terça-feira, 29 de novembro de 2011

7 herdeiros de grandes negócios


Delphine Arnault, dona da Louis Vuitton

Delphine é filha de Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH e quarto homem mais rico do mundo, segundo a Forbes, com uma fortuna avaliada em 41 bilhões de dólares. Um dos ícones do mundo do luxo, da LVMH é dona de marcas como a Louis Vuitton, Moët, Marc Jacobs e Dior, entre outros.

Delphine trabalhou na consultoria McKinsey, antes de ingressar no grupo de seu pai, em 2000. Entre seus tutores na LVMH, esteve o polêmico John Galliano, que perdeu o emprego no ano passado por declarações antissemitas. Atualmente, Delphine comanda a divisão de bolsas e sapatos da Dior.


Aditya Mittal, o futuro barão do aço

Aditya é filho de Lakshmi Mittal, dono do grupo siderúrgico Arcelor Mittal, o maior do mundo. Seu pai tem uma fortuna avaliada em 31,1 bilhões de dólares pela Forbes – o que o torna o quinto homem mais rico do mundo.

Aditya já participa dos negócios do pai. Atualmente, ele acumula várias funções: diretor financeiro e de relações com investidores do grupo, além de supervisionar algumas fusões e aquisições.


Thor Batista, o futuro oitavo homem mais rico do mundo?

Thor é o filho mais velho de Eike Batista com Luma de Oliveira. Nascido em 1991, o primogênito do bilionário, cuja fortuna é avaliada pela Forbes em 30 bilhões de dólares. Cursando Economia, Thor também começa a dar os primeiros passos no mundo dos negócios.

Além de acompanhar o pai em reuniões do Grupo EBX, o herdeiro também já tem seu primeiro negócio: a BBX (sim, lá está o X que simboliza os negócios do pai), uma empresa de entretenimento e turismo lançada em janeiro, em sociedade com Mário Bulhões Pedreira.


Ivanka Trump, vice-presidente do pai

Ivanka Trump é filha do empresário-celebridade Donald Trump. A base da fortuna da família, avaliada em 2,9 bilhões de dólares pela Forbes, é o mercado imobiliário americano, mas Trump ficou famoso mesmo com o reality show The Apprentice, em que aspirantes a executivo disputavam uma vaga em seu grupo.

Ivanka não é a única filha de Trump, que também tem dois homens: Donald Júnrior e Eric. Mas a moça é a mais envolvida nos negócios do pai, e se tornou vice-presidente de desenvolvimento e aquisições imobiliárias da Trump Organization.


Allegra Versace, outra herdeira de sobrenome poderoso

Gianni Versace, um dos mais famosos estilistas do mundo, era assumidamente gay e passou os últimos 15 anos de sua vida com o companheiro, Antonio D’Amico. Allegra, sua principal herdeira, é sua sobrinha.

Ao completar 18 anos, Allegra recebeu formalmente sua parte na herança – cerca de 700 milhões de dólares. Ela se tornou a herdeira de Versace mais atuante no grupo, responsável pelo reposicionamento recente da grife de luxo. Ao mesmo tempo, luta contra a anorexia, doença que já assumiu publicamente.


Charlene de Carvalho-Heineken

Charlene tornou-se a mulher mais rica da Holanda com a morte de seu pai, Alfred Heineken, em 2003. Atualmente, ela possui 25% da Heineken, uma das maiores cervejarias do mundo, e sua fortuna é estimada em 7 bilhões de dólares pela Forbes.

Em tempo, o Carvalho do sobrenome vem de seu marido, o banqueiro de investimentos Michel de Carvalho, com quem Charlene tem cinco filhos.


Sam Branson vai herdar a loucura do pai?

Ainda não está claro como Sam Branson está se preparando para assumir a Virgin, o grupo fundado por seu pai e que, hoje, atua em áreas como música, livros, aviação, telefonia celular e combustíveis.

Por enquanto, o herdeiro é visto mais circulando com celebridades de Hollywood e modelos, e curtindo a vida na ilha particular da família – nada mais natural para quem pode herdar 4,2 bilhões de dólares, a fortuna estimada de Richard Branson, segundo a Forbes.


Fonte: Exame

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O segredo de Chanel Nº 5

Por Agência EFE para a Revista Época Negócios


Coco Chanel costumava dizer que o mais misterioso, o mais humano dos sentidos, é o cheiro. "Pelo cheiro um corpo se comunica com o outro", disse. O olfato era tão importante para ela que transformou sua paixão em fragrância: o Chanel nº 5.

A história do famoso perfume vai além do passado de sua criadora que está ao alcance de todos. Por isso, a escritora americana Tilar J. Mazzeo publicou "O segredo de Chanel nº 5", uma obra que esmiúça em detalhes a vida da estilista e de seu perfume.

Chanel nº 5 sempre foi um perfume sinônimo de luxo e feminilidade por excelência. Inventado em 1920, entrou para a história como um ícone cultural que foi capaz de gerar longas filas de soldados em plena escassez da Segunda Guerra Mundial que queriam levar para suas mulheres gotas desse elixir para deixá-las ainda mais belas.

Também como símbolo de poder e feminilidade, ele foi o preferido da mulher mais sedutora do século 20, Marylin Monroe, quem chegou a afirmar que dormia completamente nua e a única coisa que colocava no corpo antes de ir para cama eram algumas gotas do seu cobiçado perfume.

Mas além das vendas, do marketing e do glamour, o cheiro imaginado por uma criadora como Gabrielle Bonheur Coco Chanel, o cheiro que define uma mulher com um olfato excepcional, guarda um grande segredo. Como se perpetuou e sobreviveu como o perfume mais valorizado pelas mulheres em quase cem anos de história?

A magia do cheiro
Os cheiros de Chanel são os de sua história. Ela perdeu a mãe aos 12 anos. Sozinho com cinco filhos, o pai ficou com os dois meninos e entregou as três meninas aos cuidados das freiras no orfanato de Aubazine. Lá, Chanel foi educada, passou a adolescência e saiu ao completar 18 anos.

As feridas da perda e do abandono, relacionadas com a pureza e o cheiro de limpeza da abadia, foram os ingredientes do registro emocional que moldou a história de Chanel nº 5 e a relação complicada que Coco Chanel com sua criação.

Já fora do convento, ela trabalhou como costureira por alguns anos. Tentou também se transformar em uma estrela do vaudeville e atuou em vários palcos seduzindo homens. Uma de suas canções a fez receber o apelido de Coco.

Ela conviveu nesse ambiente com cantoras, atrizes e prostitutas que usavam o doce cheiro do jasmim para atrair os homens. Mas também sabia da preferência das mulheres de classe alta por fragrâncias florais, de rosas e de violetas. Essa diferença distinguia os dois extremos.

