quinta-feira, 11 de julho de 2013
A escravidão que fingimos não ver
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Dicas Culturais do Fim de Semana - 3 a 5 de agosto
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Afinal, o que é cultura?
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Bumba Meu Boi Bumbá
terça-feira, 12 de abril de 2011
Mulheres no Ensino Superior
O Censo da Educação Superior 2009 traz, pela primeira vez, informações individualizadas dos alunos do ensino superior do país. Os dados foram divulgados no dia 13/01/2011 pelo Ministerio da Educação. Até 2008, havia dados apenas sobre as matrículas.
Os novos dados mostram que o predomínio é de alunos do sexo feminino de 21 anos. A forma de ingresso mais comum é o vestibular aos 19 anos. A idade mais frequente para a conclusão ocorre aos 23 anos. A maioria estuda em escola privada e faz bacharelado. Nos cursos a distância, a maioria é do sexo feminino, tem 28 anos e faz licenciatura.
De acordo com o Censo 2009, as 2.314 instituições de ensino superior do país registraram 5,95 milhões de matrículas em 28.671 cursos de graduação, presenciais e a distância. No total, houve 6,9 milhões de inscrições para esses cursos e um total de 2,06 milhões de ingressos. Os concluintes foram 959 mil.
“A evolução dos números educação brasileira tem sido satisfatórios. Nós estamos formando quase 1 milhão de brasileiros ao ano na educação superior, o que é o dobro do que era em 2002. Tem havido uma evolução. E o mais importante disso é que a evolução está sendo feita com qualidade. Nós queremos que a expansão continue, mas continue parametrizada pelos indicadores de qualidade", disse o ministro Fernando Haddad.
Das 2.314 instituições de ensino superior no país, 710 usaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como uma das formas de ingresso. Desse total, 541 adotaram o exame como forma de seleção para mais da metade dos ingressos.
Na graduação presencial, das instituições públicas, 36.294 estudantes entraram por programa de reserva de vagas, 69% por terem estudado em escola pública e 25% por identidade “étnica”. Os portadores de deficiência são apenas 0,34% do total, 20.019 estudantes.
De cada dez matriculados nas instituições privadas, três têm bolsa de estudo. Do total de bolsistas, 82,5% são de programas reembolsáveis, como o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e 17,5% não reembolsáveis, como o Programa Universidade para Todos (ProUni).
A Região Sudeste teve o maior aumento no número de instituições de ensino superior de 2008 para 2009, mostra o Censo. O crescimento foi de 21 escolas, passando de 1.069 para 1.090. O Sudeste teve a maior perda de 2007 para 2008, com 26 escolas a menos.
No geral, o Brasil registrou aumento de 2,68% no total de instituições, indo de 2.252 para 2.314. As instituições privadas passaram de 2.106 para 2.069 e as públicas foram de 236 para 245. Nordeste e Sul seguem o Sudeste no registro de maiores incrementos no número de escolas, com 16 novas instituições cada. O Sul tinha 370 e foi para 386. O Nordeste tinha 432 e passou para 448. O Norte registrou oito novas escolas, passando de 139 para 147. A Região Centro-Oeste registrou apenas uma nova escola, incremento de 0,41%, ficando com 243.
De 2007 para 2008, o país havia registrado queda de 1,27% no número de instituições, passando de 2.281 para 2.252. O Norte havia registrado perda de uma instituição. O Nordeste já havia registrado incremento de 2,37%, com dez novas instituições. Sul havia registrado queda de 1,33%, perdendo cinco escolas. No mesmo período, o Centro-Oeste registrou perda de sete instituições.
