentos agrícolas, a melhoria da qualidade da água, a intensificação da vida microbiologica do solo, o aumento da biodiversidade, o retorno dos pássaros e outros pequenos animais ao espaço agrícola, apesar de eventuais pequenos "prejuízos" que possam causar às atividades agrícolas no curto prazo. Por outro lado no longo prazo, os métodos orgânicos de produção, ao equilibrar o meio ambiente e trabalhar de modo harmônico e convergente em relação ao tempo, ritmo, ciclos e limites da natureza, tende a reduzir substancialmente seus custos, podendo até mesmo competir com o agroquímico em termos de produtividade e resultados econômicos, sem entretanto apresentar os aspectos negativos já conhecidos desse sistema de produção. Em produtos para os quais as dificuldades para a produção orgânica já estão totalmente equacionadas, como no das folhosas, os preços chegam a ser mais baixos do que o dos produto convencionais, enquanto que para outros como, tomate, batata e morango ainda persistem dificuldades técnicas, principalmente pela quase total ausência de pesquisas nesse campo.

Fonte: Planeta Orgânico

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O que fazer com o óleo de cozinha usado?



Cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água. Isto é equivalente à quantidade que uma pessoa consome em aproximadamente 14 anos de vida. Além disso, essa contaminação encarece o processo e prejudica o funcionamento das estações de tratamento de água. O acúmulo de óleos e gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta. Para retirar o produto e desentupir os encanamentos são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa. Fora da rede de esgoto, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática e contribui para a ocorrência de enchentes.

O biocombustível é produzido a partir do reaproveitamento do óleo de cozinha e reduz consideravelmente a emissão de gases poluentes.Além de evitar a poluição, o biocombustível produzido a partir do reaproveitamento do óleo de cozinha não emite enxofre e o gás carbônico, liberado na combustão, não é considerado nocivo à camada de ozônio.
Segundo Marcos Marcelo de Moraes e Matos, presidente da ONG Academia de Gestão Pública (Agespub), uma família com quatro pessoas consome em média um litro de óleo por semana. O consumo em um restaurante de médio porte gira em torno de 10 litros/dia.

O que fazer?
Você pode reciclar seu óleo artesanalmente como mostrado no vídeo ou pode também separá-lo em garrafas PET e encominhá-lo para cooperativas que fazem esses processos de reciclagem. Segue algumas delas:

Rio de Janeiro
Secretaria de Meio Ambiente do Rio / Refinaria Manguinhos/ UFRJ
Cidade Universitária
(21) 2598-9242 (informações sobre outros postos na cidade)
prove.rj@gmail.com

JW Dias Comércio de Óleo Vegetal e Gordura
R Sta Hilaire, 26 - Bonsucesso
(21) 2290-5517

Outras cidades e regiões do Brasil

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A revolução da mídia



Conheça o impacto causado nas mídias pela internet. O vídeo acime é bem interessante para debatermos esse novo cenário da comunicação. Assista e comente!

terça-feira, 18 de maio de 2010

E como ficam os intervalos comerciais?

A tecnologia abriu diversas portas para a publicidade. Novas plataformas surgiram, e mídias como a Internet, que sequer existiam há algumas décadas, se tornaram parte importante do faturamento do setor. O mercado anunciante já experimentou esse gostinho de novas possibilidades várias vezes, com a televisão, o cinema, o rádio...

Mas se as grandes mudanças tecnológicas da mídia agregaram valor ao mercado publicitário, as pequenas, muitas vezes, fizeram exatamente o oposto. Se a televisão é hoje, em todo o mundo, o carro-chefe da publicidade, o controle-remoto é seu maior inimigo. Ele é a arma que, nas mãos de um zapeador, gera um espectador infiel, que muda de canal inconsistentemente - e sempre evitando os intervalos comerciais.

Esse é um problema antigo, ainda da era analógica. O velho vídeo-cassete, por exemplo, foi largamente usado para a gravação de programas de TV, e quase invariavelmente os intervalos comerciais eram eliminados. Mas é na era digital que o problema ganha contornos mais dramáticos. Uma rápida visita ao site purplegoods.com, especializada em gadgets de mídia digital, é o suficiente para encontrarmos uma infinidade de produtos que potencialmente podem fazer estragos na recepção de mensagens publicitárias.

