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terça-feira, 23 de novembro de 2010

[Entrevista] Plano de Carreira com Mário Persona

O que é um plano de carreira?

Mario Persona - Tecnicamente falando, um plano de carreira é uma série de passos que você deve tomar para atingir uma meta de carreira que tenha proposto para si mesmo. A concepção de um plano de carreira vem de uma época em que o mundo girava mais lento e as profissões não mudavam com a velocidade que mudam hoje. Portanto eu enxergo que hoje um plano é importante, mas não tanto quanto uma visão estratégica de mercado.

Como definir seu plano de carreira?

Mario Persona - A maneira mais simples de se enxergar estratégia é pensar que você está em um ponto "A" e precisa atingir um ponto "B". Estratégia é o que deve ser feito para se chegar lá, o que nem sempre é uma linha reta. Aí entra a inteligência do estrategista em analisar as muitas variáveis envolvidas no processo e escolher aquela que melhor se aplica à situação. Quem costuma velejar sabe que para ir do ponto "A" ao "B" às vezes é preciso viajar em zigue-zague para aproveitar melhor os ventos. Porém, a idéia de pontos "A" e "B" é apenas uma ilustração simples, mas nem sempre reflete a realidade.

Há situações em que a melhor estratégia é não ir ao ponto "B" ou até mesmo partir para outra carreira. Mas como você iria imaginar que em seu futuro existiriam pontos "C" ou "D"? Uma boa estratégia não pode partir de premissas imutáveis e precisa levar em conta as possibilidades.

Seu plano de carreira deve acompanhar você por toda sua vida?

Mario Persona - Não é o plano que deve acompanhar o profissional, mas a visão estratégica de sua carreira, porque o mercado vai mudar muito rapidamente. Quem começa uma faculdade pode encontrar a profissão que escolheu completamente diferente quando sair da escola 4 ou 5 anos depois. A melhor estratégia hoje é a estratégia da mudança contínua, ou melhor, da prontidão para a mudança.

Como se organizar e planejar todas as atividades a serem cumpridas?

Mario Persona - Não existe uma receita. Minhas listas são muito momentâneas porque não sei o dia de amanhã. Mas vivo olhando para as possibilidades. O profissional deve avaliar se o seu planejamento não está engessando sua carreira. O gesso é sempre um problema para qualquer negócio. Pessoas engessadas demoram a se mover ou têm movimentos que estão fora de seu alcance simplesmente porque não foram previstos. É bom traçar uma rota, mas se perceber que há um desvio à frente, não vá atropelar os cavaletes de sinalização só porque já está com sua rota traçada.

Antes de fazer um plano de carreira é necessário definir qual seu objetivo profissional?

Mario Persona - Sim, e é aí que está a arte do negócio. Se eu decidir que quero ser dentista para tratar de cáries, posso encontrar um futuro onde as pessoas não têm mais problemas de cáries. Se eu ampliar um pouco mais meu objetivo, talvez possa encontrar um futuro um pouco melhor para trabalhar com a estética da boca de meus clientes. Mas aí posso também descobrir que todo mundo teve a mesma idéia e o mercado está extremamente competitivo.

Porém, se eu abrir um pouco mais meu leque, posso decidir que minha área de atuação será a saúde bucal, e acabar sendo proprietário de uma revenda de produtos para dentistas, ou fabricante de equipamentos ou, quem sabe, pesquisador na área de novos materiais. É neste sentido que falo que devemos estar abertos às possibilidades.

Como usar experiências profissionais de empregos passados no atual, mesmo que estes não tenham as mesmas características e você não desempenhe as mesmas funções?

Mario Persona - Há coisas que são comuns a todas as profissões. Por exemplo, você precisa ter uma visão de marketing para qualquer atividade que exercer. Você precisa ter noções de finanças, de contratação e relacionamento com pessoas, visão organizacional, conhecimento de vendas e negociação. É enorme o número de atividades que você encontra em todas as empresas e essa experiência pode ser transportada para sua carreira em diferentes segmentos. Muitos profissionais são completamente alheios a isso. Enquanto não trabalham na profissão exata que escolheram, acham que não há nada a aprender ali. É preciso entender que em qualquer atividade podemos encontrar atividades análogas cujos conceitos podem ser aplicados em outras atividades. As grandes invenções vieram de grandes analogias. Alguém viu uma chaleira e inventou a máquina a vapor.

