Mostrando postagens com marcador ESPM. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ESPM. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
O mercado não tira férias
Olá pessoal!
Sabemos que muitos dos nossos leitores estão no período de férias e trouxemos algumas sugestões de como aproveitá-las da melhor meneira possível.
Para aqueles que sabem que o mercado não tira férias e gostariam de aperfeiçoar seus conhecimentos, dar um upgrade na carreira e ainda fazer um belo network, a ESPM está oferecendo uma série de cursos de férias imperdíveis.
E se você for aluno ou ex-aluno ESPM ainda tem 10% de desconto. Não deixe de aproveitar essa oportunidade. Confira os cursos oferecidos em cada unidade e inscreva-se.
ESPM Rio
ESPM São Paulo
ESPM Sul
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postado por
Biblioteca Rio de Janeiro
às
08:56


Marcadores:
Administração,
Carreira,
Comunicação,
Cursos,
Design,
ESPM,
Férias,
Finanças Pessoais,
Gestão,
Marketing,
Moda,
Negócios,
Relações Internacionais
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Formando novas lideranças e profissionais
*Por Bernadete Almeida para a revista Plurale
Muito se tem dito sobre o papel da liderança - atue esta na esfera pública ou privada – na alavancagem de modelos de gestão que incorporem a sustentabilidade como valor da instituição e princípio norteador da estratégica da mesma.
Ora remontamos aos empreendedores que perceberam nesta noção uma alternativa de posicionamento do negócio, como a precursora e lendária Anita Roddrick, que colocou em prática em sua empresa The Body Shop o “seu jeito de fazer negócios “ ou o trio Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos que anos depois, regem a minha, a sua, a nossa Natura nesta mesma perspectiva. Eles, em algum momento desta trajetória, talvez tenham sido incomprendidos ou mesmo tivessem se sentido como que pregando no deserto, mas o fato é que abriram (rentáveis e equlibrados) caminhos...
Ora ouvimos, entre incrédulos e esperançosos, depoimentos como o de Ray Anderson, CEO da holding global Interface que, no documentário The Corporation, revela a mudança pessoal e profissional vivida quando começou a se questionar acerca dos impactos adversos decorrentes das operações da empresa que dirigia. Isto nos anos 90...
Sem falar nos muitos gestores que, com menor notoriedade e exposição pública, tem levado as instituições onde ancoram sua energia, tempo, reputação e expertise a rever seus processos, princípios e práticas...
Mas ainda incipiente – ou pouco ruidosa, diria – tem se apresentado a discussão sobre o ambiente onde se forma esta nova liderança, considerando a escala demandada pelo momento de revisão de um modelo de consumo e produção – enfim, de desenvolvimento – em curso. Neste aspecto, assumamos: não há muito para onde fugir, vamos desaguar na universidade como um dos espaços potenciais para formação desta liderança.
Maria Thereza Leme Fleury, da FEA/USP , comenta , recentemente, em artigo publicado na Gazeta Mercantil, em abril do ano corrente , sobre a introdução do tema de sustentabilidade econômica, social e ambiental nos currículos das escolas de administração, “ em 2006, a Case Western Reserve University promoveu um encontro de lideranças acadêmicas e empresariais para a discussão de como os negócios poderiam contribuir para a construção de um futuro positivo. E uma das demandas patentes foi a dificuldade das empresas em encontrarem jovens profissionais capazes de articularem soluções voltadas para sustentabilidade empresarial” , exemplifica. Em 2008 – segundo a mesma autora - o encontro foi replicado no Brasil, os resultados foram semelhantes e uma das proposições colocadas pelos participantes foi a de investir em educação, reformulando os currículos, privilegiando sustentabilidade, empreendedorismo e responsabilidade social, podendo esta proposta permear as várias disciplinas do curso de administração ou constituir uma trilha no currículo regular, com disciplinas específicas voltadas para o tema.
Algumas instituições de nível superior no Brasil como a Fundação Dom Cabral, a Fundação Getúlio Vargas, a Universidade Federal Fluminense e a Escola Superior de Propaganda e Marketing - para ficarmos apenas em alguns exemplos - têm experimentado trazer esta perspectiva para a sala de aula, seja ancorando a discussão em disciplinas específicas na graduação, seja oferecendo linhas de pesquisa voltadas ao tema no mestrado, caso do Latec/UFF. Outras escolas de negócios como a Fundação Dom Cabral e a Fundação Getúlio Vargas já têm consolidados seus núcleos para estudos da sustentabilidade, atuando em parcerias com os setores público e privado, a mídia e entidades do terceiro setor.
Na ESPM RJ temos nos debruçado também sobre esta questão. A responsabilidade social e a sustentabilidade são princípios formalmente definidos pela instituição, mas em que medida esta perspectiva tem impregnado o ambiente de trabalho e as discussões em sala de aula - aconteçam elas nas aulas de ecodesign, comunicação organizacional ou teoria das organizações? Que contribuição a universidade tem dado para qualificar o debate, atuando em rede com outras instâncias da sociedade, se constituindo em referência, mas sobretudo se configurando num espaço onde se repensa uma nova maneira de estar no mundo e nas organizações e instituições que integram este mundo?
Temos sistematizado estas reflexões e o caminho percorrido até então aponta para o entendimento de três dimensões a partir das quais se dá a ancoragem deste processo – a dimensão interna, a dimensão político-institucional e a dimensão acadêmica. A dimensão interna equivaleria a assumirmos que a universidade é uma organização que tem um corpo funcional, uma estrutura de gestão, uma estrutura física, processos e relacionamentos constituídos e permeando tudo isto uma coisa meio amorfa, intangível, pouco compreendida, muitas vezes, mas facilmente reconhecida, chamada “ambiente de trabalho”. E como muitas organizações privadas já perceberam, não dá para se auto-declarar socialmente responsável aos quatro ventos sem cuidar bem, primeiramente da sua própria casa. Na universidade não é diferente. A comunicação flui bem? Existe plano de carreira, os salários são pagos em dia e os funcionários, corpo docente e discente são respeitados na sua singularidade e se sentem integrados à instituição? Podem parecer questões básicas, mas temos assistido a um desgaste de alguns destes aspectos em muitas instituições de ensino superior Brasil afora...
