*Por Bernadete Almeida para a revista Plurale
Muito se tem dito sobre o papel da liderança - atue esta na esfera pública ou privada – na alavancagem de modelos de gestão que incorporem a sustentabilidade como valor da instituição e princípio norteador da estratégica da mesma.
Ora remontamos aos empreendedores que perceberam nesta noção uma alternativa de posicionamento do negócio, como a precursora e lendária Anita Roddrick, que colocou em prática em sua empresa The Body Shop o “seu jeito de fazer negócios “ ou o trio Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos que anos depois, regem a minha, a sua, a nossa Natura nesta mesma perspectiva. Eles, em algum momento desta trajetória, talvez tenham sido incomprendidos ou mesmo tivessem se sentido como que pregando no deserto, mas o fato é que abriram (rentáveis e equlibrados) caminhos...
Ora ouvimos, entre incrédulos e esperançosos, depoimentos como o de Ray Anderson, CEO da holding global Interface que, no documentário The Corporation, revela a mudança pessoal e profissional vivida quando começou a se questionar acerca dos impactos adversos decorrentes das operações da empresa que dirigia. Isto nos anos 90...
Sem falar nos muitos gestores que, com menor notoriedade e exposição pública, tem levado as instituições onde ancoram sua energia, tempo, reputação e expertise a rever seus processos, princípios e práticas...
Mas ainda incipiente – ou pouco ruidosa, diria – tem se apresentado a discussão sobre o ambiente onde se forma esta nova liderança, considerando a escala demandada pelo momento de revisão de um modelo de consumo e produção – enfim, de desenvolvimento – em curso. Neste aspecto, assumamos: não há muito para onde fugir, vamos desaguar na universidade como um dos espaços potenciais para formação desta liderança.
Maria Thereza Leme Fleury, da FEA/USP , comenta , recentemente, em artigo publicado na Gazeta Mercantil, em abril do ano corrente , sobre a introdução do tema de sustentabilidade econômica, social e ambiental nos currículos das escolas de administração, “ em 2006, a Case Western Reserve University promoveu um encontro de lideranças acadêmicas e empresariais para a discussão de como os negócios poderiam contribuir para a construção de um futuro positivo. E uma das demandas patentes foi a dificuldade das empresas em encontrarem jovens profissionais capazes de articularem soluções voltadas para sustentabilidade empresarial” , exemplifica. Em 2008 – segundo a mesma autora - o encontro foi replicado no Brasil, os resultados foram semelhantes e uma das proposições colocadas pelos participantes foi a de investir em educação, reformulando os currículos, privilegiando sustentabilidade, empreendedorismo e responsabilidade social, podendo esta proposta permear as várias disciplinas do curso de administração ou constituir uma trilha no currículo regular, com disciplinas específicas voltadas para o tema.
Algumas instituições de nível superior no Brasil como a Fundação Dom Cabral, a Fundação Getúlio Vargas, a Universidade Federal Fluminense e a Escola Superior de Propaganda e Marketing - para ficarmos apenas em alguns exemplos - têm experimentado trazer esta perspectiva para a sala de aula, seja ancorando a discussão em disciplinas específicas na graduação, seja oferecendo linhas de pesquisa voltadas ao tema no mestrado, caso do Latec/UFF. Outras escolas de negócios como a Fundação Dom Cabral e a Fundação Getúlio Vargas já têm consolidados seus núcleos para estudos da sustentabilidade, atuando em parcerias com os setores público e privado, a mídia e entidades do terceiro setor.
Na ESPM RJ temos nos debruçado também sobre esta questão. A responsabilidade social e a sustentabilidade são princípios formalmente definidos pela instituição, mas em que medida esta perspectiva tem impregnado o ambiente de trabalho e as discussões em sala de aula - aconteçam elas nas aulas de ecodesign, comunicação organizacional ou teoria das organizações? Que contribuição a universidade tem dado para qualificar o debate, atuando em rede com outras instâncias da sociedade, se constituindo em referência, mas sobretudo se configurando num espaço onde se repensa uma nova maneira de estar no mundo e nas organizações e instituições que integram este mundo?
Temos sistematizado estas reflexões e o caminho percorrido até então aponta para o entendimento de três dimensões a partir das quais se dá a ancoragem deste processo – a dimensão interna, a dimensão político-institucional e a dimensão acadêmica. A dimensão interna equivaleria a assumirmos que a universidade é uma organização que tem um corpo funcional, uma estrutura de gestão, uma estrutura física, processos e relacionamentos constituídos e permeando tudo isto uma coisa meio amorfa, intangível, pouco compreendida, muitas vezes, mas facilmente reconhecida, chamada “ambiente de trabalho”. E como muitas organizações privadas já perceberam, não dá para se auto-declarar socialmente responsável aos quatro ventos sem cuidar bem, primeiramente da sua própria casa. Na universidade não é diferente. A comunicação flui bem? Existe plano de carreira, os salários são pagos em dia e os funcionários, corpo docente e discente são respeitados na sua singularidade e se sentem integrados à instituição? Podem parecer questões básicas, mas temos assistido a um desgaste de alguns destes aspectos em muitas instituições de ensino superior Brasil afora...
A dimensão político-institucional diz respeito à contribuição que a academia pode trazer a discussão, a partir da sua própria perspectiva, mas atuando em rede e como caixa de ressonância, estabelecendo uma ponte entre o mercado que deseja um novo líder, um funcionário que entenda melhor o ambiente de negócios onde ele opera um empreendedor que ouça o novo consumidor que emerge e o aluno que também começa a se inserir produtivamente neste mundo, mas sob um novo paradigma, disposto a ajudar a fazer a diferença, nem que seja, no início, questionando algo bem próximo dele - os modelos de produção e consumo vigentes...
Mas é sobretudo na dimensão acadêmica que reside o grande desafio e oportunidade já que a discussão em torno dos programas de disciplinas , recortes de conteúdos e abordagens a serem preconizadas dentro dos cursos é ponto crucial do modus operandi e do modo pensante da universidade e revela ,incontestavelmente , até onde se está disposto a ir no sentido de trabalhar transversal e multidisciplinarmente a sustentabilidade e a responsabilidade social e ambiental nos currículos. Para tanto, há que se investir numa perspectiva integradora que contemple o professor e o aluno como agentes e beneficiários deste processo, na medida em que o paradigma da sustentabilidade traz, inevitavelmente, para quem tem olhos de ver e ouvidos para ouvir o convite para repensar sua maneira de ver o mundo e esta centelha é que ativará a formação de uma nova liderança, esteja ela vestida de executivo numa grande corporação , a serviço de agências de cooperação humanitária internacional ou à frente de seu próprio negócio.
Fonte: Plurale
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Aplicativos que auxiliam nos estudos
Se você possui um smartphone ou um tablet, saiba como aproveitá-lo no auxílio de seus estudos. Selecionamos alguns aplicativos das lojas App Store, Android Apps e Blackberry App World na categoria educação, confira!
APP STORE
Ortografa - O aplicativo Ortografa! é direcionado a pessoas que se preocupam com o bom uso da língua portuguesa e querem estar atualizadas sobre suas novas regras de ortografia.
Dicionário da Língua Portuguesa (Acordo Ortográfico) - Os conteúdos disponibilizados através destes dicionários estão em permanente atualização, razão pela qual, para lhes aceder será necessário uma ligação ativa à Internet. Esta aplicação permite o acesso às versões com e sem Acordo Ortográfico deste dicionário.
A Arte da Guerra - É um tratado militar escrito durante o século IV a.C. pelo estrategista conhecido como Sun Tzu. É composto por treze capítulos, onde em cada um é abordado um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional.
Tradutor Profissional - Tradutor baseado no Google Translate que ajuda a traduzir o texto onde você estiver. O aplicativo salva automaticamente suas traduções para uso futuro.
HP 12C Financial Calculator - Aplicativo para profissionais e estudantes, auxilia em contas financeiras. Possui as mesmas funções da calculadora HP 12C.
iBooks - O iBooks do iPad tem uma tela colorida vibrante, texto claro e uma interface Multi-Touch que permite virar as páginas apenas deslizando os dedos. Práticas ferramentas permitem marcar partes favoritas, colocar texto em destaque e até fazer anotações. Você também pode salvar, ler e imprimir PDFs.
Graphing Calculator - Calculadora Gráfica transforma o seu telefone ou iPod em um plotter de funções intuitivas de alta resolução e uma calculadora científica.
TED+SUB: TED Talks with Subtitles - TED é uma organização sem fins lucrativos dedicada a pequenos Idéias. Ele começou (em 1984) como uma conferência que reuniu pessoas de três áreas: Tecnologia, Entretenimento e Design.
BLACKBERRY APP WORLD
Blackboard Mobile Learn - Uma vez que Blackboard Mobile Learn é ativado por sua escola, ele está disponível gratuitamente para todos os alunos. O aplicativo fornece acesso a notas, anúncios, painéis de discussão, blogs e material didático do curso.
