segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Para saber mais. Um curso online sobre sustentabilidade

Pra finalizar esse mês com chave de ouro, vamos dar uma dica para vocês que gostaram desse tema e querem se aperfeiçoar cada vez mais. O Banco Real, líder nessa questão de sustentabilidade, está com um curso online sobre sustentabilidade inteiramente grátis.

Este curso vai mostrar o que sustentabilidade tem a ver com você e como esse conceito tem provocado grandes mudanças nas pessoas e organizações. Por meio de situações cotidianas vividas pelo Roberto, você vai descobrir um novo jeito de ver e de agir. Um jeito que é bom para as pessoas, para o planeta e para os negócios.
O curso está dividido em três capítulos. Você pode ver apenas os vídeos, com cerca de 6 minutos cada, ou optar pelo curso completo, conferindo também os quizzes e textos de aprofundamento. Nesse caso, o tempo total é de aproximadamente uma hora.
Aproveite para usar o curso em treinamentos, eventos ou reuniões. Clique aqui para conferir algumas dicas de dinâmicas que vão ajudá-lo a estimular a reflexão e o engajamento de mais pessoas para a prática da sustentabilidade.


Esperamos que vocês tenham aproveitado nossas dicas sobre sustentabilidade nesse mês de agosto. Amanhã entraremos no ar com um novo tema super interessante também, não deixem de conferir. Até lá!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CidAdeS: a forma como a AdeS Nutrikids encontrou para reaproveitar embalagens



O AVESSO é um programa de entretenimento, factual com três minutos de duração, que mostra os bastidores da comunicação, do esporte, da cultura, da responsabilidade socio-ambiental das empresas. Revela o trabalho das áreas de comunicação das empresas, de suas ações de marketing, seus patrocínios esportivos e culturais, suas ações de responsabilidade socio-ambiental, mostrando através da ótica dos bastidores quais suas estratégias e em que elas acreditam.

Diretores de marketing, gerentes de produtos, criativos das agências de publicidade, planejadores, produtores, diretores, atores, fotógrafos, finalizadores, compositores, atletas, técnicos, atores, a comunidade, os colaboradores... são entrevistados pelo programa e dão seus depoimentos sobre o trabalho específico que estão realizando dentro de uma campanha, de uma ação, seus desafios, dificuldades e objetivos pretendidos.


Como nosso tema esse mês é Sustentabilidade, esse programa da AdeS Nutrikids é bem interessante, pois a marca mostra preocupação com o reaproveitamento das embalagens de uma forma lúdica e foca nas crianças que são seu público alvo.

Toda última sexta-feira do mês a Biblioteca ESPM Rio estará exibindo alguns programas Avesso. Venha conferir!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Qual o perfil do consumidor orgânico?

Ainda é pequeno, mas o número de pessoas preocupadas em consumir alimentos orgânicos vem crescendo ao longo dos anos. A Universidade de Brasília realizou ano passado uma pesquisa sobre o perfil desse consumidor. A reportagem é de Fernanda Tambelini em 10/07/2008 publicada na revista PEGN.

Uma pesquisa da Universidade de Brasília revelou que 77% dos consumidores de alimentos orgânicos têm renda familiar acima de R$ 3,5 mil e ensino superior completo. Os resultados do estudo, feito com 400 consumidores no Distrito Federal, não deve surpreender grande parte dos empresários do setor de orgânicos, que geralmente têm as classes A-B como público-alvo. Mas, além de revelar o perfil da clientela para quem investe no ramo, a pesquisa faz pensar: para que produtos, serviços e modelos de negócio de menor impacto socioambiental sejam amplamente difundidos, é preciso diminuir seus custos. Soluções sustentáveis têm surgido em todo o mundo, diariamente. O desafio agora é democratizá-las. Empresas inovadoras, que criarem produtos e serviços de baixo impacto ambiental (ou até mesmo que resolvam problemas ambientais atuais) de preços acessíveis, terão espaço garantido no mercado. Se a sua empresa está buscando a sustentabilidade, pense nisso. Como o seu produto ou serviço poderia resolver problemas em larga escala, e não apenas explorar nichos específicos do mercado?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Brasil é campeão em reciclagem de embalagem de produtos agropecuários



Temos que nos orgulhar de ser o primeiro país no ranking mundial de reciclagem de embalagem de produtos agropecuários. A reportagem é do Globo Rural do dia 25/08/2009.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O que está acontecendo com o nosso planeta?

