Por Folha.com
O governo dos Estados Unidos anunciará na próxima segunda-feira (26) novas medidas para agilizar a passagem de turistas brasileiros pela imigração norte-americana ao entrarem no país. O anúncio será na Amcham (Câmara Americana de Comércio), em São Paulo.
Em comunicado, a representação diplomática dos EUA disse que o programa faz parte dos esforços do governo norte-americano para facilitar a entrada de brasileiros, e que a fase inicial desse novo projeto envolverá 150 pessoas.
Em janeiro, o presidente Barack Obama já havia anunciado a inclusão do Brasil e da China em um programa piloto para processar as solicitações de visto, que inclui a possibilidade de prescindir de entrevistas para os viajantes considerados "de baixo risco", como os que estejam tentando renovar seu visto de não imigrante.
De acordo com as medidas, 80% dos solicitantes de vistos de turista nos dois países devem ser submetidos à entrevista nas três semanas seguintes ao recebimento do pedido.
Na ocasião, Obama também anunciou um aumento dos esforços do Departamento de Estado para incluir o Brasil no Visa Waiver Program (VWP), um programa que permite viagens de turismo e negócios de até 90 dias nos EUA sem a necessidade de visto.
Atualmente, 36 países são beneficiados pelo programa, e Taiwan foi recentemente nomeado para fazer parte do VWP.
O anúncio terá a presença do embaixador Thomas Shannon, do adido de alfândega e proteção de fronteiras Jaime Ramsey e do CEO da Amcham, Gabriel Rico.
Obama anuncia facilidades em emissão de vistos para turistas brasileiros, na Walt Disney World, em janeiro
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quinta-feira, 22 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
A imigração espanhola
Por Passeiweb
A pobreza e o desemprego no campo foram os responsáveis pela imigração espanhola no Brasil que iniciou-se na década de 1880. Na realidade, a presença espanhola em terras brasileiras acontece desde o início da colonização do Brasil. Porém, só se pode falar de uma efetiva imigração de espanhóis para o Brasil a partir do final do século XIX.
O Brasil como novo destino
Em finais do século XIX, com o desenvolvimento da tecnologia naval, milhares de pessoas saíram da Europa em busca de melhores condições de vida nas Américas.
No caso da Espanha, a imensa maioria rumava para suas colônias ou ex-colônias, pelos laços históricos e culturais que mantinham e, por esse fato, os destinos preferidos dos imigrantes espanhóis eram a Argentina, o Uruguai e Cuba. Todavia, alguns desses países hispânicos passaram a enfrentar problemas financeiros e deixaram de ser um destino atrativo para os espanhóis. Ao mesmo tempo, o Brasil estava atraindo imigrantes, afim de abraçar as colheitas de café que se expandiam largamente pelo País. A riqueza gerada pelo café acabou por seduzir milhares de espanhóis, que partiram para o Brasil à procura de uma nova vida.
Na década de 1880, chegaram os primeiros espanhóis no Brasil, sendo 75% com destino às fazendas de café em São Paulo. No final do século XIX, a grande maioria era de galegos, que se abrigaram nos principais centros urbanos brasileiros, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Imigraram em grande número para o Brasil até 1950, período em que entraram cerca de 700.000 espanhóis no país e eram principalmente oriundos da Galícia e Andaluzia.
Os recém-chegados disputavam desde as ofertas de emprego menos qualificado, até os espaços de moradia disponíveis junto aos segmentos mais pobres da população local, sobretudo mestiços e negros que também tomaram o rumo das cidades, após a Abolição da Escravatura.
No início do século 20 muitos espanhóis se dedicaram ao trabalho na indústria em São Paulo, onde grande parte dos operários eram espanhóis.
Os galegos na cidade e os andaluzes no campo
Os primeiros espanhóis chegaram ao Brasil na década de 1880. Até o final do século XIX, a grande maioria era de galegos, que se fixaram principalmente em centros urbanos brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Devido à grande semelhança entre galegos e portugueses, aqueles eram muitas vezes confundidos com estes.
No começo do século XX passaram a predominar os andaluzes. Com a decadência da imigração italiana no Brasil, os espanhóis foram atraídos aos milhares para o Brasil afim de substituir a mão-de-obra italiana no café. Outros grupos importantes foram os catalães, bascos e valencianos.
Formou-se rapidamente uma comunidade espanhola de operários, trabalhando nas nascentes indústrias brasileiras. Cerca de 78% dos espanhóis ficaram concentrados no estado de São Paulo. Estima-se que, entre 1880 e 1960, mais de 750 mil espanhóis imigraram para o Brasil. Apenas os portugueses e italianos chegaram em maior número.
