terça-feira, 31 de maio de 2011

Correspondente Internacional

Por Thamyres Dias

Muitos estudantes de jornalismo e até profissionais já formados sonham com uma carreira no exterior, como correspondentes internacionais. Mas como vivem esses profissionais que vão em busca da notícia em outros cantos do mundo? Para Bruno Garcez, um dos palestrantes do 5º Congresso de Jornalismo Investigativo da Abraji, a rotina de um correspondente exige dedicação, jogo de cintura e "poucas horas de sono". Ex-repórter da Folha de São Paulo, Bruno passou a integrar a equipe da BBC Brasil em 2001. Cinco anos depois, tornou-se correspondente da empresa em Washington e, dali, viajou para vários países, como o Haiti e Honduras - logo após a deposição do presidente Manuel Zelaya.



Além de apurar e entrevistar, o correspondente de hoje precisa saber produzir conteúdos multimídia e estar afinado com as novas ferramentas da internet. Para desempenhar bem a tarefa, cursos de especialização e experiência acadêmica no exterior ajudam muito. Entretanto, o que pode diferenciar um profissional, segundo Bruno, é algo bem mais simples: organização.

De volta ao país de origem, o jornalista coordena, atualmente, o Mural Brasil, projeto multimídia que está compilando textos e vídeos produzidos por jovens da periferia de São Paulo. Esses "correspondentes comunitários" recebem uma formação básica para que sejam produtores de conteúdo sobre suas próprias vivências.

Fonte: O Globo