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segunda-feira, 25 de novembro de 2013
As 10 marcas mais valiosas do mundo em 2013
A Exame fez um lista com as 50 marcas mais valiosas do mundo em 2013. Confira aqui o Top 10:
1. Apple
Posição em 2013: 1
Posição em 2012: 2
Valor de Marca (US$ bilhões): 98,316
Variação do Valor de Marca em %: 28
2. Google
Posição em 2013: 2
Posição em 2012: 4
Valor de Marca (US$ bilhões): 93,291
Variação do Valor de Marca em %: 34
3. Coca-Cola
Posição em 2013: 3
Posição em 2012: 1
Valor de Marca (US$ bilhões): 79,213
Variação do Valor de Marca em %: 2
4. IBM
Posição em 2013: 4
Posição em 2012: 3
Valor de Marca (US$ bilhões): 78,808
Variação do Valor de Marca em %: 4
5 - Microsoft
Posição em 2013: 5
Posição em 2012: 5
Valor de Marca (US$ bilhões): 59,546
Variação do Valor de Marca em %: 3%
6. General Electric
Posição em 2013: 6
Posição em 2012: 6
Valor de Marca (US$ bilhões): 46,947
Variação do Valor de Marca em %: 7
7. McDonald's
Posição em 2013: 7
Posição em 2012: 7
Valor de Marca (US$ bilhões): 41,992
Variação do Valor de Marca em %: 5
8. Samsung
Posição em 2013: 8
Posição em 2012: 9
Valor de Marca (US$ bilhões): 39,610
Variação do Valor de Marca em %: 20
9. Intel
Posição em 2013: 9
Posição em 2012: 8
Valor de Marca (US$ bilhões): 37,257
Variação do Valor de Marca em %: -5
10. Toyota
Posição em 2013: 10
Posição em 2012: 10
Valor de Marca (US$ bilhões): 35,346
Variação do Valor de Marca em %: 17
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Como construir uma marca nas redes sociais?
Por PEGN
De acordo com o último levantamento do Ibope, 40,3 milhões de brasileiros mantêm perfis ativos em redes sociais. Independentemente da área de atuação, o posicionamento em plataformas como Twitter e Facebook tornou-se quase obrigatório — atualmente, 88% das empresas nacionais têm canais de atendimento em mídias sociais, segundo uma pesquisa da agência Burson-Masteller. Do estudo da audiência à gestão de crises, confira dez estratégias para engajar consumidores e ganhar credibilidade em ambientes digitais.
1. Responda com velocidade
Reclamações feitas em plataformas online podem fugir do controle em pouco tempo. Publicados por uma consumidora insatisfeita com um automóvel da Renault, os vídeos do site MeuCarroFalha levaram apenas dois meses para atingir 700 mil visualizações no YouTube. Para evitar situações como essa, Fábio Saad, diretor de mídias sociais da DM9DDB, sugere um plano de ação em três etapas:
- Ofereça uma resposta imediata para o consumidor e a sua audiência.
- Seja rápido na resolução do problema. Isso evita que a situação tome proporções maiores do que deveria.
- Crie uma política de redução de danos — manifestações em redes sociais permanecem para sempre nesses canais.
2. Descubra as suas fraquezas
Toda marca tem pontos vulneráveis. Por isso, antes de criar perfis em redes sociais, é importante levantar os temas de fricção com potencial para desencadear crises de imagem. “Por exemplo, uma rede de churrascarias tem valores conflitantes com o público vegano. O monitoramento prévio da audiência permite se antecipar a reações negativas iminentes”, diz Alessandro Barbosa Lima, CEO da E. Life, consultoria de gestão em mídias sociais. Segundo o executivo, uma boa estratégia de contingência está apoiada sobre três pilares:
Pesquisa de audiência
Mesmo que informalmente, faça um estudo sobre as comunidades impactadas — positivamente e negativamente — pelo negócio e suas impressões iniciais sobre a marca.
Unificação de perfis
É comum que funcionários e parceiros criem um perfil independente para homenagear a empresa. Isso pode confundir a audiência. Identifique esses canais e procure maneiras de incorporá-los à sua estratégia digital.
Eliminação de gargalos
Problemas em áreas críticas — como controle de qualidade — são as maiores fontes de repercussão negativa em mídias sociais. O marketing digital não deve ser intensificado até que essas questões sejam resolvidas.
3. Afine o tom da mensagem
Nas redes sociais, o atendimento ao consumidor acontece de forma pública. Desse modo, áreas como o SAC se tornaram essenciais para construir reputações. “A comunicação digital é fragmentada entre diversos perfis de clientes. A linguagem deve ser afinada de acordo com o tom do interlocutor”, afirma Martha Gabriel, professora do curso de MBA de Marketing da HSM Educação.
Resposta Esperta
Em junho do ano passado, o usuário @adtothebone tuitou que os dejetos de apenas um pombo seriam suficientes para destruir um carro do modelo Smart. Rapidamente, a empresa corrigiu a mensagem: afirmou que a quantidade necessária para dar perda total no automóvel seria de 4,5 milhões de pombos. A ação rendeu um total de 503 retuítes em apoio à postura bem-humorada da Mercedes-Benz.
4. Integre com o offline
Do anúncio na televisão ao comentário no Facebook, a identidade e os valores da marca devem permanecer os mesmos. Desse modo, a estratégia de comunicação em todos os canais — digitais e analógicos — precisa estar bem amarrada e integrada. Confira dois exemplos abaixo.
Cabides inteligentes
Para conectar a presença digital ao ponto de venda físico, a C&A compartilhou peças de uma coleção inédita com os fãs de sua página no Facebook. Quando as roupas chegaram à loja do Shopping Iguatemi, em São Paulo, vieram acompanhadas por cabides que atualizavam o número de curtidas em tempo real.
A sombra do dragão
A estreia da última temporada da série Game of Thrones foi anunciada em uma campanha mista de trailers no YouTube, jogos no Facebook e desenhos de sombras de dragão projetadas em páginas de jornais e edifícios. A estratégia multiplataforma resultou em uma audiência de 4 milhões de pessoas.
5. Envolva toda a empresa
Não basta apenas acompanhar os movimentos do público. Manifestações de colaboradores e parceiros também deixam rastros na internet. Do marketing aos recursos humanos, todos devem estar conscientes sobre os valores da empresa e seu posicionamento nas redes sociais. “Todo funcionário representa a empresa no mundo digital de alguma forma. Fortalecer essa consciência entre os colaboradores diminui as chances de crises com origem no próprio escritório”, diz Martha.
Defina uma política
A empresa deve ter uma política clara sobre a postura dos colaboradores nas redes sociais. Entre os pontos cruciais, está a permissão de responder a críticas em nome da marca.
Promova a colaboração
Informe todas as áreas sobre as ações digitais da empresa. Não adianta promover um produto se a equipe de vendas não estiver preparada para atender ao aumento de demanda.
Contrate com cuidado
Perfis pessoais e corporativos se misturam com frequência. Contratar pessoas que não se identificam com os valores básicos do negócio se tornou ainda mais arriscado.
6. Explore as redes de nicho
Embora a audiência de massa esteja em plataformas como Twitter, Facebook e Google+, redes voltadas para nichos de consumo podem trazer bons resultados para marcas. Além de reunir comunidades engajadas sobre um tema específico, algumas delas agregam um número expressivo de usuários. Confira dois exemplos abaixo.
E-Familynet
Voltado para mães de primeira viagem, o site reúne fóruns de discussão e artigos sobre gravidez. Conta com mais de 500 mil usuárias registradas.
Quora
Com cerca de 1,5 milhão de usuários, o Quora é uma plataforma de conhecimento popular entre comunidades de negócios e tecnologia.
7. Seja relevante
Algumas marcas vendem estilos de vida. Outras são focadas na funcionalidade do produto. Em ambos os casos, manter-se fiel ao propósito original é o que traz relevância para o público-alvo. “Imagine qual seria a reação das pessoas se uma pet shop compartilhasse informações sobre religião. Elas esperam encontrar dicas sobre animais e lançamento de produtos em um canal como esse”, afirma Abel Reis, presidente da AgênciaClick Isobar. “Se você for relevante dentro da sua causa, os consumidores vão se engajar naturalmente.”
Conteúdo direcionado
Com mais de 12 milhões de fãs, a página da Nike no Facebook combina o lançamento de produtos com imagens e vídeos inspiradores dos atletas patrocinados pela marca. Para aumentar a sua relevância em comunidades específicas, a empresa também aposta em perfis alternativos como o Nike Football e o Nike Women. Outra iniciativa emblemática é o Nike+, que se integra com games e redes sociais.
8. Diversifique as métricas
Retuítes, compartilhamentos, comentários e curtidas são métricas básicas para medir o engajamento da audiência. Além delas, é importante ficar de olho nos indicadores específicos para cada perfil de negócio. “Se a marca tem como objetivo principal levar pessoas para lojas físicas, a quantidade de check-ins no Foursquare pode ser mais relevante do que o volume de interações no Twitter”, diz Lima, da E. Life.
9. Não tente esconder os erros
A transparência é o melhor caminho para resolver crises de imagem. Levar a discussão para ambientes privados — como chats e mensagens diretas —, sem oferecer uma solução para o problema, costuma deixar consumidores insatisfeitos ainda mais indignados. Uma resposta clara, divulgada publicamente, mostra para toda a audiência que as reclamações estão sendo tratadas com a atenção que merecem.
Seja objetivo
Evite respostas padronizadas e evasivas. O diálogo com um cliente prejudicado pela empresa deve priorizar o direcionamento da solução do problema.
Acompanhe de perto
Faça um follow-up da situação em canais como telefone e e-mail. Isso ajuda o consumidor a se sentir mais amparado.
10. Compre visibilidade
Para quem já conquistou uma boa reputação nas redes, soluções pagas de publicidade são uma boa maneira de ampliar o alcance da audiência. Entre as opções disponíveis no mercado, existem diversas ferramentas que se adaptam aos orçamentos de pequenas e médias empresas. Conheça duas delas.
Publicações promovidas
A ferramenta do Facebook aumenta a visibilidade de posts entre os seguidores — e os amigos — de páginas corporativas. Oferece planos a partir de US$ 5.
Tuítes promovidos
A solução oferecida pelo Twitter permite estipular um orçamento diário para a promoção de tuítes. A partir daí, pequenos valores são descontados quando algum seguidor interage com o conteúdo publicado.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Mobile marketing no tom certo
Por Ivan Pauletti
Há cerca de 200 milhões de telefones celulares no País, mais de um por pessoa. Acreditamos que em pouco menos de cinco anos, a telefonia fixa deverá estar enterrada juntamente com seus fios. O presente se apresenta na forma de mobilidade e o futuro já bateu na porta de todos, empresas, clientes, agências e tudo o mais. As empresas que perceberam essa mudança e já se prepararam para os novos tempos (novos?) saíram na frente. As que ainda se mantêm atreladas apenas às estratégias mais convencionais de marketing – por medo, falta de percepção ou mesmo falta de timing – ficarão ainda mais defasadas do futuro que já está aí.
Portanto, hoje, o maior desafio das agências e do mercado – e também a maior necessidade – é saber como inovar nas estratégias de marketing. Novas mídias se configuram num mercado cada vez mais acelerado e a integração dos conteúdos publicitários das mesmas é que terão de trazer o diferencial para as empresas.