Como obter mais facilidade em se comunicar profissionalmente e ter maior poder de decisão e administração?

Mario Persona - Andar de bicicleta a gente aprende andando. Comunicar-se é algo que aprendemos nos comunicando. Você pode ler todos os livros de comunicação, mas se não praticar, não sairá do lugar. Muitos alegam que são tímidos, que não sabem falar, que isso e aquilo, mas a comunicação exige uma atuação, exige que você incorpore uma personagem comunicativa, como se estivesse no teatro. Um ator representa diferentes papéis em sua vida artística, e pode não ser coisa alguma dos papéis que representou. Assim é com a comunicação. É preciso representar, porque ela é uma necessidade vital para o profissional. Obviamente alguns terão melhor talento, e outros nem precisarão representar porque ser comunicativo faz parte de sua natureza.

Quanto a poder de decisão e administração, vale a mesma regra, porém como envolve conseqüências mais amplas e sérias, é bom lembrar que nem todas as pessoas têm condições de decidir e administrar. Se não tenho jeito para administrar, é melhor que deixe isso para quem está mais apto e procure me aperfeiçoar naquilo que está dentro de minhas competências. As conseqüências de uma comunicação deficiente podem prejudicar a carreira apenas do profissional, mas as conseqüências de uma má administração têm um impacto mais amplo.

Como conquistar um cargo melhor?

Mario Persona - Depende do que o profissional considera um cargo melhor. Para algumas pessoas ganhar mais é progredir profissionalmente. Para outras, é fazer aquilo que gosta. Há ainda quem goste mesmo é dos títulos, do tapinha nas costas, da placa com seu nome na porta da sala, da vaga reservada no estacionamento da empresa. Varia muito de pessoa para pessoa. Em qualquer situação, o caminho é sempre procurar ser o melhor naquilo que você faz.

Porém, geralmente não são os que melhor executam algo que ganham mais, se a meta for dinheiro, mas os melhores em detectar oportunidades ou administrar para que outros façam o que ele quer que seja feito. Na opção "cargo melhor é ganhar mais", quanto mais distante você estiver da realização tangível ou de fazer as coisas, maior será sua receita.

É simples perceber isso. Basta observar a pirâmide organizacional: os que estão no topo ganham mais e fazem menos, em termos de coisas tangíveis, ou seja, trabalham mais com o cérebro do que com as mãos. Até entre os países acontece isso. Os mais ricos são os donos das patentes e dos copyrights. Os que transformam essas patentes em produtos tangíveis são mais pobres.

Quais são os requisitos necessários para cumprir seu plano de carreira?

Mario Persona - Se por "plano de carreira" você entendeu que o melhor plano é, na verdade, uma visão e disposição para mudanças constantes, então os requisitos são a falta de um engessamento que dificulte essas mudanças. Há porém outras opções para planos de carreira, como prestar um concurso público e ter um cargo público como sua meta. Há pessoas que se dão muito bem nesse sentido e são felizes.

Entrevista concedida à agência MidiaWeb em 19/11/2007 para uma matéria sobre plano de carreira para o site de um de seus clientes.

Fonte: Mário Persona

terça-feira, 27 de julho de 2010

Clima e hospitalidade fazem crescer procura por intercâmbio na Austrália

Busca por cursos no país tem crescimento de 25%, segundo consulado. Visto permite que estudantes trabalhem 20 horas por semana.

As praias, o clima parecido com o do Brasil e o povo hospitaleiro são alguns dos predicados que vêm fazendo com que cada vez mais jovens interessados em intercâmbio escolham a Austrália como destino.
Mas se engana quem pensa que só de sombra e água fresca vivem os estudantes: o visto permite 20 horas de trabalho semanais, o que ajuda muitos a se manterem por lá.

“Eu escolhi a Austrália por muitos motivos: o clima, a economia, a política que funciona nesse país, a fama do povo acolhedor e receptivo dos australianos e a boa oferta de emprego daqui. Além de estudar, eu também tenho autorização para trabalhar 20 horas semanais e me manter. Costumo chamar a Austrália do país das oportunidades, o povo te recepciona muito bem, te ajuda com a língua. O clima aqui é digno de se sentir em casa”, conta Daniella Orosco, que está estudando inglês na cidade de Gold Coast, uma das mais procuradas, além de Sydney.

