segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Growth Hack: 5 empresas que usaram para o crescimento




Por Mentalidade empreendedora

O Growth Hack busca as estratégias mais eficazes e com menores custos para que a empresa tenha um crescimento de alto impacto. É uma prática muito utilizada na área de Startups. Alguns chamam de tendência, outros de buzz global, etc.

A verdade é que o “certo” para definir o Growth Hack varia, mas o denominador comum é sempre voltado para o crescimento. De acordo Aaron Ginn, um dos autores pioneiros do assunto, “Growth Hack é mentalidade de dados, criatividade e curiosidade”.

Para você ficar ainda mais por dentro, fizemos uma lista com 5 empresas que utilizaram o método em sua estratégia de crescimento e conseguiram resultados consideráveis!


Twitter: Crescimento Drástico


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O Twitter é um dos maiores exemplos de Growth Hack. Milhões de pessoas no mundo todo tem ao menos uma conta no Twitter. E quem não usa, já ouviu falar. Quando a rede social foi lançada, todo mundo fez sua inscrição, compartilhando seus perfis em seus blogs e redes sociais.

No entanto, após o “boom”, foi perdendo a graça. Quase ninguém mais usava. Ao invés de direcionar seus esforços para o “marketing tradicional”, tentando convencer os usuários a retornarem para a plataforma, a empresa decidiu melhorar o produto.

Com base em diversos testes e pesquisas, e valendo das premissas do Growth Hack, ele melhorou a experiência do usuário e descobriu que se os usuários que se cadastrassem tivessem de 5 a 10 contas a seguir, retornariam ao site para acompanhar as postagens. Que sacada! Graças a essas iniciativas, a rede social voltou a crescer drasticamente.


LinkedIn: Ranqueamento Inteligente


O LinkedIn teve um crescimento de mais 2 milhões para 200 milhões de usuários,através de uma estratégia excelente de Growth Hack, que basicamente permitiu que os usuários criassem perfis públicos. Foi uma tacada de mestre, pois garantiu que os perfis de usuário aparecessem nos resultados de busca orgânica de sites de busca, como o Google.

Sempre que alguém procura o nome de uma pessoa, empresa ou título, provavelmente um dos primeiros resultados que aparece, é de um perfil do LinkedIn. Anteriormente, ao procurar por seu próprio nome, o usuário precisava buscar uma série de outros resultados de pesquisa antes de encontrar a página realmente que procurava. O LinkedIn se valeu das táticas de Growth Hack, aliando diversos setores para fazer crescer a rede.


YouTube: O segundo Maior Site de Buscas


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Graças ao Growth Hack, o YouTube deixou de ser uma simples plataforma de compartilhamento de vídeos, para ocupar o lugar de segundo maior motor de busca da internet através de técnicas de Growth Hacking. Atualmente, só perde para seu dono, o Google.

Quando você clica em algum vídeo no YouTube, é imediatamente apresentado a um código, por meio do qual pode compartilhar o vídeo em seu site, blog ou rede social. Isso torna extremamente fácil o processo de fazer o upload de vídeos e o compartilhamento deles com o mundo.

Caso o usuário queira compartilhar algum conteúdo, é apresentado à uma lista de vídeos, que podem ser divulgados com facilidade. Essa é a ideia por trás de um “viral loop”, que é uma parte fundamental do Growth Hack.

Em suma, para definir estratégias eficientes, o profissional de Growth Hack deve conhecer, como ninguém, o mercado, os usuários do produto ou serviço, para poder encontrar cada vez mais oportunidades para fazer a empresa crescer. Essas organizações entenderam isso e geraram resultados consideráveis.

Sabia que a Mentalidade Empreendedora tem um projeto exclusivo para formar Growth Hackers? Para saber mais, basta se cadastrar no formulário abaixo.

Dropbox: Inovação Para Desbancar a Concorrência


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O Dropbox é outra história de sucesso com o Growth Hack. Apesar de hoje ter concorrentes de peso, entre eles o Microsoft e o Google, começou fazendo algo bastante inovador: sincronizar seus arquivos em diferentes computadores.

As técnicas utilizadas para o crescimento do Dropbox serviram como modelo para startups por anos, e hoje em dia ainda são muito aplicadas. Atualmente, o Dropbox pode até estar entre o senso comum, mas na época se valeram de estratégias que nenhuma outra empresa utilizava.

No ano de 2008, a empresa estava com dificuldades para conseguir novos usuários. Ainda estavam usando meios para campanha tradicionais, como anúncios pagos. Então, decidiram fazer algo diferente. O fundador da startup, Drew Houston, , criou um vídeo de 4 minutos que mostrava como o Dropbox funcionava.

O conteúdo foi especialmente pensado para a audiência. Drew queria impactar a comunidade do Digg (um site de indicação de conteúdo), e sabia exatamente os interesse do público. Então, usou o vídeo de piadas internas que foram muito bem recebidas. Você pode conferir o vídeo Dropbox aqui.

A iniciativa gerou bastante resultados em tráfego e fez com que a marca fosse de 5.000 para 75.000 usuários na lista de espera, isso em apenas uma noite.


“Tinder: Fogueira Acesa”


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A startup que idealizou o Tinder pegou o conceito de namoro online e tirou a maior parte das coisas chatas, transformando o processo quase em um jogo, que em breve conquistaria um grande número de adeptos.

No início, não era uma ideia muito original, pois sites como o HotOrNot e Facemash (um dos projetos de Mark Zuckerberg). Mas a galera se destacou a resolver um problema central dos sites de namoro tradicionais: algumas pessoas eram bombardeadas com mensagens enquanto outras quase não recebiam respostas.

O growth hack do Tinder foi bem criativo. O consenso geral entre as startups é“comece pequeno”. Eles levaram isso a sério. Apesar de permitir aos usuários se conectarem com pessoas em locais distantes, o aplicativo permite reduzir o raio de busca para pessoas muito próximas, às vezes no mesmo bairro ou prédio.

Os fundadores organizavam festas em universidades onde, para entrar, o convidado tinha que instalar o aplicativo. No evento, ele usava o aplicativo e podia conhecer outras pessoas na festa. Um jeito divertido de mostrar o que a startup fazia. Funcionou muito bem.

No dia seguinte, quem foi na festa já tinha o aplicativo em seus celulares ou tabletes e tinham visto o que ele podia fazer. Imagine o efeito que isso trouxe para o negócio apenas pelo boca a boca.