quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O segredo dos quatro “Ps” do consumo feminino

Por Stella Kochen Susskind para o Varejista

Mulheres sempre encontram prazer em comprar; elas adoram a “comproterapia”! Será que essa máxima, repetida à exaustão pelos homens, tem algum fundo de verdade? A experiência profissional e emocional, coordenando um exército de clientes secretos no Brasil e no exterior, ensinou-me que as consumidoras, sobretudo as brasileiras, têm um conjunto de características que ultrapassam as fronteiras dos esteriótipos apregoados. Em pesquisa recente com mulheres de 35 anos a 60 anos, realizada pela Shopper Experience, colocamos em debate os motivos que determinam a compra. Embora o emocional seja extremamente relevante no consumo feminino, o elemento determinante é a presença dos quatro “Ps” – paquera, pesquisa, pechincha e prazer.

A paquera é aquele espaço no qual a sedução que o produto exerce sobre a mulher envolve elementos como apresentação da loja, abordagem de venda e adrenalina da novidade. Na pesquisa, a mulher se certifica do custo-benefício do produto; questiona se a paquera tem potencial para se tornar “algo mais”. A pechincha é o momento em que põe em xeque o “valor”, a qualidade de uma relação embrionária… No prazer, a conclusão de um ritual sedutor que envolve emoções complexas e extremamente femininas. Embora o emocional esteja presente em cada um dos “Ps”, há muito do racional em cada etapa.

Em todas as pesquisas, um axioma impera – o atendimento de excelência determina e direciona uma venda de qualidade, peça-chave para a construção de uma relação duradora entre consumidoras e marcas. As mulheres já equivalem a 51% da população brasileira, além de influenciar e inspirar o consumo masculino. E como nada indica que o contrário seja pertinente, é essencial para o sucesso do negócio entender quais são os elementos que compõem o que as mulheres associam a um bom atendimento. É nesse contexto que entra um quinto P – o pré-atendimento.

As mulheres que participaram da pesquisa da Shopper Experience não economizaram elogios ao pré-atendimento, ou seja, aos vendedores que se apresentam com cortesia, colocando-se à disposição para ajudar. A partir dessa apresentação simples e eficaz, esse profissional cede espaço para a “paquera”, para aquele primeiro “P” que desencadeará todo o encantamento que envolve uma experiência de compra perfeita; uma experiência que envolve conquista, prazer, alegria, surpresa…

Mais do que tudo, é preciso abrir mão da lógica cartesiana para entender que o aspiracional feminino pode ser objetivo e prático, sem perder a emoção que permeia cada etapa da compra. Essa é a singularidade feminina, mostrando que o prazer não é inerente a ou um atributo de todo tipo de compra. As mulheres são mais elaboradas do que essa visão simplista. Saiba que a mulher que está paquerando a vitrine pode desistir desse “namoro” a qualquer momento se associar o atendimento ao descaso do objeto de desejo. As mulheres sabem que as paixões são efêmeras…

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Crianças do consumo



O documentário Crianças do Consumo (ou Consumindo Crianças) – A Comercialização da Infância”, lançado em dezembro de 2008 pela MEF (Media Education Foudantion), nos EUA, aborda o problema do consumismo infantil naquele país.

O filme trabalha numa perspectiva de alerta geral sobre a publicidade e as estratégias de marketing das grandes empresas no intuito de transformar as crianças e a própria infância num grande buraco negro de consumo e eixo de influência da família. O estudo demonstra o enorme volume de gastos com pesquisas e produções midiáticas direcionadas ao público infantil, comerciais e animações, fast-food, automóveis, celulares etc., que são cada vez mais, feitos olhando a criança como principal consumidora ou “aliciadora” da família, no sentido de convencer os pais sobre como e no que gastar.

“Crianças de consumo, a comercialização da Infância”, mostra como as grandes corporações utilizam-se da infância para gerar lucros gigantescos, vendendo todo o tipo de produtos, muitas vezes, de forma desonesta, desumana e pouco ética, tornando-as vulneráveis na idade mais delicada de suas vidas.

Cada vez mais os brinquedos representam personagens de TV, reduzindo o poder de imaginação, deixando as crianças menos criativas. Cada vez mais substitui-se a brincadeira de rua pela tela de TV ou computador. Com isso as crianças estão tornando-se mais obesas e menos atentas. O número de casos de disfunção bipolar infantil é 4 vezes maior que há 30 anos atrás, sem falar em outras doenças crescendo assustadoramente nessa faixa etária como diabetes, depressão, hipertensão

Os comerciais de Fast-food, brinquedos, roupas, até mesmo automóveis para os pais são feitos utilizando-se de profissionais como psicólogos e antropólogos, desviando a ciência para uma única direção: o lucro.

Retirado de Um olhar fora da caixa

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A influência das novas tecnologias na relação consumidores-marcas

Por Patrícia Moura para Nós da Comunicação


Homens e marcas sempre namoraram. Inicialmente, com um carinho quase paternal, a publicidade definiu o que “havia de melhor” para o público e o que devia ser consumido. Baudrillard denominou o início dessa relação como “lógica do Papai Noel”: o público, assim como uma criança, tinha a consciência do mito, mas visava os benefícios sem um questionamento mais apurado sobre a escolha impositiva.

Antes mesmo da chegada ao século XXI, o consumidor decidiu que era a hora de mudar as regras do jogo. Estava cansado de ter suas escolhas pré-empacotadas e de só ter voz ativa no momento de sacar o cartão de crédito. Com o mundo globalizado, tendo a web como prateleira gigantesca de produtos, era o momento certo para definir suas escolhas e fazer com que as marcas mudassem de postura.

O contexto político e econômico favoreceu, e o consumidor conseguiu. Agora, define os caminhos dessa relação, coloca todos os seus medos, suas aflições, críticas, sugestões, ironias e seus sentimentos em torno das marcas, não só no pós-compra, como em todo o processo que envolva a tomada de decisão. As marcas ficaram perdidas, tentaram tomar as rédeas do namoro novamente, mas não conseguiram e, agora, estão tendo de se adaptar a ouvir e se comportar de acordo com as decisões do novo consumidor.

As novas tecnologias possibilitaram um espaço de debate democrático como não se via desde a época das ágoras, praças da cidade grega onde aconteciam os debates públicos na Antiguidade. Atualmente, dispomos de comunidades, wikis, ferramentas de publicação, sites de redes sociais, fóruns de discussão, mundos imersivos, entre outros mecanismos de troca de ideias e colaboração.

Para participar do debate entre consumidores e marcas não se faz necessário nem a criação de login e senha em uma dessas ágoras: os mecanismos de busca dão conta disso, indexando quase tudo que se fala em redes abertas. Basta uma pesquisa no Google de 0,27 segundo para se arranhar a reputação de uma marca e dar por fim um namoro que mal começou. Como afirma Henry Jenkins, talvez a maior mudança trazida pelas novas tecnologias nesse relacionamento seja a substituição do consumo individualizado e personalizado pelo consumo como prática ligada em rede.

Independente do físico ou virtual, o que se espera quando se está procurando um namorado? O mesmo que um consumidor espera ao adquirir uma nova marca: que ela seja legal, que fale sua língua, entenda seus anseios, o surpreenda, o faça feliz e, acima de tudo: SEJA HONESTA.

Nenhuma relação progride sem honestidade. Esse é um princípio que independe dos meios, dos veículos e das vozes que o comandam, sejam eles on-line ou off-line. É aí que entra o papel das agências e dos analistas de mídias sociais ao mediar essas relações e se tornarem os responsáveis não só pela voz das marcas, como por seu comportamento e, consequentemente, pelo sucesso do namoro.

Muito se fala em ROI (return on investment), muito se fala em métricas, cliques, visualizações, bounce rate, link building etc.. O consumidor não sabe o que é isso. Tudo que ele busca nessa relação é ser feliz, é casar com a marca, é tê-la para sempre a seu lado, é passar esse costume para outras gerações. E de que maneira podemos construir uma relação sólida entre marcas e consumidores se não através de CONFIANÇA?

Confiança não se constrói com spam, com perfis fakes, com massificação da mensagem, com flood na timeline do Twitter ou com pedidos insistentes de amizade. Confiança se conquista respeitando o espaço do outro, com base em muito diálogo e, principalmente: confiança se conquista com o TEMPO (falamos aqui de médio a longo prazo).

Pois bem, se a relação entre marcas e consumidores mudou com o passar do tempo e só obterá sucesso por meio de HONESTIDADE, CONFIANÇA e TEMPO, como vamos prometer a nossos clientes resultados em curto prazo, metas numéricas fabulosas, cliques surpreendentes e um milagre de conversão em vendas on-line? Não vamos! Ou pior: não vamos atender às expectativas desse cliente que acredita que as mídias sociais por si só salvarão seu negócio.