O velho controle-remoto agora tem versões que custam quase mil dólares, com tela de LCD e funções capazes de controlar todos os muitos equipamentos de mídia que hoje existem nas casas mais abastadas. Os videos-cassetes contemporâneo são pequenas caixinhas BitTorrent como a EZDownloader, capazes de baixar e reproduzir filmes e séries via Internet, seu o uso de computadores - e na maioria das vezes, com os intervalos comerciais já previamente deletados. E a TV Digital traz consigo poderosos set top boxes capazes de gravar centenas de horas de programação e de eliminar comerciais com apenas um clique.

Gadgets digitais como esses são um novo desafio para o mercado publicitário. Os diversos produtos oferecidos por sites como o purplegoods.com podem ser um vasto mostruário de armas prontas a assassinar a publicidade que conhecemos. Mas a capacidade de regeneração da publicidade é fantástica, quase tão espantosa quanto a própria força de reconstrução do capitalismo. E é, em grande medida, exatamente o que estamos vendo agora: uma notável revolução na linguagem publicitária e nos suportes que ela utiliza.

Fonte: Museu pa Propaganda

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Breve história das telenovelas

Todos nós assistimos - ou já assistimos - novelas. Mas como surgiu esse tipo de programa na TV brasileira?

Novela é uma palavra derivada do francês nouvelle. É a narração de um fato ou acontecimento em capítulos, criando identificação, envolvimento e emoções no espectador. Muitas vezes é a adaptação de um romance, peça teatral ou conto.

A primeira telenovela brasileira, foi ao ar em 1951, pela TV Tupi - a primeira emissora brasileira - e se chamava Sua vida me pertence.

Mas o primeiro grande sucesso viria em 1965, ainda pela TV Tupi. Era a novela O Direito de nascer. É nessa décadas que todas as emissoras começam a investir de verdade no gênero. A emissora que obtem maior destaque com suas telenovelas é a Excelsior.

Nos anos 70, a Globo toma a frente, nacionalizando as novelas, e rompendo com o gênero "dramalhão".

Dos anos 80 em diante, a liderança é da Globo, mas as outras emissoras ainda investem no gênero.

Quer saber mais? Acesse o site Teledramaturgia!

Fonte: Teledramaturgia e Tudo sobre Tv.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A evolução dos seriados de TV

Anos 50-60


As duas primeiras décadas da televisão no Brasil apresentaram e consolidaram o formato "seriado" para o público. Nesse período, chegaram à telinha dezenas de séries de ação, suspense, aventura e humor, incluindo as produções nacionais que se aventuraram nessa área dominada pelos americanos. Mas é interessante notar que diversas delas, mesmo sendo apresentadas ao público muitos anos depois de sua estreia no mercado americano, acabaram abrindo espaço dentro da programação das emissoras, como a Tupi, a Record, a Excelsior e a Globo, e ganhando sua merecida audiência. Algumas delas tornaram-se clássicos e continuam sua trajetória até hoje com o DVD. Era complicado definir qual o gênero predileto do público, já que um drama poderia, por exemplo, se passar dentro de uma base aérea da Segunda Guerra, entre uma família de criadores de gado ou numa organização secreta do governo.

Anos 70


A entrada em operação do sistema de transmissão em cores foi um dos grandes avanços na televisão brasileira. Enquanto nos países mais desenvolvidos as cores já faziam parte do cotidiano do público havia mais de dez anos, somente em 1972 o Brasil resolveu ter um padrão de cores próprio. O famoso PAL-M, adotado da tecnologia alemã, criou uma reserva de mercado inócua, que levou o país a ficar isolado tecnologicamente do resto do mundo durante décadas. Aliás, as cores só começaram a ficar populares quando o prelo dos televisores passou a ficar mais acessível ao público em geral, por volta do final dessa década. E, com isso, um universo novo começo a surgir na telinha, não só com séries que exploravam as cores em todos os sentidos, mas também com a oportunidade de a dramaturgia brasileira aproveitar essa nova tecnologia, criando suas primeiras séries dentro do novo padrão de cores. Os anos 70 marcam também o fim dos seriados de longa duração na programação das TVs brasileiras.

