O ex-agente da CIA John C. Kiriakou foi acusado, no dia 6 de abril, de vazar para jornalistas informações confidenciais sobre a missão de captura de Abu Zubaydah, do grupo terrorista Al Qaeda, informou a Associated Press.
O caso de Kiriakou, que se fez conhecido ao tornar pública sua opinião sobre a controversa técnica de interrogação por afogamento simulado (waterboarding), é o sexto de vazamento de informações secretas durante o governo do presidente Barack Obama - número superior ao das administrações anteriores. O ex-agente é acusado de revelar a identidade de um funcionário da CIA a um repórter do New York Times. Em junho de 2008, o jornal publicou uma matéria que especificava o papel desse funcionário no interrogatório de Abu Zubaydah, explicou a rede ABC News.
Kiriakou enfrenta cinco processos, incluindo três por violação da Lei de Espionagem - crimes pelos quais pode pegar 45 anos de prisão, acrescentou o site Global Post.
O Projeto de Responsabilidade Governamental, uma organização pela proteção dos informantes, destacou que Kiriakou é "a única pessoa que será processada pelo programa de torturas da administração do ex-presidente Bush [...], marcada pela violação da lei, abrindo um precedente perigoso: se tortura um prisioneiro, não haverá repercussão penal, mas se estiver contra isso, corre o risco de ser processado por violar a Lei de Espionagem".
Em artigo para o New York Times, publicado em fevereiro, o colunista David Carr destacou que, apesar das promessas de Obama de melhorar as leis que protegem os informantes, o governo, em vez disso, parece estar interessado em silenciá-los e persegui-los. Ao perseguir os informantes, o governo abandonou o preceito segundo o qual "o direito manter as pessoas informadas está acima do direito do governo de ocultar seus assuntos".
Além disso, Carr argumentou que tal perseguição cria um efeito incômodo que não apenas coíbe os informantes em potencial, mas também os jornalistas com os quais eles poderiam trabalhar.
Um outro artigo do New York Times afirma que os Estados Unidos classificaram mais de 77 milhões de documentos em 2010, 40% a mais do que no ano anterior. Isso apesar de os Estados Unidos liderarem, junto com o Brasil, a Parceria para Governo Aberto, cujo objetivo é promover a transparência. Ironicamente, as reuniões do Departamento de Estado sobre a importância dessa iniciativa em favor da transparência se realizaram a portas fechadas, destacou o Politico.
O soldado Bradley Manning, seguramente um dos informantes mais conhecidos, enfrenta 22 processos por violação da Lei de Espionagem, pelo vazamento de informações confidenciais para o WikiLeaks. O caso dele levou o governo americano a tomar medidas contra o repasse de informações secretas e a investigar a possibilidade de processar criminalmente o fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
Fonte: Jornalismo nas Américas
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quarta-feira, 11 de abril de 2012
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O Google e seus recursos acadêmicos
Hoje vamos explorar nosso amigo Google. Você talvez não saiba, mas ele pode ser seu grande aliado na realização de trabalhos e pesquisas acadêmicas.
Portanto, não esquece de incluir o Google em seu grupo de estudos.
Como utilizar o Google?
View more presentations from Biblioteca ESPM Rio.
Portanto, não esquece de incluir o Google em seu grupo de estudos.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
O humor na imprensa
É verdade que a vida não anda nada fácil. Sorte que os problemas sempre inspiraram parte da imprensa, que resolveu tratar dos entraves políticos, econômicos e sociais com muito humor.
Quem nunca ouviu falar do Pasquim, por exemplo, perdeu a chance de enxergar o mundo com mais coragem. O riso pode até não eliminar o medo, como disse Umberto Eco, mas a capacidade de provocar o riso desperta no amedrontado um jeito todo especial para lidar com aqueles que o amedrontam.
Com o humor em alta surgiram vários programas de TV que mesclam notícias com bom humor. Essa estratégia é muito eficaz para chamar a atenção o telespectador, principalmente, os mais jovens, para questões políticas, como é o caso do Programa CQC, da Band.
Formado em sua maioria por pessoas ligadas ao humor, o CQC consolidou seu sucesso e influência nas redes sociais. Temas polêmicos abordados às segundas costumam ser discutidos durante toda a semana pelos internautas. Como grande parte do seu público-alvo está na internet, foi criado ainda o CQC 3.0 onde ao final de cada programa, os apresentadores interagem com os internautas discutindo os temas abordados no programa.