A onda atual é o marketing em plataformas móveis, ideia que consiste na inserção de conteúdo em aplicativos, sites e jogos, para serem consumidos nos chamados dispositivos móveis, sejam eles iPhones, iPads, Androids, etc.
Muitas empresas já perceberam a importância de falar com seus públicos e estão utilizando essa estratégia para levar conteúdo interativo de forma sutil nos aplicativos de uso diário de seus consumidores, como, por exemplo, aplicativos de celular para controle de peso que podem ser baixados de maneira gratuita.
Mas, ao mesmo tempo em que oferecem algo gratuitamente, reservam um pequeno espaço no seu layout para abrigar uma propaganda de um shake para emagrecimento. Ou, outra possibilidade: num jogo de pegar frutas aparentemente sem nenhum patrocinador que, quando o usuário bate o recorde, recebe a informação sobre a importância da conscientização de não se desperdiçar alimentos. Essa foi uma ideia desenvolvida para a ONG Banco de Alimentos pela Brandish Ad. Parece interessante, não?
As possibilidades de usar essas novas ferramentas e estratégias tornam a propaganda mais leve, mais sutil, sem distrair nem incomodar o consumidor, muitas vezes até aliando seus interesses na hora de baixar o aplicativo com a ideia que será vendida.
A inserção de conteúdos não é o único meio de inovação nessas plataformas. Outra alternativa, mais comum e até mais simples e que vem se tornando padrão, é reunir e oferecer as informações naturais que uma empresa veicularia em peças de propaganda ou até mesmo seu site, otimizadas para serem visualizadas em gadgets (dispositivos móveis), como o simples fato de uma versão para celular.
Bancos e empresas multinacionais têm adotado essa prática com bastante sucesso, principalmente quando o foco é um público mais jovem e conectado. Um site com conteúdo otimizado para o aplicativo mobile torna o acesso mais visível e ágil nessas plataformas, além de ser um bônus para o público que procura o que comprar.
Tratando-se de marketing em plataformas móveis, há muitas formas de inovação. Pode ser com jogos direcionados para um produto, conteúdo inserido em aplicativos, ou mesmo um simples site otimizado; a grande diferença é que cada atitude tomada pelo empreendedor é, sem dúvida, um passo à frente num mundo onde a globalização e a mobilidade deixaram de ser diferenciais para se tornarem cada vez mais um padrão.
Fonte: Proxxima
terça-feira, 4 de setembro de 2012
[Entrevista] Mobile marketing será dominante em 10 anos
Por Cris Simon para Exame
Para Paul Gelb, vice-presidente e fundador da área de mobile da Razorfish, smartphones e tablets serão a primeira mídia verdadeiramente de massa, capaz de gerar um alcance sem precedentes aos anunciantes.
"O mobile é uma plataforma extremamente funcional e flexível. Se você não encontrou um caminho no mobile para atingir seus objetivos, não é porque ele não existe, é apenas porque você ainda não o encontrou", diz ele.
Na entrevista abaixo, exclusiva para EXAME.com, Gelb comenta aspectos do cenário mobile mundial e explica por que dentro de 10 anos smartphones e tablets serão responsáveis pela maior fatia do bolo publicitário, ultrapassando até mesmo TV e internet.
EXAME.com - Como é o cenário de mobile marketing hoje, comparado ao de cinco anos atrás?
Gelb – É radicalmente diferente do que era há cinco anos. Os dispositivos mudaram completamente. Hoje, grandes mudanças acontecem a cada três ou seis meses. Nos últimos anos, vimos algo inédito: a tecnologia mudando rapidamente e sendo adotada quase em tempo real pelos consumidores. Antes, uma grande inovação era usada por consumidores apenas anos depois de ser criada. De repente, todas as gigantes de tecnologia como Google, Apple e Microsoft passaram a ter o futuro definido pela forma como lidam com a mobilidade. Essa indústria se divide entre antes e depois do iPhone.
EXAME.com - Como os dispositivos móveis desafiam a criatividade?
Gelb - O primeiro desafio diz respeito à riqueza de funcionalidades dos dispositivos - câmeras, interfaces sensíveis ao toque... Apesar de se poder criar uma infinidade de coisas, ainda existem questões computacionais, e mesmo dificuldades para se entender a tecnologia que entrega tudo isso. Outro desafio é que hoje podemos impactar consumidores em locais e momentos antes impensáveis. Isso nos fornece novas oportunidades e situações de marketing que vão além do ponto de contato que tínhamos pelo computador, pela televisão ou pelo rádio. Mobile é a tecnologia mais funcional da história. Não falamos apenas de entregar um vídeo ou uma imagem que represente a sua marca. Falamos em, de fato, gerar experiências aos usuários.
EXAME.com - Você diz que em até 10 anos os investimentos publicitários em mobile irão ultrapassar a Internet e a TV...
Gelb – Eu diria que isso certamente acontecerá nos Estados Unidos, e é bem provável que aconteça globalmente. Vendo as tendências e o crescimento, há um contexto de oportunidades em mobile que não temos desde os primeiros tempos de televisão e internet. Se olharmos para os primeiros 15 ou 20 anos de internet, veremos que ela cresceu mais rápido do que qualquer outro canal. Nos Estados Unidos, levou 40 anos para que a televisão ultrapassasse a publicidade impressa, e 16 anos para que a publicidade online ultrapassasse a impressa. Veremos isso acontecer com mobile em um período de tempo mais curto ainda. Falamos de soluções para métricas, trocas de anúncios e outros aspectos operacionais da indústria sendo discutidos anos antes, em comparação com a internet.
EXAME.com - Como as empresas estão reagindo à ascensão do mobile marketing?
Gelb – Há uma amplitude grande entre as empresas. Algumas estão um pouco atrás, outras tiveram uma reação mais rápida. É algo difícil de ser feito, mas extremamente válido, por ser um ambiente em que se pode criar projetos de grande impacto. Nos próximos anos, haverá situações em que a saúde das empresas estará fortemente relacionada ao que elas estão fazendo em mobile.
EXAME.com – O consumidor mobile é mais atraente do que o tradicional para os varejistas?
Gelb - Os consumidores de mobile estão tendo ótimas experiências em smartphones e tablets, pesquisando preços e produtos, inclusive enquanto estão dentro das lojas físicas. Eles compartilham opiniões de familiares e fazem compras da própria sala de estar, em casa. O usuário de dispositivos móveis tem um período de tempo maior para comprar, pois ele pode fazer isso de qualquer lugar. Nos Estados Unidos, o consumidor que compra via smartphone ou tablet se tornou mais valioso para os varejistas.
EXAME.com - Afinal, mobile é para todas as marcas?
Gelb – Há marcas em que a televisão deveria ser a parte mais importante de seus esforços de marketing. Porém temos visto também que em quase qualquer indústria vertical, qualquer parte das organizações, há marcas e pessoas encontrando uma forma de entregar mobile. É uma plataforma extremamente funcional e flexível, que pode ser usada de formas quase incontáveis. Então, em minha opinião, se você não encontrou um caminho no mobile para atingir seus objetivos não é porque ele não existe, é apenas porque você ainda não o encontrou.
Leia a entrevista na íntegra!
terça-feira, 12 de junho de 2012
Brand Experience: a arte de surpreender o cliente
por Dirce Domingues
Parece um tanto óbvio falarmos em começo, meio e fim de uma ação promocional. Mas, para muitos, infelizmente, não é bem assim. Principalmente no mercado de eventos, criar uma ação inovadora, baseada em conceitos bastante atuais como o brand experience, é ainda novidade e seus processos desconhecidos pela maioria.
Gerar valor ao consumidor por meio de uma experiência em um ambiente controlado parece ser totalmente seguro. Porém, ao contrário do que se pensa, não basta colocar à disposição uma situação de interação com o produto. É preciso mais. É preciso um acompanhamento do início ao fim do processo interativo. Em alguns casos, para que o consumidor não se sinta abandonado pela marca, o planejamento precisa, inclusive, prever a continuidade deste relacionamento.
A palavra-chave para todo o processo de experiência é “sentir”, ou seja, gerar sentimento, nem sempre controláveis, nos consumidores. Este deve ser o principal objetivo de uma ação com foco em brand experience.
Aliás, a experiência é uma ação cujo resultado é de difícil mensuração. Como garantir que a intenção será bem interpretada pelo consumidor? Essa é a pergunta que nos cabe fazer a cada etapa de criação de uma ação de brand experience. E as etapas são: atração; experiência em si; conclusão; e, quem sabe, extensão.
Tendo claro cada uma das etapas fica mais fácil desenhar um modelo adequado de experiência. O principal ponto, no entanto, está em conhecer o público-alvo em profundidade e estar certo que o produto tem algo, de fato, a agregar e oferecer.
Um exemplo de experimentação em feiras e eventos é a ação que desenvolvemos para Electrolux. Inicialmente criada para a 25ª Edição do São Internacional do Automóvel em São Paulo, o sucesso foi tão grande que a ação será permanente em todas as ativações para promover as lavadoras de alta pressão e aspiradores da marca no ano de 2009. Para se ter uma idéia, no Salão do Automóvel, conseguimos impactar diretamente mais de 10 mil pessoas.
A idéia inicial era criar um ambiente propício à experimentação. O estande foi projetado para abrigar ações com as duas categorias de produtos, além do atendimento a convidados e possíveis novos clientes. Os promotores realizaram uma Blitz junto aos visitantes da feira para convidá-los a participar da experimentação.
No primeiro momento, os visitantes eram convidados a “sujar” o carro com armas de “paintball”. Muitos nunca haviam participado de uma brincadeira semelhante, o que cria uma sensação de liberdade e realização simultânea. É esta sensação que envolve o público e que pode fazer com que pequenas experiências gerem grandes resultados.
Depois de sujar os carros, os consumidores podiam utilizar as lavadoras de alta pressão para limpeza. Posteriormente, o cliente seguia para o display equipado com bancos e carpetes. Nesta fase, ele podia sujar a vontade os bancos para testar a potência dos aspiradores de pó expostos no estande. O próximo passo era a participação do sorteio de um brinde, que inclua as lavadoras de alta pressão e aspiradores, para levar na mesma hora.
Em uma ação com esta, em um grande evento no qual a maioria dos participantes apenas expõe os produtos, criar situações de participação, certamente, contribui para a criação de valor para marca. O ponto de partida é que, além de agir de forma criativa e inovadora, é preciso agregar conhecimento, sentimento, inteligência. E nada melhor para isso do que uma brincadeira inteligente.
Com um consumidor cada vez mais participativo, criar oportunidades de interação tornou-se uma tendência irreversível. Hoje, não basta apenas expor produtos ou serviços. É preciso envolver o consumidor e convidá-lo a participar. A experiência não precisa ser grandiosa. Porém, precisa ser sempre inusitada, surpreendente.
Fonte: Vitrine Publicitária
terça-feira, 5 de junho de 2012
Os bastidores do evento de lançamento da Iveco
O novo caminhão da marca é comparado com avião e apresentado a jornalistas
O programa Avesso traz os bastidores do evento de lançamento do caminhão Iveco Stralis NR Eurotronic, da Iveco. Para a ação a marca levou os caminhões em balsas até a Ilha de Comandatuba, na Bahia. "Trabalhamos duas semanas com 150 pessoas entre montagem e operação", conta Renato Villamarim, Diretor Executivo da Guia MKT, agência idealizadora do evento.