Imigração qualificada
Já o sonho de viver e trabalhar fora do Brasil levou Wagner Nunes, de 28 anos, a procurar o processo do Programa de Imigração Qualificada da Austrália. Desde setembro de 2008, ele vive em Sydney e trabalha no departamento de TI de um órgão do estado de New South Wales.

“Acredito que a maioria dos brasileiros que estão na Austrália hoje possui visto de estudante. Com um ou dois empregos part-time, conseguem uma renda suficiente para todas as despesas que terão enquanto vivem aqui: pagamento da matrícula do curso de inglês, renovação do visto, aluguel, alimentação, transporte e, na maioria das vezes, até é possível juntar uma graninha pra viajar pelas ilhas do pacífico e Ásia antes de voltar pro Brasil”.

Planejamento
O consulado mantém um site oficial, com orientações para os que querem estudar no país. O estudante pode planejar sua viagem sozinho ou por meio de agências de intercâmbio qualificadas. “O ideal é fazer a pesquisa, encontrar o curso e se informar na instituição com que agência eles trabalham”.

Confira a matéria completa no: Globo.com

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Quem estuda quer casa

Veja o tipo de acomodação que mais combina com você:

CASA DE FAMÍLIA
Essa opção é a mais econômica e a melhor maneira de conhecer o modo de vida e a cultura locais. Ao conviver com a família, você também estará treinando diariamente o idioma. Quem escolhe essa hospedagem, porém, terá liberdade restrita, pois precisará se adaptar aos hábitos da casa e respeitar suas regras.

ALOJAMENTO ESTUDANTIL
Algumas escolas hospedam seus alunos em prédios dentro do campus ou nas proximidades. Os quartos podem ser individuais ou compartilhados, e o banheiro, na maior parte das vezes, é coletivo. Os moradores dividem áreas comuns e as responsabilidades para manter a organização do local. A principal vantagem desse tipo de acomodação é possibilitar contato diário com pessoas de diferentes nacionalidades, além de poder fazer as refeições na hora em que quiser e conversar com os colegas até altas horas.

ALUGUEL DE IMÓVEL
Indicado para quem vai fazer cursos de, no mínimo, seis meses de duração. Não é uma alternativa barata, mas o preço pode cair se você dividir a casa ou o apartamento com outros estudantes. O imóvel já costuma estar mobiliado, mas você também terá de arcar com despesas como condomínio (no caso de apartamentos), luz, água, gás e telefone. A maioria das imobiliárias exige que o estudante tenha idade mínima de 21 anos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Passaporte, visto, assistência médica: organize sua viagem de intercâmbio

Fique por dentro de tudo o que você precisa organizar antes do embarque para ter uma viagem tranqüila e sem imprevistos

PASSAPORTE
Para tirar, é necessário comparecer a um posto de atendimento da Polícia Federal e apresentar uma série de documentos. Também é preciso entregar um formulário de requerimento e um comprovante do pagamento da taxa de emissão do passaporte, disponíveis no site.

PASSAGEM AÉREA
Algumas agências de viagem e de intercâmbio oferecem um bom desconto a estudantes. Se você for viajar na temporada de férias, tente comprar o bilhete aéreo com antecedência, pois a procura é grande. Dessa forma, você também pode conseguir tarifas mais em conta.

VISTO
Cada país possui regras próprias para a emissão do visto, e a maioria exige esse tipo de autorização mesmo para quem vai estudar por poucos meses. Confira se seu país de destino faz essa exigência.

OBS.: Alguns documentos, como o visto e o passaporte, costumam demorar para ficar prontos. Não deixe para providenciar tudo na última hora

ASSISTÊNCIA MÉDICA
É bom contratar um seguro-saúde, que costuma garantir assistência médica em caso de doença ou acidente, serviços odontológicos, cobertura de gastos com medicamentos e, dependendo do plano, até indenização para perda de bagagem e assistência jurídica. As próprias agências costumam oferecer o serviço.

EXAMES DE PROFICIÊNCIA
Algumas escolas, exigem um certificado de proficiência na língua do país de destino, como o Toefl e o Ielts. O exame é um teste oral e escrito, e a prova pode ser feita aqui no Brasil, aplicada por escolas de idioma e institutos de cultura estrangeira.

VACINAS
Para ingressar em alguns países, é preciso apresentar o certificado internacional de vacinação. Consulte o consulado ou a embaixada no Brasil para saber se você tem de se vacinar. Em caso positivo, procure a Secretaria de Saúde ou os postos de vacinação.