Coco Chanel tinha criado um cheiro limpo impecável, e não entendia por que as mulheres tinham de cheirar a plantas, ela queria encontrar um cheiro de mulher. Por isso passou grande parte de sua vida estudando as combinações. Queria um perfume que traduzisse a mulher, a sensualidade e não a prostituição, mas a independência, a limpeza.

Apesar da fama de estilista, durante anos ela não foi bem recebida nos altos círculos sociais devido ao seu passado, mas ela sempre lutou. Primeiro com uma pequena loja de chapéus, depois com outra de roupas e mais tarde com seu perfume.

No verão de 1920, Chanel tinha como amante o príncipe russo Dimitri Pavlovich, quem a apresentou ao perfumista dos Romanov, Ernest Beaux.

Em uma rua estreita de Paris, a estilista, o príncipe e o perfumista, três personagens muito diferentes, deram de cara com a mistura exata de jasmim, rosas e aldeídos que, sem eles sequer imaginassem, se transformaria no famoso Chanel nº 5.

Fonte: Época Negócios

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dicas Culturais do Fim de Semana - 25 a 27 de novembro

CINEMA



Assalto em dose dupla [Flypaper, EUA, 2011], de Rob Minkoff (California). Gênero: comédia. Elenco: Octavia Spencer, Patrick Dempsey, Ashley Judd. Sinopse: Um homem se vê no meio de dois roubos simultâneos em um banco e tenta desesperadamente proteger a informante por quem está apaixonado. Duração: 87 min. Classificação: 14 anos.




Dawson Ilha 10 [Dawson Isla 10, Chile, 2009], de Miguel Littin (Imagem). Gênero: drama. Elenco: Christián de la Fuente, Sergio Allard, Luis Dubó, Sergio Hernández. Sinopse: Depois que Allende é deposto os membros de seu gabinete são aprisionados na ilha Dawson, campo de concentração mais ao sul do planeta. Duração: 117 min. Classificação: 14 anos. Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Salvador




Happy Feet 2 [Austrália, 2011], de George Miller (Warner). Gênero: animação. Vozes: Elijah Wood, Robin Williams. Sinopse: Continuação do sucesso de 2006, agora em 3D. Abertura nos EUA: US$ 20,2 milhões (em 18/11/2011).




Inquietos [Restless, EUA, 2011], de Gus Van Sant (Sony). Gênero: drama. Elenco: Mia Wasikowska, Chin Han, Ryo Kase. Sinopse: Um jovem casal divide suas preocupações sobre o amadurecimento e as questões sobre a mortalidade. Duração: 100 min. Classificação: 12 anos. Rio de Janeiro e São Paulo




Jardim das folhas sagradas [Brasil, 2010], de Pola Ribeiro (Polifilmes). Gênero: drama. Elenco: Antonio Godi, Harildo Deda, Érico Brás, João Miguel. Sinopse: Bonfím é um bancário negro e bissexual, casado com uma mulher branca e evangélica, que vive em Salvador. Ele recebe a incumbência de montar um terreiro de candomblé, mas terá que enfrentar a especulação imobiliária da cidade. Duração: 90 min. Classificação: 14 anos. Rio de Janeiro (estreou em outras praças no dia 4/11/2011)




Leite e ferro [Brasil, 2009], de Claudia Priscilla (Polifilmes). Gênero: documentário. Sinopse: Registro sobre a maternidade dentro de penitenciarias, destacando a história de Daluanda, que cresceu nas ruas, passou por diversas instituições carcerárias e foi mãe pela primeira vez aos 14 anos. Duração: 70 min. Classificação: 12 anos. Rio de Janeiro e São Paulo.




Não sei como ela consegue [I Don’t Know How She Does It, EUA, 2011], de Douglas Mcgrath (Imagem). Gênero: comédia romântica. Elenco: Sarah Jessica Parker, Pierce Brosnan. Sinopse: A história da executiva financeira Kate Reddy, que sustenta o marido e os filhos. Abertura nos EUA: US$ 4,4 milhões (em 16/09/2011). Dif. (segundo fim de semana): -54,5%. Acumulado nos EUA: US$ 7,9 milões. Duração: 115 min. Classificação: 10 anos.


Rio de Janeiro

SHOW

Ivete Sangalo
26 de novembro


No Show do Madison, na HSBC Arena no Rio de Janeiro, marcado para o dia 26 de novembro, Ivete vai mais uma vez cantar os seus maiores sucessos e levar toda a sua energia, pois por onde essa baiana passa não deixa ninguém parado.



Local: HSBC Arena
Endereço: Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 – Barra – Rio de Janeiro - RJ
Horário: 21h30
Preço: Os ingressos variam de R$360 a R$100.
Classificação: 16 anos.


TEATRO

A megera domada
de 25 de novembro a 18 de dezembro


Obra que mistura uma sólida estrutura de comédia clássica com os encantos da comédia romântica, A Megera Domada é uma peça repleta de movimento e alegria. Em um duelo de forças, Shakespeare nos brinda com uma história onde todos fazem tudo por amor. Mentem, trapaceiam, dominam e são dominados. E, com muito humor, o mestre defende os direitos da mulher e critica o machismo. Entre seus mais de 20 personagens, destacam-se Catarina (Marisol Ribeiro), Petruquio (Oddone Monteiro), Bianca (Bia Lula da Silva) , Lucêncio (MarcoAntonio Gimenez) e Batista Minola (Luiz Magnelli), pai de Bianca e Catarina .
Nesta montagem com tradução de Walcyr Carrasco e direção de Renato Carerra, o palco e a trama são representados por um tabuleiro de xadrez, com luzes que saem de dentro do próprio chão. A encenação investe num tom jovem e colorido, privilegiando a palavra e o texto, através da valorização da ação. Com um rítmo frenético e interpretações cômicas que dialogam com o tom naturalista da fala, e sem o rebuscamento comum às versões shakesperianas, passeia entre o clássico e o moderno. Utiliza projeções, vídeos e figurinos, que misturam roupas tradicionais com calças de motoqueiro, botas e maquiagens e caracterizações que remetem aos filmes surrealistas contemporâneos. Traz a trama deste troca-troca de casais para os dias de hoje, situando-o no caos estético tão comum no mundo atual.

Local: Teatro João Caetano
Endereço: Praça Tiradentes, s/n- Centro – Rio de Janeiro - RJ
Horário: Quinta e sexta, 19h | sábado, 21h | domingo, 18h
Duração: 90 min.
Preço: R$30 (inteira) R$10 (Teatro Para Todos) Comprar
Classificação: 10 anos

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Como conquistar o consumidor de luxo?