Para quem gostou de "Uma verdade incoveniente" do Al Gore. Esse vídeo mostra, de maneira resumida, os estragos que ocorreram em nosso planeta no decorrer dos últimos 40 anos. É impressionante!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ecobags: uma forma ecológica e fashion de ir às compras

Recebi um desses power points de conscientização ambiental que alerta para um fato importante: o quanto o uso de sacolas plásticas pode ser prejudicial para o ambiente e os animais que aqui vivem.

Segundo o tal ppt são consumidos anualmente entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacos plásticos ao redor do mundo e menos de 1% deles são reciclados, pois é mais caro reciclar do que produzir um novo.

Esses sacos são lançados nos oceanos e arrastados para diversos lugares do planeta, entopem bueiros e encanamentos causando enchentes. Com o passar do tempo se decompõe em petro-polímeros menores e mais tóxicos que contaminarão os solos e vias fluviais. Partículas microscópias podem entrar para a cadeia alimentar. Cerca de 200 espécies de vida marinha morrem por causa dos sacos plásticos, após confundirem com comida.

O que podemos fazer para evitar que essa situação continue? Mudando nossos hábitos e passando a usar sacolas de pano retornáveis, as ecobags. Hoje existem diversos modelos de ecobags super transados e diferentes, além de contribuir com o ambiente você ainda fica na moda. Alguns países já proibiram o uso de sacos plásticos ou cobram pelo seu uso, se uma em cada cinco pessoas optasse pela ecobag, economizaríamos 1.330.560.000.000 sacos plásticos durante nossas vidas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Arquitetura Verde: o prédio que respira



Uma reportagem que passou ontem no Bom Dia Brasil me chamou muito a atenção por unir tecnologia, sustentabilidade e economia em um único projeto. Trata-se de um prédio em Ülm na Alemanha que respira (isso mesmo, respira) para economizar energia. Suas persianas, os olhos do prédio, abrem e fecham de acordo com a temperatura e intensidade de luz e seu sistema de refrigeração utiliza o próprio ar vindo de fora para manter a temperatura interna sempre em torno de 22°C. Ülm é considerada uma das cidades mais ecológicas do planeta. Vale a pena conferir essa reportagem.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Metareciclagem: a arte que vem do lixo

Um dos grandes problemas da reciclagem é o lixo tecnológico. O que fazer com o celular e o computador velho que já não usamos mais? Os resíduos de aparelhos elétricos eletrônicos podem causar danos irreversíveis ao meio ambiente e a sua saúde, pois contém chumbo, fósforo e outras substâncias e, por isso não podem ser descartado com o lixo comum. Estima-se que em um ano são produzidas cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Foi pensando nisso que a artista brasileira, Naná Hayne, começou a criar telas e bijuterias, as "tecnojóias", a partir de eletrônicos usados.
"Nesse processo de criação, vale apostar em fios coloridos para dar forma à mulher da tela e preencher seus lábios com um pedaço de placa-mãe vermelha (sim, agora a opção de tons é maior). Se essa mesma peça ainda agradar no tom verde, ela pode servir de matéria-prima para um par de brincos ou pingente de colar. Dá também para usar teclas, sejam elas de PCs ou de celulares, na montagem de anéis."
"Para divulgar as possibilidades de reutilização do lixo eletrônico, ela realiza palestras para arquitetos, artistas, artesãos, designers, decoradores, engenheiros e profissionais das mais diversas áreas. Além disso, procura parcerias com empresas para colocar em prática projetos de reutilização da sucata criada na era do iPod. "Nas feiras de tecnologia, os estandes poderiam ser decorados com lixo eletrônico. Qualquer companhia que pensasse nesse tipo de ação atrairia muito mais interesse e conseguiria mais divulgação", exemplifica."*

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ecodesign e sua essência

* Por Marcelo Carlotto Nehme

Ecodesign significa que o ambiente ajuda a orientar a direção das decisões de design. Com esse processo se dá ao ambiente o mesmo status dos valores industriais mais tradicionais, como: faturamento, qualidade, funcionalidade, estética, ergonomia e imagem. Em certos casos, o ambiente pode, inclusive intensificar valores tradicionais da empresa.