Business Exam Bundle -Ccombina a cobrança definitiva dos testes de negócios interativos no MBA Pocket em uma única aplicação dinâmica. A riqueza de informações contidas nesses 19 testes vai desafiar e melhorar seu conhecimento em todas as áreas funcionais da empresa, tornando-o um empresário mais bem-arredondado e competitivo.
StudentDocket - Permite visualizar todas as suas atribuições por classe e data de vencimento. Com a exibição de fácil leitura datas e codificação de cores atribuições recente ou em atraso. Você pode até mesmo quebrar atribuições grande em tarefas menores e mais gerenciáveis.
gFlashPro Flashcards - Com gFlashPro você pode aprender qualquer coisa, desde matemática à química e música, estudar para uma certificação profissional, ou tomar um minuto para relaxar e desfrutar de algumas curiosidades, em qualquer lugar e a qualquer hora.
ANDROID APPS
Edmodo - Edmodo para o Android faz com que seja fácil para os professores e alunos para se manter conectado e compartilhar informações. Use o seu telefone Android para enviar notas, postar respostas e verificar as mensagens e eventos enquanto estiver longe da sala de aula.
Grades: Student Organizer - Mantenha o controle de suas aulas, tarefas escolares, trabalhos de casa, e exames com facilidade. Permite observar o seu atendimento, gerir o seu tempo por semestre ou dia a dia, manter um registro de suas notas e monitorar seu desempenho.
FREE Flashcards Helper - Crie suas flashcards e leve as em formato digital para estudar em qualquer lugar! Você também pode compartilhá-las com seus amigos.
TED Mobile - TED é uma organização sem fins lucrativos dedicada a pequenos Idéias. Ele começou (em 1984) como uma conferência que reuniu pessoas de três áreas: Tecnologia, Entretenimento e Design.
APP STORE

Dicionário da Língua Portuguesa (Acordo Ortográfico) - Os conteúdos disponibilizados através destes dicionários estão em permanente atualização, razão pela qual, para lhes aceder será necessário uma ligação ativa à Internet. Esta aplicação permite o acesso às versões com e sem Acordo Ortográfico deste dicionário.
A Arte da Guerra - É um tratado militar escrito durante o século IV a.C. pelo estrategista conhecido como Sun Tzu. É composto por treze capítulos, onde em cada um é abordado um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional.
Tradutor Profissional - Tradutor baseado no Google Translate que ajuda a traduzir o texto onde você estiver. O aplicativo salva automaticamente suas traduções para uso futuro.
HP 12C Financial Calculator - Aplicativo para profissionais e estudantes, auxilia em contas financeiras. Possui as mesmas funções da calculadora HP 12C.
iBooks - O iBooks do iPad tem uma tela colorida vibrante, texto claro e uma interface Multi-Touch que permite virar as páginas apenas deslizando os dedos. Práticas ferramentas permitem marcar partes favoritas, colocar texto em destaque e até fazer anotações. Você também pode salvar, ler e imprimir PDFs.
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quinta-feira, 16 de junho de 2011
Debate sobre Educação a Distância
Debate, visões e informações entre especialistas e convidados no programa Sem Cencura na 1° semana de Junho de 2009 sobre possibilidade na Internet/WEB, onde citam também o fator ensino a distância. O vídeo é antigo, mas a discussão é atual.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O Google e seus recursos acadêmicos
Hoje vamos explorar nosso amigo Google. Você talvez não saiba, mas ele pode ser seu grande aliado na realização de trabalhos e pesquisas acadêmicas.
Portanto, não esquece de incluir o Google em seu grupo de estudos.
Como utilizar o Google?
View more presentations from Biblioteca ESPM Rio.
Portanto, não esquece de incluir o Google em seu grupo de estudos.
terça-feira, 14 de junho de 2011
O auxílio dos tablets na educação
Os equipamentos, que estão em destaque no mundo da tecnologia, podem ser utilizados como ferramentas pedagógicas para compartilhar conhecimento, promover a interação e aumentar o leque de recursos didáticos disponíveis nas aulas.
Fora dos muros da escola, já era comum ver alunos e professores utilizando seus notebooks, celulares, palmtops, iPods e, mais recentemente, os netbooks, smarthphones, lousas interativas e diversos modelos de tablets em prol da educação. Torna-se cada vez mais usual produzir e realizar atividades escolares por meio desses dispositivos.
O diferencial do uso atual desses dispositivos é a criação colaborativa de conhecimento. O usuário tem a possibilidade de adaptar o uso e desenvolver novos conteúdos. Com tantos dispositivos eletrônicos disponíveis no mercado e com a adaptação das tecnologias móveis à sociedade, empresas, usuários e redes de ensino estão cada vez mais preocupados em trabalhar em harmonia com essas tecnologias.
O Inovaeduc, projeto recente da empresa EducarBrasil, oferece uma moderna lousa digital e interativa, usada pelo professor em rede com netbooks, por meio dos quais os alunos podem acompanhar, além das aulas, os diversos conteúdos oferecidos pelo portal educativo de sua escola. Seu maior diferencial é propiciar, em sala de aula, a integração dos recursos articulados de forma curricular. Todos os recursos possuem o currículo nacional da educação brasileira como marco de referência.
Especificamente com os tablets, que já surgem no mercado sob os bons olhos da educação, percebe-se sua integração direta com grandes redes de ensino. Material didático, biblioteca virtual, projeto pedagógico do curso e todos os planos de aula podem estar disponíveis nos tablets.
Quando a educação entra em contato com a tecnologia de forma tão próxima, permite a difusão do conhecimento. A colaboração de conteúdos, através da profusão de recursos educacionais, valoriza a educação informal e propõe novas visões a alunos e professores.
Fontes:
Portal Educar Brasil
Leia mais:
Ministério da Educação estuda uso de tablets nas escolas públicas
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Plataforma Blackboard
A missão da Blackboard é aumentar o impacto da educação pela transformação da própria experiência da educação e para isso ela desenvolve e licencia produtos na área de gestão de aprendizagem, aprendizagem síncrona e colaborativa, acesso, segurança, mensageria e e-commerce para instituições de ensino.
Conheça melhor as ferramentas que essa plataforma oferece no complemento do ensino a distância:
Manual Blackboard para docentes
Blackboardlearn versão 9.1
Plataformas de e-learning
quarta-feira, 8 de junho de 2011
O perfil do aluno de EAD
Os cursos de ensino a distância são voltados para aqueles que estão fora das áreas concentradas de escolas e universidades, além de ajudar aqueles outros que estão em um centro urbano, mas que não dispõem de tempo, meio de transporte, que moram longe ou que não têm uma rotina fixa. Os cursos levam em conta o público a que se direciona, levantando dados sobre idade, perfil cultural e socioeconômico. A partir destas informações são produzidas metodologias pedagógicas e pensados os recursos didáticos que serão úteis como mídias e softwares. Tudo isso é realizado por uma equipe de pedagogos, comunicadores e especialistas em informática.
A internet facilitou muito na divulgação, reconhecimento e metodologia de ensino dos cursos. Hoje, a maioria deles usa a internet como principal instrumento de trabalho. Por tratar com tecnologia, os professores têm que ser preparados de forma a ensinar satisfatoriamente os alunos na condição em que se encontram: longe. Os cursos são vários, existem até aqueles que ensinam professores a darem aulas a distância em cursos a distância.
Os alunos que se prestam a encarar um estudo “virtual” devem estar certos de que podem administrar bem o tempo que tem, além de ter um perfil dinâmico, independente e disciplinado. Por mais que os cursos ofereçam suporte de professores, é preciso ter em mente que esse tipo de método exige que o aluno seja um tanto quanto autodidata.
Para estudar à distância, é preciso muita disciplina e concentração, por isso a EAD funciona melhor com pessoas mais velhas, que tem mais facilidade de estabelecer um horário e concentrar-se sem ter o professor ao lado.
A EAD não surgiu para tomar o lugar dos cursos presenciais, e sim para ser uma outra opção; claro, para pessoas que tem o perfil, pois a EAD não é fácil, como afirmam alguns desavisados, não é educação de segunda mão: é coisa séria, é preciso dedicação, e esta dedicação só depende de você mesmo, porque não há o professor o tempo todo te cobrando pra você estudar e fazer as tarefas.
Ainda tá na dúvida se você tem o perfil? Faça o teste!
Fontes:
Perfil dos alunos, por Marla Rodrigues
Sobre o perfil de um aluno EaD, por Lizena Cescon
terça-feira, 7 de junho de 2011
Pense bem antes de copiar e colar
A Unesp é umas das primeiras universidades do Brasil a adquirir um software que ajuda a prevenir o plágio em trabalhos acadêmicos. A ferramenta equipara um determinado texto a uma base de dados ampla - que inclui milhões de teses e dissertações, livros, artigos, revistas científicas e sites - para identificar possíveis imitações de trabalhos já publicados.