A campanha do Iveco Stralis NR Eurotronic faz uma analogia entre o caminhão e a aviação, "O conceito 'tecnologia e força para sua empresa decolar' trouxe os elementos da aviação, e nós começamos a discutir internamente como traduzir esse conceito para o evento", explica Marco Piquini, Diretor de Comunicação Iveco na América Latina.
Para criar um clima de vôo, o espaço de abertura da convenção foi transformado no interior de uma aeronave com direito a comissárias e serviço de bordo.
A grandiosidade do evento surpreendeu os convidados, e a mensagem colou. "Fiquei bem feliz porque ouvi um jornalista dizendo que esse caminhão é realmente um avião", conta Sarah Zampier, Coordenadora de Publicidade da Iveco.
Mestre de cerimônias do evento, a apresentadora Daniella Cicarelli, mostrou animação e interesse ao ser apresentada para o novo modelo Iveco, "Sou mineira, curiosa, então quando entrei no caminhão, fiquei perguntando, me falaram que guiá-lo é mais fácil do que andar de bicicleta".
Ainda durante o evento houve o Test Drive Solidário com os jornalistas, que também foram convidados a acrescentar uma hashtag em seus posts para mais tarde serem reunidos em uma revista digital.
Para realizar um evento dessa magnitude, Marco Piquini dá a receita, "Equipe e trabalho coletivo são a raiz de qualquer evento como este que estamos fazendo".
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Project Glass, a aposta do Google
O grupo de engenheiros do Google apresentou um projeto que pode revolucionar o modo como interagimos com o celular e outros aparelhos móveis. Chamado de “Project Glass”, o protótipo é semelhante a um óculos, e permite a interação entre o usuário e o meio em que vive por meio de realidade aumentada.
Usando aplicativos semelhantes ao Android e comando de voz, o vídeo de demonstração mostra interações como mensagens instantâneas, um guia de rota em tempo real, compras orientadas e vídeo conferência, tudo isso em uma pequena tela de vidro próxima ao olho. Longe de ser uma piada de 1º de Abril, o óculos ainda é um protótipo, mas se existe uma empresa capaz de tirar a ideia do papel, esta é o Google.
Com suporte financeiro, profissionais de primeira linha e ideias inovadoras, o Project Glass poderia se tornar uma realidade e ser uma grande vantagem competitiva do Google em relação aos concorrentes, já que a empresa tem visto o Facebook e a Microsoft invadirem campos que antes dominava com tranquilidade, como é o caso de serviços de busca. Além de colocar o seu sistema operacional Android como um líder do mercado de aparelhos móveis.
Outra vantagem da ideia apresentada no Project Glass é o seu design. Por se tratar de uma pequena tela transparente em apenas um dos olhos, o produto poderia ser usado normalmente, sem que tirasse totalmente a atenção do usuário, coisa que acontece em grande escala com celulares no trânsito .
O Google já divulgou o primeiro vídeo do Project Glass:
As informações desse novo objeto tecnológico são visualizadas em uma lente embutida no próprio óculos, por isso no vídeo, tudo é visualizado pelo ponto de vista de quem tá usando o Project Glass.
Fonte: TechTudo
terça-feira, 22 de maio de 2012
Empreendedores de Sucesso
Veja alguns exemplos de empreendedores brasileiros que conseguiram um bom posicionamento no mercado seguindo algumas regrinhas do marketing.
Posicionamento de Marca (Cacau Show)
Foco no Negócio (China in Box)
Plano de Negócio (Casa do Construtor)
Fonte: PEGN
Posicionamento de Marca (Cacau Show)
Foco no Negócio (China in Box)
Plano de Negócio (Casa do Construtor)
Fonte: PEGN
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
O segredo de Chanel Nº 5
Por Agência EFE para a Revista Época Negócios
Coco Chanel costumava dizer que o mais misterioso, o mais humano dos sentidos, é o cheiro. "Pelo cheiro um corpo se comunica com o outro", disse. O olfato era tão importante para ela que transformou sua paixão em fragrância: o Chanel nº 5.
A história do famoso perfume vai além do passado de sua criadora que está ao alcance de todos. Por isso, a escritora americana Tilar J. Mazzeo publicou "O segredo de Chanel nº 5", uma obra que esmiúça em detalhes a vida da estilista e de seu perfume.
Chanel nº 5 sempre foi um perfume sinônimo de luxo e feminilidade por excelência. Inventado em 1920, entrou para a história como um ícone cultural que foi capaz de gerar longas filas de soldados em plena escassez da Segunda Guerra Mundial que queriam levar para suas mulheres gotas desse elixir para deixá-las ainda mais belas.
Também como símbolo de poder e feminilidade, ele foi o preferido da mulher mais sedutora do século 20, Marylin Monroe, quem chegou a afirmar que dormia completamente nua e a única coisa que colocava no corpo antes de ir para cama eram algumas gotas do seu cobiçado perfume.
Mas além das vendas, do marketing e do glamour, o cheiro imaginado por uma criadora como Gabrielle Bonheur Coco Chanel, o cheiro que define uma mulher com um olfato excepcional, guarda um grande segredo. Como se perpetuou e sobreviveu como o perfume mais valorizado pelas mulheres em quase cem anos de história?
A magia do cheiro
Os cheiros de Chanel são os de sua história. Ela perdeu a mãe aos 12 anos. Sozinho com cinco filhos, o pai ficou com os dois meninos e entregou as três meninas aos cuidados das freiras no orfanato de Aubazine. Lá, Chanel foi educada, passou a adolescência e saiu ao completar 18 anos.
As feridas da perda e do abandono, relacionadas com a pureza e o cheiro de limpeza da abadia, foram os ingredientes do registro emocional que moldou a história de Chanel nº 5 e a relação complicada que Coco Chanel com sua criação.
Já fora do convento, ela trabalhou como costureira por alguns anos. Tentou também se transformar em uma estrela do vaudeville e atuou em vários palcos seduzindo homens. Uma de suas canções a fez receber o apelido de Coco.
Ela conviveu nesse ambiente com cantoras, atrizes e prostitutas que usavam o doce cheiro do jasmim para atrair os homens. Mas também sabia da preferência das mulheres de classe alta por fragrâncias florais, de rosas e de violetas. Essa diferença distinguia os dois extremos.
Coco Chanel tinha criado um cheiro limpo impecável, e não entendia por que as mulheres tinham de cheirar a plantas, ela queria encontrar um cheiro de mulher. Por isso passou grande parte de sua vida estudando as combinações. Queria um perfume que traduzisse a mulher, a sensualidade e não a prostituição, mas a independência, a limpeza.
Apesar da fama de estilista, durante anos ela não foi bem recebida nos altos círculos sociais devido ao seu passado, mas ela sempre lutou. Primeiro com uma pequena loja de chapéus, depois com outra de roupas e mais tarde com seu perfume.
No verão de 1920, Chanel tinha como amante o príncipe russo Dimitri Pavlovich, quem a apresentou ao perfumista dos Romanov, Ernest Beaux.
Em uma rua estreita de Paris, a estilista, o príncipe e o perfumista, três personagens muito diferentes, deram de cara com a mistura exata de jasmim, rosas e aldeídos que, sem eles sequer imaginassem, se transformaria no famoso Chanel nº 5.
Fonte: Época Negócios
Coco Chanel costumava dizer que o mais misterioso, o mais humano dos sentidos, é o cheiro. "Pelo cheiro um corpo se comunica com o outro", disse. O olfato era tão importante para ela que transformou sua paixão em fragrância: o Chanel nº 5.
A história do famoso perfume vai além do passado de sua criadora que está ao alcance de todos. Por isso, a escritora americana Tilar J. Mazzeo publicou "O segredo de Chanel nº 5", uma obra que esmiúça em detalhes a vida da estilista e de seu perfume.
Chanel nº 5 sempre foi um perfume sinônimo de luxo e feminilidade por excelência. Inventado em 1920, entrou para a história como um ícone cultural que foi capaz de gerar longas filas de soldados em plena escassez da Segunda Guerra Mundial que queriam levar para suas mulheres gotas desse elixir para deixá-las ainda mais belas.
Também como símbolo de poder e feminilidade, ele foi o preferido da mulher mais sedutora do século 20, Marylin Monroe, quem chegou a afirmar que dormia completamente nua e a única coisa que colocava no corpo antes de ir para cama eram algumas gotas do seu cobiçado perfume.
Mas além das vendas, do marketing e do glamour, o cheiro imaginado por uma criadora como Gabrielle Bonheur Coco Chanel, o cheiro que define uma mulher com um olfato excepcional, guarda um grande segredo. Como se perpetuou e sobreviveu como o perfume mais valorizado pelas mulheres em quase cem anos de história?
A magia do cheiro
Os cheiros de Chanel são os de sua história. Ela perdeu a mãe aos 12 anos. Sozinho com cinco filhos, o pai ficou com os dois meninos e entregou as três meninas aos cuidados das freiras no orfanato de Aubazine. Lá, Chanel foi educada, passou a adolescência e saiu ao completar 18 anos.
As feridas da perda e do abandono, relacionadas com a pureza e o cheiro de limpeza da abadia, foram os ingredientes do registro emocional que moldou a história de Chanel nº 5 e a relação complicada que Coco Chanel com sua criação.
Já fora do convento, ela trabalhou como costureira por alguns anos. Tentou também se transformar em uma estrela do vaudeville e atuou em vários palcos seduzindo homens. Uma de suas canções a fez receber o apelido de Coco.
Ela conviveu nesse ambiente com cantoras, atrizes e prostitutas que usavam o doce cheiro do jasmim para atrair os homens. Mas também sabia da preferência das mulheres de classe alta por fragrâncias florais, de rosas e de violetas. Essa diferença distinguia os dois extremos.
Coco Chanel tinha criado um cheiro limpo impecável, e não entendia por que as mulheres tinham de cheirar a plantas, ela queria encontrar um cheiro de mulher. Por isso passou grande parte de sua vida estudando as combinações. Queria um perfume que traduzisse a mulher, a sensualidade e não a prostituição, mas a independência, a limpeza.
Apesar da fama de estilista, durante anos ela não foi bem recebida nos altos círculos sociais devido ao seu passado, mas ela sempre lutou. Primeiro com uma pequena loja de chapéus, depois com outra de roupas e mais tarde com seu perfume.
No verão de 1920, Chanel tinha como amante o príncipe russo Dimitri Pavlovich, quem a apresentou ao perfumista dos Romanov, Ernest Beaux.
Em uma rua estreita de Paris, a estilista, o príncipe e o perfumista, três personagens muito diferentes, deram de cara com a mistura exata de jasmim, rosas e aldeídos que, sem eles sequer imaginassem, se transformaria no famoso Chanel nº 5.
Fonte: Época Negócios
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
As narrativas da Vale
A contação de histórias organizacional, definida como “um sistema coletivo de contar histórias em que o desfecho das mesmas é fundamental para criar significados (sensemaking) para os membros da organização”, é uma das armas mais poderosas para construir, manter e disseminar a cultura de uma organização e, assim, mantê-la unida e coesa, não importa quantos sejam seus funcionários.
Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), de Minas Gerais, apresentou um interessante estudo sobre isso na edição de 2007 do Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração (EnAnpad), realizado na Vale, uma das mais paradigmáticas empresas brasileiras.
A professora da UFU explicou assim o interesse cada vez maior pelas narrativas no ambiente empresarial: “As abordagens de cunho funcionalista tiveram hegemonia nos trabalhos de cultura [organizacional] desde o seu surgimento como campo de conhecimento até as duas últimas décadas do século 20, quando as abordagens interpretativas passaram a fazer parte da agenda de pesquisadores, que se inspiraram nos estudos organizacionais, e, principalmente, na influência da cultura organizacional no desempenho empresarial, delineando um novo paradigma da área de cultura”.
Segundo Rodrigues, “uma das contribuições significativas da sociologia do conhecimento para o campo da cultura organizacional é a noção de construção coletiva de significado, que dá origem à idéia de que, assim como as organizações, a cultura organizacional é complexa e multifacetada, envolvendo a construção de uma realidade na mente dos membros organizacionais, implicando no uso de símbolos, tais como as narrativas, para construir, manter e disseminar a cultura da organização”.
Este artigo traz a descrição integral que a pesquisadora fez dos seis videos organizacionais da Vale por ela estudados e reúne os highlights de sua análise sobre seu papel de ferramentas ativas de storytelling. Os vídeos são estes:
(1) Mina de Cobre Sossego Comercial para TV Julho - 2004 60”
(2) Logística Vale Comercial para TV Outubro - 2004 60”
(3) Campanha Institucional CVRD Comercial para TV Abril - 2005 1’01”
(4) Investimentos 2006 Vídeo institucional Fevereiro-2006 1’
(5) Expansão Alunorte Vídeo institucional Março -2006 30”
(6) Mais Um Vídeo institucional Abril – 2006 60”
Storytelling 1: A VALE INAUGURA UMA NOVA ERA PARA O BRASIL
No vídeo (1), a narrativa inicia-se com a apresentação da empresa e a promessa de um futuro de desenvolvimento, acenando para uma nova era: “a Vale do Rio Doce [seu nome na época da pesquisa, depois modificado para Vale] está inaugurando uma nova era no Brasil”. A narrativa continua vislumbrando um futuro para o Brasil e para a empresa: “a era do cobre, uma era em que o Brasil vai passar a ser exportador de cobre”. Uma “era de mais desenvolvimento e empregos para o Pará” é a narrativa da estratégia da empresa: crescer, expandir e diversificar. Na dimensão visual, a narrativa inicia-se com imagens da empresa, suas minas, instalações, equipamentos, grandes e modernos, ambiente de trabalho seguro e agradável. Imagens de funcionários trabalhando nas instalações da empresa, acenando, felizes, unidos, cantando, confundindo-se com a comunidade. Os funcionários mostram, com orgulho, o crachá da empresa, acenam com sinal de positivo para as ações estratégicas da empresa. Ainda na dimensão visual, letreiros apontam a empresa como modelo de integração com a comunidade, modelo inédito de preservação ambiental, de eficiência e de nacionalismo. Na dimensão oral, a narrativa é centrada na geração de empregos para a região, onde “todo mundo, ganha tudo”, ou seja, apostar na Vale é apostar no Brasil. Ao final da narrativa, as imagens das novas instalações da empresa na Mina do Sossego e a locução enfatizam a estratégia de internacionalização da empresa: “Mina do cobre do Sossego, para o Brasil passar a ser exportador de cobre”.
Storytelling 2: A VALE TEM CORAGEM
O vídeo (2) começa, na dimensão visual, com a imagem de um trem despontando de um túnel; em seguida, a ferrovia e o horizonte passam a impressão de distância, da dimensão pela qual a empresa transporta produtos Brasil afora. Na dimensão oral, a locução narra como a Vale está diversificando: “Agora você vai conhecer o caminho das pedras. E também do agronegócio, da siderurgia, da construção, do cimento, do combustível e de mais uma série de produtos transportados pela Vale Logística”. A narrativa continua com imagens das instalações da empresa, equipamentos grandes e modernos, funcionários nas minas e nos escritórios, acenando, sorridentes, ora com a bandeira nacional, ora com a mão no peito, ora abraçados uns aos outros. O jingle é uma adaptação da música Vale Tudo [de Tim Maia] com uma letra que reforça a importância da estratégia da empresa para o país: “Pro Brasil crescer, Vale o que quiser, [...] do Sul ao Norte, onde, onde vier, essa Vale, por alguns caminhos, leva o que tiver, vale leva pelo Brasil afora, tudo o que você quiser”.
Ao final do vídeo (2), o locutor encerra com as palavras: “é o peso da Companhia Vale do Rio Doce na logística do Brasil. Vale, Inteligência em logística”. A música reforça a imagem do letreiro com o refrão: “Vale vai, Vale leva, Vale traz”.
Storytelling 3: A VALE É SOCIALMENTE RESPONSÁVEL
O vídeo (3) inicia a narrativa, na dimensão visual, com imagens da vista aérea de mata verde em uma montanha, seguida de um maestro regendo uma orquestra e os funcionários da Vale preparando-se para o trabalho. Ainda na dimensão visual, o letreiro anuncia “homens e mulheres trabalhando”. Na dimensão oral, a locução começa a narrativa da estratégia de crescimento e expansão: “Vale do Rio Doce, construindo dias melhores para o Brasil”. A narrativa continua, na dimensão oral, com a música “Vivemos esperando dias melhores, dias de paz, dias a mais, dias que não deixaremos para trás, vivemos esperando o dia em que seremos para sempre”; e na dimensão visual, um jogo de imagens dos músicos em uma orquestra combinando com o maquinário moderno da empresa, crianças jogando futebol, funcionários trabalhando, instalações modernas, idosos e crianças nos projetos sociais da empresa e a comunidade. As imagens da mata verde preservada, árvores grandes e altas, filmadas de baixo para cima, enfatizam a preocupação da Vale com o meio ambiente.
Fazendo parte da narrativa, também na dimensão visual, os dizeres sobre os investimentos da empresa, tanto nas suas operações como na proteção ambiental, pesquisa e projetos sociais que “estão beneficiando três milhões de brasileiros”. Ao final, crianças construindo a bandeira nacional no solo, utilizando-se da grama densa, verde e bem cuidada. A locução encerra: “Vale, a empresa privada que mais investe no Brasil”.
Storytelling 4: A VALE É MODERNA E EFICIENTE
A narrativa do vídeo (4), reforçando a estratégia de crescimento da empresa, inicia-se com a locução: “A Vale é a empresa privada que mais investe no Brasil”. Em seguida, as imagens de funcionários acenando rumo à empresa, mostrando as instalações, maquinários, as ferrovias e as minas da empresa. Os funcionários mostram o crachá, acenam com a bandeira nacional, num misto de orgulho e forte nacionalismo para com a empresa. As imagens contam como a Vale investiu e tornou-se a “maior mineradora de ferro do mundo”, “a empresa brasileira que mais exporta”; e como ela se importa com o país e o meio ambiente: “maior investimento em reflorestamento da história”, “um dos maiores investimentos sociais do Brasil”, “maior refinaria de alumina do mundo”, “maior investimento em ferrovias do país”. A narrativa presente na música é clara: a empresa é brasileira, confunde-se com o país: “meu grito de guerra é o grito de gol, gol, gol ...”. A locução reforça narrando os investimentos que ela pretende fazer no futuro e justifica com o forte nacionalismo: “Por que, para crescer como a Vale, é preciso acreditar no Brasil, como a Vale”. A narrativa encerra-se, na dimensão visual, com o slogan da empresa: “CVRD – a empresa privada que mais investe no Brasil”; e, na dimensão oral, a locução: “Vale! Vale a pena acreditar no Brasil” é reforçada pelo jingle: “eu sou um brasileiro e mando um beijo para você. Brasil.”
Storytelling 5 A VALE CRESCE E FAZ O BRASIL CRESCER
O vídeo (5) inicia a narrativa, na dimensão oral, com a apresentação de “mais um grande empreendimento da Vale para o crescimento do Pará e do Brasil: a expansão da Alunorte” e a música “Brasil, [...] eu sou um brasileiro e mando um beijo pra você”. Na dimensão visual, funcionários entram acenando, sorrindo, fazendo sinal positivo, tendo ao fundo as instalações e equipamentos da empresa. A narrativa oral prossegue enfatizando os investimentos realizados pela empresa, com o objetivo de crescer ainda mais: “fazer da Alunorte a maior refinaria da alumina do mundo”. A música comemora a estratégia de expansão com o refrão “meu grito de guerra é o grito de gol, gol, gol [...] faz um, mais um, faz um”, típico dos brasileiros. Na dimensão visual, os funcionários narram, utilizando-se de placas, como a empresa investiu para ser a maior refinaria do mundo, ao mesmo tempo em que investiu na conservação de florestas e no Brasil. A última placa é uma homenagem ao sucesso da estratégia da empresa, já que a Vale se confunde com o país: “Parabéns Brasil”. A narrativa encerra-se com o refrão “eu sou um brasileiro e mando um beijo para você. Brasil” na dimensão oral e com o slogan da empresa: “CVRD, a empresa privada que mais investe no Brasil”.
Storytelling 6: A VALE É ORGULHO NACIONAL
No vídeo (6), a narrativa inicia-se com a apresentação da empresa como “orgulho nacional”, assim como o futebol brasileiro, que conforme a empresa, é “o maior orgulho de todos nós”. Mostra, logo no início, o crepúsculo, a vista aérea da mata, os equipamentos da empresa. A locução narra como a “Vale, orgulho nacional, torcendo pelo maior orgulho de todos nós... o futebol brasileiro”. O refrão da música reforça: “Brasil, [...] eu sou um brasileiro e mando um beijo pra você”. Na seqüência, as imagens contam como a empresa se confunde com o país: os funcionários, no local de trabalho, festejando, ao mesmo tempo em que imagens de pessoas dançando, em vestes verde-amarelo, fazem batucada, dançam capoeira e comemoram o futebol. Os funcionários assistem ao jogo pela televisão, na própria empresa, acenando com a bandeira nacional. A narrativa enfatiza que a empresa, assim como o futebol, deve ser motivo de orgulho nacional, pois faz parte da paisagem brasileira e, se a companhia é bem-sucedida; logo, o Brasil também será.
A Vale é a protagonista da narrativa, porém, analisando-se a dimensão visual, as imagens mostram os funcionários e o povo brasileiro também como atores principais, assim, como na dimensão oral, o refrão da música: “eu sou um brasileiro e mando um beijo pravocê”. Os brasileiros fazem parte da estratégia da empresa, visto que ela é “orgulho nacional”.
Sintetizando os seis vídeos em uma única narrativa, a pesquisadora observa que “a seqüência dos eventos inicia-se apresentando a empresa como aquela que é privada e mais investe no Brasil. Uma empresa grande, rica, com instalações e equipamentos modernos. Uma empresa que, embora privada, pertence ao povo brasileiro. Ao longo do tempo, a empresa investiu em pesquisa, na geração de empregos, no Brasil, em projetos sociais, na produção, no meio ambiente, como parte de sua bem-sucedida estratégia de crescimento e expansão, que obteve como resultado o reconhecimento da empresa, em âmbito mundial, como a maior, a que mais investe, a que mais cresce. E, para crescer, a empresa diversificou, internacionalizou-se e atuou de forma socialmente responsável”.
