terça-feira, 6 de julho de 2010

Dez dicas para quem deseja trabalhar fora do país

O mercado de trabalho está cada vez mais exigente. Para conquistar um bom emprego nos dias de hoje, é necessário ter cursos de idiomas e informática, além de outras diversas qualificações. Possuir diploma universitário já não é mais um diferencial. O profissional precisa ser polivalente e contar com uma bagagem intelectual extensa. Por isso, ter uma experiência de trabalho no exterior é, para muitos profissionais, uma importante meta de carreira.

Para concretizar o projeto de trabalhar fora do país, porém, é necessário ter o perfil adequado. O Boa Chance conversou com Gabrielle Vieira e Erika Cavalcanti, diretoras regionais da World Study, rede de programas de intercâmbio para trabalho no exterior, que listaram dez conselhos para quem deseja trabalhar fora do país:

- Ter pelo menos o nível intermediário ou avançado do idioma local é o primeiro passo: É muito importante para os candidatos a trabalho, sejam eles através de intercâmbio ou visto de trabalho, que consigam se comunicar no idioma. Atualmente, com a crise mundial, aqueles candidatos com o nível de idioma avançado conseguem colocações muito mais rapidamente;

- Ter um perfil batalhador: Se, no Brasil, conseguir um emprego não é tarefa fácil, imagine no exterior, onde não se tem fluência total no idioma;

- Estar disposto a trabalhar muito: Preguiça não pode existir no dicionário de quem deseja um trabalho fora do país;

- Ter flexibilidade com relação aos empregos: É importante o candidato saber que nem sempre conseguirá, num primeiro momento, uma colocação na área que deseja. Se o interessado estiver participando de um programa de intercâmbio, o trabalho será na área de serviço, mais cansativo e menos glamouroso;

- Ser responsável: As empresas estrangeiras são extremamente exigentes, principalmente em relação aos horários de trabalho;

- Ter maturidade: Esta é uma característica indispensável, pois na hora de resolver eventuais problemas, a pessoa deve se portar como um profissional;

- Estar preparado para as diferenças culturais: Diferentemente do Brasil, que é um país receptivo, existem alguns lugares onde há mais preconceito em relação às diferenças de cultura;

- Ter um dinheiro extra para emergências: Normalmente, os candidatos têm custos iniciais. Além disso, podem demorar a encontrar uma colocação e não receber no primeiro momento, apenas após algumas semanas (em torno de duas a cinco semanas);

- Ter controle emocional: Quem trabalha fora do país passa por muitas dificuldades, que incluem a saudade da família e dos amigos. É preciso aprender a lidar com o sentimento ou a viagem pode se tornar uma experiência ruim;

- Ser econômico- Muitas pessoas viajam em busca de experiência ou com intuito de melhorar uma segunda língua, mas também com o objetivo de juntar dinheiro. Porém, tem gente que volta sem nada, pois acaba comprando demais. É importante ter controle sobre os custos e não ser impulsivo.

Fonte: O Globo