quarta-feira, 31 de março de 2010

Programa Avesso - Web Expo Forum 2010



Saiba como foi a Web Expo Forum 2010 através do Programa Avesso, web 2.0 e redes sociais foram destaques.

O evento foi realizado no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo entre os dia 17 e 19 de março de 2010. É destinado para profissionais que buscam se manter competitivos.

terça-feira, 30 de março de 2010

segunda-feira, 29 de março de 2010

Safari de Estratégia, a importância do planejamento estratégico

Já há muitos anos o planejamento estratégico, vem funcionando como ferramenta fundamental para a confecção de estratégias, objetivos, planos e projetos para as empresas.

A importância e o valor do planejamento estratégico é inegável, pois se trata de um modelo de fácil implementação nas empresas, por seu perfil didático e pela metodologia simplificada. Algumas reuniões anuais entre as principais lideranças são suficientes para que a organização direcione ou redirecione seus rumos e obtenha indicadores de acompanhamento de seus resultados.

Ao planejamento estratégico liga-se uma segunda variável indispensável nas empresas que é a introdução da cultura do pensamento estratégico como instrumento de gestão.

Entretanto, apesar a disseminação da cultura, o planejamento estratégico está longe de ter seu assunto esgotado e os gestores devem motivar-se com os ótimos resultados que são alcançados para aprofundar-se no assunto.

Para se avançar nessa trajetória, o livro Safari de Estratégia, de Mintzberg, Ahlstrand e Lmpel, dos quais o mais conhecido é Mintzberg, responsável por importantes textos sobre administração, como o próprio nome sugere faz uma verdadeira varredura por todas as escolas de pensamento estratégico, destacando as principais abordagens e identificando inúmeras outras ferramentas.

Além dos conceitos do planejamento estratégico, como visão, missão, forças e fraquezas internas, ameaças e oportunidades externas, objetivos, planos e projetos, o livro aborda temas como hierarquia das estratégias – corporativa, genéricas, de negócios, de marketing e funcionais – posicionamento estratégico (conceito habitualmente empregado no marketing, mas que deve ser remetido para a estratégia de negócios da empresa), estratégia competitiva (modelo de Porter das forças que interagem na concorrência entre empresas) e muito mais nesta incomparável obra. Os leitores desta obra com certeza se motivarão ao aprofundamento de seus conhecimentos sobre o tema e serão remetidos para livros e textos de autores como Porter, Ries e Trout, Aaker, Day, Ansoff e McDonnelll, Collins e Porras, Hamel e Prahalad entre outros.

Fonte: Shvoong

Leia Safari de Estretágia na Biblioteca ESPM Rio

sexta-feira, 26 de março de 2010

Os desafios para se tornar um empreendedor de sucesso



Na procura por jovens empreendedores que, com talento e sacrifício, conseguiram erguer seu próprio negócio, a equipe do Jornal Jangadeiro encontrou Ricardo Parissi Accioly, um jovem de 25 anos que trabalha no ramo de informática desde a adolescência.

Em parceria com Arthur Mota Façanha, Ricardo fundou a NOIX, empresa especialista em Portais e Sistemas para a Web. "No início foi bastante complicado. Como só tínhamos um computador e um servidor, precisava levar para o apartamento do meu sócio meu computador pessoal", explica.

A cada trabalho de sucesso a empresa firma seu nome no mercado web. Hoje, com seis anos de existência, já assinou grandes portais com o da Tempo FM, Casablanca Turismo e seu mais recente case: Prefeitura Municipal de Fortaleza .

Para quem pretende montar seu próprio negócio fica o conselho de Ricardo Accioly: mesmo que ainda esteja começando, haja como os grandes.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Inovação na Comunicação - Walter Longo



Walter Longo encerra o Forum Mundial de Inovação em 2007 falando sobre "A inovação na Comunicação" - O impacto da revolução tecnológica no relacionamento com o consumidor


www.walterlongo.com.br

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sebrae do Rio de Janeiro promove rodada de negócios


O programa Comércio Brasil, lançado em 2005 pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), participa pela primeira vez da Super Rio Expofood, que começou ontem (23) no Riocentro, sua 22ª edição. O programa está presente em todos os estados e procura estabelecer uma ligação entre micro e pequenas empresas e os grandes compradores.

O coordenador do programa, Eraldo Ricardo dos Santos, informou que o Comércio Brasil se caracteriza pela abertura de canais de comercialização para os micro e pequenos empreendimentos. Além de rodadas de negócios para aproximar os pequenos empresários das grandes companhias e redes compradoras, o programa utiliza ferramentas de inteligência comercial e gestão de mercado com base em matrizes de diagnóstico.

“A gente tem na primeira fase do projeto um diagnóstico que é aplicado por uma rede de consultores, que verifica qual é o grau, a aderência e a maturidade comercial dessa empresa. Porque, eventualmente, ela pode ter alguns ajustes que a impeçam de, por exemplo, acessar mercados nacionais ou de alguns estados”. Um desses entraves pode ser a falta de certificação ou selo, no caso de empresas de alimentos, explicou.

“Essa matriz, esse diagnóstico das empresas é como se fosse uma fotografia do estágio em que ela está atualmente. A partir daí, ela consegue identificar quais os gargalos que precisa resolver para que tenha acesso àquele mercado, principalmente no caso de exigências fitossanitárias ou questões de embalagens, código de barras, política de preços. Então, essa matriz dá esse insumo para a empresa poder se ajustar ao mercado que pretende atingir, além de prospectar compradores”

O programa está trazendo para a Super Rio Expofood 15 empresas representativas de 15 estados brasileiros que estarão expondo produtos diferenciados, como o pão sueco de São Paulo, o café orgânico de Brasília, a castanha do Brasil do Acre, o óleo de castanha do Amapá e os vinhos da região serrana de Santa Catarina, entre outros. Todas as empresas foram trabalhadas pela metodologia do Comércio Brasil.

“As 15 empresas estão aptas a atender, no caso, à demanda do Rio de Janeiro”. A expectativa é ter, durante o evento, em média, 40 compradores agendados.

Nos dias 24 e 25, o Sebrae do Rio de Janeiro promoverá uma rodada de negócio para que as empresas selecionadas comprovem aos compradores a qualidade de seus produtos, além da sua capacidade de entrega.

Fonte: Rádio Tamoio

terça-feira, 23 de março de 2010

A importância de investir no marketing pessoal

Por Maiara Tortorette

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo e as exigências aumentando proporcionalmente, é cada vez mais complicado destacar-se em meio a tantos candidatos, mesmo que se invista em cursos de idioma, especialização, pós-graduação, mestrado e viagens internacionais. Do mesmo modo, é difícil entender como pessoas com admirável capacitação e conhecimentos ficam tanto tempo em busca de emprego, ou sequer conseguem uma promoção na empresa onde estão. Afinal, o que de fato é apreciado pelos selecionadores?