A dimensão político-institucional diz respeito à contribuição que a academia pode trazer a discussão, a partir da sua própria perspectiva, mas atuando em rede e como caixa de ressonância, estabelecendo uma ponte entre o mercado que deseja um novo líder, um funcionário que entenda melhor o ambiente de negócios onde ele opera um empreendedor que ouça o novo consumidor que emerge e o aluno que também começa a se inserir produtivamente neste mundo, mas sob um novo paradigma, disposto a ajudar a fazer a diferença, nem que seja, no início, questionando algo bem próximo dele - os modelos de produção e consumo vigentes...
Mas é sobretudo na dimensão acadêmica que reside o grande desafio e oportunidade já que a discussão em torno dos programas de disciplinas , recortes de conteúdos e abordagens a serem preconizadas dentro dos cursos é ponto crucial do modus operandi e do modo pensante da universidade e revela ,incontestavelmente , até onde se está disposto a ir no sentido de trabalhar transversal e multidisciplinarmente a sustentabilidade e a responsabilidade social e ambiental nos currículos. Para tanto, há que se investir numa perspectiva integradora que contemple o professor e o aluno como agentes e beneficiários deste processo, na medida em que o paradigma da sustentabilidade traz, inevitavelmente, para quem tem olhos de ver e ouvidos para ouvir o convite para repensar sua maneira de ver o mundo e esta centelha é que ativará a formação de uma nova liderança, esteja ela vestida de executivo numa grande corporação , a serviço de agências de cooperação humanitária internacional ou à frente de seu próprio negócio.
Fonte: Plurale
Muito se tem dito sobre o papel da liderança - atue esta na esfera pública ou privada – na alavancagem de modelos de gestão que incorporem a sustentabilidade como valor da instituição e princípio norteador da estratégica da mesma.
Ora remontamos aos empreendedores que perceberam nesta noção uma alternativa de posicionamento do negócio, como a precursora e lendária Anita Roddrick, que colocou em prática em sua empresa The Body Shop o “seu jeito de fazer negócios “ ou o trio Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos que anos depois, regem a minha, a sua, a nossa Natura nesta mesma perspectiva. Eles, em algum momento desta trajetória, talvez tenham sido incomprendidos ou mesmo tivessem se sentido como que pregando no deserto, mas o fato é que abriram (rentáveis e equlibrados) caminhos...
Ora ouvimos, entre incrédulos e esperançosos, depoimentos como o de Ray Anderson, CEO da holding global Interface que, no documentário The Corporation, revela a mudança pessoal e profissional vivida quando começou a se questionar acerca dos impactos adversos decorrentes das operações da empresa que dirigia. Isto nos anos 90...
Sem falar nos muitos gestores que, com menor notoriedade e exposição pública, tem levado as instituições onde ancoram sua energia, tempo, reputação e expertise a rever seus processos, princípios e práticas...
Mas ainda incipiente – ou pouco ruidosa, diria – tem se apresentado a discussão sobre o ambiente onde se forma esta nova liderança, considerando a escala demandada pelo momento de revisão de um modelo de consumo e produção – enfim, de desenvolvimento – em curso. Neste aspecto, assumamos: não há muito para onde fugir, vamos desaguar na universidade como um dos espaços potenciais para formação desta liderança.
Maria Thereza Leme Fleury, da FEA/USP , comenta , recentemente, em artigo publicado na Gazeta Mercantil, em abril do ano corrente , sobre a introdução do tema de sustentabilidade econômica, social e ambiental nos currículos das escolas de administração, “ em 2006, a Case Western Reserve University promoveu um encontro de lideranças acadêmicas e empresariais para a discussão de como os negócios poderiam contribuir para a construção de um futuro positivo. E uma das demandas patentes foi a dificuldade das empresas em encontrarem jovens profissionais capazes de articularem soluções voltadas para sustentabilidade empresarial” , exemplifica. Em 2008 – segundo a mesma autora - o encontro foi replicado no Brasil, os resultados foram semelhantes e uma das proposições colocadas pelos participantes foi a de investir em educação, reformulando os currículos, privilegiando sustentabilidade, empreendedorismo e responsabilidade social, podendo esta proposta permear as várias disciplinas do curso de administração ou constituir uma trilha no currículo regular, com disciplinas específicas voltadas para o tema.
Algumas instituições de nível superior no Brasil como a Fundação Dom Cabral, a Fundação Getúlio Vargas, a Universidade Federal Fluminense e a Escola Superior de Propaganda e Marketing - para ficarmos apenas em alguns exemplos - têm experimentado trazer esta perspectiva para a sala de aula, seja ancorando a discussão em disciplinas específicas na graduação, seja oferecendo linhas de pesquisa voltadas ao tema no mestrado, caso do Latec/UFF. Outras escolas de negócios como a Fundação Dom Cabral e a Fundação Getúlio Vargas já têm consolidados seus núcleos para estudos da sustentabilidade, atuando em parcerias com os setores público e privado, a mídia e entidades do terceiro setor.
Na ESPM RJ temos nos debruçado também sobre esta questão. A responsabilidade social e a sustentabilidade são princípios formalmente definidos pela instituição, mas em que medida esta perspectiva tem impregnado o ambiente de trabalho e as discussões em sala de aula - aconteçam elas nas aulas de ecodesign, comunicação organizacional ou teoria das organizações? Que contribuição a universidade tem dado para qualificar o debate, atuando em rede com outras instâncias da sociedade, se constituindo em referência, mas sobretudo se configurando num espaço onde se repensa uma nova maneira de estar no mundo e nas organizações e instituições que integram este mundo?
