terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Natal que cabe no bolso


Estamos iniciando o mês de dezembro e nada melhor do que falar sobre finanças pessoais. Esse é um mês de grandes despesas e se não soubermos economizar podemos começar o novo ano no vermelho.

Abaixo segue um artigo da Clarice Sá com dicas de Gustavo Nagib sobre como poupar nas compras de Natal.

Ser econômico nas contas de Natal não é sinônimo de mesquinharia. Atitudes delicadas também podem ajudar a reduzir o orçamento, como prestar a atenção nos sinais que os presenteados dão ao longo do ano.A dica é do “pão-duro” Gustavo Nagib, especialista em manter a mão fechada e o dinheiro no bolso.

“Se você partir do principio que o presente será dado a alguém do seu convívio íntimo, basta prestar atenção no decorrer do ano”, diz Nagib. “Numa conversa, a pessoa deixa escapar o que quer, do que precisa, e em muitos casos são coisas baratas, do cotidiano”, conta o autor de duas edições do “Guia do Pão-Duro”.

Nagib diz que “é razoável” gastar com os mais próximos “o valor de um DVD ou uma blusa”, desde que a peça não seja de marca. “Mas há os que não podem gastar nem esse valor. Aí, tem de rever o cálculo, pois não vale comprometer o orçamento por conta da loucura que é o Natal, economicamente falando.”

Para vizinhos e conhecidos, nada de lembrancinhas, para não atrapalhar as finanças. “Conheço muita gente. Se for dar uma lembrancinha para todos, o gerente do banco é que não se esquecerá de me ligar para avisar que minha conta ficou no vermelho.” Pela experiência de Nagib, a atitude também não compromete uma relação cordial. “Não tenho esse hábito e nem por isso me vejo excluído. A situação está no limite para todos.”

Na ceia de Natal, a dica de Nagib é dividir os pratos e garantir que todos possam economizar. Mas vale frisar: fazer economia não é sinônimo de ter espírito de porco. “Deve-se combinar antes o que cada um deve levar, para não haver repetição e nem economia exagerada de alguns, que acham que levar apenas o arroz basta - também não é assim.”

Mas, se os anfitriões fazem questão de se responsabilizar por tudo, por que recusar a gentileza? “Minha família é pequena, minha mãe mora nos EUA, então acabo passando o Natal na casa da minha namorada. Não posso fazer nada se eles insistem para eu não levar nada. Não seguem minhas dicas...”

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