sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dicas Culturais do Fim de Semana - 30 de novembro a 2 de dezembro

CINEMA



Os penetras [Brasil, 2012], de Andrucha Waddington (Warner). Gênero: comédia. Elenco: Marcelo Adnet, Eduardo Sterblitch, Andrea Beltrão, Mariana Ximenes. Sinopse: Beto e Marco, dois caras totalmente opostos, passam por tudo o que pode dar certo ou errado nas situações mais inusitadas e hilariantes do louco reveillon carioca, a procura de Laura, namorada de Beto e cobiçada por Marco. Duração: 94 min. Classificação: 14 anos.




Celeste e Jesse para sempre [Celeste and Jesse Forever, EUA, 2012], de Lee Toland Krieger (Sony). Gênero: comédia. Elenco: Andy Samberg, Rashida Jones, Elijah Wood, Ari Graynor, Eric Christian Olsen. Sinopse: Casal divorciado tenta preservar a amizade entre os dois, enquanto buscam novas paixões. Duração: 92 min. Classificação: 14 anos.




Dino Cazzola – Uma filmografia de Brasília [Brasil, 2012], de Andrea Prates e Cleisson Vidal (Terra Firme Produções). Gênero: documentário. Sinopse: O filme mostra o acervo do italiano Dino Cazzola, cinegrafista e produtor de Brasília, que registra a capital federal desde o inicio de sua construção. Duração: 71 min. Classificação: livre.




Holy Motors [França/Alemanha, 2012], de Leos Carax (Imovision). Gênero: drama. Elenco: Denis Lavant, Edith Scob, Eva Mendes, Kylie Minogue. Sinopse: Monsieur Oscar é um homem sombrio que viaja de uma vida para a outra. Duração: 115 min. Classificação: 14 anos.




O homem da máfia [Killing Them Softly, EUA, 2012], de Andrew Dominik (Imagem). Gênero: policial. Elenco: Brad Pitt, Ray Liotta, James Gandolfini. Sinopse: Jackie Cogan é um investigador profissional que averigua um assalto que aconteceu durante jogo de pôquer. Duração: 100 min. Classificação: 16 anos.




Marcelo Yuka no caminho das setas [Brasil, 2011], de Daniela Broitman (Tucumán). Gênero: documentário. Sinopse: Um retrato do compositor Marcelo Yuka e todas as transformações que enfrentou desde que foi baleado durante um assalto no ano 2000, que deixou paraplégico. Duração: 95 min. Classificação: 12 anos.




A origem dos guardiões [Rise of the Guardians, EUA, 2012], de William Joyce e Peter Ramsey (Paramount). Gênero: animação. Vozes: Chris Pine, Jude Law, Hugh Jackman, Isla Fisher. Sinopse: Papai Noel e o Coelho da Páscoa reúnem um grupo de seres folclóricos para combater o Bicho-Papão. Com exibição em 3D. Abertura nos EUA: US$ 23,7 milhões (em 23/11/2012). Duração: 97 min.



Rio de Janeiro

SHOW

Luiz Melodia
30 de novembro



O artista se apresenta com um trio e lembra sucessos de sua carreira, como “Pérola Negra”, “Magrelinha”, “Estácio, eu e você”, “Juventude Transviada” e “Negro gato”.

Local: Miranda
Endereço: Avenida Borges de Medeiros 1424, Lagoa, Rio de Janeiro - RJ
Horário: 21h
Preço: R$ 160.00 (Setor Sustenido) | R$ 200.00 (Bar e Setor Notável) | R$ 240.00 (Setor Um Tom Acima) | Grátis (desconto de 50% com cadastro no site)
Classificação: 16 anos.



TEATRO

A casa dos budas ditosos
de 30 de novembro a 9 de dezembro de 2012



Fernanda Torres interpreta uma baiana de 68 anos que detalha as incontáveis experiências sexuais que teve ao longo da vida. Em cena, ela conta, com humor, histórias de uma mulher que deseja dizer ao mundo que ousou cumprir sua vocação libertina e foi feliz.

Local: Imperator
Endereço: Rua Dias da Cruz, 170 - Méier - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Sexta e Sábado às 20h | Domingo às 19h
Duração: 90 min.
Preço: R$ 60 (sex e dom) | R$ 80 (sáb)
Classificação: 18 anos



EXPOSIÇÃO

Na palma da minha mão
de 12 de outubro a 16 de dezembro de 2012



O artista baiano Zé Andrade iniciou seu trabalho desenhando em papel. Ao chegar ao Rio de Janeiro, em 1973, mudou o rumo de sua arte. Inspirando-se na tradição nordestina e na vitalidade da caricatura, resolveu prestar homenagem a artistas que o marcaram. Daí surgiu um museu do imaginário, em que combinam-se o popular e o erudito, a imaterialidade da memória à meterialidade das figuras. Humor e poesia marcam a estética de Zé. Figuras miúdas que cabem na palma da mão. E tão verdadeiras que falam direto ao coração.

Local: CCBB-RJ
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Horário: Terça a domingo, das 9h às 21h
Preço: Entrada Franca
Classificação: Livre

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Tautologia



Quantas vezes esses vícios de linguagem aparecem em nosso dia-a-dia e nem nos damos conta. O vídeo de hoje mostra de uma forma bem humorada as tautologias da vida. Divirtam-se!

Fonte: Trecho da peça Nós na Fita

terça-feira, 27 de novembro de 2012

[Entrevista] Cinema de tradução com Jorge Furtado

Por Guilherme Bryan

Cineasta que traduziu clássicos de Lewis Carroll para o português discute o valor do texto na criação de filmes.



Desde a adolescência a personagem Alice, de Lewis Carroll, povoa o imaginário do cineasta gaúcho Jorge Furtado, de 52 anos, conhecido por curtas como Barbosa (1988) e Ilha das Flores (1989) e pelos longas Houve uma vez Dois Verões (2002), O Homem que Copiava (2003), Meu Tio Matou um Cara (2004) e Saneamento Básico - O Filme (2007). Não é à toa, portanto, que ele dedicou os últimos anos a traduzir, com Liziane Kugland e pela editora Alfaguara, Aventuras de Alice no País das Maravilhas, de 2007, e Alice Através do Espelho (E o que ela encontrou lá.

