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quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Cursos Online
Com os avanços da tecnologia, sair de casa para estudar não é mais uma obrigação. Cursos online têm se tornado uma escolha cada vez mais viável . Muitas faculdades internacionais renomadas vêm mudando suas estruturas para disponibilizar esse tipo de opção de estudo. Gratuitos ou não, existem diversas alternativas que podem se encaixar com o que você procura. Por serem, em sua maioria, internacionais, também é uma ótima maneira de ajudar os interessados aperfeiçoar seus conhecimentos em inglês.
Faremos aqui uma seleção de cursos online gratuitos que podem complementar sua formação acadêmica. Aproveite!
1) História das Relações Internacionais
Docente: Peter Demant
Um sólido conhecimento do passado e das raízes históricas é pré-condição para entender as relações internacionais no mundo atual. O curso História das Relações Internacionais – dividido em dois semestres – pretende proporcionar um entendimento de como a estrutura internacional contemporânea se desenvolveu a partir das estruturas do passado. HRI 1 tem o propósito de apresentar as linhas gerais da evolução das relações internacionais desde seus primórdios até a Primeira Guerra (1914-1918), perpassando a Idade Moderna e o século 19.
2) Economia Hoje
Docentes: José Roberto Mendonça de Barros, Luiz Gonzaga Belluzzo, Leda Paulani, João Sayad, Miguel Bruno
No curso Economia Hoje, destacados economistas brasileiros dão a sua visão sobre a atual crise econômica, com atenção especial para os acontecimentos na Zona do Euro.
3) Adeus, Weber
Docente: Gabriel Cohn
Adeus, Weber é coordenado e apresentado pelo sociólogo Gabriel Cohn, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da USP e especialista na obra de Max Weber. O curso é centrado na apresentação da ideia primordial que permeia o pensamento de Max Weber e também do que ele considerava um verdadeiro alicerce, o poder como relação - não como atributo de alguém e sim como relação entre homens.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
O novo site da HAPI
A base de dados Hispanic American Periodicals Index (HAPI) anuncia uma nova versão aperfeiçoada de seu site. O novo modelo apresenta:
- Uma nova aparência simples e limpa baseada em testes com usuários e projetado por Aaron Schmidt do Influx Library User Experience;
- Interfaces em inglês, espanhol e português, como também a capacidade para pesquisar cabeçalhos de assuntos em todos os três idiomas;
- Acesso mais fácil a mais fontes de textos completos (80% dos títulos atualmente indexados pelo HAPI tem links para o texto completo);
- Pesquisa com ou sem acentos ortográficos e outros sinais diacríticos para obter os mesmos resultados;
- Use aspas para pesquisar frases, expressões;
- O autocomplemento traz sugestões de cabeçalhos de assuntos do HAPI;
- Um “clique” para selecionar registros para sua lista;
- Atualizações semanais de novos registros.
Da análise das questões políticas, econômicas e sociais atuais até a cobertura exclusiva das artes e das letras latino-americanas, HAPI Online contém citações bibliográficas completas para artigos, resenhas de livros (até 2001), documentos, obras literárias originais, e outros materiais que aparecem em mais de 600 principais revistas de ciências sociais e humanas publicados no mundo.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Copenhague, Dinamarca
A imagem da Dinamarca é bastante relacionada a um país de castelos, reis e rainhas. Filmes, desenhos e histórias escolheram este viés para falar, ou pelo menos citar, essa terra escandinava. Os contos de fadas de Hans Christian Andersen também tiveram um papel importante no meio do caminho. Também, pudera: basta visitar Copenhague para ver que tal fama não lhe foi dada à toa. A capital dinamarquesa reúne belos castelos, monumentos históricos e todo o glamour que se pede uma monarquia.
No entanto, o que se vê pelas ruas de Copenhague é uma mescla de construções antigas com prédios de design moderno. Tanto é assim que os dinamarqueses são reconhecidos internacionalmente por terem uma linha própria de design em TVs, relógios, móveis, entre outras coisas. Ao desembarcar, a modernidade do aeroporto revela esta Copenhague nova, de muito brilho e requinte. Porém, ao chegar ao centro da cidade, fica claro que o passado também está presente e bastante vivo, pois foi guardado e bem tratado por seu povo.
Para muitos, Copenhague é a porta de entrada para a Escandinávia. Há muito tempo, Noruega e Suécia também pertenciam à Dinamarca, que ironicamente acabou se tornando o menor dos três países - sem contar Groenlândia e Ilhas Faroe, que pertencem à Dinamarca. Por isso, muitas características são semelhantes nos três países e, se não der para pisar em terras suecas e norueguesas, aproveite ao máximo em Copenhague para desfrutar um pouco do modelo de vida escandinavo.
Idioma - Dinamarquês
Fuso horário - 4 horas a mais em relação a Brasília
Site do país - www.visitdenmark.com
Site da cidade - www.visitcopenhagen.com
Embaixada brasileira - Rua Christian IX's Gade 2, 1º andar. Tel: (45) 3920-6478. www.brazil.dk
Moeda - Coroa dinamarquesa. Acesse para acompanhar a cotação da moeda local.
Fonte: Uol Viagens
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Havana, Cuba
A primeira impressão de quem pisa na capital de Cuba é a de estar em um lugar que foi "congelado" e se mantém igual ao que era nos anos 50. Prédios, carros e máquinas antigas por todos os lados fazem da cidade um museu de antiguidades a céu aberto.
Não tente associar tudo que já aprendeu sobre o comunismo com aquilo que se vê em Havana, pois dessa forma será difícil tirar alguma conclusão. O regime cubano não está nem um pouco próximo da ideia utópica de todos vivendo de maneira igual, com as mesmas condições e salários. Quem trabalha com turismo, por exemplo, pode ganhar muito mais que o dobro do piso salarial oficial. Muitos cubanos vivem apertados em cortiços mal conservados, mas, mesmo com toda a pobreza, o visitante não verá ninguém passando fome ou vestindo trapos, e isso pode ser observado durante um rápido passeio (durante o dia porque à noite pode ser perigoso!) em Centro Havana.
Quando a revolução tomou conta do país em 1959, os que eram mais ricos na época permaneceram com suas moradias e muitos deles as transformaram em hospedarias, conhecidas em Cuba como "casas particulares" --a opção de hospedagem com melhor custo-benefício para turistas que não querem luxo ou que viajam de mochila nas costas.
Sob o clima quente e fresco caribenho, que se estende pelo ano inteiro, aproveite para visitar os museus da cidade, que apesar de possuírem infraestrutura mediana e, muitas vezes, uma visão pra lá de nacionalista, são uma ótima oportunidade de desvendar alguns pontos da história da ilha. Depois, percorra a Plaza de Armas, onde, além de poder folhear e comprar livros usados, uma conversa com o vendedor pode lhe render muitas informações sobre a cultura local e a situação política atual de Cuba.
Site do país - www.cubagov.cu
Embaixada Brasileira na cidade - Calle Lamparilla, 2, 4° Piso, Havana Velha, tel: 53 (7) 866-9051. embhavana@brasil.co.cu
Idioma - Espanhol
Fuso horário - 2 horas a menos em relação a Brasília, quando estamos em horário de verão
Moeda - Há dois tipos de moedas: o Peso Nacional Cubano, também denominado Moneda Nacional (MN), utilizado pela população local, e o Peso Conversível Cubano (CUC), valor de troca para o turista. Cada CUC vale 24 pesos cubanos, aproximadamente.
