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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

9º Encontro de Redação Publicitária

O 9o Encontro de Redação Publicitária será realizado no Rio de Janeiro, dia 2 de Dezembro de 2014, na Casa de Rui Barbosa, Rua São Clemente 134 (perto da Estação do Metrô)

O evento é uma iniciativa da Associação Latino Americana de Agências de Publicidade (ALAP), idealizado por Jomar Pereira da Silva Roscoe com apoio do Conselho Nacional de Propaganda, Clube de Criação do Rio de Janeiro e patrocínio da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

O objetivo do Encontro é o de reunir profissionais e estudantes visando debater a redação publicitária em suas diversas mídias procurando valorizar os conteúdos das mensagens e a correta utilização da linguagem brasileira. Alguns dos nomes mais expressivos da Propaganda Brasileira já participaram como palestrantes; por exemplo, Mauro Salles, Mauro Matos, Carlos Pedrosa, Eduardo Almeida, Ercílio Tranjan, Flavio Medeiros, Gilberto Reis, Hiran Castello Branco, Klaus Rabello, Lia Capovilla, Lula Vieira, Fernando Fernandez, Nizan Guanaes, Washington Olivetto, Eugênio Mohalen, Pedro Cabral, Rodolfo Sampaio, Tulio Paiva, Pedro Porto, Paulo Castro, Fernando Campos, Stalimir Vieira, Roberto Duailibi, Eloy Simões, Christina Carvalho Pinto, Chiquinho Lucchini, Marcelo Coli, Eduardo Barbato, Adilson Xavier, Bárbara Mota, Flavio Cordeiro, Neil Ferreira, Claudia Chaves, Felipe Rodrigues, João Renha, Nadia Rebouças e José Guilherme Vereza.

Durante o evento acontece um concurso para universitários, palestras e debates, além da entrega do Troféu Jeca Tatu a profissional de inegável contribuição de talento ao setor publicitário brasileiro.

Programação
Inscrições

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Festival do Rio 2014

Vai começão o Festival do Rio 2014!



De 24 de setembro a 8 de outubro de 2014, o Rio de Janeiro será a capital mundial do cinema. É quando acontece mais uma edição do Festival do Rio, trazendo centenas de títulos de mais de 60 países. Além das mostras já tradicionais, como Panorama, Expectativa, Première Brasil, Midnight, Première Latina etc., teremos ainda esse ano uma seleção suculenta de recortes especiais.

E durante o Festival, enquanto o público se delicia com os filmes já em exibição nas salas e lonas, a indústria se encontra mais uma vez no RioMarket. É lá que executivos, diretores, técnicos e roteiristas vão negociar produções futuras e discutir como desenvolver, produzir e comercializar novos filmes, da ideia inicial à exibição, além de debater o mercado audiovisual de hoje e o que se espera para os próximos anos.

CIRCUITO

PAVILHÃO DO FESTIVAL
Lotação: 160 + 2 cadeirantes grátis
Distribuição de senhas uma hora antes
Armazém da Utopia (Armazém 6)
Rua Rodrigues Alves, s/n – Cais do Porto

C.C.JUSTIÇA FEDERAL
Lotação: Sala 1: 139 + 2 cadeirantes | Sala 2: 56 lugares
2D: inteira: R$ 10,00 | meia: R$ 5,00
Av. Rio Branco, 241 – Cinelândia
Telefones: 3261-2550 (geral) 3261- 2565 (bilheteria)

CCBB
Lotação: Cinema 1: 98 + 2 cadeirantes
2D: inteira: R$ 4,00 | meia: R$ 2,00
Rua Primeiro de Março, 66, Térreo – Centro
Telefone: 3808-2020

CINECARIOCA NOVA BRASÍLIA
Lotação: 91 + 3 cadeirantes
2D: inteira: R$ 9,00 | meia R$ 4,50
Rua Nova Brasília – Praça do Terço s/nº - Complexo do Alemão

CINE JOIA
Lotação: 87 lugares
2D: inteira: R$ 20,00 | meia: R$ 10,00
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 680
Telefones: 2236-5671

CINE MAISON
Lotação: 350 lugares
2D: Gratuito
Teatro Maison de France
Av. Presidente Antônio Carlos, 58 - Subsolo - Centro
Telefones: 3974-6644

CINE MUSEU DA REPÚBLICA
Lotação: 75 lugares
2D: inteira: R$ 20,00 | meia: R$ 10,00
Endereço: Rua do Catete, 153 – Catete
Telefones: 98482-7785

CINE ROXY
Lotação: Sala 3: 301 + 4 cadeirantes
2D: inteira: R$ 20,00 | meia: R$ 10,00
3D: inteira: 22,00 | meia R$ 11,00
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 945 A
Telefone: 2236-6245

CINEMA LEBLON
Lotação: Sala 2: 200 lugares
2D: inteira: R$ 20,00 | meia: R$ 10,00
3D: inteira: 22,00 | meia R$ 11,00
Av. Ataulfo de Paiva, 391 – Leblon
Telefone: : 2461-2461

CINÉPOLIS LAGOON
Lotação: Sala 1: 216 + 8 cadeirantes
Sala 2: 121 + 5 cadeirantes
Sala 3: 147 + 6 cadeirantes
Sala 4: 175 + 6 cadeirantes
Sala 5: 153 + 6 cadeirantes
Sala 6: 202 + 6 cadeirantes
2D inteira R$ 20,00 | meia R$ 10,00 | 3D inteira R$ 22,00 | meia R$ 11,00
Av. Borges de Medeiros, 1424 - Leblon
Telefone: 2512-3002

ESPAÇO BNDES
Lotação: 360 + 20 cadeirantes + 4 obesos
Grátis | Distribuição de senhas uma hora antes
Av. República do Chile, 100 – Subsolo - Centro
Telefones: 2172-7447

ESTAÇÃO BOTAFOGO
Lotação: Sala 1: 247 + 2 cadeirantes | Sala 3: 66
2D inteira R$ 20,00 | meia R$ 10,00
Rua Voluntários da Pátria, 88 – Botafogo
Telefone: 2226-1988

ESTAÇÃO IPANEMA
Lotação: Sala 1: 141 + 1 cadeirante | Sala 2: 156 + 1 cadeirante
2D inteira R$ 20,00 | meia R$ 10,00
Rua Visconde de Pirajá, 605 – Ipanema
Telefone: 2279-4603

ESTAÇÃO RIO
Lotação: Sala 1: 241 + 2 cadeirantes | Sala 2: 217 + 2 cadeirantes | Sala 3: 104 + 2 cadeirantes
2D inteira R$ 20,00 | meia R$ 10,00
Mostra Geração R$ 5,00
Rua Voluntários da Pátria, 35 – Botafogo
Telefone: 2226-1986