Autor do romance Trabalhos de Amor Perdidos (2005), escrito por encomenda da editora Objetiva, começou a carreira como jornalista na gaúcha TV Educativa. Foi um dos primeiros blogueiros do país. Jorge Furtado defende o cinema coletivo praticado, por exemplo, pela Casa de Cinema de Porto Alegre, da qual é sócio desde o surgimento, em 1987. Gaba-se de sempre aparecer nos créditos de seus filmes simultaneamente como diretor e roteirista e comemora o fato de, em março de 2008, ter sido homenageado pelo Harvard Film Archive, ligado à Universidade Harvard (EUA), com uma mostra dedicada aos seus filmes.

Apesar de acostumado a usar o pronome "tu" à gaúcha, mesmo quando não necessário, considera vital a leitura e o domínio da língua para a atividade de cineasta: "O cara só aprende a ser cineasta lendo. O cinema cria imagens, mas a leitura cria imaginação. Quando lê, tu filma na tua cabeça. No cinema, alguém imaginou por ti e criou as imagens".



Como surgiu a oportunidade de traduzir os dois Alice?

Desde a adolescência, eu leio a Alice em várias e várias versões. A primeira que li foi a do Tesouro da Juventude. Depois li a tradução do Monteiro Lobato e, mais tarde, a do Sebastião Uchoa Leite. Aí me interessei em ler o original. No final dos anos 90, fiz uma primeira tentativa de tradução, não integral, para uma peça de teatro que foi montada pela Luana Piovani. Nos anos 2000, resolvi enfrentar o livro todo. Mas meu inglês não dá para isso, de maneira alguma. Então convidei a Lizane Kugland, que é tradutora e foi minha professora de inglês, e fizemos juntos. Levamos uns dois anos para traduzir o primeiro. Em seguida, pensamos em fazer o segundo e, após começarmos a ler, chegamos à conclusão de que seria até mais interessante, com o mesmo espírito de fazer uma tradução bastante fiel, na íntegra, e adaptada para crianças brasileiras de hoje. Algo que elas poderiam ler sem nota de pé de página e entender as piadas.



O que você acha das traduções brasileiras?

As duas traduções que eu conheço com o mesmo espírito da nossa são a do Monteiro Lobato e a da Ana Maria Machado. São traduções do texto integral para crianças. As outras são adaptações ou traduções em que só se entende a piada lendo a nota de pé de página ou o original também. Do segundo livro, não conheço outra tradução como a nossa. O livro é feito de trocadilhos, silogismos, coisas de lógica e piadas de todos os tipos com a língua. Mas totalmente compreensível para crianças inglesas do século 19. Se tu traduzir literalmente para hoje, uma criança não entende nada. Então era preciso entender a piada naquele contexto em que foi dita, a intenção do autor, e adaptar para as crianças imaginárias de hoje.



Por exemplo?

Quando Alice cai no poço, ela brinca com o som das palavras bat (morcego) e cat (gato). Quando tu vais traduzir para o português, se traduz "gato" e "morcego" não tem graça. São palavras muito diferentes. Então a gente teve de traduzir para "gato" e "rato", e inventar outro jeito de chegar à frase. Aí a criança entende a brincadeira, pois adora trava-línguas e jogos de palavras. A gente deu um salto quando tinha de traduzir "Tweedledum and Tweedledee". As crianças não entenderiam nada da piada, pois não conheciam aquela canção britânica. Então tivemos de achar uma canção brasileira, original, em português, que as crianças entendessem. Chegamos então no "Tindolelê" e "Tindolalá", que elas conhecem e, sonoramente, são parecidas com o original.



O que uma boa tradução precisa ter?

A boa tradução é a que mantém a intenção do autor e o prazer da leitura na língua de destino. É preciso ter um respeito à intenção, mas tratar com algum desrespeito os detalhes do original, para poder fazer com que ele faça sentido numa nova língua e numa outra época. Ivo Barroso, grande tradutor, dizia que só existe uma crítica possível a uma tradução: outra tradução. O Carroll tinha uma imaginação prodigiosa. É um livro de muitas brincadeiras com lógica e linguagem, pois ele era um grande matemático e pesquisava a potencialidade da língua.



O que achou do filme do Tim Burton?

Visualmente lindo, como tudo o que ele faz, e uma porcaria inqualificável como roteiro e desrespeito ao original. Ele não poderia ter chamado o filme de Alice no País das Maravilhas porque, primeiro, mistura os dois livros todo o tempo, e, segundo, porque, no caso dele, transformou a Alice numa heroína moralista, com espada na mão, tentando matar o dragão. É o oposto do livro. Talvez a maior revolução do Lewis Carroll tenha sido fazer um livro para crianças que não é moralizante. A literatura infantil, até então, era para ensinar as crianças a serem adultas comportadas. Tim Burton seguiu a lógica hollywoodiana, de bem e mal. O personagem do Chapeleiro é constrangedor, ajudando a Alice a derrotar o dragão. O funk do Gato é para sentir vergonha alheia (risos). E o filme termina com a Alice moralizadora, saindo suja de barro de um buraco real e partindo de navio para fazer negócios na China, de acordo com o interesse da Disney de conquistar o mercado chinês. Carroll deve ter rolado na tumba.



Como você se relaciona com o uso da língua portuguesa no cinema?