Com a tomada do poder pelo ditador Francisco Franco, a imigração diminuiu. Porém, a Guerra Civil Espanhola formaria um novo fluxo de imigrantes que fugiram para o Brasil. O crescimento da economia espanhola após a guerra fez número de imigrantes caiu e passou a ser pouco significativa.
Os espanhóis concentraram-se sobretudo no estado de São Paulo, que atraiu cerca de 70% dos imigrantes hispânicos e ficou marcada principalmente pela divisão dos espanhóis: os Galegos se fixaram nas cidades, enquanto os Andaluzes se dedicaram à colheita de café em São Paulo, como já visto. Os maus-tratos contra espanhóis nas fazendas de café e o trabalho semi-escravo fez com que a Espanha passasse a restringir a ida de seus cidadãos para o Brasil. A imigração espanhola foi grande até a década de 1930. Estima-se que até então tenham entrado no Brasil mais de 700 mil Espanhóis, ficando atrás apenas dos Italianos e Portugueses. Com a tomada do poder pelo ditador Francisco Franco, a imigração diminuiu. Porém, a Guerra Civil Espanhola formaria um novo fluxo de imigrantes que fugiram para o Brasil. Com o crescimento da economia espanhola após a guerra, o número de imigrantes caiu e passou a ser pouco significativa.
Os espanhóis introduziram a criação de gado, que rapidamente tornou-se a economia predominante no Rio Grande do Sul. A população se concentrava nos pampas, tendo havido uma fusão de costumes espanhóis, portugueses e indígenas, que deram origem ao tipo regional gaúcho. Embora o gaúcho fosse mais português que espanhol, a influência cultural vinda dos países vizinhos tornaram os gaúchos dos pampas bastante hispanizados, a ponto de falarem um dialeto que misturava elementos espanhóis e portugueses.
A pobreza e o desemprego no campo foram os responsáveis pela imigração espanhola no Brasil que iniciou-se na década de 1880. Na realidade, a presença espanhola em terras brasileiras acontece desde o início da colonização do Brasil. Porém, só se pode falar de uma efetiva imigração de espanhóis para o Brasil a partir do final do século XIX.
O Brasil como novo destino
Em finais do século XIX, com o desenvolvimento da tecnologia naval, milhares de pessoas saíram da Europa em busca de melhores condições de vida nas Américas.
No caso da Espanha, a imensa maioria rumava para suas colônias ou ex-colônias, pelos laços históricos e culturais que mantinham e, por esse fato, os destinos preferidos dos imigrantes espanhóis eram a Argentina, o Uruguai e Cuba. Todavia, alguns desses países hispânicos passaram a enfrentar problemas financeiros e deixaram de ser um destino atrativo para os espanhóis. Ao mesmo tempo, o Brasil estava atraindo imigrantes, afim de abraçar as colheitas de café que se expandiam largamente pelo País. A riqueza gerada pelo café acabou por seduzir milhares de espanhóis, que partiram para o Brasil à procura de uma nova vida.
Na década de 1880, chegaram os primeiros espanhóis no Brasil, sendo 75% com destino às fazendas de café em São Paulo. No final do século XIX, a grande maioria era de galegos, que se abrigaram nos principais centros urbanos brasileiros, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Imigraram em grande número para o Brasil até 1950, período em que entraram cerca de 700.000 espanhóis no país e eram principalmente oriundos da Galícia e Andaluzia.
Os recém-chegados disputavam desde as ofertas de emprego menos qualificado, até os espaços de moradia disponíveis junto aos segmentos mais pobres da população local, sobretudo mestiços e negros que também tomaram o rumo das cidades, após a Abolição da Escravatura.
No início do século 20 muitos espanhóis se dedicaram ao trabalho na indústria em São Paulo, onde grande parte dos operários eram espanhóis.
Os galegos na cidade e os andaluzes no campo
Os primeiros espanhóis chegaram ao Brasil na década de 1880. Até o final do século XIX, a grande maioria era de galegos, que se fixaram principalmente em centros urbanos brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Devido à grande semelhança entre galegos e portugueses, aqueles eram muitas vezes confundidos com estes.
No começo do século XX passaram a predominar os andaluzes. Com a decadência da imigração italiana no Brasil, os espanhóis foram atraídos aos milhares para o Brasil afim de substituir a mão-de-obra italiana no café. Outros grupos importantes foram os catalães, bascos e valencianos.
Formou-se rapidamente uma comunidade espanhola de operários, trabalhando nas nascentes indústrias brasileiras. Cerca de 78% dos espanhóis ficaram concentrados no estado de São Paulo. Estima-se que, entre 1880 e 1960, mais de 750 mil espanhóis imigraram para o Brasil. Apenas os portugueses e italianos chegaram em maior número.