Fonte: HSM
*Este trabalho, Narrativas: um Estudo de Storytelling Organizacional da Vale, da Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros foi apresentado na edição de 2007 do Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração (EnAnpad) e está disponível na íntegra, em formato de CD-Rom, para consulta e empréstimo na Biblioteca ESPM Rio.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Sotytelling e as mídias sociais
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing em 04/10/2011
A Jack Daniel’s quer recrutar um verdadeiro exército de novos consumidores para ser o segundo uísque mais vendido no Brasil. O objetivo da marca, pertencente a Brown-Forman, é sair dos 6% de share de volume atuais e chegar a 20% nos próximos cinco anos. Para isso, a empresa pretende atrair os brasileiros entre 25 e 30 anos com um investimento massivo em mídias sociais, além do foco em pontos de venda e de dose, como são conhecidos os bares e restaurantes.
Quando trouxe a operação para o mercado brasileiro há cerca de um ano e meio, a Brown-Forman teve a oportunidade de fortalecer a Jack Daniel’s, seu carro-chefe, responsável por 25% do faturamento da companhia em solo nacional. Como resultado, a empresa viu as vendas da bebida mais do que dobrarem em 2010 e iniciou uma plataforma de ações de Marketing consistente para trabalhar a imagem da marca e aumentar sua força por aqui. Mas ainda não é o suficiente.
“O mercado de uísque importado no Brasil gira cerca de 2,5 milhões de caixas e temos 6% disso. A Jack Daniel’s é um ícone mundial, mas está subdesenvolvida no país”, conta Gustavo Zerbini, Diretor de Marketing da Jack Daniel’s no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Mercado em crescimento
O interesse da empresa pelo Brasil não é à toa. No último ano, o mercado nacional de uísque cresceu 35%, segundo informações da IWSR (International Wine & Spirit Research). O desempenho, no entanto, ainda é tímido se comparado aos Estados Unidos, por exemplo, que comercializa praticamente o dobro do que é vendido no Brasil.
O segredo de Jack Daniel’s para ganhar escala é simples: conquistar novos consumidores, principalmente os que já prestigiam outras categorias de uísque ou vodca. Dentro deste target estão os mais jovens, que fogem do esteriótipo tradicional dos fãs da marca, ligado ao universo do Rock e às motos da Harley-Davidson.
“O grande volume de vendas e de consumidores está concentrado entre os 25, 30 anos. Hoje, Jack Daniel’s é uma marca mais nichada, por isso precisamos atrair os jovens, ser aspiracional e relevante para eles, sem abandonar o consumidor fiel, o heavy user”, explica Zerbini.
Drinks com uísque
Para chamar a atenção deste público, a marca quer investir cada vez mais na divulgação das possibilidades de bebidas que podem ser criadas com Jack Daniel’s e desmistificar a ideia de que o uísque é forte demais. No site, há uma seção que dá dicas de receitas de drinks, entre eles o famoso Jack & Coke, que no mercado internacional já virou até mesmo um produto do portfólio da marca (foto), mas ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.
“Nos próximos dois, três anos não vamos investir em lançamentos. Precisamos fazer um trabalho de imagem grande para que a marca ganhe força no Brasil”, conta o Diretor de Marketing. “Depois, podemos pensar em extensão de portfólio”. Com a proximidade das festas de fim de ano, período em que mais se vende bebidas no país, as ações de Marketing se aquecem.
Como já é uma tradição, a marca lançará sua edição limitada para o Natal e levará para os bares de São Paulo dicas de diferentes misturas que podem ser criadas com Jack Daniel’s, como o Maracujack e o Jack Critrus, também conhecido como Jack Lemonade. De olho no verão, outra sugestão é o Jack Frozen, conservado a menos 16 graus e servido em shots.
Happy Brithday, Mr. Jack
O maior investimento de Marketing até agora no país foi a comemoração do aniversário de Mr. Jack, lendário criador da bebida, durante todo o mês de setembro. A plataforma de ações se dividiu entre a internet, os pontos de venda e os pontos de dose e incluiu dois concursos culturais que ainda estão em curso na fan page do Facebook.
O primeiro deles presenteará o vencedor com uma Harley-Davidson Iron 883. Para concorrer, os internautas devem criar um vídeo de até 77 segundos mostrando o que significa independência para eles. No dia 18, os sete vídeos mais curtidos serão analisados por uma comissão julgadora que escolherá o melhor.
A outra ação promocional levará um consumidor para Punta Del Este. A mecânica é parecida e pede que os usuários escrevam uma frase sobre independência, ressaltando integridade e autenticidade, até o próximo dia 21. As sete frases com mais likes também serão analisadas por uma equipe de Jack Daniel’s para que o vencedor seja definido.
As iniciativas fazem referência ao 7, número “místico” que aparece nas embalagens de Jack Daniel’s e incentivam os participantes a falarem sobre os atributos da marca. “O principal valor é independência. O universo do uísque está muito ligado a status, por isso nos diferenciamos. O consumidor de Jack Daniel’s acredita em si mesmo e vai em busca do que quer, sem depender da opinião dos outros”, acredita Zerbini.
Storytelling e mídias sociais
Fora do ambiente online, a marca comemorou o aniversário de Mr. Jack em bares de São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os locais eram decorados, havia o momento do parabéns e promotoras distribuíam cupcakes feitos de chocolate e Jack Daniel’s.
Mas é no Facebook que se concentra a maioria das ações. Durante o mês de setembro, a empresa também disponibilizou um aplicativo com sete maneiras de comemorar e mantém um espaço com informações sobre a marca. “A Jack Daniel’s é muito rica em storytelling e queremos trabalhar isso no Facebook, que é nossa principal mídia. É difícil encontrar hoje, no mundo, marcas que vão além da sua categoria. A Jack Daniel’s é uma delas”, ressalta o executivo.
Com as iniciativas no canal, o objetivo era sair de 35 mil fãs para 100 mil até o fim de outubro. Antes disso, ainda em setembro, a Jack Daniel’s já passava da meta e hoje soma mais de 104 mil pessoas que curtem a página. Até o fim do ano, a expectativa é chegar a 200 mil likes, um número até modesto se comparado aos mais de dois milhões de fãs em todo o mundo.
“Sabemos que a marca se construiu por ser Jack Daniel’s, por sua história, não foi uma campanha publicitária. Ela é um ícone. Agora precisamos manter isso e o storytelling é uma ferramenta poderosa, ainda mais nas mídias sociais”.
Fonte: Mundo do Marketing
A Jack Daniel’s quer recrutar um verdadeiro exército de novos consumidores para ser o segundo uísque mais vendido no Brasil. O objetivo da marca, pertencente a Brown-Forman, é sair dos 6% de share de volume atuais e chegar a 20% nos próximos cinco anos. Para isso, a empresa pretende atrair os brasileiros entre 25 e 30 anos com um investimento massivo em mídias sociais, além do foco em pontos de venda e de dose, como são conhecidos os bares e restaurantes.
Quando trouxe a operação para o mercado brasileiro há cerca de um ano e meio, a Brown-Forman teve a oportunidade de fortalecer a Jack Daniel’s, seu carro-chefe, responsável por 25% do faturamento da companhia em solo nacional. Como resultado, a empresa viu as vendas da bebida mais do que dobrarem em 2010 e iniciou uma plataforma de ações de Marketing consistente para trabalhar a imagem da marca e aumentar sua força por aqui. Mas ainda não é o suficiente.
“O mercado de uísque importado no Brasil gira cerca de 2,5 milhões de caixas e temos 6% disso. A Jack Daniel’s é um ícone mundial, mas está subdesenvolvida no país”, conta Gustavo Zerbini, Diretor de Marketing da Jack Daniel’s no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Mercado em crescimento
O interesse da empresa pelo Brasil não é à toa. No último ano, o mercado nacional de uísque cresceu 35%, segundo informações da IWSR (International Wine & Spirit Research). O desempenho, no entanto, ainda é tímido se comparado aos Estados Unidos, por exemplo, que comercializa praticamente o dobro do que é vendido no Brasil.
O segredo de Jack Daniel’s para ganhar escala é simples: conquistar novos consumidores, principalmente os que já prestigiam outras categorias de uísque ou vodca. Dentro deste target estão os mais jovens, que fogem do esteriótipo tradicional dos fãs da marca, ligado ao universo do Rock e às motos da Harley-Davidson.
“O grande volume de vendas e de consumidores está concentrado entre os 25, 30 anos. Hoje, Jack Daniel’s é uma marca mais nichada, por isso precisamos atrair os jovens, ser aspiracional e relevante para eles, sem abandonar o consumidor fiel, o heavy user”, explica Zerbini.
Drinks com uísque
Para chamar a atenção deste público, a marca quer investir cada vez mais na divulgação das possibilidades de bebidas que podem ser criadas com Jack Daniel’s e desmistificar a ideia de que o uísque é forte demais. No site, há uma seção que dá dicas de receitas de drinks, entre eles o famoso Jack & Coke, que no mercado internacional já virou até mesmo um produto do portfólio da marca (foto), mas ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.
“Nos próximos dois, três anos não vamos investir em lançamentos. Precisamos fazer um trabalho de imagem grande para que a marca ganhe força no Brasil”, conta o Diretor de Marketing. “Depois, podemos pensar em extensão de portfólio”. Com a proximidade das festas de fim de ano, período em que mais se vende bebidas no país, as ações de Marketing se aquecem.
Como já é uma tradição, a marca lançará sua edição limitada para o Natal e levará para os bares de São Paulo dicas de diferentes misturas que podem ser criadas com Jack Daniel’s, como o Maracujack e o Jack Critrus, também conhecido como Jack Lemonade. De olho no verão, outra sugestão é o Jack Frozen, conservado a menos 16 graus e servido em shots.
Happy Brithday, Mr. Jack
O maior investimento de Marketing até agora no país foi a comemoração do aniversário de Mr. Jack, lendário criador da bebida, durante todo o mês de setembro. A plataforma de ações se dividiu entre a internet, os pontos de venda e os pontos de dose e incluiu dois concursos culturais que ainda estão em curso na fan page do Facebook.
O primeiro deles presenteará o vencedor com uma Harley-Davidson Iron 883. Para concorrer, os internautas devem criar um vídeo de até 77 segundos mostrando o que significa independência para eles. No dia 18, os sete vídeos mais curtidos serão analisados por uma comissão julgadora que escolherá o melhor.
A outra ação promocional levará um consumidor para Punta Del Este. A mecânica é parecida e pede que os usuários escrevam uma frase sobre independência, ressaltando integridade e autenticidade, até o próximo dia 21. As sete frases com mais likes também serão analisadas por uma equipe de Jack Daniel’s para que o vencedor seja definido.
As iniciativas fazem referência ao 7, número “místico” que aparece nas embalagens de Jack Daniel’s e incentivam os participantes a falarem sobre os atributos da marca. “O principal valor é independência. O universo do uísque está muito ligado a status, por isso nos diferenciamos. O consumidor de Jack Daniel’s acredita em si mesmo e vai em busca do que quer, sem depender da opinião dos outros”, acredita Zerbini.
