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quinta-feira, 12 de julho de 2012
[Sociedade] O medo da mudança
Os valores sociais de nossa sociedade, se manifestam em guerras inacabáveis, corrupção, leis agressivas, superstições irrelevantes, destruição do meio ambiente e uma classe dominante opressora e socialmente indiferente.
O que nos parece tão comum hoje, como comunicação e transporte teria sido algo inimaginável no passado. Do mesmo modo, o futuro terá tecnologias, realizações e estruturas sociais que sequer imaginamos no presente.
Fomos da alquimia para a química, do Universo geocêntrico para o heliocêntrico, esse desenvolvimento não parece ter fim, e saber disso é o que nos alinha e nos leva no caminho contínuo do crescimento e do progresso. Não existe conhecimento empírico estático. O que existe é a percepção do caráter emergente de todos os sistemas que devemos reconhecer. Isso quer dizer que devemos estar abertos a novas informações o tempo todo. Mesmo que isso ameace nosso sistema atual de crenças, e portanto, nossas identidades.
Infelizmente, a sociedade de hoje falhou em reconhecer isso, e as instituições estabelecidas continuam paralisando o crescimento, preservando estruturas sociais desatualizadas. Ao mesmo tempo a população sofre com o medo da mudança, pois seu condicionamento envolve uma identidade estática, e mudar as crenças de alguém geralmente acaba em insulto e tensão, pois estar errado é incondicionalmente associado ao fracasso.
Quando na verdade, constatar que se está errado é algo a se celebrar, afinal, isso leva alguém a um novo nível de entendimento, de maior consciência.
Fonte: YouTube
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
A relação entre estresse e o peso
Por Equipe Astraliza
O estresse pode ser uma “grande dor de cabeça”, adoece os pensamentos, mais que isso, faz mal a saúde, e um deles é que engorda. O psico e físico estão interligados, precisamos entender, e cuidar de ambos para termos uma vida mais saudável.
O Famoso Dr. Barry Sears, defende a “Dieta de Zona” que se diferencia das outras por não só se fundamentar no princípio de todas as dietas que é emagrecer, mas no estado geral de saúde do corpo, tornando-se assim uma dieta adequada para qualquer pessoa que pretenda manter a saúde e a sensação de bem-estar físico e mental.
Em seu livro “A inflamação silenciosa” Dr. Sears define stress como uma ruptura do equilíbrio normal do corpo. O cortisol que pode ser causado por uma lesão grave, uma doença crônica, o excesso de exercício, uma mudança de temperatura ou de umidade. Esta alteração causada pela hormona do stress, o cortisol, pode causar com o passar do tempo, efeitos negativos sobre a saúde. O cortisol é como todas as hormonas, quando segregada em quantidades adequadas, mantêm o equilibro delicado do corpo, mas em excesso origina problemas. Porém, o ritmo de vida da sociedade atual, o stress, que antigamente era apenas em momentos pontuais, agora é contínuo, ou seja, estamos submetidos ao stress crônico decorrente das exigências da vida moderna, isto faz com que, se produza um excesso de cortisol permanente. O cortisol quando é segregado em situações de stress agudo (stress de curta-duração) não supõe um risco para o corpo, mas prolongado no tempo, esta hormona, tem efeitos daninhos para todo o organismo.
Um nível de cortisol cronicamente alto pode causar uma série de problemas de saúde:
- Destrói os neurônios responsáveis pela memória, comprometendo a saúde mental;
- Reduz a produção de testosterona, hormona que mantém e fabrica nova massa muscular;
- Provoca a libertação do açúcar armazenado no fígado, na corrente sanguínea, o que, faz subir a insulina; a insulina estimula o apetite induzindo o desejo por mais açúcar, é desta forma, que quando estamos estressados sentimos desejos de alimentos doces;
- Quando o seu corpo se adapta ao estresse crônico você tornar-se um hyperinsulico, que provoca o lançamento de uma nova onda de cortisol. Níveis altos de cortisol, engordam, depositando a gordura, sobretudo na região abdominal;
- Debilita o sistema imunitário, aumentando a propensão a desenvolver doenças.
- Diminui a libido.
Como solução para esse problema de estresse e uma alta taxa de cortisol, Dr. Sears propõe principalmente a inclusão de uma dieta com base em antiinflamatórios naturais, sendo o principal deles, o de óleo de peixe em doses elevadas, devido a riqueza dos ácidos gordos do omega-3.
Ele Recomenda outra ferramenta, que segundo a ele é comprovada: uma técnica de relaxamento.
O Dr. Sears acredita que o relaxamento, executado corretamente, pode produzir uma benéfica redução da taxa de cortisol no corpo. Qualquer atividade ou qualquer técnica de respiração em foco na concentração tem o efeito de liberar o espírito de pensamentos preocupantes, é automaticamente reduz a taxa de cortisol.
A Respiração profunda permite oxigenar completamente os pulmões e queimar gordura. Relaxamentos podem ser máquinas reais para a perda de peso. Além do relaxamento físico, é essencial o mental. Sendo assim, relaxar pode ser mais que o poder de se concentrar, às vezes, é necessária uma mudança mais que no estilo de vida, mas na maneira de pensar. Analisar os tipos de pensamentos que mais ocupam sua cabeça durante todo o dia, e descobrir como deixá-los de lado, e valorizar aqueles pensamentos que nos alegram, e logo nos afastam do estresse. Não adianta fugir dos pensamentos, e utilizar de métodos ilusórios ou momentâneos. Devemos buscar métodos eficazes, gradativos à nossa dedicação, que nos proporcione acima de tudo saúde (lembre-se: física e mental) e bem estar – caminhos de quem almeja a felicidade. Afinal, as pessoas querem perder peso devido a saúde ou por estarem sentindo-se infelizes com elas mesmas.