Anos 80


A grande definição sobre os anos 80 é que esta foi a década em que ninguém tinha ideia do que fazer, principalmente após o fim da era da discoteca. Na televisão brasileira, mesmo com o considerável aumento da produção de séries nacionais pela Rede Globo, a já consagrada emissora mantinha estrategicamente diversos seriados americanos em sua grade de programação, criando uma sessão dentro do horário nobre dedicada às sitcoms e aos programas mais voltados para o público adulto. A década é marcada por uma grande quantidade de seriados policiais, seja de duplas de investidores, detetives particulares seja do cara durão que resolve tudo à bala. Também tivemos a segunda invasão dos seriados de super-heróis japoneses, que consolidou um assíduo e exigente público para esse tipo de programa.

Anos 90


A consolidação da TV paga no Brasil, durante os anos 90, resolveu um dilema dos fãs de séries internacionais, já que, a partir da segunda metade da década, vários canais começaram a exibir uma variedade soberba de seriados, e muitos se transformaram em objeto de culto. As comédias americanas começaram a falar mais abertamente sobre sexo nos anos 90, colocando seus personagens em situações embaraçosas, mas que sempre rendiam uma boa risada. Por outro lado, a televisão aberta restringiu ainda mais a exibição de séries estrangeiras, emboras algumas ainda resistissem bravamente.

Anos 00


O novo milênio chegou e o público brasileiro, talvez cansado de ver cair a qualidade da programação geral da TV aberta, resolveu experimentar mais o sabor das séries estrangeiras exibidas pelos canais da TV paga. Seriados cheios de adrenalina como 24 horas, intrigantes como Lost, divertidos como Desperate Housewives, ousados como A Sete Palmos e Dexter, e surpreendentes como Heroes. Muitos deles se tornaram febre também no Brasil, conquistando fãs, recebendo espaço na mídia como nunca antes e provocando downloads na internet para assistir aos episódios antes de chegarem na telinha.

Fonte: PEREIRA, Paulo Gustavo. Almanaque dos seriados. São Paulo: Ediouro, 2008.

Gostou? Consulte o livro na Biblioteca ESPM Rio.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A TV e a internet

Até pouco tempo atrás, os televisores estavam destinados a serem varridos pela internet , mas, para satisfação dos fabricantes, é justamente a internet e o sucesso das imagens 3D que permitirão à TV continuar ocupando um lugar de destaque em nossos lares. Continuaremos assistimos TV, mas de outra forma, opinam agora os analistas.

No mercado americano, já existem inúmeras empresas que oferecem equipamentos para acessar a internet na televisão, o que permite assistir confortavelmente em uma tela grande aos conteúdos que a maioria das redes, como Netflix e Hulu, oferecem legalmente na rede. Alguns dos atuais televisores permitem o acesso à internet, mas as opções de sites disponíveis são muito limitadas. O Google quer garantir que todos os seus serviços e páginas são acessíveis. “O Google quer estar em todos os lugares onde há internet para lá colocar seus anúncios”, afirma uma pessoa próxima ao projeto.

A plataforma, que não foi confirmada ainda por nenhuma das empresas participantes, se basearia nos chips Atom fabricados pela Intel e incluiria a colaboração da Logitech, uma empresa especializada na fabricação de controles remotos, alguns deles com teclado. Mas, se não conseguirem que todos nós acabemos acessando Orkut, Facebook e Youtube nas telas de nossos televisores, os gigantes da indústria eletrônica têm outra importante carta na manga: o sucesso das imagens em 3D.


Todos os grandes fabricantes – Sony, Panasonic, Samsung, LG – já vendem aparelhos 3D no mercado ou planejam disponibilizá-los antes do meio do ano, para chegar a tempo da Copa do Mundo que, pela primeira vez na história, será transmitida também em três dimensões.

Fonte: Info Maníaco

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A publicidade e a TV Digital

A TV aberta brasileira sempre teve uma forte influência sobre seus telespectadores ditando modas, costumes e opiniões, além de ser a melhor vitrine da publicidade nacional. Imagine ela 10 vezes mais definida, maior que um outdoor (11m), muito mais canais, compras pela TV em tempo real, convergência de seu sinal em outras mídias como celular e que a interatividade da TV te proporcionasse pausar, adiantar, pular comerciais ou opinar sobre o que você assiste.



