terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A relação entre estresse e o peso

Por Equipe Astraliza



O estresse pode ser uma “grande dor de cabeça”, adoece os pensamentos, mais que isso, faz mal a saúde, e um deles é que engorda. O psico e físico estão interligados, precisamos entender, e cuidar de ambos para termos uma vida mais saudável.

O Famoso Dr. Barry Sears, defende a “Dieta de Zona” que se diferencia das outras por não só se fundamentar no princípio de todas as dietas que é emagrecer, mas no estado geral de saúde do corpo, tornando-se assim uma dieta adequada para qualquer pessoa que pretenda manter a saúde e a sensação de bem-estar físico e mental.

Em seu livro “A inflamação silenciosa” Dr. Sears define stress como uma ruptura do equilíbrio normal do corpo. O cortisol que pode ser causado por uma lesão grave, uma doença crônica, o excesso de exercício, uma mudança de temperatura ou de umidade. Esta alteração causada pela hormona do stress, o cortisol, pode causar com o passar do tempo, efeitos negativos sobre a saúde. O cortisol é como todas as hormonas, quando segregada em quantidades adequadas, mantêm o equilibro delicado do corpo, mas em excesso origina problemas. Porém, o ritmo de vida da sociedade atual, o stress, que antigamente era apenas em momentos pontuais, agora é contínuo, ou seja, estamos submetidos ao stress crônico decorrente das exigências da vida moderna, isto faz com que, se produza um excesso de cortisol permanente. O cortisol quando é segregado em situações de stress agudo (stress de curta-duração) não supõe um risco para o corpo, mas prolongado no tempo, esta hormona, tem efeitos daninhos para todo o organismo.



Um nível de cortisol cronicamente alto pode causar uma série de problemas de saúde:

- Destrói os neurônios responsáveis pela memória, comprometendo a saúde mental;
- Reduz a produção de testosterona, hormona que mantém e fabrica nova massa muscular;
- Provoca a libertação do açúcar armazenado no fígado, na corrente sanguínea, o que, faz subir a insulina; a insulina estimula o apetite induzindo o desejo por mais açúcar, é desta forma, que quando estamos estressados sentimos desejos de alimentos doces;
- Quando o seu corpo se adapta ao estresse crônico você tornar-se um hyperinsulico, que provoca o lançamento de uma nova onda de cortisol. Níveis altos de cortisol, engordam, depositando a gordura, sobretudo na região abdominal;
- Debilita o sistema imunitário, aumentando a propensão a desenvolver doenças.
- Diminui a libido.

Como solução para esse problema de estresse e uma alta taxa de cortisol, Dr. Sears propõe principalmente a inclusão de uma dieta com base em antiinflamatórios naturais, sendo o principal deles, o de óleo de peixe em doses elevadas, devido a riqueza dos ácidos gordos do omega-3.

Ele Recomenda outra ferramenta, que segundo a ele é comprovada: uma técnica de relaxamento.

O Dr. Sears acredita que o relaxamento, executado corretamente, pode produzir uma benéfica redução da taxa de cortisol no corpo. Qualquer atividade ou qualquer técnica de respiração em foco na concentração tem o efeito de liberar o espírito de pensamentos preocupantes, é automaticamente reduz a taxa de cortisol.

A Respiração profunda permite oxigenar completamente os pulmões e queimar gordura. Relaxamentos podem ser máquinas reais para a perda de peso. Além do relaxamento físico, é essencial o mental. Sendo assim, relaxar pode ser mais que o poder de se concentrar, às vezes, é necessária uma mudança mais que no estilo de vida, mas na maneira de pensar. Analisar os tipos de pensamentos que mais ocupam sua cabeça durante todo o dia, e descobrir como deixá-los de lado, e valorizar aqueles pensamentos que nos alegram, e logo nos afastam do estresse. Não adianta fugir dos pensamentos, e utilizar de métodos ilusórios ou momentâneos. Devemos buscar métodos eficazes, gradativos à nossa dedicação, que nos proporcione acima de tudo saúde (lembre-se: física e mental) e bem estar – caminhos de quem almeja a felicidade. Afinal, as pessoas querem perder peso devido a saúde ou por estarem sentindo-se infelizes com elas mesmas.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Pesquisa mostra consumidor menos apegado a dados pessoais

Por Reuters para Revista Info


De alergias a comidas preferidas e endereços residenciais, consumidores de todo o mundo parecem cada vez mais dispostos a revelar informações pessoais aos seus grupos favoritos de varejo, em busca de uma experiência de consumo mais personalizada e eficiente, afirma pesquisa da IBM com mais de 28 mil pessoas, em 15 países.

Isso é boa notícia para o varejo de ambos os lados do Atlântico, que busca maneiras de atingir o público-alvo correto de consumidores com novos produtos.

"As pessoas se dispõem a oferecer informações se a percepção for de que isso as beneficia", disse Jill Puleri, diretora mundial de varejo na divisão de serviços mundiais da IBM. "O benefício não precisa ser monetário."

Embora consumidores de todo o mundo ainda tenham reservas sobre revelar detalhes financeiros, a exemplo de seus salários, se preocupam menos sobre divulgar outras informações privadas.

Cerca de três quartos das pessoas pesquisadas se declararam dispostas a revelar informações sobre seu uso de mídia, por exemplo, que programas de TV assistem; enquanto 73 por cento delas não viam problemas em revelar informações pessoais tais como suas origens étnicas.

Cerca de 61 por cento das pessoas se sentem confortáveis em divulgar nome e endereço a varejistas, e 59 por cento delas não veem problemas em revelar informações de estilo de vida, por exemplo, se tinham mais de um carro, se tiveram um filho ou se mudaram para uma casa nova recentemente.

"São coisas que vejo como muito importantes para uma empresa de varejo", disse Puleri, acrescentando que a mudança no comportamento do consumidor é "fenomenal".

"Nossa impressão sempre havia sido a de que os consumidores resguardam fortemente as suas informações pessoais", disse Puleri à Reuters.

Mais da metade dos pesquisados disseram estarem dispostos a revelar sua localização exata e informações correlatas, na esperança de uma experiência de compras mais personalizada e inteligente.

Os compradores de mercados emergentes como Argentina, Colômbia, Brasil, México, Chile, África do Sul e China se mostram mais propensos a oferecer informações, ante os consumidores da Europa, Austrália, Japão e Estados Unidos, disse Puleri.

Uma conclusão que vale para consumidores de todo o mundo é seu amor pela pechincha. Cerca de 53 por cento dos pesquisados disseram buscar itens em liquidação, e a tendência não se limita aos mercados desenvolvidos. No Brasil, 69 por cento dos entrevistados fazem isso.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Dicas Culturais do Fim de Semana - 27 a 29 de janeiro

CINEMA



Os descendentes [The Descendants, EUA, 2011], de Alexander Payne (Fox). Gênero: drama. Elenco: George Clooney, Judy Greer, Shailene Woodley, Matthew Lillard. Sinopse: Latifundiário tenta se reaproximar de suas duas filhas depois que sua esposa morre em um acidente de barco. Abertura nos EUA: US$ 1,2 milhão (em 18/11/2011). Dif. (segundo fim de semana): +517%. Acumulado EUA: US$ 47 milhões.