O programa é destinado aos professores da instituição, sobretudo aos que lecionam na pós-graduação, e já está disponível em toda a Universidade. O software Turnitin, desenvolvido pela empresa americana IParadigms, não precisa ser instalado no computador. Para acessá-lo, é necessário um cadastramento com os bibliotecários das unidades, que fornecerão nome de usuário e senha.
Na prática, o professor submete um texto ao sistema de busca que verificará possíveis semelhanças com outras publicações. Os trechos parecidos ou idênticos são destacados em cores, que variam de acordo com a quantidade de palavras iguais encontradas, frequência e tamanho das citações e relevância do trecho copiado para o conjunto do trabalho.
"A iniciativa é tomada num momento em que o mundo discute questões referentes à qualidade e à ética na pesquisa", declara o professor Carlos Roberto Grandini, da Comissão de Permanente de Avaliação (CPA). Segundo ele, a ferramenta também tem um papel didático, já que permite criar salas virtuais de correção dos arquivos para ensinar os alunos a fazer corretamente uma citação.
A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) é uma das instituições nacionais que já negociam com o fabricante a adoção do Turnitin. A USP e a Unicamp também discutem a aquisição dessa e de outras ferramentas com o mesmo propósito.
*Publicado no Jornal da Ciência
Para ajudar você a utilizar as citações corretamente, nós da Biblioteca ESPM Rio, preparamos uma apresentação para tirar todas as suas dúvidas:
O programa é destinado aos professores da instituição, sobretudo aos que lecionam na pós-graduação, e já está disponível em toda a Universidade. O software Turnitin, desenvolvido pela empresa americana IParadigms, não precisa ser instalado no computador. Para acessá-lo, é necessário um cadastramento com os bibliotecários das unidades, que fornecerão nome de usuário e senha.
Na prática, o professor submete um texto ao sistema de busca que verificará possíveis semelhanças com outras publicações. Os trechos parecidos ou idênticos são destacados em cores, que variam de acordo com a quantidade de palavras iguais encontradas, frequência e tamanho das citações e relevância do trecho copiado para o conjunto do trabalho.
"A iniciativa é tomada num momento em que o mundo discute questões referentes à qualidade e à ética na pesquisa", declara o professor Carlos Roberto Grandini, da Comissão de Permanente de Avaliação (CPA). Segundo ele, a ferramenta também tem um papel didático, já que permite criar salas virtuais de correção dos arquivos para ensinar os alunos a fazer corretamente uma citação.
A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) é uma das instituições nacionais que já negociam com o fabricante a adoção do Turnitin. A USP e a Unicamp também discutem a aquisição dessa e de outras ferramentas com o mesmo propósito.
*Publicado no Jornal da Ciência
Para ajudar você a utilizar as citações corretamente, nós da Biblioteca ESPM Rio, preparamos uma apresentação para tirar todas as suas dúvidas:
Como fazer citações
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quarta-feira, 1 de junho de 2011
O que é E-learning?
Por Dailton Felipini
Tecnicamente, o e-learning é o ensino realizado através de meios eletrônicos. É basicamente um sistema hospedado no servidor da empresa que vai transmitir, através da Internet ou Intranet, informações e instruções aos alunos visando agregar conhecimento especifico. O sistema pode substituir total ou parcialmente, o que é mais comum, o instrutor, na condução do processo de ensino. No e-learning, as etapas de ensino são pré-programadas, divididas em módulos e são utilizados diversos recursos como o e-mail, textos e imagens digitalizadas, sala de bate-papo, links para fontes externas de informações, vídeos e teleconferências, entre outras. O treinamento com o e-learning pode ser montado pela própria empresa ou por qualquer dos fornecedores desse tipo de solução já existentes no mercado.
É importante ressaltar, que o e-learning não veio para substituir o ensino tradicional, da mesma forma que a Internet, não substitui a TV que, por sua vez, não fez desaparecer o rádio. O e-learning é uma nova ferramenta potencializada pela Internet e perfeitamente ajustada às características de nosso tempo, marcado pela agilidade, velocidade e gigantescos volumes de informação a serem digeridos. No que se refere às empresas, o objetivo não deve ser simplesmente substituir a forma de ensino tradicional pelo e-learning, mas sim, utilizar essa ferramenta na medida adequada às suas necessidades. De tal forma que os objetivos da organização sejam plenamente atingidos.
Fontes:
E-Learning: O ensino do próximo milênio
Jovem Pan Online
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Qual a importância da Língua Portuguesa para sua carreira profissional?
Por Ana Cláudia Madaleno
Dominar a norma culta da língua portuguesa está se tornando cada vez mais importante para o sucesso de profissionais de todas as áreas. No passado, quando diretores, superintendentes e gerentes podiam contar com uma secretária, a falta de domínio da língua portuguesa não era tão notada, afinal, quem precisava escrever corretamente era ela. Hoje isso mudou. Com as empresas cada vez mais "enxutas", muitas vezes os executivos ou não possuem ou precisam dividir a mesma assistente. Assim, obrigatoriamente tiveram que começar a escrever relatórios, preparar documentos e enviar e-mails.
Qual o motivo de tanta dificuldade para elaborar um bom texto? Resumidamente, o português é um idioma muito complexo e uma das principais dificuldades é que a norma culta é bastante diferente da língua normalmente falada. E a falta de domínio do idioma pode comprometer profundamente a imagem do profissional, colocando em dúvida a qualidade de seu trabalho. A imagem negativa projetada pela má comunicação dos funcionários é muito mal recebida tanto pelo público interno como o externo (clientes e concorrentes). Nesse contexto, falar corretamente é fundamental para o sucesso de uma organização, e os empregadores valorizam cada vez mais os funcionários que sabem se expressar com fluência e corretamente.
O avanço da comunicação digital tem aumentado a necessidade de o profissional escrever. O número de mensagens que circulam nas empresas aumenta exponencialmente ano a ano. Nunca se escreveu tanto, embora não esteja aí qualquer indício de qualidade dos textos produzidos. Há inclusive o componente da velocidade que transporta pela rede uma implícita indulgência pelos maus-tratos à língua, antes mesmo de a mensagem ser enviada.
Leia o artigo na íntegra no Portal aprender.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
[Entrevista] Ética é fundamental para uma boa imagem
O mercado para as instituições de ensino superior no Brasil é cada vez mais disputado em função da grande oferta de escolas. A necessidade de manter a competitividade e conquistar novos alunos não significa que as universidades possam usar de todas as estratégias disponíveis para alcançar seus objetivos. Para o professor Francisco Gracioso, conselheiro associado da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), a competição deve ter parâmetros.
Em entrevista consedida ao Portal Aprender ele defende a criação de um código de ética pelas próprias escolas.
@prender: Há uma oferta muito grande de instituições de ensino superior no Brasil. Qual o cenário desse setor?
Francisco Gracioso: As matrículas em faculdades particulares cresceram bastante nos últimos dez anos. Hoje cerca de dois terços dos alunos de cursos superiores estão em escolas privadas, contra apenas um terço nas universidades federais e estaduais. De fato, há excesso de vagas no sistema privado e isto reflete um otimismo exagerado dos empresários, que confiaram na manutenção dos índices de desenvolvimento registrados na década passada. A rigor, o sistema de ensino superior brasileiro não está superdimensionado, principalmente quando comparamos com outros países em estágios semelhantes de desenvolvimento. Se a economia retomar o seu crescimento, como parece provável, haverá uma verdadeira explosão de matrículas, nas faculdades orientadas para as classes C e D.
@prender: Como as IES podem construir uma imagem pública favorável?
Francisco Gracioso: Segundo meus estudos, a imagem pública das IES particulares é melhor do que a de outras instituições prestadoras de serviços, como as linhas aéreas ou os planos de saúde. Mas é possível melhorar a imagem se juntarmos forças e realizarmos esforços coletivos. Órgãos como o Semesp [Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo], por exemplo, já pensam no assunto.
@prender: A competição entre as IES particulares brasileiras vez por outra extrapola a ética. De que maneira essa disputa acontece?
Francisco Gracioso: Há uma regra não escrita, segundo a qual as escolas não devem fazer concorrência agressiva entre elas. Mas é evidente que muitas instituições de grande porte, com economias de escala, têm condições de oferecer preços mais baixos. Isso é natural. Devemos nos acostumar com esse tipo de competição. Por outro lado, quando a concorrência é feita com base em promessas enganadoras, entramos no terreno da fraude. Acredito ser urgente a criação de um código de ética pelas próprias escolas, antes que o poder público decida intervir com mão de ferro.
@prender: Como as escolas superiores devem se organizar para implantar a auto-regulação? Quais critérios devem ser considerados?
A autoregulação, ou a autoregulamentação, é urgente. Para dar certo, a medida exige duas premissas: o código propriamente dito e a criação de um organismo com força para aplicá-lo e impor sanções a quem não o respeita. Quanto aos critérios a serem utilizados neste código, penso essencialmente em duas coisas: respeito à ética nas relações entre as escolas e aos direitos dos alunos. A propaganda enganosa, por exemplo, deverá ser considerada uma falta grave. Por outro lado, o código deverá estabelecer critérios mínimos de qualidade a serem seguidos por todas as escolas, independentemente do perfil do público a que servem.