Podemos definir esse diferencial esperado pelas empresas como Marketing Pessoal. Marketing é o conjunto de ferramentas que uma organização utiliza para fazer com que seus produtos sejam conhecidos, apreciados e comprados. No Marketing Pessoal, o profissional usa suas qualificações em beneficio da própria carreira. Em um mercado com concorrentes e qualificações tão semelhantes, algumas características podem ser decisivas durante o processo de seleção ou promoção na empresa.

Para Magna dos Santos, gerente de RH do grupo Pão de Açúcar, "Marketing Pessoal pode ser definido como uma estratégia individual para atrair e desenvolver contatos e relacionamentos interessantes, do ponto de vista pessoal e profissional, bem como para dar visibilidade a características, habilidades e competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento por parte de outros".

Construir uma imagem positiva é importante dentro e fora do ambiente corporativo. É fundamental ser notado, sem parecer inconveniente, por exemplo, ou conquistar naturalmente a simpatia sem ser visto como "bajulador". Do mesmo modo, estabelecer relações de confiança por meio de ações e atitudes admiradas pelo mercado, buscar o aperfeiçoamento constante, tanto na aparência quanto no conhecimento, e adquirir experiência, são qualificações necessárias ao bom profissional.

Viviane Lauren Negrelli, master practitioner com foco em negociação e vendas com PNL, acredita que a imagem seja importante desde que sustentada por outros atributos, como o bom relacionamento com as pessoas. "A imagem que a pessoa passa só será importante se for congruente com os seus atos", explica. "As qualificações são importantes, mas a habilidade de se relacionar com o outro gerando maior sintonia entre a equipe, as áreas e a direção é o grande diferencial".

Para Mario Persona, palestrante, consultor e professor de estratégias de comunicação e marketing, o marketing pessoal é sinônimo de reputação. Ele também considera a aparência algo complementar, já que, em grande parte das vezes, é passageira.

Segundo Persona, um conjunto de fatores, como conteúdo e bagagem de conhecimento, faz com que o profissional seja reconhecido e desejado pelo mercado. "No marketing pessoal, o que vale é a impressão que a pessoa causa em outras pessoas. Ao contrário do que muitos pensam, cuidar de seu marketing pessoal não se trata de tomar um banho de loja ou andar na última moda. Também não se trata apenas de fazer propaganda de si mesmo. O mais importante no contexto do marketing pessoal é criar devedores", ensina.

"Quando somos ajudados por alguém, ficamos com essa marca em nossa memória e sempre que surge uma oportunidade falamos bem dessa pessoa. É principalmente sobre isso que repousa o marketing pessoal: produzir formadores de opiniões favoráveis a nosso respeito."

Timidez x Marketing Pessoal
A qualidade do profissional costuma ser avaliada por meio de atitudes do dia a dia e pela competência demonstrada; mas, para isso, é importante que todos possam enxergar o trabalho realizado e os resultados conquistados.

Viviane acredita que um profissional mais introvertido também possa desenvolver seu marketing pessoal, desde que isso não cause um incômodo ou acabe prejudicando sua atuação na empresa.

Mario também concorda com essa visão, e aposta mais no desenvolvimento dessas pessoas do de profissionais que exageram no modo de agir e falar. "É preferível ser um tímido que está sempre disponível e disposto a ajudar, do que um falastrão que fala pelos cotovelos e não move uma palha pelo benefício das pessoas e da empresa. Timidez na comunicação é uma coisa, timidez na ação é outra. Podemos ser tímidos para falar, mas não devemos ser tímidos para agir", conclui.

Características apreciadas pelas empresas
É difícil definir quais são as principais qualificações exigidas pelas empresas. Com certeza, existem algumas pré-estabelecidas, mas, no entanto, outras variam de acordo com o porte e segmento da organização, ou até mesmo com o cargo que será ocupado. Para uma secretária, por exemplo, é importante ser organizada e ter uma imagem impecável; já para um cargo de supervisão, a liderança e visão são características mais importantes. Tudo depende das necessidades estabelecidas em cada situação.

Segundo Magna, o que realmente importa é agregar valores positivos à organização. "As empresas buscam profissionais cujas características somem resultados ao negócio. Percebe-se uma busca por pessoas com bom nível de auto-motivação e auto-confiança, gestão de pessoas e recursos, criatividade, bom humor, capacidade de produzir conhecimentos, relacionamento interpessoal, entre outras".

Persona afirma que "outra qualidade importante é a vontade de enfrentar desafios, pois profissionais assim não fogem de problemas. Ao contrário, costumam correr atrás deles e consideram um desafio solucioná-los. E vontade de aprender e flexibilidade são outras qualidades importantes. A empresa quer que o profissional transforme o que aprendeu em valor."

Para ele, "bons profissionais vão deixando um rastro de satisfação por onde passam e isso acaba se transformando em seu melhor argumento de venda", finaliza ele.

Fonte: Yahoo Notícias

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pechincha online

Por Silvia Balieiro 



Relógio Chrono, da marca Vabene, de R$ 990 por R$ 559,90. Carteira Cobra, da Triya, de R$ 100 por R$ 69,90. brinco de cristal sintético com gota, da Rose Benedetti, de R$ 85 por R$ R$ 39,90. Preços tentatores? Eles eram oferecidos, em meados de agosto, pelo BrandsClub, um site de comércio eletrônico que funciona como um clube fechado de compras. Para entrar, não basta um cadastro. É necessário ser convidado por algum outro participante ou aguardar numa fila de espera pela autorização. O BrandsClub entrou no ar no início deste ano, resultado de uma primeira rodada de investimentos no valor de R$ 10 milhões. Na liderança do site está Paulo Humberg, um empreendedor veterano da internet. Formado em marketing pela ESPM, Humberg criou o Shoptime, programa de TV com ofertas de produtos para casa, o site de leilões Lokau.com e o portal iBest. Fundou ainda a A5 TMT Company, um fundo de investimento para novos projetos nas áreas de tecnologia, mídia, entretenimento e telecom.

A inspiração para o lançamento do conceito de outlet virtual veio da Europa, principalmente do francês Vente-privee, que ficou famoso ao vender 55 mil pares de tênis Puma em um dia. “Alguma loja convencional é capaz de vender esse volume em tão pouco tempo?”, diz Humberg. Apesar de o negócio de clubes fechados de compra ser recente no Brasil, o BrandsClub não está sozinho. Tem concorrentes como o Superexclusivo, o Privalia e o Coquelux. Para estimular o impulso de compra dos usuários, os descontos são agressivos e as promoções têm data e hora para começar e acabar. “Com medo de perder a oportunidade ou de o estoque esgotar, o cliente compra assim que entra no site”, diz Juliana Messenberg, sócia do Superexclusivo.