Fonte: G1
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
A Identidade da Marca e o Perfil do Consumidor
Marcas existem há séculos. Desde o Egito Antigo, os fabricantes de tijolos colocavam símbolos em seus produtos para identificá-los. Na Europa Medieval, as associações de comércio usavam marca para assegurar ao consumidor uma qualidade consis-tente e obter proteção legal para o fabricante. Só no século XVIII, o conceito de "marca" evoluiu. Os nomes e gravuras de animais, lugares, origens e pessoas famosas assumiram, em várias situações, os nomes de produtores. O novo propósito era o de associar a marca ao nome do produto. Fabricantes desejavam tornar tanto o produto como a marca, mais fáceis de lembrar, diferenciando-os da concorrência Segundo Mauro Calixta Tavares: “As empresas começaram a investir maciçamente em propagandas para que sua marca permanecesse fixada nas mentes dos consumidores. A partir deste período, pode-se constatar o predomínio de nomes com enfoques mercadológicos muitos deles existem até hoje: Maizena, Nescafé, Toddy, Coca-Cola, Gessy, Mesbla, marcaram esta época com suas propagandas”. Em tempos de competitividade acirrada e excesso de similaridade entre empresas, produtos e serviços, e que caracteriza a necessidade de se buscar representar "algo mais" onde todo o resto é igual, o marketing de relacionamento confirma-se como forte tendência na busca por vantagens competitivas. Pela lógica, o marketing de relacionamento visa a criação de vínculo comercial e a manutenção de relacionamento através de mecanismos e recursos que favorecem a aproximação empresa-cliente, e a interação e articulação entre estes. Segundo Porter “O Marketing de Relacionamento atua como um proxy na diferenciação dos produtos. E qualquer executivo criativo de marketing poderá imaginar atratividade e facilidade que estimulem o cliente ou o consumidor a buscar sua marca em vez da marca concorrente”. Não é por acaso que alguém expressa seu sentimento com relação a uma empresa dizendo coisas como "Eu amo esta marca" ou "Eu conheço esta marca" ou, ainda, "Esta marca é perfeita para mim". Isto vem de um processo que inicia quando entendemos que relacionamento é algo que se estabelece entre pessoas, marcas e, também, da imagem que fazemos de determinado profissional. Para Marcos Cobra “A imagem da marca de um produto ou a imagem da marca para uma organização como um todo constitui-se na atualidade em importante alavanca de negócios, pois a imagem positiva da marca do fabricante acaba transferindo credibilidade e boa vontade do consumidor em relação a seus produtos”. Quanto mais um cliente percebe que a empresa sabe reconhecer suas necessidades, e lhe entrega produtos e serviços compatíveis com seu perfil e características, mais o cliente dá informações a seu respeito. E quanto mais informações a empresa dispõe, maior é sua capacidade de identificar e privilegiar seus clientes mais “alinhados” com seu público-alvo. Isto permite transformar não-cliente em cliente, permite elevar o tíquete médio (valor global de cada compra), aumentar a freqüência de compras, reduzir os pedidos de cancelamento (arrependimento) e, enfim, fazer com que um número maior de clientes seja mais rentável pelo maior período possível. Mas para isto, toda a Organização - seus colaboradores, em todos os níveis! - devem possuir um elevado grau de comprometimento com os clientes e com os serviços oferecidos, onde a busca da qualidade e da solução do “problema” do cliente deve ser um objetivo ou desafio coletivo. Também se deve pesquisar continuamente as necessidades dos consumidores, adotando-se a premissa de que o significado do sucesso é a lealdade do cliente, são as vendas repetidas, as indicações e recomendações. Além disto, o marketing de relacionamento permite oferecer um motivo concreto para o consumidor “preferir” determinada marca em prejuízo às demais. E com a vantagem (para quem o faz) de se poder monitorar o resultado financeiro e mercadológico de todo e qualquer esforço alocado. Em suma, fazer marketing de relacionamento é saber que o poder está nas mãos do consumidor, percebendo-se que, ou reconhecemos essa força e “entregamos” ao cliente aquilo que este realmente deseja, ou teremos poucas chances de vencer os desafios impostos pela competitividade do mercado, pois a concorrência é voraz o bastante para atendê-los na esperança de aproveitá-los de nós.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
O que determina a influência no Twitter?