Valor de troca - 1 CUC = ? 0,80 = R$ 2,50
Fonte: Uol Viagens
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Cidade do México, México
A arborizada Cidade do México é uma verdadeira festa de contrastes, onde o contemporâneo e o antigo convivem em absoluta harmonia, apesar de ter dimensões de megalópole. Um templo asteca se encontra com prédios moderníssimos, à prova de abalos sísmicos, assim como grupos de música pop se intercalam com os mariachis no gosto popular. E é exatamente esse mix que atrai turistas de todo tipo, que, por sinal, são muito bem recebidos pelo alegre povo mexicano.
A 2.250 metros acima do mar, a cidade de Frida Kahlo vem enfrentando problemas na sua estrutura. No século 14, os astecas construíram a capital de seu império, chamada Tenochtitlán, em uma ilha no lago Texcoco. Com a conquista dos espanhóis, em 1521, a capital asteca foi destruída e, assim, iniciou-se a expansão territorial sobre o lago. As conseqüências do aterramento do Texcoco são sentidas hoje em dia, porque o solo se tornou frágil com o peso da cidade. Em outras palavras, há pontos que estão afundando, como é o caso da Basílica de Guadalupe e alguns monumentos. Tudo isso é reflexo de um crescimento urbano incrível sobre um aterro alagadiço. A boa notícia é que especialistas têm feito grandes trabalhos de reestruturação.
Moeda - Peso mexicano
Fuso horário - Três horas a menos em relação ao horário de Brasília (quatro a menos quando o Brasil está em horário de verão)
Vacinas - Não é exigida nenhuma vacina para entrar na Cidade do México
Visto - Brasileiros podem usar seu visto mexicano ou norte-americano para entrar no México. Aqueles que não tem o visto norte-americano ou mexicano podem, a partir de agora, entrar no site e, lá, conseguir uma autorização eletrônica de viagem. O processo é simples, gratuito e rápido. Esta autorização, porém, só é válida para quem for chegar ao México de avião. Se a pessoa planeja viajar ao México por terra ou mar, é necessário obter um visto de acordo com os procedimentos estabelecidos, em algum consulado mexicano no Brasil.
Fonte: Uol Viagens
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Cairo, Egito
Ao chegar à cidade do Cairo pela primeira vez, o turista brasileiro tem grandes chances de se defrontar com uma sensação curiosa: de que a capital egípcia é uma São Paulo encravada na mundo árabe. São construções verticais de cimento por todos os lados, viadutos cortando avenidas cinzentas, carros amontoados em um trânsito interminável, milhões de pessoas nas ruas e uma poluição que, de tão visível, é quase palpável.
Tudo muda, porém, quando o primeiro chamado às orações é ouvido pelo visitante. A voz do muezim, ecoada do alto dos minaretes das mesquitas, conclama os muçulmanos para rezar - e traz o turista para uma nova realidade. Subitamente, ele começa a notar os senhores barbudos negociando nas vendas, as mulheres de véu caminhando nas calçadas, o casal fumando a narguilé em um café antigo.
Nas barracas de rua, comida farta e apetitosa. Nas lojas dos bazares, roupas de seda coloridas e chamativas. E no horizonte, atrás de edifícios feios e encardidos, um mundo a ser descoberto, cheio de templos centenários e cortado por um rio que, por milhares de anos, alimentou a mais famosa civilização que passou pela Terra: o Nilo.
A Primavera Árabe, eclodida no Egito no começo de 2011, derrubou o ditador Hosni Mubarak, mas afastou os turistas do Cairo. Com a violência causada pelos protestos esmorecida (mas não completamente apaziguada), a cidade volta a ficar mais segura para receber visitantes.
Atrações, como sempre, não faltam: das pirâmides de Gizé (a 45 minutos de distância do centro da capital) às ruas medievais do bairro islâmico, o Cairo oferece passeios por diversos períodos da história da humanidade, e para todos os gostos turísticos: para uma imersão no mundo muçulmano, visite a mesquita Al-Azhar (uma das mais importantes do Oriente Médio). Para compras, ande pelo mercado de rua Khan al-Khalili, o mais tradicional da cidade. E para um encontro com o mundo dos faraós, faça um tour pelo Museu Egípcio, que abriga mais de 110 mil relíquias do Egito Antigo, entre elas algumas dezenas de múmias e a máscara de ouro de Tutankhamon. Números de dança do ventre e passeios de barco pelo rio Nilo também podem fazer parte do cardápio.
No meio de tantas distrações, entretanto, o visitante não pode se descuidar: ao sair para a rua, é sempre necessário se informar sobre a situação na Praça Tahrir e adjacências: situado no coração da cidade, ao lado do Museu Egípcio, o local ainda é o principal palco de protestos do país e é tomado rapidamente por manifestantes após qualquer descontentamento com o novo governo.
O turista também deve saber que, aos olhos de muitos egípcios, ele é apenas uma agência bancária ambulante. Pedidos por baksheesh (gorjeta) e produtos vendidos a preços extorsivos serão uma constante em qualquer tour pela cidade. Pechinche antes de comprar qualquer coisa na rua e nunca tome um táxi sem combinar o preço da corrida antes.
Site do país - www.egypt.gov.eg/english
Embaixada brasileira na cidade – v. Corniche El Nil, 1125 – Maspero, Cairo 11561, Egito, tel.: 20 (2) 2577-3013 / 2576-1466, Fax, 20 (2) 2577-4860. Telefone de Emergência: 20 (12) 244-4808. E-mail: brasemb@soficom.com.eg
Idioma - Árabe
Fuso horário - 5 horas a mais em relação a Brasília
Informações turísticas – Para entrar no Cairo é preciso do certificado internacional de vacinação contra febre amarela e visto, retirado no próprio Aeroporto Internacional, após o desembarque. O visto custa US$ 30. O melhor período para se visitar a cidade, sem sofrer com as tempestades de areia e altas temperaturas, é de final de outubro a início de março.
Moeda – Libra egípcia. Para saber a cotação da moeda acesse: http://economia.uol.com.br/
Câmbio – O mais confiável é trocar o dinheiro no próprio hotel em que o turista está hospedado ou no aeroporto. Tenha cuidado ao utilizar o cartão de crédito em qualquer estabelecimento.
Fonte: Uol Viagens
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Dubai, Emirados Árabes
Meca do consumo no Oriente Médio, Dubai é uma cidade-Estado planejada para estarrecer os visitantes. São tamanhos e formatos grandiosos, em hotéis e centros comerciais reluzentes, numa colagem de estilos e atrações que parece testar diariamente os limites da arquitetura voltada para o lazer.
Com tantas ousadias e todos os recursos que os petrodólares podem comprar, Dubai converteu-se recentemente no pólo turístico mais vistoso e futurista da ancestral cultura islâmica. Entre os turistas brasileiros, o crescimento foi de 106% em 2007, comparado com o ano anterior.
A maior parte da população de 1,5 milhão de habitantes é estrangeira, o que torna o inglês um idioma corrente, junto da língua árabe oficial. A imigração em massa de indianos e paquistaneses para os canteiros de obras que erguem a Dubai do futuro rendeu uma estatística curiosa: as mulheres são apenas 25% dos moradores. Mas elas chamam bastante a atenção dos ocidentais, sempre vestidas com longas roupas pretas (as abbayas) quando saem de casa, como mandam os costumes nos Emirados Árabes Unidos.
Uma decisão importante a ser tomada pelo viajante é quando ir, dadas as diferenças de temperatura e comportamento social previstas no calendário. No mês do Ramada, festa religiosa, os muçulmanos fazem jejum durante o dia, e a rotina de bares, restaurantes e passeios turísticos pode sofrer alterações radicais.