Millennium - Os homens que não amavam as mulheres [The Girl with the Dragon Tattoo, EUA, 2011], de David Fincher (Sony). Gênero: suspense. Elenco: Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer. Sinopse: O jornalista Mikael Blomkvist está em busca de uma mulher que desapareceu há mais de 40 anos e é ajudado pelo jovem hacker Lisbeth Salander. Nova adaptação do romance homônimo, primeiro livro da série Millenium, do sueco Stieg Larsson. Abertura nos EUA: US$ 12,7 milhões (em 21/12/2011). Dif. (segundo fim de semana): +16,1%. Acumulado nos EUA: US$ 88 milhões.




As mulheres do sexto andar [Les femmes du 6eme etage, França, 2011], de Philippe Le Guay (Vinny Filmes). Gênero: comédia. Elenco: Fabrice Luchini, Sandrine Kiberlain, Natalia Verbeke, Carmem Maura, Lola Dueñas. Sinopse: Paris dos anos 60. A vida de um casal conservador é virada de cabeça para baixo com a chegada de duas governantas espanholas ao prédio onde moram. Duração: 104 min.




J. Edgar [EUA, 2011], de Clint Eastwood (Warner). Gênero: drama. Elenco: Leonardo DiCaprio, Naomi Watts, Josh Lucas, Lea Thompson. Sinopse: Biografia sobre o diretor do FBI J. Edgar Hoover, com foco em sua carreira cheia de escândalos e vida privada controversa por ser homossexual e cross dresser. Abertura nos EUA: US$ 11,4 milhões (em 11/11/2011). Dif. (segundo fim de semana): -47%. Acumulado nos EUA: US$ 36,8 milhões.




Precisamos falar sobre o Kevin [We need to talk about Kevin, Reino Unido/EUA, 2011], de Lynne Ramsay (Paris). Gênero: drama. Elenco: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller, Siobhan Fallon. Sinopse: A mãe de um adolescente que cometeu um assassinato em massa dentro da escola tenta lidar com o luto e com a culpa sobre as ações do filho. Duração: 112 min.




A tentação [The Ledge, EUA, 2011], de Matthew Chapman (Nossa). Gênero: drama. Elenco: Liv Tyler, Terrence Howard, Patrick Wilson, Christopher Gorham. Sinopse: Um jovem professor universitário vai para a borda de um edifício determinado a se matar, quando um detetive da polícia chega para convencê-lo a não se jogar. Porém o policial descobre que o professor já tinha pulado do prédio neste mesmo dia. Duração: 101 min.


Rio de Janeiro

TEATRO

Os Altruístas
até 12 de fevereiro


A peça faz uma ácida radiografia de cinco personagens envolvidos com um dedicado – ainda que desorganizado e um tanto insano – grupo de jovens radicais, que dividem seus dias entre passeatas, discussões e manifestações de cunho social.

Apaixonada por um membro do grupo, Sydney (Mariana Ximenes) os sustenta com o salário de estrela televisiva. Após uma explosiva crise de ciúmes com o namorado, Tony (Miguel Thiré), ela pede ajuda ao irmão, Ronald (Kiko Mascarenhas), homossexual exagerado e uma espécie de líder deste grupo de radicais, que acaba de se apaixonar perdidamente pelo michê Lance (Jonathan Haagensen).

Local: Espaço Tom Jobim
Endereço: Rua Jardim Botânico, 1.008, Jardim Botânico, Rio de Janeiro - RJ
Horário: Sexta e sábado, 20h30 e domingo, 20h
Duração: 100 min.
Preço: Os ingressos variam de R$30 a R$60
Classificação: 18 anos

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Como se comportar nas redes sociais


Em casa, no trabalho, até nas férias, para muita gente, as redes sociais viraram diários virtuais. Uma exposição que pode se transformar em armadilha no mercado de trabalho.
O administrador de redes José Eduardo Moura Cardoso diz que sempre cuida o que diz na internet. Mas e o que ele mostra? "Tudo que está no meio digital vira comunitário. Todo mundo sabe, então não tem o que esconder. Tem que estar ciente que pode ser cobrado pelo que postou depois", diz.
O comportamento virtual, porém, está na mira de quem está contratando. Para participar de uma seleção, o currículo e uma boa entrevista já não são suficientes. Algumas empresas de recursos humanos têm um profissional específico para também conhecer melhor como é o candidato na internet.

É quase como o trabalho de um detetive. Tudo começa com uma pesquisa pelo nome da pessoa em sites de busca. "Para conhecer um pouquinho mais o candidato, alguma coisa que ele possa ter escondido na entrevista e até mesmo para achar um candidato", afirma Ana Cássia Caberlon, consultora de Recursos Humanos.
Os recrutadores dão algumas dicas para quem não quer ter arrependimentos na internet:

- Se for publicar fotos, evite divulgar imagens com pouca roupa ou consumindo bebidas alcoólicas;
- Não escreva palavrões;
- Não exponha suas opiniões sobre colegas de trabalho ou sobre a empresa;
- Cuidado com os erros de português;
- Selecione bem os vídeos postados (eles podem dar uma ideia errada de você e dos seus gostos).

Como lidar com o seu chefe (ou colegas de trabalho) no Facebook?

Para aqueles que não têm uma relação aberta e informal com o gestor no trabalho, imaginar seu chefe vendo suas fotos de momentos com amigos e lendo suas opiniões publicadas no mural pode até ser um pouco constrangedor.

Mas, para André Telles, professor de marketing digital e CEO da agência Mentes Digitais essa situação incomum pode ser vantajosa para sua carreira. Afinal, se a empresa em que você trabalha é muito formal e você se sente pouco à vontade de opinar ou sugerir ideais, o Facebook acaba ajudando de certa forma. “Postando com notoriedade sobre assuntos relevantes, é possível até mesmo chamar atenção de seu chefe”, afirma.

“Não existe dessa de separar o pessoal do profissional”, diz Rogerio Sepa, especialista em gerenciamento de carreiras no mundo virtual da DBM. Entretanto a rede social oferece ferramentas para que o usuário possa escolher quais pessoas poderão ter acesso às suas publicações. E o melhor: seu chefe ou colegas de trabalho não saberão em que tipo de lista você os classificou.

Para os especialistas, ignorar o convite não é uma opção. O seu chefe ou aquele colega de trabalho que você não se dá bem pode até se esquecer que mandou um convite. Mas caso ele monitore a rede social, pode verificar que você foi o único a não aceitar a solicitação. E isso te colocaria em maus lençóis.

Fonte: R6 Consultoria de Recursos Humanos
Exame

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Onde encontrar o amor?

Por Ivan Martins para a Revista Época



Apesar da existência da internet, os encontros amorosos ainda ocorrem no mundo físico. É preciso sair de casa, conhecer pessoas e dar ao destino uma chance de fazer algo por nós. Quando, na noite de sábado, a garota sem namorado decide ir a uma festa com os amigos, em vez de ficar em casa fuçando os perfis dos outros no Facebook, está fazendo um cálculo preciso: onde é maior a chance de conhecer alguém? Está provado, estatisticamente, que o amor não é um homem estranho que bate na porta com um ramo de flores, uma camisinha no bolso e um bilhete de avião para Paris.

Isso sempre me ocorre quando escuto – o que é frequente – duas mulheres discutindo sobre a tarefa aparentemente difícil de arrumar um namorado legal nos dias que correm. Em geral, fico tentado a me meter para sugerir que elas talvez estejam buscando nos lugares errados. Hoje, eu decidi que iria ceder à tentação e dar uns palpites nesse assunto. Depois de conversar com amigos e amigas, divido com vocês as opiniões que achei pertinentes.