Para concluir, toda relação precisa de INVESTIMENTO. Nenhum namoro, noivado ou casamento sai de graça. Alguém tem de arcar com as contas, não é verdade? Por isso mesmo, a agência deve definir muito bem os parâmetros desse relacionamento que começará através das mídias sociais, antes que o namoro entre em crise.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Entrevista com Waldez Ludwig

Waldez Luiz Ludwig é psicólogo, consultor em gestão empresarial e palestrante brasileiro.

Parte 1


Parte 2


Parte 3

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Identidade da Marca e o Perfil do Consumidor

Por André Kaercher para o Administradores

Marcas existem há séculos. Desde o Egito Antigo, os fabricantes de tijolos colocavam símbolos em seus produtos para identificá-los. Na Europa Medieval, as associações de comércio usavam marca para assegurar ao consumidor uma qualidade consis-tente e obter proteção legal para o fabricante. Só no século XVIII, o conceito de "marca" evoluiu. Os nomes e gravuras de animais, lugares, origens e pessoas famosas assumiram, em várias situações, os nomes de produtores. O novo propósito era o de associar a marca ao nome do produto. Fabricantes desejavam tornar tanto o produto como a marca, mais fáceis de lembrar, diferenciando-os da concorrência Segundo Mauro Calixta Tavares: “As empresas começaram a investir maciçamente em propagandas para que sua marca permanecesse fixada nas mentes dos consumidores. A partir deste período, pode-se constatar o predomínio de nomes com enfoques mercadológicos muitos deles existem até hoje: Maizena, Nescafé, Toddy, Coca-Cola, Gessy, Mesbla, marcaram esta época com suas propagandas”. Em tempos de competitividade acirrada e excesso de similaridade entre empresas, produtos e serviços, e que caracteriza a necessidade de se buscar representar "algo mais" onde todo o resto é igual, o marketing de relacionamento confirma-se como forte tendência na busca por vantagens competitivas. Pela lógica, o marketing de relacionamento visa a criação de vínculo comercial e a manutenção de relacionamento através de mecanismos e recursos que favorecem a aproximação empresa-cliente, e a interação e articulação entre estes. Segundo Porter “O Marketing de Relacionamento atua como um proxy na diferenciação dos produtos. E qualquer executivo criativo de marketing poderá imaginar atratividade e facilidade que estimulem o cliente ou o consumidor a buscar sua marca em vez da marca concorrente”. Não é por acaso que alguém expressa seu sentimento com relação a uma empresa dizendo coisas como "Eu amo esta marca" ou "Eu conheço esta marca" ou, ainda, "Esta marca é perfeita para mim". Isto vem de um processo que inicia quando entendemos que relacionamento é algo que se estabelece entre pessoas, marcas e, também, da imagem que fazemos de determinado profissional. Para Marcos Cobra “A imagem da marca de um produto ou a imagem da marca para uma organização como um todo constitui-se na atualidade em importante alavanca de negócios, pois a imagem positiva da marca do fabricante acaba transferindo credibilidade e boa vontade do consumidor em relação a seus produtos”. Quanto mais um cliente percebe que a empresa sabe reconhecer suas necessidades, e lhe entrega produtos e serviços compatíveis com seu perfil e características, mais o cliente dá informações a seu respeito. E quanto mais informações a empresa dispõe, maior é sua capacidade de identificar e privilegiar seus clientes mais “alinhados” com seu público-alvo. Isto permite transformar não-cliente em cliente, permite elevar o tíquete médio (valor global de cada compra), aumentar a freqüência de compras, reduzir os pedidos de cancelamento (arrependimento) e, enfim, fazer com que um número maior de clientes seja mais rentável pelo maior período possível. Mas para isto, toda a Organização - seus colaboradores, em todos os níveis! - devem possuir um elevado grau de comprometimento com os clientes e com os serviços oferecidos, onde a busca da qualidade e da solução do “problema” do cliente deve ser um objetivo ou desafio coletivo. Também se deve pesquisar continuamente as necessidades dos consumidores, adotando-se a premissa de que o significado do sucesso é a lealdade do cliente, são as vendas repetidas, as indicações e recomendações. Além disto, o marketing de relacionamento permite oferecer um motivo concreto para o consumidor “preferir” determinada marca em prejuízo às demais. E com a vantagem (para quem o faz) de se poder monitorar o resultado financeiro e mercadológico de todo e qualquer esforço alocado. Em suma, fazer marketing de relacionamento é saber que o poder está nas mãos do consumidor, percebendo-se que, ou reconhecemos essa força e “entregamos” ao cliente aquilo que este realmente deseja, ou teremos poucas chances de vencer os desafios impostos pela competitividade do mercado, pois a concorrência é voraz o bastante para atendê-los na esperança de aproveitá-los de nós.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Como os jovens de hoje consomem entretenimento?

Com o surgimento das novas tecnologias parece que uma nova tendência está vindo pra ficar. Acompanhe este vídeo desenvolvido pelo Pan Media Lab.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Satisfação profissional



Se pudéssemos trazer o tão falado emprego dos sonhos para uma realidade palpável, como ele seria? Existe um ideal tangível para emprego dos sonhos? Por mais difícil que seja acreditar, sim, existe. De primeira impressão, podemos pensar que ele se materialize na forma de ganhar dinheiro, benefícios, ter conforto. Mas conversando com os especialistas a respeito, descobrimos uma outra realidade; os profissionais não querem só bens materiais. Eles querem, na grande maioria das vezes, se sentir úteis, insubstituíveis, ter oportunidades de crescer e de contribuir. Eles querem desenvolvimento de carreira. Querem desafios.

Segundo Tânia Rodrigues, psicóloga com atuação em psicoterapia e orientação profissional, o emprego dos sonhos deveria ser aquele passível de realização, e com isso, compatível com o perfil e as competências da pessoa que sonha. “Se conseguirmos um equilíbrio entre o princípio da realidade (ela e seu atual emprego) e o princípio do prazer (ela e o seu emprego ideal), teremos condições de realizar nossos sonhos profissionais. O profissional deveria se questionar da seguinte forma: ‘qual o emprego dos meus sonhos diante das minhas prioridades, e o que eu preciso desenvolver para conquistá-lo?’”, diz Tânia.

Oportunidade de desenvolvimento de carreira implica em obter novos desafios. Segundo as pesquisas, os profissionais querem sentir que estão aproveitando suas habilidades, competências, e que podem sonhar, vislumbrar, que ali está uma possibilidade real de evolução. “Por esse motivo, construir um bom ambiente de trabalho não depende do porte ou tamanho de empresa. Senão estaríamos dizendo que uma empresa maior oferece mais oportunidades de crescimento para seus funcionários, o que não é verdade. Você pode ter uma empresa pequena, mas que seja muito apreciada por ser funcionários, pois eles percebem que lá podem ser eles mesmos, aplicar seus conhecimentos. Percebem que são estimulados, e isso é que é desenvolvimento. Claro que as pessoas gostam de cargos e de altos salários. Mas se fosse só isso, o que aconteceria é que elas se sentiriam muito alegres e realizadas no primeiro momento, mas logo depois essa sensação iria acabar. Quando a oportunidade de crescer é real, ela independe de cargos. Ela está lá sempre. É uma diferença sutil, mas importante”, explica Ruy.

Segundo as pesquisas de Ruy e do instituto Great Place to Work, uma empresa excelente para se trabalhar é caracterizada por três grandes dimensões: o profissional confia nas pessoas para quem trabalha (esfera da confiança, que compreende a relação entre o funcionário e seu líder imediato), ele tem orgulho do trabalho que realiza e da empresa para que trabalha (esfera do orgulho, da relação entre o profissional e seu trabalho em si) e tem bom relacionamento com os colegas, existe espírito de equipe (esfera da camaradagem e das relações interpessoais). Tudo isso faz com que o profissional deseje estar numa empresa e, estando lá, se sinta feliz e realizado.

*Texto retirado do Portal Administradores. Siga no Twitter @admnews

terça-feira, 23 de novembro de 2010

[Entrevista] Plano de Carreira com Mário Persona

O que é um plano de carreira?

Mario Persona - Tecnicamente falando, um plano de carreira é uma série de passos que você deve tomar para atingir uma meta de carreira que tenha proposto para si mesmo. A concepção de um plano de carreira vem de uma época em que o mundo girava mais lento e as profissões não mudavam com a velocidade que mudam hoje. Portanto eu enxergo que hoje um plano é importante, mas não tanto quanto uma visão estratégica de mercado.

Como definir seu plano de carreira?