Uma ideia que surgiu na internet e devido ao seu grande sucesso, foi parar também na TV foi o do jornal Sensacionalista. Com um formato jornalístico notícias absurdas eram publicadas no site, e houve até quem acreditasse nelas a princípio. O canal de TV a cabo, Multishow apostou na ideia e deu um espaço para o jornal ter sua versão para TV. Assista abaixo o segundo episódio do Jornal Sensacionalista: o seu jornal isento de verdade.
A MTV também ganhou muito investindo no formato telejornal humorístico, o Furo MTV conquistou uma das maiores audiências da MTV Brasil em 2010.
O casal de apresentadores Dani Calabresa e Bento Ribeiro fazem o que o Casseta Planeta nos seus bons tempos chamaria de “jornalismo mentira, humorismo verdade”, mostrando que piadas inteligentes e ágeis podem revelar as vezes mais sobre a política e o cotidiano do que algumas notícias. E que você pode rir muito e ao mesmo tempo se informar um pouco.
Numa grande homenagem aos humoristas brasileiros, a Ediouro lançou Entre sem Bater! O Humor na Imprensa Brasileira, do jornalista e escritor Luís Pimentel, que trabalhou nas revistas Mad, Bundas, O Pasquim e há anos faz parte de uma turma da pesada que dá à imprensa brasileira uma imprescindível dose de humor.
Saiba mais:
- Declaração de Jair Bolsonaro sobre racismo no CQC causa polêmica no Twitter.
- Mais Monet: programa O Sensacionalista garante jornalismo debochado.
- O humor verdade do Furo MTV.
Quem nunca ouviu falar do Pasquim, por exemplo, perdeu a chance de enxergar o mundo com mais coragem. O riso pode até não eliminar o medo, como disse Umberto Eco, mas a capacidade de provocar o riso desperta no amedrontado um jeito todo especial para lidar com aqueles que o amedrontam.
Com o humor em alta surgiram vários programas de TV que mesclam notícias com bom humor. Essa estratégia é muito eficaz para chamar a atenção o telespectador, principalmente, os mais jovens, para questões políticas, como é o caso do Programa CQC, da Band.
Formado em sua maioria por pessoas ligadas ao humor, o CQC consolidou seu sucesso e influência nas redes sociais. Temas polêmicos abordados às segundas costumam ser discutidos durante toda a semana pelos internautas. Como grande parte do seu público-alvo está na internet, foi criado ainda o CQC 3.0 onde ao final de cada programa, os apresentadores interagem com os internautas discutindo os temas abordados no programa.
Uma ideia que surgiu na internet e devido ao seu grande sucesso, foi parar também na TV foi o do jornal Sensacionalista. Com um formato jornalístico notícias absurdas eram publicadas no site, e houve até quem acreditasse nelas a princípio. O canal de TV a cabo, Multishow apostou na ideia e deu um espaço para o jornal ter sua versão para TV. Assista abaixo o segundo episódio do Jornal Sensacionalista: o seu jornal isento de verdade.
A MTV também ganhou muito investindo no formato telejornal humorístico, o Furo MTV conquistou uma das maiores audiências da MTV Brasil em 2010.
O casal de apresentadores Dani Calabresa e Bento Ribeiro fazem o que o Casseta Planeta nos seus bons tempos chamaria de “jornalismo mentira, humorismo verdade”, mostrando que piadas inteligentes e ágeis podem revelar as vezes mais sobre a política e o cotidiano do que algumas notícias. E que você pode rir muito e ao mesmo tempo se informar um pouco.
Numa grande homenagem aos humoristas brasileiros, a Ediouro lançou Entre sem Bater! O Humor na Imprensa Brasileira, do jornalista e escritor Luís Pimentel, que trabalhou nas revistas Mad, Bundas, O Pasquim e há anos faz parte de uma turma da pesada que dá à imprensa brasileira uma imprescindível dose de humor.
Saiba mais:
- Declaração de Jair Bolsonaro sobre racismo no CQC causa polêmica no Twitter.
- Mais Monet: programa O Sensacionalista garante jornalismo debochado.
- O humor verdade do Furo MTV.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
As mídias sociais e as notícias
Tal como canais de notícias têm feito, experimentando diferentes formas de incorporar a mídia social no processo noticioso, com alguns chegando a criar suas próprias diretrizes, a American Society of News Editors (ASNE) publicou um guia com as melhores práticas para o uso da mídia social.