O estresse pode ser uma “grande dor de cabeça”, adoece os pensamentos, mais que isso, faz mal a saúde, e um deles é que engorda. O psico e físico estão interligados, precisamos entender, e cuidar de ambos para termos uma vida mais saudável.
O Famoso Dr. Barry Sears, defende a “Dieta de Zona” que se diferencia das outras por não só se fundamentar no princípio de todas as dietas que é emagrecer, mas no estado geral de saúde do corpo, tornando-se assim uma dieta adequada para qualquer pessoa que pretenda manter a saúde e a sensação de bem-estar físico e mental.
Em seu livro “A inflamação silenciosa” Dr. Sears define stress como uma ruptura do equilíbrio normal do corpo. O cortisol que pode ser causado por uma lesão grave, uma doença crônica, o excesso de exercício, uma mudança de temperatura ou de umidade. Esta alteração causada pela hormona do stress, o cortisol, pode causar com o passar do tempo, efeitos negativos sobre a saúde. O cortisol é como todas as hormonas, quando segregada em quantidades adequadas, mantêm o equilibro delicado do corpo, mas em excesso origina problemas. Porém, o ritmo de vida da sociedade atual, o stress, que antigamente era apenas em momentos pontuais, agora é contínuo, ou seja, estamos submetidos ao stress crônico decorrente das exigências da vida moderna, isto faz com que, se produza um excesso de cortisol permanente. O cortisol quando é segregado em situações de stress agudo (stress de curta-duração) não supõe um risco para o corpo, mas prolongado no tempo, esta hormona, tem efeitos daninhos para todo o organismo.
Um nível de cortisol cronicamente alto pode causar uma série de problemas de saúde:
- Destrói os neurônios responsáveis pela memória, comprometendo a saúde mental;
- Reduz a produção de testosterona, hormona que mantém e fabrica nova massa muscular;
- Provoca a libertação do açúcar armazenado no fígado, na corrente sanguínea, o que, faz subir a insulina; a insulina estimula o apetite induzindo o desejo por mais açúcar, é desta forma, que quando estamos estressados sentimos desejos de alimentos doces;
- Quando o seu corpo se adapta ao estresse crônico você tornar-se um hyperinsulico, que provoca o lançamento de uma nova onda de cortisol. Níveis altos de cortisol, engordam, depositando a gordura, sobretudo na região abdominal;
- Debilita o sistema imunitário, aumentando a propensão a desenvolver doenças.
- Diminui a libido.
Como solução para esse problema de estresse e uma alta taxa de cortisol, Dr. Sears propõe principalmente a inclusão de uma dieta com base em antiinflamatórios naturais, sendo o principal deles, o de óleo de peixe em doses elevadas, devido a riqueza dos ácidos gordos do omega-3.
Ele Recomenda outra ferramenta, que segundo a ele é comprovada: uma técnica de relaxamento.
O Dr. Sears acredita que o relaxamento, executado corretamente, pode produzir uma benéfica redução da taxa de cortisol no corpo. Qualquer atividade ou qualquer técnica de respiração em foco na concentração tem o efeito de liberar o espírito de pensamentos preocupantes, é automaticamente reduz a taxa de cortisol.
A Respiração profunda permite oxigenar completamente os pulmões e queimar gordura. Relaxamentos podem ser máquinas reais para a perda de peso. Além do relaxamento físico, é essencial o mental. Sendo assim, relaxar pode ser mais que o poder de se concentrar, às vezes, é necessária uma mudança mais que no estilo de vida, mas na maneira de pensar. Analisar os tipos de pensamentos que mais ocupam sua cabeça durante todo o dia, e descobrir como deixá-los de lado, e valorizar aqueles pensamentos que nos alegram, e logo nos afastam do estresse. Não adianta fugir dos pensamentos, e utilizar de métodos ilusórios ou momentâneos. Devemos buscar métodos eficazes, gradativos à nossa dedicação, que nos proporcione acima de tudo saúde (lembre-se: física e mental) e bem estar – caminhos de quem almeja a felicidade. Afinal, as pessoas querem perder peso devido a saúde ou por estarem sentindo-se infelizes com elas mesmas.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Onde encontrar o amor?
Por Ivan Martins para a Revista Época
Apesar da existência da internet, os encontros amorosos ainda ocorrem no mundo físico. É preciso sair de casa, conhecer pessoas e dar ao destino uma chance de fazer algo por nós. Quando, na noite de sábado, a garota sem namorado decide ir a uma festa com os amigos, em vez de ficar em casa fuçando os perfis dos outros no Facebook, está fazendo um cálculo preciso: onde é maior a chance de conhecer alguém? Está provado, estatisticamente, que o amor não é um homem estranho que bate na porta com um ramo de flores, uma camisinha no bolso e um bilhete de avião para Paris.
Isso sempre me ocorre quando escuto – o que é frequente – duas mulheres discutindo sobre a tarefa aparentemente difícil de arrumar um namorado legal nos dias que correm. Em geral, fico tentado a me meter para sugerir que elas talvez estejam buscando nos lugares errados. Hoje, eu decidi que iria ceder à tentação e dar uns palpites nesse assunto. Depois de conversar com amigos e amigas, divido com vocês as opiniões que achei pertinentes.