Por Daniela Moreira da Exame


Exclusivo, badalado e lucrativo, o mercado de produtos e serviços de luxo está de portas abertas para os pequenos e médios empresários que souberem seduzir o consumidor. No ano passado, o segmento movimentou mais de 7,5 bilhões de dólares no Brasil, uma alta de 22% em relação ao ano anterior. A perspectiva é de crescimento acelerado pelo menos pelos próximos 20 anos, segundo especialistas no setor.

Em parte, a movimentação se deve ao interesse das marcas estrangeiras que deixaram o país de lado durante muito tempo e agora, motivadas pela crise que afeta seus mercados tradicionais, se voltam ao consumidor brasileiro. “Tem uma revoada de marcas que perceberam que perderam tempo chegando por aí”, antecipa Silvio Passarelli, diretor do programa de Gestão de Luxo da FAAP. “Antes éramos nós que íamos buscar as marcas lá fora, hoje são elas que querem vir para cá”, acrescenta Luz Vaalor, diretora da consultoria Valor Luxury Lab.

Mas o mercado de luxo não é restrito aos grandes. Segundo Passarelli, este é um terreno fértil para novos negócios de pequeno e médio porte. “Como a escala é pequena, se adéqua muito bem ao perfil do pequeno empreendedor”, justifica o especialista. Para ele, a invasão das marcas estrangeiras até ajuda a reforçar a cultura de consumo de luxo. “Tem um efeito de demonstração. As pessoas vêem esses produtos e passam a desejá-los”, diz.

As oportunidades estão em todos os segmentos – desde moda, sapatos e acessórios até turismo e decoração. “Em moda, há uma grande carência de bolsas e cintos de excelente qualidade, por exemplo. Em hotelaria, faltam hotéis e pousadas com alto padrão de serviços – o grande boom deve se concentrar no Rio de Janeiro, com os próximos eventos esportivos que a cidade vai receber. Já no setor imobiliário, há muito espaço para atuar na decoração dos imóveis de luxo”, destaca Luz.

O investimento para entrar no segmento não é necessariamente muito maior do que o exigido em outros setores. “O custo de abrir uma pequena joalheria artesanal ou uma loja de roupas com modelos super exclusivos não é proibitivo. O que impede o empreendedor de ter sucesso neste segmento é a mentalidade”, diz Passareli.

Segundo o professor, o empreendedor que quiser se dar bem nesta área deve ter o refinamento necessário para perceber o valor do produto que oferece. “Se ele achar uma bobagem alguém comprar uma bolsa por 1 mil reais, dificilmente vai vender uma”, exemplifica.

O bom gosto é, portanto, um atributo altamente desejável. Mas a principal característica que distingue um negócio voltado ao segmento de luxo é a qualidade. Um estudo feito pela Ipsos em pela Luxury Marketing Council (LMC), mostrou que 88% dos consumidores esperam qualidade superior ao adquirir um produto de luxo. A autenticidade apareceu em segundo lugar, com 85% das respostas.

“Qualidade vai desde a escolha da matéria prima até o alto nível de design e não se restringe ao produto, diz respeito ao próprio processo produtivo. Questões como o emprego da mão de obra correta e a preservação do ambiente são cada vez mais importantes”, destaca Luz. “O produto também tem que ser surpreende do ponto de vista de performance. Não basta oferecer uma cadeira bonita e durável se ela não for confortável”, exemplifica Passarelli.

A inovação também é um importante fator no mercado de luxo – segundo a pesquisa citada acima, 80% dos consumidores deste segmento valorizam este elemento. Foi com esta abordagem que a Ornare, especialista em móveis de alto padrão, conquistou o respeito e admiração dos seus clientes. A empresa foi fundada há 25 anos pelo casal de engenheiros Esther e Murillo Schattan tendo como proposta trazer coisas novas ao mercado brasileiro.

“Nós viajávamos muito e, naquela época, com a reserva de mercado e sem recursos de comunicação como a internet e o celular, as novidades demoravam para chegar aqui”, conta Esther. A estratégia da companhia para se manter entre as mais admiradas no seu segmento foi oferecer sempre produtos exclusivos, com detalhes que o cliente só encontra lá. “Acabamos de lançar um modelo de cozinha que tem um porta champagne acoplado ao tampo, por exemplo. São esses detalhes, junto com a qualidade dos produtos e o suporte que oferecemos ao cliente, que garantem o nosso sucesso”, opina a empresária.

O atendimento é outro importante diferencial para quem quer se destacar no setor. Na academia Fitness Together, franquia americana que chegou ao Brasil há dois anos, um único cliente chega a ser recebido por seis profissionais ao mesmo tempo. “Cada pessoa tem uma sala onde ela treina sozinha e o programa de treinamento é totalmente personalizado”, conta Newton Cavalieri, franqueador máster da marca no país. O aluno paga em média 110 reais por sessão, gastando 880 reais por um mês de treinamento.



Com cinco unidades em funcionamento, a rede planeja fechar pelo menos seis contratos para abertura de novas pontos este ano, mostrando que ainda há espaço de sobra para quem tem interesse em explorar o filão. O mercado de luxo deve crescer à taxa de 10% nos próximos anos, segundo Passarelli. Para o especialista, o único vilão da história pode ser a inflação que volta a rondar a economia brasileira. “É uma ameaça para todos os segmentos, não só para o de luxo. Os efeitos podem ser catastróficos”, alerta.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dicas Culturais do Fim de Semana - 18 a 20 de novembro

CINEMA



Amores imaginários [Les amours imaginaires, Canadá, 2010], de Xavier Dolan (Festival Filmes). Gênero: romance. Elenco: Xavier Dolan, Monia Choki, Niels Schneider, Anne Dorval. Sinopse: Dois amigos, Francis e Marie, conhecem o sedutor e recém chegado Nicolas. Ambos se apaixonam pelo rapaz e começam a fantasiar uma relação, onde todos os gestos de Nicolas são interpretados como um sinal de sedução. Duração: 95 min. Classificação: 14 anos.




O céu sobre os ombros [Brasil, 2010], de Sérgio Borges (Vitrine) Gênero: drama. Elenco: Everlyn Barbin, Lwei Bakongo, Murari Krishna, Grace Passo. Sinopse: Uma mistura de documentário e ficção sobre o cotidiano de três personagens de classe média de Belo Horizonte: um transexual, um operador de telemarketing hare krishna e um escritor congolês. Duração: 72 min. Classificação: 16 anos.




A chave de Sarah [Sarah’s Keys, França, 2010], de Gilles Paquet-Brenner (Imagem). Gênero: drama. Elenco: Kristin Scott Thomas, Mélusine Mayance, Niels Arestrup. Sinopse: Uma jornalista vê a sua vida entrelaçada com a de uma menina que teve a família destruída no maior aprisionamento de judeus na França durante a Segunda Guerra Mundial. Duração: 111 min.