A publicação "10 melhores práticas para a mídia social: orientações úteis para empresas de notícias” é baseada na análise de políticas de mídias sociais dos principais veículos de comunicação.
Tais práticas são importantes, afirmou a ASNE em um comunicado, pois "as plataformas de mídia social continuam a surgir como ferramentas essenciais de coleta de notícias. Elas oferecem oportunidades estimulantes para jornalistas coletarem informações e para organizações jornalísticas ampliarem seu alcance. Mas elas também carregam desafios e riscos. O cumprimento de regras draconianas dificulta a criatividade e desestimula o espírito de abertura que floresce em redes sociais. Mas, permitir uma liberdade descontrolada para todos abre as portas a possíveis problemas e deixa as organizações vulneráveis a comentários de funcionários que tuítam antes de pensar".
Segundo o relatório, as "10 principais regras" sugeridas pela ASNE são:
1. As regras tradicionais da ética ainda se aplicam online;
2. Assuma tudo que você escreve online se tornará público;
3. Use a mídia social para interagir com os leitores, mas pautado pelo profissionalismo;
4. Dê “furos” de notícias em seu site, e não no Twitter;
5. Esteja consciente da pluralidade de opiniões na internet;
6. Investigue sempre qualquer coisa encontrada em um site de redes sociais;
7. Sempre se identifique como jornalista;
8. Lembre-se que as redes sociais são ferramentas de trabalho, não brinquedos;
9. Seja transparente e admita prontamente qualquer erro online;
10. Mantenha os assuntos internos, sem divulgá-los.
Fonte: Jornalismo nas Américas
A publicação "10 melhores práticas para a mídia social: orientações úteis para empresas de notícias” é baseada na análise de políticas de mídias sociais dos principais veículos de comunicação.
Tais práticas são importantes, afirmou a ASNE em um comunicado, pois "as plataformas de mídia social continuam a surgir como ferramentas essenciais de coleta de notícias. Elas oferecem oportunidades estimulantes para jornalistas coletarem informações e para organizações jornalísticas ampliarem seu alcance. Mas elas também carregam desafios e riscos. O cumprimento de regras draconianas dificulta a criatividade e desestimula o espírito de abertura que floresce em redes sociais. Mas, permitir uma liberdade descontrolada para todos abre as portas a possíveis problemas e deixa as organizações vulneráveis a comentários de funcionários que tuítam antes de pensar".
Segundo o relatório, as "10 principais regras" sugeridas pela ASNE são:
1. As regras tradicionais da ética ainda se aplicam online;
2. Assuma tudo que você escreve online se tornará público;
3. Use a mídia social para interagir com os leitores, mas pautado pelo profissionalismo;
4. Dê “furos” de notícias em seu site, e não no Twitter;
5. Esteja consciente da pluralidade de opiniões na internet;
6. Investigue sempre qualquer coisa encontrada em um site de redes sociais;
7. Sempre se identifique como jornalista;
8. Lembre-se que as redes sociais são ferramentas de trabalho, não brinquedos;
9. Seja transparente e admita prontamente qualquer erro online;
10. Mantenha os assuntos internos, sem divulgá-los.
Fonte: Jornalismo nas Américas
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Novas formas de mostrar a notícia
Mostrar a mesma notícia sob pontos de vista diferentes tem se revelado uma fórmula de sucesso. Especialmente em programas jornalísticos com um formato mais dinâmico, como é o caso do "A Liga", da Band e "Profissão Repórter", da Globo.
Se você ainda não conhece essa nova forma de mostrar a notícia, confira abaixo os programas que abordaram o tema de jovens e álcool.
A Liga!
"Quanto mais olhos vêem, mais podem enxergar"
Para contar uma história sob a perspectiva de quem a vive só há um jeito, ir ao encontro dela. Comum seria não interferir e normal, nada sentir, não vivenciar. Mas não é isso que querem os apresentadores do programa. Eles tocam na realidade, olham de perto. Ao Participarem de um mundo do qual nunca fizeram parte, a indiferença vai embora. A cada passo, o envolvimento do repórter - assim como a do telespectador - aumenta. Entram em cena a surpresa, a indignação, a reflexão e a opinião.
Profissão Repórter
"Os bastidores da notícia"
Caco Barcellos e sua equipe de jovens repórteres vão às ruas, juntos, para mostrar diferentes ângulos do mesmo fato, da mesma notícia. Cada repórter tem sempre uma missão, um desafio a cumprir. Será que eles vão conseguir? No Profissão Repórter, você acompanha tudo. Os desafios da reportagem. Os bastidores da notícia.