A primeira delas, que vai irritar os boêmios: não ponha esperança demais em botecos e baladas. Eles não costumam ser o lugar onde se encontra gente que vai ficar na sua vida. Para uma mulher ou para um cara atraente, é fácil achar sexo na noite, mas o que acontece depois é muito incerto. O mais comum é acordar sozinha, ou, ainda pior, perceber que a pessoa ao lado não tem nada a ver. Decisões tomadas no calor da mesa ou da pista não costumam resistir às horas de sono ou de lucidez. Se você já conhece a figura e a convida a tomar uma, a chance de rolar aumenta muito. Se você vai à balada sabendo que lá vai estar o cara que você deseja, melhor. Mas, sair na sexta-feira, dos bares para a balada, na esperança de que o príncipe encantado apareça do nada, com uma lata de cerveja na mão, pode ser bem frustrante.
A internet tornou-se um lugar privilegiado de encontros, mas seu efeito nas aproximações é ambíguo. Funciona de uns jeitos e não funciona de outros. Usar o Facebook para se aproximar da garota do trabalho que você acha bonita ou do cara que você conheceu na festa do amigo costuma ser legal. Tem gente para quem isso funciona tão bem que virou abordagem padrão - com a vantagem de que a redes sociais contam muito sobre a pessoa antes de você chegar perto dela. O que eu acho que não rola é usar a internet para se aproximar de completos estranhos: viu uma foto no timeline, achou a pessoa bonita, manda uma mensagem, “oi!” Quem recebe esse tipo de torpedo fica com a impressão que do outro lado tem um cara ou uma garota disparando span para todos os lados. Não é legal.
Na internet estão também os famosos serviços de promoção de relacionamentos. Você se cadastra, paga uma grana e o sistema sugere sair com fulano ou sicrana. As (poucas) pessoas que eu conheço que já fizeram isso conseguiram encontros e transas. Têm histórias divertidas para contar, mas nenhuma achou o amor virtual. Parece ruim? Não necessariamente. Para quem está por baixo e sente que a vida empacou, esse tipo de serviço pode funcionar como o socorro que a seguradora manda quando seu carro ficou sem bateria: oferece uma recarga de autoconfiança, faz com que você dê a partida e põe o carro em movimento. Às vezes é tudo que a gente precisa.
Quando se trata de encontrar pessoas, eu acredito em grupos: escola, trabalho, amigos. Em geral é aí que as coisas rolam. Melhor que a balada anônima é uma festa de aniversário, onde você já conhece parte das pessoas e tem a chance de conhecer outras, que terão alguma conexão com você. Amigos de amigas são candidatos naturais a namorados. Eles já chegam filtrados por interesses e origens comuns – aquilo que uma amiga minha chama de “indicação”. Ela, efetivamente, sai perguntando aos conhecidos sobre os caras que acha interessante: “Você acha que eu combino com ele?” O grupo ajuda a recomendar e selecionar.
Se você está sem grupos, invente um. Cursos são lugares espetaculares para aprender e para conhecer gente. Há cursos de todos os tipos e neles há todo tipo de pessoas. Pode ser um encontro de gastronomia, um curso de teatro ou aquela aula de dança de salão que você está adiando desde que tinha 18 anos. Funciona. Tampouco descarte as viagens em bando ou grupo organizado. Elas costumam ser divertidas e oferecem a oportunidade de conhecer pessoas com o mesmo pique. Depois de três dias fazendo tracking na Chapada Diamantina ou acampando no Pantanal, todo mundo fica meio íntimo – e há reuniões posteriores, trocas de fotos pela internet. As coisas não acabam ali.
O essencial, quando se trata de encontros amorosos, é criar oportunidades para que eles aconteçam. Na tarde de sábado, por exemplo, por que não chegar ao cinema meia hora antes do filme e tomar um café, sem Ipod nos ouvidos e sem estar mergulhada num livro? Isso oferece a quem está em volta uma chance de aproximação. Às vezes isso é tudo que o destino precisa para colocar a pessoa certa na mesa ao lado, sozinha e louca para conversar. Pode não ser o grande amor da sua vida, mas talvez venha a ser um bom amigo – que talvez tenha um irmão, ou um amigo, que nasceu com a missão de dar a você os melhores dias da sua vida.
Apesar da existência da internet, os encontros amorosos ainda ocorrem no mundo físico. É preciso sair de casa, conhecer pessoas e dar ao destino uma chance de fazer algo por nós. Quando, na noite de sábado, a garota sem namorado decide ir a uma festa com os amigos, em vez de ficar em casa fuçando os perfis dos outros no Facebook, está fazendo um cálculo preciso: onde é maior a chance de conhecer alguém? Está provado, estatisticamente, que o amor não é um homem estranho que bate na porta com um ramo de flores, uma camisinha no bolso e um bilhete de avião para Paris.
Isso sempre me ocorre quando escuto – o que é frequente – duas mulheres discutindo sobre a tarefa aparentemente difícil de arrumar um namorado legal nos dias que correm. Em geral, fico tentado a me meter para sugerir que elas talvez estejam buscando nos lugares errados. Hoje, eu decidi que iria ceder à tentação e dar uns palpites nesse assunto. Depois de conversar com amigos e amigas, divido com vocês as opiniões que achei pertinentes.
A primeira delas, que vai irritar os boêmios: não ponha esperança demais em botecos e baladas. Eles não costumam ser o lugar onde se encontra gente que vai ficar na sua vida. Para uma mulher ou para um cara atraente, é fácil achar sexo na noite, mas o que acontece depois é muito incerto. O mais comum é acordar sozinha, ou, ainda pior, perceber que a pessoa ao lado não tem nada a ver. Decisões tomadas no calor da mesa ou da pista não costumam resistir às horas de sono ou de lucidez. Se você já conhece a figura e a convida a tomar uma, a chance de rolar aumenta muito. Se você vai à balada sabendo que lá vai estar o cara que você deseja, melhor. Mas, sair na sexta-feira, dos bares para a balada, na esperança de que o príncipe encantado apareça do nada, com uma lata de cerveja na mão, pode ser bem frustrante.