Temos sistematizado estas reflexões e o caminho percorrido até então aponta para o entendimento de três dimensões a partir das quais se dá a ancoragem deste processo – a dimensão interna, a dimensão político-institucional e a dimensão acadêmica. A dimensão interna equivaleria a assumirmos que a universidade é uma organização que tem um corpo funcional, uma estrutura de gestão, uma estrutura física, processos e relacionamentos constituídos e permeando tudo isto uma coisa meio amorfa, intangível, pouco compreendida, muitas vezes, mas facilmente reconhecida, chamada “ambiente de trabalho”. E como muitas organizações privadas já perceberam, não dá para se auto-declarar socialmente responsável aos quatro ventos sem cuidar bem, primeiramente da sua própria casa. Na universidade não é diferente. A comunicação flui bem? Existe plano de carreira, os salários são pagos em dia e os funcionários, corpo docente e discente são respeitados na sua singularidade e se sentem integrados à instituição? Podem parecer questões básicas, mas temos assistido a um desgaste de alguns destes aspectos em muitas instituições de ensino superior Brasil afora...
A dimensão político-institucional diz respeito à contribuição que a academia pode trazer a discussão, a partir da sua própria perspectiva, mas atuando em rede e como caixa de ressonância, estabelecendo uma ponte entre o mercado que deseja um novo líder, um funcionário que entenda melhor o ambiente de negócios onde ele opera um empreendedor que ouça o novo consumidor que emerge e o aluno que também começa a se inserir produtivamente neste mundo, mas sob um novo paradigma, disposto a ajudar a fazer a diferença, nem que seja, no início, questionando algo bem próximo dele - os modelos de produção e consumo vigentes...
Mas é sobretudo na dimensão acadêmica que reside o grande desafio e oportunidade já que a discussão em torno dos programas de disciplinas , recortes de conteúdos e abordagens a serem preconizadas dentro dos cursos é ponto crucial do modus operandi e do modo pensante da universidade e revela ,incontestavelmente , até onde se está disposto a ir no sentido de trabalhar transversal e multidisciplinarmente a sustentabilidade e a responsabilidade social e ambiental nos currículos. Para tanto, há que se investir numa perspectiva integradora que contemple o professor e o aluno como agentes e beneficiários deste processo, na medida em que o paradigma da sustentabilidade traz, inevitavelmente, para quem tem olhos de ver e ouvidos para ouvir o convite para repensar sua maneira de ver o mundo e esta centelha é que ativará a formação de uma nova liderança, esteja ela vestida de executivo numa grande corporação , a serviço de agências de cooperação humanitária internacional ou à frente de seu próprio negócio.
Fonte: Plurale
terça-feira, 7 de junho de 2011
Pense bem antes de copiar e colar
A Unesp é umas das primeiras universidades do Brasil a adquirir um software que ajuda a prevenir o plágio em trabalhos acadêmicos. A ferramenta equipara um determinado texto a uma base de dados ampla - que inclui milhões de teses e dissertações, livros, artigos, revistas científicas e sites - para identificar possíveis imitações de trabalhos já publicados.
O programa é destinado aos professores da instituição, sobretudo aos que lecionam na pós-graduação, e já está disponível em toda a Universidade. O software Turnitin, desenvolvido pela empresa americana IParadigms, não precisa ser instalado no computador. Para acessá-lo, é necessário um cadastramento com os bibliotecários das unidades, que fornecerão nome de usuário e senha.
Na prática, o professor submete um texto ao sistema de busca que verificará possíveis semelhanças com outras publicações. Os trechos parecidos ou idênticos são destacados em cores, que variam de acordo com a quantidade de palavras iguais encontradas, frequência e tamanho das citações e relevância do trecho copiado para o conjunto do trabalho.
"A iniciativa é tomada num momento em que o mundo discute questões referentes à qualidade e à ética na pesquisa", declara o professor Carlos Roberto Grandini, da Comissão de Permanente de Avaliação (CPA). Segundo ele, a ferramenta também tem um papel didático, já que permite criar salas virtuais de correção dos arquivos para ensinar os alunos a fazer corretamente uma citação.
A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) é uma das instituições nacionais que já negociam com o fabricante a adoção do Turnitin. A USP e a Unicamp também discutem a aquisição dessa e de outras ferramentas com o mesmo propósito.
*Publicado no Jornal da Ciência
Para ajudar você a utilizar as citações corretamente, nós da Biblioteca ESPM Rio, preparamos uma apresentação para tirar todas as suas dúvidas:
O programa é destinado aos professores da instituição, sobretudo aos que lecionam na pós-graduação, e já está disponível em toda a Universidade. O software Turnitin, desenvolvido pela empresa americana IParadigms, não precisa ser instalado no computador. Para acessá-lo, é necessário um cadastramento com os bibliotecários das unidades, que fornecerão nome de usuário e senha.
Na prática, o professor submete um texto ao sistema de busca que verificará possíveis semelhanças com outras publicações. Os trechos parecidos ou idênticos são destacados em cores, que variam de acordo com a quantidade de palavras iguais encontradas, frequência e tamanho das citações e relevância do trecho copiado para o conjunto do trabalho.
"A iniciativa é tomada num momento em que o mundo discute questões referentes à qualidade e à ética na pesquisa", declara o professor Carlos Roberto Grandini, da Comissão de Permanente de Avaliação (CPA). Segundo ele, a ferramenta também tem um papel didático, já que permite criar salas virtuais de correção dos arquivos para ensinar os alunos a fazer corretamente uma citação.
A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) é uma das instituições nacionais que já negociam com o fabricante a adoção do Turnitin. A USP e a Unicamp também discutem a aquisição dessa e de outras ferramentas com o mesmo propósito.
*Publicado no Jornal da Ciência
Para ajudar você a utilizar as citações corretamente, nós da Biblioteca ESPM Rio, preparamos uma apresentação para tirar todas as suas dúvidas:
Como fazer citações
View more presentations from bibliotecaespmrio.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Aplicativos que auxiliam suas pesquisas
Nós, da Biblioteca ESPM Rio, estamos sempre trabalhando para facilitar a vida de nossos alunos. Por isso oferecemos os mais variados serviços de informação que acreditamos contribuir para o seu desenvolvimento acadêmico e profissional.
Hoje, listarei aqui alguns recursos gratuitos que, talvez, muitos ainda não conheçam e que fazem a maior diferença na hora da pesquisa.
Google Docs: Ferramenta para construção de conhecimento em conjuto. Ideal para trabalhos em grupos. Documentos como editor de textos, planilhas, apresentações entre outros podem ser acessados e editados simultaneamente pelos membros do grupo a qualquer hora e de qualquer computador.