Fontes:
A Liga
Profissão Repórter
Para saber mais:
Programa novo, formato velho? por Observatório da Imprensa
A Liga é o melhor programa jornalístico por Garcia Plugado
Experimentando o telejornalismo por Intercom
Se você ainda não conhece essa nova forma de mostrar a notícia, confira abaixo os programas que abordaram o tema de jovens e álcool.
A Liga!
"Quanto mais olhos vêem, mais podem enxergar"
Para contar uma história sob a perspectiva de quem a vive só há um jeito, ir ao encontro dela. Comum seria não interferir e normal, nada sentir, não vivenciar. Mas não é isso que querem os apresentadores do programa. Eles tocam na realidade, olham de perto. Ao Participarem de um mundo do qual nunca fizeram parte, a indiferença vai embora. A cada passo, o envolvimento do repórter - assim como a do telespectador - aumenta. Entram em cena a surpresa, a indignação, a reflexão e a opinião.
Profissão Repórter
"Os bastidores da notícia"
Caco Barcellos e sua equipe de jovens repórteres vão às ruas, juntos, para mostrar diferentes ângulos do mesmo fato, da mesma notícia. Cada repórter tem sempre uma missão, um desafio a cumprir. Será que eles vão conseguir? No Profissão Repórter, você acompanha tudo. Os desafios da reportagem. Os bastidores da notícia.
Fontes:
A Liga
Profissão Repórter
Para saber mais:
Programa novo, formato velho? por Observatório da Imprensa
A Liga é o melhor programa jornalístico por Garcia Plugado
Experimentando o telejornalismo por Intercom
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Técnicas de reportagem
"O extraordinário progresso experimentado pelas técnicas de comunicação de 1970 para cá, representa para a humanidade uma conquista e um desafio. Conquista, na medida em que propicia possibilidades de difusão de conhecimentos e de informações numa escala antes inimaginável. Desafio, na medida em que o avanço tecnológico impõe uma séria revisão e reestruturação dos pressupostos teóricos de tudo que se entende por comunicação."
O livro Técnica de reportagem: notas sobre a narrativa jornalística de Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari expõe regras básicas de reportagem. O enfoque é, sobretudo, descritivo, utilizando textos extraídos de jornais e revistas de nosso país. E está disponível para empréstimos e consultas na Biblioteca ESPM Rio.
O vídeo abaixo apresenta de forma divertida um formato padrão de reportagem televisiva. Não que essa seja a receita de bolo para uma boa reportagem, trata-se apenas de uma sátira bem humorada sobre o assunto.
Navegando pelos blogs da rede, encontrei o do jornalista Luka Ribeiro onde ele esclarece algumas dúvidas sobre técnicas utilizadas em reportagens:
Repórter
É quem faz a matéria junto com uma equipe de externa (repórter cinematográfico e auxiliar) Não existe telejornal sem a equipe. A função do repórter é produzir a matéria. Deve preocupar-se com texto e imagem, deve casar as entrevistas com as informações disponíveis no texto, deve também preocupar-se com postura, voz e aparência, deve dividir todas as informações com a equipe para que todos saibam o objetivo da matéria.
Matéria: O mesmo que reportagem. É o que é publicado no veículo de comunicação.
Matéria bruta: fita não editada.
Retranca: Identificação da matéria. É o nome que a reportagem tem. É usado apenas internamente e destaca apenas duas palavras do VT (Ex: INFLAÇÃO/COMÉRCIO).
Cabeça da matéria ou cabeça do vt: É o lide da matéria. Quem lê é sempre o apresentador que introduz o assunto da matéria feita pelo repórter.
Stand-up: Quando o repórter faz uma gravação no local do acontecimento para transmitir informações do fato. É usado quando a notícia que o repórter tem que dar é tão importante que, mesmo sem imagem, vale a pena.
O relatório de reportagem deve ter:
Cabeça: Sempre rascunhe uma cabeça para a matéria. A primeira frase quase sempre é uma manchete, uma frase afirmativa. A segunda explica a afirmação e introduz o assunto.
Off: Texto feito pelo repórter com base nas imagens oferecidas pela equipe de reportagem.
Passagem: É o momento que o repórter aparece na matéria. É ela que dá credibilidade ao que está sendo veiculado. A passagem pode ser usada para descrever algo que não temos imagem, destacar uma informação dentre outras, unirem duas situações, destacar um entrevistado ou criar uma passagem participativa.