A primeira delas, que vai irritar os boêmios: não ponha esperança demais em botecos e baladas. Eles não costumam ser o lugar onde se encontra gente que vai ficar na sua vida. Para uma mulher ou para um cara atraente, é fácil achar sexo na noite, mas o que acontece depois é muito incerto. O mais comum é acordar sozinha, ou, ainda pior, perceber que a pessoa ao lado não tem nada a ver. Decisões tomadas no calor da mesa ou da pista não costumam resistir às horas de sono ou de lucidez. Se você já conhece a figura e a convida a tomar uma, a chance de rolar aumenta muito. Se você vai à balada sabendo que lá vai estar o cara que você deseja, melhor. Mas, sair na sexta-feira, dos bares para a balada, na esperança de que o príncipe encantado apareça do nada, com uma lata de cerveja na mão, pode ser bem frustrante.

A internet tornou-se um lugar privilegiado de encontros, mas seu efeito nas aproximações é ambíguo. Funciona de uns jeitos e não funciona de outros. Usar o Facebook para se aproximar da garota do trabalho que você acha bonita ou do cara que você conheceu na festa do amigo costuma ser legal. Tem gente para quem isso funciona tão bem que virou abordagem padrão - com a vantagem de que a redes sociais contam muito sobre a pessoa antes de você chegar perto dela. O que eu acho que não rola é usar a internet para se aproximar de completos estranhos: viu uma foto no timeline, achou a pessoa bonita, manda uma mensagem, “oi!” Quem recebe esse tipo de torpedo fica com a impressão que do outro lado tem um cara ou uma garota disparando span para todos os lados. Não é legal.

Na internet estão também os famosos serviços de promoção de relacionamentos. Você se cadastra, paga uma grana e o sistema sugere sair com fulano ou sicrana. As (poucas) pessoas que eu conheço que já fizeram isso conseguiram encontros e transas. Têm histórias divertidas para contar, mas nenhuma achou o amor virtual. Parece ruim? Não necessariamente. Para quem está por baixo e sente que a vida empacou, esse tipo de serviço pode funcionar como o socorro que a seguradora manda quando seu carro ficou sem bateria: oferece uma recarga de autoconfiança, faz com que você dê a partida e põe o carro em movimento. Às vezes é tudo que a gente precisa.

Quando se trata de encontrar pessoas, eu acredito em grupos: escola, trabalho, amigos. Em geral é aí que as coisas rolam. Melhor que a balada anônima é uma festa de aniversário, onde você já conhece parte das pessoas e tem a chance de conhecer outras, que terão alguma conexão com você. Amigos de amigas são candidatos naturais a namorados. Eles já chegam filtrados por interesses e origens comuns – aquilo que uma amiga minha chama de “indicação”. Ela, efetivamente, sai perguntando aos conhecidos sobre os caras que acha interessante: “Você acha que eu combino com ele?” O grupo ajuda a recomendar e selecionar.

Se você está sem grupos, invente um. Cursos são lugares espetaculares para aprender e para conhecer gente. Há cursos de todos os tipos e neles há todo tipo de pessoas. Pode ser um encontro de gastronomia, um curso de teatro ou aquela aula de dança de salão que você está adiando desde que tinha 18 anos. Funciona. Tampouco descarte as viagens em bando ou grupo organizado. Elas costumam ser divertidas e oferecem a oportunidade de conhecer pessoas com o mesmo pique. Depois de três dias fazendo tracking na Chapada Diamantina ou acampando no Pantanal, todo mundo fica meio íntimo – e há reuniões posteriores, trocas de fotos pela internet. As coisas não acabam ali.

O essencial, quando se trata de encontros amorosos, é criar oportunidades para que eles aconteçam. Na tarde de sábado, por exemplo, por que não chegar ao cinema meia hora antes do filme e tomar um café, sem Ipod nos ouvidos e sem estar mergulhada num livro? Isso oferece a quem está em volta uma chance de aproximação. Às vezes isso é tudo que o destino precisa para colocar a pessoa certa na mesa ao lado, sozinha e louca para conversar. Pode não ser o grande amor da sua vida, mas talvez venha a ser um bom amigo – que talvez tenha um irmão, ou um amigo, que nasceu com a missão de dar a você os melhores dias da sua vida.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os 6 pecados que podem destruir sua carreira

Por Camila Lam para exame.com



A preguiça, a ganância, vaidade, inveja são alguns dos pecados capitais que devem ser evitadas a todo custo no ambiente de trabalho – mesmo que você não siga nenhuma religião. “Detectamos diariamente nas atitudes do profissional alguns pecados. Em alguns casos estes ficam mais marcados por um deslize comportamental do que por um erro técnico”, afirma Luiz Fernandes Visconte, sócio da Vicky Bloch Associados.

Para Renata Mello, especialista em etiqueta empresarial, as pessoas normalmente não se definem como um profissional preguiçoso ou ganancioso. Imprevistos acontecem e, às vezes, controlar o emocional é um desafio. Os erros citados acima são perdoáveis.

Entretanto, especialistas afirmam que a carreira de um profissional pode ser prejudicada quando este não se dá conta do excesso desses deslizes e se isenta da culpa de não conseguir uma promoção ou o reconhecimento do chefe ou colegas de trabalho.

Confira abaixo a lista com alguns pecados que devem ser evitados:

1. Arrogância

Agir como se fosse o melhor profissional da empresa não significa que você realmente seja. Julgar-se melhor que o outro não traz vantagem profissional. Quando um trabalho é bem feito, os méritos e elogios chegarão sem precisar que você os chame.

2. Cinismo

Criticar ou elogiar falsamente seus colegas de trabalho não são atitudes de um profissional que preza pela carreira. A competividade existe e não deve ser esquecida, mas ser cínico é, totalmente, dispensável.

3. Preguiça

A preguiça não deve reinar quando se trata de trabalho. “Acaba sempre perdendo uma oportunidade de crescer, de compartilhar com os colegas alguma tarefa, com a desculpa de que está cansado demais ou ocupado demais”, afirma Visconte.
Lembre-se: ser proativo é quase uma senha para a ascensão profissional.

4. Ganância

Como todo pecado, o excesso de ganância o transformará em um profissional focado somente em números, bônus e aumento de salário. É recomendável equilibrar o desejo de conquistar uma promoção, por exemplo.

5. Inveja

Desmerecer seu colega de trabalho ou chefe não o tornará uma pessoa melhor, muito menos um profissional melhor. Reflita antes de fazer comentários maldosos que só o caracterizarão como uma pessoa invejosa.

6. Mentira

Mentir requer talento, inventar desculpas não deve se tornar um hábito. Uma desculpa para não participar da reunião e as pessoas começam a duvidar da credibilidade do profissional.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

[Entrevista] O poder de compra das mulheres

Entrevista concedida à Revista Vida & Arte.



Revista Vida e Arte: Como o retrato dessa nova consumidora foi construído?

