Mostrando postagens com marcador Livros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Livros. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Morte e Vida Severina em Desenho Animado

Por Blog Ebooks Grátis

Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartuinista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1956.

Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Audiolivros

Por Universidade Falada

O que prende mais a sua atenção: ler um livro ou escutá-lo? Os mais tradicionais diriam ler um livro. Mas um audiolivro também pode entreter muito, desde que seu conteúdo seja interessante e a narração, boa. Ela (a narração) está para o audiolivro assim como a edição ou a tradução estão para uma obra-prima da literatura. O mercado brasileiro que se forma em torno dessa nova mídia quer aliar títulos famosos a vozes conhecidas. Entre os audiolivros mais vendidos, das poucas editoras especializadas que atuam no país, estão obras-primas e best-sellers, grande parte narrada por atores, personalidades ou os próprios autores, como Antônio Fagundes, Nelson Motta, Ana Maria Braga, Glória Kalil e Marília Pêra.

Eles têm de se exercitar: não podem fazer nem uma leitura muito teatral, nem muito distante. Ela deve ser suficiente. O audiolivro é um bom presente para o Natal: custa barato (cerca de R$ 25) e parece ser a aposta do mercado editorial para os próximos anos. “O principal fator que move esse consumidor é a falta de tempo”, diz Sandra Silvério, diretora da Livro Falante. Ela vendeu uma editora de revistas em 2004 para investir tudo no novo mercado e hoje tem 20 títulos. Em sua visão, se ficar no trânsito é inevitável, dedique esse “tempo perdido” à necessidade e ao prazer de ler. “Uma boa história ou um assunto interessante pode entreter completamente um motorista que, sem uma distração, poderia ficar bastante angustiado num congestionamento”, diz Sandra. Há aqueles que adotaram o novo formato para usar em academias, no ônibus, na fila do banco, enquanto corre no parque ou na espera no aeroporto. Parece não importar muito o local: a portabilidade que o audiolivro oferece é muito maior que a de um livro. Pessoas com dificuldade de leitura, que usam óculos ou são idosas, também contam com essa alternativa. Não se trata, aqui, apenas de audiolivros sobre temas religiosos (a Bíblia falada ou espíritas) ou infantis (quem se lembra das historinhas em fitas cassete das décadas de 70 e 80?), mas de títulos procurados por leitores assíduos ou estudantes.

O fato do livro constar da lista de muitos vestibulares também aumenta sua procura. Dos 12 audiolivros publicados pela editora, seis são da Coleção Vestibular e têm liderado as vendas. Também são muito procurados os que abordam concursos, negócios, finanças e economia doméstica. Se antigamente um audiolivro era caro – em fita cassete e, depois, na época em que o CD era caro – e geralmente impootado, hoje a tecnologia é muito mais barata. “Com a compressão de arquivos de áudio (em mp3, por exemplo) e a possibilidade de venda via download na internet, o custo para a venda de audiolivros caiu muito, e o Brasil pode deslanchar nesse sentido”, diz Sandra, da Livro Falante. É no que aposta Marco Giroto, dono da Audiolivro, que vende 50 mil títulos por mês e abriu a primeira audiolivraria brasileira, em São Paulo. “Começamos com sete títulos e três anos depois temos 100. Entre vendas e faturamento, o crescimento foi de 150% ao ano”, afirma o empresário, que tem a vontade de fundar a Associação de Editoras de Audiolivros em Língua Portuguesa, em que farão parte editoras do Brasil e Portugal, para que dados de mercado sejam apurados. Hoje, nem a Câmara Brasileira do Livro nem a Agência Brasileira do ISBN (da Fundação Biblioteca Nacional) possuem dados de quantos audiolivros são comercializados no país. Nos Estados Unidos, onde esse mercado é maduro (bem como na Inglaterra e na Alemanha), o hábito de escutar livros é muito mais apurado que no Brasil. Uma pesquisa feita pela Audio Publishers Association (APA) em 2008 mostrou que 28% dos americanos haviam escutado audiolivros no ano anterior, em que o volume de vendas com o produto passou de US$ 1 bilhão. Esses leitores são consumidores assíduos de livros impressos: 92% disseram ter lido livros no mesmo período e um terço deles leu 16 ou mais títulos. “O audiolivro não vai concorrer com o livro impresso”, diz Cristina Albuquerque, diretora de operações da Plugme, novo braço da Ediouro dedicado ao audiolivro e criado em setembro de 2008. Até o fim de 2009, terá lançado 50 títulos em CD e 70 para downloads. “Os americanos têm 50 mil títulos de audiolivro à disposição na Amazon e várias lojas especializadas, algumas delas até alugam pela web”, afirma Cristina, que lança os audiolivros na internet antes de levá-los às livrarias. Os números prometem no Brasil. De acordo com o estudo “Retratos da Leitura no Brasil”, feito pelo Instituto Pró Livro no ano passado, 3% da população brasileira que lê (95, 6 milhões) aderiram ao audiolivro. Pode ser uma pequena porcentagem, mas representa 2,8 milhões de pessoas. É animador.

A produção consumirá oito meses e o lançamento está prometido para fevereiro. Segundo Paulo Lago, diretor da editora Nossa Cultura, que tem 43 títulos, 2009 foi o ano de transição. “A visibilidade do produto aumentou nas livrarias, que hoje já destinam um espaço especial para esse formato. A entrada de outros grandes grupos editoriais brasileiros nesse segmento também ajudou na divulgação do formato”, afirma. Em dezembro, a editora lancará O Tigre Branco, do escritor indiano Aravind Adiga e que foi eleito o melhor audiolivro de 2009 nos Estados Unidos pela APA. É um caminho, também, para atrair a atenção de não-leitores para o hábito de ler.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Leitura dinâmica

por Pedro Katchborian para YouPix

Quantos livros você já deixou de ler por falta de tempo? Alguns, né? Mas os seus problemas podem acabar em breve. Spritz é uma empresa americana que trabalha com uma tecnologia diferente de tudo o que você já viu por aí. Ele faz você ler livros em até 1.000 palavras por minuto.

Como ele consegue isso? Fazendo com que você não mova os seus olhos para ler — as palavras aparecem rapidamente na tela, com a letra que é o seu “ponto de fixação” em vermelho. Depois que os seus olhos veem esse “ponto de fixação”, o seu cérebro processa o significado da palavra. Só vendo mesmo como funciona pra entender. Saca só isso que maluco:

250 palavras por minuto:



350 palavras por minuto:



500 palavras por minuto:



Esse ritmo frenético ainda pode dobrar e chegar até a 1.000 palavras. Mas a tendência é que com o tempo você pode se acostumar e ler isso com tranquilidade, o que significa que você poderia ler um livro de 300 páginas em pouco mais de 1 hora. Você poderia até ler a Bíblia em 13 horas.