No BrandsClub, as vendas são chamadas de eventos e duram, em média, quatro dias. Assim que uma marca decide fazer a promoção no site, os itens vão para um galpão em Alphaville, na Grande São Paulo. Lá, são fotografados por uma equipe do site. Os clientes recebem a relação das vendas por e-mail. No dia 11 de maio passado, às 7h, por exemplo, começou uma venda da marca NK Store. Vinte minutos depois, 13 peças tinham sido comercializadas. Uma hora depois, o número chegava a 80. No final da tarde, dos 16 vestidos oferecidos, 11 estavam esgotados. “Quanto antes você entra, mais opções tem”, diz Carolina Leonhardt, 29 anos, uma cliente assídua do BrandsClub.

A vantagem para as lojas é a possibilidade de diminuir estoques. “Para a marca, é bom ter uma solução fechada que dê vazão ao excedente sem comprometer a imagem”, diz Roberto Jalonetsky, cofundador e negociador do BrandsClub com os fornecedores. No futuro, o site pretende criar vendas ainda mais fechadas. “Podemos pegar um grupo seleto de compradores do nosso universo e fazer um evento direcionado a ele”, diz Humberg. Tecnologia para isso já existe e está sob a responsabilidade do francês Olivier Grinda, cofundador do BrandsClub. Mas falta ainda uma base maior de clientes. A intenção do BrandsClub é chegar a 1,5 milhão de usuários até o final de 2009. Hoje são cerca de 50 mil cadastrados, segundo o site. O objetivo de Paulo Humberg é alcançar um faturamento de R$ 15 milhões no final do ano. “Temos nas mãos um projeto de R$ 1 bilhão em oito anos”, afirma.

Fonte: Época Negócios

sexta-feira, 19 de março de 2010

Os 7 passos do gerenciamento de projetos

por Fernando C. Barbi

O enxugamento dos quadros de pessoal e o aumento da necessidade de especialização técnica têm levado muitas empresas a recrutar no mercado profissionais por período determinado apenas para a execução de projetos específicos. Neste contexto, entender o processo de gerenciamento de projeto tem se tornado vital para organizações a medida em que mais e mais novos negócios vão se revestindo da aura de projeto e passam a exigir um cabedal de técnicas gerenciais que nem sempre estão disponíveis nas empresas.

Um projeto é um empreendimento temporário, com data de início e fim, cujo objetivo é criar ou aperfeiçoar um produto ou serviço. Gerenciar um projeto é atuar de forma a atingir os objetivos propostos dentro de parâmetros de qualidade determinados, obedecendo a um planejamento prévio de prazos (cronograma) e custos (orçamento). Ou seja, dadas as metas e as restrições de recursos e tempo, cabe ao gerente de projetos garantir que ele atinja os objetivos propostos.

Muitas empresas estão adotando a estrutura de projetos no seu dia-a-dia. Desde a concepção de um novo software até a implantação dos procedimentos de atendimento a clientes, desde a construção de uma ponte até a revisão dos processos de venda com vistas a aumentar a taxa de fechamento de negócios, muitos empreendimentos no seio das organizações se enquadram na classe de projetos. Nos mais diversos setores, a abordagem de gerenciamento de projetos está ganhando terreno por permitir um melhor uso dos recursos para se atingir objetivos bem definidos pela organização. Sabendo da importância de se gerenciar bem um projeto, vamos ver os passos que nos levam a melhorar nossas habilidades de gerenciamento de projeto.

Tudo começa com a contratação de uma empresa para tocar o projeto ou a definição dos colaboradores internos que integrarão a equipe de projeto. Num dia determinado, inicia-se o projeto. Este momento deve ser formalizado com um documento que se chama de “termo de início do projeto”. Em projetos maiores, deve ser um documento assinado pelos patrocinadores e pelo gerente do projeto. Para projetos menores, pode ser um e-mail que o gerente envia aos patrocinadores, copiando os demais envolvidos, para notificar que naquele momento se inicia o projeto e todos estão envolvidos com a sua execução.

1. Escolha e adote uma metodologia
2. Comunique-se: não é só o peixe que morre pela boca!
3. Defina o escopo do projeto e detalhe as atividades
4. Conheça os envolvidos e monte seu time
5. Desenvolva o cronograma junto com quem põe a mão na massa
6. Monitore os riscos e seja pró-ativo
7. Formalize o início e o encerramento do projeto


Acima de tudo, gerenciar projetos é planejar e acompanhar a execução com "um olho no peixe e outro gato". O gerente do projeto deve se manter alerta e flexível com os acontecimentos do dia-a-dia mas deve estar sempre se reportando ao plano inicial para não perder o controle. A principal qualidade do gerente de projeto é saber se comunicar bem com todos. Ele é o ponto focal das informações, nele convergem as informações que ele depois deverá processar e divulgar para todo o restante da equipe.

O segredo é envolver a equipe, cliente e fornecedores de tal forma que todos se sintam diretamente responsáveis pelo sucesso do projeto. Como diz aquele velho ditado caipira, "quando todos empurram na mesma direção, ná há carroça que não saia do atoleiro".

Fonte: Microsoft Developer Network

quinta-feira, 18 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

Gestão de marca esportiva: o salto do Corinthians

O pensamento vivo e fora de controle de Luís Paulo Rosenberg, a verdadeira estrela do centenário do clube mais popular de São Paulo
por João Pedro Vilela



Com uma dívida de quase R$ 100 milhões, o Corinthians ainda tem muitos problemas administrativos para resolver. Mas o diretor de marketing, Luís Paulo Rosenberg, em sua ousadia e loucura, tem procurado criar ações que tirem de vez o clube do buraco. Ou que ao menos criem essa percepção pelo país inteiro. Seja contratando Ronaldo, vendendo espaços para os torcedores colocar suas fotos nas camisas ou lançando o polêmico uniforme roxo. “Acho um espetáculo essa discussão sobre a camisa roxa. Isso é marketing. Isso é Corinthians!”

“A primeira coisa que precisa ser desmistificada é imaginar que é possível deixar uma zorra na administração e no futebol e colocar em prática um marketing supermoderno”, afirma Rosenberg. “Uma coisa não compensa a outra.” Ele diz que a atual gestão é diferente de todas e classifica como “revolucionário” o trabalho de Andrés Sanches, o presidente do clube. “É um grupo sem compromisso algum com a ‘velharada’. Começamos do zero. Isso é Corinthians!”

Quem o vê falar entusiasmadamente das ações promovidas por sua equipe pode pensar que Rosenberg atua no marketing esportivo há muito tempo. Bobagem. Esse economista formado pela USP, de 60 anos, fez carreira como consultor, assessorando governos (como o do presidente Sarney) e grandes empresas. O que, então, o levou a aceitar o convite feito por Andrés Sanches em 2007? Por que trocar o escritório que fundara há 25 anos por um conturbado departamento, antes comandado por Carla Dualib, neta do ex-presidente do clube Alberto Dualib, que renunciou para evitar um impeachment? “No plano pessoal, eu acho que já resolvi todas as minhas necessidades. Tudo deu certo”, diz Rosenberg, em tom de suspense. “Já tive todos os carros que quis, tenho mulher, filhos, uma casa na praia que dá até vontade de parar de trabalhar... Mas, eu ainda não tenho a Libertadores! Eu dei tempo de buscarem o título para a gente. Como não trouxeram, resolvi me mexer.”