Leia a entrevista na íntegra.
Em entrevista consedida ao Portal Aprender ele defende a criação de um código de ética pelas próprias escolas.
@prender: Há uma oferta muito grande de instituições de ensino superior no Brasil. Qual o cenário desse setor?
Francisco Gracioso: As matrículas em faculdades particulares cresceram bastante nos últimos dez anos. Hoje cerca de dois terços dos alunos de cursos superiores estão em escolas privadas, contra apenas um terço nas universidades federais e estaduais. De fato, há excesso de vagas no sistema privado e isto reflete um otimismo exagerado dos empresários, que confiaram na manutenção dos índices de desenvolvimento registrados na década passada. A rigor, o sistema de ensino superior brasileiro não está superdimensionado, principalmente quando comparamos com outros países em estágios semelhantes de desenvolvimento. Se a economia retomar o seu crescimento, como parece provável, haverá uma verdadeira explosão de matrículas, nas faculdades orientadas para as classes C e D.
@prender: Como as IES podem construir uma imagem pública favorável?
Francisco Gracioso: Segundo meus estudos, a imagem pública das IES particulares é melhor do que a de outras instituições prestadoras de serviços, como as linhas aéreas ou os planos de saúde. Mas é possível melhorar a imagem se juntarmos forças e realizarmos esforços coletivos. Órgãos como o Semesp [Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo], por exemplo, já pensam no assunto.
@prender: A competição entre as IES particulares brasileiras vez por outra extrapola a ética. De que maneira essa disputa acontece?
Francisco Gracioso: Há uma regra não escrita, segundo a qual as escolas não devem fazer concorrência agressiva entre elas. Mas é evidente que muitas instituições de grande porte, com economias de escala, têm condições de oferecer preços mais baixos. Isso é natural. Devemos nos acostumar com esse tipo de competição. Por outro lado, quando a concorrência é feita com base em promessas enganadoras, entramos no terreno da fraude. Acredito ser urgente a criação de um código de ética pelas próprias escolas, antes que o poder público decida intervir com mão de ferro.
@prender: Como as escolas superiores devem se organizar para implantar a auto-regulação? Quais critérios devem ser considerados?
A autoregulação, ou a autoregulamentação, é urgente. Para dar certo, a medida exige duas premissas: o código propriamente dito e a criação de um organismo com força para aplicá-lo e impor sanções a quem não o respeita. Quanto aos critérios a serem utilizados neste código, penso essencialmente em duas coisas: respeito à ética nas relações entre as escolas e aos direitos dos alunos. A propaganda enganosa, por exemplo, deverá ser considerada uma falta grave. Por outro lado, o código deverá estabelecer critérios mínimos de qualidade a serem seguidos por todas as escolas, independentemente do perfil do público a que servem.
Leia a entrevista na íntegra.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Terminei a faculdade, e agora?
A Veja.com elaborou uma série de reportagens que orientam os recém formados em suas trajetórias rumo ao mercado de trabalho e especializações.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Um olhar sobre as ferramentas do marketing educacional
Por Daniel Pedrino
É fato que o mercado de educação está passando por uma fase de transformação e profissionalização, com a expansão de grandes instituições de ensino superior (IES ) e aglomeração de outras em holdings educacionais. Embora estas transformações sejam evolutivas, as estratégias de marketing em muitas IES ainda são muito conservadoras.
A grande concentração de investimentos em mídia no início e meio de cada ano revela um cenário de períodos, em que as IES buscam em suas estratégias de comunicação resultados imediatos, apostando seus esforços em mídias tradicionais, com uma comunicação muitas vezes varejista para atrair candidatos em seus processos seletivos.
É um "vício" pensar em publicidade como ferramenta prioritária (muitas vezes única) para captação de novos alunos. A escolha por uma IES passa por um processo de avaliação no qual o candidato considera diversos atributos do curso e da instituição antes de, efetivamente, decidir-se por ela. Estes atributos, independentes de serem qualitativos (marca da IES , conceituação, etc.) ou convenientes (localização, preço, etc.), demandam um tempo de avaliação superior ao de uma campanha de vestibular. Logo, todo o investimento em publicidade acaba sendo ineficaz para o que se propõe, uma vez que a maioria dos novos alunos já se decidiu pela instituição de ensino que pretende cursar.
Neste contexto, o mais correto seria a mudança de hábito, priorizando a publicidade não como varejo, mas sim, como construção ou manutenção da marca. Isto significa em não concentrar os investimentos em alguns meses do ano e diluí-los em estratégias aliadas ao relacionamento com atuais alunos, ex-alunos, professores, imprensa e formadores de opinião. O trabalho com este público é fundamental, mas ainda pouco explorado como ferramenta de marketing educacional.
Leia na íntegra no Portal Aprender
É fato que o mercado de educação está passando por uma fase de transformação e profissionalização, com a expansão de grandes instituições de ensino superior (IES ) e aglomeração de outras em holdings educacionais. Embora estas transformações sejam evolutivas, as estratégias de marketing em muitas IES ainda são muito conservadoras.
A grande concentração de investimentos em mídia no início e meio de cada ano revela um cenário de períodos, em que as IES buscam em suas estratégias de comunicação resultados imediatos, apostando seus esforços em mídias tradicionais, com uma comunicação muitas vezes varejista para atrair candidatos em seus processos seletivos.
É um "vício" pensar em publicidade como ferramenta prioritária (muitas vezes única) para captação de novos alunos. A escolha por uma IES passa por um processo de avaliação no qual o candidato considera diversos atributos do curso e da instituição antes de, efetivamente, decidir-se por ela. Estes atributos, independentes de serem qualitativos (marca da IES , conceituação, etc.) ou convenientes (localização, preço, etc.), demandam um tempo de avaliação superior ao de uma campanha de vestibular. Logo, todo o investimento em publicidade acaba sendo ineficaz para o que se propõe, uma vez que a maioria dos novos alunos já se decidiu pela instituição de ensino que pretende cursar.
Neste contexto, o mais correto seria a mudança de hábito, priorizando a publicidade não como varejo, mas sim, como construção ou manutenção da marca. Isto significa em não concentrar os investimentos em alguns meses do ano e diluí-los em estratégias aliadas ao relacionamento com atuais alunos, ex-alunos, professores, imprensa e formadores de opinião. O trabalho com este público é fundamental, mas ainda pouco explorado como ferramenta de marketing educacional.
Leia na íntegra no Portal Aprender
terça-feira, 19 de abril de 2011
[Vídeos] Ensino Superior a distância
Saiba mais em:
SATHLER, Luciano. Referenciais de qualidade para a Educação superior a distância: desafios de uma caminhada regulatória. Jul. 2008.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação à distância no Brasil: diretrizes políticas, fundamentos e práticas.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Aplicativos que auxiliam suas pesquisas
Nós, da Biblioteca ESPM Rio, estamos sempre trabalhando para facilitar a vida de nossos alunos. Por isso oferecemos os mais variados serviços de informação que acreditamos contribuir para o seu desenvolvimento acadêmico e profissional.
Hoje, listarei aqui alguns recursos gratuitos que, talvez, muitos ainda não conheçam e que fazem a maior diferença na hora da pesquisa.
Google Docs: Ferramenta para construção de conhecimento em conjuto. Ideal para trabalhos em grupos. Documentos como editor de textos, planilhas, apresentações entre outros podem ser acessados e editados simultaneamente pelos membros do grupo a qualquer hora e de qualquer computador.
Google Agenda: Aqui você pode compartilhar seus compromissos com seus colegas, marcar reuniões de grupo e se organizar quanto aos prazos de entrega dos trabalhos. Você também pode cadastrar seu celular e receber lembretes de seus compromissos por SMS.
Skydrive: Seu Pendrive virtual. Todos que possuem uma conta hotmail já podem utilizar esse serviço da Windows Live. Além de guardar seus arquivos você ainda pode compartilhá-los com seus amigos. Assim não dá mais pra dar a velha desculpa de que esqueceu o Pendrive em casa, né?
Google Acadêmico: Quem disse que não podemos fazer pesquisa científica no Google? No Google Acadêmico sua pesquisa é feita somente em meterial com relevância científica.
BDTD: Você sabia que existe uma Biblioteca online onde você pode encontar teses e dissertações? Pois é, o Ibict coordena esse projeto que, além de fornecer informação, incentiva a publicação de teses e dissertações em meio eletrônico. Taí mais uma fonte de informação para sua pesquisa.
Videoteca Endeavor: Aqui você encontra vídeos com entrevistas, workshops, palestras e eventos que falam sobre marketing, gestão, estratégia, empreendedorismo, inovação, motivação, finanças entre outros. Ótimo para quem deseja aumentar seus conhecimentos sobre esses assuntos.
Gapminder: Para quem está cansado de gráficos monótonos, essa ferramenta permite a criação de gráficos dinâmicos sobre questões sociais e demográficas, apresentando a evolução dos países ao longo do tempo. Possibilita a elaboração de mapas a partir dos temas: riqueza e saúde das nações, as emissões de CO2 desde 1820, economia, educação, tecnologia, pobreza e tendências globais. Apresenta as tendências mais importantes do mundo.