INSTITUTO MOREIRA SALLES
Lotação: 113 + 2 cadeirantes
2D: inteira: R$ 20,00 | meia: R$ 10,00
Rua Marquês de São Vicente, 476 - Gávea
Telefone: 3284-7400

KINOPLEX SÃO LUIZ
Lotação: Sala 3: 265 + 2 cadeirantes | Sala 4: 148 + 1 cadeirante
2D: inteira: R$ 20,00 | meia: R$ 10,00
3D: inteira: 22,00 | meia R$ 11,00
Rua do Catete, 311
Telefone: 2557-4394

OI FUTURO IPANEMA
Lotação: 92 + 2 cadeirantes
2D: inteira: R$ 10,00 | meia: R$ 5,00
Rua Visconde de Pirajá, 54 – Ipanema
Telefone: 3131-9333

PONTO CINE
Lotação: 73 + 2 cadeirantes
2D: R$ 4,00
Estrada do Camboatá, 2300 – Guadalupe - Guadalupe Shopping
Telefones: 3106-9995

THEATRO MUNICIPAL
Lotação: 1739 lugares
inteira: R$70,00 | meia: R$ 35,00
Praça Marechal Floriano s/n - Centro
Telefone: 2332-9191 / 2332-9134

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Art Rio 2014



Uma das mais importantes feiras de arte da América Latina começou sua quarta edição na manhã ensolarada de ontem, 10 de setembro, em um preview para convidados. Este ano, a ArtRio reúne mais de uma centena de galerias de 14 países, com obras de 2000 artistas, 9280m2 de obras de arte.

O evento se divide em quatro programas: PANORAMA (galerias nacionais e estrangeiras com atuação estabelecida no mercado de arte moderna e contemporânea), VISTA (galerias jovens, com projeto de curadoria experimental), LUPA (espaço para obras monumentais ou de grande escala, inéditas e/ou desenvolvidas especialmente para a feira, com curadoria de Abaseh Mirvali), e o SOLO (com artistas convidados pelos curadores Julieta Gonzalez e Pablo Leon de La Barra segundo um conceito diferente criado a cada ano).

Este ano, também acontece a segunda edição do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio, que tem como objetivo fomentar e divulgar a produção de artistas visuais emergentes, com até 15 anos de carreira. Este ano, foram selecionados: Anna Costa e Silva, Renato Hofer e Ricardo Càstro. Eles expõem em um stand especial no Armazém 2 e ainda vão participar de residências artísticas nas instituições: Espaço Phosphorus (São Paulo), Largo das Artes (Rio de Janeiro) e Sens´artLab (Paris).

Outro destaque da feira é o Conversas ArtRio, que tem como tema nesta edição o Colecionismo. A curadoria das palestras é de Jesus Fuenmayor, diretor e curador da CIFO – Cisneros Fontanals Art Foundation. Alguns temas são: "Status Artístico - Valorização", "Contruindo Histórias", "Legitimação", e "Cápsula do tempo - Permanência".

E pelo segundo ano na ArtRio, o stand da Escola de Artes Visuais do Parque Lage + Galeria Mul.ti.plo. Com o objetivo de reforçar a importância da gravura no universo das artes visuais, o espaço terá oficinas mostrando técnicas e equipamentos para a confecção de gravuras. Serão ainda lançadas na feira cinco edições inéditas de gravuras de artistas consagrados, que estarão presentes no evento - Angelo Venosa, Barrão, Celia Euvaldo, Luiz Zerbini e Marcos Chaves.

“A ArtRio vai reunir no Rio de Janeiro os principais colecionadores, artistas, curadores e galerias do mercado atual. O evento já é reconhecido mundialmente como um dos mais importantes momentos da arte. Nosso foco é aprimorar cada vez mais a feira em si e também ter áreas e espaços de debates e troca de conhecimento.”, conta Brenda Valansi, realizadora da feira.

A quarta edição da ArtRio será realizada entre os dias 10 e 14 de setembro, nos armazéns 1, 2, 3, 4 e 5 do Píer Mauá, somando mais de 20.000 m². Além do Brasil, a feira - que é dividida nos programas PANORAMA, VISTA, LUPA e SOLO - terá a participação de representantes de outros 13 países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, México, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, Suíça e Uruguai.

Mais do que uma feira de arte, a ArtRio é reconhecida pelo grande público como um evento único, oportunidade de ver, em um mesmo espaço, obras de grandes mestres e também o trabalho de novos artistas. O evento contribui de forma ativa durante todo o ano para o sucesso da cadeia produtiva de arte e tem também um forte papel de polo estimulador, apoiando exposições, destacando novas galerias e a formação de artistas jovens. Desta forma, a feira constrói um legado artístico para o público brasileiro, ávido por consumir arte e cultura.

ArtRio 2014
10 a 14 de Setembro
Pier Mauá
Avenida Rodrigues Alves, 10 - Praça Mauá - Rio de Janeiro - Brasil

Horário:
11|09 - De 13h às 21h
12|09 - De 13h às 21h
13|09 - De 13h às 21h
14|09 - De 13h às 20h

Ingressos:
R$ 30,00 inteira
R$ 15,00 meia-entrada
www.ingressorapido.com.br

Classificação 18 anos. Menores de idade somente acompanhados do responsável legal.

Fonte: ArtRio14

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

ERECOM SEROPÉDICA 2014 // 10, 11 E 12 DE OUTUBRO



O Erecom Seropédica 2014 tem como tema Comunicação, Cultura e Resistência. Olha que coisa mais linda, quem tá passando é o bonde! As festas vão passear por várias músicas e danças que representam a nossa cultura mais original e espontânea. Jongo, samba, funk, Black, charme e toda irreverência do carnaval carioca vão dar forma ao caldeirão da Enecos. As culturais prometem ser um espaço de imersão e vivência de tudo que veremos ao longo do encontro. Preparem suas saias para o livre dançar e suas cucas para o efeito Odara.

Inscrições abertas.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Feira de arte e criatividade



A Feira do Pixel Show não para de crescer, ano passado foram mais de 50 stands e 18mil visitantes do Brasil e da América Latina. A feira é aberta e gratuita. Em paralelo acontecem diversos workshops, exposições de arte, o tradicional painel de ilustração (para intervenção dos visitantes – traga seus materiais!), apresentação de bandas, e muito mais.

A Feira de Arte, Design, Moda e Tecnologia mostra o que rola de mais criativo no mercado e empresas que apostam em inovação na hora de oferecer seus produtos e serviços. Lá empresas e consumidores criativos se comunicam e ocorre em paralelo com a Conferência Internacional. Há uma infinidade de produtos para você conhecer, são empreendimentos de tecnologia, utilizados por artistas gráficos, produtos diferenciados, pensados na funcionalidade e design.