PENSAMENTO DE ELITE
Qualquer gringo que desembarque no Brasil e escute Luís Paulo Rosenberg falando de suas ações no Timão pode tranquilamente imaginar que o clube é um dos mais organizados do planeta. O discurso empolgado e persuasivo do dirigente é estratégico. Segundo ele, uma equipe que pretende se equiparar às de primeiro mundo “precisa pensar” como tal. E isso o cartola faz bem. Principalmente nas negociações com patrocinadores. O discurso é sempre o mesmo. “Não posso colocar limites à generosidade alheia”, costuma brincar.

Rosenberg, por sinal, tem um pensamento no mínimo curioso em relação à postura do marketing corintiano. Ele admite que o time é o mais difícil para se negociar. “Nós não aceitamos os paradigmas do mercado. Não quero saber por quanto meus concorrentes estão fechando patrocínio.” O argumento de vendas por trás dessa afirmação? O de que o time detém o monopólio da marca que é objeto do mais alto índice de fidelidade do Brasil. “Eu considero que nosso marketing tem apenas um rival: o da Igreja Universal”, afirma o cartola. “Ela tem a mesma agressividade e a mesma convicção de que não se trata apenas de um produto, mas de uma religião. Isso é Corinthians!”

Uma boa medida da devoção do torcedor é dada pelo sucesso alcançado por cada nova camiseta. Tudo começou em 2 de dezembro de 2007. O Corinthians estava no fundo do poço, fora rebaixado à segunda divisão. Uma voz surgiu da arquibancada: “Eu nunca vou te abandonar”. Atenta, a equipe de marketing logo tratou de estampar a frase numa camiseta. Hit entre os torcedores, o brado chamou outro: “Não para, não para, não para”. Mais tarde, então, o sucesso seria: “Eu voltei, voltei para ficar”. E melhor do que nunca, já que Ronaldo foi contratado para um “2009 fenomenal”. Todos esses refrões e frases viraram campanhas bem-sucedidas nas mãos do departamento comandado por Rosenberg.

Outra grande sacada foi a campanha “Timão é a sua cara”. O clube colocou à venda espaços na camisa que os jogadores usariam em uma determinada partida. Em vez das tradicionais logomarcas de patrocinadores, os espaços publicitários seriam ocupados por... fotos 3 x 4 dos torcedores que, cerca de 20 dias depois do jogo, receberiam a camisa em casa. Na primeira edição, cada espaço custava R$ 1 mil. Neste ano, o preço baixou para R$ 800. Até agora, o time já faturou R$ 2 milhões com a ação.


Outras ações


Fonte: Época

terça-feira, 16 de março de 2010

Eike Batista, o que o homem mais rico do Brasil tem para nos ensinar

Eike Batista sobre empreendedorismo


Essa semana muito se falou sobre a fortuna do 8º homem mais rico do mundo, o brasileiro Eike Batista, aqui reunimos o que ele tem para ensinar a quem deseja o sucesso e a fortuna.

O empresário Eike Batista, considerado pela revista americana Forbes o segundo homem mais rico da América Latina e oitavo do mundo, é um ousado empresário do setor de mineração, amigo de celebridades e torcedor de esportes náuticos que parece transformar em ouro tudo o que toca.

– Somos movidos pelo desejo de empreender. Está em nosso DNA identificar oportunidades únicas de negócios e desenvolvê-las partindo do zero – afirma Eike em mensagem de apresentação do Grupo EBX, seu conglomerado empresarial.

O contato do empresário com o setor de mineração aconteceu muito cedo, pois seu pai, Eliezer Batista, foi ministro de Minas e Energia presidiu a por duas vezes a então estatal Vale do Rio Doce que hoje, com o nome Vale, é uma das principais empresas do setor no mundo. Em 1982, Eike criou no Rio o Grupo EBX, com negócios na área de mineração, principalmente ouro e diamantes, que depois foi ampliado, atingindo os ramos de energia, logística, petróleo e gás, fontes renováveis e entretenimento.

A busca quase obsessiva por tal meta (ser o homem mais rico do planeta) é causa e consequência de um estilo que combina obstinação, superstição e racionalidade, uma conjugação de astros destinada a fazer negócios ao redor do mundo. A trajetória deste mineiro de Governador Valadares e carioca o fez sair da condição, por décadas, de “o filho de Eliezer Batista”, depois “o marido da Luma de Oliveira” até o magnata capaz de anunciar novos empreendimentos a cada semana.

Para Eike não se trata apenas de dinheiro, “é preciso criar valor, multiplicar e dividir riqueza com acionistas, parceiros, colaboradores, a sociedade”. Segundo ele, isso é bom para o Brasil. O empresário, no entanto, não esconde o prazer juvenil que sente na hora de calcular sua fortuna.

“Quero fazer você rico e ficar mais rico ainda”. Ele costuma repeti-la aos executivos que contrata para as empresas do grupo, método destinado a formar um time de profissionais renomados, capazes de garantir credibilidade a cada um dos projetos.

“Eike lança desafios e distribui riquezas, mas cobra resultados na mesma medida de sua generosa política de remuneração”, diz Raphael de Almeida Magalhães, integrante do círculo mais próximo de conselheiros das empresas de Eike.

Apesar de ver o empresário ligar-se habitualmente a cifras, presentes ou futuras, um diretor da área financeira do grupo, que prefere não se identificar, garante que muito do que se fala de Eike não é verdadeiro. “Ele não rasga dinheiro. Há método e risco calculado. Não há loucura nem aventura”, define este diretor.

“A grande sacada dele foi ter vendido uma ideia. Ele decidiu fazer uma empresa de petróleo. Existe risco de fazer uma empresa de petróleo? Existe, porque você pode não descobrir o petróleo. Mas com a equipe que contratou e com a capacidade de trabalho pessoal, ela tinha certeza de que quem comprasse ação e o capitalizasse para tocar essa empresa ficaria milionário junto com ele. E o mercado acreditou”, avalia o especialista Adriano Pires.

“No caso do petróleo, eu arrisquei US$ 1 bilhão. Nenhum outro brasileiro arriscou isso para criar uma nova companhia que iria empregar muita gente e pagar muito imposto. Então, se eu sou rico, sou rico para investir mais dinheiro no Brasil”, disse Batista.

Fontes: Diário Catarinense; Último Segundo; G1 - Economia e Negócios

Curiosidade:

Saiba quando você chegará a fortuna de Eike


Para saber mais:
Eike Batista: blog oficial
Fantástico 14/03/2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dicas para se tornar um líder eficaz

Peter Drucker diz que a única definição de líder é alguém que tem seguidores. No entanto, entendemos, que para conquistar seguidores, liderando suas responsabilidades, um líder deve inspirar segurança, para isso, ele deve ter direção e reforça-la com palavras e ação.