DINHEIRO
A maneira mais segura de levar dinheiro são os cheques de viagem. Eles são reembolsáveis em caso de roubo, perda ou extravio e bem- aceitos em hotéis, lojas e restaurantes. Você pode adquiri-los em casas de câmbio e instituições financeiras. Mesmo assim, é bom levar uma pequena quantidade de dinheiro local para as primeiras despesas. Um cartão de crédito internacional também pode ser bastante útil em situações de emergência.

CARTEIRINHAS DE DESCONTO
Estudantes podem adquirir a carteira internacional de estudante, que dá direito a descontos em passagens aéreas e atrações turísticas e culturais em vários países. A aquisição pode ser feita na União Nacional dos Estudantes e no Student Travel Bureau.

BAGAGEM
Antes de preparar as malas, confira a estação e a temperatura média do país de destino para não levar roupas demais nem deixar peças importantes aqui. Lembre-se de que no avião você pode carregar até duas malas com até 32 quilos cada uma e uma bagagem de mão com até 5 quilos sem pagar taxas extras. Identifique a bagagem com nome, endereço e telefone.


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ação de marketing mal executada "quaima o filme" da marca

Por Cláudio Torres

A campanha “Chuva de Twix” era um Flash Mob, uma mobilização via mídias e redes sociais, pedindo às pessoas que viessem no dia 30 de Maio às 14 h0ras, na Avenida Paulista, 1230, com seus guarda-chuvas, onde haveria uma chuva do chocolate Twix.

A ação conseguiu de fato mobilizar muita gente, mas ao chegar lá as pessoas ficaram frustradas.

Ao que parece, pelos vídeos e comentários que tive acesso, houve uma chuva de papel laminado picado, que nem era de Twix, nem dava direito um chocolatinho sequer, e um punhadinho de Twix, que segundo informações, era lançado manualmente por algumas pessoas.

Obviamente, as pessoas ficaram frustradas, xingaram, pediram BIS, e ao voltar para suas casas, usaram as redes sociais para falar do fiasco e do mico proporcionado pela marca. Ninguém vai falar muito da agência-sobrinho que organizou tudo, nem ela vai ter coragem de se apresentar. É só a marca que leva a má fama, e deixa seus consumidores frustrados.

A ação podia ter sido muito boa, bastava um pouco de cérebro para imaginar o que as pessoas esperavam, e atender suas expectativas, coisa básica de marketing.

A expectativa seria atendida com um pouco de planejamento para se criar uma verdadeira chuva do chocolate Twix. Posso imaginar mil soluções para isso, e teria sido um show.

Outra solução mais simples, quase óbvia, seria trocar o papel laminado picado por “vales Twix” feitos em papel laminado, para troca no próprio local. Nada que uma gráfica e um caminhão carregado do produto não resolvessem.

Além disso, a marca poderia ter aproveitado a mobilização com algum pocket show, para que todos saíssem surpreendidos de lá. Veja que com pequenas mudanças, e pouco investimento adcional, mas muito conhecimento e disernimento, a ação poderia ter sido um grande sucesso.

Fonte: A Bíblia do Marketing Digital

Veja abaixo alguns depoimentos de consumidores que ficaram insatisteitos com o resultado da ação.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Safari de Estratégia, a importância do planejamento estratégico

Já há muitos anos o planejamento estratégico, vem funcionando como ferramenta fundamental para a confecção de estratégias, objetivos, planos e projetos para as empresas.

A importância e o valor do planejamento estratégico é inegável, pois se trata de um modelo de fácil implementação nas empresas, por seu perfil didático e pela metodologia simplificada. Algumas reuniões anuais entre as principais lideranças são suficientes para que a organização direcione ou redirecione seus rumos e obtenha indicadores de acompanhamento de seus resultados.

Ao planejamento estratégico liga-se uma segunda variável indispensável nas empresas que é a introdução da cultura do pensamento estratégico como instrumento de gestão.

Entretanto, apesar a disseminação da cultura, o planejamento estratégico está longe de ter seu assunto esgotado e os gestores devem motivar-se com os ótimos resultados que são alcançados para aprofundar-se no assunto.

Para se avançar nessa trajetória, o livro Safari de Estratégia, de Mintzberg, Ahlstrand e Lmpel, dos quais o mais conhecido é Mintzberg, responsável por importantes textos sobre administração, como o próprio nome sugere faz uma verdadeira varredura por todas as escolas de pensamento estratégico, destacando as principais abordagens e identificando inúmeras outras ferramentas.