O aplicativo gerou bastante repercussão — e nem todo mundo curtiu essa loucura da leitura rápida. Há os que defendem o romantismo da leitura de um livro da forma convencional, que demora e é possível interpretar toda a diagramação e estrutura de parágrafos e tudo mais.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Biblioterapia

por Alex Botsaris para Uol

"A constatação que a leitura melhora alguns problemas é clinica. Ou seja, foi percebida nos pacientes, sem que houvesse uma ideia exata de como isso ocorria. O hábito de ler ajuda na atividade cerebral: lentifica as ondas cerebrais induzindo a um estado de mais relaxamento e estimula a memória; além da influência do conteúdo da leitura" Biblioterapia - "Não somente o ato de ler é benéfico, mas os conteúdos também são importantes para os resultados esperados. A prática da biblioterapia está em escolher conteúdos, tipos de texto, tamanho e ritmo de leitura, adequados, para o resultado esperado. Por exemplo, a leitura adequada para insônia é mais lenta e repetitiva. Não é adequado propor um texto excitante de um romance para isso. Por outro lado, muitas ficções romanceadas podem ajudar na elaboração de conflitos pessoais, e por isso estão indicadas em diferentes problemas psiquiátricos. Alguns psicóticos, como portadores de esquizofrenia, têm uma excelente adaptação a poesias e outros textos altamente simbólicos" Biblioterapia é um termo criado por médicos norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa época psiquiatras que acompanhavam as tropas americanas notaram que os soldados feridos, que tinham acesso à leitura, e liam muito durante sua recuperação no hospital, tinham uma evolução melhor, em diferentes tipos de problemas de saúde, comparados àqueles que ficavam sem nada para fazer.

Baseados nessa observação, esses psiquiatras conseguiram um incentivo para dar acesso à leitura a todos os pacientes, ao mesmo tempo que começaram a investigar o efeito da leitura em alguns problemas psiquiátricos. Na sua investigação, soldados, que tinham um problema comum nas guerras, chamado estresse pós-traumático, também se beneficiaram da leitura de livros. Isso popularizou esse tratamento entre médicos militares.

Hoje em dia a VA (Veterans Administration) entidade que cuida da saúde dos militares norte-americanos possui um extenso manual de biblioterapia, com indicação para várias doenças psiquiátricas, além de disponibilizar biblioterapêutas para seus pacientes. No material da VA há indicação de uso da leitura específica para tratar depressão, ansiedade, distúrbio bipolar, transtorno obsessivo compulsivo, esquizofrenia, dependência química, programas de bem-estar, prevenção de várias doenças, distúrbios sexuais, e obviamente, em estresse pós-traumático.

Não só na experiência do VA, mas também em outros centros de pesquisa e universidades do mundo, o emprego da biblioterapia em psicologia e psiquiatria tem sido crescente. Entretanto, num segmento, o da a psicologia e psiquiatria infantil, essa técnica se revelou especialmente eficiente. Um dos pioneiros nessa área foi o psicólogo austríaco radicado nos Estados Unidos, Bruno Bettelheim, diretor por muitos anos do Instituto Sonia-Shankman para crianças psicóticas em Chicago. Ele descobriu o poder de histórias, mitos e jogos infantis sob o estado psicológico das crianças, e utilizava exclusivamente esses recursos no tratamento de seus pequenos pacientes, com resultados extraordinários.

Bettelheim costumava selecionar um grupo de mitos e histórias, conforme o histórico das crianças, que ia contando, até descobrir qual tinha mais impacto. Em geral os pacientes sinalizavam que gostariam de ouvir novamente a história que mais se encaixava em sua problemática – e então revisitando muitas vezes a mesma história e trabalhando seu conteúdo simbólico, Bettelheim conseguia que essas crianças elaborassem seus conflitos. Hoje em dia, quase todos terapeutas de crianças trabalham com essas técnicas em virtude do sucesso relatado por psicólogos e psiquiatras em todo mundo. Bruno Bettelheim nunca usou o termo biblioterapia, mas a sua técnica, sem dúvida está dentro desse conceito.

Por que ler traz bem-estar mental?

Os estudos recentes mostram que o tipo de simbolização (e imaginação) que as pessoas fazem quando leem um livro é muito diferente daquela gerada por um filme ou outro método audiovisual. A pessoa constrói as imagens livremente em sua imaginação de acordo com seu universo conceitual. Dessa forma, ela adapta o imaginário da leitura, às suas vivências, e pode elaborá-las de forma mais eficiente, que nas experiências com recursos que possuem imagem, como o cinema. Também a leitura permite que a pessoa releia certas partes do conteúdo diversas vezes, quando há uma motivação, o que não ocorre em outros tipos de mídia. Isso reforça a importância da leitura, e o porquê da sua não substituição total por outras formas de acesso a informação e ao conhecimento.

Biblioterapia tem sido proposta para o tratamento de vários outros problemas de saúde além das doenças psiquiátricas. Uma das áreas onde há um forte benefício para o emprego da leitura é nos distúrbios do sono. Numa época onde os meios eletrônicos se expandem cada vez mais, e há indícios que essa expansão possa ter relação com o aumento dos casos de insônia e distúrbios do sono, resgatar a importância da leitura para regularizar o ritmo do sono é um avanço.

Leitura à noite pode ajudar a combater insônia

Talvez a primeira referência do uso da leitura no tratamento de insônia seja a lenda das mil e uma noites. Nela a princesa Xerazade, estaria condenada a morrer, porque o Rei Persa Xariar mandava decapitar todas esposas na noite seguinte às núpcias temendo uma traição. Ela escapa da morte contando histórias que fazem o rei dormir. Ansiando para saber o final de cada história, e agradecido por ela ter resolvido sua dificuldade de dormir, ele poupa a vida da princesa dia após dia contabilizando mil e uma noites, até que ele desiste da execução. Hoje em dia muitos especialistas em sono têm recomendado aos portadores de insônia para evitar televisão e computador no final do dia, trocando pelas páginas de um bom livro. As evidências são que ler a noite ajuda a reduzir a atividade cerebral, o que auxilia a conciliar o sono.

Há ainda referências de que a leitura habitual auxilia a minimizar o distúrbio de memória do idoso, conhecido pela sigla ARMI (age related memory impairment). Durante a leitura há um estímulo específico no cérebro que ajuda na formação de sinapses numa estrutura cerebral chamada corpo caloso. Em geral quanto mais conexões através do corpo caloso, mais conexões de memória a pessoa tem, auxiliando esse processo. Outra forma que a leitura ajuda na memória é melhorando a qualidade do sono, já que a memória transitória se transforma em definitiva nesse período.

Para ter alguns benefícios da leitura, basta começar a ler um bom livro todos os dias. Mas quando se trata de um tratamento com biblioterapia, a estratégia é mais complexa, e exige uma participação fundamental do terapeuta. No tratamento o terapeuta escolhe os livros que o paciente vai ler – que ele conhece o conteúdo – para, em seguida, conversar sobre os conteúdos lidos. O paciente pode receber uma recomendação de reler o texto, em situações específicas. Ele pode também ser estimulado a escrever ou desenhar sobre os conteúdos lidos. As vezes o biblioterapeuta pode ler os conteúdos para o paciente.