A internet tornou-se um lugar privilegiado de encontros, mas seu efeito nas aproximações é ambíguo. Funciona de uns jeitos e não funciona de outros. Usar o Facebook para se aproximar da garota do trabalho que você acha bonita ou do cara que você conheceu na festa do amigo costuma ser legal. Tem gente para quem isso funciona tão bem que virou abordagem padrão - com a vantagem de que a redes sociais contam muito sobre a pessoa antes de você chegar perto dela. O que eu acho que não rola é usar a internet para se aproximar de completos estranhos: viu uma foto no timeline, achou a pessoa bonita, manda uma mensagem, “oi!” Quem recebe esse tipo de torpedo fica com a impressão que do outro lado tem um cara ou uma garota disparando span para todos os lados. Não é legal.
Na internet estão também os famosos serviços de promoção de relacionamentos. Você se cadastra, paga uma grana e o sistema sugere sair com fulano ou sicrana. As (poucas) pessoas que eu conheço que já fizeram isso conseguiram encontros e transas. Têm histórias divertidas para contar, mas nenhuma achou o amor virtual. Parece ruim? Não necessariamente. Para quem está por baixo e sente que a vida empacou, esse tipo de serviço pode funcionar como o socorro que a seguradora manda quando seu carro ficou sem bateria: oferece uma recarga de autoconfiança, faz com que você dê a partida e põe o carro em movimento. Às vezes é tudo que a gente precisa.
Quando se trata de encontrar pessoas, eu acredito em grupos: escola, trabalho, amigos. Em geral é aí que as coisas rolam. Melhor que a balada anônima é uma festa de aniversário, onde você já conhece parte das pessoas e tem a chance de conhecer outras, que terão alguma conexão com você. Amigos de amigas são candidatos naturais a namorados. Eles já chegam filtrados por interesses e origens comuns – aquilo que uma amiga minha chama de “indicação”. Ela, efetivamente, sai perguntando aos conhecidos sobre os caras que acha interessante: “Você acha que eu combino com ele?” O grupo ajuda a recomendar e selecionar.
Se você está sem grupos, invente um. Cursos são lugares espetaculares para aprender e para conhecer gente. Há cursos de todos os tipos e neles há todo tipo de pessoas. Pode ser um encontro de gastronomia, um curso de teatro ou aquela aula de dança de salão que você está adiando desde que tinha 18 anos. Funciona. Tampouco descarte as viagens em bando ou grupo organizado. Elas costumam ser divertidas e oferecem a oportunidade de conhecer pessoas com o mesmo pique. Depois de três dias fazendo tracking na Chapada Diamantina ou acampando no Pantanal, todo mundo fica meio íntimo – e há reuniões posteriores, trocas de fotos pela internet. As coisas não acabam ali.
O essencial, quando se trata de encontros amorosos, é criar oportunidades para que eles aconteçam. Na tarde de sábado, por exemplo, por que não chegar ao cinema meia hora antes do filme e tomar um café, sem Ipod nos ouvidos e sem estar mergulhada num livro? Isso oferece a quem está em volta uma chance de aproximação. Às vezes isso é tudo que o destino precisa para colocar a pessoa certa na mesa ao lado, sozinha e louca para conversar. Pode não ser o grande amor da sua vida, mas talvez venha a ser um bom amigo – que talvez tenha um irmão, ou um amigo, que nasceu com a missão de dar a você os melhores dias da sua vida.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Medo midiático e a Jornada do Herói
Por Renato Kress
A vida cotidiana é vivida numa sucessão interminável de fatos, dados, datas e acontecimentos. Vivemos sobrecarregados, atordoados e minimizados por televisão, computador, facebook, twitter, jornais, revistas, imagens e representações de uma realidade que já quase não vivemos senão por projeções. Projetamos nosso presente e deixamos que ele se alastre por diversos instantes que cronologicamente pertencem ao passado e a uma expectativa de futuro, de forma que viver efetivamente o presente é quase impossível hoje em dia.
Exercita-se, diariamente, a idéia de que devemos nos informar sobre o que ocorre ao nosso redor e, na nossa cultura, a forma mais corriqueira de informar-se é ler um jornal, revista ou ver o noticiário na TV. É apenas uma idéia cultural, não é uma realidade nua e crua. Se realmente nos atermos aos interesses em jogo nesses veículos de comunicação, perceberemos outras lógicas operando no que chamamos de "jornais", lógicas que cabe sempre a cada um, individualmente, estar a par para poder conscientemente concordar ou discordar, aceitar ler ou ignorar, manter sua assinatura vitalícia do jornal ou buscar fontes alternativas cujos valores sejam mais coerentes com os teus valores enquanto indivíduo.
Mas antes de tudo é preciso conhecer os interesses que movem esses meios de comunicação e, para isso, podemos fazer da mesma maneira como fazemos com as pessoas ao nosso redor, observar suas ações ao longo do tempo para determinar a trajetória do caráter delas. Usar a nossa memória para analisar os veículos que se propõem a ser uma "memória sobressalente" sobre a nossa sociedade e cultura. Não é um exercício fácil, mas como tudo o que diz respeito à Jornada do Herói, o fácil não tem mérito, não tem esforço, não imprime uma marca densa na memória, que é o que queremos.
A vida é um processo de contínua mudança. Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. O processo pode ser lento o suficiente para que tenhamos a impressão de uma consciência mais ou menos rígida de quem somos e do que somos, mas em efeito essa consciência muda com o tempo e o espaço.
