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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Organização Física: Layout



Layout é um sistema de homens-móveis-equipamentos-atividades. Tudo está interligado.

Para Lacombe (2004), layout é definido como a arrumação do espaço em um escritório de forma racional, arrumação das máquinas, dos equipamentos e materiais de uma fábrica com o objetivo de obter a maior produtividade possível, esboço de um anúncio ou trabalho artístico, ainda sob a forma de rascunho, embora permitindo uma visão precisa do que se pretende.

Faria (1997) conceitua layout como a procura de produtividade por meio da adequação do meio físico, da facilidade de comunicações, e movimentação interna e da satisfação do homem no seu ambiente de trabalho. O layout não pode ser objeto de estudo isolado, uma vez que está inserido no contexto de toda a racionalização administrativa, isto é homem, métodos de trabalho, condições ambientais etc.

Layout é um meio e não um objetivo.

Objetivos de Layouts
• Reduzir custos e aumentar a produtividade;
• Racionalizar a utilização do espaço;
• Reduzir a movimentação de material, produtos e pessoas;
• Racionalizar o fluxo de trabalho;
• Minimizar o tempo de produção;
• Propiciar melhores condições de trabalho;
• Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias.


Indicadores de Problemas nos Layouts
• Demora excessiva;
• Fluxo confuso do trabalho;
• Excessiva acumulação;
• Má projeção de locais de trabalho;
• Perda de tempo no deslocamento de uma unidade a outra.

Elementos do Layout
• Espaço;
• Instrumentos auxiliadores do layout: planta baixa da área a ser reestruturada e modelos dos itens físicos;
• Tipos de layout: neste item veremos a seguir detalhadamento:
• Posto de trabalho: é o espaço que cada colaborador ocupa, inclusive co o seu material de trabalho;
• Implantação;
• Condições ambientais;
• Métodos dos Elos: proporciona maiores ligações e relações entre si, colocando mais próximos possíveis, possibilitando um mínimo de movimentação.

Tipos de Layouts
Basicamente encontramos dois tipos de layout: o burocrático e o industrial.

Burocrático
É o tipo mais simples e sua aplicação refere-se a escritórios e áreas de trabalhos burocráticos.

Industrial
Este é um tipo bastante complexo. Refere-se a áreas industriais.

O arranjo físico, ou layout, preocupa-se com a localização física dos recursos de transformação, classificados em quatro tipos:

Por Processo
Quando os produtos, informações ou clientes fluírem mediante a operação, eles percorreram um roteiro de processo a processo de acordo com as suas necessidades. Se houverem diferentes produtos, percorrerão diferentes roteiros por meio da operação, logo, o fluxo na operação pode ser bastante complexo.

Por Produto
Cada produto ou elemento de informação segue um roteiro predefinido no qual a sequência de atividades requerida coincide com a sequência na qual os processos foram arranjados fisicamente. Por isso, ele pode ser chamado também de arranjo físico em linha.

Como o fluxo dos produtos é muito previsível no layout por produto, o arranjo acaba ficando mais fácil. É a uniformidade dos requisitos dos produtos que leva à operação escolher um arranjo físico por produto. Um exemplo desse modelo seria a montagem de automóveis, pois quase todas as variantes do mesmo modelo requerem a mesma sequência de processos.

Celular
Os recursos transformados entrando na operação são selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação, onde todos os recursos transformadores necessários a atender suas necessidades imediatas estarão presentes. Após serem processados na célula, os recursos transformados partem para uma outra célula.

Posicional
Em vez dos materiais, informações ou clientes fluírem por meio de uma operação, quem sofre o processamento fica parado, enquanto o equipamento, maquinário e pessoas locomovem-se em volta da do processamento de acordo com o necessário. Isso deve-se ao fato de que o produto poder ser muito grande e pesado para de locomover, ou então são muito delicados para serem movidos de um lugar para outro. Um exemplo desse modelo seria a construção de uma rodovia, ou seja, um produto muito grande para ser movido.

Fonte: Portal Educação

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

[Entrevista] Motivação não é sinônimo de comprometimento

Por Patrícia Bispo para o RH.com.br

Os líderes são os principais personagens que se configuram como representantes das empresas junto às equipes. Ou seja, eles são os responsáveis por repassarem todas as informações necessárias e darem o suporte suficiente para que os talentos atinjam e superam as expectativas do negócio - fator que determina a sobre vivência de qualquer organização. Se por um lado a empresa espera que os colaboradores vistam a camisa e se engajem e se sintam, de fato, parte integrante da corporação é de se esperar, no mínimo, que as lideranças também sigam o mesmo caminho. Ou seja, que os líderes estejam comprometidos e deem o melhor de si.