Mario Persona - A maneira mais simples de se enxergar estratégia é pensar que você está em um ponto "A" e precisa atingir um ponto "B". Estratégia é o que deve ser feito para se chegar lá, o que nem sempre é uma linha reta. Aí entra a inteligência do estrategista em analisar as muitas variáveis envolvidas no processo e escolher aquela que melhor se aplica à situação. Quem costuma velejar sabe que para ir do ponto "A" ao "B" às vezes é preciso viajar em zigue-zague para aproveitar melhor os ventos. Porém, a idéia de pontos "A" e "B" é apenas uma ilustração simples, mas nem sempre reflete a realidade.

Há situações em que a melhor estratégia é não ir ao ponto "B" ou até mesmo partir para outra carreira. Mas como você iria imaginar que em seu futuro existiriam pontos "C" ou "D"? Uma boa estratégia não pode partir de premissas imutáveis e precisa levar em conta as possibilidades.

Seu plano de carreira deve acompanhar você por toda sua vida?

Mario Persona - Não é o plano que deve acompanhar o profissional, mas a visão estratégica de sua carreira, porque o mercado vai mudar muito rapidamente. Quem começa uma faculdade pode encontrar a profissão que escolheu completamente diferente quando sair da escola 4 ou 5 anos depois. A melhor estratégia hoje é a estratégia da mudança contínua, ou melhor, da prontidão para a mudança.

Como se organizar e planejar todas as atividades a serem cumpridas?

Mario Persona - Não existe uma receita. Minhas listas são muito momentâneas porque não sei o dia de amanhã. Mas vivo olhando para as possibilidades. O profissional deve avaliar se o seu planejamento não está engessando sua carreira. O gesso é sempre um problema para qualquer negócio. Pessoas engessadas demoram a se mover ou têm movimentos que estão fora de seu alcance simplesmente porque não foram previstos. É bom traçar uma rota, mas se perceber que há um desvio à frente, não vá atropelar os cavaletes de sinalização só porque já está com sua rota traçada.

Antes de fazer um plano de carreira é necessário definir qual seu objetivo profissional?

Mario Persona - Sim, e é aí que está a arte do negócio. Se eu decidir que quero ser dentista para tratar de cáries, posso encontrar um futuro onde as pessoas não têm mais problemas de cáries. Se eu ampliar um pouco mais meu objetivo, talvez possa encontrar um futuro um pouco melhor para trabalhar com a estética da boca de meus clientes. Mas aí posso também descobrir que todo mundo teve a mesma idéia e o mercado está extremamente competitivo.

Porém, se eu abrir um pouco mais meu leque, posso decidir que minha área de atuação será a saúde bucal, e acabar sendo proprietário de uma revenda de produtos para dentistas, ou fabricante de equipamentos ou, quem sabe, pesquisador na área de novos materiais. É neste sentido que falo que devemos estar abertos às possibilidades.

Como usar experiências profissionais de empregos passados no atual, mesmo que estes não tenham as mesmas características e você não desempenhe as mesmas funções?

Mario Persona - Há coisas que são comuns a todas as profissões. Por exemplo, você precisa ter uma visão de marketing para qualquer atividade que exercer. Você precisa ter noções de finanças, de contratação e relacionamento com pessoas, visão organizacional, conhecimento de vendas e negociação. É enorme o número de atividades que você encontra em todas as empresas e essa experiência pode ser transportada para sua carreira em diferentes segmentos. Muitos profissionais são completamente alheios a isso. Enquanto não trabalham na profissão exata que escolheram, acham que não há nada a aprender ali. É preciso entender que em qualquer atividade podemos encontrar atividades análogas cujos conceitos podem ser aplicados em outras atividades. As grandes invenções vieram de grandes analogias. Alguém viu uma chaleira e inventou a máquina a vapor.

Como obter mais facilidade em se comunicar profissionalmente e ter maior poder de decisão e administração?

Mario Persona - Andar de bicicleta a gente aprende andando. Comunicar-se é algo que aprendemos nos comunicando. Você pode ler todos os livros de comunicação, mas se não praticar, não sairá do lugar. Muitos alegam que são tímidos, que não sabem falar, que isso e aquilo, mas a comunicação exige uma atuação, exige que você incorpore uma personagem comunicativa, como se estivesse no teatro. Um ator representa diferentes papéis em sua vida artística, e pode não ser coisa alguma dos papéis que representou. Assim é com a comunicação. É preciso representar, porque ela é uma necessidade vital para o profissional. Obviamente alguns terão melhor talento, e outros nem precisarão representar porque ser comunicativo faz parte de sua natureza.

Quanto a poder de decisão e administração, vale a mesma regra, porém como envolve conseqüências mais amplas e sérias, é bom lembrar que nem todas as pessoas têm condições de decidir e administrar. Se não tenho jeito para administrar, é melhor que deixe isso para quem está mais apto e procure me aperfeiçoar naquilo que está dentro de minhas competências. As conseqüências de uma comunicação deficiente podem prejudicar a carreira apenas do profissional, mas as conseqüências de uma má administração têm um impacto mais amplo.

Como conquistar um cargo melhor?

Mario Persona - Depende do que o profissional considera um cargo melhor. Para algumas pessoas ganhar mais é progredir profissionalmente. Para outras, é fazer aquilo que gosta. Há ainda quem goste mesmo é dos títulos, do tapinha nas costas, da placa com seu nome na porta da sala, da vaga reservada no estacionamento da empresa. Varia muito de pessoa para pessoa. Em qualquer situação, o caminho é sempre procurar ser o melhor naquilo que você faz.

Porém, geralmente não são os que melhor executam algo que ganham mais, se a meta for dinheiro, mas os melhores em detectar oportunidades ou administrar para que outros façam o que ele quer que seja feito. Na opção "cargo melhor é ganhar mais", quanto mais distante você estiver da realização tangível ou de fazer as coisas, maior será sua receita.

É simples perceber isso. Basta observar a pirâmide organizacional: os que estão no topo ganham mais e fazem menos, em termos de coisas tangíveis, ou seja, trabalham mais com o cérebro do que com as mãos. Até entre os países acontece isso. Os mais ricos são os donos das patentes e dos copyrights. Os que transformam essas patentes em produtos tangíveis são mais pobres.

Quais são os requisitos necessários para cumprir seu plano de carreira?

Mario Persona - Se por "plano de carreira" você entendeu que o melhor plano é, na verdade, uma visão e disposição para mudanças constantes, então os requisitos são a falta de um engessamento que dificulte essas mudanças. Há porém outras opções para planos de carreira, como prestar um concurso público e ter um cargo público como sua meta. Há pessoas que se dão muito bem nesse sentido e são felizes.

Entrevista concedida à agência MidiaWeb em 19/11/2007 para uma matéria sobre plano de carreira para o site de um de seus clientes.

Fonte: Mário Persona

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Você conhece a prática do Bookcrossing?

Imagine o mundo como uma grande Biblioteca onde os livros pudessem circular livremente entre uma infinidade de pessoas. Essa é a filosofia do Bookcrossing. Os livros são livres e não param de contar suas histórias por aí.

"O BookCrossing tem o seguinte lema: ler, registrar e libertar. Você lê o livro, registra-o no site oficial e o liberta em algum local público de grande circulação. E tem mais, quando o livro é registrado no site é gerado uma espécie de protocolo, existe uma etiqueta para ser colada no livro e este protocolo vai escrito ali, o que vai ser o posterior registro do livro. Porque se todos os que lerem e libertarem o livro, fazendo o registro no site, vai dar pra saber o tamanho da viagem que a obra está fazendo." (Edilene Ruth Pereira, Papo de Quinta)

Se você é amante da literatura essa é uma forma bem legal de compartilhamento de livros e incentivo a leitura.
Pensando nisso a Biblioteca ESPM Rio estará promovendo na semana do dia 22 a 26 de novembro um espaço para essa troca de livros. Faremos o cadastramento no site oficial de todos os livros para que vocês possam acompanhar suas jornadas e comecem as férias com novas histórias.


Confira alguns livros que serão libertados em nosso Bookcrossing!

Para saber mais sobre o Bookcrossing:

Papo de Quinta
Bookcrossing Brasil
Bookcrossing
Livro Livre

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Seu plano de carreira inclui pós-graduação?



Depois de se formar em relações internacionais, a diretora de marketing Juliana Andrade entrou para um curso de pós-graduação. “Eu espero ser melhor remunerada e ter maior sucesso na minha carreira profissional”, diz.

Milene Schiavo, gerente de recursos humanos, também não se contentou só com o curso de administração de empresas. Começou a fazer pós em recursos humanos. O retorno já veio: “Recentemente, tive um convite de trabalho para ser gestora de uma empresa em que hoje sou gerente de RH, e um dos motivos foi porque eu estava cursando a pós”, afirma.

Promoções, salários maiores: quem se qualifica é recompensado. E uma pesquisa mostra que a pós-graduação é ainda mais importante para os profissionais que estão começando a ocupar cargos de chefia.