Abel Gance (cineasta francês) diz que o cinema é a música da luz. E gosto de música com letra (risos). Para mim, o cinema está mais relacionado com a poesia do que com a prosa, porque é um texto com ritmo, métrica, estrofes e versos. O cinema tem uma métrica perfeita, inclusive tecnicamente, os vinte e quatro quadros por segundo. Eu me preocupo muito quando estou escrevendo com o modo como as pessoas vão ouvir. Escrevo com o ouvido. Isso é uma característica de quem trabalha com a dramaturgia do teatro e do cinema. Com quem escreve um texto que vai ser ouvido. Jorge Luis Borges diz que a leitura em voz alta de um texto é um ótimo teste da sua qualidade. Sempre leio meus textos em voz alta, é uma experiência que serve para todo mundo sentir o ritmo do texto e a sonoridade das palavras.



Por que, desde Ilha das Flores, a locução tem uma importância grande nos seus filmes?

O texto em off é uma importação da literatura. Gosto muito e funciona muitas vezes, quando é um adicional ao filme e não uma muleta para a cena. Também sempre gostei de misturar várias fontes. Ilha das Flores surgiu num momento, talvez inédito no Brasil, de utilizar o hipertexto, com uma palavra que leva para outra palavra, em camadas. Essa ideia de relacionar conteúdos rapidamente eu acho muito apropriada para a linguagem audiovisual. Curiosamente, Shakespeare foi um dos primeiros a fazer mudanças de um cenário para outro, desrespeitando regras teatrais da época. (David Wark) Griffith, em Intolerância (1916), pula de uma época a outra rapidamente. E, com a linguagem cada vez mais rápida e acesso a muita informação, tu podes utilizar o poder do audiovisual e concentrar muita coisa num tempo curto, mudando de um registro para outro. Pensar na linguagem é quase um tema do meu trabalho.



Qual o peso do roteiro na qualidade do filme?

O roteiro é peça fundamental e o ponto de partida de um filme. Ele é uma forma de expressão, mas há algumas técnicas que podem ser aprendidas. Quase todos os bons roteiros quebraram regras. É difícil quebrá-las e, para quebrar, é bom conhecê-las. Tem de trabalhar muito no roteiro antes de começar a filmar. Um filme é caro, com uma equipe grande, e é difícil na montagem refilmar coisas. No roteiro, não. Você escreve e reescreve sozinho. Mas o filme é o resultado de um trabalho coletivo. No Brasil, a qualidade do roteiro tem melhorado, pois as pessoas se deram conta de que precisam trabalhar mais na história. Porém, ao mesmo tempo, faltam roteiristas no Brasil. Há bons e novos roteiristas, mas ainda é a maior carência, pois eles são um ser de dois mundos. Tem de saber escrever e gostar de cinema. E quem não lê não sabe escrever.



Fonte: Revista Língua Portuguesa

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dicas Culturais do Fim de Semana - 23 a 25 de novembro

CINEMA



Disparos [Brasil, 2012], de Juliana Reis (H2O Films). Gênero: ação. Elenco: Gustavo Machado, Caco Ciocler, Julio Adrião, Thelmo Fernandes, Ernani Moraes. Sinopse: A história de um fotógrafo que se envolve num caso de violência ordinária, sem se saber vítima, cúmplice ou testemunha. Um filme de urgência que tenta captar o instante de um personagem e de toda uma sociedade junto com ele. Duração: 100 min. Classificação: 14 anos.




Curvas da vida [Trouble with the Curve, EUA, 2012], de Robert Lorenz (Warner). Gênero: drama. Elenco: Clint Eastwood, Amy Adams, John Goodman, Justin Timberlake, Matthew Lillard. Sinopse: Um velho e doente olheiro de baseball leva sua filha para a sua última viagem de recrutamento de jogadores. Abertura nos EUA: US$ 12,1 milhões (em 21/09/2012). Dif. (segundo fim de semana): -40,2%. Acumulado nos EUA: US$ 35,2 milhões. Duração: 111 min. Classificação: 12 anos.




As palavras [The Words, EUA, 2012], de Brian Klugman e Lee Sternthal (Imagem). Gênero: drama. Elenco: Bradley Cooper, Jeremy Irons, Zoe Saldana, Olivia Wilde, Dennis Quaid. Sinopse: Escritor no auge da carreira descobre que deve pagar um alto preço por ter roubado o trabalho de outra pessoa. Abertura nos EUA: US$ 4,7 milhões (em 07/09/2012). Dif. (segundo fim de semana): -39,8%. Acumulado nos EUA: US$ 11 milhões. Duração: 96 min. Classificação: 12 anos.



Rio de Janeiro

SHOW

Creed
23 de novembro de 2012



Estão à venda os ingressos para o show que a banda Creed faz dia 23 de novembro, no Citibank Hall. A compra pode ser feita pelo telefone 4003-5588, no site ou na bilheteria da casa (diariamente, do meio-dia às 20h).

Em 17 anos de carreira, o quarteto norte-americano possui mais de 35 milhões de álbuns vendidos e já recebeu, entre diversos prêmios, um Grammy de Melhor Canção de Rock, por “With arms wide open” (2001). No show que trazem ao Brasil, eles lembram as músicas desse trabalho e outros hits como “My sacrifice”, “Higher”, “One last breath” e “One”.

Local: Citybank Hall RJ
Endereço: Av. Ayrton Senna, 3000 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 21h30
Preço: Os ingressos variam de R$150 a R$300
Classificação: 15 anos


TEATRO

O homem travesseiro
de 22 de novembro a 30 de dezembro de 2012



Até que ponto a ficção interfere na realidade? Qual o domínio do artista sobre o impacto de sua obra na sociedade? Essas questões são colocadas em xeque em “O homem travesseiro”, que chega amanhã aos palcos do Laura Alvim, com direção de Bruce Gomlevsky.

Local: Teatro do Leblon
Endereço: Rua Conde Bernadote, 26 - Leblon - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Quinta, Sexta e Sábado às 21h | Domingo às 20h
Duração: 180 min.
Preço: R$50 (qui e sex) | R$60 (sab e dom)
Classificação: 16 anos


EXPOSIÇÃO

Firme Forte Records — Ananda Nahu e Izolag Armeidah
até 12 de janeiro de 2013



A dupla Ananda Nahu e Izolag Armeidah apresenta cerca de 30 trabalhos, entre cartazes revolucionários russos e chineses, pôsteres da pop art, caligrafias, gravuras orientais e propagandas publicitárias e políticas. Entre as técnicas usadas, estêncil com tinta acrílica, litogravura e gravura em metal.