Com a tomada do poder pelo ditador Francisco Franco, a imigração diminuiu. Porém, a Guerra Civil Espanhola formaria um novo fluxo de imigrantes que fugiram para o Brasil. O crescimento da economia espanhola após a guerra fez número de imigrantes caiu e passou a ser pouco significativa.
Os espanhóis concentraram-se sobretudo no estado de São Paulo, que atraiu cerca de 70% dos imigrantes hispânicos e ficou marcada principalmente pela divisão dos espanhóis: os Galegos se fixaram nas cidades, enquanto os Andaluzes se dedicaram à colheita de café em São Paulo, como já visto. Os maus-tratos contra espanhóis nas fazendas de café e o trabalho semi-escravo fez com que a Espanha passasse a restringir a ida de seus cidadãos para o Brasil. A imigração espanhola foi grande até a década de 1930. Estima-se que até então tenham entrado no Brasil mais de 700 mil Espanhóis, ficando atrás apenas dos Italianos e Portugueses. Com a tomada do poder pelo ditador Francisco Franco, a imigração diminuiu. Porém, a Guerra Civil Espanhola formaria um novo fluxo de imigrantes que fugiram para o Brasil. Com o crescimento da economia espanhola após a guerra, o número de imigrantes caiu e passou a ser pouco significativa.
Os espanhóis introduziram a criação de gado, que rapidamente tornou-se a economia predominante no Rio Grande do Sul. A população se concentrava nos pampas, tendo havido uma fusão de costumes espanhóis, portugueses e indígenas, que deram origem ao tipo regional gaúcho. Embora o gaúcho fosse mais português que espanhol, a influência cultural vinda dos países vizinhos tornaram os gaúchos dos pampas bastante hispanizados, a ponto de falarem um dialeto que misturava elementos espanhóis e portugueses.
terça-feira, 6 de março de 2012
Imigrantes no Brasil
Por Info Jovem
A Imigração é considerada um fator importante para a formação do povo brasileiro, com influência direta em aspectos sociais, culturais e econômicos do país. Em linhas gerais, considera-se que as pessoas que entraram no Brasil até 1822, ano da independência, foram colonizadores. A partir de então, as que entraram na nação independente foram imigrantes.
Nas primeiras décadas do século XX o Brasil recebeu um grande fluxo de imigrantes estrangeiros que tentavam fugir de um contexto de guerra na Europa e na Ásia. Esses imigrantes eram originários principalmente de Portugal, Itália, Alemanha, Japão, Espanha e Polônia.
A seguir, alguns fluxos migratórios que chegaram ao Brasil.
AMERICANOS
A chegada americana no Brasil foi um movimento migratório do final do século XIX e começo do século XX, especialmente nas cidades de Americana e Santa Bárbara d’Oeste, no estado de São Paulo.
Em 1895 foi fundada a primeira Igreja Presbiteriana no povoado da Estação, em Santa Bárbara d’Oeste.
ALEMÃES
O RJ foi o primeiro estado brasileiro a receber imigrantes alemãs quando rumaram para a colônia suíça de Nova Friburgo. Eles exerceram maior influência na atual cidade de Petrópolis.
No estado de Santa Catarina, encontra-se a presença de imigrantes alemãs principalmente nas cidades de Pomerode, Blumenau (criada por um alemão – Hermann Blumenau), Joinville (antiga colônia alemã Dona Francisca), São Pedro de Alcântara (primeira cidade onde os alemãs aportaram) e Jaraguá do Sul.
Em 1824 chegam os primeiros colonos alemães ao Rio Grande do Sul, sendo assentados na atual cidade de São Leopoldo. Em algumas décadas, a região do Vale do Rio dos Sinos estava quase que completamente ocupada por imigrantes alemães.
Os imigrantes alemãos que chegaram ao PR no início do século XX, vindos diretamente da Alemanha, se estabeleceram, sobretudo, nas regiões leste e sul, em cidades como Curitiba, Ponta Grossa, Palmeira, Rio Negro, entre outras.
Foi no ES que os alemãos criaram a primeira igreja luterana da América Latina, na antiga Colônia de Santa Isabel. Tendo os Pomeranos se instalado em cidades como Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins.Há também colônias alemãs no estados de Minas Gerais e São Paulo.
ÁRABES
A grande maioria dos imigrantes árabes, chegados ao Brasil, rumaram para São Paulo. Na capital do estado, os sírio-libaneses rapidamente formaram uma próspera comunidade de comerciantes. Foram os árabes que criaram a Rua 25 de Março, hoje um dos maiores centros de comércio do Brasil.