Trabalhadores com nível superior que tenham mestrado ou doutorado, por exemplo, ganham 37,72% a mais (R$ 4.484,53) do que aqueles que só fizeram graduação (R$ 2.792,61).

“É o resultado que o ocupante desse cargo traz em relação às atividades do cargo. Então quanto mais preparado ele for, mais resultados ele traz para as atividades em que a empresa exige desse cargo”, diz Silvana Di Marco Franzotti, gerente da pesquisa salarial e de benefícios da Catho Online.

A pesquisa feita com 167 mil trabalhadores em todo o país também revela a variação salarial no topo da carreira. Diretores que cursaram MBA ganham mais do que todos os outros (R$ 18.693,28), mesmo daqueles com mestrado e doutorado (R$ 17.466,67).

Para cada cargo, uma pós-graduação. Na hora de escolher o curso, é importante focar o objetivo profissional. É o que destaca Sônia Helena dos Santos, especialista em gestão de pessoas. “Se ele tem intenção em trabalhar no mercado, vai procurar uma pós-graduação, e, conforme o desenvolvimento da carreira dele, quanto tempo ele vai permanecer, pode buscar na sequência um MBA. Quando você fala num mestrado ou num doutorado, aí já tem um caráter muito mais investigativo, voltado a uma carreira acadêmica”, diz.



Fonte: Pós-graduação aumenta salários, mas deve estar de acordo com plano de carreira – Jornal da Globo « CATHO BLOG – Emprego e carreira no século XXI

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dicas Culturais

CINEMA
Senna



No ano em que Ayrton Senna comemoraria 50 anos, a Universal, junto com a britânica Working Title (produtora de Bridget Jones e Um Lugar Chamado Notting Hill), fizeram um filme mostrando a vida do grande ídolo do esporte brasileiro. O projeto conta com o apoio de Bernie Ecclestone, Alain Prost e da família Senna, assim como seus principais chefes de equipe na F1: Ron Dennis e Frank Williams, dentre outros notáveis.

Muita Calma Nessa Hora



O filme conta a historia de três jovens amigas, Tita (Andréia Horta), Mari (Gianni Albertoni) e Aninha (Fernanda Souza), encontram-se diante de situações desafiadores. Em busca de novos caminhos, decidem passar um fim de semana na praia. Na estrada, conhecem Estrella (Debora Lamm), uma hippie, que lhes pede carona para tentar achar o pai desconhecido. As quatro garotas vivem situações hilárias, absurdas e emocionantes. Mais que mudar de ares, mudam a si mesmas.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

E o seu networking?


Networking ou rede de relacionamentos é um dos pilares de uma boa empregabilidade. Os grandes especialistas em gestão de carreiras recomendam que todos os profissionais que querem manter-se altamente desejados pelas empresas devem além de estar constantemente atualizados, possuír uma boa experiência profissional também devem procurar ter e administrar uma boa rede de contatos profissionais.

Cultivar bons contatos profissionais é sempre um ótimo conselho para quem está construindo uma carreira. Procure sempre ajudar seus companheiros de trabalho, porque eles dificilmente se esquecerão disso e, quando você estiver precisando de emprego ou de uma promoção, esse networking terá muito valor.

Ao longo do seu caminho, a qualidade e a quantidade das oportunidades de trabalho que irão surgir variam conforme a dimensão e a estrutura da sua networking. Pesquisas comprovam que de 50 a 70% das pessoas conseguiram trabalho utilizando-se desta técnica.

O segredo é simples: manter contato com as pessoas, e não deixar que elas se esqueçam de você. Quando você vai à padaria, ao restaurante ou no happy hour com os amigos e conversa com eles sobre determinado assunto já está fazendo networking, ou seja, construindo relações, que trazem novos conhecimentos, além de ganhar visibilidade e criar uma imagem positiva.

Relacionar-se bem é um bom começo para se manter - problemas de convivência são a terceira causa de demissão de executivos, superando, inclusive, o mau desempenho - ou conquistar um novo emprego: por volta de 70% das oportunidades de emprego são preenchidas graças às indicações de integrantes de redes sociais.

DICAS

1 - Tenha paciência. Normalmente, é no primeiro contato que acontece o mais comum dos erros. Contenha-se e jamais peça um favor, mesmo que a busca por um emprego seja o verdadeiro motivo de você estar ali. Se o assunto surgir, a iniciativa deve ser da outra pessoa. Seja paciente e não traia a confiança de quem o recebeu.

2 - Retorne e-mails e telefonemas. Se você convive com um grande volume de e-mails e telefonemas por dia, não espere terminar tudo o que está fazendo para retornar. Acuse o recebimento do contato e forneça uma previsão (realista) de quando poderá dedicar mais atenção à pessoa que lhe procurou.

3 - Mantenha distância dos amigos em eventos. A ideia que prevalece aqui não é a de “puxar o tapete” de ninguém ou então estimular um comportamento autossuficiente. Pesquisas demonstram que as chances de se fazer um bom contato diminuem quando nos aproximamos de amigos. É mais confortável e exige menos esforço estar perto de alguém conhecido. Este comportamento também inibe a integração entre os diferentes grupos.

4 - Crie um banco de dados. Utilize-se de um programa de computador (ou outra ferramenta, a sua escolha) para armazenar informações relevantes sobre os seus contatos: nome, cargo, empresa ou instituição, endereço, telefone, fax, endereço eletrônico, etc. Sempre que houver um encontro ou uma conversa, anote dados e características que lhe chamarem atenção.

5 - Procure identificar as pessoas que realmente podem te ajudar. Ela é formada por uma vasta gama de contatos, incluindo amigos pessoais, família e relações profissionais. Os critérios para definir os integrantes da sua lista e o grau de “investimento” na relação devem ser definidos conforme seus objetivos.

6 - Aumente sua visibilidade. Para agregar contatos à sua rede, frequente cursos, eventos e coquetéis profissionais. Nesses locais, o assunto principal é sempre menos importante que o coffee break. Sentar ao lado de um headhunter num simpósio qualquer já é um passo enorme.

7 - A rede mundial é, ao mesmo tempo, um complemento e uma ferramenta de apoio para a sua network. Na web, é possível encontrar informações sobre empresas e pessoas, por meio da participação em grupos de discussão e comunidades hospedadas em sites de relacionamento, trocando experiências com os outros participantes. É possível descobrir as novidades e tendências da sua profissão, pesquisar vagas disponíveis e, quem sabe, encontrar o tão almejado emprego.

Fontes: Emprego & Carreira; Profissional de Sucesso

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Como anda seu marketing pessoal?

A necessidade da gestão de carreira e da implantação de um plano de marketing pessoal está se tornando uma unanimidade. No entanto, apesar disto, poucos são aqueles que realmente conseguem transformar esta convicção em uma atitude prática.

Quando falamos de um produto, sabemos que existem esforços para que ele seja notado, apreciado e adquirido. São os esforços de marketing. Meios que visam potencializar as vendas dos produtos, utilizando a divulgação através da promoção, propaganda, embalagem etc.

O marketing pessoal é a mesma coisa, porém em benefício de sua própria carreira. É fazer-se notado! Não simplesmente ser notado, mas ser notado por suas qualidades, habilidades e competências. Não é ser o chamado “puxa- saco”.

Ser notado desnecessariamente e por suas “aparições” tolas é péssimo, uma vez que será lembrado, com freqüência, que não é um bom profissional. Neste caso, aquele ditado: “falem mal, mas falem de mim” não é um bom lema, uma vez que falar mal significa comentar que você não é a pessoa ou o profissional ideal.

Então, o que devemos fazer para termos um bom marketing pessoal e sermos reconhecidos e valorizados, obtendo assim o sucesso e a realização profissional?

Seguem algumas dicas:

1. Você deve ter liderança, desenvolvendo assim habilidades de influenciar pessoas e ser um formador de opinião.

2. Deve transmitir confiança aos seus chefes e companheiros de trabalho. Deve ser a pessoa que todos sabem que se algo precisa ser bem feito, tem que ser feito por você.

3. Precisa saber o que está fazendo e porque está fazendo. Fuja de fazer apenas algo que mandam fazer, sem saber do que se trata. Diferencie-se, torne-se um especialista em suas atividades e o motivo para a execução delas.

4. Saiba trabalhar em equipe e administrar conflitos. Mesmo que você tenha mais habilidades em determinadas atividades, colabore para o desenvolvimento de seus colegas de trabalho. Afinal, uma equipe coesa produz mais, melhor e com maior satisfação.

5. Saiba valorizar seu trabalho e apresente bons resultados. Tenha uma boa visibilidade. Sempre que tiver oportunidade, além dos resultados apresente seus projetos e idéias, mesmo que informalmente.