Storytelling e mídias sociais
Fora do ambiente online, a marca comemorou o aniversário de Mr. Jack em bares de São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os locais eram decorados, havia o momento do parabéns e promotoras distribuíam cupcakes feitos de chocolate e Jack Daniel’s.
Mas é no Facebook que se concentra a maioria das ações. Durante o mês de setembro, a empresa também disponibilizou um aplicativo com sete maneiras de comemorar e mantém um espaço com informações sobre a marca. “A Jack Daniel’s é muito rica em storytelling e queremos trabalhar isso no Facebook, que é nossa principal mídia. É difícil encontrar hoje, no mundo, marcas que vão além da sua categoria. A Jack Daniel’s é uma delas”, ressalta o executivo.
Com as iniciativas no canal, o objetivo era sair de 35 mil fãs para 100 mil até o fim de outubro. Antes disso, ainda em setembro, a Jack Daniel’s já passava da meta e hoje soma mais de 104 mil pessoas que curtem a página. Até o fim do ano, a expectativa é chegar a 200 mil likes, um número até modesto se comparado aos mais de dois milhões de fãs em todo o mundo.
“Sabemos que a marca se construiu por ser Jack Daniel’s, por sua história, não foi uma campanha publicitária. Ela é um ícone. Agora precisamos manter isso e o storytelling é uma ferramenta poderosa, ainda mais nas mídias sociais”.
Fonte: Mundo do Marketing
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O desafio de contar boas histórias
Por Marcelo Douek*
Todos sabemos que contar histórias é mais antigo do que andar para frente. Falar que as pessoas fazem isso desde os tempos das cavernas também é chover no molhado. O problema é quando as pessoas falam de storytelling com um certo descompromisso, se aproveitando do termo para surfar a onda ao invés de explorar a riqueza do conceito.
Concordo que, com o advento da tecnologia e o acesso à informação, simplificar a mensagem se torna importante para que o consumidor a absorva. Porém, associar essa “simplificação” a contar uma história, como se fosse uma coisa fácil, diminui a importância do storytelling no papel da construção das marcas.
Criar uma história verdadeira, relevante e emocionante não é nada simples. Roteiristas de renome não passam meses e meses reescrevendo suas histórias até chegarem no formato ideal por preciosismo. Costumo fazer um paralelo entre o storytelling e a tecnologia. O iphone é uma das inovações tecnológicas mais importantes dos últimos tempos em termos de produto. Sua usabilidade friendly e simples não quer dizer que o produto seja simples. Já imaginou quão complexo é o sistema que permitiu que a gente olhasse para o produto e o julgasse “simples”?
Com as boas histórias acontece a mesma coisa. Aquelas mais brilhantes, que tocam as pessoas e são grandes sucessos de público não são as histórias simples, mas as que nos parecem simples. Por trás da tela (seja ela qual for), as histórias são complexas, com personagens e universos, tramas e sub-tramas, conflitos e tensões que levam muito tempo para serem desenhadas.
Portanto, quando um diretor de marketing ou um profissional de agência chega à conclusão que a marca “x” deve contar uma boa história, ele precisa entender que o desafio por trás disso está em transformar uma rede complexa de dados (histórico, posicionamento, mercado, impacto da concorrência etc) em histórias que se parecem simples aos olhos de quem as assiste, mas que escondem um processo tortuoso e complexo. Como diria Daniel Pink, contar histórias é uma das aptidões do cérebro futuro. Eu completo dizendo que entender os mecanismos por trás dessa ferramenta não é tarefa para os simplistas. Boa semana e boas histórias!
*Marcelo Douek é Sócio–diretor da LUKSO Story & Strategy.
Fonte: Mundo do Marketing
Todos sabemos que contar histórias é mais antigo do que andar para frente. Falar que as pessoas fazem isso desde os tempos das cavernas também é chover no molhado. O problema é quando as pessoas falam de storytelling com um certo descompromisso, se aproveitando do termo para surfar a onda ao invés de explorar a riqueza do conceito.
Concordo que, com o advento da tecnologia e o acesso à informação, simplificar a mensagem se torna importante para que o consumidor a absorva. Porém, associar essa “simplificação” a contar uma história, como se fosse uma coisa fácil, diminui a importância do storytelling no papel da construção das marcas.
Criar uma história verdadeira, relevante e emocionante não é nada simples. Roteiristas de renome não passam meses e meses reescrevendo suas histórias até chegarem no formato ideal por preciosismo. Costumo fazer um paralelo entre o storytelling e a tecnologia. O iphone é uma das inovações tecnológicas mais importantes dos últimos tempos em termos de produto. Sua usabilidade friendly e simples não quer dizer que o produto seja simples. Já imaginou quão complexo é o sistema que permitiu que a gente olhasse para o produto e o julgasse “simples”?
Com as boas histórias acontece a mesma coisa. Aquelas mais brilhantes, que tocam as pessoas e são grandes sucessos de público não são as histórias simples, mas as que nos parecem simples. Por trás da tela (seja ela qual for), as histórias são complexas, com personagens e universos, tramas e sub-tramas, conflitos e tensões que levam muito tempo para serem desenhadas.
Portanto, quando um diretor de marketing ou um profissional de agência chega à conclusão que a marca “x” deve contar uma boa história, ele precisa entender que o desafio por trás disso está em transformar uma rede complexa de dados (histórico, posicionamento, mercado, impacto da concorrência etc) em histórias que se parecem simples aos olhos de quem as assiste, mas que escondem um processo tortuoso e complexo. Como diria Daniel Pink, contar histórias é uma das aptidões do cérebro futuro. Eu completo dizendo que entender os mecanismos por trás dessa ferramenta não é tarefa para os simplistas. Boa semana e boas histórias!
*Marcelo Douek é Sócio–diretor da LUKSO Story & Strategy.
Fonte: Mundo do Marketing
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
A história de Steve Jobs
Líder, gestor e inventor incomparável. Steve Jobs era, acima de tudo, um herói.
Com seus conflitos e crises, sempre muito públicos, o fundador da Apple construiu não só uma carreia, mas também uma trajetória de vida e, os ditos Apple Maníacos não compravam apenas o produto de alta tecnologia e criatividade: ao adquirir um produto Apple os consumidores podiam ter um pedaço da mente e genialidade do líder que Jobs se tornou.
Todos acompanharam a caminhada de Jobs. A fundação da empresa, sua demissão, e sua luta contra o Câncer, fizeram com que os espectadores vibrassem com as vitórias e vissem a marca criada por ele como um ícone da vida e trajetória da pessoa que, com seu brilhantismo e discursos inspiradores, tocavam milhares de pessoas, que eventualmente viraram consumidores. Foi uma geração de indivíduos geração que “cresceu” com ele.
O falecimento foi como o “final feliz” da história do herói que, como todos vimos, aos poucos foi ficando cada dia mais doente, e teve até que abdicar da presidência da Apple. Pode se dizer que, ao vermos a jornada de um homem que ousou pensar diferente e ser mais do que um gestor, ousando ser um líder e ícone do seu tempo, que a história e proposição da marca Apple se tornou muito mais valiosa, já que carrega uma parte da vida e história desse homem inspirador que foi Steve Jobs.
Fonte: Storybeats
Com seus conflitos e crises, sempre muito públicos, o fundador da Apple construiu não só uma carreia, mas também uma trajetória de vida e, os ditos Apple Maníacos não compravam apenas o produto de alta tecnologia e criatividade: ao adquirir um produto Apple os consumidores podiam ter um pedaço da mente e genialidade do líder que Jobs se tornou.
Todos acompanharam a caminhada de Jobs. A fundação da empresa, sua demissão, e sua luta contra o Câncer, fizeram com que os espectadores vibrassem com as vitórias e vissem a marca criada por ele como um ícone da vida e trajetória da pessoa que, com seu brilhantismo e discursos inspiradores, tocavam milhares de pessoas, que eventualmente viraram consumidores. Foi uma geração de indivíduos geração que “cresceu” com ele.
O falecimento foi como o “final feliz” da história do herói que, como todos vimos, aos poucos foi ficando cada dia mais doente, e teve até que abdicar da presidência da Apple. Pode se dizer que, ao vermos a jornada de um homem que ousou pensar diferente e ser mais do que um gestor, ousando ser um líder e ícone do seu tempo, que a história e proposição da marca Apple se tornou muito mais valiosa, já que carrega uma parte da vida e história desse homem inspirador que foi Steve Jobs.
Fonte: Storybeats
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Storytelling como ponto de sustentação de uma marca
Não são poucas as grandes marcas erguidas a partir de uma história repleta de alternâncias, quebras, reviravoltas e personagens sensacionais. Cada episódio, ao longo do tempo, une-se a outras etapas e tece uma narrativa que dá forma ao significado de um empreendimento perante sua época. E, assim, uma organização torna-se mais consciente a respeito do seu propósito e, também, sua relevância social.
O renomado pensador Gary Hamel, reconhecido por sua longa parceria com o indiano C.K. Prahalad, afirma no livro O Futuro da Administração que o único ponto de sustentação de uma empresa é sua narrativa. Sem um significado norteador, segundo ele, qualquer organização perde o rumo sob a mínima turbulência.
Se considerarmos a marca como principal ativo de uma corporação, cuja força é diretamente proporcional à relevância do seu significado, é necessário considerar sua narrativa como ponto fundamental na construção da sua personalidade. Porém, tal história deve ser contada diariamente junto a todos os pontos de contato por meio de experiências que comprovam, na prática, a promessa simbolizada pela cultura edificada até o presente.
Ao propagar histórias que confirmam seu significado, uma marca fortalece vínculos, gera um ambiente de engajamento afetivo e despe-se das frias amarras corporativas que ainda teimam em padronizar o mercado. Quando uma marca alcança um alto nível de autenticidade, maior é o seu valor percebido e, assim, ela ganha em preferência, lealdade, confiança e recomendação. A crença em um significado envolve e cria resultados financeiros ao ser exercitada constantemente.
No livro Brand Through Storytelling, os autores Klaus Fog, Christian Budtz, Philip Munch e Stephen Blanchette afirmam que uma marca é construída sobre uma promessa cujos efeitos desdobram-se não apenas externamente, como também na consolidação interna de um ambiente cultural coeso e capaz de entregar experiências condizentes com o significado balizador da empresa. “A mensagem contida em uma história ressoa fortemente através da organização, dando aos colaboradores uma ideia muito clara sobre os valores da marca, mostrando aos públicos exatamente qual a promessa contida no coração da companhia”, afirmam.
Ao criar uma cultura, a narrativa de marca expõe a dimensão emocional da empresa e leva seus relacionamentos para um nível além das meras transações comerciais. Neste sentido, promove um intercâmbio de crenças, objetivos e valores junto a toda a rede de públicos, em um fluxo de mão dupla que comunica muito mais que vantagens meramente funcionais. E, na opinião dos escritores, seguir esta trilha é praticamente inexorável: “tempos difíceis esperam por companhias que fecham os olhos para as dimensões mais emocionais e profundas de suas marcas e continuam a competir somente quanto ao preço e produtos”.