Paralelo a esses eventos, acontecem workshops do Zupi Academy. Pelo investimento a partir de R$200 (confira os valores por categoria), os participantes interagem com os artistas e aprendem diversas técnicas na prática. Essa é a única parte paga da feira, então lembre-se de trazer um dinheirinho para aproveitar tudo que ela oferece!



O evento acontece em São Paulo, nos dias 18 e 19 de outubro de 2014. Veja a programação das palestras e workshops.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Inovação na sala de aula

Por Andrea Rangel para O Globo



Nada de grades ou salas padronizadas. O ambiente que será montado na Escola Sesc de Ensino Médio, em Jacarepaguá, para sediar o encontro internacional Educação 360 chamará a atenção para as diversas possibilidades que podem estimular a criatividade e o sentimento de bem estar dos alunos. Para o evento, foram concebidos sete espaços e uma instalação, que será projetada sobre um lago artificial, fazendo referência a uma sala de aula.

O encontro, que acontece nos dias 5 e 6 de setembro, é uma realização de O GLOBO e “Extra”, em parceria com Sesc, Prefeitura do Rio e Fundação Getulio Vargas, com apoio do Canal Futura. O evento terá conferências, mesas plenárias e apresentação de projetos inovadores, reunindo teóricos, professores, jornalistas, gestores e estudantes.

Segundo o educador e coordenador da Global Education Leaders (Gelp) no Brasil, Rafael Parente, os cenários do encontro fazem sugestões a serem adotadas por escolas.

— Há trabalhos que exigem concentração do aluno e atividades coletivas. E os móveis e a estrutura da escola precisam facilitar essa flexibilidade. Acho importante também que o espaço estimule o bom humor do aluno. As paredes de uma escola podem ser ilustradas com frases inspiradoras, por exemplo — afirma Parente, que será mediador da mesa plenária “Grandes tendências para a transformação da educação”.



No “Espaço de aprendizagem”, o público vai encontrar carteiras múltiplas num cenário onde as quatro paredes reproduzem quadros negros. Segundo Parente, as carteiras individuais fazem parte de um modelo de ensino ultrapassado, marcado pela transmissão de conhecimento.

— O especialista ficava na frente da sala transmitindo informações e a turma, calada, deveria apenas ouvir a anotar tudo o que era falado — critica Parente, que enfatiza: — A aprendizagem deve acontecer através do diálogo.

O arquiteto Paulo Neves, que participou da concepção do projeto, afirma que os quadros negros nas quatro paredes e o teto do espaço representam justamente o questionamento do educador sobre o que deveria ser uma sala de aula.

— O que é uma sala de aula? Nós tiramos o quadro negro do lugar para levantar essa discussão. E o quadro está nos quatro cantos da sala, é onipresente, representa os múltiplos caminhos que levam ao conhecimento.

O auditório principal tem capacidade para 600 pessoas. E no espaço “O ensino & o indivíduo”, as cadeiras da plateia são colocadas dentro de caixas com diferentes revestimentos, representando a individualidade de cada aluno, que deve ser respeitada. No pilotis, o público vai encontrar diferentes cérebros cenográficos no espaço “Inteligências múltiplas”.

Ambiente como estímulo

Já no espaço “Você é o Conteúdo”, o público é convidado a ser autor do seu próprio jornal. Ao digitar um texto em um dos computadores espalhados pelos totens da sala, cada participante terá o resultado do seu trabalho diagramado na tela.

Um dos estudos de caso do Educação 360 irá tratar exatamente de projetos de escolas que levam em conta os desejos e as potencialidades da comunidade local. A discussão ficará a cargo da arquiteta Beatriz Goulart. Para ela, o ambiente de uma escola é capaz de estimular a aprendizagem.

— O aluno pode decidir qual será a cor de sua escola. Com a supervisão de um artista plástico, eles podem criar murais de grafite e estêncil. E não podemos ter ambientes monótonos, temos que reproduzir na escola a variedade espacial que o aluno encontra na vida. Não podemos separar a escola da vida — destaca Beatriz.

Cada vez mais, segundo a arquiteta, a realidade local é incorporada ao projeto de uma escola. A iluminação natural, por exemplo, é aproveitada por arquitetos por meio de projetos que valorizam o vidro e os espaços a céu aberto. Através da escolha de materiais de construção locais e ocupação dos espaços livres, também é possível integrar a escola às características da região onde se situa.

— O clima também deve ser levado em conta. Uma escola num local com temperatura elevada não pode ter o mesmo projeto de outra localizada à beira-mar — afirma Beatriz. — Se você construir a escola numa região cheia de jaqueiras, é importante que elas sejam mantidas no projeto. A escola não precisa ser apenas bonita, tem que fazer sentido para aquela gente — conclui.

Beatriz, que há 30 anos pesquisa ambientes educativos, lamenta o descaso com que professores e gestores encaram o espaço ao ar livre.

— As áreas verdes estão se transformando em laboratórios de informática. Os espaços ao ar livre são igualmente importantes e devem ser bem cuidados. Não há jardineiros na maior parte das escolas — critica Beatriz.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Cinema para crianças de todas as idades



O Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) chega à sua 12ª edição e, dentro do árduo e exíguo mercado cinematográfico infantil, se destaca como a principal mostra do gênero no país. Do começo modesto, o festival já soma hoje 700 filmes exibidos e um público total superior a 1,5 milhão de espectadores. Somente em 2014, a programação reunirá mais de 100 filmes de 24 países, concentrando mais que o dobro de lançamentos do gênero no país em um só evento. Os filmes serão exibidos com exclusividade nas salas de cinema da Rede Cinemark, em seis cidades brasileiras, entre curtas, média e longas-metragens, brasileiros e internacionais, mostras especiais, além de oficinas e debates. Com meia-entrada para toda a família, o festival começa no Rio de Janeiro e Niterói (12 a 21 de setembro), segue para Salvador e Aracaju (10 a 19 de outubro), Natal (31 de outubro a 09 de novembro) e São Paulo (6 a 16 de novembro). Abrindo o festival, o Fórum “Pensar a Infância” acontece de 08 a 11 de setembro no Oi Futuro – Flamengo, no Rio de Janeiro.

“Um festival tão diverso como o FICI oferece a um público cada vez maior a oportunidade de assistir produções de diferentes estilos e linguagens. Desde o início, em 2003, houve um aumento significativo de interesse na pelo cinema infantil, não só do público como também do ponto de vista da produção. Nos primeiros anos, o festival não contava com estreias nacionais para o público infantil, por exemplo. Há pelo menos seis anos, temos ao menos uma estreia nacional a cada edição”, avalia Carla Camurati, diretora do evento ao lado de Carla Esmeralda.