Google Agenda: Aqui você pode compartilhar seus compromissos com seus colegas, marcar reuniões de grupo e se organizar quanto aos prazos de entrega dos trabalhos. Você também pode cadastrar seu celular e receber lembretes de seus compromissos por SMS.
Skydrive: Seu Pendrive virtual. Todos que possuem uma conta hotmail já podem utilizar esse serviço da Windows Live. Além de guardar seus arquivos você ainda pode compartilhá-los com seus amigos. Assim não dá mais pra dar a velha desculpa de que esqueceu o Pendrive em casa, né?
Google Acadêmico: Quem disse que não podemos fazer pesquisa científica no Google? No Google Acadêmico sua pesquisa é feita somente em meterial com relevância científica.
BDTD: Você sabia que existe uma Biblioteca online onde você pode encontar teses e dissertações? Pois é, o Ibict coordena esse projeto que, além de fornecer informação, incentiva a publicação de teses e dissertações em meio eletrônico. Taí mais uma fonte de informação para sua pesquisa.
Videoteca Endeavor: Aqui você encontra vídeos com entrevistas, workshops, palestras e eventos que falam sobre marketing, gestão, estratégia, empreendedorismo, inovação, motivação, finanças entre outros. Ótimo para quem deseja aumentar seus conhecimentos sobre esses assuntos.
Gapminder: Para quem está cansado de gráficos monótonos, essa ferramenta permite a criação de gráficos dinâmicos sobre questões sociais e demográficas, apresentando a evolução dos países ao longo do tempo. Possibilita a elaboração de mapas a partir dos temas: riqueza e saúde das nações, as emissões de CO2 desde 1820, economia, educação, tecnologia, pobreza e tendências globais. Apresenta as tendências mais importantes do mundo.
Jornais no mundo: Quer se manter atualizado com o que acontece no mundo? Esse site mostra todo o dia a primeira página dos jornais no mundo inteiro.
Qwiki: Uma enciclopédia onde o conhecimento é construído através de vídeos e imagens referentes ao termo pesquisado.
Timer Ticker: Mostra o tempo preciso para cidades e países com todos os fusos horários, enquanto o horário de verão é ajustado automaticamente. É hora de ajustar seu relógio.
Worldmapper: Se você precisa de algum mapa para seu trabalho essa é a ferramenta. Aqui você encontra desde os mapas mais tradicionais como também mapas animados para dar aquela quedrada na monotonia.
Prezi: Quer dar mais dinamismo para suas apresentações? Essa ferramenta te ajuda a construir. Simples de usar e você ainda pode causar aquele impacto com o professor.
PrimoPDF: Ferramenta que permite a você a criação de arquivos PDFs. Faz a conversão gratuita de qualquer documento.
Diigo: Essa ferramenta permite que você faça anotações nos resultados de sua pesquisa, destaque as partes mais relevantes e qualquer pessoa pode ter acesso a elas. Também existe o aplicativo para iPhones e iPads.
BibMe: Essa ferramenta foi feita para elaboçarão de referências. Você pode escolher o formato do material, colocar as informações que ele gera a referência corretinha para você colocar no seu trabalho. Uma mão na roda.
Delicious: Funciona como seu favoritos, só que você ainda pode separá-lo por palavras-chave, compartilhá-los com outras pessoas e acessá-los de qualquer computador.
Além desses existe inúmeros aplicativos criados para facilitar sua vida de estudante. Caso queira conhecer mais alguns acesse:
Universia
Portal ESPM
Hoje, listarei aqui alguns recursos gratuitos que, talvez, muitos ainda não conheçam e que fazem a maior diferença na hora da pesquisa.
Google Docs: Ferramenta para construção de conhecimento em conjuto. Ideal para trabalhos em grupos. Documentos como editor de textos, planilhas, apresentações entre outros podem ser acessados e editados simultaneamente pelos membros do grupo a qualquer hora e de qualquer computador.
Google Agenda: Aqui você pode compartilhar seus compromissos com seus colegas, marcar reuniões de grupo e se organizar quanto aos prazos de entrega dos trabalhos. Você também pode cadastrar seu celular e receber lembretes de seus compromissos por SMS.
Skydrive: Seu Pendrive virtual. Todos que possuem uma conta hotmail já podem utilizar esse serviço da Windows Live. Além de guardar seus arquivos você ainda pode compartilhá-los com seus amigos. Assim não dá mais pra dar a velha desculpa de que esqueceu o Pendrive em casa, né?
Google Acadêmico: Quem disse que não podemos fazer pesquisa científica no Google? No Google Acadêmico sua pesquisa é feita somente em meterial com relevância científica.
BDTD: Você sabia que existe uma Biblioteca online onde você pode encontar teses e dissertações? Pois é, o Ibict coordena esse projeto que, além de fornecer informação, incentiva a publicação de teses e dissertações em meio eletrônico. Taí mais uma fonte de informação para sua pesquisa.
Videoteca Endeavor: Aqui você encontra vídeos com entrevistas, workshops, palestras e eventos que falam sobre marketing, gestão, estratégia, empreendedorismo, inovação, motivação, finanças entre outros. Ótimo para quem deseja aumentar seus conhecimentos sobre esses assuntos.
Gapminder: Para quem está cansado de gráficos monótonos, essa ferramenta permite a criação de gráficos dinâmicos sobre questões sociais e demográficas, apresentando a evolução dos países ao longo do tempo. Possibilita a elaboração de mapas a partir dos temas: riqueza e saúde das nações, as emissões de CO2 desde 1820, economia, educação, tecnologia, pobreza e tendências globais. Apresenta as tendências mais importantes do mundo.
Jornais no mundo: Quer se manter atualizado com o que acontece no mundo? Esse site mostra todo o dia a primeira página dos jornais no mundo inteiro.
Qwiki: Uma enciclopédia onde o conhecimento é construído através de vídeos e imagens referentes ao termo pesquisado.
Timer Ticker: Mostra o tempo preciso para cidades e países com todos os fusos horários, enquanto o horário de verão é ajustado automaticamente. É hora de ajustar seu relógio.