Não somente o ato de ler é benéfico, mas os conteúdos também são importantes para os resultados esperados. A prática da biblioterapia está em escolher conteúdos, tipos de texto, tamanho e ritmo de leitura, adequados, para o resultado esperado. Por exemplo, a leitura adequada para insônia é mais lenta e repetitiva. Não é adequado propor um texto excitante de um romance para isso. Por outro lado, muitas ficções romanceadas podem ajudar na elaboração de conflitos pessoais, e por isso estão indicadas em diferentes problemas psiquiátricos. Alguns psicóticos, como portadores de esquizofrenia, têm uma excelente adaptação a poesias e outros textos altamente simbólicos.

No Brasil a biblioterapia ainda é muito incipiente. Alguns pesquisadores têm se interessado, mas a sua pratica é limitada pela falta de terapeutas treinados. Esperamos que em breve seja possível contar com mais essa ajuda para a saúde. Enquanto ela não vem, a solução é começar logo a ler um bom livro.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Para entender a era digital

Por Lucas Diniz para Exame

A invasão das tecnologias muda constantemente a vida moderna, seja no modo como agimos, seja na maneira como nos comunicamos. A atenção voltada ao uso de mídias e plataformas digitais é tarefa obrigatória para aqueles que desejam, portanto, atingir seu público.

Confira algumas dicas de livros que ajudam os empreendedores a entenderem melhor como a era digital influencia o comportamento humano.

Cultura da Convergência: as transformações tecnológicas e culturais mudam o fluxo de conteúdo que, atualmente, perpassa diferentes suportes. A participação colaborativa dos usuários também muda as relações de poder sobre a informação. Estas e outras questões são discutidas na obra do professor e pensador norte-americano Henry Jenkins.

Fundamentando seus argumentos sobre o que ele considera ser os três conceitos básicos da nova era (convergência midiática, inteligência coletiva e cultura participativa), o livro aborda de maneira otimista as contribuições das mídias digitais para as relações entre o público e os meios de comunicação.

As 10 questões essenciais da era digital: É preciso dominar as máquinas para que elas não nos dominem. Sobre este princípio, o teórico e escritor norte-americano Douglas Rushkoff desenvolve aspectos importantes sobre a influência das tecnologias na vida das pessoas, e sobre como as organizações estão lidando com isso. Dividida em dez grandes tópicos, a obra, além de apresentar os produtos e serviços da web, discute também questões sobre a força de trabalho virtual.

Free, o futuro é grátis: A cultura do “gratuito” na internet modifica completamente a evolução das pessoas e, principalmente, das empresas. Atualmente, há toda uma economia baseada no conceito de gratuidade, impulsionada pelas comodidades trazidas pela internet, seja para facilitar divulgações, seja no acesso à informação.

O editor-chefe da revista Wired e também escritor Chris Anderson atenta para as implicações destes novos modelos de negócios e defende que, no futuro, o mercado free tende a tomar mais espaço. Para ele, estamos desperdiçando a internet, afinal todo produto que pode ser concebido digitalmente pode ser oferecido de graça.

Como Viver Na Era Digital: Hoje, metade da população adulta mundial passa mais tempo conectada do que desconectada. Qual seria o efeito desta necessidade constante de conexão e atualização? Com base em uma série de pesquisas, o escritor inglês Tom Chatfield apresenta nesta obra (que contempla a coleção The School of Life) como podemos desfrutar da tecnologia sem perder nosso senso humano.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Mercado editorial vai conciliar livros digitais e em papel

Por Cassiano Viana para Brasil Econômico

Não é mais uma questão de vida ou morte do livro. Ou se o livro digital irá substituir o impresso. Para editores, os dois formatos podem - e devem - ter uma convivência pacífica.

“A discussão do fim do livro está ultrapassada. Os dois mercados - de impressos e ebooks - estão crescendo no Brasil. O mais importante é que o editor ofereça o conteúdo onde quer que o leitor queira ter, comprar e ler. Uma coisa complementa a outra”, afirma Camila Cabete, da Kobo Brasil. “A coexistência é uma realidade. Acho besteira criarmos esta rivalidade”, acrescenta. Comprada em 2012 pelo terceiro maior comercio eletrônico do mundo, a Rakuten, os e-readers (leitores de livros digitais) Kobo chegaram ao Brasil em novembro do ano passado. “Temos um acervo, no mundo, de mais de 3,5 milhões de ebooks e mais de 10 milhões de usuários ativos em nossa plataforma”, conta Camila.

Para Gabriela Dias, editora, consultora digital e curadora da Alt+Tab, iniciativa dos Amigos dos Editores Digitais (AED), grupo que promove cursos e palestras sobre mercado editorial digital, a proporção dessa convivência entre os dois formatos é que deve variar, dependendo do tipo do livro (didático, ficção, não-ficção, profissional ou técnico). “Não existe uma fórmula única. Cada livro tem uma função diferente e pode ser menos ou mais propício a ser lido ou consumido em um ambiente digital”, pondera. “Quando as pessoas falam de livro digital, geralmente pensam em gêneros como ficção e literatura. Mas existem vários tipos de livros que já migraram para o formato digital e deixaram de fazer sentido no papel”, observa Gabriela.

Para ela, a tendência é que nos próximos anos a transição do livro impresso para digital no Brasil seja mais intensa, com uma maior presença do formato digital na educação. “Esse ano, o edital do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) referente ao ano letivo de 2015 solicitou que as editoras entregassem os livros em formato de ebook. Com isso, se essa tendência continuar, entre 2015 e 2017 toda a educação básica estaria com o livro digital”, diz. “Essa é uma informação relevante, principalmente no Brasil, o segmento [de livros didáticos] é, de longe, o maior do mercado, respondendo por 51% do faturamento e por 56% dos exemplares vendidos no país”, observa.”Talvez até, o livro digital seja um caminho para superar nosso déficit de leitura”, vislumbra.

“O digital não é um substituto, é outra mídia. Para algumas aplicações, vai roubar do papel, porque é muito mais eficiente - livros jurídicos, de medicina, guias de viagem e qualquer outro produto grosso, custoso e rapidamente desatualizável”, afirma Julio Silveira, editor e diretor da Ímã Editorial. “Já existe uma cadeia produtiva e um mercado do livro eletrônico, mas eles ainda estão calcados no papel. Ainda se acha que livro é coisa de editora, então são as editoras tradicionais que estão se adaptando para o digital”, explica.

Silveira lembra que a derrocada das gravadoras virou um alerta para as editoras. “Assim como as gravadoras insistiam em vender discos (e não música), as editoras sabem que não podem oferecer só livros, quando o público quer o texto”, afirma.

terça-feira, 11 de junho de 2013

O que é estratégia?