O Fórum Pensar a Infância, com o objetivo de debater narrativas e linguagens audiovisuais voltadas para os nossos pequenos, o chega a sua 6° edição. Durante quatro dias, o fórum vai abraçar a reflexão dos variados assuntos que abrangem a infância e o cinema, tratando de linguagens, narrativas e roteiros para crianças, sem deixar de articular e analisar propostas de políticas culturais das três esferas governamentais: federal, estadual e municipal, dirigidas para nossas crianças. Serão abordados temas como a arte para a infância, gestão de carreiras de diretores de cinema, intercâmbio de linguagens e a construção de trilhas. A mesa de abertura traz a roteirista e escritora Adriana Falcão, o cineasta Guilherme Fiúza, a educadora Maria Amélia (Péo) da Casa Redonda e Taciana Barros, integrante do grupo Pequeno Cidadão, para debater sobre seus caminhos e experiências, apontando acertos e equívocos no “pensar a infância”. Coaches e produtores estão confirmados para uma conversa sobre a criança em cena: Beta Perez (“Malhação” e “Gabi Estrela”), Luiza Thiré (“O Conselho Tutelar” e “Detetives do Prédio Azul”) e Cibele Santa Cruz (“Tainá” e “Desenrola”) vão discutir os critérios de seleção na hora de escolher atores tão jovens e os limites do trabalho de interpretação. Em parceria com o ComKids, uma homenagem especial será feita ao Castelo Rá Tim Bum, comemorando os 20 anos do programa; a jornalista e produtora Beth Carmona reunirá parte da equipe do programa para falar sobre o seriado brasileiro de maior sucesso na TV.

Tão importante quanto a criação de um público apreciador de cinema é a formação desse público por meio da vivência da atividade cinematográfica. Pensando nisso, o FICI realiza oficinas de cinema nos saguões dos cinemas das cidades itinerantes, agregando conhecimentos artísticos e técnicas de animação, despertando assim o interesse pelo cinema nas crianças.

Mais informações: http://www.festivaldecinemainfantil.com.br/

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Eventos na Era Digital

Por Líbia Macedo , com a colaboração de Celso Bessa

Eventos hoje em dia podem ser divulgados via Bluetooth, confirmados via SMS, comentados em um blog, acompanhados pelo Twitter, se transformarem em uma comunidade de orkut, assistidos no Facebook , revistos no YouTube ou em um site, no LinkedIn, etc.

O potencial dos eventos foi aumentado pela rede de comunição e tecnologia. E não me venha dizer que isso é o fim dos eventos. Isso é Oportunid@de de Impacto, é oportunidade de mais eventos para novos nichos e modismos. Novas e infinitas oportunidades.

E isso tudo é gerado por quem?

Não é por máquinas e sim por nós, que criamos ações para serem comentadas, divulgadas, criticadas, alteradas, vistas e frequentadas..

Como organizadores, mais do que estarmos antenados, precisamos perceber as oportunidades, usos e implicações da tecnologia. Não somente como novidade, mas também com as funcionalidades e mudanças que ela proporciona.

Os benefícios da tecnologia em eventos

A tecnologia veio para democratizar ações de eventos, num país que hoje tem 60 milhões de internautas, além de proporcionar outras maneiras de contato e formatos.

Algumas ocorrências interessantes:

■Eventos em ilhas, grupos, comunidades e outros ambiente digitais: Second Life e clones (é, ainda tem gente que curte), Orkut, Facebook, Twitter, MMOG (Massive Multiplayer Online Games – Jogos Online Multijogadores Maçiço, já viu?), mashups de diversos sites e serviços, etc;
■ Chats, Video-chat e Videocast entre palestrante e platéia distante;
■Perguntas enviadas via SMS, Twitter ou Facebook para a mesa diretora de uma conferência;
■Aparelhos de obtenção e troca de informações como Palms, Spot me, Blackberries, iPhones, iPads, e outros Smartphones;
■Votação eletrônica para pesquisa de satisfação on time;
■Mestres de Cerimônias de bonecos virtuais interativos;
■Robôs e hostess virtual;
■Simuladores e games (em rede, via computador, via smarthphone, via consoles ou via browser);
■Anais na forma de pen drive para serem utilizados durante o evento e inserção de comentários;
■Credenciamento eletrônico e convites com código de barra;
■Catracas com digitais;
■Cenografia com holografia;
■Interação através de realidade aumentada, como o fantástico Sounds of Hamburg (Sounds of Hamburg);
■Feiras virtuais;
■Batalhas de iPods;
■Etc, etc, etc


Na era digital, além das ferramentas, temos o homem fruto deste momento, deste Zeitgeist.

Nos meus 40 anos de vida – podemos chamar nossa geração W, talvez? -, anexei a tecnologia digital ao meu cotidiano, ou ficaria obsoleta. A geração X cresceu com tal tecnologia, convivendo com esta desde a segunda parte da infância. A geração Y nasceu com a tecnologia digital fazendo parte do cotidiano. E a geração Z, que já está pintando por aí, pode ter uma relação tão íntima que a tecnologia não será mais vista como algo à parte do ser humano. Já somos considerados seres cibernéticos e perguntamos que nomes podemos dar à próxima mudança em nossa forma de interagir com o mundo, as pessoas e as informações. E com esta mudança de relações, o formato de eventos precisará mudar também. Na verdade, muita gente não notou, mas os eventos já estão mudando para refletir estas mudanças.

As pessoas são imediatistas. Pensam no aqui agora, têm menos tempo olhar à volta e perceber que as formalidades, códigos e hábitos devem se adaptar à globalização de costumes; a interatividade entre pessoas, grupos e culturas é maior. Isso tudo impacta também nos eventos: seja na forma de convidar, na maneira de servir, na relevância e formato das informações, no questionamento da qualidade de um evento ou serviço, no tempo de exposição.

Acreditamos que teremos eventos mais focados, de média ou curta duração e mais informais – talvez inspirados nas Flash Mobs. Eventos multi-plataformas e o surgimento de novos eventos advindos desse boom tecnológico. Para começar, já vimos nos últimos anos: Congresso de Educação Second Life; Concurso de melhor Blog; Prêmio de melhor site; Exposição de HoloArte; Desafio Wii, o ARG (Alternate Reality Games – ou uma mega gincana multimídia) Batman – The Dark Knight ou a experiência Cross-Media da série Lost, Rider – Curta o Caminho, a Campus Party, além dos já tradicionais FILE e MobileFest. E muito mais que vem por aí.

O mais importante nesta discussão é que a tecnologia não substitui o contato humano ao vivo e offline, e sim um meio para facilitar ou iniciar o contato social, que pode até se iniciar no virtual, mas como diz Peruzzolo (2009) “tem que ser vivido no humano, não no tecnológico”.

É hora de se conectar aos eventos da era tecnológica, das novas mídias, das redes sociais. Sem esquecer que o importante é continuar conectando pessoas.