Worldmapper: Se você precisa de algum mapa para seu trabalho essa é a ferramenta. Aqui você encontra desde os mapas mais tradicionais como também mapas animados para dar aquela quedrada na monotonia.
Prezi: Quer dar mais dinamismo para suas apresentações? Essa ferramenta te ajuda a construir. Simples de usar e você ainda pode causar aquele impacto com o professor.
PrimoPDF: Ferramenta que permite a você a criação de arquivos PDFs. Faz a conversão gratuita de qualquer documento.
Diigo: Essa ferramenta permite que você faça anotações nos resultados de sua pesquisa, destaque as partes mais relevantes e qualquer pessoa pode ter acesso a elas. Também existe o aplicativo para iPhones e iPads.
BibMe: Essa ferramenta foi feita para elaboçarão de referências. Você pode escolher o formato do material, colocar as informações que ele gera a referência corretinha para você colocar no seu trabalho. Uma mão na roda.
Delicious: Funciona como seu favoritos, só que você ainda pode separá-lo por palavras-chave, compartilhá-los com outras pessoas e acessá-los de qualquer computador.
Além desses existe inúmeros aplicativos criados para facilitar sua vida de estudante. Caso queira conhecer mais alguns acesse:
Universia
Portal ESPM
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Viajando e aprendendo
Você conhece o PARATODOS, o jornal da comunidade ESPM Rio?
Pois é, nessa última edição de nº35 (maio/junho) saiu uma reportagem super interessante da Patrícia Ribeiro sobre a experiência internacional que a ESPM proporciona a seus alunos.
Para conhecer mais sobre o que acontece na ESPM-RJ, retire seu PARATODOS na Biblioteca ESPM Rio.
Pois é, nessa última edição de nº35 (maio/junho) saiu uma reportagem super interessante da Patrícia Ribeiro sobre a experiência internacional que a ESPM proporciona a seus alunos.
Um diferencial na formação dos alunos, possibilitando valiosa experiência intelectual e cultural, além de divulgar o curso e a história da ESPM no exterior. Estes são alguns dos atributos das viagens internacionais feitas todos os anos pelos alunos da ESPM Rio. Somente no primeiro semestre de 2010, três viagens contribuíram para o enriquecimento pessoal e profissional dos estudantes.
Quatro alunos da ESPM Rio embarcaram para o Canadá em maio deste ano, eles participaram dos cursos Cross Cultural Management e Global Branding.
De 17 a 27 de junho, foi realizado, em Madri, Espanha, o curso Storytelling, com Antonio Nuñez, membro da Nacional Storytelling Network. Ao todo, 26 alunos dos cursos de Comunicação Social, Design e Administração, além de uma funcionária da Central de Comunicação Integrada (CCI) e do professor Eduardo França, coordenador do programa Estudo mundo afora, viajaram. Ao utilizar exemplos divertidos do mundo do cinema, da política, da internet ou da imprensa, o curso tem como proposta ensinar planejamento com base na arte de contar histórias.
Uma semana, de 17 a 23 de junho, foi o tempo que durou a viagem de um grupo de 11 alunos de Relações Internacionais da ESPM Rio para Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai, acompanhados pelos professores Eugênio Giglio e Ana Laura Taddei. Na ocasião, os alunos conheceram as instalações e o funcionamento de empresas das duas cidades, participaram de palestras e tiveram a oportunidade de interagir com os diretores das mesmas. Os alunos puderam conhecer também a sede do Mercosul, em Montevidéu, e o Senado Federal da Argentina.
Para conhecer mais sobre o que acontece na ESPM-RJ, retire seu PARATODOS na Biblioteca ESPM Rio.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Já pensou em estudar fora do país?
Afinal, o que é intercâmbio?
Podemos resumir intercâmbio em uma única palavra: troca. Quando o aluno opta por fazer um intercâmbio ele deve estar disposto a se transformar, a desafiar sua visão de mundo.
Para proporcionar aos alunos a oportunidade de cursarem uma parte de seus estudos no exterior e pensando, principalmente, no seu desenvolvimento pessoal e profissional, a ESPM possui parcerias com instituições internacionais, onde os alunos podem participar de duas formas básicas:
1. Exchange programs: são programas que universidades e faculdades estabelecem entre si de forma que cada uma se compromete a receber um certo número de alunos da outra para estudar no seu campus em troca do direito de enviar à outra outros tantos alunos. Quando as universidades têm este tipo de programa, o aluno que vai estudar fora continua a pagar mensalidade para a sua escola de origem.
2. Visiting students: na condição de visiting students os alunos devem trancar o curso na ESPM e pagar a mensalidade diretamente na universidade de destino. Para ser visiting student o aluno interessado também deve participar do processo seletivo.
Instituições parceiras:
Exchange programs ou Visiting student
Universidad Antonio de Nebrija – http://www.nebrija.com/ – Espanha
Università IULM – http://www.iulm.it/ – Itália
Exchange programs
École Intuit.Lab – http://www.ecole-intuit-lab.com/ – França
IADE – http://www.iade.pt/ – Portugal
IPAM – http://www.ipam.pt/ – Portugal
Universidade de Coimbra – http://www.uc.pt/ – Portugal
Université de Cergy-Pontoise – http://www.u-cergy.fr/ – França
Universidad del Pacifico – http://www.upacifico.cl/ – Chile
Visiting student
Schiller International University – http://www.schiller.edu/ – EUA
University of Westminster – http://www.wmin.ac.uk/ – Inglaterra
Programas de curta duração (Duas semanas)
BABSON College – http://www3.babson.edu/ – EUA
McGill University – http://www.mcgill.ca/ – Canadá
Para mais informações acesse: http://www.espm.br/Unidades/RioDeJaneiro/Graduacao/Pages/Intercâmbio.aspx
Podemos resumir intercâmbio em uma única palavra: troca. Quando o aluno opta por fazer um intercâmbio ele deve estar disposto a se transformar, a desafiar sua visão de mundo.