Neste vídeo, o Professor Waldinar Santos aborda a definição de estratégia estabelecendo uma relação entre os ambientes de guerra e o de negócios. Faz referência à origem da palavra e exemplifica com a estratégia utilizadas por Ulisses (Odisseo), durante a Guerra de Tróia. Também utiliza exemplos contemporâneos de empresas bem sucedidas.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

[Resenha] The art of Ratatouille



As páginas deste livro estão cheias de desenhos do conceito, visualizações e do processo de pensamento que passou por trás da produção de Ratatouille. Através dessas páginas, você vai chegar a uma percepção de que o seu sucesso não é obra do acaso.

Os criadores viajaram para a França para pesquisar sobre restaurantes, comida e as pessoas. O esforço e o nível de detalhe que, na investigação, pode ser claramente visto a partir da arte do livro. O conceito de arte e renderização da comida em 3D dão a sensação de veracidade, quase como se sentíssemos o gosto real dos alimentos.

O livro traz ainda um monte de desenhos de personagens para os seres humanos, assim como para os ratos. Modelos esculpidos também são fornecidos em fotos. Os storyboards na íntegra são seguidos à risca no filme. As composições e iluminação são uma forma de arte em si.

O livro The art of Ratatouille de Karen Paik está disponível para consulta e empréstimo na Biblioteca ESPM Rio, unidade 90. Localização: 791.43-252 P162a

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

[Resenha] Desenhando com o lado direito do cérebro



O desenho parece mágica ou dom, mas é possível aprender pois é uma habilidade. Para que esse aprendizado tenha sucesso é preciso fazer uma transição mental:

1- abrir o lado direito do seu cérebro e "perceber" de modo diferente;

2- "ver" de modo diferente.

O "sonhar acordado" já deve ter sido sentido por todos; é um estado obtido pela meditação, realizando atividades manuais, ouvindo música, etc. Dirigir apreciando a paisagem também leva ao estado subjetivo, levemente diferente parecido ao estado do artista que desenha. A percepção muda, criando um estado de consciência para o desenho. Ao desenhar a pessoa recorre a uma parte do cérebro normalmente obscurecida pela rotina. Rompida essa barreira, abrem-se inúmeras oportunidades de percepção para o lado criativo do cérebro. O caminho da Criatividade - exercícios para desbloquear e ajudar a compreender como os dois hemisférios cerebrais funcionam. Eles levam a desenhar com Realismo.

Nosso Cérebro: O hemisfério Direito e o Esquerdo se ligam através de em cruzamento do sistema nervoso; o lado direito do cérebro se liga à mão esquerda e vice-versa. Problemas variados que atingem o cérebro permitiram descobrir duas modalidades de pensamento: um verbal (hemisfério direito) e um não-verbal (hemisfério esquerdo).Este último tem sido excluído pela sociedade moderna, incentivando o uso da mão direita e inibindo o uso da esquerda.

O hemisfério cerebral direito é intuitivo; o hemisfério cerebral esquerdo é racional. Como Passar do Lado Esquerdo para o Lado Direito. Propõe Exercícios com Vaso e Rostos para treinar o cérebro duplo; o desenho executado de cabeça para baixo (copiar exatamente como vê sem virar antes de terminar). Este exercício proporciona a consciência da transição E-D.

Em "Sua História Pessoal como Artista" comenta porque no mundo ocidental as pessoas param de desenhar na fase do 9 a 10 anos de idade, enquanto que a escrita e a fala prosseguem se desenvolvendo. Em geral o motivo é que a criança sofreu algum tipo de crítica ou observação irrefletida de pais, professores ou de outras crianças. Um retrospécto dessas experiências ajuda a liberar o desenvolvimento artístico. As pessoas passam por estágio; dos rabiscos (crianças de um ano e meio); dos Símbolos - representa as coisas que ela vê; narrando histórias (mais ou menos dos 4 a 5 ); paisagem ( dos 5 a 6); estágio da complexidade ( dos 9 aos 10 anos), com detalhes distribuidos aleatóriamente; Realismo (10 a 11 anos), onde começa a enfretar e transcender suas próprias percepções - querem realismo e se não conseguirem vão desistir para sempre!

Desenhar exige que se olhe uma coisa demoradamente, observar detalhes - registrar tudo! Mas o cérebro esquerdo tem pressa. A solução segundo o psicólogo Robert Ornstein, está em "refletir as coisas como se fosse um espelho", percebê-las exatamente como são. É preciso "desligar" o cérebro Esquerdo e "ligar" o cérebro Direito. Temos que focalizar e controlar de forma consciênte para aumentar a capacidade da transferência cognitiva do lado E para o D.

Em "Juntando Arestas e Contornos" - propõe um exercício: - imaginar um jogo de quebra-cabeças infantil, desmontado e formar uma imagem mental de um barco com as peças; juntar as peças na imaginação formando arestas, linhas e contornos; fechar um olho e examinar a mão; fixar o olhar e imaginar a mão, o contorno como um quebra-cabeças; e numa aresta qualquer da mão, imagine que pode ver a linha sendo traçada por meio de um aparelho mágico. Usar o contorno para substituir os símbolos. Em "A Percepção da Forma de um Espaço" dá destaque para o "espaço negativo". Já em "Expandindo-se em todas as direções" apresenta nova modalidade de Perspectiva - "Olhar à Frente" - a mais conhecida é a linear que permite ao artista reproduzir mudanças visuais de linha e formas do espaço tridimensional.

Técnicas: o artifício de Düher com a grade ou quadriculado; desenho a "Olho" usando as margens do papel para determinar o ângulo; percepção da perspectiva na modalidade D: Cantos; técnica da aferição. Em "Como reunir tudo num Conjunto: o Lugar da Proporção" - destaca a capacidade de perceber corretamente as relações de uma parte e outra e das partes com o todo - isso é "proporção". Em "Encarando o Modelo" -Retrato- primeiro é preciso aprender os componentes: 1- Perfil (olhos, nariz, boca, queixo, óculos, pescoço, colarinho, orelha, cabelo); 2- posição 3/4 - modelo meio de lado; 3- Frontal. O "Desenho em Terceira Dimensão" - ver Luz, desenhar Sombras usando o lápis. Em "Zem do Desenho" - Liberando o Artista que há dentro de Nós ao observar atentamente tudo e imaginar que está desenhando...

Fonte: Ciências Humanas

REFERÊNCIA

Edward, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. 9. ed. Rio de Janeiro, Ediouro, 2008. 299 p.

Disponível para empréstimo e consulta na Biblioteca ESPM Rio, unidade Rosário, 90 - localização: 743 E26d

Também disponível na unidade de São Paulo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Empresa americana cria impressora que produz livros na hora



A empresa americana On Demand Books criou uma nova forma para consumidores comprarem livros. A Espresso Book Machine é uma impressora que produz livros sob demanda, na hora.

A máquina já está disponível em mais de 70 bibliotecas e livrarias em diversos países (mas não no Brasil) e produz cópias de obras de um sistema on-line com mais de 8 milhões de títulos. Assim que o usuário escolhe a obra, os royalties são transferidos para o autor do livro.