Local: Graphos: Brasil
Endereço: Rua Siqueira Campos, 143 – Copacabana - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Segunda a Sábado, das 11h às 19h
Preço: Gratuito
Classificação: Livre

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Você está mentindo?



Nós não nos comunicamos apenas com palavras, nosso corpo tem muito a dizer e revelar. Um estudo mais profundo sobre linguagem corporal é capaz de identificar se um indivíduo está ou não mentindo. Esse trecho do filme O negociador ilustra bem o que a linguagem corporal é capaz de revelar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

[Resenha] Comunicação do corpo

O livro Comunicação do Corpo, trata, como está explicito no título, sobre as diversas formas de se comunicar com o corpo. Os autores afirmam que além da comunicação verbal, que é a mais conhecida, nós também nos comunicamos através do corpo. Quando se fala em comunicação corporal, vem logo à mente, expressões corporais que dizem alguma coisa, como seu estado de espírito, seu desejo, etc.

Nesse livro, Eles mostram vários exemplos de comunicação corporal, dentre elas, podemos destacar algumas, como por exemplo, a forma de movimentar o corpo, podendo dar a indicação de medo ou insinuação, como no caso, se a pessoa está sentada e balança as pernas, pode indicar nervosismo, ansiedade, ou se a pessoa fica olhando para os lados o tempo todo, pode mostrar que está nervosa, com medo ou a espera de alguém.Como podemos ver, são inúmeras, as formas de se comunicar com o corpo.

Trinta e Rector, analisam que a comunicação pode ser feita, não somente com o corpo, como um todo, e sim em partes, como pode-se observar no caso do olhar, se uma pessoa te olha de lado, pode estar querendo dizer que está desconfiada, mas também pode estar se insinuando para você, mas se te encara de frente, demonstra que está com segurança no assunto ou que esta querendo te desafiar.

Tem varias outras formas de comunicação corporal que fazemos, mas simplesmente passamos por cima, não analisamos (percebemos) como sendo uma forma de comunicação, como por exemplo, ninguém ainda parou para pensar que a respiração é uma forma de se comunicar, se você chega perto de alguém e suspira, está indicando, dependendo da ocasião, que está apaixonado, mas também pode indicar que está cansado.

O modo de sentar à mesa, na hora das refeições, é uma forma de comunicar, se teve ou não boa educação, ou a falta dela, se tem bons modos e até mesmo se é uma pessoa de posses ou não, dependendo apenas de como ?tratar? o manuseio dos talheres.

Mas, Eles enfatizam, que toda essa ?comunicação?, vai de encontro à cultura da pessoa, cultura essa, que nos é passada de geração em geração, através de nossos pais, parentes, pessoas próxima, meio social em que vivemos, enfim toda forma de comunicação, seja verbal ou não verbal, vai mudar dependendo da região; um bom exemplo disso é, se alguém, aqui no Brasil, der um beijo na testa de outra pessoa, significa afeto, geralmente é usado entre pais e filhos, mas, se isso é feito na Arábia Saudita, já tem um significado totalmente diferente, esse gesto é usado lá, como um pedido de desculpas.

Mas é importante o que eles, analisam, que toda comunicação depende do estado de espírito da pessoa, bem como da educação que ela teve, grau de afinidade entre as pessoas envolvidas nessa comunicação, dentre outros; quando os autores analisam a parte da cinésica, afirmam que a comunicação corporal tem símbolos, assim como a verbal, mas na maioria dos casos esses, são involuntários, portanto difícil às vezes de entender, dando margem à más interpretações de alguns desses sinais.

Rector e Trinta concluem em seu livro, que existem varias formas, corporais, de se comunicar, olhar, movimentos de cabeça, as mãos, gestos, posições do corpo, movimentos do corpo, os objetos manuseados, os ruídos, o olfato, o tato, a forma de se vestir, as formas de pronunciar as palavras, as manifestações psicofisiológicas, a forma de ouvir, o beijo, o abraço, o paladar, dentre muitos outros, porém, muitos podem ser tidos como involuntários, como dito anteriormente, mas mesmo assim, não deixam de ser uma forma de comunicação.

Para ambos, o corpo consegue na maioria das vezes, ser mais expressivo até mesmo do que a palavra, e também, que todos podem se comunicar seja dando a informação ou recebendo-a é que podemos de certa forma entender os outros, até mesmo sem falar, propriamente, tudo se dá través da comunicação, e agora ja sabemos que a comunicação não é somente falada ou escrita, A comunicação na analize dos escritores, é o principio da vida

Fonte: Net Saber

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Dicas Culturais do Feriadão - 14 a 20 de novembro

CINEMA



A saga Crepúsculo: Amanhecer – O final [The Twilight Saga: Breaking Down – The Final, EUA, 2012], de Bill Condon (Paris). Gênero: romance. Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Dakota Fanning. Sinopse: Depois do nascimento de Renesmee, os Cullens juntam outros clãs de vampiros para proteger a criança contra as alegações que os colocam contra os Volturi. Duração: 117 min. Classificação: 12 anos.




E agora, aonde vamos? [Et maintenant on va où?, França, 2011], de Nadine Labaki (Vinny). Gênero: comédia. Elenco: Nadine Labaki, Claude Baz Moussawbaa, Leyla Hakim, Yvonne Maalouf. Sinopse: Um grupo de mulheres libanesas tenta diminuir a tensão religiosa entre cristãos e mulçumanos no vilarejo em que vivem. Duração: 110 min. Classificação: 14 anos.




