O Rock in Rio vai ser bem mais do que entretenimento. A festa já está garantida, com ingressos esgotados para todas as atrações da edição deste ano. E também já ficou decidido que a preocupação ambiental será uma prioridade.
O Plano de Sustentabilidade do evento conta com apoio da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Entre as ações previstas estão gestão de resíduos, redução e compensação da emissão de carbono, programas educacionais e a campanha “Vá de ônibus”.
O movimento Rio Eu Amo Eu Cuido, em parceria o Rock in Rio, vai fazer uma ação especial durante os dias de festival, como parte das ações de sustentabilidade do evento. O foco da ação será minimizar o descarte de bitucas no chão. Devido ao seu tamanho, a bituca, ou guimba de cigarro, não é vista por muitas pessoas como um lixo nocivo, e por isso muitas vezes é descartada no chão, em canteiros de praça e mesmo na areia da praia. O que a maioria da população não sabe é que essas bitucas, independente de seu tamanho, levam cerca de cinco anos para se decompor.
Todos que comprarem um maço de cigarro na Cidade do Rock vão receber do movimento Rio Eu Amo Eu Cuido uma bituqueira portátil. Serão distribuídas cerca de 100 mil durante todos os sete dias de festival. Além disso, serão instaladas bituqueiras fixas ao longo da Rock Street , local de grande concentração de bares do evento. O lugar será uma rua cenográfica, inspirada em Nova Orleans (EUA), onde bandas de street jazz vão se apresentar. Os amantes do rock também poderão abordados, de forma irreverentes, por 15 mímicos, treinados pela grupo Nós do Morro, que farão intervenções artísticas e brincadeiras para enaltecer o bom uso da bituqueira e alertar de forma lúdica quem não usá-las. A ação vai acontecer desde a hora da abertura dos portões até às 20h.
Outra ação requeridas no Plano de Sustentabilidade consiste também em reduzir ao máximo os custos do encaminhamento dos resíduos para aterro sanitário, garantir a venda do material reciclado, diminuir a quantidade de detritos orgânicos e desenvolver soluções para reaproveitá-los em projetos de reflorestamento.
Fontes:
O Globo
Ambiente Sustentável
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