A empresa espera com essa impressora estimular também a divulgação de novos autores e suas obras. Fonte: PEGN

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

As melhores e piores adaptações cinematográficas

Passeando por um fórum no Skoob, um tópico me chamou a atenção: Qual a melhor e pior adaptação de livros para o cinema?

Baseado nas resposta dos leitores resolvi elaborar uma lista e postar aqui no blog. Veja se você também concorda!

AS MELHORES ADAPTAÇÕES PARA O CINEMA:

1º Lugar: O Senhor dos Anéis (trilogia)



2º Lugar: Ensaio Sobre a Cegueira



3º Lugar: O Silêncio dos Inocentes



4º Lugar: Sin City



5º Lugar: O Poderoso Chefão (trilogia) e Laranja Mecânica






AS PIORES ADAPTAÇÕES PARA O CINEMA:

1º Lugar: O Ladrão de Raios



2º Lugar: Eragon



3º Lugar: O Código Da Vinci



4º O Caçador de Pipas



5º Lugar: Admirável Mundo Novo


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os arquétipos

O maior valor de um roteiro é sem dúvida a sua originalidade. As noções e dicas de dramaturgia servem para auxiliar o autor, mas o que sempre deve prevalecer é a sua própria criatividade.

Muitas vezes ao assistir um filme, o público se emociona sem saber ao certo com o que. Uma cena em um filme pode não causar efeito nenhum, mas uma cena parecida em outro causa comoção. O conhecimento de dramaturgia permite que o autor manipule as sensações que o público vai sentir ao assistir o seu filme. Por outro lado, pode-se encontrar saídas inteligentes para passar informações a este público.

O primeiro passo para se chegar a este objetivos é a compreensão dos arquétipos.

Os arquétipos podem ser compreendidos como representações personificadas das feições humanas. Todos nós temos um pouco de herói e vilão, tolo e sábio, palhaço e austero. O arquétipo vem a ser a encarnação destas características.

No roteiro, uma personagem pode representar um arquétipo. Nestas histórias o vilão sempre agirá como vilão e o herói como herói. Por outro lado existem roteiros que querem dar um aspecto mais humano as suas personagens, nestes cada personagem pode apresentar ou representar diferentes aspectos no decorrer da história.

Segundo Christopher Vogler, os principais arquétipos são:

O HERÓI

A principal característica que define este arquétipo é capacidade que ele tem de se sacrificar em nome do bem estar comum. Nos filmes de ação este arquétipo é personificado, preferencialmente, pelo protagonista. É ele que vai conduzir a história aos olhos do espectador, o desenvolvimento da trama está pautado nas ações do herói perante o ambiente que lhe é apresentado e no resultado destas ações. Portanto, para um roteiro ser bem aceito pelo público é preciso que este tenha uma identificação com o herói. Quanto mais humana a feição do seu herói mais provável a identificação. É preciso que o herói tenha suas qualidades louváveis e desejadas pelo espectador e ao mesmo tempo possua fraquezas que o tornem mais humano e mais próximo.

Com o herói sendo o protagonista, o roteiro se torna um relato da aventura deste. Uma jornada, onde ele deixa o seu mundo comum e cotidiano e parte para novas descobertas e desafios. O estímulo para esta jornada é a mudança de algo em seu mundo comum, e ele parte para buscar a restauração deste mundo, ou ele está insatisfeito em seu mundo e parte para provocar uma mudança. Em ambos os casos o motivo da jornada é a falta de alguma coisa. O herói se sente incompleto e vai em busca de sua plenitude. O resultado é a transformação do próprio herói. Mesmo que o ambiente não se altere o herói não o enxerga mais da mesma forma. O sacrifício foi feito o herói do começo da história morre para dar lugar a outro.

O confronto com a morte é outra característica deste arquétipo. A morte pode ser física ou simbólica, mas está presente. Na maior parte dos casos o herói se depara com a morte eminente e triunfa sobre ela, se tornando um mártir (quando ocorre a morte física) ou renascendo a partir de sua própria destruição (quando a morte física foi apenas uma ameaça ou quando a morte é simbólica), em ambos os casos o herói triunfa.

O arquétipo do herói não é exclusivo do protagonista, muitas personagens (inclusive o vilão ou sombra) podem Ter atitudes heróicas. Da mesma forma que o herói pode Ter características de outros arquétipos. A riqueza de uma personagem é sua complexidade, a capacidade de assumir outros arquétipos, sem se esquecer do principal, dá uma dimensão humana permitindo a identificação e a credibilidade. Poucos acreditam em heróis que só praticam o bem pelo bem e em vilões que só praticam o mal pelo mal.


O MENTOR

Como a função do herói é o aprendizado, ele necessita de alguém que o guie, pelo menos até o momento que ele possa andar com seus próprios pés. O mentor pode ser um herói de uma jornada anterior, portanto, ele é uma projeção do que o herói se tornará ao fim de sua aventura. Em outros casos o mentor pode ser um herói que, no passado, falhou na sua jornada, mas mesmo assim adquiriu alguma experiência que pode ser útil ao herói.

Além dos ensinamentos o mentor pode dar ao herói algum presente que o ajude na sua jornada, ou, em certas histórias o mentor pode fazer um papel de consciência do herói.

De um modo geral a função do mentor é estimular a entrada do herói na aventura. Dando-lhe um presente ou apresentando a situação de tal maneira que o herói vença o seu medo e parta para a aventura.


O GUARDIÃO DO LIMIAR

No decorrer da aventura o herói enfrenta desafios. Estes desafios podem ser obstáculos, tentando impedir que o herói continue sua trilha ou aliados que estão ali para testa-lo. Muitas vezes um guardião depois de ser ultrapassado se torna aliado do herói ou até uma espécie de mentor.

Em algumas histórias estes guardiões são aliados do vilão que possuem poder menor que este. Para a preparação do herói é necessário que ele enfrente estes asseclas e se torne mais forte para enfrentar o vilão. Neste sentido o guardião é uma prévia da luta final. Se a história é uma luta psicológica os guardiões estão representados nas próprias limitações internas do herói.

O guardião, assim, como o mentor pode estar representado por cenários, objetos, pensamentos. Não precisam, necessariamente, ser personagens da história para se fazerem presentes.


O ARAUTO

O arauto é a primeira chama à mudança, pode ser uma personagem ou fato que traga ao herói a vontade ou decisão de lançar na aventura. Em algumas histórias o arauto representa a primeira manifestação das energias da sombra.
Quando o herói vive uma situação de desequilíbrio o arauto é a força que vai ser a gota da água. O herói parte para enfrentar o primeiro guardião de limiar.


O CAMALEÃO

A característica deste arquétipo é a mudança. Pode estar representado por uma personagem, geralmente de sexo oposto ao do herói, que aos olhos do herói e do espectador apresente uma mudança de aparência ou de espírito, de forma que não se possa prever suas ações.

A função do camaleão é acabar com a previsibilidade da história. O herói, assim como o espectador, fica em dúvida com a relação à fidelidade do camaleão. Pode ser um aliado ou aliado da sombra.