A história do povoamento multicultural de Dubai pulsa ao norte, nas margens do Creek, um canal aberto para o comércio de grandes navios nos anos 30 do século 20, quando a exploração de pérolas já declinava. Os dhows (embarcações) de madeira continuam lá, abarrotados de mantimentos e equipamentos eletrônicos que seguem para Irã, Paquistão ou Índia, terras natais de milhares de operários da construção civil de Dubai.
Antes da inauguração da torre mais alta, o Burj Al Arab se mantém como "o" símbolo da nova Dubai e um dos hotéis mais luxuosos e caros do mundo. Seu contorno abaulado lembra uma vela de barco impulsionada pelo vento, mas também pode representar a imagem simpática de uma mulher grávida, uma Arábia imponente, prenhe de investimentos.
Site do Departamento de Turismo - www.dubaitourism.ae
Site do governo de Dubai- www.dm.gov.ae
Embaixada do Brasil nos Emirados Árabes - tel: 9712-632-0606, em Abu Dhabi
Idiomas - árabe (oficial) e inglês
Fuso horário - 7 horas a mais do que o horário de Brasília
DDI - 971 (código de país dos Emirados Árabes Unidos) + 04 (código de área de Dubai)
Vistos - brasileiros precisam de visto para ingressar nos Emirados Árabes Unidos, que pode ser providenciado em poucos dias. O formulário pede as datas da viagem e os números dos vôos de ida e volta, que serão conferidos no desembarque; informações atualizadas em www.dubaitourism.ae, no link 'Visa'
Moeda - dirham, cujo valor é atrelado ao dólar; US$ 1 equivale a 3,67 dirhams
Semana islâmica - o descanso semanal é na sexta-feira, não no domingo; na sexta, os bancos e a maioria dos serviços públicos fecham e algumas atrações como museus e shoppings abrem somente a partir da tarde.
Fonte: UOL Viagem
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Instambul, Turquia
Algumas cidades belas demais acabam se tornando museus para turistas. Istambul foge à regra. É uma cidade que tem alma, movimento e se reinventa ao longo dos séculos.
Istambul começou como Bizâncio, assentamento grego estrategicamente posicionado no ponto onde o Estreito do Bósforo - que une o Mar Negro ao Mediterrâneo, possibilitando rotas comerciais entre Ásia e a Europa - adentra o continente num braço de 6,5 quilômetros de águas calmas e profundas, conhecido como Chifre de Ouro. Anexada ao Império Romano no ano de 73 e transformada em sua sede oriental, somente em 330 foi rebatizada Nova Roma pelo imperador Constantino. O nome não pegou. Virou Constantinopla, a toda poderosa capital do Império Bizantino. Depois disso, a cidade foi capital do Império Otomano até a Turquia declarar sua independência, em 1919.
Hoje, a cidade de 12 milhões de habitantes está num momento particular. Mantém as belezas que lhe deram fama ao longo dos séculos, e, somado a isso, vive uma efervescência cultural. Graças à juventude rica que estudou nas mais cosmopolitas cidades europeias - Londres, Berlim, Paris - e trouxe de volta para casa um estilo descolado de viver a vida. Você vai se surpreender com a quantidade de restaurantes ultra-mordenosos, clubes noturnos bacanas, lojas de design e galerias de arte.
Apesar de 95% da população da Turquia morar no lado asiático do país, Istambul é considerada europeia e, segundo projeções, será a maior cidade da Europa em 2015. É a mais povoada da Turquia, com 15% da população, e economicamente mais importante. Mesmo assim, a capital política do país é Ancara. As contradições não param por aí. Apesar de a maioria da população ser islâmica, Istambul continua sendo o centro espiritual da Igreja Ortodoxa Grega, com 200 mil seguidores.
Istambul fica muito próxima do Mediterrâneo, mas não espere temperaturas amenas no inverno. Entre dezembro e março, tudo fica acinzentado, úmido e os termômetros estacionam nos 5ºC. Às vezes, neva. Já no verão, espere médias entre 25ºC e 30ºC. Por isso, as temporadas mais procuradas são a primavera e outono. Não é à toa que alguns dos eventos mais fervidos na cidade acontecem nessas épocas. Tome nota: o Festival Internacional de Cinema, em abril, e a Bienal Internacional de Istambul, em anos ímpares, de setembro a novembro. Eles definitivamente fazem jus ao apelido que os próprios habitantes deram à cidade: o lugar mais descolado do mundo.
Consulado Honorário Brasileiro em Istambul - O Cônsul Honorário é o sr Ethem Sancak (Ekspres Yolu Kavak Sokak, 3, Yenibosna, tel. (212) 652 1000, ethemsancak@hedefalliance.com.tr). Para serviços de Embaixada, somente em Ancara. Acesse o site da embaixada.
Idioma - Turco
Fuso horário - Cinco horas mais em relação a Brasília.
Moeda - A moeda turca é lira turca (TL), que ainda sofre bastante flutuação.
Valor de troca - Acesse economia.uol.com.br/cotacoes/ para acompanhar a cotação.
Fonte: UOL Viagem
segunda-feira, 8 de abril de 2013
A Dama de Ferro
Antes de se posicionar e adquirir o status de verdadeira dama de ferro na mais alta esfera do poder britânico, Margaret Thatcher (Meryl Streep) teve que enfrentar vários preconceitos na função de primeiro-ministra do Reino Unido em um mundo até então dominado por homens. Durante a recessão econôminica causada pela crise do petróleo no fim da década de 70, a líder política tomou medidas impopulares, visando a recuperação do país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino Unido entrou em conflito com a Argentina na conhecida e polêmica Guerra das Malvinas.
Filme disponível para empréstimo na Biblioteca ESPM Rio.
Hoje, 8 de abril de 2013, Margaret Thatcher veio a falecer. Ela foi a primeira mulher a se tornar primeira-ministra britânica, cargo no qual ficou por três mandatos consecutivos, entre 1979 e 1990.
Ela foi uma das figuras dominantes na política inglesa no século XX, e a sua política, que ficou conhecida como “thatcherismo”, influencia políticos e é criticada até hoje.
Após sua morte, o atual premiê britânico, David Cameron, disse que o Reino Unido "perdeu uma grande líder, uma grande primeira-ministra e uma grande britânica".
Margaret Hilda Roberts nasceu em 13 de outubro de 1925 em Grantham, Lincolnshire. Seu pai era pastor e membro do conselho da cidade.
Ela estudou química na Universidade de Oxford, onde presidiu a tradicional Associação Conservadora, composta por alunos. Ela estudou direito enquanto trabalhava e se formou advogada em 1954.
Em 1951, se casou com Denis Thatcher, um rico homem de negócios, com quem teve dois filhos gêmeos, Carlo e Mark.
Além de lhe dar seu nome, ele a acompanhou e apoio durante mais de 50 anos de casamento, até morrer em 2003.
Carreira política
Thatcher se tornou membro do Partido Conservador no Parlamento de Finchley, ao norte de Londres, em 1959, onde cumpriu mandato até 1992. Seu primeiro cargo parlamentar foi como ministra-assistente para previdência no governo de Harold Macmillan.
De 1964 a 1970, quando o Partido Trabalhista assumiu o poder, ela ocupou diversos cargos no gabinete de Edward Heath. Heath se tornou primeiro-ministro em 1970, e Thatcher, sua secretária de Educação.
Durante o período que ocupou a pasta, ela aumentou o orçamento da educação no país, mas foi criticada por abolir o leite que era gratuito em escolas para crianças.