Fonte: Celso Bessa Post-its

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mobilidade urbana para grandes eventos do Rio

Empresários e gestores públicos dos setores de transporte e tecnologia da informação (TI) reuniram-se nesta segunda-feira (25), no 3º Seminário de Sistemas Inteligentes de Transportes, na capital fluminense. Eles discutem projetos e tendências do setor ante os megaeventos que ocorrerão no país até 2016, assim como soluções em gestão e tecnologia da informação para mobilidade urbana.

A abertura do evento contou com a presença de Isabel Sales de Melo Lins, diretora de Regulação e Gestão da Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades. A engenheira apresentou os programas de mobilidade da pasta, contextualizando no âmbito dos grandes projetos, em especial aqueles ligados ao Programa de Aceleração de Crescimento (PAC, PAC 2 e PAC da Copa do Mundo).

Segundo ela, é fundamental que, durante a fase de elaboração de projetos, quer pelo Poder Público, quer pela iniciativa privada, sejam observados os princípios da Lei da Mobilidade Urbana (Lei nº12.587/12). “É comum acontecer, quando se faz um projeto, de ter depois de adaptá-lo e ser impossível [fazer as mudanças]. Um exemplo é a Linha Vermelha [via expressa na cidade do Rio de Janeiro] que foi pensada para o transporte particular. Se tivesse sido desenhada em consonância com o transporte público permitiria no futuro, quem sabe até agora, ter faixa exclusiva, em um sistema moderno”, destacou.

O evento ocorreu no Centro Empresarial Rio, em Botafogo, zona sul da capital fluminense. O seminário terminou na terça-feira (26), com debates sobre o uso de tecnologias em sistemas de transporte coletivo, corredores de ônibus e soluções sobre trilhos. Apoiaram o evento diversas entidades patronais do setor de transportes e empresas das áreas de transportes e TI.

Fonte: DCI

terça-feira, 26 de junho de 2012

[Entrevista] Bruno Malta, produtor de eventos

Por Felippe Senne

Bruno Malta, um dos mais bem sucedidos profissionais da noite do Rio de Janeiro, que atua como promoter de clubs, produtor de grandes eventos e ainda administra um portal de baladas carioca, ou seja, um profissional que precisa sempre de DJs e que tem muita experiência no mercado.

O seu campo de atuação é de festas e eventos com estilo mainstream, indo do House, MPB, Samba, Hip Hop até o Funk carioca, porém todo mundo, desde os DJs de som comercial até os mais undergrounds poderão entender bem como funciona toda a mecânica da noite, já que os dois mundos funcionam mais ou menos da mesma maneira.

FS - De uma forma bem resumida fale como é o trabalho de um promoter de clubs e um produtor de eventos na prática? Quais são suas funções, objetivos, o que faz no dia-a-dia.

BM - O meu trabalho como promoter basicamente é fazer com que as noites semanais que cuidamos dos clubs “aconteçam”. Esse “aconteçam” significa transformar determinada noite da semana do club em um sucesso. Mas não é apenas fazer com que o evento fique lotado, não adianta lotar com um público que não é o desejado para aquela casa, ou encher uma festa de um determinado estilo com uma galera que não tenha nada a ver! Esse é o maior desafio: fazer da festa um sucesso de público, tanto em quantidade quanto em qualidade… e entenda: qualidade não é pura e simplesmente gente com dinheiro, mas sim pessoas legais, de bem com a vida e que gostam de verdade do estilo de vida noturno.

Como produtor de evento, também tenho que “casar” muitas coisas: escolher o tipo de atração ideal para o local ideal, na data certa, trabalhar corretamente a forma de comunicação/divulgação para conseguir a atenção do público que desejo atrair para o evento, e no final das contas a festa ser um sucesso! Um erro em apenas um desses itens que citei geralmente compromete o sucesso do evento, e muito dinheiro é perdido.

FS - Em relação ao mundo das festas, eventos DJs, etc, qual é a importância da internet nisso tudo?

BM - A internet é a base de tudo, sem ela sinceramente nada acontece neste meio: minha divulgação de eventos é quase 100% baseada em serviços online (sites de baladas, Facebook, messengers, etc), algumas vezes uso flyers impressos, mas seria numa proporção de para cada 20 festas q faço, em apenas uma uso flyer físico feito em gráfica!

Todo o contato com artistas é feito basicamente pela Internet, até mesmo pelos fusos horários se tratando de contato com artistas internacionais.

Inclusive para conhecer o trabalho de certos artistas, e medir o grau de popularidade e sucesso deles, hoje em dia a internet é fundamental, senão teria que sair pelo Rio, Brasil e até mundo afora indo em todas as festas para conferir as apresentações dos mesmo e ficar por dentro do que está “bombando” de verdade, saber o que é ou não bom, e por aí vai!

FS - O que faz você se interessar pelo trabalho de um DJ ou artista ao ponto de contratá-lo? Tanto em relação aos artistas que estão nas grandes mídias, tanto em relação a DJs locais.

BM - Sendo bem sincero, no caso de um DJ FAMOSO, renomado, o grande fator é se a presença dele no evento vai gerar interesse no público, ou seja, se a apresentação desse DJ famoso realmente vai fazer com que tenha venda direta de ingressos, se ele vai ser comercialmente viável e lotar o evento! É importante saber aonde colocar cada artista. Muitas vezes em um certo club um DJ faz um enorme sucesso, e em outro não tem tanta repercussão. Você tem que conhecer o público de cada casa, de cada região, para formatar corretamente o seu evento.

Muitas vezes o produtor erra colocando o artista no lugar errado! Inúmeras vezes vi DJs não agradando em certo club, mas a grande verdade a culpa não dele , e sim de quem o contratou, ou até de quem montou um line up incorretamente, colocando um DJ de som mais calmo num horário de pico, ou vice-versa.

Já no caso de um DJ LOCAL, que não está nas grandes mídias ou que não tenha uma grande base de fãs e seguidores, eu contrato se eu souber que eles vai “jogar junto”, eu preciso ter confiança no DJ de que ele vai dar o seu melhor na cabine para agradar o público, logicamente respeitando o gênero e estilo deles, afim de fazer a noite ser boa para o cliente e para o dono do club!

Outra coisa que conta para mim também é o DJ não pensar apenas no seu umbigo e no curto prazo, abrindo a noite tocando todos os hits do momento, só para prejudicar o DJ seguinte, com a ilusão de que vai chamar mais atenção, quando um DJ “acelera” cedo demais a noite acaba que a festa dura menos, o público se cansa mais rápido e o bar do evento fatura menos, ou seja, todo mundo é prejudicado: o dono do club, o promoter, e todos os funcionários que trabalham na casa !