Representamos o que na sociologia se convencionou chamar de "papéis sociais" distintos ao longo da vida e em diferentes meios, mas o "papel social", o que Jung denomina como "persona", faz parte e é também uma representação coordenada, socializada, do self, de nosso eu mais íntimo. Então se a persona muda essa mudança reflete também o grau de espectro aceitável dentro das manifestações possíveis do self. Ou seja: eu me adapto à sociedade e essa adaptação mostra também um pouco das minha escolhas, da minha autonomia e natureza íntimas. Minha "persona" é parte do meu "self", a escolha que efetuo sobre a parte minha que irá se aventurar e se expor ao mundo fala também de mim, do meu eu que escolhe e do meu eu que se esconde.
O que importa para compreendermos como a Jornada do Herói se implica no momento histórico que vivemos, com a disseminação do medo coletivo e difuso televisionado diariamente, é compreender como a autonomia do indivíduo é roubada, como o seu caráter libertário, sua liberdade, é cerceada pelos mecanismos que buscam deter o poder da narrativa, o poder de doar o sentido ao mundo.
Quem conta a história dá o seu enfoque, dá a sua versão, enfatiza o que interessa e o que percebe. Aquilo que mais me atinge num determinado acontecimento vai ser aquilo de que mais me lembrarei quando relatar o acontecimento a alguém, sempre! O enfoque depende das minhas sensibilidades e interesses. Por isso sempre convido meus alunos a compreender os interesses dos que contam as histórias, principalmente quando eles vendem a ideia de que estão contando histórias "reais" ou por um prisma "imparcial".
O maior de todos os medos, a meu ver, é o medo que todos os sistemas que detêm algum poder têm de que esse potencial criativo do ser humano - a capacidade de ser o narrador da sua própria história - seja descoberto e ampliado. E se amanhã a "sensação de insegurança" veiculada pela mídia acordasse com uma certa "sensação de insegurança"? Se ela não fosse mais tão "óbvia". Se ao invés de ouvirmos à televisão desligássemos e ouvíssemos o som das ruas, se conversássemos com nosso vizinho ao invés de olharmos ele como "o outro", "o desconhecido", como uma ameaça em potencial? E se abandonássemos o papel de espectador e assumíssemos uma postura de protagonistas das nossas histórias? E se criássemos nossos próprios sentidos, e se fôssemos nossos próprios heróis?
Fonte: Areté e Timé
A vida cotidiana é vivida numa sucessão interminável de fatos, dados, datas e acontecimentos. Vivemos sobrecarregados, atordoados e minimizados por televisão, computador, facebook, twitter, jornais, revistas, imagens e representações de uma realidade que já quase não vivemos senão por projeções. Projetamos nosso presente e deixamos que ele se alastre por diversos instantes que cronologicamente pertencem ao passado e a uma expectativa de futuro, de forma que viver efetivamente o presente é quase impossível hoje em dia.
Exercita-se, diariamente, a idéia de que devemos nos informar sobre o que ocorre ao nosso redor e, na nossa cultura, a forma mais corriqueira de informar-se é ler um jornal, revista ou ver o noticiário na TV. É apenas uma idéia cultural, não é uma realidade nua e crua. Se realmente nos atermos aos interesses em jogo nesses veículos de comunicação, perceberemos outras lógicas operando no que chamamos de "jornais", lógicas que cabe sempre a cada um, individualmente, estar a par para poder conscientemente concordar ou discordar, aceitar ler ou ignorar, manter sua assinatura vitalícia do jornal ou buscar fontes alternativas cujos valores sejam mais coerentes com os teus valores enquanto indivíduo.
Mas antes de tudo é preciso conhecer os interesses que movem esses meios de comunicação e, para isso, podemos fazer da mesma maneira como fazemos com as pessoas ao nosso redor, observar suas ações ao longo do tempo para determinar a trajetória do caráter delas. Usar a nossa memória para analisar os veículos que se propõem a ser uma "memória sobressalente" sobre a nossa sociedade e cultura. Não é um exercício fácil, mas como tudo o que diz respeito à Jornada do Herói, o fácil não tem mérito, não tem esforço, não imprime uma marca densa na memória, que é o que queremos.
A vida é um processo de contínua mudança. Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. O processo pode ser lento o suficiente para que tenhamos a impressão de uma consciência mais ou menos rígida de quem somos e do que somos, mas em efeito essa consciência muda com o tempo e o espaço.
Representamos o que na sociologia se convencionou chamar de "papéis sociais" distintos ao longo da vida e em diferentes meios, mas o "papel social", o que Jung denomina como "persona", faz parte e é também uma representação coordenada, socializada, do self, de nosso eu mais íntimo. Então se a persona muda essa mudança reflete também o grau de espectro aceitável dentro das manifestações possíveis do self. Ou seja: eu me adapto à sociedade e essa adaptação mostra também um pouco das minha escolhas, da minha autonomia e natureza íntimas. Minha "persona" é parte do meu "self", a escolha que efetuo sobre a parte minha que irá se aventurar e se expor ao mundo fala também de mim, do meu eu que escolhe e do meu eu que se esconde.
O que importa para compreendermos como a Jornada do Herói se implica no momento histórico que vivemos, com a disseminação do medo coletivo e difuso televisionado diariamente, é compreender como a autonomia do indivíduo é roubada, como o seu caráter libertário, sua liberdade, é cerceada pelos mecanismos que buscam deter o poder da narrativa, o poder de doar o sentido ao mundo.
Quem conta a história dá o seu enfoque, dá a sua versão, enfatiza o que interessa e o que percebe. Aquilo que mais me atinge num determinado acontecimento vai ser aquilo de que mais me lembrarei quando relatar o acontecimento a alguém, sempre! O enfoque depende das minhas sensibilidades e interesses. Por isso sempre convido meus alunos a compreender os interesses dos que contam as histórias, principalmente quando eles vendem a ideia de que estão contando histórias "reais" ou por um prisma "imparcial".