A medida polêmica lhe deu o apelido de “Thatcher the Milk Snatcher”, algo como “Thatcher, a Ladra de Leite”.
Após os conservadores sofrerem nova derrota, em 1974, Thatcher concorreu com Heath pela liderança do partido e, para surpresa de muitos, venceu a indicação. Em 1979, o Partido Conservador venceria as eleições gerais, e ela se tornaria primeira-ministra, aos 54 anos.
Cinco anos antes, ela havia declarado: "Serão necessários anos - e não verei isso de novo durante a minha vida - para que uma mulher dirija este partido ou se torne primeiro-ministro".
‘Thatcherismo’
Com ideias arrojadas, ela criou uma nova expressão no dicionário inglês: “thatcherismo”, que significa uma política que privilegia a liberdade de mercado, as privatizações, preconiza menos intervenção do governo na economia e mais rigor no tratamento com os sindicatos trabalhistas.
Suas políticas conseguiram reduzir a inflação, mas o desemprego aumentou dramaticamente no período.
Durante seu governo, os sindicatos foram amordaçados, setores inteiros da economia (telecomunicações, ferroviáas, aeronáutica) foram privatizados, e o chamado "Estado de bem-estar social" foi desmantelado.
Os impostos e os gastos públicos foram reduzidos.
Os círculos empresariais a veneravam, mas sua revolução também se chocava com fortes resistências, uma divisão vigente até hoje na avaliação de seu legado.
Nos primeiros anos de seu mandato, foi superada a marca de três milhões de desempregados, e cresceram o mal-estar social e os confrontos com os sindicatos, contra os quais declarou uma guerra sem quartel.
No início dos anos 1980, os mineradores em greve se chocaram com a intransigência da Dama de Ferro, assim como os grevistas de fome do separatista Exército Republicano Irlandês (IRA), que iam morrendo na prisão.
Mas, apesar de tudo isso, a vitória na guerra pelas Ilhas Malvinas, em 1982, contra a Argentina, e uma oposição rachada ajudaram Thatcher a conquistar uma nova vitória nas eleições de 1983.
Em 1982, quando as tropas argentinas desembarcaram no arquipélago austral das Malvinas, sob dominação britânica desde 1833, Thatcher enviou uma força naval que em dois meses recuperou as ilhas. A vitória encarrilou sua reeleição em 1983.
A Argentina reclama posse sobre as ilhas até hoje.
Em 1984, ela escapou por pouco de um atentado do IRA (o Exército Republicano Irlandês), que instalou um carro-bomba numa conferência do Partido Conservador em Brighton.
Fim da Guerra Fria
Thatcher cultivou uma relação muito próxima e pessoal com o então presidente dos EUA, o republicano Ronald Reagan, e o reformista líder soviético Mikhail Gorbachov, o que a fez ter um papel importante no fim da Guerra Fria.
Por conta disso, nessa época, recebeu, dos soviéticos, o apelido de “Dama de Ferro”.
Ao seu nacionalismo, somou-se uma desconfiança em relação à União Europeia. Suas críticas aos "burocratas de Bruxelas", gestores do bloco, entraram para a história.
Terceiro mandato e queda
Nas eleições de 1987, Thatcher ganhou um inédito terceiro mandato. Mas suas políticas controversas, como a adoção de novos impostos (a famosa "Poll Tax") e a oposição a qualquer integração mais próxima com a Europa, levaram sua popularidade a cair para o nível mais baixo desde que ela havia assumido o poder, em 1979.
A política interna da primeira-ministra começava a fracassar. Com a inflação alta, o país caminhava para a recessão, e sua liderança começou a ser questionada dentro do próprio Partido Conservador.
Em novembro de 1990, ela concordou em renunciar ao cargo e à liderança do partido, sendo substituída por John Major. A renúncia ocorreu em 22 de novembro.
Ela foi a recordista de tempo de permanência no poder no século XX, com 11 anos.
Aposentadoria
Após sua saída em prantos de Downing Street, residência oficial do premiê britânico, a baronesa Thatcher se refugiou no elegante bairro londrino de Belravia, onde continuou preparando lucrativas conferências e redigindo suas memórias.
Em fevereiro de 2007, ela tornou-se a primeira ex-chefe de Governo a ser homenageada com uma estátua no Parlamento ainda em vida.
Na época, já havia uns cinco anos que ela não falava e praticamente não era vista em público, depois de ter sofrido dois acidentes vasculares cerebrais leves e devido ao aumento de sua demência senil.
Mas ela viveu o suficiente para ver outro conservador, David Cameron, no poder, depois, depois de 13 anos de governos trabalhistas, embora Cameron tenha sido obrigado a formar uma inédita coalizão com os liberais-democratas.
Em um de seus primeiros discursos importantes, alguns meses depois de sua eleição, em maio de 2010, Cameron, que se apresenta como mais moderado que sua predecessora, definiu Thatcher como "a melhor primeira-ministra em tempos de paz do último século".
Em 2011, ela voltou a ser notícias ao ser lançado, no cinema, o filme "A Dama de Ferro". A polêmica produção rendeu a Meryl Streep seuterceiro Oscar de melhor atriz.
Thatcher deixa dois filhos, os gêmeos Carol, que é jornalista, e Mark, que é empresário.
Fonte: G1

quinta-feira, 21 de março de 2013
Documentário Histórico Religioso do Oriente Médio
Um pouco sobre a história das três religiões monoteístas presentes no Oriente Médio.
Vídeos em espanhol.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
quarta-feira, 20 de março de 2013
Do Oriente Médio ao Extremo Oriente
Por Marcelo Ninio
“Você deixa o Oriente Médio, mas o Oriente Médio não deixa você”, me disse um amigo na faixa de Gaza, com um sorriso sarcástico, ao saber que eu estava de partida, depois de três anos e pouco como correspondente da Folha na região. O sarcasmo, envolto na fumaça espessa do narguilé, estava na ambivalência da frase, mistura de benção e maldição. Na guerra e em outras situações extremas, revela-se o pior e o melhor do ser humano.
Quando cheguei, no fim de 2009, se alguém dissesse que o mundo árabe seria sacudido por uma onda de revoluções, e que elas levariam ao fim de ditaduras que pareciam petrificadas no poder para sempre, provavelmente seria taxado de louco. Já foi o tempo em que profetas faziam sucesso por essas bandas. A Primavera Árabe pegou a todos de surpresa, a começar por sua origem, a Tunísia, até então um país mais conhecido pelas praias e o cuscus, o prato nacional, que pela relevância politica.
Os ventos da revolução logo chegariam ao Egito, este sim, reconhecidamente o país mais importante do mundo árabe, lançador de tendências em todas as áreas, berço cultural e ideológico. Depois, a Líbia de Muamar Gaddafi e a Síria, de Bashar Assad, onde as revoluções se transformaram em sangrentas guerras civis. Uma vez que o medo foi superado, não havia mais volta. Me espremi no meio da multidão na praça Tahrir, epicentro dos protestos do Egito, comi poeira no deserto líbio acompanhando o avanço errático dos rebeldes, fui à linha de frente da guerra síria em Aleppo, uma joia do Oriente Médio destroçada pela violência, tomei café com a família do ambulante cujo suicídio deflagrou a revolução na Tunísia.
Desde o início, já fermentava a tensão entre o ideal de liberdade e democracia, que desencadeou os protestos, e ambição de radicais de aproveitar a chance para instalar Estados islâmicos. Apesar dos retrocessos ocorridos no Egito e na Tunísia, do caos da Líbia e da carnificina diária na Síria, é prematuro classificar a Primavera Árabe de fracasso. O êxito dos movimentos populares que derrubaram ditaduras sanguinárias é inegável. A instabilidade permanecerá por muito tempo, mas o processo está só no começo. Mantenho-me otimista, apesar de tudo, de que essa tensão acabará acabará criando sociedades mais justas, livres e igualitárias do que as que havia antes das revoluções.