Mario Persona: A mulher é hoje o alvo mais importante da indústria dirigida ao consumidor final. Além de aproximadamente metade dos lares brasileiros serem hoje dirigidos por mulheres, em todas as situações elas têm um enorme poder de decisão na compra. Por sua própria natureza, as mulheres são também grandes compradoras por causa de sua capacidade de atenção pulverizada. Enquanto o homem é focado e provavelmente sai para comprar como quem sai para caçar -- tendo um alvo só em mente --, a mulher tem um comportamento mais extrativista, mais de coleta, o que a leva a sair em busca de muitas coisas por ter também um espectro maior de interesses, como beleza, saúde, casa, filhos e até as necessidades do marido. São poucos os homens que compram para suprir necessidades da mulher, mas são muitas as mulheres que compram para suprir necessidades do homem. Daí seu extraordinário poder de compra e consumo.

Revista Vida e Arte: Como é o perfil dessa mulher que mais do que preocupada em 'gastar' está querendo obter o melhor custo-benefício dos produtos que adquire?

Mario Persona: As mulheres são habilidosas em transformar limão em limonada, ovos em omeletes e um objeto qualquer em peça de arte e decoração. Por isso ela não analisa apenas o uso imediato daquilo que compra, mas tem uma visão muito mais holística dos desdobramentos daquela compra. Ela também pensa em mais pessoas que poderão ser beneficiadas pela sua compra e inclua aí até mesmo produtos como roupas e cosméticos. A mulher se veste bem para causar um impacto positivo no ambiente como um todo, enquanto o homem pensa muito mais no conforto pessoal. Por isso, de um modo geral, a mulher é sempre mais preocupada com as conseqüências de uma compra, e isso inclui a melhor relação custo-benefício.

Revista Vida e Arte: Podemos dizer que hoje as mulheres ditam regras de consumo? Por que?

Mario Persona: Sim, porque até mesmo a indústria automobilística e de produtos eletro-eletrônicos acompanha os grandes desfiles de moda para saber quais serão as tendências de cores para o ano seguinte. Essas tendências no vestir têm um grande impacto na escolha das cores dos carros e eletro-eletrônicos porque elas traduzem o gosto estético da população, ou pelo menos o que será "vendido" como gosto estético durante algum tempo.

Questões como usabilidade têm também hoje uma grande influência do público feminino, menos curioso do que o homem para aprender como as coisas funcionam, e mais voltado para a simplicidade e resultados imediatos de sua utilização. Embora algo complexo possa atrair o público masculino, mais ligado em desafios e com um cérebro que gosta de montar e desmontar as coisas, são as coisas simples que atraem as mulheres, porque o objetivo delas não está na coisa em si -- seja o objeto ou produto -- mas nos benefícios que trará.

Revista Vida e Arte: O mercado (em geral) está totalmente preparado para atender as exigências destas mulheres?

Mario Persona: Nem sempre, porque muitas empresas são predominantemente masculinas. O homem não tem a sensibilidade necessária para entender a alma feminina e precisa do auxílio das mulheres para poder enxergar o que uma mulher deseja comprar. Mesmo assim, acho que nunca será capaz de enxergar com a clareza que uma mulher enxerga.

Revista Vida e Arte: A comunicação das marcas acompanhou (ou acompanha) o ritmo de evolução dessas consumidoras ao longo dos anos?

Mario Persona: Sim, e creio até que a comunicação possa caminhar um passo à frente da produção industrial, já que é muito mais rápido desenvolver um diálogo de uma marca ou produto com seu público alvo do que desenvolver o próprio produto. O mundo da comunicação é também mais feminino do que o mundo do design e desenvolvimento de produtos, o que permite aos profissionais de marketing e áreas correlatas terem uma visão melhor do que pensam as consumidoras. É por isso que cada vez mais a indústria de bens de consumo procura trabalhar integrando suas áreas de desenvolvimento de produtos com o marketing, a comunicação e o pessoal de vendas, que é quem tem um contato maior com os elos finais da cadeia produtiva.

Fonte: Mário Persona

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dicas Culturais do Feriadão - 19 a 22 de janeiro

CINEMA



2Coelhos [Brasil, 2011], de Afonso Poyart (Imagem). Gênero: policial. Elenco: Alessandra Negrini, Fernando Alves Pinto, Caco Ciocler. Sinopse: Espremido entre a criminalidade e o poder político corrupto, Edgar resolve fazer justiça com as próprias mãos, elaborando um plano que colocará os criminosos em rota de colisão com políticos gananciosos. Duração: 108 min. Classificação: 16 anos.




As aventuras de Tintim: O segredo do Licorne [The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn, EUA, 2011], de Steven Spielberg (Sony). Gênero: animação. Vozes: Jamie Bell, Daniel Craig, Simon Pegg. Sinopse: As aventuras do jovem detetive Tintim e seu cachorro Milu. Baseado na popular série belga de livros em quadrinhos criada por Hergé. Com exibição em 3D. Abertura nos EUA: US$ 9,7 milhões (em 21/12/2011). Dif. (segunda fim de semana): +17,6%. Acumulado nos EUA: US$ 67,7 milhões. Duração: 107 min.




A fonte das mulheres [La source des femmes, França/Bélgica/Itália, 2011], de Radu Mihaileanu (Paris). Gênero: comédia. Elenco: Hiam Abbass, Leila Bekhti, Hafsia Herzi, Zinedine Soualem. Sinopse: Em um pequeno vilarejo, onde as mulheres enfrentam sol e longas caminhadas para pegar água, uma delas propõe que o grupo faça greve de sexo até que os homens passem a ajudá-las. Duração: 135 min. Classificação: 14 anos.




A música segundo Tom Jobim [Brasil, 2011], de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim (Sony). Gênero: documentário. Sinopse: A música de Tom Jobim cantada por vários artistas de várias partes do mundo. Duração: 90.




O pai dos meus filhos [Le Père de mês enfants, França/Alemanha, 2009], de Mia Hansen-Løve (Dist. própria). Gênero: drama. Elenco: Louis-Do de Lencquesaing, Chiara Caselli, Alice Gautier, Alice Lencquesaing. Sinopse: Produtor de cinema vê sua vida perfeita desmoronar quando sua empresa começa a ter problemas financeiros e em meio a tudo isso ele ainda precisa arranjar tempo para a família. Duração: 110 min.




A separação [Nader az Simin, Irã, 2011], de Asghar Farhadi (Imovision). Gênero: drama. Elenco: Leila Hatami, Peyman Moaadi, Sareh Bayat. Sinopse: Casal enfrenta dilema na hora de escolher onde viver. A esposa quer se mudar para o exterior para que a filha tenha mais oportunidades e o marido deseja fica no país e cuidar do pai que tem Alzheimer. Duração: 123 min. Classificação: 12 anos. Rio de Janeiro e São Paulo


Rio de Janeiro

SHOW

Frejat
19 de janeiro



Sem perder a pegada roqueira que está na essência de sua música, o músico montou um novo show com canções de outros autores que ele sempre gostou de dançar e sempre quis cantar ao vivo, como Jorge Ben Jor, Tim Maia, Seu Jorge e Caetano Veloso. As músicas de sua autoria “Amor pra recomeçar” e “Segredos” também tem espaço no repertório.

Local: Citybank Hall RJ
Endereço: Av. Ayrton Senna, 3000 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 21h30
Preço: R$ 60.00 (mesa lateral); R$ 70.00 (mesa central); R$ 80.00 (poltrona e mesa especial); R$ 100.00 (mesa palco); R$ 120.00 (mesa vip); R$ 140.00 (camarote)
Classificação: 18 anos.