O garoto de bicicleta [Le gamin au vélo, Bélgica 2011], de Jean-Pierre e Luc Dardenne. (Imovision). Gênero: drama. Elenco: Cécile de France. Sinopse: Cyril, quase 12 anos de idade, tem apenas um plano: encontrar o pai que o deixou em um orfanato. O destino faz com que Samantha, dona de um salão de beleza, cruze o caminho do garoto. Duração: 87 min.




Passione [EUA, 2010], de John Turturro (Paris). Gênero: musical. Elenco: John Turturro, Max Casella, Nina Sastri. Sinopse: Um olhar sobre as raízes e tradições musicais de Nápoles, Itália, bem como sua influência sobre o resto do mundo. Duração: 90 min.




A saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 [The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 1, EUA, 2011] de Bill Condon (Paris). Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner. Sinopse: Penúltimo capítulo da Saga Crepúsculo, uma das franquias de maior sucesso no cinema.


Rio de Janeiro

SHOW

Beth Carvalho
19 de novembro



No dia 19 de novembro, às 22h, a cantora Beth Carvalho estreia no palco do Vivo Rio, RJ, a turnê nacional de seu recém-lançado o álbum, “Nosso Samba Tá na Rua” (Selo Andança/EMI Music), o 36º da discografia da artista.

Local: Vivo Rio
Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio de Janeiro – RJ
Horário: 22h
Preço: Os ingressos variam de R$30 a R$150
Classificação: 16 anos. Menores de 16 anos somente acompanhados do responsável legal.


TEATRO

Saída de Emergência
de 18 de novembro a 16 de dezembro


Saída de Emergência é o nome do segundo solo de humor do ator e comediante Raul Franco, da Cia Os Fanfarrões.

Local: Teatro Vanucci
Endereço: R. Marquês de São Vicente 52 3.Piso Shopping da Gávea - Gávea - Rio de Janeiro - RJ
Horário: sextas, 23h
Duração: 60 min
Preço: R$60 e R$20 (Campanha Teatro Para Todos)
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O que é luxo pra você?

Por Bruno Astuto

Enquanto o traficante Nem era preso dentro da mala de um carro no Rio, abrindo a possibilidade de dar paz à imensa comunidade da Rocinha, acontecia no reino da fantasia o maior seminário sobre o universo do luxo realizado no país, comandado em São Paulo pela editora de moda inglesa Suzy Menkes. Ela é hoje — com razão — a maior autoridade do mundo da moda, e seu prestígio foi confirmado pela presença de boa parte dos grandes estilistas e designers do mundo, Christian Louboutin, Diane von Fürstenberg, Sarah Burton, Francisco Costa, só para citar alguns.

Na plateia, diretores das maiores empresas desse universo restrito e quase inatingível tentavam entender como o Brasil, com as maiores taxas de importação do mundo para produtos de luxo, se tornou de repente a “bola da vez”. E como eles deveriam agir para abocanhar mais fatias desse suculento e bilionário mercado.

Ouvi de tudo nessas palestras: declarações ufanistas de que “o tempo dos americanos e europeus havia acabado; agora era hora dos emergentes”; estilistas narrando suas trajetórias de sucesso; a importância de se parcelar em seis, sete, dez vezes para conquistar a clientela brasileira; e o entusiasmo ante os bons números da economia nacional. Naqueles dois dias de seminário, ninguém falou em Grécia, Itália, crise do euro e desemprego. Para aqueles gringos que chegavam do Hemisfério Norte em plena recessão caótica, o Brasil virou uma espécie de Jardim do Éden. E todos pareciam dispostos a morder o fruto proibido, no caso enfrentar os desafios das taxas de importação proibitivas que dobram os preços dos produtos e a confusa logística estrutural e aduaneira.

O luxo abordado pelos palestrantes era o dos sapatos, bolsas, joias, carros e vestidos caríssimos, o que transforma peças banais de uso pessoal em itens cobiçados, assinados, disputados e sinônimos de status. Luxo tem a mesma raiz da palavra luz (lux), é algo que resplandece e se destaca da manada de objetos e experiências que aparecem todos os dias em nossas vidas. Algo que dá uma momentânea sensação de alegria. E me peguei pensando, com a cabeça a léguas das palestras, que não existe um luxo eterno e encerrado em si mesmo. Assim, como a felicidade, que acontece em pílulas de tempo, existem vários luxos que se dividem em momentos, dependendo do nosso estado espírito.

Existe luxo maior para uma mãe do que assistir à formatura do filho, com a leve ilusão de que ela cumpriu sua missão e que a vida do rapaz agora está encaminhada, livrando-a das preocupações? O luxo para ela é assegurar o futuro daquele ser que ela colocou tão indefeso no mundo e que a fez descobrir um amor que nunca imaginara ser capaz de sentir.

Quando éramos crianças, luxo era poder correr de cá para lá, fazendo as maiores traquinagens, vendo televisão até tarde, armando aquela bagunça no quarto sem sermos incomodados por nossos pais. Para a adolescente, luxo é poder falar ao telefone com as amigas, sem a menor preocupação com a conta no fim do mês, é parecer adulta e ser respeitada como tal antes da hora, é sonhar com o dia em que mandará no próprio nariz e escolher a que horas e se vai jantar. Já o luxo de um jovem normal é sair da faculdade com o emprego garantido, um apartamento para começar a vida e amar e ser amado profundamente, mas, claro, com a abertura de beijar de vez em quando na boca de quem lhe der vontade.

Depois dos 30 e dos 40, o luxo pode se parecer com o do seminário de Suzy: um apartamento maravilhoso, um carro bacana, uma viagem de vez em quando para o exterior sem se preocupar tanto com a fatura do cartão, enfim uma conta recheada para bancar pequenos outros luxos. O tempo passa, o luxo muda — ora ele pode ser uma bolsa, ora um abraço confortante num momento de profunda solidão.

A glória mesmo deve ser chegar ao entardecer da vida e não precisar de nenhum luxo, esse sim o luxo supremo, a serenidade, que nos dá a calma certeza de que vivemos uma história de grandes emoções, tristes ou felizes. Essa paz interior não tem nada a ver com morte antecipada; mesmo porque a vida pode reservar grandes surpresas até o último sopro de segundo. A diferença é que encaramos essas surpresas como parte da vida, não como um luxo.

O grande luxo para mim na semana passada foi ver o início da libertação de mais uma comunidade de pessoas batalhadoras do jugo dos bandidos na cidade onde eu nasci. Não sei quanto tempo essa pacificação vai durar – tomara que seja para sempre -, mas é bom alimentar essa sensação que às vezes nos escapa diante dos tantos absurdos com que nos deparamos por aí.