Da minha base, em Jerusalém, acompanhei as revoluções espocarem em volta, enquanto israelenses e palestinos permaneciam num beco sem saída, distantes de uma solução para o conflito. Infelizmente, não há nenhum motivo para achar que isso está prestes a mudar.
Despeço-me do Oriente Médio para encarar um desafio gigantesco: a China. Em breve faço minha estréia como correspondente da Folha em Pequim, uma mudança drástica de ares, um mergulho num outro tipo de revolução. “Coloquem seus filhos para aprender mandarim”, disse o ex-presidente do Banco Mundial James Wolfensohn, numa conferência em Jerusalém há alguns anos, ao ser solicitado a dar um conselho para as próximas décadas. A frase me marcou. Agora, terei a chance de viver e relatar, em primeira mão, esse futuro “Made in China”.
Fonte: Folha de São Paulo
terça-feira, 19 de março de 2013
Civilização Árabe - A história dos Árabes
A civilização árabe ou islâmica surgiu no Oriente Médio, numa península desértica situada entre a Ásia e a África. É área de aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados, com centenas de milhares recobertos por um enorme deserto, pontilhados por alguns oásis e por uma cadeia montanhosa, a oeste. Somente uma estreita faixa no litoral sul da península possui terras aproveitáveis para a agricultura.
Até o século VI, os árabes viviam em tribos, sem que houvesse um Estado centralizado. No interior da península havia tribos nômades de beduínos, que viviam basicamente do pastoreio e do comercio. Às vezes entravam em luta pela posse de um oásis ou pela liderança de uma rota comercial. Também era comum o ataque a caravanas que levavam artigos do Oriente para serem comercializados no Mar mediterrâneo ou no Mar Vermelho.
Apesar de dispersos num grande território os árabes edificaram algumas cidades, entre as quais as mais importantes localizavam-se a oeste, na parte montanhosa da Península Arábica. Eram elas: latribe, Taife e Meca, todas na confluência das rotas das caravanas que atingiram o Mar Vermelho. A cidade de Meca era, sem dúvida, a mais destacada, pois, como centro religioso de todos os árabes, ali se reuniam milhares de crentes, o que tornava seu comércio ainda mais intenso.
Embora fossem politeístas e adorassem diversas divindades, os ídolos de todas as tribos estavam reunidas num templo, chamado Caaba, situado no centro de Meca. A construção, que existe até hoje, assemelha-se a um cubo e, assim como a administração da cidade, ficava sob os cuidados da tribo dos coraixitas.
Maomé, o Profeta
Maomé, que iria causar enormes transformações em seu povo e no mundo, nasceu por volta de 570, na poderosa tribo dos coraixitas.
Tendo sido por muito tempo guia de caravanas, Maomé percorreu o Egito, a Palestina e a Pérsia, conhecendo novas religiões, como o judaísmo e o cristianismo. A grande transformação de sua vida teve lugar quando, já bem estabelecido economicamente, divulgou que tivera uma visão do anjo Gabriel - entidade da religião cristã - em que este lhe revelara a existência de um deus único. A palavra deus, em árabe, se diz Alá.
Começou então a pregar o islamismo, ou seja, a submissão total a Alá, com a conseqüente eliminação de todos os outros ídolos. Os crentes na nova religião eram chamados muçulmanos ou maometanos.
A revelação feita a maomé e todas as suas pregações estão reunidas no Corão, o livro sagrado dos muçulmanos e primeiro texto escrito em árabe. Além da submissão total a Alá, o Corão registra as seguintes regras fundamentais para os muçulmanos: orar cinco vezes por dia com o rosto voltado para Meca; jejuar regularmente; dar esmolas; peregrinar ao menos uma vez na vida para Meca. Com os ensinamentos de Maomé se instalaram também outras regras de comportamento individual e social, como a proibição de consumir carne de porco, de praticar jogos de azar e de reproduzir a figura humana, além da defesa da autoridade do pai na família e da permissão da poligamia masculina.
Os habitantes de Meca, temerosos de perder o comércio as caravanas de fiéis que se dirigiam à Caaba, passaram a perseguir Maomé, e a maioria da população árabe da cidade não aderiu ao seu monoteísmo. Maomé foi obrigado, então, a fugir para latribe, que passou a chamar-se Medina, nome que significa a "cidade do profeta". Essa fuga, que ocorreu em 622, é chamada de héregia e indica o início do calendário muçulmano, tendo, para esse povo, o mesmo significado que o nascimento de Cristo tem para os cristãos.
Gradualmente, o número de crentes em Alá foi aumentando e, apoiado nessa força, Maomé começou a pregar a Guerra Santa, ou seja, a expansão do islamismo, através da força, a todos os povos "infiéis". O grande estímulo era dado pela crença de que os guerreiros de Alá seriam recompensados com o paraíso, caso meressem em luta, ou com a partilha do saque das cidades consquistadas, caso sobrevivessem. A Guerra Santa serviu para unificar as tribos árabes e tornou-se um dos principais fatores e permitir a expansão posterior do islamismo.
A Expansão Muçulmana
Após a morte, Maomé foi substituído pelo califas - os "sucessores do profeta" - que eram chefes religiosos e políticos. Com os califas iniciou-se a expansão da civilização muçulmana, motivada principalmente pela necessidade de terra férteis que o aumento populacional da Península Arábica após a unificação das tribos exigia.
Os guerreiros islâmicos, impulsionados pela crença no paraíso após a morte e pelas recompensas terrenas, avançaram rapidamente, aproveitando-se dafraqueza de seus vizinhos persas e bizantinos. Caracterizando-se, em geral, pelo respeito aos costumes dos povos vencidos, os muçulmanos dominaram toda a Península Arábica. Expandindo-se para leste, alcançaram a Índia e, estendendo-se em direção ao Mar Mediterrâneo, conquistaram o norte da África e parte da Península Ibérica.
Apesar do avanço muçulmano na Europa ter sido freado na Batalha de Poitiers, em 732, pelo franco Carlos Martel, os árabes ainda conseguiran consquistar as ilhas Baleares, a Sicília, a Córsega e a Sardenha. A extensão dos domínios muçulmanos pelo Mediterrâneo prejudicou o comércio da Europa Ocidental com o Oriente. Este foi um dos fatores que contribuíram para o isolamento dos reinos bárbaros cristãos que voltaram mais ainda para uma economia agrícola e rural, o que contribuiu para a formação do feudalismo.
A tolerância dos muçulmanos para com os povos conquistados permitiu-lhes atingir grande progresso econômico e cultural, pois, utilizando elementos próprios e de outras culturas, desenvolveram conhecimentos e técnicas valiosas até hoje. Foi o caso do uso da bússola e da fabricação do papel e da pólvora, aprendidos com os chineses e introduzidos no Ocidente. Em virtude da enorme extensão de seu império, os árabes defundiram o cultivo de produtos agrícolas, como a cana-se-açucar, o algodão, o arroz, a laranja e o limão. No campo das ciências desenvolveram a Matemática, com muitas contribuições à Álgebra, Geometria, Trigonometria e Astronomia. Os algarismos que usamos atualmente são uma herança indiana transformada e transmitida aos ocidentais pelos árabes, daí serem chamados arábicos. Até mesmo a palavra algarismo deriva da lingua árabe. A Medicina que desenvolveram baseou-se nos conhecimentos dos gregos.