6. Seja uma pessoa otimista e bem-humorada. Ninguém gosta de rabugentos, aqueles profissionais cuja presença faz murchar até o pequeno cacto ao lado da mesa. Pessoas otimistas e bem humoradas proporcionam um ambiente agradável e irradiam bem- estar a todos à sua volta.

7.Faça um bom planejamento de onde pretende chegar. Qual situação que almeja profissionalmente, e tenha paciência. Tudo acontecerá ao seu tempo desde que, obviamente, você direcione seus esforços para realizar-se, conforme o planejado.

E lembre-se: se estiver participando de um processo seletivo ou de seu primeiro emprego através de um estágio, saiba o que você pode oferecer para a empresa. Não vá para aprender, mas para contribuir. A empresa quer resultados e não é uma escola. Com certeza você aprenderá muito na organização e obterá excelentes experiências, mas isso deverá ser conseqüência de seu trabalho e não apenas um processo de aprendizado.

Veja abaixo a apresentação de Euler Nogueira sobre este assunto.


Fontes: Algo Sobre; Dicas Profissionais, Por Wagner Campos

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como elaborar um bom currículo?


Um currículo mal elaborado pode prejudicar o profissional na busca por uma nova oportunidade. Antes de encaminhar as informações à empresa, o candidato deve avaliar o número de páginas do currículo, formação acadêmica, objetivo, resumo de qualificações, entre outros aspectos.

Segundo especialistas de empresas de recursos humanos os principais erros dos currículos que analisam estão relacionados ao excesso: de experiências narradas, de inovação gráfica, de números de documentos.

"Além de um documento bem escrito, é preciso garantir a apresentação com informações concisas e fáceis de serem analisadas", diz Marina Tchalian, coordenadora da área de recrutamento e seleção da Across.

Na apresentação gráfica, a critividade tem de ser moderada. Use uma fonte bastante conhecida e prefira poucas cores. O selecionador pode imprimir o currículo em preto-e-branco e perder dados.

Nos dados pessoais, não liste todos os seus números de documentos. O que tem de ter é nome, endereço, telefones (atualizados), e-mail, data de nascimento e estado civil. Foto, só se a vaga pedir.

Para economizar espaço, não é preciso iniciar com "Curriculum Vitae" ou "Currículo": pode começar diretamente pelo seu nome. Não é um erro, mas pode ajudar a dar uma boa impressão. "Os currículos estão muito mais concisos. Com isso você ganha espaço e mostra que você está mais conectado à realidade do mercado", resume a consultora da Across.

Ao listar as experiências profissionais, concentre-se nas últimas três ou quatro empresas ou nos últimos dez anos de trabalho. Se for uma organização desconhecida, diga em uma linha o tipo de empresa e o tamanho. É preciso ainda indicar seu cargo e quais foram suas principais responsabilidades e seus resultados.

O envio do currículo por e-mail facilita a vida, mas também pode ser fonte de armadilhas. Os consultores preferem que o arquivo seja anexado. No assunto da mensagem, é preciso escrever algo como "Apresentação de currículo" ou especificar sua área de interesse ou posição. No corpo do e-mail, objetividade também vai bem: apresente-se brevemente, em apenas uma ou duas linhas. Um exemplo: "Boa tarde. Meu nome é 'tal' e gostaria de me candidatar à vaga 'X'".


DICAS DE VISUAL E FORMATAÇÃO

1 – Não seja “mais um”. Fuja dos modelos de currículo pré-fabricados e dos sites que preenchem os currículos automaticamente para você: você não deseja que o seu avaliador veja você como “mais um”.

2 – Não use papéis extravagantes. Se você deseja investir na qualidade do papel de seu currículo, escolha um papel de boa qualidade, mas branco, liso e em formato A4. Peça na papelaria por papel A4, gramatura 90 g/m2.

3 - Não use fontes Times New Roman, Comic Sans ou uma fonte extravagante. A primeira seria adequada (não há nada de errado com ela), mas como é a fonte padrão de vários editores de texto, tem grande chance de ajudar você a parecer “mais um”.

4 - Nada de fontes microscópicas. Seu avaliador pode enxergar mal. Uma fonte bastante legível pode ser reduzida até no máximo 9 pontos. O ideal é não descer abaixo dos 10 pontos.

5 - Sem decoração excessiva. Nada de desenhos, gravuras, ilustrações. Molduras e bordas também devem ser evitadas. Se for usar alguma cor (além do preto), limite-se a apenas uma, e apenas onde houver necessidade de destaque.

6 - Fuja de papéis em formato estranho. Seu avaliador vai receber muitos currículos, e terá que guardá-los em um envelope ou pasta. Se o seu for muito grande, não vai caber. Se for muito pequeno, pode ficar solto, ou ficar entre 2 outros e nem ser lido. No Brasil, use sempre papel em formato A4.

7 - Não imprima em formato paisagem. Ninguém quer virar o seu currículo de lado para ler, especialmente se ele estiver grampeado a vários outros, ou fixado em uma pasta.

Aqui você encontra alguns modelos de currículo para download elaborados pelo Efetividade.net

Fontes: Administradores; UOL; Efetividade.net

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Como se comportar em uma entrevista de emprego?


Uma entrevista de emprego não se resume a responder uma dúzia de perguntas ou rezar para que seu currículo seja aceito. Aqueles 40 minutos, às vezes, dizem muito mais sobre você do que uma folha de papel cheia de dados (seu currículo).

A imagem é e sempre será seu cartão de visita. Portanto, quando for batalhar um emprego, deixe em casa as roupas coloridas, transparentes e decotadas, as saias justas, as bijuterias grandes e pesadas, aquele terninho pink, o sapato velho e desgastado.

Outro fator que está diretamente relacionado com sua imagem na hora da entrevista é a comunicação. De nada adianta estar muito bem vestido, andar corretamente, cumprimentar as pessoas adequadamente, se, na hora de expor suas idéias na entrevista, só ouve-se erros de concordância verbal, gírias, piadinhas de mau gosto, interrupções constantes para contar vantagem etc.

O que todo candidato secretamente suspeita é verdade: mesmo nas entrevistas sem “pegadinhas” e testes ocultos, tudo o que o candidato faz está sendo notado.

O objetivo da sala de espera confortável e da marcação de entrevistas no mesmo horário é naturalmente a observação de muitas coisas já neste momento. Algum dos candidatos monopoliza o espaço de dúvidas? Algum interrompe o outro que estava falando? Algum demonstra potencial de liderança e fala em nome dos outros? Qual a natureza das perguntas: é sobre os benefícios ou sobre o tipo do trabalho? Quem escolhe ler as revistas de notícias, quem prefere as de informática e quem fica feliz de encontrar revistas recentes em inglês? E assim por diante. Não existem respostas certas nem notas, mas tudo isto ajuda a compor o quadro mental sobre cada candidato.

Segue abaixo algumas dicas de comportamento:

ANTES

1 - Informe-se: Mesmo que o anúncio da vaga responda a tudo que você gostaria de saber, pesquise mais sobre a organização que está contratando, sobre o mercado dela, oportunidades e concorrentes.

2 - Chegue, pelo menos, com quinze minutos de antecedência. Um pequeno atraso, mesmo com justificativa, poderá ser desfavorável.

3 - Uma boa noite de sono, a cabeça tranqüila e muito otimismo tornam-se indispensáveis nesse dia.

4 - Polidez:Seja educado e civilizado, tanto na sala de espera quanto na entrevista. Não masque chiclete, não fique olhando para o relógio, desligue o celular. Evite fumar, e não abuse do cafezinho.

5 - Esteja preparado(a) psicologicamente e emocionalmente para responder perguntas e para ser analisado(a) durante a entrevista. Mantenha o equilíbrio.

6 - Fair play: Nunca fale mal de sua antiga empresa, empregadores, fornecedores ou clientes – nem mesmo na sala de espera, e principalmente na entrevista.

7 - Antecipe o mais difícil: Planeje boas respostas (mas sempre totalmente sinceras) para perguntas potencialmente difíceis, comos a lista de seus pontos fortes e fracos, ou a razão pela qual você deixou seu último emprego.

8 - Saiba o que perguntar.Tenha boas perguntas preparadas. Se o seu entrevistador abrir espaço para que você faça perguntas, e você não tiver nenhuma, isto pode passar uma imagem de desinteresse ou de desatenção.

DURANTE

1 - Começo firme: troque um aperto de mão firme com seu entrevistador, mesmo que seja do sexo oposto. Se você estava sentado quando ele entrou na sala, levante-se para apertar sua mão. Se for uma banca e tiver até 3 pessoas, aperte a mão de todas ao chegar.

2 - Apresente-se: sem prolongar o aperto de mão, aproveite o momento para dizer claramente quem você é, mantendo o contato visual. Preste atenção no que o entrevistador responder: você não deseja esquecer o nome dele, nem pedir para que ele depois repita.

