quarta-feira, 7 de julho de 2010

Financiamentos e parcelamentos facilitam intercâmbio

Quanto vale o sonho de fazer um intercâmbio? Para o estudante de arquitetura Fabiano Diniz, custou cerca de R$ 3.500 passar mais de três meses trabalhando nos Estados Unidos. O valor foi parcelado em dez vezes sem juros, o que não pesou (muito) no seu bolso. Há alguns anos, ele, de família humilde, teria dificuldade para fazer a viagem. Fabiano descobriu, no entanto, que, através de financiamento, parcelamento ou até consórcio, hoje é possível estudar no exterior sem ficar no vermelho.

- O intercâmbio não é só para quem tem dinheiro sobrando. Isso é um mito que caiu por terra. Estudar no exterior está cada vez mais acessível, principalmente para quem sabe se planejar - explica Felipe Quintino, gerente regional da STB no Rio.


Hoje, as agências possuem programas adequados a diversos bolsos:

- O parcelamento é a opção mais indicada, pois não tem juros. Já o financiamento possui juros e é indicado apenas para quem tem pressa -- diz Gabriele Barbosa, diretora da unidade Barra da agência de intercâmbio Word Study.

A intercambista Priscila Gurgel também viajou para os EUA parcelando.


- Fazer intercâmbio é uma experiência enriquecedora e, sem dúvida, um grande bônus para qualquer currículo. Já estou pensando na próxima - diz Priscila.

Daniela Ronchetti, diretora da feira Expo Estude no Exterior, diz que, em relação a 2009, esse segmento do mercado de intercâmbio terá um aumento de 40% este ano.

Sem um planejamento prévio, Renata Campello não teve outra saída a não ser fazer um financiamento para seu intercâmbio de dez meses no estado de Nevada, nos EUA.

- Mesmo com juros sobre o valor total da viagem, não ficou pesado. Consegui pagar as 12 prestações sem apertar meu orçamento - ela diz.

Outra opção barata é aprender espanhol na Argentina, já que o câmbio está favorável, e fazer inglês na África do Sul, um dos países com custo de vida mais em conta.


Dicas de economia

INFORMAÇÃO: Jornais distribuídos no metrô dão dicas de passeios baratos.
COMIDA: Leve sempre um lanche. Restaurantes só em ocasiões especiais.
GRANA: Estabeleça uma quantia diária para gastar.
CULTURA: A carteira internacional de estudante dá descontos em museus e outros locais.
TRANSPORTE: Adquira um passe para o mês, que inclua ônibus e metrô.
CONTATO: Comprar cartão telefônico internacional sai mais em conta na hora de ligar pra casa.
SEGURANÇA: Cartão de crédito internacional só em caso de emergências.
ROUPAS: Compre casacos nos brechós e revenda antes de voltar.
DIVERSÃO: Em vez de ir sempre para a balada, organize festinhas (se a família estrangeira permitir, claro).


Fonte: O Globo