Era uma vez eu, Verônica [Brasil, 2012], de Marcelo Gomes (Imovision). Gênero: drama. Elenco: Hermilia Guedes, João Miguel, W.J Solha. Sinopse: Verônica, uma residente de medicina, passa por um momento de incertezas. Ela questiona suas escolhas profissionais, relações íntimas e sua capacidade de lidar com a vida. Duração: 90 min. Classificação: 16 anos.




5x pacificação [Brasil, 2012], de Cadu Barcellos, Luciano Vidigal, Rodrigo Felha e Wagner Novais (H2O/RioFilme). Gênero: documentário. Sinopse: Um raio-x das favelas cariocas depois da implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). Duração: 96 min. Classificação: 10 anos.


Rio de Janeiro

SHOW

Arlindo Cruz e Rogê
14 de novembro de 2012



A dupla de sambistas comemora a parceria na confecção de seus novos trabalhos. A noite começa com o show de Rogê, que divulga seu quarto álbum, “Brenguelé”, produzido por Kassin e que tem duas músicas escritas com Arnaldo, a faixa-título e “Na veia”. Na sequência, Arlindo apresenta o repertório de seu novo DVD, “Batuques do meu lugar”, que conta com a participação de Rogê na gravação das faixas “Quero” e “Suingue”, e na composição de outras quatro músicas: “Batuques do meu lugar”, “Quero balançar”, “Pelo litoral” e “Suingue de samba”. No intervalos, o DJ Fukô comanda a pista da lona.

Local: Circo Voador
Endereço: Rua dos Arcos, S/N - Lapa - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 23h
Preço: R$60 (inteira) R$30 (meia)
Classificação: 18 anos.


TEATRO

Nós sempre teremos Paris
até 21 de novembro de 2012



Com o nome retirado de uma das mais célebres frases do cinema mundial – a cena final de Casablanca – e ambientada num café no Boulevard Montparnasse, a peça é uma comédia romântica embalada pelo repertório francês mais amoroso do século XX.
Acompanhados por 3 músicos tocando ao vivo, os atores cantam canções francesas que contam a história de encontros e desencontros de um casal. No repertório, músicas como "La Mer", de Charles Trénet e "La vie en rose", de Edith Piaf.

Local: Teatro das Artes
Endereço: R. Marquês de São Vicente 52 – 2º andar - Gávea - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Terça às 21h | Quarta às 19h
Duração: 70 min.
Preço: R$ 60
Classificação: Livre



EXPOSIÇÃO

O globo da morte de tudo
até 17 de fevereiro de 2012



Nuno Ramos e Eduardo Climachauska exibem uma instalação homônima que ocupa 200 m², no térreo da galeria. Já no segundo piso, Nuno Ramos mostra cinco desenhos inéditos da série “Schreber”, em tinta a óleo, folhas de ouro e prata, carvão e tecido sobre papel.

Local: Anita Schwartz Galeria de Arte
Endereço: Rua Jose Roberto Macedo Soares, 30 - Gávea - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Segunda a Sexta, das 10h às 20h | Sábado, das 12h às 18h
Preço: Gratuito
Classificação: Livre

terça-feira, 13 de novembro de 2012

[Entrevista] com Bernard Schneuwly

Por Denise Pellegrini

Você pode não conhecê-lo pelo nome, mas o trabalho do suíço Bernard Schneuwly, professor da Universidade de Genebra, já deixou de ser novidade há algum tempo, principalmente para quem leciona Língua Portuguesa. Suas ideias sobre gêneros e tipos de discurso e linguagem oral estão nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Desde a década de 1980, o psicólogo e doutor em Ciências da Educação, pesquisa como a criança aprende a escrever. Os estudos resultaram na criação de sequências didáticas para ensino de expressão escrita e oralidade. Os conceitos presentes nesse material didático se difundem aos poucos no Brasil. Schneuwly vem colaborando com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em trabalhos na área e pesquisadores da instituição estão publicando uma coleção com sequências didáticas inspiradas no modelo suíço. A seguir, os principais trechos da entrevista que ele concedeu a NOVA ESCOLA.

O que seus estudos propõem de novo no ensino da língua?

Bernard Schneuwly: Colocamos a questão da comunicação no centro do ensino da língua materna. Esta é a mudança mais significativa: dar às crianças mais possibilidades de ler, de escrever textos, de aprender gramática e ortografia em função da comunicação.



As aulas de gramática devem ser dadas em função dos textos?

Schneuwly: É essencial ensinar as crianças a ler e a produzir textos. Quando começam a estudar elas têm de realizar essas tarefas e, de maneira geral, não se dá importância suficiente à questão. Isso não significa deixar de dar também um pouco de gramática à parte. É possível fazer isso analisando sentenças complexas extraídas dos próprios textos. Há ainda uma outra maneira, mais forte na Suíça: pedir que os estudantes escrevam sentenças que depois são usadas para análise e aprendizado.



Quanto tempo da aula deve-se dedicar à gramática?

Schneuwly: Em meu país, e eu sei que aqui acontece o mesmo, cerca de 70% ou 80% do ensino da língua corresponde a gramática e ortografia e apenas 20% ou 30% a leitura e escrita. Temos trabalhado para chegar a um equilíbrio. Além disso, acho que há gramática demais nas séries iniciais e de menos nas finais. Na Suíça, depois do ensino elementar, os estudantes aprendem apenas literatura. Mas há problemas gramaticais complexos que poderiam ser estudados por jovens de 16, 17, 18 anos.



Por que há um peso maior em ortografia e gramática?

Schneuwly: Porque é mais fácil dar aulas sobre esses dois temas. Existem livros didáticos e dicionários disponíveis. No entanto, muitos educadores não sabem o que fazer no momento de trabalhar leitura e escrita. Eles precisam de material para isso.



É o trabalho que o senhor vem desenvolvendo na Suíça?

Schneuwly: Sim. Em 1990 houve uma demanda oficial do governo para que o grupo de pesquisa do qual faço parte criasse um material que ajudasse a ensinar expressão escrita e oralidade. Ao mesmo tempo os docentes diziam, em congressos, que precisavam lecionar comunicação mas não tinham métodos. O fato de os professores terem pedido mudanças foi muito importante. Era sinal de que eles estavam prontos para adaptar-se. Mais do que se tivesse havido uma imposição.