A sensação de que, num mundo de descrença, desigualdade social e relações instantâneas e superficiais, o verdadeiro luxo é manter sempre a esperança no ser humano.


Fonte: Revista Época

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Daslu vai ao outlet e à internet

Por Agência Estado


Sob nova direção, a marca Daslu, sinônimo de varejo de alto luxo, começa a se popularizar, mas não quer perder o glamour. Há mais ou menos uns 3 meses, a empresa estreou no comércio eletrônico, vendendo produtos de marca própria.

A empresa também começa a vender seus produtos dentro de lojas multimarcas. A primeira investida será em Cuiabá (MT), mas já há planos para revendas multimarcas no Distrito Federal e em Belo Horizonte (MG).

"A Daslu não se popularizou, mas quer ser mais acessível. A intenção é abrir o mercado de luxo, sem perder a essência da marca", afirma a diretora de Marketing da Daslu, Patrícia Cavalcanti. Segundo ela, esse plano arrojado faz parte da nova gestão da companhia, que ainda se encontra em processo de recuperação judicial.

Em fevereiro último, a empresa foi a adquirida pelo fundo de investimento Laep, do empresário Marcus Elias, por R$ 65 milhões. Com o comércio eletrônico e as duas novas lojas, a expectativa da companhia é dobrar o faturamento, diz Patrícia, sem revelar cifras. Hoje, a Daslu tem duas lojas em funcionamento. Eliana Tranchesi, antiga proprietária e filha da fundadora da empresa, continua na operação da Daslu, à frente da área de criação e estilo da marca. O projeto do varejo virtual de luxo começou a ser desenhado em janeiro deste ano, conta o diretor de e-commerce da Daslu, Luiz Pavão. "O site da Daslu é o primeiro e-commerce de luxo", afirma o executivo.

A decisão dos novos proprietários de apostar no comércio eletrônico ocorreu a partir de uma constatação simples: muitos clientes vinham de outras regiões do País para fazer compras na Daslu. Antes de colocar o site no ar, a empresa vendia seus produtos por meio de uma revista. "Os clientes ligavam, compravam o produto por telefone e a gente mandava entregar", diz Pavão. Esses clientes respondiam por 10% dos volumes vendidos e 3% do faturamento da empresa. "Descobrimos que a Daslu é uma marca de luxo forte nacionalmente e centramos esforços em como chegar a esses clientes que vivem fora de São Paulo", diz o executivo. Com o site, ele acredita que o comércio eletrônico responda por 10% da receita da empresa até dezembro.

Fonte: O Estado de São Paulo

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dicas Culturais do Feriadão - 11 a 15 de novembro

CINEMA



11-11-11 [EUA, 2011], de Darren Lynn Bousman (Nossa). Gênero: horror. Elenco: Michael Landes, Wendy Glenn, Timothy Gibbs. Sinopse: Às 11 horas e 11 minutos, do dia 11, do mês 11 uma entidade de outro mundo entrará na terra pelo portão 11 do céu. Duração: a definir. Classificação: 12 anos.




Os 3 [Brasil, 2011], de Nando Olival (Warner). Gênero: drama. Elenco: Victor Mendes, Gabriel Godoy, Juliana Schalch. Sinopse: A história de Camila, Rafael e Cazé, três amigos que se conhecem na Universidade e que a partir daí iniciam uma intensa relação a três. Duração: 107 min. Classificação: 14 anos.




Amanhã nunca mais [Brasil, 2011], de Tadeu Jungle (Fox). Gênero: comédia. Elenco: Lázaro Ramos, Maria Luisa Mendonça, Milhem Cortaz. Sinopse: Uma noite extraordinária na vida de um homem de classe média em São Paulo. Duração: a definir. Classificação: 12 anos.




O guarda [The Guard, EUA, 2011], de John Michael McDonagh (Sony). Gênero: comédia. Elenco: Brendan Gleeson, Don Cheadle, Liam Cunningham. Sinopse: Um policial irlandês nada ortodoxo e um nervoso agente do FBI se juntam para investigar uma rede internacional de contrabando de drogas. Abertura nos EUA: US$ 76 mil (em 29/07/2011). Dif. (segundo fim de semana): +150%. Acumulado nos EUA: US$ 4,1 milhões. Duração: 99 min. Classificação: 14 anos. Rio de Janeiro




Late Bloomers – O amor não tem fim [Late Bloomers, Inglaterra, 2011], de Julie Gravas (Serendip Filmes/Art Films). Gênero: drama. Elenco: Isabella Rossellini, William Hurt. Sinopse: Casados há 30 anos Maria e Adam percebem que estão envelhecendo e passam cada um de sua maneira a enfrentar essa nova realidade. Duração: a definir. Classificação: 12 anos.




Pronto para recomeçar [Everything Must Go, EUA, 2010], de Dan Rush (PlayArte). Gênero: comédia. Elenco: Rebecca Hall, Will Ferrell. Sinopse: Um homem perde o emprego e é expulso de casa por sua esposa, passando os próximos dias tentando vender o que resta de seus bens. Abertura nos EUA: US$ 770 mil (em 13/05/2011). Dif. (segundo fim de semana): -31%. Acumulado nos EUA: US$ 2 milhões. Duração: 96 min. Classificação: 12 anos.




Reféns [Trespass, EUA, 2011], de Joel Schumacher (Imagem). Gênero: suspense. Elenco: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Cam Gigandet. Sinopse: Sequestrados, marido e mulher descobrem uma trama de traição e enganos. Duração: a definir. Classificação: 14 anos.




Reidy – A construção da utopia [Brasil, 2010], de Ana Maria Magalhães (Espaço Filmes). Gênero: documentário. Elenco: Paulo Mendes da Rocha, Lucio Costa, Carmem Portinho, Roland Castro. Sinopse: A obra do arquiteto Affonso Eduardo Reidy no Rio de Janeiro. O MAM e o Aterro, com os quais realizou a sua utopia urbana, permanecem marcos da cidade até hoje. Duração: 77 min. Classificação: livre.




Se não nós, quem? [If Not Us, Who?, Alemanha, 2011], de Andres Veiel (Imovision). Gênero: drama. Elenco: Augusto Diehl, Lena Lauzemis. Sinopse: Vesper é filho de Will Vesper, escritor nazista. Apesar dos seus esforços pacifistas, teve sempre de lidar com o julgamento dos outros em função do seu pai.



Rio de Janeiro

SHOW

Toquinho - Voz e violão
11 de novembro



A trajetória musical de Toquinho se caracteriza pela generosa oportunidade que oferece aos novos valores. Na parceria com Vinicius, na maioria dos shows, sempre houve a presença de uma cantora dando ao espetáculo a “indispensável graça feminina”. E a escolhida da vez, neste show de voz e violão, será Veronica Ferriani, uma grata revelação da música brasileira. Os dois fazem única apresentação no Vivo Rio dia 11 de novembro.