4 - Fale com clareza: não exagere no volume, mas também não sussurre ou murmure. Pronuncie todas as palavras, responda em frases completas, sem reticências. Use a voz ativa, frases afirmativas, e que terminam com um claro ponto final, e não com reticências verbais. Transmita confiança, determinação e certeza.

5 - Saiba errar e sobreviver: Se você cometer um equívoco ou notar que fez ou disse algo errado, saiba lidar com isso: corrija com categoria, assuma que está “a mil” devido a ter muito interesse na vaga, e que isto o levou a falhar, e mantenha a calma. O bom entrevistador irá valorizar a forma como você lidou com a situação adversa, mais do que irá se importar com o fato de você ter errado.

6 - Cuidado com as piadas: Evite fazê-las. O entrevistador também deve evitar. Mas se ele cometer alguma, mesmo se for ruim, sorria para demonstrar que você entendeu, e por cortesia.

7 - Entenda a pergunta: Ouça a pergunta até o fim, sem interromper. E se você não entendeu, não tente enrolar – peça que o entrevistador esclareça, e só então responda.

8 - Despeça-se com cortesia: pode ser sua última oportunidade de garantir uma impressão positiva. Despeça-se com um sorriso, demonstrando sua tranquilidade e segurança.

DEPOIS

1 - Mantenha a ansiedade sob controle, pois o dia seguinte pode ser um dos momentos mais ansiosos de sua vida. Se tudo correu bem, surge o nervosismo inevitável. Se houve incidentes, a desolação se instala. Antes de embarcar em atitudes desgastantes, descubra como manter o autocontrole.

2 - Outro ponto importante é aceitar que há a possibilidade da desclassificação. Um processo de seleção envolve dezenas, centenas e até milhares de candidatos. Matematicamente, é grande a possibilidade de você não ser a escolhido. Mas, se isso ocorrer, não encare a tentativa como um fracasso pessoal.

Fontes: Terra; Efetividade.net

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dicas Culturais

CINEMA
Jogos Mortais - O final


Após o lançamento do primeiro longa em 2004, a história passou por complicadas reviravoltas que fizeram com que parte do público desistisse de entender o que realmente ocorria na tela nos outros seis longas. O bem estruturado serial killer Jigsaw (Tobin Bell) - que continua a ser chamado de assassino apesar de nunca ter matado nenhuma de suas vítimas - aparece em todas as produções como principal elo entre as tramas. A diferença é que suas complicações de saúde fazem com que o trabalho de dar escolhas aos prisioneiros seja passado para novos discípulos.

A franquia traz à tona o sadismo inerente no ser humano e nos faz refletir sobre elaboradas questões envolvendo o valor da vida. O desenvolvimento do macabro legado de Jigsaw faz de Jogos Mortais uma das mais inteligentes sagas da nova geração de filmes de terror, que chega ao fim utilizando tecnologia 3D.

RIO DE JANEIRO

EXPOSIÇÕES
Paixão de Ler

A partir de 5 de novembro, a Secretaria Municipal de Cultura apresenta o projeto Paixão de Ler 2010, que nesta edição homenageia a Poesia. Serão centenas de atrações por toda a cidade e para todos os gostos e leituras, em espaços municipais, estaduais e federais, entre outros. Convidados como Maria Bethânia, Ferreira Gullar, Moska e George Israel (Kid Abelha) participam da rica programação. Ler é apaixonante. Então, apaixone-se!

Confira a programação completa.

Aleksandr Ródtchenko
De 5 de novembro de 2010 a 6 de fevereiro de 2011



o Centro Cultural do Instituto Moreira Salles-RJ apresenta a exposição Aleksandr Ródtchenko: revolução na fotografia, com cerca de 300 obras, entre fotografias, fotomontagens e o essencial da produção gráfica do artista russo (capas de livro, revistas e cartazes). Organizada pela Moscow House of Photography e com curadoria de Olga Svíblova (diretora do Museu). A mesma exposição já foi apresentada em Londres, Berlim e Amsterdã. No dia 6 de novembro, às 16h, haverá uma vista guiada pela mostra com o curador local Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS.

Aleksandr Ródtchenko (1891-1956) foi um dos grandes inovadores da arte de vanguarda do século XX. Aclamado internacionalmente como pintor, escultor e designer gráfico, Ródtchenko iniciou-se na fotografia na década de 1920.

Local: Instituto Moreira SallesEndereço: Rua Marquês de São Vicente, 476 - Gávea - Rio de Janeiro - RJ
Horários: Ter a Sex, das 13h às 20h. Sáb, dom e feriados, das 11h às 20h.
Temporada: De 5 de novembro de 2010 a 6 de fevereiro de 2011
Preço: Entrada Franca


TEATRO
Hair
De 5 de novembro a 19 de dezembro


Em outubro de 1967, enquanto o mundo vivia o horror da Guerra do Vietnã, uma estreia teatral off-Broadway provocou a sociedade ao cantar pela paz e pela liberdade. Fenômeno desde sua primeira montagem, a ópera-rock Hair acaba de ganhar uma nova versão brasileira, sob o olhar de Charles Möeller e Claudio Botelho.

O musical é ambientado em 1968 e acompanha os passos de John Berger (Igor Rickli), hippie que comanda uma tribo de moças e rapazes de Nova York. O grupo logo é reforçado por Claude (Hugo Bonemer), rapaz que vive um dilema: oprimido pelos pais, que o querem alistado no Exército para a Guerra do Vietnã, ele também é assediado pelos hippies, que o incentivam a se soltar das amarras sociais.

Local: Oi Casa Grande
Endereço: Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon - Rio de Janeiro - RJ
Horários: Qui e sex, às 21h. Sáb, às 18h e às 21h30. Dom, às 19h.
Temporada: De 5 de novembro a 19 de dezembro
Preço: Os ingressos variam de R$20 a R$150
Classificação: 14 anos

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mentiras no Currículo


Quem nunca se rendeu a uma mentirinha no currículo na hora de enviá-lo ao recrutador? Afinal, não dá para perder a chance de ser chamado para a entrevista de emprego por conta de um “detalhe”. Elevar o nível do idioma estrangeiro ou informar que domina determinado software, quando na verdade se tem apenas noções da ferramenta, seria uma forma de passar à etapa seguinte do processo de seleção. Contudo, não é esta a recomendação dos consultores de carreira e recursos humanos.

“O fato de tentar fortalecer o currículo para chegar à entrevista presencial e convencer o entrevistador de que é capaz de assumir uma posição provoca o efeito contrário. Ao mentir, o candidato fragiliza sua imagem profissional”, afirma André Assef, diretor operacional da Desix, empresa de recursos humanos focada em tecnologia da informação.

Isso acontece, explica Assef, porque os recrutadores recorrem a técnicas que comprovam ou não os dados informados no currículo. Segundo ele, a entrevista é o principal medidor para descobrir se o candidato realmente possui as competências descritas no documento. “Ao longo de uma conversa bem conduzida é possível identificar contradições por meio de perguntas abertas. Em uma entrevista técnica, por exemplo, não podem ser aceitas respostas monossilábicas.”

De acordo com Assef, o candidato que se contradiz torna frágil a relação com o recrutador. Seu futuro tem destino certo: a eliminação do processo seletivo.

Mentira tem perna curta

Anos de experiência garantem que profissionais de recursos humanos identifiquem mentiras no ato. Confira quais técnicas são utilizadas pelos especialistas para descobrir se o candidato diz a verdade.

Para averiguar se o candidato realmente possui a experiência profissional descrita no currículo os profissionais de RH costumam entrar em contato com as empresas em que ele informa ter trabalhado. Além disso, especialistas lançam mão da entrevista técnica.

Para constatar o nível do idioma estrangeiro, o domínio de softwares ou o conhecimento em linguagens específicas são realizados testes práticos ou entrevistas técnicas.

Dados pessoais e formação são checados na entrega dos documentos e durante o processo de seleção. Qualquer contradição entre o que foi dito na entrevista e a documentação pode levar a não contratação do candidato.

Outras experiências mencionadas no currículo, como viagens internacionais, são investigadas durante o processo seletivo por meio de perguntas abertas. O candidato que demonstra insegurança ou revela incoerência ao descrever seu suposto conhecimento ou vivência é eliminado do processo.

Observação: mentiras descobertas após a contratação, referentes ao estado civil, por exemplo, além de prejudicar a imagem profissional e dissolver a relação de confiança com a organização, podem custar o emprego.

Não confunda mentira com omissão

Homero Amato, headhunter e professor do Instituto Nacional de Pós-graduação, ensina que o profissional não deve confundir mentira com omissão. Segundo Amato, deixar de informar alguns dados no currículo pode ser uma maneira estratégica de o candidato gerar uma entrevista.