O estado de Minas foi o segundo estado a receber maior contingente de libaneses. Em muitas cidades, eles dominaram o comércio varejista.
O antigo Distrito Federal ocupou o terceiro lugar, seguido do estado do Rio de Janeiro. A presença do imigrante árabe na Amazônia também foi de fundamental importância.
Em Florianópolis, SC, também se encontra presente a cultura árabes, principalmente libaneses e sírios.
BOLIVIANOS
A partir da década de 1970, vê-se um razoável crescimento na entrada de imigrantes no Brasil. Estes imigrantes, porém, não têm o impacto demográfico que tiveram as outras imigrações mais antigas no Brasil. Assim, destacam-se recentemente os imigrantes bolivianos que são empregados nas pequenas indústrias de roupas de São Paulo, em geral propriedade de imigrantes coreanos.
COREANOS
A Imigração coreana no Brasil começou oficialmente em 23 de fevereiro de 1963. Atualmente, cerca de 90% dos imigrantes coreanos vivem na cidade de São Paulo. Alguns bairros com forte influência de imigrantes coreanos: Brás, Bom Retiro e Aclimação.
ESPANHÓIS
A pobreza e o desemprego no campo foram os responsáveis pela imigração espanhola no Brasil que se iniciou na década de 1880, sendo 75% com destino às fazendas de café em São Paulo, tornando-se o terceiro maior grupo a trabalhar nos cafezais. No final do século XIX, a grande maioria era de galegos, que se abrigaram nos principais centros urbanos brasileiros, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
FINLANDESES
A imigração finlandesa no Brasil deu-se já no século XX, com destino a região do Vale do Paraíba, no estado do Rio de Janeiro. Lá eles criaram um povoado chamado Penedo, próximo ao Parque Nacional do Itatiaia, na cidade de Itatiaia. Eles criaram o Museu da Imigração Finlandesa, aos pés do Parque Nacional de Itatiaia, com objetos antigos, roupas e montagens cenográficas.
ITALIANOS
A imigração italiana no Brasil teve como ápice o período entre 1880 e 1930. O estado do Rio Grande do Sul recebeu a primeira leva de imigrantes italianos a chegar ao Brasil, encontram-se principalmente nas cidades de Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves etc.
Em Santa Catarina, encontramos imigrantes italianos principalmente nas cidades de Nova Trento, Orleans, Lauro Muller, Urussanga etc. Embora tenha sido a região Sul a pioneira na imigração italiana, foi a Região Sudeste aquela que recebeu a maioria dos imigrantes. Isto se deve ao processo de expansão das lavouras de café em São Paulo, onde a mão-de-obra italiana foi a mais usada durante o ciclo do café no Brasil, do fim do século XIX ao início do século XX. Grande parcela desses imigrantes foi atraída pelos centros urbanos, em vez do campo, marcando definitivamente a conformação social de cidades como São Paulo. Daí o surgimento de bairros nos quais a presença de estrangeiros era marcante, como Bom Retiro, Brás, Bexiga e Barra Funda.
JAPONESES
A partir de 1908, o governo brasileiro fez um acordo com o governo japonês e passou a aceitar a entrada de imigrantes japoneses no Brasil. Tendo essa data como referencial, nesse ano de 2008 está se comemorando o centenário da imigração japonesa no Brasil.
No Brasil, em 2006 foi criada uma Comissão Nacional, aprovada em 2007, responsável pelas comemorações desse centenário. Foram criadas também algumas comissões estaduais e municipais.
No Japão, em janeiro de 2007, foi fundada a Comissão Organizadora do Ano de Intercâmbio Japão-Brasil.
O Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão, com mais de um milhão de nikkeis (termo usado para denominar os japoneses e seus descendentes).
O bairro paulistano da Liberdade representa um pedaço do Japão com vários pórticos vermelhos de templos xintoístas. Bastos e Pereira Barreto, no interior de São Paulo e Assaí e Uraí, no norte do Paraná, são cidades fundadas por imigrantes japoneses.
Em SC, encontramos a presença de japoneses principalmente na cidade de Frei Rogério.
