quarta-feira, 9 de maio de 2012

8 ideias de negócios inovadores que o vão inspirar

Por Luciano Larrossa

Muitas vezes pensamos demais em ideias de negócios. Outras, nem sequer pensamos e limitamo-nos a copiar o que o vizinho está fazendo. Mas a verdade é esta: se o negócio for mesmo bom, ele vai ter sucesso.

Quando pensamos que já tudo foi feito, aparecem estes exemplos que nos inspiram. E nos levam a realizar questões como “Que conhecimento eu tenho que podem fazer a diferença?” ou “Será que o meu negócio é mesmo assim tão absurdo que não poderá ter sucesso?”. Estes empresários não tiveram medo de arriscar e acreditaram sempre em si. Uma atitude que você deve reter na sua mente se realmente quiser ser um freelancer de sucesso.

1. BAGNEWS – VENDER PUBLICIDADE EM SACOS



Tem um conceito bastante simples: colocam anúncios nos sacos que produzem e depois distribuem esses mesmos sacos em estabelecimentos comerciais. Isto aconteceu porque Salvatore Privitera, 70 anos, e seu sócio Adriano Afonso, de 32, perceberam a crescente preocupação das empresas em ter práticas que se preocupassem com o meio ambiente. Com o sucesso nos primeiros anos, decidiram criar uma rede de franchising. Atualmente conta com 11 franquiados, mas segundo Privitera, o objetivo é alargar para 50 até ao final do ano. A empresa aposta muito na vertente ambiente, tendo no seu blog vários exemplos de práticas amigas do ambiente. A rede BagNews planeja faturar R$ 5 milhões em 2011 e espera chegar a R$ 10 milhões até 2012.

2. 100% VIDEO – ALUGAR VIDEOS ATRAVÉS DE PEN’S DRIVES



A utilização de DVD’s para assistir a um filme está cada vez mais passando de moda. Devido a isso, a 100% Video decidiu apostar numa ideia inovadora de alugar os seus videos através de uma pen drive. O modo como funciona é bastante simples. O utilizador faz o download do filme e paga-o, ficando com uma senha de acesso para assisti-lo no seu computador ou na televisão caso esta tenha entrada USB. Para que isso seja possível, a empresa desenvolveu um software, no qual investiu 300 mil reais. Para realizar o aluguel de qualquer vídeo, o consumidor precisa apenas de um pen drive de no mínimo 4 GB. O pagamento pode ser feito através da internet. E a empresa ainda preparou outra inovação: a sua locação apenas começa a contar 24 a 48 horas depois de iniciar a exibição do filme. A 100% Vídeo possui atualmente 72 lojas em 11 estados brasileiros e faturou R$ 32 milhões em 2010.

3. TREE 2 MY DOOR – VENDER ÁRVORES NA INTERNET



A empresa vende árvores pela internet como forma de presente. Sim você leu bem: árvores pela internet. Mas a empresa não se fica apenas por aqui, vendendo rosas ou frutos. A empresa tem sempre uma preocupação sustentável, baseando-se em produtos amigos do ambiente e plantando árvores conforme as vais comercializando. Bastam duas coisas para a empresa Tree 2 My Door trabalhar: uma estufa e um website. Algo simples mas eficaz.

4. O MELHOR DA VIDA – VENDER ACORDOS



Um ano e meio na Austrália foi o suficiente para Jorge Nahas e Daniel Nahas estudarem e verem que ideias de negócios poderiam ser aplicadas no Brasil. Com isso nasceu a empresa ‘O melhor da vida‘, que vende experiências aos seus utilizadores como viagens, desporto ou passeios de mota. Para poder desfrutar das experiências basta comprar um dos kits. Já a empresa, tem um acordo com várias outras instituições, de modo a realizar descontos a quem compra o kit de ‘O Melhor da vida‘. Para Jorge Nahas, que antes de iniciar o seu negócio próprio tinha um emprego fixo, o fato de ter um salário bom e boas perspectivas de futuro não era suficiente. “Meu pai sempre me falou que a pior coisa que pode acontecer na vida é arrumar um bom emprego. A tendência é se acomodar”, refere o jovem empresário. Os irmãos Nahas querem atingir entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões de faturamento anual em 2015.

5. PATIENTS LIKE ME – A REDE SOCIAL DOS DOENTES



O conceito de redes sociais invadiu a internet nos últimos anos. A a área da saúde não é excepção. Com isso nasceu o Patients like me, que não é mais do que uma partilha entre vários usuários dos seus problemas de saúde e os tratamentos que fizeram. Mas como este site ganha dinheiro? Com a venda de medicamentos. Os usuários falam de quais medicamentos utilizaram e o site ganha com isso, vendendo-os.

6. FLATTR – PAGAR PARA LER



Este conceito não é inovador, apesar de apenas alguns sites conseguirem ter sucesso com este modelo. Funciona de um modo bastante simples. Cada usuário cadastrado no site, compra um pacote mensal e navega pelo conteúdo que é disponiblizado pelos utilizadores. Quando encontra botões do Flattr, ele clica no botão se achar o conteúdo interessante. Ao final do mês, o valor definido pelo usuário será dividido entre os sites “clicados”. Dependendo do número de cliques que você der, esse valor que paga mensalmente será dividido por todos seus cliques no botão Flattr por todos os produtores do conteúdo.

7. PAY WITH A TWEET – PAGAR PARA DIVULGAR (OU NÃO)



Um conceito bastante simples mas que pode ajudar algum produto seu como freelancer a ser bem sucedido. Imagine que publicou um ebook. Tudo o que precisa fazer á colocar um botão no seu site que diz “Pay with a tweet” e para que a pessoa possa fazer o download do seu livro, precisa apenas de fazer um tweet acerca do seu livro e ganha o direito a fazer o download. Isto levanta muitas questões como as quais “Quanto vale cada tweet que você faz?”. Apesar de o retorno financeiro ser nulo, este passa a palavra faz com que o que você criou torne-se bastante viral, levando a que tenha uma recompensa financeira a longo prazo.

8. HUMBLE BUNDLE – JOGUE E DÊ O QUE QUISER



O conceito de pagar quanto quiser começa a tomar conta de alguns negócios. E o Humble Bundle não é excepção. Neste site, poderá jogar os jogos que quiser e depois o utilizador decide se decide fazer alguma doação. Este ideia foi uma forma de a empresa divulgar os seus jogos Indie e ganhar algum dinheiro com isso. Mas talvez a palavra algum não seja a melhor que deva ser utilizar, visto que a Humble Bundle arrecadou mais de um milhão de dólares na sua primeira edição.

Fonte: Escola Freelancer