Hoje a importância dada ao meio ambiente difere muito de empresa para empresa, mas isso, certamente, mudará à medida que se adquirir, maior experiência. O Ecodesign se tornará, portanto, um dos elementos condutores na base de qualquer empresa, juntamente com pesquisa e desenvolvimento, marketing, política de investimentos e inovação.

No Ecodesign, o ciclo de vida inteiro do produto é um dos aspectos verificados no processo de design. Isso também consolida o caminho para um esforço orquestrado para reduzir a carga ambiental total com os fornecedores, distribuidores, usuários, companhias de reciclagem e empresas de processamento.

A empresa tem, então, com o ciclo de vida do produto, de fazer uma escala em relação ao que necessita atingir. A ligação entre Ecodesign, gerenciamento ambiental e tecnologias mais limpas aparece de forma mais evidente, a partir do momento em que a empresa avança em atividades ambientalmente orientadas. A idéia básica consiste em que quanto mais alta for a posição da empresa/setor na escala, mais básico e mais preventivo será o enfoque dado aos problemas ambientais. A introdução do gerenciamento ambiental interno da empresa tem como objetivo leva-la ao topo da escala.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Gráfica Sustentável: a questão do papel

Uma questão que deve ser pensada por todos é o papel.

Como utilizar o papel de forma sustentável no mundo atual onde tudo é informação?

Desde quando Gutemberg revolucionou a comunicação com a criação dos tipos móveis a utilização do papel veio crescendo de uma forma que hoje é insustentável. É preciso avaliar o quanto é necessário imprimir, mas podemos ir mais além, reaproveitando o verso para rascunhos e impressões.

Aproximadamente 30% a 40% do lixo urbano do planeta é papel ou derivado. Cada tonelada de papel derruba de 20 a 30 árvores adultas. Por isso algumas empresas agora estão fazendo o uso do papel reciclado, pois ele diminui as agressões ao ambiente. É verdade que o papel reciclado ainda é mais caro que o normal, mas a diferença entre custo e valor fica clara nesse caso quando levamos em conta todos os benefícios que podemos obter com o seu uso.

"Existem 2 formas para as gráficas diminuirem o desperdício de papel, recliclagem e reaproveitamento do papel. É claro que a maioria das gráficas não tem reciclagem de papel em sua estrutura, mas uma forma legal de destinar esse papel à reciclagem e tornar sua atividade mais sustentável é fazendo a coleta seletiva de papel dentro da gráfica e destinando este papel para aparistas ou recicladores. As sobras de papéis podem ser reutilizadas para aumentar a vida útil do papel, tanto apara quanto papel impresso e inutilizado. As folhas impressas de um só lado podem ser reutiluzadas como rascunho, basta blocá-las para ter um bloco de rascunho ecológico. Caso a sobra de folha impressa seja muito grande, a gráfica pode doar os blocos a creches, ongs e outras instituições que precisem destes blocos de rascunho, fazendo 2 boas ações de uma vez."* (trecho retirado do blog O Setor Gráfico e a Ecologia)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Consulte a Biblioteca!!!

A Biblioteca da ESPM Rio está ampliando seu acervo sobre sustentabilidade e responsabilidade social. Esse mês há uma exposição dos títulos que podem ser consultados pelos alunos, professores, funcionários e parceiros. Vale a pena conferir!

Segue alguns exemplos que vocês poderão conferir:

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sustentabilidade significa sobreviver sem ampliar seu negócio?*

*Entrevista retirada do site da HSM
Com Jay Forrester


A Agenda Sustentável, parceira da HSM Online, traz a entrevista, a seguir, onde Forrester fala sobre a intersecção da sustentabilidade e da gestão.



Agenda Sustentável: Você acha que a crescente atenção à sustentabilidade apresenta oportunidades para empreendedores?


Jay Forrester: As oportunidades que crescem fora do que está acontecendo agora em sustentabilidade não são particularmente notáveis.


AS: Em quais oportunidades está pensando?

JF: Bem, haverá novas oportunidades em energia eólica. Haverá oportunidades na tentativa de afastar-se dos combustíveis fósseis. A rapidez com que essas novas empresas chegarão dependerá do curso dirigido pela atual situação econômica. As piores circunstâncias - depressões como a da década de 1930 - são janelas de oportunidades para mudanças tecnológicas e seria o momento ideal da mudança do petróleo para outras matrizes. É preciso pressionar para que isso ocorra e, se as velhas tecnologias foram tão longe quanto podiam, então é nos grandes baques econômicos que as novidades de que se falou por tanto tempo podem começar a florescer. Por isso, será interessante ver se daqui a 15 anos vamos perceber que a atual crise econômica, de fato, foi um motivador para o avanço de outras áreas.