O professor argumenta que candidatos na faixa dos 40 anos ou mais e mulheres que têm filhos pequenos podem deixar de ser contratados caso exponham essas informações no currículo. De acordo com ele, esses dados podem ser revelados durante a entrevista de emprego quando questionados pelo recrutador.

O mesmo acontece quando o profissional trabalha e vive em outra cidade e informa o endereço e o telefone da família ou de amigos para facilitar o contato com as empresas. Para Amato, nesse caso o candidato não está mentindo; está sendo estratégico. O motivo de mencionar o endereço alheio e não o próprio deve ser esclarecido na entrevista, recomenda o headhunter.

Colaborou Ana Cristina Limongi, professora do Programa de Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração.

Texto produzido Rômulo Martins para o site Empregos.com.br.
Fonte: Minha Carreira, Cafes

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dicas Culturais do Feriadão

CINEMA
A Suprema Felicidade


Rio de Janeiro, 1945. Em uma rua bucólica, Paulo, de 8 anos, assiste à festiva comemoração do fim da guerra ao lado dos pais, Marco, aviador da FAB, e da mãe Sofia, sorriso largo, sedutora, cheia de vitalidade, cabeça feita pelos filmes de Hollywood, foi num baile cinematográfico que o casal se conheceu e acreditou que viveria feliz para sempre.

Na juventude, Paulo vive situações fortemente contrastadas. Em casa, o pai apaixonado por aviões, não consegue realizar o sonho de pilotar um jato. Deprime-se e reprime as tímidas aspirações da mãe de alçar algum vôo profissional. A relação entre Paulo e o pai é distante, mas compensada pela cumplicidade com Noel, o avô paterno, um funcionário público boêmio, tocador de trombone de vara na Lapa, filósofo do cotidiano e iniciador de Paulo e Cabeção na vida noturna. A avó de Paulo, uma polaca ex-dançarina da Lapa, também é um sopro libertário no clima doméstico cada vez mais opressivo.

Federal, o filme


O filme trata de uma força-tarefa de policiais comandados pela Polícia Federal, atrás de um poderoso traficante em Brasília. A inovação vem no hotsite FEDERAL O FILME, onde você é convidado a entrar em uma investigação e descobrir qual de seus amigos é o suspeito! O game é integrado ao seu facebook, é só estar logado.

RIO DE JANEIRO

TEATRO
z.É. - Zenas Emprovisadas
De 12 de outubro a 30 de novembro


Z.É. (Zenas Emprovisadas) é uma maratona de improvisação, com um diretor convidado e um elenco fixo de atores: Fernando Caruso, Gregório Duvivier, Marcelo Adnet e Rafael Queiroga.

Esta é a 18ª temporada no Rio de Janeiro. O espetáculo, diferente a cada apresentação, é sucesso tanto de crítica (vencedor do Prêmio Shell de 2005) quanto de público (mais de 100 mil espectadores).

Com uma hora de duração, a peça é dividida em três blocos:
- Um esquete de humor (diferente a cada apresentação).
- Uma aula ao vivo de teatro (diferente a cada apresentação) - o diretor convidado prepara uma aula surpresa e propõe exercícios de improvisação aos atores, comentando objetivos e resultados para a plateia.
- Jogos de improvisação fixos - o público sugere frases e inventa situações que serão vividas pelos atores, com coordenação do diretor convidado.

Os jogos de improvisação são os mesmos, contudo com sugestões e resultados completamente diferentes. Tudo ao vivo e a cores, feito na hora.

Convidados:
Dia 12/10 - Paulo Gustavo e Preta Gil
Dia 19/10 - Leo Jaime e Leandro Hassum
Dia 26/10 - Claudio Amado e Marcio Ballas
Dia 02/11- Mario Hermeto e Maria Clara Gueiros
Dia 09/11- Alexandre Régis e Heloisa Perissé
Dia 23/11 - Fernando do Val e George Sauma
Dia 30/11- João Fonseca e Marcius Melhem
• A lista de convidados está sujeita à alterações.

Local: Vivo Rio
Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio de Janeiro - RJ
Horários: 02 de Novembro, às 19h30 e 22h30 | 09 de Novembro, às 19h30 e 22h30.
Temporada: De 12 de outubro a 30 de novembro
Preço: Os ingressos variam de R$15 a R$100
Classificação: 16 anos

Fontes: Cinema 10

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Linha Fast da Nestlé lança campanha com filme que mistura diversas técnicas de animação



Um filme realizado inteiramente com recursos de ilustração, animação, técnicas de 3D e stop motion marca a nova campanha da linha FAST da Nestlé na televisão. Utilizando uma linguagem moderna e alinhada com seu público-alvo, formado por adultos a partir dos 18 anos, a peça publicitária promete chamar a atenção com uma história que mistura ação, ritmo e uma boa dose de imaginação.

A criação da campanha é assinada pela Agência W/McCann, responsável também por todo o plano de comunicação da linha FAST. O filme tem duração de 30 segundos e será veiculado nas principais TVs abertas das regiões Sul e Sudeste. O traço diferenciado das ilustrações é dos designers Julio Zukerman e Henrique Lima, conhecidos como ‘Mulheres Barbadas', a mesma dupla responsável por toda a linha gráfica da campanha de FAST. Os desenhos monocromáticos são repletos de informação e de referências que simbolizam o dia-a-dia acelerado e dinâmico vivido pelo público-alvo do produto.



Produzido pela FilmPlanet, o filme conta com a direção de Flávia Moraes e Pix Talarico. Dona de uma energia e experiências difíceis de encontrar em uma só pessoa, Flavia Moraes é uma das principais realizadoras de sua geração. Neste ano, foi responsável pela direção de dois projetos para televisão "alimentados" pela Nestlé: a minissérie Tô Frito e a série Galera Animal, animação em 3D produzida pela Film Planet em parceria com a argentina Gizmo, exibida desde 16 de setembro, nos intervalos da novela das oito da Rede Globo (Passione). Além disso, Flávia traz em seu currículo documentários, curtas e longas metragens, shows e mais de 3 mil comerciais dirigidos internacionalmente.

Fonte: Cidade Marketing

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Campanha Havaianas premiada em Cannes

Por Silvia Zampar

Vejo muita inspiração nas artes, com um aspecto vintage, me lembrou Yellow Submarine, enfim, mais uma vez o pessoal “acerta a mão” ao criar as peças de Havainas, se preocupando pouco em mostrar atributos do produto, mas muito mais em passar emoção.






Fonte: TuDiBão

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nova Campanha da Pepsi, um novo posicionamento



A Pepsi apresenta o novo posicionamento da marca, que incentiva o público a viver a diversidade, sair da rotina e estar aberto a novas possibilidades. A ideia principal é mostrar que abrir mão das falsas primeiras impressões pode ser bom para construir um novo repertório de vida.

Multitarefa, conectado e aberto a novas experiências, o jovem do século XXI é o principal foco da marca, que acaba de lançar uma nova plataforma de comunicação assumindo que pode ser uma boa escolha. A campanha desenvolvida a partir de uma pesquisa em bares e restaurantes pela AlmapBBDO mostra um garçom dizendo que só tem Pepsi e perguntando: "Pode ser?". A estratégia é utilizar um fato que já acontece no dia a dia para quebrar os velhos hábitos. “Estamos fazendo isso de uma forma verdadeira e corajosa”, afirma Andrea Alvares, vice-presidente de Marketing da PepsiCo.

Com o slogan "Pode ser bom. Pode ser muito bom. Pode ser Pepsi", a marca associa beber Pepsi a um universo em que novas experiências são saudáveis e podem surpreender. A Campanha, criada pela AlmapBBDO, conta com a presença do jogador Ganso, do Santos.

A marca espera se alinhar à autenticidade do jovem ao se apropriar do que acontece na vida real, no ponto de venda. “A pergunta que todo mundo já ouviu de um garçom vira campanha da Pepsi”, escreveu Marcelo Serpa, Sócio-presidente e Diretor de Criação da AlmapBBDO, em seu Twitter. “Queremos reverter a situação. Pegamos uma ocasião de fraqueza para transformá-lo num momento bom”, aponta, desta vez ao vivo, durante apresentação da campanha. “É bom usar a realidade e a verdade a seu favor no mundo das marcas verdadeiras e transparentes”, completa.

"Nos apropriamos de algo verdadeiro que é a situação vivida no momento de consumo da marca, sabemos exatamente a reação quando Pepsi é oferecida e nossa proposta é fazer com que as pessoas pensem que aquilo que não está na rotina pode ser uma boa alternativa. Nosso público é jovem e aberto a sair do piloto automático, da acomodação e vimos que esta proposta fala diretamente com eles” diz Luciana Fortuna, diretora de marketing de PepsiCo Bebidas.

Além da TV, a marca também investe em projetos especiais com veículos de mídia impressa e em ações online. Além de repaginar o site, estão programadas iniciativas com o objetivo de trabalhar as redes sociais e os canais oficiais de Pepsi.