Jornais no mundo: Quer se manter atualizado com o que acontece no mundo? Esse site mostra todo o dia a primeira página dos jornais no mundo inteiro.
Qwiki: Uma enciclopédia onde o conhecimento é construído através de vídeos e imagens referentes ao termo pesquisado.
Timer Ticker: Mostra o tempo preciso para cidades e países com todos os fusos horários, enquanto o horário de verão é ajustado automaticamente. É hora de ajustar seu relógio.
Worldmapper: Se você precisa de algum mapa para seu trabalho essa é a ferramenta. Aqui você encontra desde os mapas mais tradicionais como também mapas animados para dar aquela quedrada na monotonia.
Prezi: Quer dar mais dinamismo para suas apresentações? Essa ferramenta te ajuda a construir. Simples de usar e você ainda pode causar aquele impacto com o professor.
PrimoPDF: Ferramenta que permite a você a criação de arquivos PDFs. Faz a conversão gratuita de qualquer documento.
Diigo: Essa ferramenta permite que você faça anotações nos resultados de sua pesquisa, destaque as partes mais relevantes e qualquer pessoa pode ter acesso a elas. Também existe o aplicativo para iPhones e iPads.
BibMe: Essa ferramenta foi feita para elaboçarão de referências. Você pode escolher o formato do material, colocar as informações que ele gera a referência corretinha para você colocar no seu trabalho. Uma mão na roda.
Delicious: Funciona como seu favoritos, só que você ainda pode separá-lo por palavras-chave, compartilhá-los com outras pessoas e acessá-los de qualquer computador.
Além desses existe inúmeros aplicativos criados para facilitar sua vida de estudante. Caso queira conhecer mais alguns acesse:
Universia
Portal ESPM
Hoje, listarei aqui alguns recursos gratuitos que, talvez, muitos ainda não conheçam e que fazem a maior diferença na hora da pesquisa.
Google Docs: Ferramenta para construção de conhecimento em conjuto. Ideal para trabalhos em grupos. Documentos como editor de textos, planilhas, apresentações entre outros podem ser acessados e editados simultaneamente pelos membros do grupo a qualquer hora e de qualquer computador.
Google Agenda: Aqui você pode compartilhar seus compromissos com seus colegas, marcar reuniões de grupo e se organizar quanto aos prazos de entrega dos trabalhos. Você também pode cadastrar seu celular e receber lembretes de seus compromissos por SMS.
Skydrive: Seu Pendrive virtual. Todos que possuem uma conta hotmail já podem utilizar esse serviço da Windows Live. Além de guardar seus arquivos você ainda pode compartilhá-los com seus amigos. Assim não dá mais pra dar a velha desculpa de que esqueceu o Pendrive em casa, né?
Google Acadêmico: Quem disse que não podemos fazer pesquisa científica no Google? No Google Acadêmico sua pesquisa é feita somente em meterial com relevância científica.
BDTD: Você sabia que existe uma Biblioteca online onde você pode encontar teses e dissertações? Pois é, o Ibict coordena esse projeto que, além de fornecer informação, incentiva a publicação de teses e dissertações em meio eletrônico. Taí mais uma fonte de informação para sua pesquisa.
Videoteca Endeavor: Aqui você encontra vídeos com entrevistas, workshops, palestras e eventos que falam sobre marketing, gestão, estratégia, empreendedorismo, inovação, motivação, finanças entre outros. Ótimo para quem deseja aumentar seus conhecimentos sobre esses assuntos.
Gapminder: Para quem está cansado de gráficos monótonos, essa ferramenta permite a criação de gráficos dinâmicos sobre questões sociais e demográficas, apresentando a evolução dos países ao longo do tempo. Possibilita a elaboração de mapas a partir dos temas: riqueza e saúde das nações, as emissões de CO2 desde 1820, economia, educação, tecnologia, pobreza e tendências globais. Apresenta as tendências mais importantes do mundo.
Jornais no mundo: Quer se manter atualizado com o que acontece no mundo? Esse site mostra todo o dia a primeira página dos jornais no mundo inteiro.
Qwiki: Uma enciclopédia onde o conhecimento é construído através de vídeos e imagens referentes ao termo pesquisado.
Timer Ticker: Mostra o tempo preciso para cidades e países com todos os fusos horários, enquanto o horário de verão é ajustado automaticamente. É hora de ajustar seu relógio.
Worldmapper: Se você precisa de algum mapa para seu trabalho essa é a ferramenta. Aqui você encontra desde os mapas mais tradicionais como também mapas animados para dar aquela quedrada na monotonia.
Prezi: Quer dar mais dinamismo para suas apresentações? Essa ferramenta te ajuda a construir. Simples de usar e você ainda pode causar aquele impacto com o professor.
PrimoPDF: Ferramenta que permite a você a criação de arquivos PDFs. Faz a conversão gratuita de qualquer documento.
Diigo: Essa ferramenta permite que você faça anotações nos resultados de sua pesquisa, destaque as partes mais relevantes e qualquer pessoa pode ter acesso a elas. Também existe o aplicativo para iPhones e iPads.
BibMe: Essa ferramenta foi feita para elaboçarão de referências. Você pode escolher o formato do material, colocar as informações que ele gera a referência corretinha para você colocar no seu trabalho. Uma mão na roda.
Delicious: Funciona como seu favoritos, só que você ainda pode separá-lo por palavras-chave, compartilhá-los com outras pessoas e acessá-los de qualquer computador.
Além desses existe inúmeros aplicativos criados para facilitar sua vida de estudante. Caso queira conhecer mais alguns acesse:
Universia
Portal ESPM
quinta-feira, 14 de abril de 2011
A ideia é fazer a diferença
Para 2011, o Sebrae prepara mais um desafio para você que está em uma instituição de ensino superior: é o Desafio Sebrae 2011, considerado maior jogo virtual do mundo (somente no ano passado foram perto de 160 mil participantes).
O Desafio Sebrae é um estímulo ao empreendedorismo. Durante o jogo, as fases (são três jogadas via internet e as últimas duas presenciais) vão se tornando cada vez mais difíceis, o que exige muita garra e conhecimento das equipes participantes. A recompensa para todo este empenho é muito boa. Além do conhecimento de administrar uma empresa virtual de forma real, a equipe vencedora ganha uma viagem de dez dias para um país europeu, onde vai conhecer centros de empreendedorismo e a cultural local.
O tema do Desafio Sebrae para este ano é sobre veículos sustentáveis (ecologicamente corretos). As inscrições já começaram e vão até 11 de maio. A novidade é que o tempo de espera para o jogo será mínimo. Deve começar ainda em maio.
Não perca tempo! Faça já sua inscrição e acompanhe o Desafio também através das redes sociais: Facebook e Twitter
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Um pouco de história com Cristina Helena Almeida de Carvalho
A professora Cristina Helena Almeida de Carvalho estudou a fundo os impactos da Reforma Universitária, durante regime militar que governou o país, na expansão do ensino universitário em instituições privadas no Brasil. Docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, mestre em economia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e doutoranda em economia pela própria instituição do interior paulista, é pesquisadora em financiamento e políticas públicas com ênfase em educação superior. Na sua tese de mestrado, faz um passeio pela história e elenca os mecanismos de incentivo à expansão da educação superior privada e contrapõe essas idéias ao que ocorre na atual conjuntura educacional.
Em entrevista ao Portal Aprender, ela conta o que ocorreu com nossa educação nas últimas quatro décadas.
@prender - Qual era o contexto histórico do período antecedente à Reforma Universitária de 1968? Quais eram as condições políticas, econômicas e educacionais vigentes na época?
Nos anos 1960 havia um debate teórico no Brasil e nos demais países da América Latina sobre os rumos do processo de industrialização e seus resultados para o desenvolvimento econômico e social. O projeto de desenvolvimento envolvia, entre outras questões, a discussão a respeito do papel desempenhado pelo sistema educacional neste processo. O início da década foi marcado por conflitos políticos e militares e a reorganização e bipolarização do poder mundial. O quadro de incerteza e questionamento sobre o futuro do capitalismo conduziu a radicalizações ideológicas e a sensíveis alterações na política externa americana. O contexto geopolítico mundial caracterizava-se pela Guerra Fria, ou seja, o constante confronto político e econômico das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética, e a busca incessante de aliados e conquistas territoriais por ambos os lados.
No bojo do novo padrão de relações internacionais, o principal veículo dos fundos e de execução da Aliança para o Progresso foi a AID (Agency for International Development). A USAID, como ficou conhecida a agência americana, tornou-se o principal financiador do Brasil, fornecendo 80% do capital líquido de longo prazo que entrou, entre 1964 e 1967 [Cf. SKIDMORE, 1988]. Esta agência passou a prestar assistência técnica e cooperação financeira em prol da reorganização do sistema educacional brasileiro, por meio de uma série de acordos com o MEC [Ministério da Educação].