AS: Quais são as oportunidades mais notáveis?


JF: Eu acho que são aquelas de começar a pensar no não-crescimento, impedir o aumento da população, nenhum aumento de áreas industriais -, mas estas são mais notavelmente intelectuais que aquelas que eu acho que você quer dizer. Não são provavelmente o tipo de coisa que representa uma grande retorno econômico aos acionistas, se você quer dizer esse tipo de notoriedade.


AS: Isso é uma oportunidade? Pode não soar assim para alguns.


JF: Eu acho que é. Mas de qualquer forma, pode ser a forma pela qual as empresas serão mais afetadas. Penso que um dos maiores problemas de gestão vai ser a de compreender como gerir uma empresa bem sucedida que não cresça - e como sair do estado de espírito no qual o sucesso é medido apenas pelo crescimento.


AS: Porque pensamos que o crescimento é necessário se uma empresa deseja ser viável?


JF: É muito comum a dizer: "Se você ficar parado, se não crescer, vai falhar". Bem, isso é possível se você não mantém um bom sistema, com políticas de gestão. Você ainda tem que ter alguma forma de manter a vitalidade, manter alguma evolução de produtos, mas deve fazê-lo dentro de uma demanda fixa sobre o ambiente. Não me lembro de ter ouvido falar disso nas escolas de gestão.


AS: O que impede gerentes e líderes de enfrentar esse desafio?


JF: A natureza da nossa cultura - a cultura que se desenvolveu durante os últimos 100 ou 150 anos ou mais, a cultura que diz que a tecnologia pode resolver todos os problemas, a cultura que diz que o crescimento é bom e pode continuar pra sempre, a cultura que diz que não se aborda coisas como controle populacional porque isso é uma área de debate muito traiçoeira. É a sensação de que, de alguma forma, podemos inverter a ordem e lidar com os sintomas em vez das causas.


AS: Será que algumas dessas convicções não serão apontadas como responsáveis pelos abalos econômicos? Talvez gerir uma empresa viável e que não cresça se torne atrativo.


JF: Acho que você está certo, é mais provável que essas questões sejam feitas agora do que há 20 anos, mas penso que a sobrevivência da empresa à atual desaceleração é muito diferente da sustentabilidade no longo prazo. Sobrevivência no longo prazo requer um conjunto de longo prazo [de gestão estratégica e práticas]. Você precisa treinar pessoas para isso. Você precisa de uma estrutura interna que produza rotação, [fluxos de pessoas e de recursos dentro e fora da organização], sem uma sobrecarga demasiado elevada.


AS: Então você não acha que a nova consciência Sustentável, junto com a evolução das pressões econômicas, oferecerá às empresas uma oportunidade de fazer mudanças culturais internas? Para operar em novas formas, sem comprometer seu apelo aos acionistas ou a sua existência?


JF: É possível. Mas, será provável? Seríamos mais provavelmente pressionados a separar sustentabilidade das atuais pressões econômicas, que estão, provavelmente, só começando a ser visto - e que, no curto prazo, de cinco a oito anos, pode dominar qualquer preocupação com sustentabilidade. As empresas vão falar de sobrevivência, não sustentabilidade. Portanto, a sustentabilidade em uma corporação é uma idéia que provavelmente terá raiz 15 anos a partir de agora, quando os atuais debates sobre a sustentabilidade amadurecerem, quando os atuais debates tirarem a idéia de que vamos resolver a sustentabilidade tratando os sintomas. Por hora, o trauma da atual evolução econômica irá provavelmente dominar.