Os ganhos de qualidade na imagem e som, por si só, já proporcionarão aos criadores e diretores de filmes publicitários um amplo campo de desenvolvimento para novas abordagens de comunicação. A vocação de qualidade dos publicitários só tem a ganhar com uma plataforma técnica tão diferenciada quanto a TV digital em alta definição.

Importante frisar que o modelo atual de comunicação publicitária via TV nada perde com a digitalização do sinal. Os comerciais de 30 segundos, os patrocínios e outros formatos já bem conhecidos por anunciantes, agências e consumidores seguem perfeitamente válidos e ainda mais valorizados pela maior qualidade das imagens e som. Comerciais em resolução convencional serão aceitos para exibição pela TV ainda durante muitos anos.

Fonte: TV Globo Digital; O Futuro da Propaganda

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Entrevista com Marcelo Tas

Ele é uma das personagens mais polivalentes da mídia brasileira, tendo sido repórter, ator, apresentador, roteirista e diretor de diversos programas de televisão e rádio. Ficou nacionalmente conhecido pelo seu personagem humorístico Ernesto Varela, um repórter fictício que ironizava personalidades políticas, também foram marcantes suas participações nos programas Video Show na Rede Globo, Vitrine na TV Cultura, e Saca-Rolha, ao lado de Lobão e Mariana Weickert na Rede 21 e posteriormente na PlayTV bem como sua atuação como diretor e roteirista de programas premiados internacionalmente, como o Rá-Tim-Bum e o Castelo Rá-Tim-Bum. Escreveu ainda o roteiro para o Programa Legal e coordenou a criação de 1.140 edições do Telecurso 2000. Entrevistamos* hoje, Marcelo Tas.

Parte 1


Parte 2


* Entrevista realizada pelo programa Intervenção

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um pouco de história da TV

A televisão pode ser uma poderosa ferramenta de ensino. Com ela aprendemos sobre terras e povos que talvez nunca visitemos. Nós “viajamos” para selvas tropicais e para regiões gélidas nos pólos, para picos montanhosos e para as profundezas dos oceanos. Examinamos os mundos intrigantes tanto dos átomos como das estrelas. Vemos as notícias ao vivo, acontecendo do outro lado do globo. Recebemos informações sobre política, História, eventos atuais e cultura. A televisão mostra tanto as tragédias como os sucessos na vida das pessoas. Ela nos diverte, instrui e influencia.

Mas, se você não trabalha diretamente com esse meio de comunicação pode ter algumas dúvidas sobre como a TV funciona. O vídeo abaixo faz parte de uma série para explicar para crianças de onde vem as coisas. Este capítulo fala sobre a televisão e trás algumas curiosidades sobre sua história e processos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vinhetas

A televisão, assim como a pintura, tem seus grandes artistas. Que criam, transformam uma simples abertura em uma verdadeira obra de arte. Vinhetas, chamadas, aberturas e encerramentos que fazem com que você saiba em que canal está ou que te faça tempos depois recordar o época em que a assistiu.

Os pioneiros

Na estréia da TV no Brasil, no show inaugural da PRF-3 TV Tupy-Difusora, o pioneirismo "videográfico" se deu em letreiros criados por Álvaro de Moya. No mesmo ano, Mario Fanucchi e Armando Sá levaram adiante a criação de slides e cartões que identificavam o canal 3 durante os intervalos. Na década de 1960, Cyro Del Nero ganhou destaque na criação das chamadas da TV Excelsior, com os bonecos Ritinha e Paulinho. E a partir da década de 1970, com o rápido crescimento da Rede Globo, Hans Donner se transformou no nome mais conhecido da área. Muitos outros profissionais também foram responsáveis pelo crescimento do videografismo na TV (hoje premiado mundialmente). Toni Cid Guimarães, Rudi Bohn, Samuel Tolbert e muitos outros.



Quando a maioria das emissoras não ficavam 24 horas no ar, existia a abertura e o encerramento de programação. Hoje em dia eles só aparecem em momentos específicos, principalmente por manutenção técnica. Algumas ainda possuem, mesmo ficando fora do ar por pouquíssimas horas. Veja abaixo algumas aberturas e encerramentos.

