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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Produtos mudam suas embalagens para a Copa do Mundo

A Copa do Mundo da África do Sul começou nesta sexta, e as prateleiras já estão recheadas de embalagens temáticas dos mais diversos produtos.

As embalagens do Leite Ninho, da Nestlé, foram uniformizadas com a camisa do Brasil para a Copa do Mundo 2010. Assinado pela Pande Design Solutions, o design apropria-se das cores da marca Ninho para transformar as latas, caixas e sachês em embalagens comemorativas, produzidas em edição limitada.


A Seara, uma das patrocinadoras oficiais da CBF, colocou o tema da Copa do Mundo nos 70 produtos com a sua marca. A nova identidade visual das embalagens, que abusa do verde e amarelo, foi criada pela agência 100% design.


A Yoki Alimentos apresenta o kit A Pipoca da Torcida Brasileira. O lançamento é composto por um balde personalizado, com imagens que remetem ao Mundial, e quatro sabores da pipoca de micro-ondas Pop Corn: natural com sal, natural com manteiga, cheddar e azeite.


Chegam ao mercado as novas embalagens temáticas de Pepsi em homenagem à Copa do Mundo. As latas e as garrafas de PET de 2 litros da versão regular do refrigerante têm cores diferentes e palavras como Futebol, Vitória e Gol. A ação faz parte de campanha internacional da marca.


A Ferrero do Brasil coloca no mercado “Tic Tac Hexa”, edição especial limitada das pastilhas que faz torcida pelo hexacampeonato do Brasil na Copa do Mundo. O produto contém pastilhas sortidas de Menta Spearmint e Limão Menta, complementando o visual verde e amarelo do rótulo. Além das embalagens, o Tic Tac hexa ganhou displays em homenagem à Copa.


A Kimberly-Clark desenvolveu, como presente para os consumidores do papel higiênico Neve 12 rolos 30 metros, uma lata exclusiva nas cores do Brasil, que pode armazenar dois rolos.


Fonte: Embalagem Marca

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Merchandising na TV brasileira


A tática é conhecida. Para não perder o telespectador que muda de canal quando entram os comerciais, as empresas de publicidade investem em merchandising - a propaganda feita dentro do programa, pelos próprios apresentadores. Mas o que antes era apenas mais uma prática de anúncio está se tornando onipresente na televisão brasileira. A afirmação é da empresa Controle da Concorrência, que monitora e presta serviços para o mercado publicitário. O diretor, Fábio Wajngarten, mostra em dados o que o espectador percebe em casa: o "merchan" nunca esteve tão em alta na TV.

A pedido da reportagem, a empresa fez um levantamento das inserções de merchandising entre os dias 15 e 31 de março nos programas "CQC" (Band); "Domingão do Faustão" e "Big Brother Brasil 9" (Globo); "Domingo Legal" (SBT); "Hoje em Dia" (Record) e "Pânico na TV!" (Rede TV). Os números mostram que o "merchan" está presente com força em todos eles. "Há formatos inovadores como o do 'CQC' e há aqueles que incomodam muito o telespectador", explica Wajngarten.

A Central Globo de Comunicação disse que a "principal regra que orienta o merchandising é a adequação." E, ao que tudo indica, a Globo vai continuar investindo pesado no gênero de publicidade, inclusive com novas tecnologias. A próxima tática será o "merchan virtual" em novelas. A nova tecnologia será capaz de trocar anúncios brasileiros por anúncios estrangeiros quando o programa for vendido no exterior.

O apresentador do "CQC", Marcelo Tas, assume o peso do merchandising em seu programa, mas diz que há regras para nortear sua inserção. "Nenhum integrante do programa fala do produto, ou seja, não dizemos: beba, compre, use. Aparecemos em ação nos camarins ou saindo do programa, nunca na bancada." E assume: "É claro que recebemos cachê para fazer isso. Não dá para o programa se manter sem o ‘merchan’". Para ele, a publicidade brasileira é bastante criativa. “Só acho que está na hora dela acordar para as novas mídias e para as novas formas de inserção comercial. Vivemos uma era onde não adianta mais apostar apenas na mídia papai-mamãe e programar só a “Veja” e o Jornal Nacional. O telespectador e o consumidor de forma mais ampla está muito mais exigente e ligado em outras telas”, constata.

A importância dos anúncios no orçamento é enorme. Conhecido por ser defensor do gênero, o apresentador esportivo Milton Neves se diz orgulhoso de seus resultados. "Combater a publicidade e o merchandising é utopia. Na TV, você só fica no ar se tiver faturamento ou audiência. Em 2002, durante a Copa do Mundo, fiz 22 inserções, um recorde."

O tipo de merchan que mais incomoda o telespectador, segundo os próprios setores de marketing das emissoras, é o que interrompe a atração para o apresentador dar "um recadinho". Marcus Vinicius Chisco, diretor de merchandising da Record, explica que dentro do "Hoje em Dia" há tanta demanda por publicidade porque os apresentadores abordam vários segmentos. "Entendemos que o 'merchan' interruptivo afeta o programa, por isso nos preocupamos em fazer de uma forma que haja integração com a pauta."

Fontes: Bem Paraná; Ypsilon 2
; AdNews