Também tem aquele lado que os DJs costumam torcer o nariz: se na festa só tem público que ouve e curte apenas som comercial, será que é mesmo bom pro DJ apenas tocar sons desconhecidos, do que abrir o leque e tocar os sons da rádio? Será que o DJ não se prejudica mais não agradando as centenas de pessoas, aos promoters e aos donos do club tocando apenas o que ele quer, do que sendo mais flexível?

O DJ tem que perceber que a noite está literalmente na mão dele: é ele quem “decide” que horas a noite vai acabar, se vai ser animada e inesquecível, ou apenas mais uma noitada comum. Já fiz muita festa lotada porém desanimada, e também muita festa com público bem reduzido e que tava maior “pressão”, muito animada, ambas graças ao set dos DJs de cada uma.

FS - Do ponto de vista do contratante, que tipo de atitudes por parte do DJ podem ser prejudiciais para a sua carreira e podem “queimá-lo” no mercado?

BM - Um DJ pode se queimar de diversas formas e alguns se queimaram conosco, alguns até por atitudes estúpidas mesmo, tipo: encher a cara e não conseguir tocar direito, ficar mais preocupado em azarar a mulherada e aparecer pros amigos do que tocar música, já teve DJ que tocou pra gente e que no meio do set fez xixi na cabine, etc etc etc.

Outra coisa extremamente negativa, que também não entendo: tem DJ que faz fofoca e mete o malho em certos clubs e promoters, sem nem tentar um diálogo antes… para que? Não são eles que contratam os DJs? Se você não gostou de tocar em certa casa ou para certo produtor, não é mais fácil conversar com eles, ou até recusar o próximo convite?

E outra coisa: acima eu citei que muitos produtores erram colocando a atração errado para determinado público! Mas muitas vezes vejo DJs de má vontade ou DJs que apenas não conseguem ser versáteis. É óbvio que eu não vou pedir para um DJ de House tocar Hip Hop, por exemplo, mas tem DJ q realmente “caga” pra pista: chega, monta seu equipamento, faz o som apenas pra ele, e no final quem gostar, gostou e dane-se o mundo.

No caso de um DJ novato, e até de alguns experiente, ele tem que ser versátil, como um bom jogador de futebol, por exemplo: se um jogador é bom em chutar fora da área, se ele está sendo marcado nessa característica, ele tem q mostrar versatilidade, tem que mostrar que tem jogo e outros recursos, e que não precisa ser substituído.

O mesmo com um DJ: se tá naquela noite que o público só quer ouvir as “babas” (coisa que acontece no mundo inteiro e com grande frequência), se ele puder ser flexível em seu set ele vai conquistar a confiança dos profissionais que realizaram a festa, o público vai curtir, reconhecê-lo e respeitá-lo, e quem sabe no futuro esse mesmo público vai ser mais flexível quando ele trouxer novos sons pra sua pista? Isso sempre acontece.

Outra coisa que não entendo: tem DJ q sai de casa com o set pronto e acabou! Como assim? Foi como eu disse, é como um jogador: se a sua especialidade não tá funcionando bem naquele dia, e ele não quer ser substituído, ele precisa mostrar versatilidade e inteligência.

Logicamente ninguém vai pedir para um jogador de futebol jogar vôlei, nem pro DJ de hip hop tocar house, mas se o DJ em questão está batahando o seu espaço ele precisa ser flexível, ninguém nasce um Axwell ou David Guetta da vida, tem que ralar muito antes de tocar só o que quiser e ter seus próprios fãs.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Como organizar um evento em sua própria casa

Lygia Biscaro, pós-graduada em organização e administração de eventos, dá dicas de como organizar eventos em sua própria casa sem preocupação.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Brand Experience: a arte de surpreender o cliente

por Dirce Domingues

Parece um tanto óbvio falarmos em começo, meio e fim de uma ação promocional. Mas, para muitos, infelizmente, não é bem assim. Principalmente no mercado de eventos, criar uma ação inovadora, baseada em conceitos bastante atuais como o brand experience, é ainda novidade e seus processos desconhecidos pela maioria.

Gerar valor ao consumidor por meio de uma experiência em um ambiente controlado parece ser totalmente seguro. Porém, ao contrário do que se pensa, não basta colocar à disposição uma situação de interação com o produto. É preciso mais. É preciso um acompanhamento do início ao fim do processo interativo. Em alguns casos, para que o consumidor não se sinta abandonado pela marca, o planejamento precisa, inclusive, prever a continuidade deste relacionamento.

A palavra-chave para todo o processo de experiência é “sentir”, ou seja, gerar sentimento, nem sempre controláveis, nos consumidores. Este deve ser o principal objetivo de uma ação com foco em brand experience.

Aliás, a experiência é uma ação cujo resultado é de difícil mensuração. Como garantir que a intenção será bem interpretada pelo consumidor? Essa é a pergunta que nos cabe fazer a cada etapa de criação de uma ação de brand experience. E as etapas são: atração; experiência em si; conclusão; e, quem sabe, extensão.

Tendo claro cada uma das etapas fica mais fácil desenhar um modelo adequado de experiência. O principal ponto, no entanto, está em conhecer o público-alvo em profundidade e estar certo que o produto tem algo, de fato, a agregar e oferecer.

Um exemplo de experimentação em feiras e eventos é a ação que desenvolvemos para Electrolux. Inicialmente criada para a 25ª Edição do São Internacional do Automóvel em São Paulo, o sucesso foi tão grande que a ação será permanente em todas as ativações para promover as lavadoras de alta pressão e aspiradores da marca no ano de 2009. Para se ter uma idéia, no Salão do Automóvel, conseguimos impactar diretamente mais de 10 mil pessoas.

A idéia inicial era criar um ambiente propício à experimentação. O estande foi projetado para abrigar ações com as duas categorias de produtos, além do atendimento a convidados e possíveis novos clientes. Os promotores realizaram uma Blitz junto aos visitantes da feira para convidá-los a participar da experimentação.

No primeiro momento, os visitantes eram convidados a “sujar” o carro com armas de “paintball”. Muitos nunca haviam participado de uma brincadeira semelhante, o que cria uma sensação de liberdade e realização simultânea. É esta sensação que envolve o público e que pode fazer com que pequenas experiências gerem grandes resultados.

Depois de sujar os carros, os consumidores podiam utilizar as lavadoras de alta pressão para limpeza. Posteriormente, o cliente seguia para o display equipado com bancos e carpetes. Nesta fase, ele podia sujar a vontade os bancos para testar a potência dos aspiradores de pó expostos no estande. O próximo passo era a participação do sorteio de um brinde, que inclua as lavadoras de alta pressão e aspiradores, para levar na mesma hora.

Em uma ação com esta, em um grande evento no qual a maioria dos participantes apenas expõe os produtos, criar situações de participação, certamente, contribui para a criação de valor para marca. O ponto de partida é que, além de agir de forma criativa e inovadora, é preciso agregar conhecimento, sentimento, inteligência. E nada melhor para isso do que uma brincadeira inteligente.