Séculos mais tarde, os turcos, originários da Ásia Central e seguidores dos islamismo, conquistaram grande parte dos domínios muçulmanos. Eles formaram no século XIV o Império Turco, que englobou esses domínios e acabou, depois de várias tentativas, conquistando o Império Bizantino, com a tomada de Constantinopla em 1453.
Fonte: História do Mundo
quinta-feira, 14 de março de 2013
Primavera árabe: ‘Há que se passar pela experiência do islamismo no poder’
por Renata Nogueira
Nesta entrevista ao ‘Le Monde’, o destacado analista libanês Gilbert Achcar comenta as dificuldades dos governos islâmicos que subiram ao poder no mundo árabe. Além disso, diz que a Turquia não é uma referência para esses países, pois lá o AKP turco se reconciliou com o laicismo, tornando-se a versão islâmica da democracia cristã europeia.
Christophe Ayad – Le Monde*
Personagem desta entrevista, Gilbert Achcar é professor na School of Oriental and African Studies (SOAS) de Londres e um dos mais respeitados analistas do mundo árabe contemporâneo. Nasceu em 1951 e deixou o Líbano em 1983.
Ensinou na Universidade de París VIII e no Centro Marc-Bloch de Berlim. O seu compromisso com as esquerdas e movimento pró-palestina nunca o impediu de dirigir um olhar severo sobre as ditaduras nacionalistas árabes. É autor de “Le peuple veut une exploration radicale du soulèvement arabe”, editora Actes Sud.
Como qualificar o que aconteceu no mundo árabe, desde 2011?
Escolhi a palavra “levante” como título para o meu livro. Mas, na introdução falo de um processo revolucionário a longo prazo. O que estava claro desde o princípio é que estávamos muito no início de uma explosão, e o que se pode prever com certeza é que será de longa duração.
Emmanuel Todd deu uma explicação demográfica do fenômeno. Você inclina-se mais para uma explicação marxista.
A fase durante a qual o mundo árabe se distinguia por uma demografia galopante acabou há vinte anos. Comecei com a análise da situação em vésperas da explosão, em 2010. Constata-se um bloqueio do desenvolvimento que contrasta com o resto do mundo; inclusivamente com a África subsariana. A expressão mais espetacular desse bloqueio é uma taxa de desemprego recorde, particularmente entre os jovens. Além disso, há uma modalidade específica do capitalismo na região: em diferentes níveis, todos os Estados são rentistas. A outra caraterística é um patrimonialismo no qual o clã dominante se apropria do Estado até ao ponto de o transmitir de forma hereditária.
As revoluções árabes traduziram-se em liberalizações políticas, mas não em grandes mudanças sociais. Por quê?
No Egito e na Tunísia, só foi quebrada a ponta do icebergue; quer dizer, os déspotas e o seu grupo próximo. Por outro lado, nesses dois países, o “Estado profundo”, a administração, os aparelhos de segurança, não mudaram. Neste momento, só na revolução Líbia se deu uma mudança radical: hoje, já não há Estado; já não há exército. Nesse país, o descalabro social foi mais profundo, porque o reduzido espaço privado que existia era ocupado pela família Gadafi.
No Ocidente estranhou-se o triunfo dos islamitas nas eleições, quando não foram eles a lançar essas revoluções…
As expectativas do Ocidente, esse romanticismo em volta da “primavera” e o “jasmim”, todo esse vocabulário orientalista, baseavam-se num desconhecimento da situação. Era evidente que os integristas iam apanhar as castanhas do fogo porque, desde finais dos anos 70, impuseram-se como uma força hegemónica no protesto popular. Encheram o vazio deixado pelo fracasso do nacionalismo árabe. Por outro lado, a principal razão pela qual os governos ocidentais apoiavam os despotismos árabes era o receio dos integristas. Crer que essa situação iria ser varrida pelos acontecimentos, era tomar os desejos por realidades. Com o apoio financeiro do Golfo e o apoio televisivo da Al Jazeera, não se podia esperar outra coisa que vitórias eleitorais integristas. O que é chamativo é que essas vitórias não tenham sido esmagadoras. No Eipto, desde as legislativas ao referendo sobre a Constituição, passando pelas presidenciais, estamos a ver a velocidade a que se desmorona o voto integrista. Na Tunísia, Ennahda consegue 40% numas eleições em que participaram metade das pessoas inscritas. E, na Líbia, a Irmandade Mulçumana local foi derrotada.
Surpeendem-lhe as atuais dificuldades dos islamistas no poder?
Em primeiro lugar, há que dizer que o regresso aos despotismos não é algo exequível. Há que passar pela experiência do islamismo no poder. As correntes integristas construíram-se como forças de oposição com um slogan simplista: o islão é a solução. É algo completamente oco, mas funcionava num contexto de miséria e de injustiça no qual se podia vender essa ilusão. Os islamistas são traficantes do ópio do povo. Desde o momento em que estão no poder, isso já não é possível. São incapazes de resolver os problemas das pessoas. Chegaram aos postos de comando em condições que ninguém inveja e não têm nenhum programa econômico.
Pode-se confiar neles no momento de organizar escrutínios que os poderão expulsar do poder?
Esse é o argumento clássico: uma pessoa, um voto, mas uma só vez. Salvo que cheguem ao poder em posição de força. O povo aprendeu a “querer” sair à rua. Jamais um dirigente, na história do Egito, foi tratado com tanto desprezo pelo seu povo como atualmente Morsi…
Pode-se copiar o modelo turco para o mundo árabe?
Não, na Turquia não é a Irmandade Mulçumana que dirige o país, mas uma cisão modernista que se reconciliou com o princípio do laicismo. O AKP turco é a versão islâmica da democracia cristã europeia. A Irmandade Mulçumana não é isso. É uma organização integrista que milita pela Sharia e para quem a palavra laicismo é uma injúria. No terreno econômico, não tem nada a ver: o AKP encarna um capitalismo de pequenos industriais, enquanto a Irmandade Mulçumana participa numa economia rentista, fundada no lucro a curto prazo.
Pode descrever a influência do Qatar nestas revoluções?
É um enigma. Alguns dirigentes colecionam carros ou armas; o Emir do Qatar, por seu lado, joga na política externa. Apresentou-se como comprador da Irmandade Mulçumana da mesma forma que compraria uma equipe de futebol. Um homem que jogou um papel fundamental nesta nova aliança (que faz recordar a que houve entre Mohamed ben Abdel Wahab e a dinastia dos Saud no século XVIII) é o sheik Qaradhawi, chefe espiritual dos Irmandade Mulçumana, instalado desde há muito no Qatar, e que tem grande influência na Al Jazeera. Tudo isso acontece num país em que o Emir não tolera qualquer oposição.
Como explicar a complacência dos Estados Unidos para com a Irmandade Mulçumana?
É algo que começou sob a administração Bush. Para os neoconservadores, o despotismo nacionalista produziu o terrorismo e, portanto, havia que derrubar déspotas como Saddam Hussein para poder estender a democracia. Condoleezza Rice quis retomar a aliança com a Irmandade Mulçumana, que se deu nos anos 50 e 60. Mas a vitória do Hamas nas eleições palestinianas bloqueou o processo. A administração Obama, que herdou uma situação catastrófica no Médio Oriente, mostrou uma atitude indecisa e prudente. Quando tudo estalou, optou por tentar dar a impressão de acompanhar o movimento. A obsessão de Washington na região é a estabilidade e o petróleo. E a tradução desta obsessão, é a procura de aliados que disponham de uma base popular.