JUDEUS
O Brasil foi palco para a primeira comunidade judaica estabelecida nas Américas. Com a expulsão dos judeus de Portugal, logo após a sua descoberta, judeus convertidos ao catolicismo (cristãos-novos) já haviam se estabelecido na nova colônia. Mas a maior parte dos primeiros judeus chegaram ao país na época das invasões holandesas do Brasil, em 1636. O Nordeste brasileiro ficou sob o domínio holandês por vinte e quatro anos e, neste período, a comunidade sefardita se estabeleceu no país, principalmente em Recife, onde tornaram-se prósperos comerciantes. Com a expulsão dos holandeses, a maioria dos judeus estabelecidos no Brasil fugiram para os Países Baixos, Antilhas ou para Nova York, onde fundaram a primeira comunidade judaica dos Estados Unidos.
Em 1870, como resultado da vitória da Prússia sobre a França, um grande número de judeus, particularmente alsacianos, vieram para o Rio de Janeiro e São Paulo; eram imigrantes refinados, responsáveis, inclusive, pela introdução da moda francesa no Brasil.
Em 1920, os judeus já compunham uma colônia imigrante significativa, aumentando ainda mais com a ascensão do nazismo na Alemanha no início dos anos 30.
Estima-se em, aproximadamente, 200 mil o número de judeus no Brasil; em São Paulo, concentram-se principalmente nos bairros de Higienópolis e Perdizes e, graças ao nível de educação desses imigrantes, ocupam hoje postos importantes na esfera governamental, empresarial, acadêmica e cultural.
LITUANOS
Os primeiros imigrantes lituanos a se estabelecerem no Brasil, aportaram na cidade de Ijuí, no Rio Grande do Sul. No PR, a cidade de Castro foi fundada por imigrantes lituanos.
No interior de São Paulo, os lituanos formaram colônias inicialmente em Ribeirão Preto, Araraquara, Colina e Barão de Antonina. Na cidade de São Paulo, o bairro de Vila Zelina é núcleo de uma comunidade de descendentes de lituanos.
NEERLANDESES
Os primeiros neerlandeses, vindos da Província Zelândia, fundaram a Colônia Holanda, no ES, ainda no século XIX. Já no século XX, neerlandeses, vindos da província Holanda do Sul, estabeleceram a colônia Gonçalves Júnior, no Paraná.
Em 1925, fundaram a Sociedade Cooperativa Holandesa de Laticínios Batavo, a primeira cooperativa de laticínios do Brasil, em Carambeí – PR. Após a Segunda Guerra Mundial, muitos neerlandeses chegaram ao Brasil. Um grupo de aproximadamente 500 imigrantes neerlandeses, oriundos da província Brabante do Norte, imigram para o Brasil e fixam-se na antiga fazenda Ribeirão em São Paulo. Lá os imigrantes neerlandeses fundam em 14 de julho de 1948 a colônia Holambra I e a Cooperativa Agro Pecuária Holambra.
Um grupo de imigrantes neerlandeses fixa-se, em 1949, na fazenda Monte Alegre, no Paraná. Neste mesmo ano, outro grupo desembarca em Não-Me-Toque, no RS. Em 1951, um grupo estabeleceu a Colônia Castrolanda, no PR. Em 1960, um grupo estabeleceu-se em Arapoti, também no PR e neste mesmo ano, outro grupo fundou a Colônia Holambra II em Paranapanema, São Paulo.
Colônias Neerlandesas em MG: Paracatu – 1972 e Brasolândia – 1985.
POLONESES
Os povos eslavos, em sua maioria poloneses, formaram a maior corrente imigratória no estado do Paraná. Entre 1869 e 1920, estima-se que 60.000 poloneses entraram no Brasil, dos quais 95% estabeleceram-se no Paraná, nas colônias de Mallet, Cruz Machado, São Mateus do Sul, Irati e União da Vitória e na região de Curitiba. Em menor quantidade, rumaram para o interior dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
PORTUGUESES
A presença de imigrantes portugueses é forte nas cidades de Florianópolis, Itajaí, São José, São Francisco do Sul e Governador Celso Ramos, no estado de SC. Um fator importante foi à imigração açoriana para a região sul do país, onde fundaram a vila Porto dos Casais, que em 1810 passou a se chamar Porto Alegre – RS.
No final do século XIX, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo receberam a maioria desses imigrantes de Portugal. O RJ constitui o maior centro urbano concentrador de portugueses e seus descendentes.
SUÍÇOS
Os suíços foram os primeiros imigrantes europeus a se estabelecerem no Brasil, depois dos portugueses. Os primeiros imigrantes chegaram ao Brasil entre 1819-1820, oriundos do cantão de Friburgo, e batizaram o lugar de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.
Outro fluxo de suíços foi encaminhado para o Sul do Brasil durante todo o século XIX, com destaque para o grupo de imigrantes chegados a Colônia Dona Francisca (hoje Joinville), em Santa Catarina. Não se sabe ao certo quantos suíços imigraram para o Brasil, pois muitos deles eram contados como sendo alemães, porém, a presença dos imigrantes suíços no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Espírito Santo e no Sul do Brasil é notável.