Com um consumidor cada vez mais participativo, criar oportunidades de interação tornou-se uma tendência irreversível. Hoje, não basta apenas expor produtos ou serviços. É preciso envolver o consumidor e convidá-lo a participar. A experiência não precisa ser grandiosa. Porém, precisa ser sempre inusitada, surpreendente.

Fonte: Vitrine Publicitária

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Organização de eventos: passo a passo

A organização de um evento é trabalhosa e de grande responsabilidade. Como o evento acontece em grande parte ao “ao vivo”, qualquer falha compromete o conceito/imagem de quem o promove e de quem o organiza.

Para se ter os objetivos plenamente atingidos, é fundamental que se faça um criterioso planejamento, que envolve: públicos, estratégias, recursos, implantação, fatores condicionantes , acompanhamento e controle , avaliação e orçamento.

Definição de data, horário e local:

Deve-se escolher, adequadamente, a data, o horário e o local para a realização do evento. É o primeiro passo, tanto para o sucesso, como para o fracasso. É sensato considerar, no agendamento de data, os fins de semana, períodos de férias, os fins de semana, períodos de férias, feriados prolongados, eventos similares e/ou paralelos, concorrentes, bem como situações de cries. Ainda, considerar usos e costumes do público-alvo. Por exemplo, em determinada cidade, um dia bom para um coquetel é na 2ª ou na 4ª feira.

Orçamento – Previsões de Gastos:

Deve ser feito detalhadamente para não se ter surpresas. É nele que se estabelecem as previsões e o pagamento dos recursos humanos e materiais. Caso se busque patrocínio, apoio ou permuta, deverá ser divido em cotas para serem negociadas com os possíveis interessados.

Script ou roteiro do evento:

Trata-se de detalhar no papel tudo que acontecerá em cada momento do evento, como: quem fala (e o que fala), que hora se ilumina o palco, que hora entra o fundo musical, paradas, sequências, texto entremeando a apresentação, quem fica ou sai do palco, quando se abre/fecha cortina, etc. Tudo em sequência, com ações gradativas, paralelas ou não, sucessão de atividades, etc. Dependendo do evento, exige-se um diretor de palco, que faz as marcações de presença humana, luz, projeções, iluminação, som, efeitos especiais, etc. É a imaginação e detalhamento por escrito de tudo que ocorrerá no evento, sem deixar “buracos” ou espaços.

Para conhecer mais passos de uma boa organização de eventos acesse o documento na íntegra.

Fonte: Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais

terça-feira, 5 de junho de 2012

Os bastidores do evento de lançamento da Iveco



O novo caminhão da marca é comparado com avião e apresentado a jornalistas

O programa Avesso traz os bastidores do evento de lançamento do caminhão Iveco Stralis NR Eurotronic, da Iveco. Para a ação a marca levou os caminhões em balsas até a Ilha de Comandatuba, na Bahia. "Trabalhamos duas semanas com 150 pessoas entre montagem e operação", conta Renato Villamarim, Diretor Executivo da Guia MKT, agência idealizadora do evento.

A campanha do Iveco Stralis NR Eurotronic faz uma analogia entre o caminhão e a aviação, "O conceito 'tecnologia e força para sua empresa decolar' trouxe os elementos da aviação, e nós começamos a discutir internamente como traduzir esse conceito para o evento", explica Marco Piquini, Diretor de Comunicação Iveco na América Latina.

Para criar um clima de vôo, o espaço de abertura da convenção foi transformado no interior de uma aeronave com direito a comissárias e serviço de bordo.

A grandiosidade do evento surpreendeu os convidados, e a mensagem colou. "Fiquei bem feliz porque ouvi um jornalista dizendo que esse caminhão é realmente um avião", conta Sarah Zampier, Coordenadora de Publicidade da Iveco.

Mestre de cerimônias do evento, a apresentadora Daniella Cicarelli, mostrou animação e interesse ao ser apresentada para o novo modelo Iveco, "Sou mineira, curiosa, então quando entrei no caminhão, fiquei perguntando, me falaram que guiá-lo é mais fácil do que andar de bicicleta".

Ainda durante o evento houve o Test Drive Solidário com os jornalistas, que também foram convidados a acrescentar uma hashtag em seus posts para mais tarde serem reunidos em uma revista digital.

Para realizar um evento dessa magnitude, Marco Piquini dá a receita, "Equipe e trabalho coletivo são a raiz de qualquer evento como este que estamos fazendo".

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Marketing de Eventos

Por Mírian Chueiri

O marketing de eventos insere-se na categoria de marketing promocional devido à sua natureza institucional. Valoriza a marca do patrocinador, maximiza a sua divulgação, reforça a sua imagem e torna a empresa mais conhecida. Ele se desenvolve por meio de patrocínio de diversas atividades culturais, esportivas, artísticas ou educacionais, e pode ser definido como instrumento de harmonização de interesses econômicos e culturais.

Diante da crescente importância dos eventos promocionais, a autenticidade, a originalidade e a atualização de sua atividade enquanto negócio torna-se cada vez mais um produto de entretenimento que desperta maior atenção dos seus dirigentes com relação à sua organização, aplicação, competitividade e tendências.

Compreende-se evento como uma reunião de um ou mais públicos em atividades de interesse comum, podendo ser definido como um fato ou acontecimento espontâneo ou organizado, capaz de provocar interesse e que pode ser explorado para fins mercadológicos. Para os comunicadores, evento é qualquer fato que pode gerar sensação e, por isso, ser motivo de notícia.

Os empresários têm consciência de que a realização contínua de eventos focados para seu púbico alvo poderá fortalecer a imagem institucional de sua empresa e com isso fortalecer a sua marca junto aos seus consumidores de forma subliminar e menos agressiva ao mercado, o que poderá gerar maior fluxo de vendas, aumento da receita e retorno financeiro e promocional aos empreendedores.

Fonte: Universa

terça-feira, 15 de maio de 2012

TEDxSudeste: Inovar é só começar



Palestra de Jaime Lerner.

Jaime Lerner, nascido em 17 de dezembro de 1937 em Curitiba, é arquiteto e urbanista, graduado em pela Universidade Federal do Paraná em 1964.

Um dos criadores e estruturadores do Instituto de Pesquisa e planejamento urbano de Curitiba (IPPUC) em 1965, participou da preparação do Plano Diretor de Curitiba que resultou numa transformação física, econômica e cultural da cidade.