Local: Vivo Rio
Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio de Janeiro – RJ
Horário: 22h
Preço: Os ingressos variam de R$35 a R$150
Classificação: 16 anos. Menores de 16 anos somente acompanhados do responsável legal.


Viva Jorge - Com Jorge Ben Jor, Samba de Santa Clara e DJ´s Convidados
14 de novembro



O Samba de Santa Clara realizará uma apresentação nova, única, sem incluir qualquer música de Jorge Ben Jor neste dia, já que temos o melhor dos melhores para esta tarefa.

Nos intervalos, diversos DJs convidados e já confirmados, Juliano Junot e Bernardo Malta. Ao longo do tempo anunciaremos os demais.

Para brindar este maravilhoso momento, teremos um cocktail OPEN BAR para todos até 23h30.


Local: Vivo Rio
Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio de Janeiro – RJ
Horário: 22h
Preço: Os ingressos variam de R$60 a R$130
Classificação: 18 anos.


TEATRO

Festival Panorama Internacional
de 11 a 20 de novembro


O festival internacional de dança, que neste ano comemora a 20ª edição, é realizado anualmente em vários espaços culturais da cidade do Rio de Janeiro, tendo como proposta desenvolver a dança contemporânea, mapeando trabalhos nacionais e internacionais relevantes.

Programação:

* 11 a 13 de novembro – Aaleef – Taoufiq Izeddiou – Compagnie Choréographique Marocaine (Marrocos)
Neste espetáculo solo, o bailarino Taoufiq lIzeddiou anuncia sua busca por autoconhecimento. Com ele em cena, o tradicional músico ganês Maâlem Adil Amimi e o artista sonoro Guy Raynaud compõem uma atmosfera propícia a uma viagem pela memória.
Duração: 60 min.

* 18 a 20 de novembro – Marcel Gbeffa & Valérie Fanodougbo – Companhia Multicorps (Benin / Senegal)
Em 2008, os coreógrafos franco-beninenses Valérie Fanodougbo e Marcel Gbeffa se reuniram com o objetivo de criar uma companhia afrocontemporânea. Assim surgiu a Multicorps. Baseados em Cotonou (Benin), experimentaram dois anos de colaboração em espetáculos e manifestações diversas. Atualmente seu trabalho se baseia em improvisação e expressão corporal, com influência da dança tradicional do Benin e de outros países da África.
Duração: 50 min.

Local: Teatro II CCBB-RJ
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Horário: Sexta a domingo, às 19h
Preço: Entrada Franca | senhas distribuídas 1h antes da sessão
Classificação: Livre


EXPOSIÇÃO

Índia
de 29 de outubro a 12 de janeiro de 2012


Exposição temática, interativa e multimeios que Em 18 salas e com aproximadamente 380 peças, a exposição é um olhar sobre a história cultural deste país de 1,2 bilhão de habitantes, mais de 200 etnias, 6 religiões e 22 línguas oficiais, mostradas por meio de obras procedentes de museus, instituições culturais, colecionadores brasileiros e internacionais. A exposição começa no térreo, com uma escultura do deus Ganesh sobre um altar e uma escultura contemporânea de Ravinder Reddy, indicando a abrangência temporal do recorte, cuja obra mais antiga data de 200 a.C. e a mais recente, de 2011. No primeiro andar, são expostas as obras que contemplam os temas “Homem, Reis e Deuses”, em diversos suportes (esculturas, fotografias, instrumentos musicais, vestimentas etc.), contemplando a parte histórica. No segundo andar, localiza-se o viés da arte contemporânea com obras de artistas e coletivos de grande relevância na cena indiana, algumas delas inéditas, criadas especialmente para a exposição.

Local: CCBB-RJ
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Horário: Terça a domingo, das 9h às 21h
Preço: Entrada Franca
Classificação: Livre

terça-feira, 8 de novembro de 2011

[Entrevista] Patrick Guedj, diretor criativo da Kenzo Perfumes

Por Soraia Yoshida para Época Negócios

O francês Patrick Guedj não faz publicidade. Ele conta histórias. As histórias parecem muito com retalhos de sonhos ou lembranças, mas quando combinadas a uma poderosa mensagem, que ele mesmo escreve, e imagens de fantasia, que ele mesmo gosta de dirigir, elas se tornam a principal ferramenta de marketing da Kenzo Perfumes. Como diretor criativo da divisão de perfumes, que faz parte do conglomerado de luxo LVMH, Guedj acompanha todas as etapas do processo do nascimento de um perfume até o momento em que chega às lojas. “A dificuldade maior, na verdade, é saber quando parar”, diz.

Ele mesmo parou tudo em sua vida por um ano. Após trabalhar por dez anos na francesa Lancôme, Guedj resolveu que precisava reaprender alguns processos elementares e resolveu dar um tempo. “Eu vinha de um mundo em que tudo é importante, você tem que fazer milhões de coisas, preencher sua vida com muita ação... E nesse ano eu aprendi a fazer as coisas com calma, como tentar sentir a vida, sabe?”. A viagem pela Ásia foi registrada em fotos que mais tarde se transformaram em um projeto pessoal – e abriram as portas para que ele aprendesse a escrever. Juntando imagens e palavras, Patrick Guedj empreendeu sua aventura pelo vídeo, que transformou em uma grande ferramenta para celebrar a nova identidade da Kenzo. “É muito fácil fazer algo totalmente novo. E é muito fácil fazer algo que siga o que foi feito no passado. Mas é muito difícil fazer algo que esteja alinhado com o passado, mas que ao mesmo tempo seja muito novo”, diz.

O processo de criação de Guedj obedece etapas lógicas, mas com muitos componentes intuitivos. A partir da ideia inicial – a “pergunta certa” – ele costura as imagens que vão surgindo de coisas que viu ou leu. Sem esquecer da emoção. “É uma questão de prazer. Enquanto eu sentir que tenho prazer em fazer o que faço, encontrar ideias nas quais eu posso sentir que sou eu mesmo, que me façam sentir vivo, eu sei que vai funcionar”.


Você sempre começa o processo de criação pensando em algo específico ou a ideia para cada campanha vem naturalmente?

Eu gosto de combinar coisas. É como um conto de fadas, um cenário que parece mesmo um sonho, muito comovente e poético, mas que ao mesmo tempo é bastante humano na maneira como é mostrado. Normalmente quando se faz algo que tem essa característica irreal, a tendência é viajar para longe da realidade. E quando se faz documentários, fica-se o mais próximo possível da realidade. O que eu tento fazer é algo que fica na fronteira entre as duas coisas, misturando emoções humanas com conto de fadas.


Quanto tempo leva em geral para desenvolver esse processo, da ideia inicial até o lançamento do produto?