TEATRO

Malvadas
de 17 de janeiro a 29 de fevereiro



Para quem quer iniciar 2012 com muita diversão e risos, não pode deixar de assistir à comédia “Malvadas – Tudo sobre Sharon, Sheila e Shirley”, que estreia na terça, 17, às 21h, no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea. Com texto de Alessandro Marson, que também assina a direção ao lado da atriz Viétia Zangrandi, o espetáculo conta a história de três irmãs, Sharon (Luciana Gonçalves), Sheila (Flávia Guedes) e Shirley (Roberta Foster), que moram em um pequeno apartamento, e em um dia comum de faxina, chega um convite para uma grande festa que irá acontecer naquela noite. O problema é que como o convite é individual, apenas uma poderá ir à festa, e pelo envelope, não é possível saber qual das três foi a convidada.

Sharon, a mais velha, é atriz de teatro infantil e tem certeza de que foi endereçado a ela. Sheila, a irmã do meio, já participou de vários testes para ser dançarina em programas de TV, e está certa de que foi a convidada. Já a mais jovem, Shirley, sonha com uma impossível carreira de modelo e não tem dúvida nenhuma de que o convite é seu. Com isso, elas não medem esforços para tirar as adversárias do páreo. A partir daí, acontecem várias trapaças, discussões, alianças, brigas e traições que vão arrancar muitas gargalhadas do público.

Local: Teatro Clara Nunes
Endereço: R. Marquês de São Vicente 52 – 3º andar - Gávea - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Terças e Quartas às 21:00hs
Duração: 70 min.
Preço: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia-entrada) Comprar
Classificação: 14 anos

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Você tem medo?



Afirma-se que o medo é o maior inimigo do homem. O medo está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente e você tem medo dos seus próprios pensamentos.

Um menino pode ficar paralisado pelo medo quando lhes dizem que há um homem mau debaixo de sua cama e que vai levá-lo. Quando o pai acende a luz e mostra-lhe que não há ninguém, ele se liberta do medo. O medo na mente do menino foi tão real como se houvesse de fato um homem debaixo de sua cama. Ele se curou de um pensamento falso em sua mente. A coisa que temia, na verdade, não existia. Da mesma forma, a maioria dos seus medos não têm base na realidade. Constitui apenas um conglomerado de sombras sinistras e as sombras não têm realidade.

Ralph Waldo Elerson, filósofo e poeta, disse: Faça aquilo que você receia e a morte do medo será certa.

Quando você afirma positivamente que vai dominar seus receios e chega a uma decisão definitiva em sua mente consciente, liberta o poder do subconsciente, que flui em resposta à natureza do seu pensamento.

Se você tem medo de nadar, comece agora a sentar-se tranqüilamente durante uns cinco a dez minutos, três a quatro vezes por dia, e imagine que está nadando. É uma experiência subjetiva. Mentalmente você está se projetando como se estivesse dentro d’água. Você sente a friagem da água e o movimento de seus braços e pernas. É tudo tão real e vívido, constituindo uma alegre atividade da mente. Não é um devaneio inútil, pois você sabe que está experimentando em sua imaginação o que depois se desenvolverá em sua mente consciente. Você será compelido a expressar a imagem da representação do quadro que imprimiu em sua mente mais profunda. Essa é a lei do subconsciente.


Fonte: Casa do Bruxo

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Dicas Culturais do Fim de Semana - 13 a 15 de janeiro

CINEMA



O espião que sabia demais [Tinker, Tailor, Soldier, Spy, EUA, 2011], de Tomas Alfredson (Playarte). Gênero: suspense. Elenco: Tom Hardy, Gary Oldman, Mark Strong, Benedict Cumberbatch. Sinopse: Durante a Guerra fria o veterano espião George Smiley é forçado a uma semi-aposetadoria para encobrir um agente soviético do MI6. Abertura nos EUA: US$ 310,5 mil (em 9/12/2011). Dif. (segundo fim de semana): +47,1%. Acumulado nos EUA: US$ 10,1 milhões. Duração: 127 min. Classificação: 14 anos.




A hora da escuridão [The Darkest Hour, EUA, 2011], de Chris Gorak (Fox). Gênero: horror. Elenco: Emile Hirsch, Max Minghella, Olivia Thirlby. Sinopse: Após um ataque alienígena que destrói a Rússia, grupo de jovens batalha para sobreviver. Com exibição em 3D. Abertura nos EUA: US$ 2,9 milhões (em 25/12/2011). Dif. (segundo fim de semana): +39,1%. Acumulado nos EUA: US$ 18,6 milhões. Duração: 89 min. Classificação: 12 anos.




Sherlock Holmes: O jogo de sombras [Sherlock Holmes: A Game of Shadows, EUA, 2011], de Guy Ritchie (Warner). Gênero: ação. Elenco: Robert Downey Jr, Jude Law, Rachel McAdams, Noomi Rapace. Sinopse: Nova aventura do maior detetive do mundo. Abertura nos EUA: US$ 39,6 milhões (em 16/12/2011). Dif. (segundo fim de semana): -48,9%. Acumulado nos EUA: US$ 157 milhões. Duração: 129 min. Classificação: 14 anos.




Tomboy [França, 2011], de Celine Scianma (Pandora). Gênero: drama. Elenco: Zoé Héran, Malonn Lévana, Jeanne Disson, Sophie Cattani. Sinopse: Laure é uma menina de dez anos que sempre se sentiu como um garoto. Ao mudar-se para um novo bairro passa a fingir ser Michel, mas por ser diferente dos outros meninos acaba despertando a paixão de Lisa. Duração: 82 min. Classificação: 10 anos.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Escritório não é Balada

Por Carla Maria Leiróz para Comportamento Social

Para Mulheres:



São 6h59min. Você observa o relógio, ainda comodamente deitada em sua cama. Suspira. Logo o despertador indica 7h00, hora de levantar. Com passos lentos e resignados, você se prepara para tomar uma boa ducha e, quando sai, segue direto ao guarda-roupa à procura de um look indicado para ir ao trabalho.

- Ótimo! – murmura feliz, retocando o batom vermelho-paixão que agora adorna seus lábios.

Sua imagem reflete uma mulher fatal. A frente-única de oncinha realça seu lado felino, enquanto a calça jeans embalada a vácuo mal deixa você respirar, evidenciando todas as suas curvas. É claro que a sandália de oncinha combinando não podia faltar. Mesmo que você não consiga caminhar direito com aquele salto de 15 cm, o que importa é o destaque que ele causa.

Definitivamente uma mulher fatal. Fatal e fadada à queda profissional, infelizmente, pela falta de adequação da roupa ao ambiente profissional. Portanto, se quiser evitar os olhares chocados e as risadinhas pelas costas no escritório, preste atenção nessas dicas.

NÃO USE NO AMBIENTE DE TRABALHO

•Tops ou barriga de fora;
•Jeans justíssimo;
•Chinelos ou sapatos com calcanhar de fora, tipo “mules”;
•Tecidos aderentes;
•Tecidos sintéticos ou brilhantes;
•Detalhes ou peças com estampas imitando couro de animais – por mais que estejam na moda hoje, são difíceis de usar, para dizer o mínimo.

É claro que você não precisa jogar o antigo look fora, apenas guarde-o para a ocasião correta: sexta à noite, naquela balada eletrizante, onde você poderá até encontrar aquele cara irresistível com a calça desfiada e a camisa do exército.