O maior de todos os medos, a meu ver, é o medo que todos os sistemas que detêm algum poder têm de que esse potencial criativo do ser humano - a capacidade de ser o narrador da sua própria história - seja descoberto e ampliado. E se amanhã a "sensação de insegurança" veiculada pela mídia acordasse com uma certa "sensação de insegurança"? Se ela não fosse mais tão "óbvia". Se ao invés de ouvirmos à televisão desligássemos e ouvíssemos o som das ruas, se conversássemos com nosso vizinho ao invés de olharmos ele como "o outro", "o desconhecido", como uma ameaça em potencial? E se abandonássemos o papel de espectador e assumíssemos uma postura de protagonistas das nossas histórias? E se criássemos nossos próprios sentidos, e se fôssemos nossos próprios heróis?
Fonte: Areté e Timé
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Sotytelling e as mídias sociais
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing em 04/10/2011
A Jack Daniel’s quer recrutar um verdadeiro exército de novos consumidores para ser o segundo uísque mais vendido no Brasil. O objetivo da marca, pertencente a Brown-Forman, é sair dos 6% de share de volume atuais e chegar a 20% nos próximos cinco anos. Para isso, a empresa pretende atrair os brasileiros entre 25 e 30 anos com um investimento massivo em mídias sociais, além do foco em pontos de venda e de dose, como são conhecidos os bares e restaurantes.
Quando trouxe a operação para o mercado brasileiro há cerca de um ano e meio, a Brown-Forman teve a oportunidade de fortalecer a Jack Daniel’s, seu carro-chefe, responsável por 25% do faturamento da companhia em solo nacional. Como resultado, a empresa viu as vendas da bebida mais do que dobrarem em 2010 e iniciou uma plataforma de ações de Marketing consistente para trabalhar a imagem da marca e aumentar sua força por aqui. Mas ainda não é o suficiente.
“O mercado de uísque importado no Brasil gira cerca de 2,5 milhões de caixas e temos 6% disso. A Jack Daniel’s é um ícone mundial, mas está subdesenvolvida no país”, conta Gustavo Zerbini, Diretor de Marketing da Jack Daniel’s no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Mercado em crescimento
O interesse da empresa pelo Brasil não é à toa. No último ano, o mercado nacional de uísque cresceu 35%, segundo informações da IWSR (International Wine & Spirit Research). O desempenho, no entanto, ainda é tímido se comparado aos Estados Unidos, por exemplo, que comercializa praticamente o dobro do que é vendido no Brasil.
O segredo de Jack Daniel’s para ganhar escala é simples: conquistar novos consumidores, principalmente os que já prestigiam outras categorias de uísque ou vodca. Dentro deste target estão os mais jovens, que fogem do esteriótipo tradicional dos fãs da marca, ligado ao universo do Rock e às motos da Harley-Davidson.
“O grande volume de vendas e de consumidores está concentrado entre os 25, 30 anos. Hoje, Jack Daniel’s é uma marca mais nichada, por isso precisamos atrair os jovens, ser aspiracional e relevante para eles, sem abandonar o consumidor fiel, o heavy user”, explica Zerbini.
Drinks com uísque
Para chamar a atenção deste público, a marca quer investir cada vez mais na divulgação das possibilidades de bebidas que podem ser criadas com Jack Daniel’s e desmistificar a ideia de que o uísque é forte demais. No site, há uma seção que dá dicas de receitas de drinks, entre eles o famoso Jack & Coke, que no mercado internacional já virou até mesmo um produto do portfólio da marca (foto), mas ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.
“Nos próximos dois, três anos não vamos investir em lançamentos. Precisamos fazer um trabalho de imagem grande para que a marca ganhe força no Brasil”, conta o Diretor de Marketing. “Depois, podemos pensar em extensão de portfólio”. Com a proximidade das festas de fim de ano, período em que mais se vende bebidas no país, as ações de Marketing se aquecem.
Como já é uma tradição, a marca lançará sua edição limitada para o Natal e levará para os bares de São Paulo dicas de diferentes misturas que podem ser criadas com Jack Daniel’s, como o Maracujack e o Jack Critrus, também conhecido como Jack Lemonade. De olho no verão, outra sugestão é o Jack Frozen, conservado a menos 16 graus e servido em shots.
Happy Brithday, Mr. Jack
O maior investimento de Marketing até agora no país foi a comemoração do aniversário de Mr. Jack, lendário criador da bebida, durante todo o mês de setembro. A plataforma de ações se dividiu entre a internet, os pontos de venda e os pontos de dose e incluiu dois concursos culturais que ainda estão em curso na fan page do Facebook.
O primeiro deles presenteará o vencedor com uma Harley-Davidson Iron 883. Para concorrer, os internautas devem criar um vídeo de até 77 segundos mostrando o que significa independência para eles. No dia 18, os sete vídeos mais curtidos serão analisados por uma comissão julgadora que escolherá o melhor.
A outra ação promocional levará um consumidor para Punta Del Este. A mecânica é parecida e pede que os usuários escrevam uma frase sobre independência, ressaltando integridade e autenticidade, até o próximo dia 21. As sete frases com mais likes também serão analisadas por uma equipe de Jack Daniel’s para que o vencedor seja definido.
As iniciativas fazem referência ao 7, número “místico” que aparece nas embalagens de Jack Daniel’s e incentivam os participantes a falarem sobre os atributos da marca. “O principal valor é independência. O universo do uísque está muito ligado a status, por isso nos diferenciamos. O consumidor de Jack Daniel’s acredita em si mesmo e vai em busca do que quer, sem depender da opinião dos outros”, acredita Zerbini.