Em geral, e espero que isso aconteça sempre, é rápido. Torna-se uma obsessão, não consigo pensar em mais nada que não seja isso. Assim que encontro, eu trabalho mais profundamente no conceito até que fique perfeito. O essencial é começar pela pergunta certa. Uma vez que eu tenha feito a pergunta certa, a resposta em geral vem muito rápido.


A partir da ideia, você começa a desenhar o conceito do projeto completo, fotos, texto, vídeo até chegar ao roteiro e ao storyboard (que mostra as principais cenas do filme). Você faz tudo isso sozinho?

Em geral eu escrevo umas 15 linhas para descrever o roteiro. Para o storyboard, eu trabalho com alguém porque eu não sei desenhar, sou muito ruim nisso. Eu digo o que quero, nós falamos sobre como fazer e seguimos um caminho, até que fique muito próximo do que imagino. Nesse processo, ao mesmo tempo em que você precisa estar muito aberto, você precisa estar muito fechado. Se você sabe muito bem para onde quer ir, então pode ser extremamente aberto ao que as pessoas dizem. Eu gosto muito disso porque assim você pode melhorar o que quer fazer e continuar criando.


Eu tenho a impressão que você não é uma pessoa muito ligada em tecnologia, do tipo que se interessa pelo último gadget. Estou certa?

Certa, muito certa. Há partes da tecnologia que eu gosto, mas somente quando não é algo que te tira uma coisa essencial. Por exemplo, eu ainda faço fotos em filme, não uso câmera digital. As imagens que eu consigo alcançar com filme não se comparam às imagens digitais. Há imagens que você simplesmente não consegue reproduzir. Então quando a tecnologia deixa as coisas piores, eu prefiro não usar. Com livros é a mesma coisa. Eu não gosto de ler livros em computador ou tablets porque a maneira como você manuseia o livro, o próprio objeto, a textura e a cor do papel, são parte do prazer da leitura. E se para mim é parte do prazer, por que eu leria no computador? Mas quando estou escrevendo, é diferente. Eu costumava usar cadernos, agora tenho um computador pequeno que eu adoro. É mais rápido e tem muitos recursos que tornam o ato de escrever mais fácil e criativo – até porque antes tinha coisas que só eu conseguia entender nas anotações. Então, quando vou viajar agora eu levo o computador.


Você mencionou antes que o seu processo de criação depende sempre da pergunta certa. Isso se aplica também à sua vida?

Aí não é bem uma pergunta. É mais uma vontade de encontrar algo novo. Quando termino um projeto pessoal, como escrever um romance, alguns personagens ainda existem durante um tempo maior na minha cabeça. São como amigos que vivem na sua imaginação, com os quais gosto de interagir durante um tempo e quando eles desaparecem (porque você terminou de escrever o livro), é duro, não é fácil dar adeus. Então eu procuro por algo diferente e para mim acaba aparecendo rapidamente. Na verdade, sou bem ansioso, então o intervalo entre uma coisa e outra é pequeno.


Estamos falando de desafios, não é? E na Kenzo, qual foi até agora seu maior desafio?

O maior desafio foi ser capaz de não perder o espírito da marca, mesmo com um grande crescimento. Houve uma mudança muito grande na cultura da empresa, quando Kenzo (Takada, estilista japonês que criou a marca nos anos 1970) saiu em 1999. A marca cresceu rapidamente em um curto espaço de tempo. Precisávamos manter o espírito e evoluir, mas não mudar tudo. Para mim foi uma liberação. Quando cheguei à Kenzo, com todo seu colorido, foi muito natural e me fez muito bem. Eu senti que estava no lugar certo e que as coisas tinham de ser assim.


Como diretor criativo da divisão de perfumes, você controla também o processo de criação das fragrâncias. Como você trabalha as ideias nesse mundo olfativo? Você fala em termos de notas de coração, de fundo ou é algo mais intuitivo?

As conversas que tenho não são técnicas, são sempre sobre as sensações. Eu digo que gostaria que o perfume fosse mais nesta ou naquela direção pensando nas emoções que pode passar. Eu evito dizer "mais floral, mais cítrico" porque acho que não é uma boa maneira de trabalhar com as equipes de perfumistas. Eu acho mais interessante dizer “sabe de uma coisa, seu perfume diz isto para mim”.


E você se impõe um desafio toda vez que cria um novo perfume?

Eu não vejo dessa forma. Para mim é uma questão de prazer. Enquanto eu sentir prazer no que faço e encontrar ideias nas quais seja eu mesmo, me sentindo vivo, eu sei que vai funcionar. Quero tirar o máximo de prazer de uma ideia interessante. Em relação à Kenzo, o meu objetivo pessoal é respeitar a marca e trazer algo novo, criar surpresas, respeitando sempre o seu legado. É muito fácil fazer algo totalmente novo, é muito fácil fazer algo que siga o que foi feito no passado, mas é muito difícil fazer algo que esteja alinhado com o passado, mas que seja ao mesmo tempo muito novo. E é isso que estamos tentando fazer. Acho que tem dado muito certo e estou muito feliz com isso.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O tamanho do mercado de luxo no Brasil



Uma pesquisa realizada em parceria com duas empresas brasileiras aponta que o nosso mercado de luxo vislumbra um cenário bastante positivo para 2011. O crescimento para este ano é de 33%. Só em 2010, o setor cravou alta de 28% em relação a 2009.

A pesquisa mensura o tamanho do mercado do luxo brasileiro, avalia o desempenho e as perspectivas do setor e procura conhecer o montante dos investimentos feitos desde 2006. A quinta edição da pesquisa foi realizada entre abril e maio de 2011, contando com a participação de 79 empresas do segmento de Luxo, de um universo identificado e apontado pela MCF de 230 empresas operantes no Brasil.

O aumento do salário médio de funcionários em 2010, que subiu para R$ 4.080,00 ante os R$ 2.762,00 de 2009, refletiu a necessidade de atrair vendedores mais qualificados a partir do retorno financeiro. No entanto, há ainda uma diferenciação bastante alta entre quem trabalha em empresa brasileira, cuja média salarial é de R$ 3.231,00 e em estrangeira, de R$ 5.083,00.

“O público do Luxo é bastante exigente, quer atendimento personalizado e diferenciado. As últimas pesquisas reforçavam a importância de vendedores qualificados. Os resultados desta edição, então, mostram que as empresas estão valorizando a capacitação e o aperfeiçoamento do seu quadro de funcionários para acabar com esse gargalo”, destaca Paulo Carramenha, Diretor Presidente da GfK Brasil.