REDE BANDEIRANTES (Década de 1980)


REDE GLOBO (1990)


SBT (Décadas de 1980 e 1990)


RBS (Porto Alegre, RS, 1996)


EPTV (Campinas, SP, 1993)


Fonte: Museu da Televisão Brasileira

terça-feira, 4 de maio de 2010

Qual o poder da mídia?

Costa Gravas discute o poder e a manipulação da mídia para favorecer os interesses de terceiros, e em busca da conquista de audiência. Na verdade, a imprensa é o primeiro poder no momento de construir uma imagem e também de destruí-la, não importando se para isso irá prejudicar pessoas e atrapalhar vidas.



Gostou? Filme disponível para empréstimo na Biblioteca ESPM Rio.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

TV de alta tecnologia

Nelson Rubens já dizia "a televisão matou a janela", mas mal sabia ele que em breve ela irá substituir muito mais coisas.

Você já ouviu falar das telas AMOLED (Active-Matrix Organic Light-Emitting Diode)? São telas flexíveis, transparentes e com cores muito mais realistas. Algumas televisões prometem resoluções cada vez maiores, que vão muito além da Full HD, enquanto outras diminuem a espessura (é o caso das OLED) da máquina.

Essa tecnologia promete imagens mais nítidas e brilhantes, alta distinção de movimentos, cores reais e muito mais variadas do que o normal, menor espessura e maior flexibilidade. Traz diversas características que conseguem se mostrar superiores às das melhores telas existentes hoje. A iluminação, por exemplo, chega a ser pelo menos 150% melhor do que em LCDs comuns. O tempo de resposta foi melhorado, com imagens em movimento muito mais nítidas — isso quer dizer que você conseguirá ver menos "borrões" passando. O nível de contraste também permite que tudo fique mais claro — o que dá mais "realidade" para o que passa na tela. Outra melhoria das telas AMOLED é a visibilidade muito melhor, não importa o ângulo em que você está. Ou seja, por mais que você veja a TV lateralmente, ela não "escurecerá", como ocorre normalmente. O ângulo não influencia mais nesse caso.

O que realmente chamou a atenção do público é o fato de as telas AMOLED serem flexíveis: você pode dobrá-las e enrolá-las sem problemas, como uma folha de papel.

O único ponto negativo é que a tela semitransparente não tem a mesma qualidade de imagem que a totalmente opaca. Entretanto, dependendo de qual for a finalidade, nem sempre será tão necessária assim uma imagem perfeita como a opaca.

Isso abre a imaginação par diversos produtos que podem surgir dessa tecnologia. Que tal se o GPS de seu carro aparecesse no próprio para-brisa para dar instruções? Até mesmo outdoors, mobiliários e placas publicitárias em geral podem ser usados com a tecnologia. Na televisão, várias camadas da tela poderiam criar um efeito tridimensional. Enfim, as possibilidades são realmente enormes.

Saindo do mundo das ideias, algumas empresas já investem e fornecem telas e, essencialmente, televisores acoplados aos mais diversos objetos. É o caso da empresa australiana Mirror Image, que vende televisores conjugados com o espelho do banheiro: quadros que,na verdade , são compostos por uma TV. Há também um espelho para maquiagem com tela LCD.


Você já deve ter visto eletrodomésticos 2 em 1 como as lavadoras que lavam e secam, por exemplo. Pois é, agora os amantes da cozinha já podem contar com um televisor na geladeira. Duas grandes marcas já têm seus modelos híbridos, no caso, a LG e a Bosch. O modelo da Bosh, o Image Inox JGU40, conta com uma tela LCD de 15’’ e entrada para DVD e antena para computador.

O modelo da LG é quase uma central multimídia, porque além de oferecer um display HDTV com 15’’, é possível conectar a ele um aparelho de DVD, ou ver álbuns de fotografia, livros de receitas, calendário, temperatura ambiente e, de quebra, um sintonizador FM para animar suas refeições.


Além da sua casa, os monitores estão invadindo lugares antes não imaginados, como no caso das páginas de revistas. Sim, uma pequena tela que rodava a propaganda de uma marca de refrigerantes foi inserida em uma revista norte-americana. Isso prova que em breve poderemos comprar um exemplar da National Geographic, por exemplo, e assistir nas páginas da revista a um episódio de um documentário sobre a vida dos animais selvagens.

Fonte: Baixaki