Storytelling e mídias sociais
Fora do ambiente online, a marca comemorou o aniversário de Mr. Jack em bares de São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os locais eram decorados, havia o momento do parabéns e promotoras distribuíam cupcakes feitos de chocolate e Jack Daniel’s.
Mas é no Facebook que se concentra a maioria das ações. Durante o mês de setembro, a empresa também disponibilizou um aplicativo com sete maneiras de comemorar e mantém um espaço com informações sobre a marca. “A Jack Daniel’s é muito rica em storytelling e queremos trabalhar isso no Facebook, que é nossa principal mídia. É difícil encontrar hoje, no mundo, marcas que vão além da sua categoria. A Jack Daniel’s é uma delas”, ressalta o executivo.
Com as iniciativas no canal, o objetivo era sair de 35 mil fãs para 100 mil até o fim de outubro. Antes disso, ainda em setembro, a Jack Daniel’s já passava da meta e hoje soma mais de 104 mil pessoas que curtem a página. Até o fim do ano, a expectativa é chegar a 200 mil likes, um número até modesto se comparado aos mais de dois milhões de fãs em todo o mundo.
“Sabemos que a marca se construiu por ser Jack Daniel’s, por sua história, não foi uma campanha publicitária. Ela é um ícone. Agora precisamos manter isso e o storytelling é uma ferramenta poderosa, ainda mais nas mídias sociais”.
Fonte: Mundo do Marketing
A Jack Daniel’s quer recrutar um verdadeiro exército de novos consumidores para ser o segundo uísque mais vendido no Brasil. O objetivo da marca, pertencente a Brown-Forman, é sair dos 6% de share de volume atuais e chegar a 20% nos próximos cinco anos. Para isso, a empresa pretende atrair os brasileiros entre 25 e 30 anos com um investimento massivo em mídias sociais, além do foco em pontos de venda e de dose, como são conhecidos os bares e restaurantes.
Quando trouxe a operação para o mercado brasileiro há cerca de um ano e meio, a Brown-Forman teve a oportunidade de fortalecer a Jack Daniel’s, seu carro-chefe, responsável por 25% do faturamento da companhia em solo nacional. Como resultado, a empresa viu as vendas da bebida mais do que dobrarem em 2010 e iniciou uma plataforma de ações de Marketing consistente para trabalhar a imagem da marca e aumentar sua força por aqui. Mas ainda não é o suficiente.
“O mercado de uísque importado no Brasil gira cerca de 2,5 milhões de caixas e temos 6% disso. A Jack Daniel’s é um ícone mundial, mas está subdesenvolvida no país”, conta Gustavo Zerbini, Diretor de Marketing da Jack Daniel’s no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Mercado em crescimento
O interesse da empresa pelo Brasil não é à toa. No último ano, o mercado nacional de uísque cresceu 35%, segundo informações da IWSR (International Wine & Spirit Research). O desempenho, no entanto, ainda é tímido se comparado aos Estados Unidos, por exemplo, que comercializa praticamente o dobro do que é vendido no Brasil.
O segredo de Jack Daniel’s para ganhar escala é simples: conquistar novos consumidores, principalmente os que já prestigiam outras categorias de uísque ou vodca. Dentro deste target estão os mais jovens, que fogem do esteriótipo tradicional dos fãs da marca, ligado ao universo do Rock e às motos da Harley-Davidson.
“O grande volume de vendas e de consumidores está concentrado entre os 25, 30 anos. Hoje, Jack Daniel’s é uma marca mais nichada, por isso precisamos atrair os jovens, ser aspiracional e relevante para eles, sem abandonar o consumidor fiel, o heavy user”, explica Zerbini.
Drinks com uísque
Para chamar a atenção deste público, a marca quer investir cada vez mais na divulgação das possibilidades de bebidas que podem ser criadas com Jack Daniel’s e desmistificar a ideia de que o uísque é forte demais. No site, há uma seção que dá dicas de receitas de drinks, entre eles o famoso Jack & Coke, que no mercado internacional já virou até mesmo um produto do portfólio da marca (foto), mas ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.
“Nos próximos dois, três anos não vamos investir em lançamentos. Precisamos fazer um trabalho de imagem grande para que a marca ganhe força no Brasil”, conta o Diretor de Marketing. “Depois, podemos pensar em extensão de portfólio”. Com a proximidade das festas de fim de ano, período em que mais se vende bebidas no país, as ações de Marketing se aquecem.
Como já é uma tradição, a marca lançará sua edição limitada para o Natal e levará para os bares de São Paulo dicas de diferentes misturas que podem ser criadas com Jack Daniel’s, como o Maracujack e o Jack Critrus, também conhecido como Jack Lemonade. De olho no verão, outra sugestão é o Jack Frozen, conservado a menos 16 graus e servido em shots.
Happy Brithday, Mr. Jack
O maior investimento de Marketing até agora no país foi a comemoração do aniversário de Mr. Jack, lendário criador da bebida, durante todo o mês de setembro. A plataforma de ações se dividiu entre a internet, os pontos de venda e os pontos de dose e incluiu dois concursos culturais que ainda estão em curso na fan page do Facebook.
O primeiro deles presenteará o vencedor com uma Harley-Davidson Iron 883. Para concorrer, os internautas devem criar um vídeo de até 77 segundos mostrando o que significa independência para eles. No dia 18, os sete vídeos mais curtidos serão analisados por uma comissão julgadora que escolherá o melhor.
A outra ação promocional levará um consumidor para Punta Del Este. A mecânica é parecida e pede que os usuários escrevam uma frase sobre independência, ressaltando integridade e autenticidade, até o próximo dia 21. As sete frases com mais likes também serão analisadas por uma equipe de Jack Daniel’s para que o vencedor seja definido.