Para proporcionar aos alunos a oportunidade de cursarem uma parte de seus estudos no exterior e pensando, principalmente, no seu desenvolvimento pessoal e profissional, a ESPM possui parcerias com instituições internacionais, onde os alunos podem participar de duas formas básicas:
1. Exchange programs: são programas que universidades e faculdades estabelecem entre si de forma que cada uma se compromete a receber um certo número de alunos da outra para estudar no seu campus em troca do direito de enviar à outra outros tantos alunos. Quando as universidades têm este tipo de programa, o aluno que vai estudar fora continua a pagar mensalidade para a sua escola de origem.
2. Visiting students: na condição de visiting students os alunos devem trancar o curso na ESPM e pagar a mensalidade diretamente na universidade de destino. Para ser visiting student o aluno interessado também deve participar do processo seletivo.
Instituições parceiras:
Exchange programs ou Visiting student
Universidad Antonio de Nebrija – http://www.nebrija.com/ – Espanha
Università IULM – http://www.iulm.it/ – Itália
Exchange programs
École Intuit.Lab – http://www.ecole-intuit-lab.com/ – França
IADE – http://www.iade.pt/ – Portugal
IPAM – http://www.ipam.pt/ – Portugal
Universidade de Coimbra – http://www.uc.pt/ – Portugal
Université de Cergy-Pontoise – http://www.u-cergy.fr/ – França
Universidad del Pacifico – http://www.upacifico.cl/ – Chile
Visiting student
Schiller International University – http://www.schiller.edu/ – EUA
University of Westminster – http://www.wmin.ac.uk/ – Inglaterra
Programas de curta duração (Duas semanas)
BABSON College – http://www3.babson.edu/ – EUA
McGill University – http://www.mcgill.ca/ – Canadá
Para mais informações acesse: http://www.espm.br/Unidades/RioDeJaneiro/Graduacao/Pages/Intercâmbio.aspx
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
A realidade é a evolução do mercado
Entrevista com José Roberto Whitaker Penteado para revista Propaganda a.54 n.705 dezembro 2009
José Roberto Whitaker Penteado é um dos mais conhecidos e respeitados profissionais de marketing do Brasil. Foi diretor do primeiro curso regular de marketing no Brasil, criado pela Fundação Brasileira de Marketing, em São Paulo. Exerceu funções executivas em empresas brasileiras e multinacionais. Profissional versátil, é também jornalista, sendo colaborador de diversas publicações, e ainda professor, conferencista, consultor de empresas, escritor e poeta. Recentemente, com a morte do publicitário Luiz Celso de Piratininga, assumiu o cargo de presidente da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), instituição à qual está ligado há mais de três décadas e da qual é membro do conselho superior. Como executivo, iniciou sua carreira em marketing na Nestlé, nos Estados Unidos. No Brasil, trabalhou na Refinações de Milho Brasil; Reckitt & Colman; Editora Abril; Almap/BBDO e L'Oréal. Tem sido um defensor constante da correta aplicação das técnicas e métodos de marketing à realidade econômica e cultural do Brasil. Sua formação acadêmica inclui graduações em economia e pedagogia, mestrado em ciências políticas (IUPERJ) e doutorado em comunicação e cultura (ECO/UFRJ), com a tese "Os Filhos de Lobato". Foi aluno do Instituto Carlos A. Werneck, de Petrópolis. Tem oito livros publicados. Foi também o redator e coordenador do Código de Ética do Profissional de Marketing do Brasil. Nesta entrevista, ele fala de seus projetos à frente da ESPM e destaca a preocupação em manter a escola atenta à evolução do mercado da comunicação.
O sr. assumiu a presidência da ESPM devido a uma tragédia, que foi a morte inesperada do professor Luiz Celso de Piratininga. Isso, de algum modo, inibe possíveis mudanças na escola que o sr. queira fazer?
Não. O Pira (era assim que Luiz Celso de Piratininga era conhecido pelos mais próximos) foi meu companheiro de ESPM por mais de 40 anos. Começamos juntos na antiga sede da Rua 7 de Abril, no mesmo prédio do Masp (Museu de Arte de São Paulo). Somos da primeira geração da escola; ele, eu, o Mario Chamie, o Otto Scherb, o Francisco Gracioso. Eu, de fato, fui o primeiro a optar por trabalhar só na escola. Isso foi há mais de 30 anos. Por isso, acompanhei sempre de muito perto as mudanças na escola, primeiro aquelas que o professor Gracioso fez. Ele mudou muito a escola e a fez crescer. Depois, veio o Pira, que teve um tempo curto, mas mesmo assim fez um bom trabalho, principalmente nas áreas financeira e administrativa.
Então o sr. pegou a ESPM num momento tranquilo?
Olha, posso dizer que tomei um susto quando soube da responsabilidade. Senti-me como naquele filme “Apertem os Cintos que o Piloto Sumiu”. Mas, felizmente, pude contar com uma tripulação altamente competente, que herdei de uma gestão bem-sucedida.
Quais projetos o sr. pretende implementar na escola?
Quando eu trabalhava como consultor de marketing, era comum um cliente chegar reclamando que sua empresa estava em situação desesperadora ou até insolúvel. Então eu dizia que o que ele precisava em primeiro lugar não era de marketing, mas de banco, porque marketing se faz quando a empresa está bem. Fazendo analogia com a minha situação atual, a ESPM está bem, tem fundos e fluxo de caixa saudável. Por isso poderemos realizar projetos importantes.
E quais são eles?
Em 2010 elaboraremos o plano quinquenal da escola. É por meio dele que traçamos os rumos estratégicos da escola. Nós somos uma escola de ciências humanas com ênfase em comunicação. As áreas na qual atuamos, por exemplo administração, estão todas centradas na comunicação, porque o mundo é cada vez mais voltado à comunicação, que por sua vez está sofrendo transformações rápidas e violentas. Veja o que a tecnologia traz de novidades a cada dia. É difícil acompanhar todas as mudanças e novidades. Por isso, digo que qualquer disciplina centrada em comunicação pode atuar de alguma forma nas mais diversas áreas. Temos uma consultoria, a Kaiser, trabalhando junto com o grupo diretivo da escola na elaboração do plano quinquenal. Acredito que até junho do ano que vem teremos as diretivas prontas.