Portanto, liderar é uma atividade de gestão que através da comunicação e motivação do pessoal, leva este a realizar as atividades necessárias para atingir os objetivos da empresa.

O desafio para os líderes é construir, investir nos relacionamentos e transmitir uma visão que estabeleça a comunicação entre os envolvidos.

Nenhum empregado deseja ser guiado por um administrador a quem falte coragem e autoconfiança. É o estilo de liderança positiva aquele eu ousa nas tarefas e se vale de oportunidade não tentadas anteriormente.

O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a realização de seus objetivos. Ele planeja o trabalho e depois trabalha o seu plano coma participação de seus subordinados. O gerente que vacila no processo decisório mostra que não está certo de si mesmo, ao passo que um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes considerações preliminares sobre o problema. Ele considera mesmo a possibilidade de a decisão que está sendo tomada vir a se revelar errada.

O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar de seu pessoal, de ser capaz de ver o mundo pelo lado das outras pessoas. Ele não precisa concordar com essa visão, mas deve ser capaz de entender como as pessoas se sentem e compreender seus pontos de vista.

O líder bem sucedido entende e executa cada detalhe do seu trabalho e, é evidente, dispõe de conhecimento e habilidade para dominar as responsabilidades inerentes à sua posição.

O líder de sucesso está sempre procurando maneiras de espelhar suas habilidades em outras pessoas. Dessa forma ele faz os outros evoluírem e é capaz de "estar em muitos lugares diferentes ao mesmo tempo".

Fontes: Shvoong; MARINS FILHO, Luiz Almeida.

Para saber mais:

- Liderança: O Olhar Tridimensional Do Líder Eficaz

 BERGAMINI, Cecília Whitaker. O líder eficaz. São Paulo: Atlas, 2006.
(livro disponível para empréstimo na Biblioteca ESPM Rio)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dicas de Abílio Diniz

Abílio Diniz, presidente do grupo Pão-de-Açúcar, dá algumas dicas para você se tornar um empreendedor de sucesso. Confira!

Conselho aos jovens



Que conselho você poderia dar para um universitário que planeja ingressar no mercado de trabalho?



O que você diria para um empreendedor que está começando agora?



Quais são as prioridade do pequeno empreendedor?



Como administrar o tempo?



Qual foi o maior desafio no começo de sua carreira?



Especialista ou generalista?



Encarando os próprios medos



Consiliando trabalho e vida pessoal



Aprender com os próprios erros



Gerindo grandes ideias



Qual a melhor maneira de delegar?



Em algum momento da sua trahetória profissional você pensou em desistir?

quinta-feira, 11 de março de 2010

Planejamento estratégico

A partir da visão e missão da empresa pode-se estabelecer ações que serão implementadas, analisadas e acompanhadas visando atingir os objetivos e metas estipulados. Para isso, elabora-se uma estratégia corporativa. O plano de negócios de uma empresa deve contemplar de forma objetiva essa formulação estratégica da empresa. A seguir, será mostrado como se elabora um plano estratégico completo da empresa, de acordo com os conceitos aqui mencionados e de que forma cada etapa deve ser explicitada no plano de negócios.

A elaboração do Planejamento Estratégico

1. Formulação dos objetivos organizacionais
A empresa define os objetivos globais que pretende alcançar a longo prazo e estabelece a ordem de importância e prioridade em uma hierarquia de objetivos.

2. Análise interna das forças e limitações da empresa
A seguir, faz-se uma análise das condições internas da empresa para permitir uma avaliação dos principais pontos fortes e dos pontos fracos que a organização possui. Os pontos fortes constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforçados, enquanto os pontos fracos constituem as limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o seu alcance - e que devem ser superados. Essa análise interna envolve:

Análise dos recursos (recursos financeiros, máquinas, equipamentos, matérias-primas, recursos humanos, tecnologia etc.) de que a empresa dispõe para as suas operações atuais ou futuras.
Análise da estrutura organizacional da empresa, seus aspectos positivos e negativos, divisão de trabalho entre departamentos e unidades e como os objetivos organizacionais foram distribuídos em objetivos departamentais.
Avaliação do desempenho da empresa, em termos de lucratividade, produção, produtividade, inovação, crescimento e desenvolvimento dos negócios.

3. Análise externa
Trata-se de uma análise do ambiente externo à empresa, ou seja, das condições externas que rodeiam a empresa e que lhe impõem desafios e oportunidades. A análise externa envolve:

Mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras, oportunidades e perspectivas.
Concorrência ou competição, isto é, empresas que atuam no mercado, disputando os mesmos clientes, consumidores ou recursos.
A conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais, legais etc., que afetam a sociedade e todas as demais empresas.

4. Formulação das Alternativas Estratégicas
Nesta quarta fase do planejamento estratégico formulam-se as alternativas que a organização pode adotar para alcançar os objetivos organizacionais pretendidos, tendo em vista as condições internas e externas. As alternativas estratégicas constituem os cursos de ação futura que a organização pode adotar para atingir seus objetivos globais. De um modo genérico, o planejamento estratégico da organização refere-se ao produto (bens que a organização produz ou serviços que presta) ou ao mercado (onde a organização coloca seus produtos ou bens ou onde presta seus serviços).

O planejamento estratégico deve comportar decisões sobre o futuro da organização, como:

* Objetivos organizacionais a longo prazo e seu desdobramento em objetivos departamentais detalhados.
* As atividades escolhidas, isto é, os produtos (bens ou serviços) que a organização pretende produzir.
* O mercado visado pela organização, ou seja, os consumidores ou clientes que ela pretende abranger com seus produtos.
* Os lucros esperados para cada uma de suas atividades.
* Alternativas estratégicas quanto às suas atividades (manter o produto atual, maior penetração no mercado atual, desenvolver novos mercados).
* Interação vertical em direção aos fornecedores de recursos ou integração horizontal em direção aos consumidores ou clientes.
* Novos investimentos em recursos (materiais, financeiros, máquinas e equipamentos, recursos humanos, tecnologia etc.) para inovação (mudanças) ou para crescimento (expansão).

Fonte: Curricular; Plano de Negócios

quarta-feira, 10 de março de 2010

Como tirar proveito da marca do seu site


Por Marcus Vinicius Pilleggi

Donos e administradores do site Jovem Nerd, Alexandre Ottoni e Deive Pazos se uniram ao amigo de longa data Eduardo Spohr para criar o selo editorial Nerdbooks em 2009. A ideia, desde o início, era possibilitar o lançamento do livro A batalha do Apocalipse, escrito por Spohr entre os anos de 2003 e 2005.