Na economia, a nova ordem para os países latinos americanos era a busca do crescimento econômico a qualquer preço. No campo político, o apoio irrestrito e incondicional ao modo de produção e ao estilo de vida capitalista americano. No plano social, a educação tornou-se o fator propulsor indicado para a arrancada rumo ao desenvolvimento e a redução das desigualdades sociais. O Brasil sofreu as conseqüências do reordenamento político, por meio da absorção de novas diretrizes nos campos econômico, político e social.
Neste período, duas opções pareciam bem claras para a política externa brasileira: a primeira pressupunha reafirmar os laços de cooperação e interdependência com os Estados Unidos, atrelando a política interna a compromissos externos. Como membro da Aliança para o Progresso, estava colocado ao país o modelo de desenvolvimento econômico em etapas e a Teoria do Capital Humano. Os benefícios internos do desenvolvimento associado seriam a abundante entrada de capitais e a garantia da conservação das elites no poder.
A via alternativa consistia no rompimento com o padrão de desenvolvimento dependente e em buscar a autonomia com participação popular. Esta atitude era vista como uma ameaça ao capitalismo e certamente sofreria retaliações por parte do governo americano quanto ao ingresso de capital estrangeiro. Este dilema era próprio de um país dependente em busca do desenvolvimento econômico. O contexto geopolítico da guerra fria, as novas relações econômicas e políticas com os Estados Unidos estabelecidas pela Aliança para o Progresso e a necessidade crescente de capital estrangeiro, determinaram a escolha política.
Este período foi marcado por uma intensa e prolongada crise econômica e política. Quanto ao caráter econômico da crise, com o fim do plano de expansão da capacidade produtiva do governo de Juscelino Kubitschek, o país viveu uma fase de recessão e de taxas elevadas de inflação. Quanto ao aspecto político, crises político-institucionais e partidárias assolaram o país. As manifestações mobilizaram as classes populares e as camadas médias, fortalecendo o movimento operário e os trabalhadores rurais, contra a expansão econômica concentradora de renda e a baixa capacidade de emprego e remuneração.
O golpe de estado em 1964 foi corporificado na conservação das elites no poder, especialmente, aquela associada aos interesses do capital multinacional, cujos interesses políticos e econômicos estavam voltados para a reafirmação dos laços de dependência em relação aos Estados Unidos. O primeiro governo militar explicitava o alinhamento ideológico com a "Aliança para o Progresso" e confirmava o compromisso com o discurso anticomunista em nome da segurança nacional.
@prender - De acordo com seu trabalho sobre o processo de expansão do ensino superior privado a partir de 1968, quais foram os principais fatores de estímulo e de sustentação para a Reforma Universitária?
Na educação superior havia crescente assimetria entre a demanda e a oferta de vagas, tornando-se um sério entrave a construção da "grande potência". Os crescimentos demográficos e da população urbana foram fatores de pressão da demanda potencial, enquanto, a pressão por vagas pelos concluintes do ensino de segundo grau, ampliou o contingente de demanda efetiva. Apesar de inúmeras medidas jurídicas e administrativas que alteraram a oferta de vagas no ensino superior ao longo da década de 1960, estas foram insuficientes para a resolução da "crise dos excedentes". Diante da insatisfação da classe média, aliada do governo militar à época do golpe, que vislumbrava a escolaridade formal como veículo de ascensão social, das manifestações públicas do movimento estudantil, adversário ferrenho da política de exceção, e da pressão externa por meio das "recomendações" explícitas da USAID, o governo federal foi impelido a promover a Reforma Universitária.
@prender - Quais eram os principais objetivos da Reforma Universitária?
A Reforma Universitária de 1968 foi impulsionada por dois objetivos explícitos. O primeiro era ampliar, em termos quantitativos, a parcela da população com grau superior de escolarização, principalmente nas áreas técnicas e tecnológicas, de modo a produzir o "capital humano" necessário para alavancar o desenvolvimento econômico. Desta forma, a reforma educacional deveria ser direcionada, principalmente, para as carreiras funcionais ao mercado de trabalho industrial. O segundo era resolver a pressão da classe média que buscava o acesso ao sistema de ensino superior. A classe média foi a aliada política do regime militar desde a consolidação do golpe. A manifestação de descontentamento, por parte desta camada social, provocou instabilidade e a aproximou de camadas da oposição política. As manifestações públicas foram se avolumando em torno dos resultados dos vestibulares que, cada vez mais, produziam um contingente de pleiteantes eliminados combinados a vagas não preenchidas. Concomitantemente, os corpos docente e discente exigiram modificações no sistema de vestibular, bem como a reformulação e a adequação do ensino superior à demanda por trabalho qualificado.
Interessou?
Leia a entrevista completa no Portal Aprender.
Leia também os artigos "Estudo avalia expansão do ensino superior privado" de Álvaro Kassab e "Ruptura e continuidade no ensino superior" de Isabel Gardenal no Jornal da Unicamp
Veja alguns trabalhos e artigos publicados de Cristina Helena Almeida de Carvalho:
O Prouni no governo Lula e o jogo político em torno do acesso ao ensino superior
Política para o ensino superior no Brasil (1995-2006)
Agenda neoliberal e a política pública para o Ensino Superior nos anos 90
Em entrevista ao Portal Aprender, ela conta o que ocorreu com nossa educação nas últimas quatro décadas.
@prender - Qual era o contexto histórico do período antecedente à Reforma Universitária de 1968? Quais eram as condições políticas, econômicas e educacionais vigentes na época?
Nos anos 1960 havia um debate teórico no Brasil e nos demais países da América Latina sobre os rumos do processo de industrialização e seus resultados para o desenvolvimento econômico e social. O projeto de desenvolvimento envolvia, entre outras questões, a discussão a respeito do papel desempenhado pelo sistema educacional neste processo. O início da década foi marcado por conflitos políticos e militares e a reorganização e bipolarização do poder mundial. O quadro de incerteza e questionamento sobre o futuro do capitalismo conduziu a radicalizações ideológicas e a sensíveis alterações na política externa americana. O contexto geopolítico mundial caracterizava-se pela Guerra Fria, ou seja, o constante confronto político e econômico das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética, e a busca incessante de aliados e conquistas territoriais por ambos os lados.
No bojo do novo padrão de relações internacionais, o principal veículo dos fundos e de execução da Aliança para o Progresso foi a AID (Agency for International Development). A USAID, como ficou conhecida a agência americana, tornou-se o principal financiador do Brasil, fornecendo 80% do capital líquido de longo prazo que entrou, entre 1964 e 1967 [Cf. SKIDMORE, 1988]. Esta agência passou a prestar assistência técnica e cooperação financeira em prol da reorganização do sistema educacional brasileiro, por meio de uma série de acordos com o MEC [Ministério da Educação].
Na economia, a nova ordem para os países latinos americanos era a busca do crescimento econômico a qualquer preço. No campo político, o apoio irrestrito e incondicional ao modo de produção e ao estilo de vida capitalista americano. No plano social, a educação tornou-se o fator propulsor indicado para a arrancada rumo ao desenvolvimento e a redução das desigualdades sociais. O Brasil sofreu as conseqüências do reordenamento político, por meio da absorção de novas diretrizes nos campos econômico, político e social.
Neste período, duas opções pareciam bem claras para a política externa brasileira: a primeira pressupunha reafirmar os laços de cooperação e interdependência com os Estados Unidos, atrelando a política interna a compromissos externos. Como membro da Aliança para o Progresso, estava colocado ao país o modelo de desenvolvimento econômico em etapas e a Teoria do Capital Humano. Os benefícios internos do desenvolvimento associado seriam a abundante entrada de capitais e a garantia da conservação das elites no poder.
A via alternativa consistia no rompimento com o padrão de desenvolvimento dependente e em buscar a autonomia com participação popular. Esta atitude era vista como uma ameaça ao capitalismo e certamente sofreria retaliações por parte do governo americano quanto ao ingresso de capital estrangeiro. Este dilema era próprio de um país dependente em busca do desenvolvimento econômico. O contexto geopolítico da guerra fria, as novas relações econômicas e políticas com os Estados Unidos estabelecidas pela Aliança para o Progresso e a necessidade crescente de capital estrangeiro, determinaram a escolha política.
Este período foi marcado por uma intensa e prolongada crise econômica e política. Quanto ao caráter econômico da crise, com o fim do plano de expansão da capacidade produtiva do governo de Juscelino Kubitschek, o país viveu uma fase de recessão e de taxas elevadas de inflação. Quanto ao aspecto político, crises político-institucionais e partidárias assolaram o país. As manifestações mobilizaram as classes populares e as camadas médias, fortalecendo o movimento operário e os trabalhadores rurais, contra a expansão econômica concentradora de renda e a baixa capacidade de emprego e remuneração.