Além dos conceitos do planejamento estratégico, como visão, missão, forças e fraquezas internas, ameaças e oportunidades externas, objetivos, planos e projetos, o livro aborda temas como hierarquia das estratégias – corporativa, genéricas, de negócios, de marketing e funcionais – posicionamento estratégico (conceito habitualmente empregado no marketing, mas que deve ser remetido para a estratégia de negócios da empresa), estratégia competitiva (modelo de Porter das forças que interagem na concorrência entre empresas) e muito mais nesta incomparável obra. Os leitores desta obra com certeza se motivarão ao aprofundamento de seus conhecimentos sobre o tema e serão remetidos para livros e textos de autores como Porter, Ries e Trout, Aaker, Day, Ansoff e McDonnelll, Collins e Porras, Hamel e Prahalad entre outros.

Fonte: Shvoong

Leia Safari de Estretágia na Biblioteca ESPM Rio

sexta-feira, 19 de março de 2010

Os 7 passos do gerenciamento de projetos

por Fernando C. Barbi

O enxugamento dos quadros de pessoal e o aumento da necessidade de especialização técnica têm levado muitas empresas a recrutar no mercado profissionais por período determinado apenas para a execução de projetos específicos. Neste contexto, entender o processo de gerenciamento de projeto tem se tornado vital para organizações a medida em que mais e mais novos negócios vão se revestindo da aura de projeto e passam a exigir um cabedal de técnicas gerenciais que nem sempre estão disponíveis nas empresas.

Um projeto é um empreendimento temporário, com data de início e fim, cujo objetivo é criar ou aperfeiçoar um produto ou serviço. Gerenciar um projeto é atuar de forma a atingir os objetivos propostos dentro de parâmetros de qualidade determinados, obedecendo a um planejamento prévio de prazos (cronograma) e custos (orçamento). Ou seja, dadas as metas e as restrições de recursos e tempo, cabe ao gerente de projetos garantir que ele atinja os objetivos propostos.

Muitas empresas estão adotando a estrutura de projetos no seu dia-a-dia. Desde a concepção de um novo software até a implantação dos procedimentos de atendimento a clientes, desde a construção de uma ponte até a revisão dos processos de venda com vistas a aumentar a taxa de fechamento de negócios, muitos empreendimentos no seio das organizações se enquadram na classe de projetos. Nos mais diversos setores, a abordagem de gerenciamento de projetos está ganhando terreno por permitir um melhor uso dos recursos para se atingir objetivos bem definidos pela organização. Sabendo da importância de se gerenciar bem um projeto, vamos ver os passos que nos levam a melhorar nossas habilidades de gerenciamento de projeto.

Tudo começa com a contratação de uma empresa para tocar o projeto ou a definição dos colaboradores internos que integrarão a equipe de projeto. Num dia determinado, inicia-se o projeto. Este momento deve ser formalizado com um documento que se chama de “termo de início do projeto”. Em projetos maiores, deve ser um documento assinado pelos patrocinadores e pelo gerente do projeto. Para projetos menores, pode ser um e-mail que o gerente envia aos patrocinadores, copiando os demais envolvidos, para notificar que naquele momento se inicia o projeto e todos estão envolvidos com a sua execução.

1. Escolha e adote uma metodologia
2. Comunique-se: não é só o peixe que morre pela boca!
3. Defina o escopo do projeto e detalhe as atividades
4. Conheça os envolvidos e monte seu time
5. Desenvolva o cronograma junto com quem põe a mão na massa
6. Monitore os riscos e seja pró-ativo
7. Formalize o início e o encerramento do projeto


Acima de tudo, gerenciar projetos é planejar e acompanhar a execução com "um olho no peixe e outro gato". O gerente do projeto deve se manter alerta e flexível com os acontecimentos do dia-a-dia mas deve estar sempre se reportando ao plano inicial para não perder o controle. A principal qualidade do gerente de projeto é saber se comunicar bem com todos. Ele é o ponto focal das informações, nele convergem as informações que ele depois deverá processar e divulgar para todo o restante da equipe.

O segredo é envolver a equipe, cliente e fornecedores de tal forma que todos se sintam diretamente responsáveis pelo sucesso do projeto. Como diz aquele velho ditado caipira, "quando todos empurram na mesma direção, ná há carroça que não saia do atoleiro".