TCHECOS
Em Santa Catarina, os tchecos ocuparam principalmente as meso-regiões do Vale do Itajaí e Norte Catarinense, incluindo as microrregiões de Joinville, São Bento do Sul e Mafra, entre outras. No Rio Grande do Sul, distribuíram-se principalmente na região da Serra Gaúcha (notavelmente no município de Nova Petrópolis), no Litoral Norte, na região das Missões e na Depressão Central. No Paraná, os tchecos estabeleceram-se principalmente na região norte do estado, nos municípios de Londrina, Rolândia e Cambé, entre outros.
No século XX, muitos tchecos migraram também para a região centro-oeste do Brasil. Esses imigrantes chegaram principalmente nas décadas de 1940 e 1950, liderados por Jan Antonín, que fundou várias cidades no Brasil como Bataiporã, Bataguassu , Batatuba, Anaurilândia e Mariápolis.
A Imigração é considerada um fator importante para a formação do povo brasileiro, com influência direta em aspectos sociais, culturais e econômicos do país. Em linhas gerais, considera-se que as pessoas que entraram no Brasil até 1822, ano da independência, foram colonizadores. A partir de então, as que entraram na nação independente foram imigrantes.
Nas primeiras décadas do século XX o Brasil recebeu um grande fluxo de imigrantes estrangeiros que tentavam fugir de um contexto de guerra na Europa e na Ásia. Esses imigrantes eram originários principalmente de Portugal, Itália, Alemanha, Japão, Espanha e Polônia.
A seguir, alguns fluxos migratórios que chegaram ao Brasil.
AMERICANOS
A chegada americana no Brasil foi um movimento migratório do final do século XIX e começo do século XX, especialmente nas cidades de Americana e Santa Bárbara d’Oeste, no estado de São Paulo.
Em 1895 foi fundada a primeira Igreja Presbiteriana no povoado da Estação, em Santa Bárbara d’Oeste.
ALEMÃES
O RJ foi o primeiro estado brasileiro a receber imigrantes alemãs quando rumaram para a colônia suíça de Nova Friburgo. Eles exerceram maior influência na atual cidade de Petrópolis.
No estado de Santa Catarina, encontra-se a presença de imigrantes alemãs principalmente nas cidades de Pomerode, Blumenau (criada por um alemão – Hermann Blumenau), Joinville (antiga colônia alemã Dona Francisca), São Pedro de Alcântara (primeira cidade onde os alemãs aportaram) e Jaraguá do Sul.
Em 1824 chegam os primeiros colonos alemães ao Rio Grande do Sul, sendo assentados na atual cidade de São Leopoldo. Em algumas décadas, a região do Vale do Rio dos Sinos estava quase que completamente ocupada por imigrantes alemães.
Os imigrantes alemãos que chegaram ao PR no início do século XX, vindos diretamente da Alemanha, se estabeleceram, sobretudo, nas regiões leste e sul, em cidades como Curitiba, Ponta Grossa, Palmeira, Rio Negro, entre outras.
Foi no ES que os alemãos criaram a primeira igreja luterana da América Latina, na antiga Colônia de Santa Isabel. Tendo os Pomeranos se instalado em cidades como Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins.Há também colônias alemãs no estados de Minas Gerais e São Paulo.
ÁRABES
A grande maioria dos imigrantes árabes, chegados ao Brasil, rumaram para São Paulo. Na capital do estado, os sírio-libaneses rapidamente formaram uma próspera comunidade de comerciantes. Foram os árabes que criaram a Rua 25 de Março, hoje um dos maiores centros de comércio do Brasil.
O estado de Minas foi o segundo estado a receber maior contingente de libaneses. Em muitas cidades, eles dominaram o comércio varejista.
O antigo Distrito Federal ocupou o terceiro lugar, seguido do estado do Rio de Janeiro. A presença do imigrante árabe na Amazônia também foi de fundamental importância.
Em Florianópolis, SC, também se encontra presente a cultura árabes, principalmente libaneses e sírios.
BOLIVIANOS
A partir da década de 1970, vê-se um razoável crescimento na entrada de imigrantes no Brasil. Estes imigrantes, porém, não têm o impacto demográfico que tiveram as outras imigrações mais antigas no Brasil. Assim, destacam-se recentemente os imigrantes bolivianos que são empregados nas pequenas indústrias de roupas de São Paulo, em geral propriedade de imigrantes coreanos.