O golpe de estado em 1964 foi corporificado na conservação das elites no poder, especialmente, aquela associada aos interesses do capital multinacional, cujos interesses políticos e econômicos estavam voltados para a reafirmação dos laços de dependência em relação aos Estados Unidos. O primeiro governo militar explicitava o alinhamento ideológico com a "Aliança para o Progresso" e confirmava o compromisso com o discurso anticomunista em nome da segurança nacional.
@prender - De acordo com seu trabalho sobre o processo de expansão do ensino superior privado a partir de 1968, quais foram os principais fatores de estímulo e de sustentação para a Reforma Universitária?
Na educação superior havia crescente assimetria entre a demanda e a oferta de vagas, tornando-se um sério entrave a construção da "grande potência". Os crescimentos demográficos e da população urbana foram fatores de pressão da demanda potencial, enquanto, a pressão por vagas pelos concluintes do ensino de segundo grau, ampliou o contingente de demanda efetiva. Apesar de inúmeras medidas jurídicas e administrativas que alteraram a oferta de vagas no ensino superior ao longo da década de 1960, estas foram insuficientes para a resolução da "crise dos excedentes". Diante da insatisfação da classe média, aliada do governo militar à época do golpe, que vislumbrava a escolaridade formal como veículo de ascensão social, das manifestações públicas do movimento estudantil, adversário ferrenho da política de exceção, e da pressão externa por meio das "recomendações" explícitas da USAID, o governo federal foi impelido a promover a Reforma Universitária.
@prender - Quais eram os principais objetivos da Reforma Universitária?
A Reforma Universitária de 1968 foi impulsionada por dois objetivos explícitos. O primeiro era ampliar, em termos quantitativos, a parcela da população com grau superior de escolarização, principalmente nas áreas técnicas e tecnológicas, de modo a produzir o "capital humano" necessário para alavancar o desenvolvimento econômico. Desta forma, a reforma educacional deveria ser direcionada, principalmente, para as carreiras funcionais ao mercado de trabalho industrial. O segundo era resolver a pressão da classe média que buscava o acesso ao sistema de ensino superior. A classe média foi a aliada política do regime militar desde a consolidação do golpe. A manifestação de descontentamento, por parte desta camada social, provocou instabilidade e a aproximou de camadas da oposição política. As manifestações públicas foram se avolumando em torno dos resultados dos vestibulares que, cada vez mais, produziam um contingente de pleiteantes eliminados combinados a vagas não preenchidas. Concomitantemente, os corpos docente e discente exigiram modificações no sistema de vestibular, bem como a reformulação e a adequação do ensino superior à demanda por trabalho qualificado.
Interessou?
Leia a entrevista completa no Portal Aprender.
Leia também os artigos "Estudo avalia expansão do ensino superior privado" de Álvaro Kassab e "Ruptura e continuidade no ensino superior" de Isabel Gardenal no Jornal da Unicamp
Veja alguns trabalhos e artigos publicados de Cristina Helena Almeida de Carvalho:
O Prouni no governo Lula e o jogo político em torno do acesso ao ensino superior
Política para o ensino superior no Brasil (1995-2006)
Agenda neoliberal e a política pública para o Ensino Superior nos anos 90
terça-feira, 12 de abril de 2011
Mulheres no Ensino Superior
O Censo da Educação Superior 2009 traz, pela primeira vez, informações individualizadas dos alunos do ensino superior do país. Os dados foram divulgados no dia 13/01/2011 pelo Ministerio da Educação. Até 2008, havia dados apenas sobre as matrículas.
Os novos dados mostram que o predomínio é de alunos do sexo feminino de 21 anos. A forma de ingresso mais comum é o vestibular aos 19 anos. A idade mais frequente para a conclusão ocorre aos 23 anos. A maioria estuda em escola privada e faz bacharelado. Nos cursos a distância, a maioria é do sexo feminino, tem 28 anos e faz licenciatura.
De acordo com o Censo 2009, as 2.314 instituições de ensino superior do país registraram 5,95 milhões de matrículas em 28.671 cursos de graduação, presenciais e a distância. No total, houve 6,9 milhões de inscrições para esses cursos e um total de 2,06 milhões de ingressos. Os concluintes foram 959 mil.
“A evolução dos números educação brasileira tem sido satisfatórios. Nós estamos formando quase 1 milhão de brasileiros ao ano na educação superior, o que é o dobro do que era em 2002. Tem havido uma evolução. E o mais importante disso é que a evolução está sendo feita com qualidade. Nós queremos que a expansão continue, mas continue parametrizada pelos indicadores de qualidade", disse o ministro Fernando Haddad.
Das 2.314 instituições de ensino superior no país, 710 usaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como uma das formas de ingresso. Desse total, 541 adotaram o exame como forma de seleção para mais da metade dos ingressos.
Na graduação presencial, das instituições públicas, 36.294 estudantes entraram por programa de reserva de vagas, 69% por terem estudado em escola pública e 25% por identidade “étnica”. Os portadores de deficiência são apenas 0,34% do total, 20.019 estudantes.
De cada dez matriculados nas instituições privadas, três têm bolsa de estudo. Do total de bolsistas, 82,5% são de programas reembolsáveis, como o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e 17,5% não reembolsáveis, como o Programa Universidade para Todos (ProUni).
A Região Sudeste teve o maior aumento no número de instituições de ensino superior de 2008 para 2009, mostra o Censo. O crescimento foi de 21 escolas, passando de 1.069 para 1.090. O Sudeste teve a maior perda de 2007 para 2008, com 26 escolas a menos.
No geral, o Brasil registrou aumento de 2,68% no total de instituições, indo de 2.252 para 2.314. As instituições privadas passaram de 2.106 para 2.069 e as públicas foram de 236 para 245. Nordeste e Sul seguem o Sudeste no registro de maiores incrementos no número de escolas, com 16 novas instituições cada. O Sul tinha 370 e foi para 386. O Nordeste tinha 432 e passou para 448. O Norte registrou oito novas escolas, passando de 139 para 147. A Região Centro-Oeste registrou apenas uma nova escola, incremento de 0,41%, ficando com 243.
De 2007 para 2008, o país havia registrado queda de 1,27% no número de instituições, passando de 2.281 para 2.252. O Norte havia registrado perda de uma instituição. O Nordeste já havia registrado incremento de 2,37%, com dez novas instituições. Sul havia registrado queda de 1,33%, perdendo cinco escolas. No mesmo período, o Centro-Oeste registrou perda de sete instituições.
Fonte: G1
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Quanto vale o seu diploma?
Para alcançar objetivos profissionais, ex-alunos aceitam até ganhar menos no começo de carreira para depois conquistar melhores postos nas empresas.
O nome de uma instituição tradicional no currículo pode até ajudar, mas, na prática, as vagas para jovens profissionais ficam nas mãos de quem demonstra mais habilidade para o cargo e, principalmente, de quem possui experiência na área. E o mercado está repleto de exemplos desse tipo.
Foi o conhecimento da área de trabalho, obtido em um emprego anterior, que proporcionou uma vaga de estágio a Karina Souza, 27 anos, graduada em comércio exterior pela Uninove e atual funcionária da multinacional do setor químico Basf. "Estava muito difícil encontrar alguém com experiência. Já tinham feito seleção, dinâmica, e ninguém se enquadrou. Como eu tinha meu currículo cadastrado e esse conhecimento, fui chamada para a entrevista e fiquei com a vaga. Antes, na primeira fase, eu não entrei", lembra.
Karina ingressou na empresa em 2004, antes de se formar, e desde então foi promovida duas vezes em seleções internas.
A gerente de importação da Basf, Érika Pinheiro, 37 anos, também se formou em comércio exterior pela Uninove, mas em uma das primeiras turmas, no final da década de 1990. Antes de entrar na Basf, já trabalhava na indústria química e direcionou sua carreira para chegar à empresa, investindo em especializações e abrindo mão de um cargo maior no emprego anterior. "Dei um passo atrás para poder dar dois para a frente", diz. Na entrevista de emprego, ela conta que não foi questionada a respeito da instituição em que se formou. "Não houve preconceito algum com o nome no diploma. A entrevista foi sobre questões técnicas e voltada às competências em gestão de pessoas e comunicação", diz.
Graduado pela Unip, Fábio conta que desde que ingressou na empresa, ainda no primeiro ano da graduação, nunca foi questionado a respeito de sua formação. Para ele, o fato de cursar análise de sistemas, algo incomum para quem deseja trabalhar com gestão de pessoas, causou mais estranhamento, mas mesmo assim foi de grande utilidade. "No fim, isso foi um ponto positivo, porque nessa área é difícil encontrar quem se dá bem com tecnologia", diz.
É justamente essa capacidade de fazer algo além do que a graduação oferece que chama a atenção dos contratantes. "Muitas vezes falta ao candidato o inglês ou outra habilidade para a vaga, mas hoje em dia é preciso se esforçar sempre, fazer cursos extras, e isso não depende da faculdade", conclui o analista, que continua em busca de melhorar seu currículo e crescer na empresa. (G.J.)
Fonte: Reportagem retirada da Revista Ensino Superior edição 137 disponível no Portal.