A oralidade também é trabalhada?

Schneuwly: Sim. As crianças a desenvolvem ao fazer uma entrevista, participar de um debate ou expor um tema para uma platéia, por exemplo.



Recursos como esses conseguem mudar o trabalho do docente? Ou ele precisa de mais formação?

Schneuwly: Esse é um problema importante e sua solução deve levar um longo tempo. Há dois pontos envolvidos. Um é a formação inicial. A nova geração tem uma educação melhor e consegue trabalhar da maneira que propomos com mais facilidade. Por outro lado, há a necessidade de formar aqueles que já estão na ativa, que são numerosos. Com o material em mãos, a capacitação pode se dar na teoria e na prática.

Leia a entrevista na íntegra no site da Revista Nova Escola.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A Linguagem Corporal na Entrevista de Emprego



A linguagem corporal se refere a todas as expressões através dos movimentos, posturas ou gestos que interagem com o receptor da mensagem. Para ter sucesso em uma entrevista de emprego não é somente necessário se preparar verbalmente, as outras formas de comunicação são tão relevantes para o entrevistador, mesmo que inconscientemente, do que as respostas dadas pelo entrevistado.

Aproximadamente 70% da comunicação humana se baseia em gestos e atitudes corporais, por isso é importante em uma entrevista de emprego que se passe uma imagem positiva através da linguagem corporal. Atráves de gestos e atitudes corporais pode se mostrar confiança, credibilidade e interesse pela empresa em que se está procurando trabalhar. É importante saber usar a linguagem corporal a seu favor, os entrevistadores são treinados para compreender esta linguagem, e através desta poder passar informações que podem não ter sido passadas verbalmente.

Não é possível controlar totalmente a sua linguagem corporal, porém você pode ver abaixo qual a interpretação dada a posturas comuns em entrevistas de empregos.

Corpo Inclinado em Direção a Outra Pessoa: Atitude positiva, demonstra interesse pela outra pessoas e pelo assunto que está sendo discutido na conversação.
Braços Cruzados: Relacionado à postura defensiva, pode identificar que o entrevistado não se sente confortável ou confiante naquele ambiente em que se está fazendo a entrevista. Uma atitude negativa.
Sobrancelhas: É impossível não revelar informações atráves das sobrancelhas, estas podem passar uma atitude postiva quando arqueadas, mostrando interesse, ou quando franzidas podem significar certa dúvida, uma atitude negativa. Gestos Repetitivos: Fazer gestos repetitivos durante uma entrevista de emprego pode demonstrar ao entrevistador certa ansiedade, mostrando para ele que você quer que a entrevista acabe. Uma atitude negativa.
Gestos com as Mãos e Braços: A utilização destes gestos, sem exagero ou repetição, é uma atitude positiva. Os estudos de linguagem corporal mostram que o uso de tais artifícios indicam que o entrevistado possui convicção naquilo que ele está falando para o entrevistador, utilize este recurso sem exageros para que ele não se tranforme em uma atitude negativa como demonstrada na atitude de gesto repetitivo.

Embora seja muito difícil se lembrar de cada uma destas atitudes, é preciso possuir conhecimento destas para não se passar uma imagem negativa. Porém é importante ressaltar que a principal característica procurada pelo entrevistador é a naturalidade, procure não se atar somente as recomendações deste artigo e tente adaptá-las as suas atitudes já utilizadas previamente.

Fonte: Entrevista de Emprego

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Dicas Culturais do Fim de Semana - 9 a 11 de novembro

CINEMA



Argo [EUA, 2011], de Ben Affleck (Warner). Gênero: drama. Elenco: Ben Affleck, John Goodman, Bryan Cranston, Michael Parks. Sinopse: Durante uma crise em 1979 envolvendo reféns em Teerã, capital Iraniana, um agente da CIA e um maquiador de Hollywood criam um falso filme para tentar tirar clandestinamente americanos do Irã. Abertura nos EUA: US$ 19,4 milhões. Dif. (segundo fim de semana): -15,5%. Acumulado nos EUA: US$ 75,8 milhões. Duração: 120 min. Classificação: 14 anos.




Em nome de Deus [Captive, França/Filipinas, 2012], de Brillante Mendoza (Pandora). Gênero: drama. Elenco: Isabelle Huppert, Mercedes Cabral, Maria Isabel Lopez, Joel Torre, Raymond Bagatsing. Sinopse: Baseado em um fato real, o filme mostra o período em que Thérèse Bourgoin, funcionária de uma organização humanitária nas Filipinas, é sequestrada por engano junto com uma colega por um grupo extremista islâmico. Duração: 120 min. Classificação: 16 anos.




Histeria [Hysteria, Reino Unido/França/Alemanha/Luxemburgo, 2012], de Tanya Wexler (Imagem). Gênero: comédia. Elenco: Maggie Gyllenhaal, Hugh Dancy, Felicity Jones, Rupert Everett. Sinopse: Uma comédia romântica sobre a invenção do vibrador. Duração: 100 min. Classificação: 14 anos.




Marcados para morrer [End of Watch, EUA, 2012], de David Ayer (California). Gênero: drama. Elenco: Jake Gyllenhaal, Michael Peña, America Ferrera, Anna Kendrick. Sinopse: Depois de confiscarem um pequeno montante de dinheiro e algumas armas de membros de um temido cartel de drogas, dois jovens policiais são jurados de morte. Abertura nos EUA: US$ 13,1 milhões (em 21/09/2012). Dif. (segundo fim de semana): -40,6%. Acumulado nos EUA: US$ 38,5 milhões. Duração: 109 min. Classificação: 14 anos.