As iniciativas fazem referência ao 7, número “místico” que aparece nas embalagens de Jack Daniel’s e incentivam os participantes a falarem sobre os atributos da marca. “O principal valor é independência. O universo do uísque está muito ligado a status, por isso nos diferenciamos. O consumidor de Jack Daniel’s acredita em si mesmo e vai em busca do que quer, sem depender da opinião dos outros”, acredita Zerbini.
Storytelling e mídias sociais
Fora do ambiente online, a marca comemorou o aniversário de Mr. Jack em bares de São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os locais eram decorados, havia o momento do parabéns e promotoras distribuíam cupcakes feitos de chocolate e Jack Daniel’s.
Mas é no Facebook que se concentra a maioria das ações. Durante o mês de setembro, a empresa também disponibilizou um aplicativo com sete maneiras de comemorar e mantém um espaço com informações sobre a marca. “A Jack Daniel’s é muito rica em storytelling e queremos trabalhar isso no Facebook, que é nossa principal mídia. É difícil encontrar hoje, no mundo, marcas que vão além da sua categoria. A Jack Daniel’s é uma delas”, ressalta o executivo.
Com as iniciativas no canal, o objetivo era sair de 35 mil fãs para 100 mil até o fim de outubro. Antes disso, ainda em setembro, a Jack Daniel’s já passava da meta e hoje soma mais de 104 mil pessoas que curtem a página. Até o fim do ano, a expectativa é chegar a 200 mil likes, um número até modesto se comparado aos mais de dois milhões de fãs em todo o mundo.
“Sabemos que a marca se construiu por ser Jack Daniel’s, por sua história, não foi uma campanha publicitária. Ela é um ícone. Agora precisamos manter isso e o storytelling é uma ferramenta poderosa, ainda mais nas mídias sociais”.
Fonte: Mundo do Marketing
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
O futuro e as mídias sociais
Duas visões de como será o futuro da tecnologia. Exagerado? Talvez!
Isso mostra o quanto, cada vez mais, estamos conectados e o poder das mídias sociais.
Isso mostra o quanto, cada vez mais, estamos conectados e o poder das mídias sociais.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Social Media Monopoly
Quem não lembra do Banco Imobiliário? Aquele jogo de tabuleiro onde se comprava e vendia lugares para se construir casas e hotéis. Pois é, já foram criadas diversas versões baseadas no jogo original, agora Pete Cashmore, Kevin Rose, Tom, Amber MacArthur, Crystal Gibson e Ariana Huffington criaram criaram uma nova versão do jogo só que ao invés dos lugares tradicionais, você brinca com as mídias sociais.
O Social Media Monopoly tem como propriedades os sites e empresas de mídia social como Twitter, Facebook, Digg, Orkut, Tumblr e Flickr entre outros. As tradicionais cartas viraram “Mashable Cards” e “Technorati Cards”, a cadeia é o MySpace e as propriedades de transporte são celulares como iPhone, BlackBerry e HTC.
Interessou? Você pode baixar o tabuleiro e as cartas do jogo aqui.
Fontes: Blog de Brinquedo; Bite
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Consulte a Biblioteca!!!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Case: A Sustentabilidade Social Como Condição Para A Conservação
Resumo
A implantação de unidades de conservação onde é permitida a presença humana deve buscar
compatibilizar a conservação da natureza com o desenvolvimento econômico. Porém, o desenvolvimento econômico pode, como não, dar sustentabilidade social à maioria da população
e disto depende, em grande medida, a efetiva conservação. O objetivo geral do presente trabalho
foi determinar o grau de compatibilidade existente entre o modelo de desenvolvimento econômico que existe na Ilha do Mel (PR), centrado na atividade turística, e a sua conservação. Os resultados mostram que o conflito entre conservação e desenvolvimento coloca como questão
central quem recebe os principais benefícios gerados, constatando que não é a maioria da
população. Propõe-se que se esta fosse a principal beneficiária haveria maior possibilidade de
que se transformasse em protetora da conservação. Porém, isso não acontecerá sob a operação
espontânea do mercado. Essa mudança requer uma intervenção consciente e comprometida do
governo a fim de proteger e promover à maioria nativa e mais pobre da população. Propõe-se isto como orientação para a política ambiental, sob uma concepção de ambiente que não aliena o
homem da natureza e visa protege-la para as gerações presentes e futuras sem afetar
negativamente as pessoas que hoje dependem dela.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
O que você tem feito?
Estava prestando atenção a essa música do Linkin Park e me perguntei o que eu tenho feito? Com toda essa discussão sobre sustentabilidade será que nos damos conta da nossa responsabilidade? Ou apenas pensamos que os outros é que devem fazer algo para um mundo melhor? Não importa quando, HOJE é sempre o dia de mudar o seu pensamento e fazer a sua parte. Comece nas pequenas coisas, na sua casa, seu trabalho, escola, faculdade, enfim nos seus ambientes do dia-a-dia. Faça a diferença.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Sustentabilidade Social

Do triângulo da sustentabilidade, o lado social é, de longe, o mais importante. É dele que emanam os problemas ou soluções para os outros dois, seja o econômico ou o ambiental. E as empresas são as grandes responsáveis por ajudar a desenvolvê-lo e difundi-lo.
Por isso, todo o planejamento para tornar um determinado empreendimento sustentável deve, antes de qualquer coisa, levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social. Perceber a importância desse fator e desse imperativo, é a diferença entre o sucesso e o fracasso de quaisquer políticas ambientais que se deseje implantar. E compreender o quão difícil é preocupar-se com o ambiente e com a conservação da natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais poluída possível; é a chave para o sucesso desses projetos. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática.
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