Por que é que a intervenção da OTAN foi possível na Líbia e não na Síria?
A Síria encontra-se perante um risco de caos tipo Líbia, mas num contexto regional bastante mais perigoso. Está também o apoio da Rússia e do Irão. Desde o começo, a OTAN disse que não queria intervir. A questão não é “porque é que o Ocidente não intervém na Síria?”, mas “porque é que impede a entrega de armas à rebelião?”. A razão profunda é o medo do movimento popular na Síria. E o resultado é que a situação está a apodrecer. O regime sírio acabará por cair, mas a que preço? A miopia dos governos ocidentais é alucinante: com o pretexto de não reproduzir os erros cometidos no Iraque, quer dizer, o desmantelamento do estado baasista, fazem algo pior. Hoje, os sírios estão persuadidos de que o Ocidente deixa que o seu país se auto-destrua para proteger Israel.
A esquerda anti-imperialista vê um complô americano nestas revoluções…
Se, por oportunismo, as insurreições populares são apoiadas por potências imperialistas, não justifica que apoiemos as ditaduras. A teoria do complô americano é grotesca. Basta ver o aperto de Washington. É claro que, depois de quarenta anos de totalitarismo, o que chega é o caos, mas, como diria Locke, prefiro o caos ao despotismo, porque no caos tenho uma opção.
Fonte: Carta Maior
quarta-feira, 13 de março de 2013
Uma visão árabe sobre o mundo árabe
por Rodrigo Bodstein
As notícias que chegam do Oriente Médio retratam uma região tomada pelo conflito e deixam esquecida uma história rica, que começa 10.000 anos antes de Cristo e que presenciou grandes impérios e culturas. A visão Ocidental sobre a região – o termo Oriente Médio foi cunhado por Alfred Mahan, um geoestrategista americano – acaba ficando marcada pela violência, por discussões sobre petróleo e por questões relacionadas a radicais islâmicos.
Na última semana, por exemplo, pelo menos cinco aviões da Força Aérea de Israel invadiram o espaço aéreo libanês, violando uma resolução da ONU, e houve relatos de maus tratos a menores palestinos detidos em prisões israelenses. Quase ao mesmo tempo, um carro bomba explodiu no Iêmen e matou 12 integrantes de uma milícia pró-governo – renovando a disputa por poder depois da queda de Abdullah Saleh -. Um pouco mais ao Sul, uma corte decidiu que as eleições de abril no Egito seriam suspensas e o país está cada vez mais dividido entre islamistas e secularistas, cisão que já custou a vida de 70 pessoas só no último mês. No Iraque, 40 soldados de Bashar al-Assad foram assassinados, após fugirem de um ataque da oposição. Pouco tempo depois, insurgentes sírios capturaram 20 soldados da ONU nas colinas de Golan, o que aumentou a preocupação de o conflito estar se espalhando para além das fronteiras do país.
Se a violência não tomou conta de outras nações, com certeza o custo humano da guerra civil, sim. Segundo a Organização das Nações Unidas, o número de refugiados atingiu a marca de 1 milhão na última quarta-feira, com a chegada de uma mulher de 19 anos chamada Bushra e seus dois filhos ao Líbano. Para Rami Khouri, entrevistado do Milênio desta segunda, “o conflito sírio é a maior guerra por procuração desde o Vietnã.”, mas ressalta que nenhum país no entorno – Turquia, Jordânia ou mesmo o Líbano – vai permitir que o conflito ultrapasse essas fronteiras.
O Líbano ainda se recupera de recente história de luta sectária e de guerra civil brutal, que tomou conta do país entre 1975 e 1990, com intervenção de Israel, Síria e Nações Unidas. O Chefe da Câmara de Comércio de Beirute, Mohammad Choukeir, disse ao jornal libanês Daily Star, na última quarta-feira, que a economia está na pior fase desde a assinatura dos acordos de paz. A afirmação foi feita no contexto de uma greve que afeta diversos setores, como o turismo, mas pesquisas recentes apontam para a descoberta de reservas de gás maiores do que as da Síria e de Chipre, o que pode dar novo fôlego ao país.
O repórter Silio Boccanera viajou ao Líbano para conversar com diretor do Instituto Issam Fares de Políticas Públicas e Relações Internacionais na Universidade Americana de Beirute, o jornalista e cientista político Rami Khouri. Vencedor do prêmio Eliav Sartawi, em 2004, por jornalismo no Oriente Médio e um dos premiados com o Pax Christi International Peace, por seus esforços pela paz e reconciliação, ele possui mais de quatro décadas de experiência de trabalho e pesquisa na região.
Assista a entrevista de Rami Khouri para o programa Milênio
segunda-feira, 11 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
A Turquia Está Deixando o Ocidente?
por Daniel Pipes para The Washington Times
As recentes medidas tomadas pelo governo turco indicam sua disposição em livrar-se do clube das democracias da OTAN em favor da gangue de estados autoritários russo e chinês.
Eis porque:
Começando em 2007, Ancara solicitou três vezes, sem sucesso, participar como Membro Visitante da Organização para a Cooperação de Xangai (ou SCO, informalmente conhecida como Xangai Cinco). Fundada em 1996 pelos governos russo e chinês, juntamente com três países da Ásia Central Soviética (com a afiliação de mais um em 2001), a SCO recebeu pouquíssima atenção no Ocidente, embora tenha espetaculares ambições sobre segurança entre outras, incluindo a possível criação de um cartel de gás. Além disso, oferece uma alternativa ao modelo Ocidental, desde a OTAN, passando pela democracia, indo até a substituição do dólar americano como moeda de reserva. Após as três rejeições, Ancara solicitou o status de "Parceiro de Diálogo" em 2011. Em junho de 2012, obteve a aprovação.
Passado um mês, o primeiro ministro turco Recep Tayyip Erdoğan referiu-se a respeito da sua conversa com o Presidente da Russia Vladimir Putin da seguinte maneira, "Vamos, aceite-nos no Xangai Cinco [como membro pleno] e nós iremos reconsiderar a União Européia". Erdoğan reiterou a intenção em 25 de janeiro, realçando o impasse nos esforços turcos em se filiar à União Européia (UE): "na qualidade de primeiro ministro de 75 milhões de pessoas", explicou, "começa-se a procurar alternativas. Por esta razão eu disse ao Sr. Putin um dia desses, "Aceite-nos no Xangai Cinco, vamos lá, e diremos adeus a UE". Por que protelar"? Adiante acrescentou que a SCO "é muito melhor, muito mais poderosa [que a UE] e compartilhamos os mesmos valores dos demais membros".
Em 31 de janeiro, o ministério das relações exteriores anunciou planos para a promoção para "Estado Observador" na SCO. Em 3 de fevereiro Erdoğan reiterou a sua afirmação anterior, dizendo "Iremos procurar alternativas", tecendo elogios ao "processo de democratização" do grupo de Xangai, ao mesmo tempo menosprezando a "islamofobia" européia. Em 4 de fevereiro, o Presidente Abdullah Gül contra-atacou, declarando que "a SCO não é uma alternativa à UE. ... A Turquia deseja adotar e implementar os critérios da UE".
Como interpretar tudo isso?
O faz de conta da SCO enfrenta obstáculos significativos: Se por um lado Ancara lidera os esforços para derrubar Bashar al-Assad, a SCO apóia com firmeza o líder sitiado da Síria. As tropas da OTAN acabaram de chegar à Turquia a fim de operarem as baterias de mísseis Patriot com o objetivo de proteger o país dos mísseis sírios fabricados na Rússia. Mais importante ainda, todos os seis membros da SCO opõem-se veementemente ao islamismo abraçado por Erdoğan. Quem sabe, por isso mesmo, Erdoğan tenha mencionado a filiação à SCO somente com o intuito de pressionar a UE ou para mostrar uma retórica simbólica aos seus partidários.