O problema surge quando a gestão passa consideram profissionais motivados com aqueles que se mostram comprometidos. De acordo com Fátima Rossetto, diretora da área de Talent Development da LHH|DBM e responsável por projetos de cultura, desenvolvimento de lideranças, assessment e programas de sucessão para executivos, o líder motivado olha para curto prazo. Já a liderança comprometida possui uma visão estratégica para a empresa. Em entrevista ao RH.com.br, ela afirma que "A liderança comprometida está sempre focada em antecipar-se, ou seja, está constantemente buscando soluções em termos de gestão do pipeline de sucessão com foco na perenidade corporativa". Durante a entrevista, ela pontua indicadores que revelam as características de um líder verdadeiramente comprometido.

RH.com.br - Quais são principais as características de um líder comprometido?
Fátima Rossetto - O líder comprometido com a empresa e, consequentemente com suas responsabilidades conhece as necessidades do negócio e as expectativas das pessoas com quem ele atua diariamente. Ou seja, ele identifica as necessidades de cada membro do seu time, contemplando isso em uma perspectiva de curto médio e longo prazo ao fazer a gestão. A liderança comprometida está sempre focada em antecipar-se, ou seja, está constantemente buscando soluções em termos de gestão do pipeline de sucessão com foco na perenidade corporativa.

RH - É comum que as pessoas ainda confundam a liderança motivada com a liderança comprometida?
Fátima Rossetto - Sim, mas existem diferenças entre o líder motivado e aquele que é, de fato, comprometido. A liderança motivada olha para curto prazo. Já a liderança comprometida olha estrategicamente para a empresa e promove ações de forma a atender o sistema e não apenas a sua área, o seu time ou o seu próprio interesse.

RH - O primeiro passo para se mostrar comprometido, passa obrigatoriamente pela motivação?
Fátima Rossetto - O primeiro passo para o comprometimento não passa pela motivação como muitas pessoas imaginam. O primeiro passo de um líder comprometido permeia o autoconhecimento. Ou seja, para estarmos comprometidos com algo ou com alguém, precisamos saber quem somos e o que efetivamente queremos. Esse é um passo fundamental para fazermos a escolha de estarmos onde estamos.

RH - Através de treinamentos, por exemplo, é possível fazer que um líder migre da motivação para o comprometimento?
Fátima Rossetto - Um programa de desenvolvimento, por exemplo, que vise a reflexão e promova o autodesenvolvimento faz com que o indivíduo compreenda seu propósito e isso, consequentemente gera comprometimento. É importante lembrarmos que o dia a dia precisa estar voltado para o que faz com que as pessoas que atuam na organização tomem, abracem os desafios como seus. Nesse caso, o desafio será visto como uma oportunidade de crescimento profissional.

RH - Líderes comprometidos sempre são bem aceitos por equipes de baixa performance?
Fátima Rossetto - Costumo afirmar que o líder comprometido é aceito por qualquer tipo de equipe, pois ele sempre está atento às necessidades do business e das pessoas que estão próximas a ele, trabalhando para que o alinhamento seja sempre contínuo.

RH - As lideranças comprometidas podem ser consideradas uma ameaça para os líderes que não estão dispostos a superar as expectativas da empresa e de seus pares?
Fátima Rossetto - Sem dúvida alguma que podem ser considerados uma ameaça. Por quê? Porque elevam a régua do que é esperado de um líder, fazendo com que as outras equipes exijam de seus líderes comportamentos similares.

RH - Em sua opinião, quais os fatores que inibem um profissional, seja ele líder ou liderado, de se tornar comprometido com a empresa?
Fátima Rossetto - São vários os fatores como, por exemplo, possuir valores e interesses pouco compatíveis coma organização. No caso específico dos liderados, perceber que a empresa não oferece desenvolvimento e que seu líder não tem a preocupação com o seu desenvolvimento. Isso é relativo e irá variar de caso para caso. Não podemos generalizar que um fator X é responsável pela falta de comprometimento em uma determinada empresa, é preciso ter uma visão holística dos fatores que envolvem a situação.