Para homens:



O relógio toca, você se levanta e caminha lentamente em direção ao chuveiro, amaldiçoando aquela insuportável segunda-feira. Já desperto, abre o armário e procura a vestimenta adequada para a ocasião.

- Perfeito! – sorri satisfeito.

A imagem refletida é de um homem pronto para arrasar. O jeans puído, com a barra desfiada. Para combinar, camiseta estilo exército e boné preto, tênis e meia branca complementam o visual de bad-boy. Definitivamente, uma roupa perfeita para chegar ao escritório e iniciar sua rotina de trabalho. Será mesmo?

- Acorde, meu filho! Isso não é roupa para ir trabalhar! – o espelho replica indignado. Ou pelo menos, seria isso o que ele faria se pudesse falar.

Mas como não podemos contar com aquele conveniente espelho da bruxa da Branca de Neve, preste atenção nessas sugestões:

NÃO USE NO AMBIENTE DE TRABALHO

•Jeans puído ou com barra desfiada;
•Calças com passantes sem cinto;
•Calças com elástico na cintura;
•Camisetas com piadinhas ou estampas enormes;
•Camisetas sem manga;
•Moletons (esqueça, você não está indo para a academia!);
•Bonés;
•Roupas do tipo exército ou “camufladas” (a não ser que você queira se esconder do seu chefe, mas ainda sim fica difícil se camuflar em meio a mesas e computadores);
•Tênis ou sapatênis;
•Shorts ou bermudas;
•Chinelos;
•Meias grossas de futebol ou brancas.

Observadas e assimiladas essas dicas, agora você pode checar seu visual e verificar que realmente está diante de um homem de negócios. Guarde o antigo look bad-boy e descolado para a balada, porque é lá que você fará sucesso – e não no trabalho.

Para mais dicas de comportamento, acesse www.comportamentosocial.com.br.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Entendendo o Comportamento do Consumidor

Por IDERLAN SOARES DO NASCIMENTO para Artigonal



Entender o comportamento do consumidor é algo que todas as organizações desejam alcançar. Assim, seria possível aumentar as vendas, bem como o nível de satisfação da clientela. Para Solonon (2004) apud Pinheiro e outros (2006, p.12), o comportamento do consumidor é entendido como “o estudo dos processos envolvidos quando indivíduos ou grupos selecionam, compram, usam, dispõem de produtos, serviços, idéias ou expectativas para satisfazer necessidades e desejos”. Assim, Pinheiro e outros (2006) ressaltam que o comportamento do consumidor é uma área interdisciplinar, envolvendo conceitos e ferramentas metodológicas de diferentes áreas do conhecimento tais como: psicologia, economia, sociologia, antropologia cultural, semiótica, demografia e história. Deste modo, percebe-se que entender o comportamento do consumidor não é tarefa fácil e para isto é necessário que as empresas cuidem de maneira correta da clientela.
Contudo, para cuidar de maneira correta dos clientes, Richard (2001), destaca que deve-se ter as seguintes características:

·Credibilidade- Credibilidade ou sua reputação, é realmente tudo o que você tem no mundo do negócio. Os clientes devem, acreditar em seus produtos, serviços;
·Acessibilidade- Acesso rápido e fácil ao sistema de serviços;
·Confiabilidade- Você deve realizar o que promete, no tempo prometido;
·Excelência- Os clientes acreditam que eles próprios sejam importantes e excelentes, e querem trabalhar com excelentes empresas (RICHARD, 2001, p.44).

Assim, para Richard (2001) o maior meio de satisfazer e manter seus clientes é conhecer o máximo possível sobre os mesmos. Daí a importância de se avaliar seus gostos, hábitos, além dos históricos de compra dos clientes. Neste sentido, vale destacar que a organização deverá está atenta às necessidades e desejos da clientela, a fim de manter a lealdade da mesma.
A seguir, teorias sobre o comportamento de compra do consumidor:

*Teoria da racionalidade econômica- o eixo central desta teoria baseia-se em uma visão do consumidor apoiada na racionalidade econômica, isto é, o comportamento do consumidor obedece a um padrão egoísta e maximizador, cujas escolhas de consumos são pautadas por uma busca do maior benefício (prazer ou satisfação) ao menor custo possível (desconforto ou sofrimento). Por ser uma abordagem teórica calcada no utilitarismo psicológico, o comportamento de consumo tem por horizonte a maximização da utilidade, isto é, os esforços de escolha de um consumidor sempre teriam como base a maximização dos graus de satisfação psicológica e prazer obtidos com o uso dos produtos e serviços adquiridos;

*Teoria Comportamental- a teoria comportamental enfatiza o comportamento e suas relações com o meio ambiente do indivíduo. O consumo, um tipo de comportamento, é um conjunto de relações fisiológicas e comportamentais observáveis, geradas por estímulos localizados no meio ambiente. Desta forma, a influência no comportamento de compra dá-se com o estudo sistemático dos estímulos presentes no meio ambiente de consumo, que levam o consumidor a produzir reações positivas (aproximação) ou negativas (afastamento) em relação aos produtos disponíveis;

*Teoria psicanalística- nesta abordagem, o consumo é a expressão de desejos inconscientes, posto que o indivíduo projeta nos produtos seus desejos, expectativas, angústias e conflitos. O consumo é, então, uma tentativa de dar razão a esses desejos, que encontram uma satisfação parcial ao se vincularem a produtos que mantêm uma relação de similaridade com estes;

*Teorias sociais e antropológicas-e ste grupo de teorias defende um ângulo que enfoca o consumo como um processo social, isto é, sua dinâmica deve ser pensada de acordo com uma avaliação crítica que ressalte seus condicionantes históricos, sociais e culturais, sendo postos em uma perspectiva histórica a fim de que apontem para as variações dos padrões de consumo;

*Teoria Cognitiva- atualmente, é a teoria mais utilizada pelos pesquisadores do comportamento do consumidor por integrar produto, consumidor e ambiente a visão de consumo como um processo de tomada de decisão (PINHEIRO e outros (2006)
consumidor.


REFERÊNCIAS

RICHARD, Gerson. Excelência no atendimento a clientes: mantendo seus clientes por toda a vida. Rio de Janeiro: Editora Qualymark , 2001.

PINHEIRO, Roberto Meireles et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.


Fonte: Artigonal

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dicas Culturais do Fim de Semana - 6 a 8 de janeiro

CINEMA



Alvin & os esquilos 3 [Alvin and the Chipmunks: Chipwire, EUA, 2011], de Mike Mitchell (Fox). Gênero: infantil. Sinopse: Terceiro filme das aventuras dos esquilos cantores. Abertura nos EUA: US$ 23,2 milhões (em 16/12/2011). Duração: 87 min. Classificação: livre.




As aventuras de Agamenon, o repórter [Brasil, 2011], de Victor Lopes (Downtown/Paris/RioFilme). Gênero: comédia. Elenco: Marcelo Adnet, Luana Piovani, Pedro Bial, Marcelo Madureira. Sinopse: A trajetória do jornalista atrapalhado Agamenon Mendes Pereira, sempre presente em eventos marcantes da história, seus grandes furos jornalísticos e sua paixão eterna por Isaura. Duração: 74 min. Classificação: 14 anos.