COREANOS
A Imigração coreana no Brasil começou oficialmente em 23 de fevereiro de 1963. Atualmente, cerca de 90% dos imigrantes coreanos vivem na cidade de São Paulo. Alguns bairros com forte influência de imigrantes coreanos: Brás, Bom Retiro e Aclimação.
ESPANHÓIS
A pobreza e o desemprego no campo foram os responsáveis pela imigração espanhola no Brasil que se iniciou na década de 1880, sendo 75% com destino às fazendas de café em São Paulo, tornando-se o terceiro maior grupo a trabalhar nos cafezais. No final do século XIX, a grande maioria era de galegos, que se abrigaram nos principais centros urbanos brasileiros, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
FINLANDESES
A imigração finlandesa no Brasil deu-se já no século XX, com destino a região do Vale do Paraíba, no estado do Rio de Janeiro. Lá eles criaram um povoado chamado Penedo, próximo ao Parque Nacional do Itatiaia, na cidade de Itatiaia. Eles criaram o Museu da Imigração Finlandesa, aos pés do Parque Nacional de Itatiaia, com objetos antigos, roupas e montagens cenográficas.
ITALIANOS
A imigração italiana no Brasil teve como ápice o período entre 1880 e 1930. O estado do Rio Grande do Sul recebeu a primeira leva de imigrantes italianos a chegar ao Brasil, encontram-se principalmente nas cidades de Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves etc.
Em Santa Catarina, encontramos imigrantes italianos principalmente nas cidades de Nova Trento, Orleans, Lauro Muller, Urussanga etc. Embora tenha sido a região Sul a pioneira na imigração italiana, foi a Região Sudeste aquela que recebeu a maioria dos imigrantes. Isto se deve ao processo de expansão das lavouras de café em São Paulo, onde a mão-de-obra italiana foi a mais usada durante o ciclo do café no Brasil, do fim do século XIX ao início do século XX. Grande parcela desses imigrantes foi atraída pelos centros urbanos, em vez do campo, marcando definitivamente a conformação social de cidades como São Paulo. Daí o surgimento de bairros nos quais a presença de estrangeiros era marcante, como Bom Retiro, Brás, Bexiga e Barra Funda.
JAPONESES
A partir de 1908, o governo brasileiro fez um acordo com o governo japonês e passou a aceitar a entrada de imigrantes japoneses no Brasil. Tendo essa data como referencial, nesse ano de 2008 está se comemorando o centenário da imigração japonesa no Brasil.
No Brasil, em 2006 foi criada uma Comissão Nacional, aprovada em 2007, responsável pelas comemorações desse centenário. Foram criadas também algumas comissões estaduais e municipais.
No Japão, em janeiro de 2007, foi fundada a Comissão Organizadora do Ano de Intercâmbio Japão-Brasil.
O Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão, com mais de um milhão de nikkeis (termo usado para denominar os japoneses e seus descendentes).
O bairro paulistano da Liberdade representa um pedaço do Japão com vários pórticos vermelhos de templos xintoístas. Bastos e Pereira Barreto, no interior de São Paulo e Assaí e Uraí, no norte do Paraná, são cidades fundadas por imigrantes japoneses.
Em SC, encontramos a presença de japoneses principalmente na cidade de Frei Rogério.
JUDEUS
O Brasil foi palco para a primeira comunidade judaica estabelecida nas Américas. Com a expulsão dos judeus de Portugal, logo após a sua descoberta, judeus convertidos ao catolicismo (cristãos-novos) já haviam se estabelecido na nova colônia. Mas a maior parte dos primeiros judeus chegaram ao país na época das invasões holandesas do Brasil, em 1636. O Nordeste brasileiro ficou sob o domínio holandês por vinte e quatro anos e, neste período, a comunidade sefardita se estabeleceu no país, principalmente em Recife, onde tornaram-se prósperos comerciantes. Com a expulsão dos holandeses, a maioria dos judeus estabelecidos no Brasil fugiram para os Países Baixos, Antilhas ou para Nova York, onde fundaram a primeira comunidade judaica dos Estados Unidos.
Em 1870, como resultado da vitória da Prússia sobre a França, um grande número de judeus, particularmente alsacianos, vieram para o Rio de Janeiro e São Paulo; eram imigrantes refinados, responsáveis, inclusive, pela introdução da moda francesa no Brasil.
Em 1920, os judeus já compunham uma colônia imigrante significativa, aumentando ainda mais com a ascensão do nazismo na Alemanha no início dos anos 30.
Estima-se em, aproximadamente, 200 mil o número de judeus no Brasil; em São Paulo, concentram-se principalmente nos bairros de Higienópolis e Perdizes e, graças ao nível de educação desses imigrantes, ocupam hoje postos importantes na esfera governamental, empresarial, acadêmica e cultural.