Na década de 60, ele e sua equipe venceram dois importantes concursos de arquitetura: 1o colocado no Concurso Nacional para a Sede da Policia Federal em Brasília, 1968; 2o. colocado no Concurso Internacional Eurokursaal em San Sebastian, Espanha, 1966. Foi membro do grupo de jovens arquitetos brasileiros que representaram o Brasil na Exposição Bienal de Paris em 1969. Em 1989 ganhou a Medalha de prata no International City Design Competition promovido pela Escola de Arquitetura e Planejamento urbano da Universidade de Wisconsin nos Estados Unidos.

Lerner desenvolveu projetos para várias cidades brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Aracaju, natal, Goiânia, Campo Grande e Niterói, entre outras. Também rtrabalhou em Caracas (Venezuela), San Juan (Puerto Rico), Xangai (China), Havana (Cuba), Seoul (South Korea); e foi consultor das nações Unidas para assuntos urbanos.

Desde 2003, Jaime Lerner preside o Jaime Lerner Arquitetos Associados, seu escritório de arquitetura em Curitiba.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Forum Democracia e Liberdade de Expressão com Arnaldo Jabor



3º Painel: "Restrições à Liberdade de Expressão" Exposições: Arnaldo Jabor, Carlos Alberto Di Franco e Sidnei Basile - Mediador: Luis Erlanger - Patrocínio: MisesBrasil - Apoio: FAAP - Realização: Instituto Millenium 01/03/2010 - Hotel Golden Tulip - São Paulo, SP

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Startups enfrentam desafios de mercado em reality show

Por Tatiana Alarcon para Agência Sebrae de Notícias


Empreendedores iniciantes, com um modelo de negócio inovador e prontos para entrar no mercado. Esse é o perfil dos selecionados pelo Sebrae para participar do reality show da instituição na Campus Party. De 8 a 11 de fevereiro, três equipes protagonizam, durante o maior evento tecnológico do país, a experiência de formar uma startup de sucesso.

Parte da estratégia do Sebrae de levar ações ousadas e relevantes para empreendedores digitais, a iniciativa tem como objetivo mostrar ao público os processos vivenciados por potenciais empresários para a formação de startups, um segmento totalmente inovador e com alto potencial de crescimento. Serão apresentados todos os detalhes do processo, desde a validação do projeto junto aos potenciais clientes, até a preparação do “pitch” digital, ou seja, da apresentação do negócio aos investidores.

O reality será apresentado pela dupla do site de humor Jovem Nerd. Durante todo o programa, as equipes, formadas por dois empreendedores, atuarão dentro de um cubo de vidro. Todas as manhãs as equipes participarão de dinâmicas com especialistas renomados no cenário nacional. Ao final da manhã, os participantes receberão tarefas, que deverão ser executadas no período da tarde.

No último dia, as equipes serão julgadas por uma banca, formada pelo diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, e por investidores. A premiação do reality show, que será divulgada durante o evento, tem o apoio das empresas Google, Mercado Livre e Amazon.

A escolha das equipes exigiu um criterioso processo de seleção. Em parceria com a Aceleradora, empresa que apoia startups com gestão e capital semente, o Sebrae fez um levantamento junto a uma base desse segmento e escolheu os três projetos que mais se destacaram nos critérios do jogo. Os selecionados já tinham o modelo de negócio pronto para testar o produto junto aos seus clientes, além de estarem prestes a trabalhar com uma empresa formal, estágio em que o Sebrae mais pode oferecer apoio ao empreendimento.

As atividades serão gravadas e condensadas em programas que serão exibidos pelo hotsite www.sebraenacampus.com.br.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dicas para promover sua marca e gastar menos

Por Letícia Alasse, do Mundo do Marketing

Como organizar eventos e promover a marca com pouca verba? A pergunta ronda a cabeça da maioria dos profissionais de Marketing, que precisam cada vez mais realizar ações de lançamento e ativação de produtos sem aumentar os custos ou, até mesmo, com a verba reduzida. É também o caso, principalmente, dos micro e pequenos empresários que pensam até duas vezes antes de investir na divulgação do produto e esperam um retorno sem garantias. Para driblar o orçamento limitado, a estratégia e o planejamento são os melhores caminhos na hora de realizar um evento que seja eficiente.

Foco no público-alvo, parcerias de negócios e ideias criativas são os principais meios para promover a marca cortando gastos. Atenção aos detalhes também é importante para garantir o sucesso do evento. Não é bom para a imagem de uma empresa do ramo de saúde, por exemplo, servir muitas frituras em um coffe break. Pequenas mudanças de atitudes podem trazer benefícios em longo prazo para a marca e reduzir em média 30% dos gastos com eventos promocionais.

O pensamento estratégico é importante em todos os passos dos profissionais de Marketing. Quando a verba fica apertada, no entanto, a função se torna essencial. Para desenvolver uma promoção é necessário primeiro saber montar um grupo de formadores de opinião e saber qual é o seu público alvo. É importante identificar pessoas chaves, como diretores e gerentes de equipes e os que possuem perfil de comunicadores, e realizar atividades voltadas para as características do público presente.

O ideal é reduzir o número de participantes entre 10 e 15 representantes e focar em realizar atividades que fujam da rotina de trabalho. Ao invés de, por exemplo, apresentar um novo iogurte e falar sobre todas as suas características, é mais prático e econômico a empresa promover um jantar com um seleto grupo de especialistas e oferecer o produto após a refeição, economizando com panfletos e brindes.

A fim de promover experiências e se afastar das habituais palestras é necessário ter ideias criativas. Para isto, também é preciso conhecer o produto, além de saber como experimentá-lo, senti-lo e todas as possibilidade de fazer uso dele, encontrando a maneira mais adequada para apresentá-lo ao público.

Atenção às tendências do mercado também pode ser um caminho para economizar em pequenos detalhes. A sustentabilidade, por exemplo, que é exposta como princípio da maioria das empresas, pode ser trabalhada nos eventos por meio de atitudes práticas. Ao invés de entregar o material de lançamento do produto imprenso, mesmo que em papel reciclável, as informações podem ser enviadas por e-mail aos participantes.

Definindo o público e a ideia, as parcerias entre negócios também podem render ganhos para todas as partes envolvidas em um evento. Com pouca verba, é possível se aliar a outras marcas que tenham afinidades ou alguma ligação estratégica e públicos alvos semelhantes para criarem iniciativas em conjunto.

Por meio de novas formas de experimentação dos produtos, a marca consegue economizar e produzir o encantamento do público, por isso, setores como saúde, beleza e nutrição são os mais propensos a realizar atividades com pouco orçamento para impactar os clientes. Pequenas ações ao longo do ano também podem funcionar mais do que um mega evento com grandes investimentos, principalmente quando se trata do pequeno e do médio empreendedor.

A partir de três promoções anuais, a empresa com pouca verba consegue promover a lembrança da sua marca por mais tempo. Com pequenos grupos, os encontros causam um relacionamento ainda maior entre a empresa e os clientes.

Fonte: Mundo do Marketing