O lançamento oficial da Nerdbooks e de A batalha do Apocalipse foi em novembro de 2009, mas a história por trás do empreendimento é um pouco mais antiga. Graças aos seus contatos, em 2007 Spohr conseguiu imprimir uma tiragem de até 100 livros. Ele comprou uma ilustração de um artista alemão para a arte de capa e lançou 70 exemplares pelo site Jovem Nerd, dos amigos Ottoni e Pazos. Com a propaganda pelo site e pelo podcast do Jovem Nerd, o Nerdcast, os livros foram postos à venda e esgotaram em cerca de cinco horas. O trio decidiu disponibilizar mais 500 exemplares, todos vendidos.

Depois disso, o livro ficou praticamente um ano fora do mercado, enquanto Spohr analisava propostas grandes editoras que quisessem lançar seu livro. Nessa entressafra, as pessoas continuaram ouvindo sobre a obra no Nerdcast e queriam adquirir o livro, Para se ter uma ideia, Spohr afirma que chegou a receber oito mil mensagens em sua caixa de e-mail perguntando sobre o livro e como fazer para comprá-lo. “Até tivemos propostas de outras editoras e era o que mais queríamos, mas o ganho seria muito pouco, já que apenas cerca de 7% do valor de capa do livro vai para o autor iniciante. Então, ficamos no dilema de dar ou não o livro para uma grande editora distribuir“, lembra Spohr. A decisão foi voltar ao modelo inicial e vender o livro no site Jovem Nerd. “Resolvemos continuar com esse canal de venda porque existia a demanda direta”, diz Spohr.

Com o relançamento do livro, o autor se juntou aos amigos Ottoni e Pazos e fundou a Nerdbooks. “Para otimizar o investimento e o custo de papel e lançamento, preparamos uma tiragem inicial de quatro mil livros, divididos em duas fases de dois mil”, afirma Spohr. Em aproximadamente um mês a primeira fase da tiragem esgotou.

Para vender o produto, os três fizeram uso das ferramentas de internet que conhecem melhor: o Nerdcast, que tem cerca de 40 mil downloads semanalmente; um hotsite sobre o livro, com trechos e informações sobre da obra, inclusive em áudio; e redes sociais. “No início de dezembro passado, estava na casa do Alexandre e do Deive, em Curitiba, entrei no Twitter e mandei a mensagem de que quem comprasse o livro entre 20h e 22h o receberia autografado”, lembra Spohr. Foram 200 livros vendidos em duas horas. O autor completa: “Esse tipo de propaganda é muito benéfica. Eu estou muito surpreso com o feedback que tenho recebido por Twitter, e-mail, Orkut e outros”.

Até agora, a empresa faturou R$ 220 mil com mais de 4.500 exemplares vendidos. O trio organizou dois eventos de autógrafos, um no Rio, no final do ano passado e outro em janeiro deste ano, em São Paulo. Cada um dos eventos contou com cerca de 300 pessoas.

A Nerdbooks tem recebido propostas de outros autores iniciantes, mas para os investidores é preciso avaliar e ver se existe potencial de vendas dentro do nicho deles. O empresário Alexandre Ottoni ressalta: “Pela Nerdbooks tentamos mostrar uma porta aberta para novos autores conseguirem publicar seus livros, desde que achemos que vale a pena; estamos ainda no comecinho, mas sabemos que temos um grande negócio nas mãos”.

Fonte: PEGN

terça-feira, 9 de março de 2010

Por que uma empresa precisaria das redes sociais?

Muitas empresas tem receio de utilizar redes sociais dentro das empresas alegando que haverá queda na produtividade de seus funcionários. Isso prova, como sempre, que as pessoas preocupam-se mais em identificar os problemas do que em enxergar as oportunidades presentes em certas decisões. Esse tipo de pensamento focado apenas no problema faz com que as empresas substimem a capacidade criativa, de mobilização e criatividade coletiva das pessoas dentro das empresas.

A realidade das empresas mudou. A competição é muito maior do que no século passado e isso faz com que a inovação seja a principalmente competência a ser desenvolvida pelas empresas. Inovação que deve vir de todos os lugares da empresa. A emrpresa deve buscar conhecimento onde quer que ele esteja, seja dentro ou fora da empresa. Alguns dizem que ela deve ser “chuveiro” (de cima para baixo), outros dizem que deve ser “bidê” (de baixo para cima), mas o importante é que ela seja do tipo “hidromassagem” (de todos os lados).

As empresas devem basear suas ações no desenvolvimento do seu capital intelectual a fim de criar uma cultura de inovação em que todos sintam que são livres para expor suas idéias. Para isso, é preciso dar voz as conversas existentes dentro das organizações. Nesse sentido, as redes sociais são ótimas ferramentas para criar esse ambiente de conversas dentro das empresas, pois ela aproxima as pessoas e facilita a conexão entre pessoas com interesses comuns e que poderiam compartilhar ideias.

Todas essas formas de transmitir informação geram uma interação que se contrapõe aos convencionais meios de comunicação como televisão, rádio ou jornais. Isso se dá porque os próprios usuários são os responsáveis pelo conteúdo, que pode ser postado, compartilhado, comentado ou até mesmo alterado por outras pessoas.

Tão importante quanto entender o conceito é saber como usar as mídias sociais. Há pouco tempo, empresas descobriram que uma comunidade no Orkut, por exemplo, pode ser mais eficaz do que um anúncio para difundir a sua marca. Ou que um vídeo espalhado viralmente no YouTube pode gerar resultados impressionantes.

Ações como essas estão baseadas nos resultados de estudos como o Edelman Trust Barometer. A pesquisa busca entender como as pessoas formam suas opiniões hoje. O resultado indicou que os entrevistados confiam mais em seus pares do que em especialistas ou em acadêmicos. Daí a força das redes sociais para motivar a tomada de decisões. Reforçando esta constatação, de acordo com o levantamento do IBOPE/NetRatings, campanhas on-line partindo de blogs ou outras redes sociais podem ter impacto 500 vezes maior do que as feitas a partir dos sites das próprias empresas.

Tudo isso evidencia que a utilização de mídias sociais já não é mais uma simples tendência. Por isso, empresas estão investindo em profissionais que entendam desse tipo de comunicação e que vivam realmente essa realidade. Não adianta apenas participar de fóruns, colocar vídeos na rede ou criar blogs corporativos. É fundamental que a equipe inteira acompanhe esse movimento que está revolucionando a forma de se comunicar.

10 razões para se adotar redes sociais dentro das empresas:

- Acesso rápido e fácil ao conhecimento: com as ferramentas atualmente existentes, é muito fácil criar um ambiente onde as pessoas possam discutir, apresentar suas idéias e registra-las para outras pessoas consultarem.