Jay Forrester é professor emérito na Sloan School of Management do MIT e é o inventor da Memória de Acesso Aleatório (RAM) em sistemas de computador, bem como a "dinâmica de sistema", o uso de simulação em computador para analisar sistemas sociais e prever as implicações de modelos diferentes.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Case: A Sustentabilidade Social Como Condição Para A Conservação

Resumo A implantação de unidades de conservação onde é permitida a presença humana deve buscar compatibilizar a conservação da natureza com o desenvolvimento econômico. Porém, o desenvolvimento econômico pode, como não, dar sustentabilidade social à maioria da população e disto depende, em grande medida, a efetiva conservação. O objetivo geral do presente trabalho foi determinar o grau de compatibilidade existente entre o modelo de desenvolvimento econômico que existe na Ilha do Mel (PR), centrado na atividade turística, e a sua conservação. Os resultados mostram que o conflito entre conservação e desenvolvimento coloca como questão central quem recebe os principais benefícios gerados, constatando que não é a maioria da população. Propõe-se que se esta fosse a principal beneficiária haveria maior possibilidade de que se transformasse em protetora da conservação. Porém, isso não acontecerá sob a operação espontânea do mercado. Essa mudança requer uma intervenção consciente e comprometida do governo a fim de proteger e promover à maioria nativa e mais pobre da população. Propõe-se isto como orientação para a política ambiental, sob uma concepção de ambiente que não aliena o homem da natureza e visa protege-la para as gerações presentes e futuras sem afetar negativamente as pessoas que hoje dependem dela.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O que você tem feito?



Estava prestando atenção a essa música do Linkin Park e me perguntei o que eu tenho feito? Com toda essa discussão sobre sustentabilidade será que nos damos conta da nossa responsabilidade? Ou apenas pensamos que os outros é que devem fazer algo para um mundo melhor? Não importa quando, HOJE é sempre o dia de mudar o seu pensamento e fazer a sua parte. Comece nas pequenas coisas, na sua casa, seu trabalho, escola, faculdade, enfim nos seus ambientes do dia-a-dia. Faça a diferença.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sustentabilidade Social



Do triângulo da sustentabilidade, o lado social é, de longe, o mais importante. É dele que emanam os problemas ou soluções para os outros dois, seja o econômico ou o ambiental. E as empresas são as grandes responsáveis por ajudar a desenvolvê-lo e difundi-lo.

Por isso, todo o planejamento para tornar um determinado empreendimento sustentável deve, antes de qualquer coisa, levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social. Perceber a importância desse fator e desse imperativo, é a diferença entre o sucesso e o fracasso de quaisquer políticas ambientais que se deseje implantar. E compreender o quão difícil é preocupar-se com o ambiente e com a conservação da natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais poluída possível; é a chave para o sucesso desses projetos. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Nos Cinemas...



Estreia hoje "O Contador de Histórias", um filme que recebeu a certificação da UNESCO por chamar a atenção da sociedade para a importância da educação e da cultura na luta contra a pobreza e a exclusão social no país.

Nascido nos anos 70 em Belo Horizonte, Roberto era o caçula de uma família pobre com muitos filhos. Entregue à Febem (Fundação para o Bem-Estar do Menor) pela mãe, pessoa simples e ignorante que acreditava que ele teria um futuro melhor ali dentro, ele encarou o abandono e a violência, que no seu caso incluiu espancamentos, detenção em solitária e até estupro.

Analfabeto, usou drogas e roubou nas ruas de Belo Horizonte. Teve 132 fugas registradas no seu prontuário e foi considerado "um caso irrecuperável".

Mas ao contrário do que acontece com milhões de crianças e adolescentes em situação semelhante, não caiu na marginalidade. Aos 13 anos foi adotado por uma francesa que se negou a acreditar que uma criança como ele pudesse ser um caso perdido.

Marguerit Duvas provou que estava certa. Com ela, Roberto aprendeu a ler e a escrever, a falar francês e, principalmente, a dar e receber afeto. Aprendeu a ter autoestima e autoconfiança. Na França, descobriu a arte de contar histórias. De volta ao Brasil, se formou em Pedagogia e acabou se tornando o que ele mesmo define como o Embaixador do País das Maravilhas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Papel das Universidades

*por Maria Elisabeth Pereira Kraemer

As universidades e equivalentes instituições de ensino superior formam as futuras gerações de cidadãos e possuem conhecimentos de especialidade em todos os campos da investigação, tanto em tecnologia como nas ciências naturais, humanas e sociais.

É consequentemente seu dever propagar a literatura ambiental e promover a prática de uma ética ambiental na sociedade, em concordância com os princípios definidos na Magna Carta das Universidades Européias e subseqüentes declarações universitárias e com as recomendações da UNCED para o ambiente e o desenvolvimento.