Peixonauta – Agente Secreto da O.S.T.R.A [Brasil, 2012], de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo (Polifilmes). Gênero: animação. Sinopse: Peixonauta se prepara para uma nova aventura, agora como agente especial O.S.T.R.A. Para conquistar a insígnia ele terá que cumprir sete missões, com a ajuda de seus amigos Marina e Zico. Duração: 95 min. Classificação: livre.




Virando bicho [Brasil, 2012], de Alexandre Carvalho e Silva Fraiha (Fraiha Produções). Gênero: documentário. Sinopse: O filme mostra os desafios de seis jovens se preparando para o vestibular, e o momento em que recebem o resultado. Duração: 75 min. Classificação: livre.


Rio de Janeiro

SHOW

Lady Gaga
9 de novembro de 2012



O show da turnê mundial "Born this way ball" de Lady Gaga chega ao Rio nesta sexta-feira, no Parque dos Atletas. Cinco vezes ganhadora do Grammy, Lady Gaga sai pelo mundo com a turnê “Born this way ball” e apresenta as músicas do seu último álbum, “Born this way”, além das composições de “The fame” e “The fame monster”. A série de shows que estreou na Coreia do Sul, em 27/4, passa pela Europa, e também por México, Porto Rico, Brasil, Argentina e Chile. O show conta com a participação do grupo britânico The Darkness e da DJ Lady Starlight.

Local: Parque dos Atletas
Endereço: Avenida Salvador Allende, s/n° - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 22h30
Preço: Os ingressos variam de R$180 a R$750
Classificação: 14 anos.


TEATRO

Édipo Rei
até 23 de dezembro de 2012



A clássica tragédia grega de Sófocles conta a história de homem que é coroado Rei de Tebas (Gustavo Gasparani) após assassinar o pai e que, vítima de uma maldição, acaba se casando, sem saber, com a própria mãe, Jocasta (Eliane Giardini).

Local: Espaço SESC
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Quinta, Sexta e Sábado às 21h | Domingo às 19h30
Preço: R$ 20


EXPOSIÇÃO

Maria-Carmen Perlingeiro - Luz de pedra
de 10 de novembro a 13 de janeiro de 2013



Residente em Genebra, na Suíça, a artista carioca exibe esculturas de caráter artesanal, entre elas “Dois irmãos”, “A bela e a fera”, “As horas” e "Micas", "As horas". Após 30 anos sem expôr no Rio, Maria-Carmen apresenta trabalhos produzidos nos últimos anos, em sua maioria com o manuseio de pedras. Curadoria de Cristina Burlamaqui.

Local: Museu de Arte Moderna - MAM
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 - Flamengo - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Terça a Sexta, das 12h às 18h | Sábado e Domingo, das 12h às 19h
Preço: R$12
Classificação: Livre

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Afinal, o que é linguagem?

Programa da disciplina Educação e Linguagem da Univesp, procura responder a pergunta: o que é linguagem? e mostra como linguagem e educação se relacionam.





Fonte: Univesptv

terça-feira, 6 de novembro de 2012

[Entrevista] A interação por meio da linguagem



Neste vídeo, Cláudio Bazzoni, assessor da Prefeitura de São Paulo, trata das diferentes concepções de linguagem que pautaram o ensino de Língua Portuguesa no século 20 e explica como as práticas de leitura e de escrita devem ser ensinadas na escola.

Fonte: Nova Escola

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O que é linguagem?



Linguagem é o meio pelo qual o homem comunica suas ideias e sentimentos, seja através da fala, da escrita ou de outros signos convencionais. Linguística é o nome da ciência que se dedica ao estudo da linguagem.

Na linguagem do cotidiano, o homem faz uso da linguagem verbal e não-verbal para se comunicar. A linguagem verbal integra a fala e a escrita (diálogo, informações no rádio, televisão ou imprensa, etc.). Todos os outros recursos de comunicação como imagens, desenhos, símbolos, músicas, gestos, tom de voz, etc., fazem parte da linguagem não-verbal.

A linguagem corporal é um tipo de linguagem não-verbal, pois determinados movimentos corporais podem transmitir mensagens e intenções.

Linguagem mista é o uso da linguagem verbal e não-verbal ao mesmo tempo. Por exemplo, uma história em quadrinhos integra, simultaneamente, imagens, símbolos e diálogos.

Dependendo do contexto social em que a linguagem é produzida, o falante pode usar a linguagem formal (produzida em situações que exigem o uso da linguagem padrão, por exemplo, salas de aula ou reuniões de trabalho) ou informal (usada quando existe intimidade entre os falantes, recorrendo a expressões coloquiais).

As linguagens artificiais (que são criadas para servirem a um fim específico, por exemplo, a lógica matemática ou a informática) também são designadas por linguagens formais. A linguagem de programação de computadores é uma linguagem formal que consiste na criação de códigos e regras específicas que processam instruções para computadores.

Fonte: Significados.com.br

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dicas Culturais do Feriadão - 1 a 4 de novembro

CINEMA



Astro – Uma fábula urbana em um Rio de Janeiro mágico [Brasil, 2012], de Paula Trabulsi (Elo Company). Gênero: drama. Elenco: Alexandra Dahlström, Verônica Debom, Regina Duarte, Claudio Cavalcante, Odilon Wagner. Sinopse: Jovem filha de mãe brasileira e pai sueco vem ao Brasil receber um casarão de herança e acaba ficando mais tempo do que imaginava. Duração: 80 min.




Elefante branco [Elefante blanco, Argentina/Espanha/França, 2012], de Pablo Trapero (Paris). Gênero: drama. Elenco: Ricardo Darín, Jérémie Renier, Martina Gusmán. Sinopse: Os padres Julián e Nicolas, junto com a assistente social Luciana lutam para solucionar os problemas sociais do bairro. Porém seus esforços entrarão em conflito com a igreja, governo, narcotráfico e polícia. Duração: 110 min. Classificação: 16 anos.