Fonte: Microsoft Developer Network

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dicas de Abílio Diniz

Abílio Diniz, presidente do grupo Pão-de-Açúcar, dá algumas dicas para você se tornar um empreendedor de sucesso. Confira!

Conselho aos jovens



Que conselho você poderia dar para um universitário que planeja ingressar no mercado de trabalho?



O que você diria para um empreendedor que está começando agora?



Quais são as prioridade do pequeno empreendedor?



Como administrar o tempo?



Qual foi o maior desafio no começo de sua carreira?



Especialista ou generalista?



Encarando os próprios medos



Consiliando trabalho e vida pessoal



Aprender com os próprios erros



Gerindo grandes ideias



Qual a melhor maneira de delegar?



Em algum momento da sua trahetória profissional você pensou em desistir?

quinta-feira, 11 de março de 2010

Planejamento estratégico

A partir da visão e missão da empresa pode-se estabelecer ações que serão implementadas, analisadas e acompanhadas visando atingir os objetivos e metas estipulados. Para isso, elabora-se uma estratégia corporativa. O plano de negócios de uma empresa deve contemplar de forma objetiva essa formulação estratégica da empresa. A seguir, será mostrado como se elabora um plano estratégico completo da empresa, de acordo com os conceitos aqui mencionados e de que forma cada etapa deve ser explicitada no plano de negócios.

A elaboração do Planejamento Estratégico

1. Formulação dos objetivos organizacionais
A empresa define os objetivos globais que pretende alcançar a longo prazo e estabelece a ordem de importância e prioridade em uma hierarquia de objetivos.

2. Análise interna das forças e limitações da empresa
A seguir, faz-se uma análise das condições internas da empresa para permitir uma avaliação dos principais pontos fortes e dos pontos fracos que a organização possui. Os pontos fortes constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforçados, enquanto os pontos fracos constituem as limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o seu alcance - e que devem ser superados. Essa análise interna envolve:

Análise dos recursos (recursos financeiros, máquinas, equipamentos, matérias-primas, recursos humanos, tecnologia etc.) de que a empresa dispõe para as suas operações atuais ou futuras.
Análise da estrutura organizacional da empresa, seus aspectos positivos e negativos, divisão de trabalho entre departamentos e unidades e como os objetivos organizacionais foram distribuídos em objetivos departamentais.
Avaliação do desempenho da empresa, em termos de lucratividade, produção, produtividade, inovação, crescimento e desenvolvimento dos negócios.

3. Análise externa
Trata-se de uma análise do ambiente externo à empresa, ou seja, das condições externas que rodeiam a empresa e que lhe impõem desafios e oportunidades. A análise externa envolve:

Mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras, oportunidades e perspectivas.
Concorrência ou competição, isto é, empresas que atuam no mercado, disputando os mesmos clientes, consumidores ou recursos.
A conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais, legais etc., que afetam a sociedade e todas as demais empresas.

4. Formulação das Alternativas Estratégicas
Nesta quarta fase do planejamento estratégico formulam-se as alternativas que a organização pode adotar para alcançar os objetivos organizacionais pretendidos, tendo em vista as condições internas e externas. As alternativas estratégicas constituem os cursos de ação futura que a organização pode adotar para atingir seus objetivos globais. De um modo genérico, o planejamento estratégico da organização refere-se ao produto (bens que a organização produz ou serviços que presta) ou ao mercado (onde a organização coloca seus produtos ou bens ou onde presta seus serviços).

O planejamento estratégico deve comportar decisões sobre o futuro da organização, como:

* Objetivos organizacionais a longo prazo e seu desdobramento em objetivos departamentais detalhados.
* As atividades escolhidas, isto é, os produtos (bens ou serviços) que a organização pretende produzir.
* O mercado visado pela organização, ou seja, os consumidores ou clientes que ela pretende abranger com seus produtos.
* Os lucros esperados para cada uma de suas atividades.
* Alternativas estratégicas quanto às suas atividades (manter o produto atual, maior penetração no mercado atual, desenvolver novos mercados).
* Interação vertical em direção aos fornecedores de recursos ou integração horizontal em direção aos consumidores ou clientes.
* Novos investimentos em recursos (materiais, financeiros, máquinas e equipamentos, recursos humanos, tecnologia etc.) para inovação (mudanças) ou para crescimento (expansão).

Fonte: Curricular; Plano de Negócios