O arquétipo do camaleão pode ser assumido, momentaneamente, por personagens que representam outros arquétipos. O sombra, o herói, o mentor, o guardião, enfim todos podem apresentar as características do camaleão para atender melhor suas próprias funções. Muita vezes isto se dá quando uma personagem representativa de um arquétipo finge ser representante de outro.


O SOMBRA

A sombra é representada pelo vilão ou inimigo do herói. Seu objetivo é, geralmente, a morte ou destruição definitiva do herói. Por outro lado, o antagonista do herói pode ser um aliado que discorda das ações do herói e opta por tomar outras ações, de forma que ambos entram em uma competição para se resolver a história.

A função primordial da sombra é impor desafios ao herói, de modo que este tenha que se fortalecer para vence-los. A sombra pode ser um reflexo negativo do herói. Em uma história de luta psicológica, a sombra é representada por traumas e culpas do próprio herói.

Assim como o herói, a sombra pode se tornar mais interessante se possuir uma feição humana, ou seja, ter defeitos ou qualidades que a aproximem do espectador. Além das fraquezas mortais, a sombra pode ter um lado bom ou uma visão que justifique suas ações.


O PÍCARO

Este arquétipo pode ser representado por um palhaço ou qualquer personagem cômico, ele carrega em si o desejo de mudança da realidade.

A função deste arquétipo é acordar o herói para a realidade, denunciando a hipocrisia e o lado ridículo das situações apresentadas. Esta função também atinge o público, uma vez que este e o herói estão ligados, trazendo um alívio cômico após uma situação tensa da história.

Este arquétipo também pode aparecer ou ser assumido por personagens representativas de outros arquétipos. O herói picaresco, por exemplo, é muito comum em contos tradicionais de vários países e uma constante nos desenhos animados infantis.

Além destes arquétipos apontados por Vogler, aponto outros dois tipos de personagem que podem facilitar o trabalho do escritor.






Este vídeo é parte integrante da palestra "A Jornada do Herói - Ficção & Aprendizado" de edison Rodrigues Filho.

Fonte: Dramaturgia

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Google e seus recursos acadêmicos

Hoje vamos explorar nosso amigo Google. Você talvez não saiba, mas ele pode ser seu grande aliado na realização de trabalhos e pesquisas acadêmicas.


Portanto, não esquece de incluir o Google em seu grupo de estudos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Pense bem antes de copiar e colar

A Unesp é umas das primeiras universidades do Brasil a adquirir um software que ajuda a prevenir o plágio em trabalhos acadêmicos. A ferramenta equipara um determinado texto a uma base de dados ampla - que inclui milhões de teses e dissertações, livros, artigos, revistas científicas e sites - para identificar possíveis imitações de trabalhos já publicados.

O programa é destinado aos professores da instituição, sobretudo aos que lecionam na pós-graduação, e já está disponível em toda a Universidade. O software Turnitin, desenvolvido pela empresa americana IParadigms, não precisa ser instalado no computador. Para acessá-lo, é necessário um cadastramento com os bibliotecários das unidades, que fornecerão nome de usuário e senha.

Na prática, o professor submete um texto ao sistema de busca que verificará possíveis semelhanças com outras publicações. Os trechos parecidos ou idênticos são destacados em cores, que variam de acordo com a quantidade de palavras iguais encontradas, frequência e tamanho das citações e relevância do trecho copiado para o conjunto do trabalho.

"A iniciativa é tomada num momento em que o mundo discute questões referentes à qualidade e à ética na pesquisa", declara o professor Carlos Roberto Grandini, da Comissão de Permanente de Avaliação (CPA). Segundo ele, a ferramenta também tem um papel didático, já que permite criar salas virtuais de correção dos arquivos para ensinar os alunos a fazer corretamente uma citação.

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) é uma das instituições nacionais que já negociam com o fabricante a adoção do Turnitin. A USP e a Unicamp também discutem a aquisição dessa e de outras ferramentas com o mesmo propósito.

*Publicado no Jornal da Ciência


Para ajudar você a utilizar as citações corretamente, nós da Biblioteca ESPM Rio, preparamos uma apresentação para tirar todas as suas dúvidas:

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Direitos autorais versus digitalização e preservação da memória

A importância do direito à informação ou do direito ao conhecimento é enfatizada cada vez mais por quem trabalha em prol do desenvolvimento, pela sociedade civil, por acadêmicos, pela mídia e pelos governos. Que direito é esse, trata-se realmente de um direito e como os governos procuram aplicá-lo?

Entrevista: Alexandre Pesserl, UFSC from FLi Multimídia on Vimeo.


De acordo com a lei de direito autoral vigente no Brasil, passar as músicas de um CD comprado para o próprio Ipod não é permitido. Apenas oito situações descritas em artigos do código não são consideradas ofensas ao direito de autor, como “a reprodução de pequenos trechos da obra”. Mas como definir o que é um pequeno trecho para um quadro ou uma fotografia, por exemplo? A questão colocada pelo especialista em direito autoral, o advogado Alexandre Pesserl, do Grupo de Estudos em Direito Autoral e Informação da Universidade Federal de Santa Catarina (Gedai/ UFSC), é um dos muitos argumentos usados pelos defensores de uma reforma urgente na legislação.


O livro "Liberdade de Informação: um estudo comparado" de Toby Mendel
busca fornecer um relatório acessível das leis e das práticas que dizem respeito à liberdade de informação e uma análise do que está funcionando e por que. O livro é distribuído gratuitamente pela Unesco, para baixá-lo clique no link.



Fontes:
Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais
Blog Ebooks Grátis

Saiba mais:
Digitalização de livros gera polêmica entre acesso livre e pirataria

terça-feira, 17 de maio de 2011

[Entrevista] Gay Talese: O jornalismo está se tornando preguiçoso

Truman Capote, Tom Wolfe e Norman Mailer foram alguns dos expoentes do Novo Jornalismo — no qual se investiga com os instrumentos de repórter e relata com os recursos da ficção –, mas nenhum deles brilhou tanto nesse movimento surgido nos anos 60 quanto Gay Talese. Repórter do New York Times entre 1955 e 1965, cuja história contou no clássico O Reino e o Poder (1969), Talese escreveu algumas obras-primas da reportagem entre elas Frank Sinatra Está Resfriado, que se tornou o perfil mais famoso da imprensa norte-americana.

De escrita elegante, proveniente de um exaustivo processo de apuração, Talese contabiliza hoje, aos 79 anos, 11 livros publicados, todos traduzidos em diversos países e dissecados nos cursos de jornalismo pelo mundo. E nessa extensa produção está Honra Teu Pai, lançado recentemente pela Companhia das Letras e considerado pelo autor como um de seus favoritos.Publicado em 1971, Honra Teu Pai conta a história de Joseph Bonanno, chefe de uma das mais poderosas famílias de mafiosos de Nova York, e de seu filho Salvatore “Bill” Bonanno. Para escrever esse livro, o então repórter do New York Times Gay Talese precisou se tornar amigo de Bill Bonanno e esperar cerca de cinco anos para convencer o mafioso a lhe contar sua história. E ainda assim teve de esperar mais algum tempo até que Bill o autorizasse a escrever. Contudo, o jornalista realizou um livro-reportagem fundamental para entender os meandros da máfia.

