quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Especialistas dão dicas para você fazer seu salário crescer



Poupar, aplicar e investir seus recursos de maneira correta é uma tarefa tão difícil quanto obtê-lo. Afinal de contas, como saber quais são as melhores aplicações? Como investir em aposentadoria? Quando , quanto e como investir em ações ou planejar-se financeiramente para fazer um MBA no exterior?

Como os pequenos investidores podem dividir a renda mensal visando poupar uma quantia?

Ricardo Humberto Rocha:
Citemos como exemplo um jovem adulto, sem filhos, que ganhe aproximadamente R$1.700 líquido. De acordo com padrões de consultores norte americanos, o ideal seria ele guardar de 10% a 15% do salário. De qualquer forma, o principal é arcar com o desafio e poupar, pois, no decorrer da vida a tendência é ele ganhar mais dinheiro, mas também ter cada vez mais gastos!

Paul Lesbaupin:
Quem pretende reservar uma parte da sua renda e constituir um capital financeiro para custear a educação dos filhos, comprar um bem ou para cobrir despesas imprevistas é importante saber que os juros são cumulativos. O rendimento dos fundos de renda fixa é tributado semestralmente na fonte com alíquotas 20% (fundos de curto prazo) e 15% (fundos de longo prazo). No caso da poupança, ela é isenta de imposto.

Reinaldo Domingos:
Um segredo para poupar é sempre estabelecer e relacionar o dinheiro ao sonho, seja ele de curto, médio ou longo prazo. Se o sonho for de longo prazo e o perfil do investidor é conservador, a melhor aplicação é a previdência privada, logicamente negociando a taxa de administração e carregamento. No mais, sugiro sempre que, antes mesmo de destinar dinheiro para gastos, 10% de sua renda seja poupada.

José Eroni Fernandes:
Sou contrário a estabelecer um percentual recomendável para todos. Cada pessoa deve poupar prevendo suas características de vida, os projetos que quer realizar, mas principalmente levando em conta alguns riscos a que está sujeito, tais como de perda de renda (desemprego), ou a instabilidade dela, como no caso de alguns profissionais liberais. O mais recomendado por muitos especialistas é buscar ter um “colchão” de pelo menos 3 a 6 meses de sua renda em reservas com liquidez, considerando sempre para isso os riscos de desemprego e a sua empregabilidade.

Fonte: Via6