LITUANOS
Os primeiros imigrantes lituanos a se estabelecerem no Brasil, aportaram na cidade de Ijuí, no Rio Grande do Sul. No PR, a cidade de Castro foi fundada por imigrantes lituanos.
No interior de São Paulo, os lituanos formaram colônias inicialmente em Ribeirão Preto, Araraquara, Colina e Barão de Antonina. Na cidade de São Paulo, o bairro de Vila Zelina é núcleo de uma comunidade de descendentes de lituanos.
NEERLANDESES
Os primeiros neerlandeses, vindos da Província Zelândia, fundaram a Colônia Holanda, no ES, ainda no século XIX. Já no século XX, neerlandeses, vindos da província Holanda do Sul, estabeleceram a colônia Gonçalves Júnior, no Paraná.
Em 1925, fundaram a Sociedade Cooperativa Holandesa de Laticínios Batavo, a primeira cooperativa de laticínios do Brasil, em Carambeí – PR. Após a Segunda Guerra Mundial, muitos neerlandeses chegaram ao Brasil. Um grupo de aproximadamente 500 imigrantes neerlandeses, oriundos da província Brabante do Norte, imigram para o Brasil e fixam-se na antiga fazenda Ribeirão em São Paulo. Lá os imigrantes neerlandeses fundam em 14 de julho de 1948 a colônia Holambra I e a Cooperativa Agro Pecuária Holambra.
Um grupo de imigrantes neerlandeses fixa-se, em 1949, na fazenda Monte Alegre, no Paraná. Neste mesmo ano, outro grupo desembarca em Não-Me-Toque, no RS. Em 1951, um grupo estabeleceu a Colônia Castrolanda, no PR. Em 1960, um grupo estabeleceu-se em Arapoti, também no PR e neste mesmo ano, outro grupo fundou a Colônia Holambra II em Paranapanema, São Paulo.
Colônias Neerlandesas em MG: Paracatu – 1972 e Brasolândia – 1985.
POLONESES
Os povos eslavos, em sua maioria poloneses, formaram a maior corrente imigratória no estado do Paraná. Entre 1869 e 1920, estima-se que 60.000 poloneses entraram no Brasil, dos quais 95% estabeleceram-se no Paraná, nas colônias de Mallet, Cruz Machado, São Mateus do Sul, Irati e União da Vitória e na região de Curitiba. Em menor quantidade, rumaram para o interior dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
PORTUGUESES
A presença de imigrantes portugueses é forte nas cidades de Florianópolis, Itajaí, São José, São Francisco do Sul e Governador Celso Ramos, no estado de SC. Um fator importante foi à imigração açoriana para a região sul do país, onde fundaram a vila Porto dos Casais, que em 1810 passou a se chamar Porto Alegre – RS.
No final do século XIX, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo receberam a maioria desses imigrantes de Portugal. O RJ constitui o maior centro urbano concentrador de portugueses e seus descendentes.
SUÍÇOS
Os suíços foram os primeiros imigrantes europeus a se estabelecerem no Brasil, depois dos portugueses. Os primeiros imigrantes chegaram ao Brasil entre 1819-1820, oriundos do cantão de Friburgo, e batizaram o lugar de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.
Outro fluxo de suíços foi encaminhado para o Sul do Brasil durante todo o século XIX, com destaque para o grupo de imigrantes chegados a Colônia Dona Francisca (hoje Joinville), em Santa Catarina. Não se sabe ao certo quantos suíços imigraram para o Brasil, pois muitos deles eram contados como sendo alemães, porém, a presença dos imigrantes suíços no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Espírito Santo e no Sul do Brasil é notável.
TCHECOS
Em Santa Catarina, os tchecos ocuparam principalmente as meso-regiões do Vale do Itajaí e Norte Catarinense, incluindo as microrregiões de Joinville, São Bento do Sul e Mafra, entre outras. No Rio Grande do Sul, distribuíram-se principalmente na região da Serra Gaúcha (notavelmente no município de Nova Petrópolis), no Litoral Norte, na região das Missões e na Depressão Central. No Paraná, os tchecos estabeleceram-se principalmente na região norte do estado, nos municípios de Londrina, Rolândia e Cambé, entre outros.
No século XX, muitos tchecos migraram também para a região centro-oeste do Brasil. Esses imigrantes chegaram principalmente nas décadas de 1940 e 1950, liderados por Jan Antonín, que fundou várias cidades no Brasil como Bataiporã, Bataguassu , Batatuba, Anaurilândia e Mariápolis.
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