segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

[Entrevista] Mario Teza: Empreendedorismo é palavra de ordem da Campus Party

Por Renata Honorato para Veja


Maior evento nerd do planeta, a Campus Party 2012 realiza sua quinta edição no Brasil entre os dias 6 e 12 de fevereiro, em São Paulo. Será uma oportunidade única para aficionados em tecnologia – são esperados 200.000 visitantes, 7.000 dos quais poderão acampar no local – discutirem tendências dos segmentos de internet, games, computadores e software. Em meio a um público tradicionalmente afeito à inovação, a edição 2012 dará especial atenção ao tema do empreendedorismo, oferecendo palestras e workshops que pretendem orientar os detentores de boas ideias a transformá-las em negócios. "Vamos promover encontros e seminários para orientar os desenvolvedores a buscar investimento para projetos inovadores", diz, na entrevista a seguir, Mario Teza, diretor geral da Campus Party.

Veja - Qual o destaque da Campus 2012?

MT - Empreendedorismo será um assunto recorrente no evento. O Brasil é a bola da vez também na área digital, mas ainda não sabemos como desenvolver projetos. A partir de uma parceria com o Sebrae, vamos promover encontros e seminários para orientar os desenvolvedores a buscar investimento para projetos inovadores em tecnologia. Em outra frente, haverá também um enfoque temático com a realização da Semana da TV digital, com palestras, workshops e debates sobre interatividade – um recurso muito propagado, mas ainda inédito no país.

Veja - A cada edição, a Campus Party recebe visita de políticos, interessados em se aproximar desse público. Em ano de eleição, quem já confirmou presença?

MT - Estão confirmados os nomes do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do prefeito da capital, Gilberto Kassab, dos ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, do Planejamento, Miriam Belchior, dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e da Educação, Aloizio Mercadante.

Veja - E a presidente Dilma Rousseff?

MT - Não temos confirmação da Presidência, mas ela pode comparecer nesta edição. Quando era ministra da Casa Civil, ela esteve lá. Também estamos conversando com assessores do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas ainda não há nada certo.