O que dá para adiantar de novidades que constarão do plano quinquenal? Por exemplo, será finalmente aberto o campus de Brasília?
A expansão geográfica não é prioridade num primeiro momento. Em Brasília por enquanto manteremos os cursos que ministramos em convênio com outras instituições. Abrir o campus de Brasília não tem data marcada ainda. O que importa nesse momento é a expansão centrada na diversificação de cursos. Nosso objetivo em curto prazo, na verdade, é nos tornarmos um centro universitário para depois chegarmos à universidade.
Quais são os passos para isso?
O próximo curso que iremos implantar será jornalismo. Nesse sentido, já mantemos intercâmbio com três grandes escolas de jornalismo dos Estados Unidos: Colúmbia, de Nova York; Medell, de Chicago; e Berkeley, que fica na Califórnia. Vamos começar com pós-graduação; em seguida, implantaremos a graduação. Outro curso que pretendemos oferecer em breve será de ciências sociais, mas com um diferencial em relação aos que temos no Brasil. Hoje em dia, a ciência social ficou aprisionada ao campo teórico da sociologia, representada principalmente por nomes como Durkhein, Weber e Marx. Em vez de examinar a sociedade como ela é e desenvolver métodos de ação baseados na realidade presente, as ciências sociais ficaram atreladas às teorizações, muitas vezes, sem efeito prático. Na ESPM as ciências sociais serão centradas no comportamento humano. Para isso, buscaremos subsídios de outros campos do conhecimento, como psicologia e medicina, na área de neurologia. Veja bem, isso não quer dizer que teremos uma faculdade de medicina tão cedo (risos).
Como está a ESPM hoje?
Acabamos de implantar o mestrado em gestão internacional. Em breve, teremos também doutorado. Temos atualmente 262 cursos, distribuídos entre graduação, mestrado e extensão. Nossas três unidades, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, oferecem hoje quatro graduações cada uma. Temos, portanto, um total de 12 escolas. Iremos aumentar essa oferta de cursos para, num prazo que calculo entre dois e três anos, nos tornarmos um centro universitário e, acredito, em cinco anos, uma universidade. Atualmente, temos cerca de 10 mil alunos e... professores. É importante ressaltar que existe dentro da ESPM uma academia de professores, na qual todo profissional, antes de começar a dar aula, passa por um treinamento de seis meses. Além disso, essa academia também tem o objetivo de aprimorar os professores, incentivando e dando condições para reciclagem e atualização do conhecimento. Aliás, dentro da política de valorizar o corpo docente , estamos investindo para que cada vez mais professores possam dar dedicação em tempo integral à escola.
Existe alguma área de ensino que passará por grandes mudanças?
No IV Congresso Brasileiro de Propaganda, no ano passado, no qual fomos relatores da comissão de comunicação, foi ressaltado nas conclusões que a propaganda é um mercado em enorme expansão e diversificação. Hoje, ele apresenta uma realidade completamente diferente daquela dos tempos das agências tradicionais, porque a propaganda está não só nas agências, mas nos eventos, nas diversas modalidades do marketing, na mídia, nas redes sociais, na comunicação interativa. É uma atividade que não para de se expandir para as mais diversas áreas da atividade humana. Eu disse na ocasião que a ESPM tem a preocupação de acompanhar essa evolução. Fiz esse aparte para contestar publicitários que lamentavam o fechamento cada vez maior de agências, como se isso fosse fruto de uma crise alheia ao meio. Ressaltei que o que está acabando é o modelo anacrônico de agência, mas que novas oportunidades, como nunca houve antes, estavam surgindo para as novas gerações de publicitários. Quis deixar claro que a evolução se acelerou não só na propaganda, mas na comunicação como um todo e que não adianta ficar chorando sobre o passado, mesmo que recente. A tecnologia hoje, muitas vezes, torna anacrônico o que era novidade há menos de cinco anos. Quem souber acompanhar essa evolução terá um leque de oportunidades como nunca antes houve em nossa profissão. A ESPM está atenta para essa realidade.
Por Pedro Yves
José Roberto Whitaker Penteado é um dos mais conhecidos e respeitados profissionais de marketing do Brasil. Foi diretor do primeiro curso regular de marketing no Brasil, criado pela Fundação Brasileira de Marketing, em São Paulo. Exerceu funções executivas em empresas brasileiras e multinacionais. Profissional versátil, é também jornalista, sendo colaborador de diversas publicações, e ainda professor, conferencista, consultor de empresas, escritor e poeta. Recentemente, com a morte do publicitário Luiz Celso de Piratininga, assumiu o cargo de presidente da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), instituição à qual está ligado há mais de três décadas e da qual é membro do conselho superior. Como executivo, iniciou sua carreira em marketing na Nestlé, nos Estados Unidos. No Brasil, trabalhou na Refinações de Milho Brasil; Reckitt & Colman; Editora Abril; Almap/BBDO e L'Oréal. Tem sido um defensor constante da correta aplicação das técnicas e métodos de marketing à realidade econômica e cultural do Brasil. Sua formação acadêmica inclui graduações em economia e pedagogia, mestrado em ciências políticas (IUPERJ) e doutorado em comunicação e cultura (ECO/UFRJ), com a tese "Os Filhos de Lobato". Foi aluno do Instituto Carlos A. Werneck, de Petrópolis. Tem oito livros publicados. Foi também o redator e coordenador do Código de Ética do Profissional de Marketing do Brasil. Nesta entrevista, ele fala de seus projetos à frente da ESPM e destaca a preocupação em manter a escola atenta à evolução do mercado da comunicação.
O sr. assumiu a presidência da ESPM devido a uma tragédia, que foi a morte inesperada do professor Luiz Celso de Piratininga. Isso, de algum modo, inibe possíveis mudanças na escola que o sr. queira fazer?