Na verdade, as universidades são cada vez mais chamadas a desempenhar um papel preponderante no desenvolvimento de uma forma de educação multidisciplinar e eticamente orientada, de forma a encontrar soluções para os problemas ligados ao desenvolvimento sustentável. Elas devem, portanto, assumir um compromisso para com um processo contínuo de informação, educação e mobilização de todas as partes relevantes da sociedade com relação às conseqüências da degradação ecológica, incluindo o seu impacto sobre o ambiente global e as condições que garantem um mundo sustentável e justo.

Para alcançar estes objetivos e cumprir a sua missão básica, as universidades são pressionadas a desencadear todos os esforços para subscrever e implementar os dez princípios de ação abaixo definidos.
  • compromisso institucional – as universidades devem demonstrar um compromisso real para com a teoria e a prática da proteção ambiental e do desenvolvimento sustentável no seio da comunidade acadêmica.
  • ética ambiental – as universidades devem promover, entre os seus docentes, alunos e o público em geral, padrões de consumo sustentáveis e um estilo de vida ecológico, estimulando paralelamente programas que desenvolvam as capacidades do corpo docente para ensinar literatura ambiental.
  • educação dos funcionários universitários – as universidades deverão proporcionar educação, formação e encorajamento aos seus funcionários em matérias ambientais, para que eles possam prosseguir o seu trabalho de uma forma ambientalmente responsável.
  • programas de educação ambiental – as universidades deverão incorporar uma perspectiva ambiental em todo o seu trabalho e estabelecer programas de educação ambiental envolvendo docentes, investigadores e estudantes, expondo-os a todos os desafios globais do ambiente e desenvolvimento, seja qual for o seu campo de trabalho ou estudo.
  • interdisciplinaridade – as universidades devem encorajar a educação interdisciplinar e colaborativa e programas de investigação relativos ao desenvolvimento sustentável enquanto parte da missão central da instituição. Devem também procurar ultrapassar os instintos competitivos entre disciplinas e departamentos.
  • disseminação do conhecimento – as universidades devem apoiar esforços para suprir as falhas na atual literatura disponível aos estudantes, profissionais, decisores e público em geral, preparando material didático informativo, organizando leituras públicas e estabelecendo programas de formação. Elas devem também estar preparadas para participar em auditorias ambientais.
  • parcerias – as universidades deverão tomar a iniciativa de forjar parcerias com outros setores preocupados da sociedade, de modo a desenhar e implementar abordagens, estratégias e planos de ação coordenados.
  • programas de educação contínua – as universidades deverão inventar programas de educação ambiental sobre estes assuntos e para diferentes grupos-alvo, por exemplo: empresas, agências governamentais, organizações não-governamentais, meios de comunicação social.
  • transferência tecnológica – as universidades devem contribuir para programas educacionais concebidos para a transferência de tecnologias de educação e inovação e métodos de gestão avançados.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

1º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade


*Texto retirado do site Planeta Sustentável.
O que tem sido feito na educação brasileira para que os jovens tenham as condições e as ferramentas necessárias para construir o “mundo como ele deveria ser”?

O Instituto Ecofuturo, em parceria com o Grupo Abril e a Fundação Victor Civita, pretende buscar respostas para essa pergunta no 1º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade.

A iniciativa reconhecerá as melhores propostas de ação educativa feitas por professores e instituições de ensino com o objetivo de educar os jovens do Brasil para a sustentabilidade. A ideia é selecionar e premiar os responsáveis pelos melhores projetos concebidos a partir do livro “A vida que a gente quer depende do que a gente faz”, do próprio Instituto Ecofuturo, que trata da sustentabilidade em seu sentido mais amplo.

Para participar, professores de todas as disciplinas e níveis de educação, de escolas públicas e privadas, devem inscrever suas ações educacionais – planejadas ou que já tenham sido executadas – até o dia 15 de agosto. Levando em conta, principalmente, a criatividade e multidisciplinaridade dos projetos apresentados, um grupo de jurados especializados selecionará dois finalistas de cada região do Brasil para participar do processo final do concurso.

Os vencedores serão anunciados no mês de novembro e, entre outros prêmios, terão seus projetos publicados em um livro que será enviado para todos os participantes.

Para mais informações sobre como participar, clique aqui.