Frankenweenie [EUA, 2012], de Tim Burton (Disney). Gênero: animação. Vozes: Winona Ryder, Catherine O’Hara, Martin Short, Christopher Lee. Sinopse: Depois que seu cachorro morre atropelado, o menino Victor tenta trazê-lo de volta a vida. Com exibição em 3D. Abertura nos EUA: US$ 11,4 milhões (em 05/10/2012). Dif. (segundo fim de semana): -38,2%. Acumulado nos EUA: US$ 22 milhões. Duração: 87 min. Classificação: 10 anos.




Laurence Anyways [Canadá/França, 2012], de Xavier Dolan (Imovision). Gênero: drama. Elenco: Melvil Poupaud, Suzanne Clément, Natalie Baye e Yves Jacques. Sinopse: A história do amor impossível entre uma mulher e um homem que decide mudar de sexo. Duração: 159 min.




Magic Mike [EUA, 2012], de Steven Soderbergh (Imagem). Gênero: comédia. Elenco: Channing Tatum, Alex Pettyfer, Matthew McConaughey, Olivia Munn. Sinopse: Stripper veterano ensina jovem iniciante a conseguir dinheiro fácil, festejar e conseguir mulheres. Abertura nos EUA: US$ 39,1 milhões (em 29/06/2012). Dif. (segundo fim de semana): -60%. Acumulado nos EUA: US$ 113 milhões. Duração: 110 min. Classificação: 16 anos.




O mar não está prá peixe: Tubarões à vista [The Reef: High Tide, EUA, 2012] de Mark A.Z. Dippé (Playarte). Gênero: animação. Vozes: Rob Schneider, Busy Philipps. Sinopse: Desta vez Pi, único peixe que enfrenta tubarões, terá que lutar contra um grupo deles, para defender seu território. Com exibição em 3D. Duração: nd. Classificação: livre.




Onde a coruja dorme [Brasil, 2010], de Márcia Derraik e Simplício Neto (RioFilme). Gênero: documentário. Sinopse: A relação de Bezerra da Silva com seus compositores, garimpados nos morros e na Baixada Fluminense. Duração: 71 min. Classificação: 12 anos.




Possessão [The Possession, EUA, 2012], de Ole Bornedal (Paris). Gênero: horror. Elenco: Jeffrey Dean Morgan, Kyra Sedgwick, Madison Davenport. Sinopse: Jovem compra uma caixa antiga sem saber que dentro do objeto existe um antigo espírito malicioso. Os pais da menina se juntam para lutar contra a maldição que a domina. Abertura nos EUA: US$ 17,7 milhões (em 31/08/2012). Dif. (segundo fim de semana): -47,5%. Acumulado nos EUA: US$ 48,3 milhões. Duração: 92 min. Classificação: 14 anos.




Três histórias, um destino [Destiny Road, EUA/Brasil, 2012], de Robert C. Treveiler (Art Films/Serendip). Gênero: drama. Elenco: Daniel Zacapa, Zoe Myers, Traci Dinwiddie, Lu Alone. Sinopse: Baseado no livro homônimo do missionário R.R. Soares, o filme é centrado em três personagens: Frank, pastor de uma pequena cidade. Jeremias, um menino nascido numa favela, que se envolve com drogas e crimes. E Elizabeth, que foi criada por uma mãe superprotetora e depois de casar afasta-se da igreja. Duração: 106 min. Classificação: 10 anos.



Rio de Janeiro

SHOW

Q! Balanço - Jorge Ben Jor, Naldo, Benditos e Oba Oba Samba House
1º de novembro de 2012



Véspera de feriado, primavera-verão carioca, nada mais justo que chamar o mestre do samba-rock, o cara que mantém gerações empolgadas em seus shows. JORGE BEN JOR promete cantar dos clássicos eternos, que todo mundo sabe de cor, às “novas” canções. Lógico, tem tudo para animar a festa.

Para complementar, o cantor NALDO, novo fenômeno da música pop brasileira, apresenta sucessos novos e antigos para levantar a galera que estiver a fim de muita música e animação.

Rodrigo Lampréia e Beto Landau comandam o show dos BENDITOS. Em uma frase resumem o que irá acontecer: “Pra bem dizer o amor, a simpatia, a música e a alegria”!

Além das três atrações genuinamente cariocas, a festa abre as portas do VIVO RIO para o OBA OBA SAMBA HOUSE, quarteto paulista que vem lotando todos os seus shows Brasil afora com um repertório que é a mistura do samba tradicional brasileiro com a modernidade da música eletrônica.

Local: Vivo Rio
Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio de Janeiro – RJ
Horário: 23h
Preço: Os ingressos variam de R$45 a R$190
Classificação: 18 anos.


TEATRO

O desaparecimento do elefante
até 25 de novembro de 2012



As diretoras Monique Gardenberg e Michele Matalon adaptam para o palco uma coletânea de contos escritos pelo autor japonês Haruki Murakami durante a década de 80.
Murakami nasceu em Kioto em 1949 e equilibra popularidade e prestígio com a crítica especializada. Livros como 'Do que eu falo quando falo de corrida', 'Após o anoitecer' e 'Kafka à beira-mar' são algumas das obras traduzidas em dezenas de idiomas.

Local: Teatro Fashion Mall
Endereço: Estrada da Gávea, 899 - LJ. 213 - São Conrado - Rio de Janeiro – RJ
Horário: Sextas e sábados às 21h | domingos às 20h
Duração: 120 min.
Preço: Sexta R$70 (Inteira) | Sábado e Domingo R$80 (inteira)


EXPOSIÇÃO

Raul Mourão - “Tração animal”
até 2 de dezembro de 2012



Na exposição “Tração animal”, a primeira individual do artista no MAM, três espaços abrigam dez esculturas cinéticas de grandes dimensões, o vídeo "Plano/acaso” e uma instalação, feita especialmente para a mostra, que envolve um jogo de luz e sombra.

Local: Museu de Arte Moderna - MAM
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 - Flamengo - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Terça a Sexta, das 12h às 18h | Sábado e Domingo, das 12h às 19h
Preço: Gratuito
Classificação: Livre