- O ser humano adora redes sociais: especialmente os brasileiros, uma vez que mais de 80% dos brasileiros, que se conectam a Internet, participam de algum tipo de rede social. Brasileiro gosta de conversar;

- A inovação aparece: o ambiente das redes sociais facilita o surgimento da diversidade de perspectivas e opiniões, condição essencial para surgimento da inovação;

- Quebra da barreira geográfica: você pode conversar com qualquer pessoa independente da localização geográfica em que ela esteja;

- Quebra da barreira hierarquia: talvez seja esse o maior temor de quem está no comando das empresas. Não existem escadinhas que deve ser escaladas para que as informações e as opiniões cheguem ao alto escalão da empresa. Isso é irreversível e incontrolável;

- Comunicação direta sem intermediários: comunicação sem filtros. Não existe mais aquela de que “Quem conta um conto aumenta um ponto”;

- Identidade pessoal: nas redes sociais, você tem a oportunidade de mostrar quem você é. Você pode expressar suas opiniões e suas crenças;

- Referências: é uma oportunidade de criar um grande conjunto de referências para posteriores consultas;

- Política de portas abertas: deixe a comunicação fluir livremente e você se surpreenderá com a capacidade de criar coletivamente de seus funcionários;

- Tecnologia simples e fácil: não é preciso ser um expert em tecnologia ou em construção de sites para você montar sua rede social. Existem ferramentas que auxiliam qualquer pessoa na criação de um blog, por exemplo.

Fontes: iMasters; HSM

Sugestões de leitura: (Você encontra na Biblioteca ESPM Rio)

SPYER, Juliano. Conectado: o que a Internet fez com você e o que você pode fazer com ela. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2007.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulheres empreendedoras


Um estudo do Center for Women’s Business Research que mostra que atualmente as mulheres são donas de 50% das empresas privadas, as empresárias movimentam U$3 milhões e empregam 16% da força de trabalho nos EUA. Tudo isso faz com que sejam players muito importantes na economia nacional. Se não bastassem os dados citados, 85% das mulheres não acreditam que ser mulher é um elemento que dificulta seu sucesso profissional e 32% acredita que ser mulher lhes ajuda a alcançar o sucesso.

Este é o poder das mulheres empreendedoras. Elas sabem que há mais poder quando se trabalha de forma colaborativa, especialmente se entre outras empresárias. E não importa se o produto ou serviço ofertado é exclusivo para o público feminino, é impossível negar a tendência que as mulheres têm de apoiar umas às outras nos negócios e promover as causas umas das outras. Pois é, dizem que mulher não confia uma na outra e que não são boas amigas, mas no mundo dos negócios elas estão provando o contrário.

Hoje, dia 8 de março, é o dia Internacional da Mulher e para homenageá-las nosso post falará sobre o que as mulheres empreendedoras tem a nos ensinar. A reportagem é de Kátia Simões da revista PEGN.

Com dez funcionários e um faturamento estimado de R$ 800 mil para 2009, a Martinhão Arquitetura toca em média dez obras por mês entre construções e pequenas reformas, sob a supervisão direta da empresária Solange Martinhão. "No início, eu pedia para o dia ter mais de 24 horas para dar conta das tarefas. Aos poucos, porém, aprendi a confiar, treinei a equipe para que todos buscassem a excelência em cada etapa do trabalho e os resultados começaram a aparecer", diz. Embora toque a empresa baseada na exatidão dos números, Solange garante que não abre mão da criatividade, do feeling na hora de fechar um contrato e das boas energias trazidas pelo feng shui. A filosofia chinesa marca presença não só no escritório, mas em todos os projetos assinados pela arquiteta. "Meu diferencial é oferecer ao cliente um atendimento completo, entregando-lhe um projeto global e no prazo combinado, não só uma planta de prefeitura", diz.

Solange Martinhão é apenas uma entre centenas de empreendedoras que fincaram suas marcas em searas nem sempre tão femininas. E a tendência é que isso aconteça cada vez mais, já que as mulheres estão derrubando barreiras e avançando em setores tradicionalmente masculinos, como os da construção civil e da alta tecnologia.

"As mulheres não são melhores nem piores que os homens, são apenas diferentes na maneira como administram suas empresas", afirma o consultor Luiz Fernando Garcia, especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios. "Elas têm mais facilidade para compor equipes, são persistentes ao extremo, cuidam dos detalhes, além de valorizarem a cooperatividade e enxergarem o negócio mais como um desafio do que como um fardo", diz Garcia. "Sem contar que demonstram ser destemidas e autoconfiantes, revelando um alto grau de comprometimento com suas empresas".

Ter um olhar mais humano sobre a equipe e tomar decisões muitas vezes com fortes traços de emoção são também características tipicamente femininas à frente de empresas, reforçam os especialistas. As sócias Nilsa Salvoni, 63 anos, Eloísa Pêra, 53 anos e Márcia Cruz, 53 anos, donas da NEM Confecção, de São Paulo, sabem o que isso significa. "Ser humana demais às vezes pesa negativamente, porque no mundo dos negócios é preciso equilibrar razão e emoção. Isso os homens sabem fazer muito bem", diz Nilsa. "Mas, muitas vezes, é justamente esse olhar mais atento que garante a união da equipe e cativa o cliente."

De acordo com Tom Peters, um dos maiores gurus da administração moderna, a nova economia tem demandado atributos femininos na gestão dos negócios, que vão desde uma maior capacidade de relacionamento e aprendizado até o respeito à intuição. O novo modelo de gestão tende a requerer, ainda, um perfil de empreendedor mais flexível, sensível, cooperativo e capaz de realizar múltiplas tarefas e funções, cuidando de vários assuntos ao mesmo tempo. E nesse quesito as mulheres são mestras.


Sinceras a ponto de revelar que nunca pararam para pensar como administram o próprio negócio, as irmãs Roseli Vaz, 39 anos, e Vera Vaz, 40 anos, donas da Sparkkli Home, empresa de cosméticos paulistana voltada ao bem-estar, acreditam que parte do segredo do bom desempenho está na visão global do negócio e na boa dose de sensibilidade e emoção que depositam em cada tarefa. As sócias ressaltam, porém, que não basta ter sensibilidade. É preciso conhecer o mercado e pesquisar muito. Foi somando as duas coisas que elas decidiram investir na linha de home spa, desenvolvendo produtos para serem usados em casa, mas com os mesmos princípios do spa. Deu certo. A Sparkkli Home tem 100 itens em linha, uma loja própria e faturou no ano passado R$ 1,3 milhão.

Fontes: Sucesso News; Mulheres empreendedoras, o que aprender com elas; As mulheres não são piores nem melhores que os homens, são apenas diferentes; Traços positivos da gestão feminina

sexta-feira, 5 de março de 2010

Ricardo Bellino explica como vender uma ideia em 3 minutos



"O perfil do homem de negócios que sobrevive e vai sobreviver no mercado atual e do futuro é o perfil do homem de negócios que atua como um verdadeiro empreendedor. Aquele que assume riscos, aquele que realmente tem a capacidade, o jogo de cintura de se adaptar as novas circustâncias, aos novos mercados."

quinta-feira, 4 de março de 2010

Turismo de negócios, uma boa dica

João Luiz Moreira, presidente da FBCVB fala sobre a importância de se investir no turismo de negócios hoje em dia, é uma área que vem despertando um interesse grande em diversas empresas. Confira o vídeo.