O teórico Laurence Vincent, autor do livro Marcas Legendárias, explica a relação entre o “contar histórias” e os fundamentos da mitologia em argumentos que criam um paralelismo entre a trajetória de arquétipos e a construção de significados. Assim como os autores de Brand Through Storytelling, defende a tese da criação de vínculos a partir de uma narrativa autêntica. Como exemplo, cita a venda, em 1981, da Harley-Davidson, episódio no qual os compradores, em um primeiro momento, desejaram alterar o estilo das motocicletas para torná-las mais sincrônicas com os padrões vigentes à época. Neste movimento, preferiram seguir tendências e desprezar toda a história daquela mítica companhia, que, até aquele instante, desfrutava de um sólido conjunto de crenças expressas na forma de uma clara e envolvente linguagem de negócios. Rapidamente, os fiéis consumidores que constituíam a comunidade daquela marca reivindicou a manutenção de suas tradições e, felizmente, tiveram sucesso.
A professora de marketing e gestão de inovação da ESPM, Martha Terenzzo, afirma que a emergência do storytelling como potencializador de uma marca não é propriamente uma novidade, embora tenha sua importância reconhecida com maior ênfase. Para ela, este movimento deriva de uma “proliferação de marcas que buscam a atenção das pessoas, o que requer a construção de uma boa narrativa”. Segundo Martha, as empresas passaram a utilizar este recurso como via de conexão com seus interlocutores, sejam eles consumidores ou “evangelistas”.
Em sua visão, a base para a narrativa de uma marca está na construção de sua própria trajetória, que resulta em uma reputação concernente a este encadeamento de etapas e gerações. A professora cita como exemplo desta dinâmica a evolução da norte-americana IBM, que se tornou, recentemente, uma empresa centenária após sobreviver ao menos a duas quebras, atravessar crises gigantescas e, mesmo assim, soube adaptar-se e reinventar-se. “Ao inovar no seu modelo de negócios, há uma narrativa de pessoas, conflitos, derrotas e sucessos.
Para Martha Terenzzo, não há uma regra no desenho de uma narrativa, mas alguns pré-requisitos indispensáveis: “a marca deve ser crível, próxima do real (mesmo que simbólica), com personagens que problematizem uma questão e ofereçam uma solução que cause interesse nas pessoas. Mas, acima de tudo, ressalto a autenticidade. Marcas precisam, de fato, cumprir o que discursam. Com o poder das redes sociais, é muito fácil uma história ruim ser desvendada, e corroer a imagem de uma empresa”.
Marcas possuem um significado a ser propagado em todas suas experiências e não só na comunicação ou nos pontos de venda. Por essa razão, as atitudes apresentam-se como fundamentais ao extrapolarem as relações de consumo e entregarem suas promessas por meio de narrativas verdadeiras e a partir de uma identidade também construída historicamente. Como resultado, intensifica-se o envolvimento dos públicos e cria-se um ambiente pautado por laços fortes, ou seja, um engajamento difícil de ser rompido.
Fonte: Mundo do Marketing
O renomado pensador Gary Hamel, reconhecido por sua longa parceria com o indiano C.K. Prahalad, afirma no livro O Futuro da Administração que o único ponto de sustentação de uma empresa é sua narrativa. Sem um significado norteador, segundo ele, qualquer organização perde o rumo sob a mínima turbulência.
Se considerarmos a marca como principal ativo de uma corporação, cuja força é diretamente proporcional à relevância do seu significado, é necessário considerar sua narrativa como ponto fundamental na construção da sua personalidade. Porém, tal história deve ser contada diariamente junto a todos os pontos de contato por meio de experiências que comprovam, na prática, a promessa simbolizada pela cultura edificada até o presente.
Ao propagar histórias que confirmam seu significado, uma marca fortalece vínculos, gera um ambiente de engajamento afetivo e despe-se das frias amarras corporativas que ainda teimam em padronizar o mercado. Quando uma marca alcança um alto nível de autenticidade, maior é o seu valor percebido e, assim, ela ganha em preferência, lealdade, confiança e recomendação. A crença em um significado envolve e cria resultados financeiros ao ser exercitada constantemente.
No livro Brand Through Storytelling, os autores Klaus Fog, Christian Budtz, Philip Munch e Stephen Blanchette afirmam que uma marca é construída sobre uma promessa cujos efeitos desdobram-se não apenas externamente, como também na consolidação interna de um ambiente cultural coeso e capaz de entregar experiências condizentes com o significado balizador da empresa. “A mensagem contida em uma história ressoa fortemente através da organização, dando aos colaboradores uma ideia muito clara sobre os valores da marca, mostrando aos públicos exatamente qual a promessa contida no coração da companhia”, afirmam.
Ao criar uma cultura, a narrativa de marca expõe a dimensão emocional da empresa e leva seus relacionamentos para um nível além das meras transações comerciais. Neste sentido, promove um intercâmbio de crenças, objetivos e valores junto a toda a rede de públicos, em um fluxo de mão dupla que comunica muito mais que vantagens meramente funcionais. E, na opinião dos escritores, seguir esta trilha é praticamente inexorável: “tempos difíceis esperam por companhias que fecham os olhos para as dimensões mais emocionais e profundas de suas marcas e continuam a competir somente quanto ao preço e produtos”.
O teórico Laurence Vincent, autor do livro Marcas Legendárias, explica a relação entre o “contar histórias” e os fundamentos da mitologia em argumentos que criam um paralelismo entre a trajetória de arquétipos e a construção de significados. Assim como os autores de Brand Through Storytelling, defende a tese da criação de vínculos a partir de uma narrativa autêntica. Como exemplo, cita a venda, em 1981, da Harley-Davidson, episódio no qual os compradores, em um primeiro momento, desejaram alterar o estilo das motocicletas para torná-las mais sincrônicas com os padrões vigentes à época. Neste movimento, preferiram seguir tendências e desprezar toda a história daquela mítica companhia, que, até aquele instante, desfrutava de um sólido conjunto de crenças expressas na forma de uma clara e envolvente linguagem de negócios. Rapidamente, os fiéis consumidores que constituíam a comunidade daquela marca reivindicou a manutenção de suas tradições e, felizmente, tiveram sucesso.
A professora de marketing e gestão de inovação da ESPM, Martha Terenzzo, afirma que a emergência do storytelling como potencializador de uma marca não é propriamente uma novidade, embora tenha sua importância reconhecida com maior ênfase. Para ela, este movimento deriva de uma “proliferação de marcas que buscam a atenção das pessoas, o que requer a construção de uma boa narrativa”. Segundo Martha, as empresas passaram a utilizar este recurso como via de conexão com seus interlocutores, sejam eles consumidores ou “evangelistas”.
Em sua visão, a base para a narrativa de uma marca está na construção de sua própria trajetória, que resulta em uma reputação concernente a este encadeamento de etapas e gerações. A professora cita como exemplo desta dinâmica a evolução da norte-americana IBM, que se tornou, recentemente, uma empresa centenária após sobreviver ao menos a duas quebras, atravessar crises gigantescas e, mesmo assim, soube adaptar-se e reinventar-se. “Ao inovar no seu modelo de negócios, há uma narrativa de pessoas, conflitos, derrotas e sucessos.
Para Martha Terenzzo, não há uma regra no desenho de uma narrativa, mas alguns pré-requisitos indispensáveis: “a marca deve ser crível, próxima do real (mesmo que simbólica), com personagens que problematizem uma questão e ofereçam uma solução que cause interesse nas pessoas. Mas, acima de tudo, ressalto a autenticidade. Marcas precisam, de fato, cumprir o que discursam. Com o poder das redes sociais, é muito fácil uma história ruim ser desvendada, e corroer a imagem de uma empresa”.
Marcas possuem um significado a ser propagado em todas suas experiências e não só na comunicação ou nos pontos de venda. Por essa razão, as atitudes apresentam-se como fundamentais ao extrapolarem as relações de consumo e entregarem suas promessas por meio de narrativas verdadeiras e a partir de uma identidade também construída historicamente. Como resultado, intensifica-se o envolvimento dos públicos e cria-se um ambiente pautado por laços fortes, ou seja, um engajamento difícil de ser rompido.
Fonte: Mundo do Marketing
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Storytelling: um novo conceito?
O processo de Storytelling pode ser resumido em sete etapas: ouvir, aprender, descobrir, explorar, criar, comunicar e encantar. O conceito não significa que toda a peça tenha que contar a história do cliente. O Storytelling é um processo que começa muito antes da criação da peça publicitária.
O preâmbulo de Storytelling obedece a algumas fases. Primeiro, a sabedoria de saber ouvir o cliente e outros eventuais atores do processo. Depois passa-se a aprender sobre o negócio e descobrir a sua história (ou outras histórias a serem contadas). O próximo passo é explorar essas histórias, suas variações e implicações para criar conceitos, campanhas e peças que possam encantar o consumidor final.
O fundamental é que a história seja verdadeira para que o consumidor – seja ele um público interno, o público em geral, ou corporativo – se identifique com a marca ou produto. “Este processo, muitas vezes, implica em uma espécie de auto-análise do cliente. Ele e seus colaboradores devem se reconhecer na história que será contada ao público. A partir daí, qualquer ação que criarmos deve estar impregnada desta história. Pode ser um anúncio ou até mesmo imagens que reflitam um novo estado de espírito”, reforça o publicitário Mauro Pereira-de-Mello, diretor da JourneyCom.
“Para o Storytelling dar certo é preciso descobrir a história única, real, exclusiva. Podem até copiar sua marca, seus produtos, mas ninguém conseguirá clonar a sua história. O que é ainda mais intrigante é como este processo também se aplica a corporações, em um mercado que deveria ser regido pela frieza dos negócios. As corporações, no entanto, são feitas de pessoas, com medos, aflições, cobranças e pressões nada frias. Nessas horas, um posicionamento sólido, uma marca com uma história para contar, que levem à conquista da confiança do gestor do cliente, podem fazer a diferença”.
Fonte: Administradores
O preâmbulo de Storytelling obedece a algumas fases. Primeiro, a sabedoria de saber ouvir o cliente e outros eventuais atores do processo. Depois passa-se a aprender sobre o negócio e descobrir a sua história (ou outras histórias a serem contadas). O próximo passo é explorar essas histórias, suas variações e implicações para criar conceitos, campanhas e peças que possam encantar o consumidor final.
O fundamental é que a história seja verdadeira para que o consumidor – seja ele um público interno, o público em geral, ou corporativo – se identifique com a marca ou produto. “Este processo, muitas vezes, implica em uma espécie de auto-análise do cliente. Ele e seus colaboradores devem se reconhecer na história que será contada ao público. A partir daí, qualquer ação que criarmos deve estar impregnada desta história. Pode ser um anúncio ou até mesmo imagens que reflitam um novo estado de espírito”, reforça o publicitário Mauro Pereira-de-Mello, diretor da JourneyCom.
“Para o Storytelling dar certo é preciso descobrir a história única, real, exclusiva. Podem até copiar sua marca, seus produtos, mas ninguém conseguirá clonar a sua história. O que é ainda mais intrigante é como este processo também se aplica a corporações, em um mercado que deveria ser regido pela frieza dos negócios. As corporações, no entanto, são feitas de pessoas, com medos, aflições, cobranças e pressões nada frias. Nessas horas, um posicionamento sólido, uma marca com uma história para contar, que levem à conquista da confiança do gestor do cliente, podem fazer a diferença”.