Com isso, a Pepsi quer mudar o hábito no momento da pedida e dobrar o percentual de consideração pela marca. Ela parte do princípio de que o refrigerante já é conhecido e sonha com a preferência do consumidor. A companhia busca agora atingir pessoas que querem arriscar, variar e somar novas histórias à vida. Este perfil foi identificado depois do trabalho do departamento de Consumer Engagement, criado no Brasil no começo deste ano, o segundo no mundo depois dos Estados Unidos.

A missão da área é captar as tendências e levar para dentro da empresa. Primeiro, um diagnóstico do mercado é preparado para que na sequência sejam elaboradas as estratégias e o plano de ação. Neste trabalho, ficou claro que a Pepsi precisava criar uma conexão com o consumidor de forma mais próxima. Era preciso também que os esforços de comunicação deixassem de ser esporádicos.

Para o que a empresa chama de um novo momento da marca no Brasil, estão programados ainda o aumento da produção e da distribuição, realizada em parceria com a Ambev, comunicação no ponto de venda, ações de engajamento em redes sociais, promoção da marca por meio de conteúdo em revistas e de relacionamento em festas para jovens. “Acreditamos que agora vai”, diz Andrea Alvares, vice-presidente de Marketing da PepsiCo

Fonte: Exame, Mundo do Marketing

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

[informe] Blog fora do ar

Prezados leitores, informamos que, devido a problemas no sistema, semana passada estivemos fora do ar. Aproveitamos também para informar que a situação já está normalizada.

Agradecemos sua compreensão e continue Conectado!

Cenário de publicidade global melhora com avanço do Brasil

A "explosão de crescimento" do mercado brasileiro colaborou para a melhora das perspectivas para o setor publicitário mundial neste ano.

Segundo a agência ZenithOptimedia, o setor deve se expandir no mundo en 4,8% neste ano, alta de 1,3 ponto percentual em relação à estimativa anterior, de julho, totalizando US$ 449 bilhões

A explicação para o aumento expressivo é a melhora do cenário para a América do Sul, puxada pelo Brasil. A estimativa é que a região tenha expansão de 16,8% neste ano (ou mais que o dobro em relação à previsão feita em julho, de 7%).

Para a ZenithOptimedia, a América do Sul deve ser a região com maior avanço no mercado publicitário neste ano. Esse resultado se deve, em grande parte, ao crescimento de 32% do mercado brasileiro no segundo trimestre (quando ocorreu a Copa do Mundo) em relação aos três meses anteriores.

Mas a América do Sul não foi a única região que teve melhora na previsão. A América do Norte, que representa boa parte dos gastos de publicidade do mundo, deve crescer 2,4% neste ano, ante estimativa de 1,3% em julho.

Essa melhora é resultado do crescimento de investimento de grandes setores, como financeiro, varejo e automobilístico.

O mercado da Europa Ocidental também viu melhoras para seu cenário, devido à realização do Mundial na África do Sul, com avanço maior que o esperado nos gastos com publicidade.

Segundo a agência, o avanço da região neste ano, antes estimado em 2,2%, agora deve ficar em 3%.

Para o ano que vem, a ZenithOptimedia elevou a previsão de 4,5% para 4,6%. Porém, com a expansão estimada agora para este ano, o resultado de 2011 será uma desaceleração, ainda que leve.

Fonte: África 21

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Clássicos da Propaganda Brasileira

Seleção de algumas propagandas que marcaram a memória do brasileiro.

Era comum nos anos 60, comerciais de 1 minuto ou mais, assim como os jingles apresentados como um show musical. Este foi ao ar em 1958.

Toddy


Nos anos 60 tambem usou-se a animação, um exemplo clássico são as Gotinhas da Esso, ao som da bossa nova e do samba.

Gotinhas Esso


Foi a maior rede de lojas do Brasil, como dizia Chico Anísio, " a cidade era tão pequena que não tinha Casas Pernambucanas".
Este comercial é antológico e era cantado em todo o Brasil.

Casas Pernambucanas


Muitos animais tornaram-se autênticas estrelas, como este cãozinho da campanha dos amortecedores Cofap.

Turbogas Cofap


Este comercial de 1977 dos Cotonetes Johnsons, foi premiado no exterior com o "Grande Prêmio Clio Awards".

Cotonetes Johnsons


Este homenzinho azul fez um grande sucesso em 1978 e foi vencedor de um Leão de Ouro.

Cotonetes


Lindo comercial inspirado na participação de animais e na natureza.

Philco Hitachi


Comercial que marcou época entre os desenhos animados da publicidade brasileira.

Rodox


Animação utilizando formigas para demonstrar o impacto sonoro das caixas de som deste lançamento da Philco.

Philco


Primeira mulher a atuar como locutora de telejornais no País, conhecida como "a voz do aeroporto" dona de um estilo próprio e inimitável, marca e destaca comerciais de produtos e serviços no radio, na televisão e nos vídeos de todo o Brasil.

Varig


Campanha direcionada ao Dia das mães da Máquina de costura Singer Facilita, com várias inovações técnicas para a época.

Singer

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Dicas Culturais do Feriadão

RIO DE JANEIRO

CINEMA
Como Esquecer




SHOW
Green Day - 21st Century Breakdown
15 de outubro



Local: HSBC Arena
Endereço: Av.Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 22h
Preço: R$180 (pista), R$200 (Cadeira Nível 1), R$100 (Nível 3) e R$300 (Pista Premier e Camarote)
Compra de ingressos
Classificação: 15 anos


TEATRO
Cats
De 16 de outubro a 21 de novembro



“Cats é um dos espetáculos de maior sucesso na história da Broadway
apresentado em mais de 20 países e 300 cidades, incluindo São Paulo,
numa temporada de sete meses no Teatro Abril”, afirma Fernando Alterio,
presidente de Time For Fun, empresa responsável por trazer o espetáculo
ao Brasil. A peça conta com 38 artistas no elenco, que se revezam em mais
de dez números musicais. Paula Lima vive a gata Grizabella e vai interpretar a célebre canção Memory (com mais de 150 versões gravadas por cantores como Barbra Streisand, Barry Manilow, José Carreras e Sarah Brightman).

Local: Vivo Rio
Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio de Janeiro - RJ
Horários: Quintas e sextas-feiras às 21h e sábados às 17h e 21h | Domingos às 16h e 20h.
Temporada: De 16 de outubro a 21 de novembro
Preço: Os ingressos variam de R$50 a R$180
Classificação: Livre

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Yahoo compra empresa de especializada na criação de banners

O Yahoo anunciou no dia 05/10 a compra da Dapper, uma empresa especializada no desenvolvimento de anúncios no formato de banners e outras tecnologias gráficas voltadas para publicidade. Os valores do negócio não foram detalhados, mas analistas especulam que eles tenham girado em torno de cem milhões de dólares.

Com a aquisição da Dapper, o Yahoo quer unir as plataformas criativas das duas empresas para mais alternativas de publicidade gráfica, além de oferecer às agências maior eficiência e rendimento. Em comunicado, o Yahoo afirmou que “a era dos anúncios irrelevantes e não orientados parece mais perto do fim do que nunca”.

O Dapper já é um parceiro do Yahoo no SmartAds, uma ferramenta customizável lançada há três anos. Ela oferece versões personalizadas de publicidade, dependendo do navegador, localização, sexo e outros dados.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dicas Culturais da Semana

RIO DE JANEIRO

CINEMA
Tropa de Elite 2



SHOW
Bon Jovi - The Circle
8 de outubro



Local: Praça da Apoteose
Endereço: Rua Marques de Sapucaí s/nº - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 21h
Preço: R$250 (pista) e R$600 (pista premium)
Classificação: 14 anos


Rush - Time Machine
10 de outubro



Local: Praça da Apoteose
Endereço: Rua Marques de Sapucaí s/nº - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 20h
Preço: R$220 (pista e arquibancada) e R$500 (pista premium)
Classificação: 14 anos


Video Games Live 2010
10 de outubro



Local: Canecão
Endereço: Av. Venceslau Brás, 215 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 19h
Preço: a partir de R$ 80,00
Site


TEATRO
Don Quixote
De 9 a 24 de outubro



Inspirado em um dos maiores clássicos da literatura e um dos balés mais famosos de todos os tempos, Don Quixote ganha nova temporada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a partir do dia 9 de outubro.

Local: Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/nº - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Dias 9, 11, 14, 15 e 16 às 20h | Dia 10 às 21h | Dias 12, 17 e 24 às 17h
Temporada: De 9 a 24 de outubro
Preço: Plateia e balcão nobre – R$ 84,00 Balcão superior – R$ 60,00 Galeria – R$ 25,00 Frisas e camarotes – R$ 84,00 (por assento)
Classificação: Livre