Mais do que jornalismo econômico: uma consultoria para o seu negócio. Esse não é apenas o slogan do Economia & Negócios: é a proposta do programa, comandado pela jornalista Fátima Turci, de segunda a sexta, às 19h30 na Record News.

Cada entrevista é uma prestação de serviço para administrar e gerenciar negócios. Empresários, utivos, analistas, economistas e personalidades de todos os setores da economia dão suas receitas de sucessos e fracassos.

Saiba mais:
Programa Economia e Negócios
Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux

quarta-feira, 3 de março de 2010

Administrando o negócio

Para administrar com sucesso uma pequena empresa, você deve ser capaz de manter o equilíbrio adequado entre excelência e eficácia. Isso significa encontrar maneiras de melhorar a produtividade sem sacrificar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

Dinamize o fluxo de trabalho
Mensagens instantâneas e intranets podem oferecer à sua empresa uma importante vantagem competitiva. E se você administra uma organização sem fins lucrativos, conheça a importância de um plano tecnológico.

Fique conectado
No mundo empresarial de hoje, ter informação é ter poder. Descubra como você e seus funcionários podem permanecer em contato uns com os outros e com importantes dados da empresa, seja no escritório, seja em uma viagem.

Aumente a produtividade
Aqui você terá dicas para lidar com os funcionários e verá como um ambiente que promove a saúde e o bem-estar dos empregados pode produzir benefícios.

Gerencie as finanças
Saiba o que os mais importantes consultores de pequenas empresas sugerem para melhorar o fluxo de caixa. Veja dicas para atualizar o equipamento da empresa de forma economicamente eficaz.

Fidelize clientes e proteja sua Marca
Transformar novos compradores em clientes fiéis é a chave definitiva para o sucesso de qualquer negócio. Para chegar nesse ponto, é necessário melhorar a satisfação do cliente e muito mais. Conecte-se com seus clientes. Crie campanhas direcionadas que atraiam novos clientes e melhorem os relacionamentos existentes.

Fonte: Microsoft

terça-feira, 2 de março de 2010

O gestor e o maestro

Por Rubens Fava

Assim como na gestão, os músicos são contratados pela sua capacidade técnica e pela competência com que dominam seus instrumentos.

Diferente da gestão, o músico não é avaliado e/ou demitido por seu comportamento.

O que pode levá-lo a ser demitido da orquestra é se sua capacidade técnica não estiver compatível com as exigências.

Logo, se visão de negócio, espírito de equipe, construção de relacionamento e inteligência emocional são pontos essenciais na avaliação de um colaborador, porque, muitas empresas se preocupam muito mais com a capacidade técnica no momento de sua contratação?

Por que desde criança, a educação de um indivíduo é voltada para o desenvolvimento de competências técnicas e na maioria das vezes deixa de lado as competências comportamentais?

E por que, no mundo corporativo, as pessoas são contratadas por sua competência técnica e são demitidas pelo seu comportamento?

Não estou dizendo que não é importante a capacidade técnica de um profissional, estou dizendo que o segredo de sucesso do gestor é ter a capacidade de equilibrar a competência técnica com a competência comportamental de seus colaboradores.

Estou dizendo que o gestor moderno deve ter capacidade técnica apurada em sua área de atuação, mas, também é necessário que ele tenha capacidade de se relacionar, capacidade de iniciativa, de resolver conflitos, capacidade de evangelizar posturas e criar discípulos e práticas sociais, capacidade de motivar equipes para que elas consigam desenvolver e colocar toda sua capacidade técnica em busca do bem comum e na concretização da visão da empresa.

Como diz Henry Mintzberg o gestor deve ser comparado ao maestro durante os ensaios em que os músicos não tocam e os ajudantes fazem barulho e em que quase tudo dá errado.

Sabemos que tanto a música quanto a administração são compostos por elementos e estes elementos são a parte mínima de cada um.

Na musica esses elementos são as notas musicais que quando combinadas em diversos instrumentos de certa forma dá origem a melodia.

Na administração esses elementos são as diversas variáveis que integram e formam um modelo de gestão.

Na música esses elementos não se alteram e qualquer músico irá executar sempre a mesma melodia, logo, o foco do maestro está focado na técnica e não no comportamento de seus músicos.

Na administração não, o gestor tem que ter a competência de integrar cada um desses elementos da administração, a sua própria melodia.

Na orquestra não há improvisação, existe uma partitura, um roteiro a ser seguido e que se repete exatamente da mesma forma a cada apresentação.

Na administração existem procedimentos e regras que tão somente servem de orientação, como se fosse uma bússula, e na maioria das vezes são interpretadas de formas diferentes pelos colaboradores e muitas vezes sequer são de seu conhecimento.

A orquestra com um conjunto relativamente grande de instrumentos não é, em absoluto, um agrupamento ao acaso dos elementos disponíveis.

A orquestra tem seu lay-out definido e sempre igual.

Trata-se de uma unidade altamente organizada e equilibrada, composta por quatro naipes ou famílias de instrumentos

Na frente está seu líder, o maestro, depois vêm os instrumentos de cordas, logo atrás os instrumentos de madeiras, em seguida os metais e por último os instrumentos de percussão que se localizam no fundo da orquestra.

Em uma empresa o gestor deve montar suas equipes de acordo com as necessidades e as exigências do mercado e deve fazer com que cada departamento, cada seção, cada grupo, cada indivíduo agregue valor ao produto e/ou serviço até que ele chegue ao mercado.

Para isso o gestor deve buscar harmonia, integração e sinergia entre as diversas áreas, que diferente da orquestra, não é uma coisa natural.

No mundo corporativo não existem melodias pré definidas, não existem respostas fabricadas, assim, o gestor tem o desafio de dia a dia criar e recriar uma obra prima que não é finita.

Como diz Mintzberg, infelizmente, os gestores preferem a imagem pomposa de um maestro dirigindo um concerto espetacular em um teatro cheio, o que não passa de uma ilusão, de um mito.

Fonte: Administradores.com.br

segunda-feira, 1 de março de 2010

O perfil do jovem empreendedor

É inegável o interesse do brasileiro em abrir seu próprio negócio e romper as amarras que sufocam sua criatividade e desenvolvimento pessoal. Pensando nisso, nós iremos dedicar este mês à gestão de negócios, falaremos sobre liderança, empreendedorismo, administração e marketing. Se você tem esse perfil empreendedor fique atento aos nossos posts diários e siga-nos no Twitter.

Para começar, recomendados que vocês assistam o vídeo "Os empreendedores que fazem diferente" da Época NEGÓCIOS online, narração de Rafael Barifouse. (via @epocanegocios)

Leia Época NEGÓCIOS na Biblioteca ESPM Rio e fique por dentro.