Cavalo de Guerra [War Horse, EUA, 2012], de Steven Spielberg (Disney). Gênero: drama. Elenco: David Thewlis, Benedict Cumberbatch, Emily Watson. Sinopse: O jovem Albert se separa de seu cavalo, Joey, quando ele é vendido para a cavalaria e enviado para as trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Abertura nos EUA: US$ 7,5 milhões (em 23/12/2011). Dif. (segundo fim de semana: +91,5%. Acumulado nos EUA: US$ 45,2 milhões. Duração: 146 min. Classificação: 12 anos.




A guerra está declarada [La guerre est déclarée, França, 2011], de Valérie Donzelli (Imovision). Gênero: drama. Elenco: Valérie Donzelli, Jérémie Elkaïm, César Desseix. Sinopse: Jovem casal enfrenta problemas depois que o filho é diagnosticado com câncer. Duração: 100 min. Classificação: 12 anos. Rio de Janeiro e São Paulo


Rio de Janeiro

SHOW

Chico Buarque
5 a 29 de janeiro



Após cinco anos longe dos palcos, o artista apresentou um repertório repleto de surpresas aos cerca de 9 mil espectadores presentes na estreia da turnê ‘Chico’, no início de novembro em Belo Horizonte. Além das dez músicas que compõem o novo CD, o compositor presenteia seus fãs com outras 18 faixas (e outras três no bis), em que transita por diversos momentos de sua carreira, do início dos anos 60 até hoje, ligadas entre si por afinidades musicais ou temáticas. A abertura do espetáculo fica por conta de duas canções diretamente relacionadas às incursões do compositor pela literatura. Enquanto ‘Velho Francisco’ (do álbum ‘Francisco’, de 1978) serviu de inspiração para o seu livro mais recente, ‘Leite Derramado’ – vencedor do Prêmio Jabuti em 2010 –, ‘De volta ao samba’ (‘Paratodos’, 1993) marcou o fim de outro longo jejum musical, quando ficou longe dos refletores por sete anos para se dedicar aos seus primeiros dois romances: ‘Estorvo’ (1991) e ‘Benjamin’ (1995).

Datas e horários:
05 de Janeiro - 21h | 06 e 07 de Janeiro - 21h30 | 08 de Janeiro - 20h
12 de Janeiro - 21h | 13 e 14 de Janeiro - 21h30 | 15 de Janeiro - 20h
19 de Janeiro - 21h | 20 e 21 de Janeiro - 21h30 | 22 de Janeiro - 20h
26 de Janeiro - 21h | 27 e 28 de Janeiro - 21h30 | 29 de Janeiro - 20h

Local: Vivo Rio
Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio de Janeiro – RJ
Preço: Os ingressos variam de R$60 a R$320
Classificação: 16 anos. Menores de 16 anos somente acompanhados do responsável legal.


TEATRO

Não existe mulher difícil
de 6 de janeiro a 25 de março



Existe ou não mulher difícil? Quais são as estratégias para conquistar este ser tão complexo? Estas e outras questões são colocadas de forma bem-humorada no espetáculo Não existe mulher difícil. Em cena, o ator Marcelo Serrado, que pela primeira vez faz um monólogo. A peça é inspirada no livro homônimo de André Aguiar Marques. O texto foi adaptado por Lucio Mauro Filho e o espetáculo tem direção de Otávio Müller.
“Não existe mulher difícil” é um divertido e dinâmico monólogo adaptado do livro de mesmo título e que retrata, de forma engraçada e às vezes até estereotipada, o que um homem faz depois da separação.
Isso mesmo! Após um grande pé na região glútea (por conta de não entender o perfil de sua mulher), nosso amigo está de volta ao mercado dos solteiros.
Perdido e apenas com as referências do finado casamento (boas e más), ele se vê obrigado a se adaptar à nova realidade do mercado: mulheres mais independentes e homens sem entender bem o que fazer diante de tantos tipos de mulheres.
Lindas, inteligentes, atiradas, envergonhadas… cachorras e casadas!
Quantos perfis, embalagens e conteúdos à disposição… por onde começar?
Da cachorra à carente, passando pela patricinha e pela descolada (além de tantas outras, baseadas no livro), nosso protagonista terá que se virar para tentar entender as mulheres e voltar em grande estilo.
E, no final, será que ele conseguirá se transformar em um mestre na arte de identidifcar cada perfil de mulher invertendo o jogo a seu favor e, quem sabe, até casando de novo, mas agora com uma maior experiência?

Local: Teatro do Leblon
Endereço: Rua Conde Bernadote, 26 - Leblon - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Sexta e Sábado - 21h30 | Domingo - 20h
Duração: 60 min.
Preço: Os ingresso variam de R$60 a R$70 - ComprarClassificação: 14 anos

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Como se comportar no ambiente profissional?

Por Leopoldo Rosalino para o MdeMulher

Ter dúvidas sobre como se portar no ambiente profissional em determinadas situações é normal. Mas nem pensar em vacilar por causa delas! Três especialistas em carreira que irão ajudá-lo a não cometer gafes no trabalho e, de quebra, impressionar a chefia com um comportamento na medida.

Se um colega comete um engano daqueles, devo falar algo ou espero que alguém perceba?
Túlio Arakelian, diretor executivo do Grupo AGP: Antes de qualquer pessoa, fale sobre o erro com o responsável pelo problema. Lembre-se: seja amigável para não ofendê-lo. Caso ele ignore o alerta, não é errado apontar o problema à chefia.

Posso recusar uma atividade extra proposta pela chefia?
Eduardo Shinyashiki, consultor organizacional: Só faça isso depois que ganhar confiança na empresa. É nova na companhia? Então, aproveite as chances para mostrar serviço. Às vezes, fazer coisas fora de sua função - o que é bom para ganhar reconhecimento.

Terminei minhas funções, posso fazer trabalhos da faculdade?
Anderson Cavalcante, empresário: Mesmo que a companhia dê liberdade para estudar após encerrar suas funções, evite fazer isso. O ideal é terminar suas atividades e se oferecer para ajudar um colega.

A equipe está descendo a lenha no gestor. Devo contar para ele?
Eduardo: É importante respeitar a opinião de quem não gosta do chefe. Faça seu trabalho e não se envolva, pois isso pode ser o princípio de uma fofoca.

E quando a paixão aparece no trabalho, como fica?
Anderson: Pode namorar, mas beijos e piscadinhas só fora da companhia, ok?

Fiz compras pela internet. Posso mandar entregar na empresa?
Túlio: A maior parte das firmas não permite isso, mas para não ter problemas, consulte seu chefe ou o RH.

Vou sair para comer e pensei em chamar o chefe. Será que devo?
Eduardo: Existem empresas onde a hierarquia é muito forte e, nesses casos, isso é inviável. Agora, há empresas em que isso é normal e todo mundo almoça junto.

Quero dar aquela turbinada no salário. Devo falar com o chefe?
Anderson: Deve sim! Principalmente se tiver certeza de que oferece bons resultados à empresa.

Excepcionalmente não tenho com quem deixar meu filho. Posso levá-lo para trabalhar comigo?
Túlio: Tudo depende da permissão da firma. Caso não conheça a política da companhia, convém até mesmo faltar para evitar um constrangimento.

Recebi uma oferta de trabalho. Conto ao meu atual chefe?
Anderson: Leve a proposta ao seu superior e peça ajuda para estudar qual o melhor caminho para sua vida profissional.