Ambas as possibilidades são válidas. Mas eu considero os seis meses de flerte com seriedade por três razões. Primeira, Erdoğan já comprovou que é direto, levando o respeitado colunista, Sedat Ergin, a chamar a declaração de 25 de janeiro sua "mais importante" proclamação de política externa até hoje.
Segunda, conforme destaca o colunista turco Kadri Gürsel, "Os critérios da UE exigem democracia, direitos humanos, direitos sindicais, direitos das minorias, igualdade entre os sexos, distribuição equitativa de renda, participação e pluralismo da Turquia. A SCO como uma união de países governados por ditadores e autocratas não poderá exigir nenhum dos critérios acima para a afiliação". Diferentemente da União Européia, os membros da Xangai não irão pressionar Erdoğan a liberalizar seu país e sim incentivar suas tendências ditatoriais que já amedrontam tantos turcos.
Terceiro, a SCO se encaixa no impulso islamista de desafiar o Ocidente e sonhar com uma alternativa. A SCO, tendo como idiomas oficiais o russo e o chinês, abriga o DNA anti-ocidental e em suas reuniões transbordam sentimentos anti-ocidentais. Por exemplo, quando o Presidente do Irã Mahmoud Ahmedinejad proferiu um discurso ao grupo em 2011, ninguém repeliu sua teoria conspiratória em relação ao 11 de setembro ter sido uma trama interna do governo dos EUA usada "como justificativa para invadir o Afeganistão e o Iraque ferindo mais de um milhão de pessoas". Vários defensores ecoam o analista egípcio Galal Nassar na esperança que em última instância a SCO "terá a oportunidade de resolver a disputa internacional a seu favor". Por outro lado, conforme observou uma autoridade japonesa, "A SCO está se tornando um bloco rival da aliança dos EUA. Ela não compartilha nossos valores".
As medidas turcas a favor da filiação ao grupo de Xangai, realça a já ambivalente filiação de Ancara à Organização do Tratado do Atlântico Norte, incisivamente simbolizada pelas inéditas manobras conjuntas turco-chinesas de 2010. Dada esta realidade, a Turquia de Erdoğan não é mais um parceiro confiável do Ocidente e sim informante em seu refúgio sagrado. Senão expulso, deveria ao menos ser suspenso da OTAN.
quarta-feira, 6 de março de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
O Oriente Médio

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
O mercado não tira férias
Olá pessoal!
Sabemos que muitos dos nossos leitores estão no período de férias e trouxemos algumas sugestões de como aproveitá-las da melhor meneira possível.
Para aqueles que sabem que o mercado não tira férias e gostariam de aperfeiçoar seus conhecimentos, dar um upgrade na carreira e ainda fazer um belo network, a ESPM está oferecendo uma série de cursos de férias imperdíveis.
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quarta-feira, 28 de março de 2012
Dilma chega à Índia para uma semana de atividades intensas
Por Revista Época
A presidente Dilma Rousseff chegou nesta terça-feira, dia 27, por volta das 5h30 (13h30 - horário da Índia), a Nova Délhi, na Índia, onde participa da 4ª Cúpula do Brics – grupo que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. Ela descansa nesta terça-feira e amanhã começa uma agenda lotada, que inclui uma homenagem na Universidade de Nova Délhi, onde receberá o título de doutora honoris causa, e dois jantares. A presidente deve retornar ao Brasil no dia 31.
Dilma desembarcou na Índia acompanhada por cinco ministros - Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Helena Chagas (Comunicação Social), além do governador de Sergipe, Marcelo Déda, e 110 empresários.
Durante a cúpula, cuja principal reunião será na quinta-feira, dia 29, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, apresentará a proposta de criação do banco do desenvolvimento do Brics. A ideia é que a instituição se dedique aos investimentos em projetos de infraestrutura e desenvolvimento em nações pobres. O processo de criação do banco deve ocorrer a longo prazo.
Além de Dilma e Singh, participarão da cúpula os presidentes Dmitri Medvedev (Rússia), Hu Jintao (China) e Jacob Zuma (África do Sul). Nas discussões, os líderes se esforçarão para mostrar à comunidade internacional que o bloco pode ser referência no cenário econômico e político.
O objetivo do Brics é ampliar as relações comerciais internas e externas, incentivando a expansão dos mercados exportadores e importadores. Para o Brasil, é fundamental indicar que o mercado exportador do país não se limita apenas aos produtos agrícolas. Os empresários que integram a comitiva presidencial participarão do Fórum Empresarial, que reúne representantes dos países que integram o bloco.
A intenção é que os presidentes e o primeiro-ministro da Índia assinem uma declaração que fixa a determinação do Brics de ampliar os acordos bilaterais, por intermédio de suas instituições bancárias de desenvolvimento econômico, utilizando moedas locais.
Os presidentes e o primeiro-ministro também devem discutir propostas para a defesa da paz e da segurança no Oriente Médio e Norte da África. Os destaques deverão ser a Síria, devido à onda de violência que dura mais de um ano, e o Afeganistão, que vive momento de apreensão depois do massacre de civis por um sargento norte-americano.
A presidente Dilma Rousseff chegou nesta terça-feira, dia 27, por volta das 5h30 (13h30 - horário da Índia), a Nova Délhi, na Índia, onde participa da 4ª Cúpula do Brics – grupo que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. Ela descansa nesta terça-feira e amanhã começa uma agenda lotada, que inclui uma homenagem na Universidade de Nova Délhi, onde receberá o título de doutora honoris causa, e dois jantares. A presidente deve retornar ao Brasil no dia 31.
Dilma desembarcou na Índia acompanhada por cinco ministros - Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Helena Chagas (Comunicação Social), além do governador de Sergipe, Marcelo Déda, e 110 empresários.
Durante a cúpula, cuja principal reunião será na quinta-feira, dia 29, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, apresentará a proposta de criação do banco do desenvolvimento do Brics. A ideia é que a instituição se dedique aos investimentos em projetos de infraestrutura e desenvolvimento em nações pobres. O processo de criação do banco deve ocorrer a longo prazo.
Além de Dilma e Singh, participarão da cúpula os presidentes Dmitri Medvedev (Rússia), Hu Jintao (China) e Jacob Zuma (África do Sul). Nas discussões, os líderes se esforçarão para mostrar à comunidade internacional que o bloco pode ser referência no cenário econômico e político.
O objetivo do Brics é ampliar as relações comerciais internas e externas, incentivando a expansão dos mercados exportadores e importadores. Para o Brasil, é fundamental indicar que o mercado exportador do país não se limita apenas aos produtos agrícolas. Os empresários que integram a comitiva presidencial participarão do Fórum Empresarial, que reúne representantes dos países que integram o bloco.
A intenção é que os presidentes e o primeiro-ministro da Índia assinem uma declaração que fixa a determinação do Brics de ampliar os acordos bilaterais, por intermédio de suas instituições bancárias de desenvolvimento econômico, utilizando moedas locais.
Os presidentes e o primeiro-ministro também devem discutir propostas para a defesa da paz e da segurança no Oriente Médio e Norte da África. Os destaques deverão ser a Síria, devido à onda de violência que dura mais de um ano, e o Afeganistão, que vive momento de apreensão depois do massacre de civis por um sargento norte-americano.
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