Gay Talese concedeu uma entrevista exclusiva ao repórter Fernando de Oliveira, do jornal gaúcho, de Santa Cruz do Sul, Diário Regional.



O senhor sempre defendeu que lugar de jornalista é na rua. O que o senhor pensa sobre o jornalismo que é praticado hoje, com a internet e as facilidades que esta tecnologia proporciona?

 
Talese – É muito limitante, muito restritivo. Em primeiro lugar, o problema é que os jornalistas de hoje ficam dentro de um lugar fechado, dentro de uma redação. E, quando saem para fora, quando caminham pelas ruas, eles estão sempre olhando para a tela de um telefone celular, ou para algum outro objeto. Eles não conseguem ver o que acontece ao redor e enxergam a vida a partir de uma tela pequena. Tudo é muito rápido e fácil, e um bom trabalho não é rápido nem fácil. Ele demora um longo tempo, mas também dura um longo tempo. Muito do jornalismo de hoje é feito a partir de um laptop, e é feito de jornalistas falando de outros jornalistas. Eles procuram informações a partir da internet. Eles não falam com muitas pessoas. Isso é muito restritivo.

Os jornalistas, hoje, não estão descobrindo nada por tentativa, ou por acidente. O que estão fazendo é muito imediatista. O jornalismo tem se tornado muito previsível. Nada é profundo, pensado ou divagado. Então o jornalismo está se tornando preguiçoso, porque os jornalistas não querem se mexer. A primeira coisa que fazem quando acordam é abrir um pequeno laptop e começar a apertar botões. Então eles leem jornais, olham fotografias, jogam games ou qualquer outra coisa e, talvez, até façam entrevistas com outras pessoas, mas são pessoas que são educadas, que sabem como usar um laptop, um smartphone ou o que quer que estejam usando. E estão perdendo todo o contexto da vida. É tudo baseado em cumprir o objetivo. Eles querem ir do ponto a para o ponto b, e querem fazer isso rápido, de maneira eficiente sem perder nenhum tempo. Bom, perder tempo é muito bom. O tempo é maravilhoso quando você o perde. Quando você perde tempo você pode pensar que é um desperdício, mas não é. Às vezes você aprende com o silêncio, ou com os momentos de indecisão. Você aprende coisas que você jamais pensou que saberia, e aprende coisas sobre as quais você nunca pensou, e que nunca iria perguntar sobre. São coisas muito valiosas para a mente intelectual, e para a curiosidade intelectual que algumas pessoas têm. A internet joga contra esta curiosidade. Ela proporciona todas as respostas de maneira fácil. Você coloca o nome de alguém no google e descobre muito sobre ela. Se é verdade ou não, você não vai saber a diferença.

Então eu acredito que a tecnologia pode poupar tempo, poupar viagens, mas faz você ficar em casa, entre quatro
paredes, perdendo o grande contexto da vida. A tela do laptop está substituindo a grande visão do mundo que você só pode conhecer explorando o mundo, viajando pelo mundo, saindo por aí, indo de um lugar para o outro, estando lá, e isso é importante. Não receber algo de segunda mão, não olhar pelas coisas a partir de terceiros. A internet é um instrumento de terceirização. Você coloca uma pergunta na internet e recebe uma resposta, mas não é a sua resposta. Você não experimentou nada.

Na nossa profissão isso se torna ainda mais perigoso…

 
Talese – Na verdade, não começou com a internet, começou com o gravador. O que aconteceu com o gravador é que os jornalistas começaram a utilizá-lo e, então, se preocuparam mais com o que as pessoas disseram na gravação do que com as pessoas que eles entrevistaram. Então as pessoas respondiam perguntas e, algumas vezes, com suas habilidades, eles mudavam as histórias, contavam não o que eles realmente acreditam, e sim o que elas gostariam de ouvir ou o que o jornalista gostaria de ouvir. Então o gravador é uma forma de mentir, mesmo que todas as palavras sejam verdadeiras. São palavras que não significam muito. São apenas sons transformados em bites. Muito do que é reportagem, hoje, são apenas sons transformados em bites. São mentiras, meias-verdades, e o repórter tem que investigar pessoalmente. O povo americano entrou em guerra contra o Iraque porque a informação estava errada. A informação nunca foi investigada pelos repórteres do New York Times. Disseram que existiam armas de destruição em massa no Iraque, o que era uma mentira. Então nós entramos em guerra, e muitas pessoas foram mortas, e o Iraque continua não sendo um bom lugar.

Faz muitos anos desde a invasão, em 2003, e nós olhamos o Iraque hoje, e todas as histórias foram mentiras contadas para os jornalistas, então os jornalistas também mentiram. Os jornalistas jamais deveriam ter acreditado nesta mentira acerca das armas de destruição em massa. Algumas vezes o jornalismo, quando mal feito, pode fazer com que as pessoas entrem em guerra, e eu acho que é isso que aconteceu no Iraque. E talvez esteja acontecendo na Líbia, porque eu acho que os jornalistas não sabem realmente quem são os rebeldes, ou quem é Kadhaffi. Os jornalistas têm que estar dentro da história e o que acontece é que eles estão sendo pautados pelos governos, seja da França, dos EUA, da Inglaterra, e de tantos outros.

Toda a história começa com a tecnologia, e toda uma revolução começou a partir da tecnologia. A internet dá às pessoas esta troca de informações, mas na maioria das vezes esta informação nem mesmo é verdadeira. E nunca nada é checado, é tudo muito rápido, então parece que fomos tomados por esta tecnologia de maneira muito rápida, e eu não sei o que é a verdade. Será que as pessoas da Líbia querem mesmo uma revolução? Eles querem mesmo eliminar o Kadhaffi? Tem muita gente que gosta dele, e muita gente que não gosta, assim como muita gente gostava e muita gente não gostava de George Bush, quando ele era presidente.

Na sua opinião, por que os jornais precisam existir?

 
Talese – Porque, quando você lê um bom jornal, como eu faço, você chega a gastar duas horas lendo apenas um jornal. Quando eu leio um jornal eu leio tudo o que está na primeira página, tudo o que está na segunda página e assim por diante. Eu leio todas as 50 páginas do jornal, e eu leio sobre coisas que eu não sabia que estava interessado, e acho-as interessantes. Então eu leio sobre política, sobre o Afeganistão, a Líbia, sobre os shows da Brodway e sobre muitos outros assuntos. Quando eu leio, tenho uma noção desta grande variedade que existe na vida. Quando você lê um jornal pela internet, você lê apenas o que você está interessado. E você encontra o que quer, mas o que acontece é que a tecnologia foi desenvolvida para lhe dar o que você quer, sem gastar muito do seu tempo. Então, se você quiser saber alguma coisa sobre São Paulo, você coloca uma pergunta no Google e descobre tudo o que você quer saber. Mas não é como descobrir São Paulo, a partir de suas próprias experiências, e não há o que substitua isso. A tecnologia pode te dizer, em dois segundos, qual é a população de São Paulo, mas o que você sabe sobre a população de São Paulo com esta resposta? Nada. Você tem que realmente ir lá, tem que estar lá. O jornalismo que eu pratico é o de estar nos lugares. Você não pode apenas puxar um botão para estar lá, porque você não vê nada.
Fonte: Sul 21

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Você conhece a prática do Bookcrossing?