Como se comportar no ambiente de trabalho? Patrícia Alvarenga dá algumas dicas também, confira:

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

[Entrevista] As emoções sempre estão presentes no dia a dia dos profissionais

Por Patrícia Bispo para o RH.com.br

Quando uma empresa contrata um profissional é perfeitamente compreensível que durante o processo os selecionadores deem a devida atenção ao lado intelectual, técnico e acadêmico de cada candidato que concorre à vaga. No entanto, também é fundamental que as empresas fiquem atentas às competências comportamentais dos profissionais, uma vez que hoje se observa que muitas demissões ocorrem em virtude de lacunas ou desvios de comportamento. Quando isso acontece é sinal de que as pessoas não conseguem lidar bem com as emoções no dia a dia de trabalho, o que pode gerar queda no desempenho ou conflitos que impactam negativamente no clima corporativo.
De acordo com Orlando Pavani Júnior, consultor organizacional e especialista em Recursos Humanos, hoje se observa que o conhecimento em si não basta. "O que precisa ser feito é sua operacionalização obstinada e isto é muito mais uma questão emocional do que intelectual", sinaliza.

Em entrevista concedida ao RH.com.br, ele destaca que uma das principais barreiras para as pessoas melhorarem - sob o ponto de vista emocional-comportamental - é que a maioria precisa mudar suas atitudes. Contudo, grande parte dos indivíduos sequer admite essa possibilidade, porque o sistema de diagnóstico pessoal está modelado conforme um pressuposto acomodado e temeroso de grandes constatações. Confira trechos da entrevista com Orlando Pavani Júnior e aproveite a leitura!

RH - É possível imaginar uma empresa desprovida da presença das emoções?
Orlando Pavani Júnior - Não é possível, mas ainda se encontra empresas apenas investindo em temas absolutamente técnicos e cognitivos para sua força de trabalho, sem sequer querer entender o que as emoções poderiam maximizar nas relações intra e interpessoais e a performance de uma forma global.

RH - Quais os reflexos positivos e negativos que as emoções trazem às organizações?
Orlando Pavani Júnior - Os reflexos positivos são muitos, principalmente na vida pessoal que acaba tendo efeito significativo na vida profissional e no ambiente corporativo. Medir pragmaticamente o efeito de uma evolução comportamental é tão difícil quanto mensurar a eficácia de qualquer treinamento técnico. Entretanto, um fato recorrente é que as pessoas tem sido muito mais demitidas por motivos comportamentais do que técnicos ou por debilidades de competência intelectual, ou seja, a inanição do desenvolvimento comportamental da força de trabalho - em especial da liderança de médio porte - atrapalha muito mais do que se imagina.

RH - Trabalhar a Inteligência Emocional é uma boa alternativa para que as emoções no ambiente corporativo sejam bem administradas?
Orlando Pavani Júnior - Trabalhar as inteligências emocionais será fundamental para que as empresas consigam reter seus melhores talentosos. Caso contrário, teremos que continuar convivendo com pessoas competentes, arrogantes, insensíveis, incompreensíveis, que escutam pouco, egoístas, intransigentes, pouco consensuais. Parece até que quanto melhor intelectualmente a pessoa fica, pior comportamentalmente transforma-se.

RH - Quais os erros mais comuns que as empresa cometem, quando tentam trabalhar as emoções dos seus funcionários?
Orlando Pavani Júnior - Em minha opinião, o erro mais comum é considerar que uma palestra - por melhor que seja o palestrante - ou um curso clássico - sala de aula, professor falando e slides de power-point - podem transformar uma pessoa. Estas coisas informam as pessoas, mas infelizmente não basta pois não produzem ação transformacional pragmática. O que não for capaz de gerar emoção, que faça com que o pelinho dos póros fiquem em pé, não será capaz de gerar mudança. Outra falha que venho assistindo é que, as vezes, até esforços de impacto e significativos sob o ponto de vista da emotização são consuzidos, mas carecem de serem cuidados posteriormente, ou seja, o jardim pode até ficar lindo, mas se não for regado diariamente, em breve ele voltará a ser um jardim esquecido e feioso. Manter a chama acesa é fundamental, mas é comum que a empresa deixe isto de lado acreditando demais nos eventos e não no trabalho de dia a dia.

RH - Que orientações o senhor daria a uma empresa que constata que há um desequilíbrio no fator emocional dos seus profissionais?
Orlando Pavani Júnior - O desequilíbrio emocional é um fato, não precisa de diagnósticos exuberantes para confirmá-lo, portanto não há mais o que constatar. Um dos principais impedidores das pessoas melhorarem como pessoas sob o ponto de vista emocional-comportamental é que a maioria das pessoas que precisaria mudar em alguma atitude sequer admite isto, porque seu sistema de diagnóstico pessoal está modelado conforme um pressuposto acomodado e temeroso de grandes constatações. É melhor deixar as coisas emocionais como estão do que mexer no vespeiro do comportamento humano. Esperar um método que seja capaz de constatar tal desequilíbrio é fadá-lo a poder considerar que não há desequilíbrio algum e, por conta disto, continuar sem fazer nada sobre o assunto. O processo deveria ser inverso, ou seja, as inicitivas devem ser iniciadas para se descobrir as emoções que sequer sabíamos que existiam. Você não se prepara para viver emoções, as emoções vivenciadas - com abertura e entrega - é que lhe preparam para as surpresas da vida. Quem somente substitui informação pela emoção, é definitivamente um analfabeto de si próprio.

Fonte: Portal RH.com.br

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Como nascem os paradigmas?

Vamos começar o ano falando de comportamento. Segundo a Wikpédia, o comportamento é definido como o conjunto de reações de um sistema dinâmico em face às interações e realimentações propiciadas pelo meio onde está inserido.

O comportamento deve ser visto como um aspecto constitutivo da espécie humana e como uma relação entre organismo e ambiente. O comportamento é sempre uma relação ou interação entre eventos ambientais (estímulos) e atividades de um organismo (respostas). A relação organismo-ambiente pode envolver uma situação aparentemente simples (por exemplo, lacrimejar ao descascar cebolas, abrir uma porta ao ouvir uma campainha) ou obviamente complexa (por exemplo, solucionar um problema, abstrair, conhecer a si mesmo).

O comportamento é responsável por uma série de coisas que rodeiam nossas vidas, você já ouviu falar de paradigma?

Paradigma é um modelo, um modo de pensar sobre algo ou encarar determinada situação, é um padrão a ser seguido.

Em seu livro, O Monge e o Executivo, James C. Hunter nos oferece uma definição mais elaborada, quando diz que “Paradigmas são simplesmente padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida. Nossos paradigmas podem ser valiosos e até salvar vidas quando usados adequadamente. Mas podem se tornar perigosos se os tomarmos como verdades absolutas, sem aceitarmos qualquer possibilidade de mudança, e deixarmos que eles filtrem as novas informações e as mudanças que acontecem no correr da vida. Agarrar-se a paradigmas ultrapassados pode nos deixar paralisados enquanto o mundo passa por nós.
Os paradigmas existem para serem quebrados, e podem ser classificados, não genericamente, como tabus, preconceitos, atrasos de vida, falta de atualização e treinamento, e algumas vezes levam a erros que são simplesmente explicados assim: Sempre foi feito assim, então, não vejo porque mudar!”

O vídeo abaixo conta uma história que mostra como nasce um paradigma.



Fonte: Filmes que ensinam