Atenção!
Coloque o microfone a um palmo da boca. O repórter pode gesticular com mãos na passagem, mas entre um gesto e outro deve intercalar com posições neutras.
Sonoras: São as entrevistas gravadas e para fazê-las é preciso, antes de tudo, tirar todas as dúvidas com o entrevistado. Fique alerta, pois neste momento o repórter cinematográfico irá gravar as imagens da entrevista e logo após o contra-plano (imagem do repórter fazendo perguntas para o entrevistado).
Grave na fita o nome do entrevistado e o cargo que ocupa. O repórter de televisão deve, sempre que possível, obter do entrevistado respostas curtas. Nos telejornais uma sonora com mais de trinta segundos é considerada longa.
Passagem: Gravação feita pelo repórter no local do acontecimento, com informações a serem usadas no meio da matéria. É o momento em que o repórter aparece na matéria para destacar um aspecto da matéria.
Som ambiente: Diversos sons colhidos no momento da gravação da matéria. São buzinas, chuva, execução de sentença, torcedores gritando o nome do time, informações de áudio que vão ajudar no fechamento da matéria.
Teaser: Depois de concluída a gravação da matéria faça o teaser. Este formato de notícia é uma manchete gravada pelo próprio repórter que será inserida na escalada.
O livro Técnica de reportagem: notas sobre a narrativa jornalística de Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari expõe regras básicas de reportagem. O enfoque é, sobretudo, descritivo, utilizando textos extraídos de jornais e revistas de nosso país. E está disponível para empréstimos e consultas na Biblioteca ESPM Rio.
O vídeo abaixo apresenta de forma divertida um formato padrão de reportagem televisiva. Não que essa seja a receita de bolo para uma boa reportagem, trata-se apenas de uma sátira bem humorada sobre o assunto.
Navegando pelos blogs da rede, encontrei o do jornalista Luka Ribeiro onde ele esclarece algumas dúvidas sobre técnicas utilizadas em reportagens:
Repórter
É quem faz a matéria junto com uma equipe de externa (repórter cinematográfico e auxiliar) Não existe telejornal sem a equipe. A função do repórter é produzir a matéria. Deve preocupar-se com texto e imagem, deve casar as entrevistas com as informações disponíveis no texto, deve também preocupar-se com postura, voz e aparência, deve dividir todas as informações com a equipe para que todos saibam o objetivo da matéria.
Matéria: O mesmo que reportagem. É o que é publicado no veículo de comunicação.
Matéria bruta: fita não editada.
Retranca: Identificação da matéria. É o nome que a reportagem tem. É usado apenas internamente e destaca apenas duas palavras do VT (Ex: INFLAÇÃO/COMÉRCIO).
Cabeça da matéria ou cabeça do vt: É o lide da matéria. Quem lê é sempre o apresentador que introduz o assunto da matéria feita pelo repórter.
Stand-up: Quando o repórter faz uma gravação no local do acontecimento para transmitir informações do fato. É usado quando a notícia que o repórter tem que dar é tão importante que, mesmo sem imagem, vale a pena.
O relatório de reportagem deve ter:
Cabeça: Sempre rascunhe uma cabeça para a matéria. A primeira frase quase sempre é uma manchete, uma frase afirmativa. A segunda explica a afirmação e introduz o assunto.
Off: Texto feito pelo repórter com base nas imagens oferecidas pela equipe de reportagem.
Passagem: É o momento que o repórter aparece na matéria. É ela que dá credibilidade ao que está sendo veiculado. A passagem pode ser usada para descrever algo que não temos imagem, destacar uma informação dentre outras, unirem duas situações, destacar um entrevistado ou criar uma passagem participativa.
Atenção!
Coloque o microfone a um palmo da boca. O repórter pode gesticular com mãos na passagem, mas entre um gesto e outro deve intercalar com posições neutras.
Sonoras: São as entrevistas gravadas e para fazê-las é preciso, antes de tudo, tirar todas as dúvidas com o entrevistado. Fique alerta, pois neste momento o repórter cinematográfico irá gravar as imagens da entrevista e logo após o contra-plano (imagem do repórter fazendo perguntas para o entrevistado).
Grave na fita o nome do entrevistado e o cargo que ocupa. O repórter de televisão deve, sempre que possível, obter do entrevistado respostas curtas. Nos telejornais uma sonora com mais de trinta segundos é considerada longa.