Para Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultoria & Conhecimento, o atendimento é um dos principais valores reconhecido pelo consumidor do mercado do Luxo. “Nada mais propício, então, do que as empresas reconhecerem essa necessidade de motivar os vendedores a se ajustarem à capacitação profissional de suas equipes de atendimento para garantir um relacionamento diferenciado com seus clientes”, analisa.

A pesquisa revela também que as empresas têm intenção de expandir suas marcas para fora do eixo Rio-São Paulo. A cidade de Belo Horizonte (MG) é uma das que despontam na rota de investimento das empresas, apontada por 34% em 2010, alta de cinco pontos percentuais em relação a 2009 (29%).

Sem considerar São Paulo e Rio de Janeiro, Belo Horizonte é também classificada como uma das cidades mais promissoras para o mercado do Luxo, embora Brasília (42%) continue liderando o ranking. Em 2009, BH foi indicada por apenas 4% das empresas, número que saltou para 19% no ano passado. Curitiba também aparece na lista das cidades promissoras, pulando de 7% para 13%.

Compõem ainda a lista de cidades mais promissoras para a expansão do mercado do Luxo: Salvador (4%) e Recife (3%). De acordo com os executivos, o aumento de unidades de lojas será pulverizado entre São Paulo (+66%), Rio de Janeiro (+44%), Brasília (+37%) e Belo Horizonte (+34%), além de Curitiba e Porto Alegre (22% cada), que se mostram como nichos providenciais para o mercado do Luxo.

“A maior longevidade do brasileiro e a melhoria de condições financeiras da população mais velha elevam em muito sua capacidade de consumo. Outro público a ser considerado é o de clientes mais jovens, que ainda é pouco explorado pelo setor. A estratégia para atingi-los deve ser baseada em ambiente virtual e a expansão de investimentos em mídias digitais – por exemplo: redes sociais e sites de relacionamento”, analisa Carramenha.

“O mais interessante é que 70% discordam que uma marca só será de Luxo se for exclusiva, de difícil acesso e restrita, confirmando um dilema vivido pelas marcas no sentido de ampliar a sua participação. Atingir a classe média alta seria uma possibilidade enorme de crescimento para as marcas em um curto espaço de tempo”, avalia Carramenha.

Fonte: Blog 2Day
Portal Fator Brasil

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dicas Culturais do Fim de Semana - 4 a 6 de novembro

CINEMA



A casa dos sonhos [Dream House, EUA, 2011], de Jim Sheridan (Warner). Gênero: suspense. Elenco: Naomi Watts, Rachel Weisz, Daniel Craig. Sinopse: Uma família muda para uma pequena cidade em Connecticut e descobre que uma mãe e duas filhas foram assassinadas na casa onde moram. Abertura nos EUA: US$ 8,1 milhões. Dif. (segundo fim de semana): -44,9%. Acumulado nos EUA: US$ 20,8 milhões. Duração: 92 min. Classificação: 14 anos.




A pele que habito [La piel que habito, Espanha, 2011], de Pedro Almodóvar. (Paris). Gênero: drama. Elenco: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes. Sinopse: A partir da morte de sua mulher em um acidente de carro, um eminente cirurgião plático se interessa pela criação de uma pele com a qual poderia tê-la salvado. Duração: 120 min. Classificação: 16 anos.




O preço do amanhã [In Time, EUA, 2011] de Andrew Niccol (Fox). Gênero: ficção cientifica. Elenco: Amanda Seyfried, Justin Timberlake. Sinopse: Num futuro próximo, por conta do avanço da tecnologia, as pessoas param de envelhecer aos 25 anos e a sociedade sofre problemas de superpopulação. Abertura nos EUA: US$ 12 milhões (em 28/10/2011). Duração: 109 min.




Terror na água 3D [Shark Night 3D, EUA, 2011], de David R. Ellis (Disney). Gênero: terror. Elenco: Sara Paxton, Dustin Milligan, Chris Carmack, Katherine McPhee. Sinopse: Um fim de semana no lago se transforma em um sangrento pesadelo para um grupo de universitários. Abertura nos EUA: US$ 8,4 milhões (em 02/09/2011). Dif. (segundo fim de semana): -59,4%. Acumulado nos EUA: US$ 18,2 milhões. Duração: 91 min. Classificação: 14 anos.


Rio de Janeiro

SHOW

MPB de braços abertos para o Rio
5 de novembro



Local: Fundição Progresso
Endereço: Rua dos Arcos, 24 - Lapa - Rio de Janeiro - RJ
Horário: 22h
Preço: R$70 (inteira) R$35 (meia) Comprar
Classificação: 18 anos.


TEATRO

Beatles num céu de diamantes
até 18 de dezembro



Local: Teatro Clara Nunes
Endereço: R. Marquês de São Vicente 52 – 3º andar - Gávea - Rio de Janeiro - RJ
Horário: Quinta a sábado, às 21h, e domingo, às 20h
Duração: 90 min
Preço: R$60 (qui e sex) R$70 (sáb e dom) Comprar
Classificação: 10 anos

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O luxo no Brasil

Por Sílvio Passarelli


O brasileiro é, indiscutivelmente, um grande consumidor de produtos e serviços de luxo. Havendo renda pessoal disponível, nossos patrícios não encontram nenhuma dificuldade em exercer o poder de adquirir bens que o estoque de moeda lhes confere.

A mulher brasileira está entre as mais elegantes e belas do mundo. Antenadas, acompanham tudo o que se passa, não hesitando até em fazer viagens ao exterior, onde o principal objetivo é comprar bens.

A grande questão que se coloca, no entanto, é a desproporção encontrada no segmento entre empresas nacionais e estrangeiras.

Que os grandes ícones do luxo, principalmente na área de moda e acessórios, estejam presentes e atuantes é absolutamente normal. O que não é normal é que, ao lado destes, as empresas nacionais não estejam ocupando lugar de destaque nesse promissor mercado.

Como já tivemos a oportunidade de afirmar por diversas vezes, o mercado de bens e serviços de luxo é composto por uma série de segmentos econômicos que representam, sempre, parcela minoritária dos negócios.

Os principais segmentos em que encontramos ocorrências de oferta qualificada são: moda e acessórios, alimentos e bebidas, joias, cosméticos e perfumaria, objetos e arte decorativa, mobilidade, estilo de vida (turismo e hotelaria etc.), imóveis e serviços.

Destes, as melhores oportunidades para empresas brasileiras estão, por enquanto, circunscritas aos setores de joias, arte, estilo de vida, imóveis e serviços.
Acreditamos, no entanto, que o vigor desse mercado deverá funcionar como um impulsionador de novos negócios.

Fazer empresas com perspectivas concretas de ganharem um espaço no mercado qualificado não é uma tarefa fácil. Exige criatividade, flexibilidade, sensibilidade e, além de tudo, foco e uma vontade inquebrantável de se superar todos os dias.


Fonte: Gestão do Luxo