O nome de uma instituição tradicional no currículo pode até ajudar, mas, na prática, as vagas para jovens profissionais ficam nas mãos de quem demonstra mais habilidade para o cargo e, principalmente, de quem possui experiência na área. E o mercado está repleto de exemplos desse tipo.
Foi o conhecimento da área de trabalho, obtido em um emprego anterior, que proporcionou uma vaga de estágio a Karina Souza, 27 anos, graduada em comércio exterior pela Uninove e atual funcionária da multinacional do setor químico Basf. "Estava muito difícil encontrar alguém com experiência. Já tinham feito seleção, dinâmica, e ninguém se enquadrou. Como eu tinha meu currículo cadastrado e esse conhecimento, fui chamada para a entrevista e fiquei com a vaga. Antes, na primeira fase, eu não entrei", lembra.
Karina ingressou na empresa em 2004, antes de se formar, e desde então foi promovida duas vezes em seleções internas.
A gerente de importação da Basf, Érika Pinheiro, 37 anos, também se formou em comércio exterior pela Uninove, mas em uma das primeiras turmas, no final da década de 1990. Antes de entrar na Basf, já trabalhava na indústria química e direcionou sua carreira para chegar à empresa, investindo em especializações e abrindo mão de um cargo maior no emprego anterior. "Dei um passo atrás para poder dar dois para a frente", diz. Na entrevista de emprego, ela conta que não foi questionada a respeito da instituição em que se formou. "Não houve preconceito algum com o nome no diploma. A entrevista foi sobre questões técnicas e voltada às competências em gestão de pessoas e comunicação", diz.
Graduado pela Unip, Fábio conta que desde que ingressou na empresa, ainda no primeiro ano da graduação, nunca foi questionado a respeito de sua formação. Para ele, o fato de cursar análise de sistemas, algo incomum para quem deseja trabalhar com gestão de pessoas, causou mais estranhamento, mas mesmo assim foi de grande utilidade. "No fim, isso foi um ponto positivo, porque nessa área é difícil encontrar quem se dá bem com tecnologia", diz.
É justamente essa capacidade de fazer algo além do que a graduação oferece que chama a atenção dos contratantes. "Muitas vezes falta ao candidato o inglês ou outra habilidade para a vaga, mas hoje em dia é preciso se esforçar sempre, fazer cursos extras, e isso não depende da faculdade", conclui o analista, que continua em busca de melhorar seu currículo e crescer na empresa. (G.J.)
Fonte: Reportagem retirada da Revista Ensino Superior edição 137 disponível no Portal.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O quarto poder e as instituições de ensino
Por Iracema Guisoni e Leila Gasparindo*
O que Bernardinho, Antonio Ermírio de Moraes, Fernando Henrique Cardoso e Drauzio Varella têm em comum? Além de serem personalidades de destaque, todos são excelentes comunicadores. Dominam a técnica da oratória e conhecem muito bem as áreas em que atuam. Conquistam permanente espaço nos meios de comunicação não apenas pelos cargos ocupados, mas por serem excelentes fontes de informação. Sabem potencializar seu sucesso, transformando a imprensa em aliada.
Outros encaram o quarto poder como inimigo ou preferem ignorá-lo como se pudessem controlar a repercussão das notícias que hoje circulam em tempo real. Tente lembrar das desastrosas entrevistas concedidas por Severino Cavalcanti. Sua falta de habilidade e desenvoltura, postura contraditória e discurso inócuo, certamente, aceleraram o desfecho de sua derrocada política.
Despreparo é o termo mais adequado para definir a forma pela qual os noticiáveis de diversas áreas enfrentam a imprensa. O mensalão, por exemplo, trouxe aos holofotes de todo o Brasil um desfile de empresários sem preparo. Convocados como colaboradores nas comissões parlamentares, vários deles saíram em situação pior do que entraram. Muitos, por seu mau desempenho, migraram da posição de testemunha para a de réu.
Mas subestimar o poder da comunicação e da informação é um erro até mesmo para quem está no Olimpo. Falta de habilidade em lidar com a imprensa pode abalar até a imagem de lideranças carismáticas de inquestionável reputação. Esse foi o caso do craque Ronaldinho que, nesse último ano, quase viu sua carreira desabar como chantilly por pequenas contradições e excesso de exposição de sua vida pessoal.
A equação é simples: para se diferenciar é preciso estabelecer uma comunicação contínua e eficaz com a opinião pública a partir do bom relacionamento com a imprensa. Vivemos uma era em que a mídia se consolida como a maior interface entre as organizações e o grande público. Para garantir uma boa imagem e manterem-se no mercado, as instituições e seus representantes não podem ser analfabetos funcionais em comunicação. O gestor moderno precisa antes de tudo ser um excelente comunicador.
O verdadeiro líder necessita entender seu poder enquanto fonte de informação e ter em mente que uma boa entrevista pode mudar a imagem da instituição de ensino, atrair investidores, facilitar parcerias e modificar planos de captação de novos alunos. Seu desafi o como porta-voz é saber usar a imprensa como aliada e transformar informações em valor estraégico, gerando resultados e crescimento.
E, nesse contexto, o treinamento é essencial.
O porta-voz bem preparado para falar é mais persuasivo, tem maior poder de convencimento e, conseqüentemente, obtém melhor desempenho nas entrevistas. Além disso, evita desgastes desnecessários.
Nos dias atuais, além do gestor, muitas instituições já perceberam a importância de investir no treinamento de suas lideranças para torná-las fontes capacitadas de informação. A estratégia é valorizar também o corpo docente da instituição de ensino e, com treinamento, melhorar seu relacionamento com os jornalistas. Assim, tiram
o melhor proveito desse poderoso instrumento que todos têm à disposição, mas que poucos usam com o devido cuidado que demanda.
*são sócias-fundadoras da Trama Comunicação. Artigo publicado no Portal Aprender
O que Bernardinho, Antonio Ermírio de Moraes, Fernando Henrique Cardoso e Drauzio Varella têm em comum? Além de serem personalidades de destaque, todos são excelentes comunicadores. Dominam a técnica da oratória e conhecem muito bem as áreas em que atuam. Conquistam permanente espaço nos meios de comunicação não apenas pelos cargos ocupados, mas por serem excelentes fontes de informação. Sabem potencializar seu sucesso, transformando a imprensa em aliada.
Outros encaram o quarto poder como inimigo ou preferem ignorá-lo como se pudessem controlar a repercussão das notícias que hoje circulam em tempo real. Tente lembrar das desastrosas entrevistas concedidas por Severino Cavalcanti. Sua falta de habilidade e desenvoltura, postura contraditória e discurso inócuo, certamente, aceleraram o desfecho de sua derrocada política.
Despreparo é o termo mais adequado para definir a forma pela qual os noticiáveis de diversas áreas enfrentam a imprensa. O mensalão, por exemplo, trouxe aos holofotes de todo o Brasil um desfile de empresários sem preparo. Convocados como colaboradores nas comissões parlamentares, vários deles saíram em situação pior do que entraram. Muitos, por seu mau desempenho, migraram da posição de testemunha para a de réu.
Mas subestimar o poder da comunicação e da informação é um erro até mesmo para quem está no Olimpo. Falta de habilidade em lidar com a imprensa pode abalar até a imagem de lideranças carismáticas de inquestionável reputação. Esse foi o caso do craque Ronaldinho que, nesse último ano, quase viu sua carreira desabar como chantilly por pequenas contradições e excesso de exposição de sua vida pessoal.
A equação é simples: para se diferenciar é preciso estabelecer uma comunicação contínua e eficaz com a opinião pública a partir do bom relacionamento com a imprensa. Vivemos uma era em que a mídia se consolida como a maior interface entre as organizações e o grande público. Para garantir uma boa imagem e manterem-se no mercado, as instituições e seus representantes não podem ser analfabetos funcionais em comunicação. O gestor moderno precisa antes de tudo ser um excelente comunicador.
O verdadeiro líder necessita entender seu poder enquanto fonte de informação e ter em mente que uma boa entrevista pode mudar a imagem da instituição de ensino, atrair investidores, facilitar parcerias e modificar planos de captação de novos alunos. Seu desafi o como porta-voz é saber usar a imprensa como aliada e transformar informações em valor estraégico, gerando resultados e crescimento.
E, nesse contexto, o treinamento é essencial.
O porta-voz bem preparado para falar é mais persuasivo, tem maior poder de convencimento e, conseqüentemente, obtém melhor desempenho nas entrevistas. Além disso, evita desgastes desnecessários.
Nos dias atuais, além do gestor, muitas instituições já perceberam a importância de investir no treinamento de suas lideranças para torná-las fontes capacitadas de informação. A estratégia é valorizar também o corpo docente da instituição de ensino e, com treinamento, melhorar seu relacionamento com os jornalistas. Assim, tiram
o melhor proveito desse poderoso instrumento que todos têm à disposição, mas que poucos usam com o devido cuidado que demanda.
*são sócias-fundadoras da Trama Comunicação. Artigo publicado no Portal Aprender
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