Fonte: Administradores
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Dicas para promover sua marca e gastar menos
Por Letícia Alasse, do Mundo do Marketing
Como organizar eventos e promover a marca com pouca verba? A pergunta ronda a cabeça da maioria dos profissionais de Marketing, que precisam cada vez mais realizar ações de lançamento e ativação de produtos sem aumentar os custos ou, até mesmo, com a verba reduzida. É também o caso, principalmente, dos micro e pequenos empresários que pensam até duas vezes antes de investir na divulgação do produto e esperam um retorno sem garantias. Para driblar o orçamento limitado, a estratégia e o planejamento são os melhores caminhos na hora de realizar um evento que seja eficiente.
Foco no público-alvo, parcerias de negócios e ideias criativas são os principais meios para promover a marca cortando gastos. Atenção aos detalhes também é importante para garantir o sucesso do evento. Não é bom para a imagem de uma empresa do ramo de saúde, por exemplo, servir muitas frituras em um coffe break. Pequenas mudanças de atitudes podem trazer benefícios em longo prazo para a marca e reduzir em média 30% dos gastos com eventos promocionais.
O pensamento estratégico é importante em todos os passos dos profissionais de Marketing. Quando a verba fica apertada, no entanto, a função se torna essencial. Para desenvolver uma promoção é necessário primeiro saber montar um grupo de formadores de opinião e saber qual é o seu público alvo. É importante identificar pessoas chaves, como diretores e gerentes de equipes e os que possuem perfil de comunicadores, e realizar atividades voltadas para as características do público presente.
O ideal é reduzir o número de participantes entre 10 e 15 representantes e focar em realizar atividades que fujam da rotina de trabalho. Ao invés de, por exemplo, apresentar um novo iogurte e falar sobre todas as suas características, é mais prático e econômico a empresa promover um jantar com um seleto grupo de especialistas e oferecer o produto após a refeição, economizando com panfletos e brindes.
A fim de promover experiências e se afastar das habituais palestras é necessário ter ideias criativas. Para isto, também é preciso conhecer o produto, além de saber como experimentá-lo, senti-lo e todas as possibilidade de fazer uso dele, encontrando a maneira mais adequada para apresentá-lo ao público.
Atenção às tendências do mercado também pode ser um caminho para economizar em pequenos detalhes. A sustentabilidade, por exemplo, que é exposta como princípio da maioria das empresas, pode ser trabalhada nos eventos por meio de atitudes práticas. Ao invés de entregar o material de lançamento do produto imprenso, mesmo que em papel reciclável, as informações podem ser enviadas por e-mail aos participantes.
Definindo o público e a ideia, as parcerias entre negócios também podem render ganhos para todas as partes envolvidas em um evento. Com pouca verba, é possível se aliar a outras marcas que tenham afinidades ou alguma ligação estratégica e públicos alvos semelhantes para criarem iniciativas em conjunto.
Por meio de novas formas de experimentação dos produtos, a marca consegue economizar e produzir o encantamento do público, por isso, setores como saúde, beleza e nutrição são os mais propensos a realizar atividades com pouco orçamento para impactar os clientes. Pequenas ações ao longo do ano também podem funcionar mais do que um mega evento com grandes investimentos, principalmente quando se trata do pequeno e do médio empreendedor.
A partir de três promoções anuais, a empresa com pouca verba consegue promover a lembrança da sua marca por mais tempo. Com pequenos grupos, os encontros causam um relacionamento ainda maior entre a empresa e os clientes.
Fonte: Mundo do Marketing
Como organizar eventos e promover a marca com pouca verba? A pergunta ronda a cabeça da maioria dos profissionais de Marketing, que precisam cada vez mais realizar ações de lançamento e ativação de produtos sem aumentar os custos ou, até mesmo, com a verba reduzida. É também o caso, principalmente, dos micro e pequenos empresários que pensam até duas vezes antes de investir na divulgação do produto e esperam um retorno sem garantias. Para driblar o orçamento limitado, a estratégia e o planejamento são os melhores caminhos na hora de realizar um evento que seja eficiente.
Foco no público-alvo, parcerias de negócios e ideias criativas são os principais meios para promover a marca cortando gastos. Atenção aos detalhes também é importante para garantir o sucesso do evento. Não é bom para a imagem de uma empresa do ramo de saúde, por exemplo, servir muitas frituras em um coffe break. Pequenas mudanças de atitudes podem trazer benefícios em longo prazo para a marca e reduzir em média 30% dos gastos com eventos promocionais.
O pensamento estratégico é importante em todos os passos dos profissionais de Marketing. Quando a verba fica apertada, no entanto, a função se torna essencial. Para desenvolver uma promoção é necessário primeiro saber montar um grupo de formadores de opinião e saber qual é o seu público alvo. É importante identificar pessoas chaves, como diretores e gerentes de equipes e os que possuem perfil de comunicadores, e realizar atividades voltadas para as características do público presente.
O ideal é reduzir o número de participantes entre 10 e 15 representantes e focar em realizar atividades que fujam da rotina de trabalho. Ao invés de, por exemplo, apresentar um novo iogurte e falar sobre todas as suas características, é mais prático e econômico a empresa promover um jantar com um seleto grupo de especialistas e oferecer o produto após a refeição, economizando com panfletos e brindes.
A fim de promover experiências e se afastar das habituais palestras é necessário ter ideias criativas. Para isto, também é preciso conhecer o produto, além de saber como experimentá-lo, senti-lo e todas as possibilidade de fazer uso dele, encontrando a maneira mais adequada para apresentá-lo ao público.
Atenção às tendências do mercado também pode ser um caminho para economizar em pequenos detalhes. A sustentabilidade, por exemplo, que é exposta como princípio da maioria das empresas, pode ser trabalhada nos eventos por meio de atitudes práticas. Ao invés de entregar o material de lançamento do produto imprenso, mesmo que em papel reciclável, as informações podem ser enviadas por e-mail aos participantes.
Definindo o público e a ideia, as parcerias entre negócios também podem render ganhos para todas as partes envolvidas em um evento. Com pouca verba, é possível se aliar a outras marcas que tenham afinidades ou alguma ligação estratégica e públicos alvos semelhantes para criarem iniciativas em conjunto.
Por meio de novas formas de experimentação dos produtos, a marca consegue economizar e produzir o encantamento do público, por isso, setores como saúde, beleza e nutrição são os mais propensos a realizar atividades com pouco orçamento para impactar os clientes. Pequenas ações ao longo do ano também podem funcionar mais do que um mega evento com grandes investimentos, principalmente quando se trata do pequeno e do médio empreendedor.
A partir de três promoções anuais, a empresa com pouca verba consegue promover a lembrança da sua marca por mais tempo. Com pequenos grupos, os encontros causam um relacionamento ainda maior entre a empresa e os clientes.
Fonte: Mundo do Marketing
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
As marcas e o Rock in Rio
O Rock In Rio está de volta a sua cidade natal. A diferença desta quarta edição no Brasil – depois de 1985, 1991 e 2001 – para as marcas patrocinadoras é a plataforma interativa que a Cidade do Rock proporcionará aos participantes.
O espaço de 150 mil m² é parte do legado que ficará para os Jogos Olímpicos de 2016 como área de lazer para os atletas. No entanto, durante o Rock In Rio, pelo menos seis empresas poderão oferecer experiências aos cerca de 120 mil consumidores que são esperados em cada um dos seis dias de evento.
O preço para participar de mais uma celebração global da música com 108 artistas por dia na cidade carioca deve variar entre R$ 90,00 e R$ 180,00. Vale lembrar que neste valor está incluso Shopping com 30 lojas, bares, restaurantes, espaço fashion, além de brinquedos como Roda Gigante, Kaboom e uma tirolesa em frente ao Palco Mundo.
A diferença - e a evolução – desta para a última edição do evento é que as marcas patrocinadoras não serão apenas viabilizadoras financeiras do evento. “Cada uma terá seu próprio stand, mas não para divulgar produto e sim interagir com o público presente. A ordem é não fazer propaganda. É brincar, interagir”, diz a empresária Roberta Medina, filha do criador da marca Rock In Rio.
Para as marcas vinculadas ao evento como patrocinadora master, Medina dá a dica. “O patrocinador master não entra apenas como uma marca. Ele terá uma tenda própria para ativar sua relação corporativa com o consumidor. A idéia é que estas empresas também façam de sua apresentação um show”, aconselha.
Esta é uma das estratégias para que o evento musical se torne periódico no Brasil, de dois em dois anos. “A participação cada vez maior das classes mais baixas no consumo de eventos e experiências oferece a possibilidade de ser permanente”, afirma Medina.
O investimento de R$ 60 milhões no Rock In Rio IV prevê uma arena mais confortável do que a das outras edições, onde muitos sofreram com a lama formada com as chuvas. Com piso feito de grama sintética - assim como acontece em Lisboa e Madrid, capitais européias que também realizam o evento - o festival de todas as tribos trará novamente o mundo ao Rio de janeiro, após levar o nome da cidade para mais de 80 países com suas transmissões.
Fonte: Mundo do Marketing
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Rio 2016, a marca
Paixão de alma carioca, que acolhe com um abraço e espalha simpatia, num movimento coletivo, caloroso, que traduz nosso jeito apaixonante de celebrar.
Paixão e transformação de uma cidade e de um país inteiro, embaladas pela renovação do espírito olímpico, para projetar o Brasil e o Rio de Janeiro para o mundo.
Paixão e transformação do planeta e das pessoas, através da disseminação de uma cultura mais interdependente, consciente e sustentável, como uma inspiração para o presente e um legado para o futuro...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Minha marca é legal!
Vamos falar um pouco sobre Propriedade Industrial?
Com o tempo as marcas ganham significado para o consumidor, ele passa a atribuir a determinada marca um grau maior ou menor de confiança, simpatia e isso resulta em uma preferência de compra.
Nem todas as empresas, principalmente as de pequeno porte, preocupam-se em registrar suas marcas e acabam perdendo o direito sobre elas. O conhecimento da Lei Nº9279 que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial é fundamental para assegurar que a sua marca é realmente sua.
O INPI usa o mesmo Classificador que é usado internacionalmente e divide as marcas em 45 categorias (classes) distintas, cada uma delas reúne um grupo de produtos ou serviços (comércio é considerado serviço para o INPI) similares.
Para registrar sua marca, o site do INPI disponibiliza a pesquisa e registro de marcas, patentes e design.
Fontes: E-marcas
Com o tempo as marcas ganham significado para o consumidor, ele passa a atribuir a determinada marca um grau maior ou menor de confiança, simpatia e isso resulta em uma preferência de compra.
Nem todas as empresas, principalmente as de pequeno porte, preocupam-se em registrar suas marcas e acabam perdendo o direito sobre elas. O conhecimento da Lei Nº9279 que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial é fundamental para assegurar que a sua marca é realmente sua.
O INPI usa o mesmo Classificador que é usado internacionalmente e divide as marcas em 45 categorias (classes) distintas, cada uma delas reúne um grupo de produtos ou serviços (comércio é considerado serviço para o INPI) similares.
Para registrar sua marca, o site do INPI disponibiliza a pesquisa e registro de marcas, patentes e design.
Fontes: E-marcas
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Storytelling como estratégia de branding
Em 2003, para o lançamento de um jogo, a Sega utiliza uma estratégia muito bem sucedida de Storytelling. Confira a história a seguir:
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