Não. O Pira (era assim que Luiz Celso de Piratininga era conhecido pelos mais próximos) foi meu companheiro de ESPM por mais de 40 anos. Começamos juntos na antiga sede da Rua 7 de Abril, no mesmo prédio do Masp (Museu de Arte de São Paulo). Somos da primeira geração da escola; ele, eu, o Mario Chamie, o Otto Scherb, o Francisco Gracioso. Eu, de fato, fui o primeiro a optar por trabalhar só na escola. Isso foi há mais de 30 anos. Por isso, acompanhei sempre de muito perto as mudanças na escola, primeiro aquelas que o professor Gracioso fez. Ele mudou muito a escola e a fez crescer. Depois, veio o Pira, que teve um tempo curto, mas mesmo assim fez um bom trabalho, principalmente nas áreas financeira e administrativa.
Então o sr. pegou a ESPM num momento tranquilo?
Olha, posso dizer que tomei um susto quando soube da responsabilidade. Senti-me como naquele filme “Apertem os Cintos que o Piloto Sumiu”. Mas, felizmente, pude contar com uma tripulação altamente competente, que herdei de uma gestão bem-sucedida.
Quais projetos o sr. pretende implementar na escola?
Quando eu trabalhava como consultor de marketing, era comum um cliente chegar reclamando que sua empresa estava em situação desesperadora ou até insolúvel. Então eu dizia que o que ele precisava em primeiro lugar não era de marketing, mas de banco, porque marketing se faz quando a empresa está bem. Fazendo analogia com a minha situação atual, a ESPM está bem, tem fundos e fluxo de caixa saudável. Por isso poderemos realizar projetos importantes.
E quais são eles?
Em 2010 elaboraremos o plano quinquenal da escola. É por meio dele que traçamos os rumos estratégicos da escola. Nós somos uma escola de ciências humanas com ênfase em comunicação. As áreas na qual atuamos, por exemplo administração, estão todas centradas na comunicação, porque o mundo é cada vez mais voltado à comunicação, que por sua vez está sofrendo transformações rápidas e violentas. Veja o que a tecnologia traz de novidades a cada dia. É difícil acompanhar todas as mudanças e novidades. Por isso, digo que qualquer disciplina centrada em comunicação pode atuar de alguma forma nas mais diversas áreas. Temos uma consultoria, a Kaiser, trabalhando junto com o grupo diretivo da escola na elaboração do plano quinquenal. Acredito que até junho do ano que vem teremos as diretivas prontas.
O que dá para adiantar de novidades que constarão do plano quinquenal? Por exemplo, será finalmente aberto o campus de Brasília?
A expansão geográfica não é prioridade num primeiro momento. Em Brasília por enquanto manteremos os cursos que ministramos em convênio com outras instituições. Abrir o campus de Brasília não tem data marcada ainda. O que importa nesse momento é a expansão centrada na diversificação de cursos. Nosso objetivo em curto prazo, na verdade, é nos tornarmos um centro universitário para depois chegarmos à universidade.
Quais são os passos para isso?
O próximo curso que iremos implantar será jornalismo. Nesse sentido, já mantemos intercâmbio com três grandes escolas de jornalismo dos Estados Unidos: Colúmbia, de Nova York; Medell, de Chicago; e Berkeley, que fica na Califórnia. Vamos começar com pós-graduação; em seguida, implantaremos a graduação. Outro curso que pretendemos oferecer em breve será de ciências sociais, mas com um diferencial em relação aos que temos no Brasil. Hoje em dia, a ciência social ficou aprisionada ao campo teórico da sociologia, representada principalmente por nomes como Durkhein, Weber e Marx. Em vez de examinar a sociedade como ela é e desenvolver métodos de ação baseados na realidade presente, as ciências sociais ficaram atreladas às teorizações, muitas vezes, sem efeito prático. Na ESPM as ciências sociais serão centradas no comportamento humano. Para isso, buscaremos subsídios de outros campos do conhecimento, como psicologia e medicina, na área de neurologia. Veja bem, isso não quer dizer que teremos uma faculdade de medicina tão cedo (risos).
Como está a ESPM hoje?
Acabamos de implantar o mestrado em gestão internacional. Em breve, teremos também doutorado. Temos atualmente 262 cursos, distribuídos entre graduação, mestrado e extensão. Nossas três unidades, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, oferecem hoje quatro graduações cada uma. Temos, portanto, um total de 12 escolas. Iremos aumentar essa oferta de cursos para, num prazo que calculo entre dois e três anos, nos tornarmos um centro universitário e, acredito, em cinco anos, uma universidade. Atualmente, temos cerca de 10 mil alunos e... professores. É importante ressaltar que existe dentro da ESPM uma academia de professores, na qual todo profissional, antes de começar a dar aula, passa por um treinamento de seis meses. Além disso, essa academia também tem o objetivo de aprimorar os professores, incentivando e dando condições para reciclagem e atualização do conhecimento. Aliás, dentro da política de valorizar o corpo docente , estamos investindo para que cada vez mais professores possam dar dedicação em tempo integral à escola.
Existe alguma área de ensino que passará por grandes mudanças?
No IV Congresso Brasileiro de Propaganda, no ano passado, no qual fomos relatores da comissão de comunicação, foi ressaltado nas conclusões que a propaganda é um mercado em enorme expansão e diversificação. Hoje, ele apresenta uma realidade completamente diferente daquela dos tempos das agências tradicionais, porque a propaganda está não só nas agências, mas nos eventos, nas diversas modalidades do marketing, na mídia, nas redes sociais, na comunicação interativa. É uma atividade que não para de se expandir para as mais diversas áreas da atividade humana. Eu disse na ocasião que a ESPM tem a preocupação de acompanhar essa evolução. Fiz esse aparte para contestar publicitários que lamentavam o fechamento cada vez maior de agências, como se isso fosse fruto de uma crise alheia ao meio. Ressaltei que o que está acabando é o modelo anacrônico de agência, mas que novas oportunidades, como nunca houve antes, estavam surgindo para as novas gerações de publicitários. Quis deixar claro que a evolução se acelerou não só na propaganda, mas na comunicação como um todo e que não adianta ficar chorando sobre o passado, mesmo que recente. A tecnologia hoje, muitas vezes, torna anacrônico o que era novidade há menos de cinco anos. Quem souber acompanhar essa evolução terá um leque de oportunidades como nunca antes houve em nossa profissão. A ESPM está atenta para essa realidade.
Assinar:
Postagens (Atom)