Imagine o mundo como uma grande Biblioteca onde os livros pudessem circular livremente entre uma infinidade de pessoas. Essa é a filosofia do Bookcrossing. Os livros são livres e não param de contar suas histórias por aí.

"O BookCrossing tem o seguinte lema: ler, registrar e libertar. Você lê o livro, registra-o no site oficial e o liberta em algum local público de grande circulação. E tem mais, quando o livro é registrado no site é gerado uma espécie de protocolo, existe uma etiqueta para ser colada no livro e este protocolo vai escrito ali, o que vai ser o posterior registro do livro. Porque se todos os que lerem e libertarem o livro, fazendo o registro no site, vai dar pra saber o tamanho da viagem que a obra está fazendo." (Edilene Ruth Pereira, Papo de Quinta)

Se você é amante da literatura essa é uma forma bem legal de compartilhamento de livros e incentivo a leitura.
Pensando nisso a Biblioteca ESPM Rio estará promovendo na semana do dia 22 a 26 de novembro um espaço para essa troca de livros. Faremos o cadastramento no site oficial de todos os livros para que vocês possam acompanhar suas jornadas e comecem as férias com novas histórias.


Confira alguns livros que serão libertados em nosso Bookcrossing!

Para saber mais sobre o Bookcrossing:

Papo de Quinta
Bookcrossing Brasil
Bookcrossing
Livro Livre

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O que é política?



Para Hannah Arendt "O sentido da política é a liberdade". Segundo ela, a idéia de política e de coisa pública surge pela primeira vez na polis grega considerada o berço da democracia. O conceito de política que conhecemos nasceu na cidade grega de Atenas e está intimamente ligado à idéia de liberdade que para o grego era a própria razão de viver.

Utilizando o conceito grego de política é que Arendt nos diz que "A política baseia-se no fato da pluralidade dos homens", portanto, ela deve organizar e regular o convívio dos diferentes e não dos iguais. Para os antigos gregos não havia distinção entre política e liberdade e as duas estavam associadas à capacidade do homem de agir, de agir em público que era o local original do político. O homem moderno não consegue pensar desta maneira pelas desilusões em relação ao político profissional e a atuação desse no poder. Porém, Arendt, judia, que viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial, acreditava na ação do homem e na sua capacidade de "fazer o improvável e o incalculável".

Não é fácil discutir a questão da política nos dias de hoje. Estamos carregados de desconfianças em relação aos homens do poder. Porém, o homem é um ser assencialmente político. Todas as nossa ações são políticas e motivadas por decisões ideológicas. Tudo que fazemos na vida tem conseqüências e somos responsáveis por nossa ações. A omissão, em qualquer aspecto da vida, significa deixar que os outros escolham por nós.

Nossa ação política está presente em todos os momentos da vida, seja nos aspecto privado ou público. Vivemos com a família, relacionamos com as pessoas no bairro, na escola, somos parte integrantes da cidade, pertencemos a um Estado e País, influímos em tudo o que acontece em nossa volta. Podemos jogar lixo nas ruas ou não, podemos participar da associação do nosso bairro ou fazer parte de uma pastoral ou trabalhar com voluntário em uma causa em que acreditamos. Podemos votar em um político corrupto ou votar num bom político, precisamos conhecer melhor propostas, discursos e ações dos políticos que nos representam.

Fonte: Sérgio Vas Alkmim

Saiba mais sobre o assunto leia O que é política? de Hannah Arendt disponível para empréstimo na Biblioteca ESPM Rio.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Será que o futuro do livro é multimídia?

Cícero não abre mão do papel. Já Alessandro é um entusiasta dos e-books. Enquanto Carlos Alberto adora ler no PlayStation Portátil (PSP). E Nelson prefere seu Palm TX. Silvia, por sua vez, apaixonou-se pelo Kindle. E Laurentino gosta de “ouvir” um bom livro em seu iPod.

Todos têm em comum o amor pela literatura, mas cada um a consome por meio de uma tecnologia diferente. A mais antiga delas, o livro de papel, não dá sinais de esgotamento, como aconteceu com o CD. Mas, aos poucos, novas formas de ler e fazer literatura começam a ganhar força.

Apontada como incômoda por muitas pessoas, a leitura de livros em equipamentos eletrônicos não pensados para esse fim já é uma realidade. As pessoas lêem e-books no laptop, no Palm, no PSP e até no celular (o iPhone, por exemplo, possui um aplicativo para esse fim). Isso sem contar os audiobooks e os dispositivos específicos, os “e-books readers”, como o Kindle, da Amazon, e o Sony Reader.

“As pessoas se adaptam à mudança com uma velocidade muito grande. Enquanto o meio demora a percebê-la”, pondera José Alcides Ribeiro, professor do curso de Letras da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em comunicação e semiótica. É uma revolução silenciosa. Mas que promete transformar o modelo de negócios das editoras. Aqui no Brasil elas parecem pouco se preocupar com essa nova realidade e afirmam que estão bem das pernas.

“A indústria do livro não pode repetir o erro da indústria fonográfica”, afirma o jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, que narra de forma jornalística a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, há 200 anos.

Mas, afinal, qual o erro a que Laurentino se refere? Em poucas palavras: subestimar a internet e as novas tecnologias. Nos últimos anos o mercado de música vem sendo obrigado a reinventar o seu modelo de negócio para sobreviver na era da música digital.

Para o diretor-geral da editora Ediouro, Luis Fernando Pedroso, ainda não é a hora de investir em e-books no País. E quando será o momento? “Esperamos estar atentos para identificá-lo”, diz. “Não acredito na leitura de livros tradicionais pelo computador ou celular”, afirma Pedroso, que prepara para a Bienal o lançamento de um novo selo de audiobooks.

Já o diretor-geral da editora Objetiva, Roberto Feith, afirma que “a venda de livros via download é uma possibilidade interessante, que no futuro não muito distante vai conquistar uma fatia do mercado”.

Enquanto, as editoras brasileiras estudam o melhor momento para entrar nesse filão, as gravadoras ainda hoje pagam o preço pela demora em abraçar o digital. Laurentino acredita que as editoras de livros estão de certa forma cometendo o mesmo erro. “Não é mais possível nos comunicarmos por uma única mídia, precisamos ser multimídia”, diz.

E como as editoras podem ser multimídias? Inúmeras são as possibilidades: de audiobooks e marketing na web a e-books e sites que complementam a experiência do leitor do livro de papel.

Leia mais no Link!

Fonte: Bruno Galo Portfólio