Passagem: Gravação feita pelo repórter no local do acontecimento, com informações a serem usadas no meio da matéria. É o momento em que o repórter aparece na matéria para destacar um aspecto da matéria.
Som ambiente: Diversos sons colhidos no momento da gravação da matéria. São buzinas, chuva, execução de sentença, torcedores gritando o nome do time, informações de áudio que vão ajudar no fechamento da matéria.
Teaser: Depois de concluída a gravação da matéria faça o teaser. Este formato de notícia é uma manchete gravada pelo próprio repórter que será inserida na escalada.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Cenário de publicidade global melhora com avanço do Brasil
A "explosão de crescimento" do mercado brasileiro colaborou para a melhora das perspectivas para o setor publicitário mundial neste ano.
Segundo a agência ZenithOptimedia, o setor deve se expandir no mundo en 4,8% neste ano, alta de 1,3 ponto percentual em relação à estimativa anterior, de julho, totalizando US$ 449 bilhões
A explicação para o aumento expressivo é a melhora do cenário para a América do Sul, puxada pelo Brasil. A estimativa é que a região tenha expansão de 16,8% neste ano (ou mais que o dobro em relação à previsão feita em julho, de 7%).
Para a ZenithOptimedia, a América do Sul deve ser a região com maior avanço no mercado publicitário neste ano. Esse resultado se deve, em grande parte, ao crescimento de 32% do mercado brasileiro no segundo trimestre (quando ocorreu a Copa do Mundo) em relação aos três meses anteriores.
Mas a América do Sul não foi a única região que teve melhora na previsão. A América do Norte, que representa boa parte dos gastos de publicidade do mundo, deve crescer 2,4% neste ano, ante estimativa de 1,3% em julho.
Essa melhora é resultado do crescimento de investimento de grandes setores, como financeiro, varejo e automobilístico.
O mercado da Europa Ocidental também viu melhoras para seu cenário, devido à realização do Mundial na África do Sul, com avanço maior que o esperado nos gastos com publicidade.
Segundo a agência, o avanço da região neste ano, antes estimado em 2,2%, agora deve ficar em 3%.
Para o ano que vem, a ZenithOptimedia elevou a previsão de 4,5% para 4,6%. Porém, com a expansão estimada agora para este ano, o resultado de 2011 será uma desaceleração, ainda que leve.
Fonte: África 21
Segundo a agência ZenithOptimedia, o setor deve se expandir no mundo en 4,8% neste ano, alta de 1,3 ponto percentual em relação à estimativa anterior, de julho, totalizando US$ 449 bilhões
A explicação para o aumento expressivo é a melhora do cenário para a América do Sul, puxada pelo Brasil. A estimativa é que a região tenha expansão de 16,8% neste ano (ou mais que o dobro em relação à previsão feita em julho, de 7%).
Para a ZenithOptimedia, a América do Sul deve ser a região com maior avanço no mercado publicitário neste ano. Esse resultado se deve, em grande parte, ao crescimento de 32% do mercado brasileiro no segundo trimestre (quando ocorreu a Copa do Mundo) em relação aos três meses anteriores.
Mas a América do Sul não foi a única região que teve melhora na previsão. A América do Norte, que representa boa parte dos gastos de publicidade do mundo, deve crescer 2,4% neste ano, ante estimativa de 1,3% em julho.
Essa melhora é resultado do crescimento de investimento de grandes setores, como financeiro, varejo e automobilístico.
O mercado da Europa Ocidental também viu melhoras para seu cenário, devido à realização do Mundial na África do Sul, com avanço maior que o esperado nos gastos com publicidade.
Segundo a agência, o avanço da região neste ano, antes estimado em 2,2%, agora deve ficar em 3%.
Para o ano que vem, a ZenithOptimedia elevou a previsão de 4,5% para 4,6%. Porém, com a expansão estimada agora para este ano, o resultado de 2011 será uma desaceleração, ainda que leve.
Fonte: África 21
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Newseum - um museu interativo de notícias
Você conhece o Newseum? O site é totalmente interativo e, para quem não quer perder tempo e continuar bem informado, oferece a seus usuários a primeira página dos principais jornais no mundo inteiro. Basta passar o cursor do mouse em cima dos pontos de cada cidade no mapa que é possível a visualização. Assim, em pouco tempo você fica sabendo o que acontece em sua cidade e no resto do mundo. Vale dar uma conferida.
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