As mídias sociais são consideradas uma revolução na comunicação, isso devido ao fato de serem democráticas. Qualquer um com acesso a internet pode utilizar essas mídias e influenciar pessoas o que qualifica o marketing em mídias sociais como uma forma de boca a boca ou marketing viral. Nesse novo cenário, os modelos mercadológicos tradicionais perderam seu valor, os consumidores deixaram de ser uma estatística e passaram a ser indivíduos com preferências e atitudes.
A mídia social é o local onde se encontra um novo tipo de consumidor, que possui um papel mais ativo. É o espaço onde não só as grandes empresas têm o poder de criar conteúdo e formar opiniões, mas sim, dividem essas funções com os indivíduos presentes nesses ambientes online, onde todas as ações geradas pelas marcas são necessariamente complementadas pelas ações geradas pelos usuários, ou seja, não há controle das conversações mas é possível influenciá-las.
Os influenciadores nas mídias sociais fazem parte de uma meio onde não existem posições formais e as posições estabelecidas devem ser consolidadas diariamente, afinal as pessoas precisam de um motivo para segui-lo, caso esse motivo deixe de existir existem milhões de pessoas que estão somente a um clique de distância.
Nesse ecossistema as pessoas são vistas de acordo com o valor agregado de suas ações e mensagens, não se trata apenas de números. Muitos usuários do Twitter possuem inúmeros seguidores, porém, são poucos que conseguem ser retweetados de maneira significativa. Por outro lado existem aqueles que conseguem realmente prender a atenção das pessoas, como é o caso do @revrunwisdom, que é provavelmente uma das pessoas mais influentes do Twitter, isso devido ao fato de ele ser o usuário mais retweetado de todos os tempos. Por que ele é tão influente? O que faz as pessoas serem multiplicadoras e difusoras espontâneas de suas informações? Como podemos definir e reconhecer quem são os influenciadores nesse meio? Um grande número de seguidores não se converte em influência? Por que? Está aberta a discussão.
Fonte: Mídias Sociais
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Carnaval, um conceito antropológico
O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizava no Egito. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e bebidas se fazem presentes na festa.
Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...
"Maria Isaura encaminha sua crítica à concepcão de que o carnaval é uma festa onde as desigualdades desaparecem, momento em que a sociedade se "transforma" e em que os valores e posições sociais se invertem. Seu interlocutor principal é, então, Roberto Da Matta, que discute amplamente esta questão no trabalho já clássico sobre o carnaval brasileiro "Carnavais, Malandros e Heróis". Tendo já demonstrado que a inversão nunca aconteceu no passado no nível vivido, a autora mostra de modo cuidadoso e detalhado que ela continua não acontecendo realmente. Para isso estuda os carnavais das escolas de samba (a "guerra entre as escolas, suas relações com os bicheiros, a participação das classes mais altas no desfile etc), os carnavais de rua (com a formação de grupos que têm como referência as redes de sociabilidade pré-estabelecidas em outras esferas da vida dos indivíduos e as relações destes com os patrocinadores interessados na promoção do turismo) e os carnavais de salão (onde existe uma clara divisão social dos espaços, prevalece o machismo, busca-se a projeção através da auto-promoção, fomentada pelas redes de televisão e revistas etc.) apontando inclusive a presen;ca ostensiva, em todos eles, da polícia, garantia da manutenção da ordem." (Rita Amaral.A festa como objeto e como conceito)
"Penso que o carnaval é basicamente uma inversão do mundo. Uma catástrofe. Só que uma reviravolta positiva, esperada, planificada e, por tudo isso, vista como desejada e necessária em nosso mundo social. Nele, conforme sabemos, trocamos a noite pelo dia; ou, o que é ainda mais inverossímil: fazemos uma noite em pleno dia, substituindo os movimentos da rotina diária pela dança e pelas harmonias dos movimentos coletivos que desfilam num conjunto ritmado, como uma coletividade indestrutível e corporificada na música e no canto." (Roberto da Matta)
Saiba mais:
História do carnaval
Carnavais, Malandros e Heróis, de Roberto da Matta
O temporário e o permanente por Simon Schwartzman
Fontes: Estrela Guia; Água Forte