segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Facebook prepara sua estréia em compras coletivas

De Sarah Jacobsson Purewal para PC World/EUA


Recurso Buy with Friends permitirá que usuário 'destrave' oferta e a compartilhe com amigos; iniciativa aumenta concorrência a sites como o Groupon.

O Facebook vai testar um recurso de compras coletivas chamado “Buy with Friends” (compre com os amigos), que encoraja os usuários a compartilhar ofertas especiais de empresas de e-commerce com seus contatos na rede social para obter grandes descontos.

A novidade foi anunciada por um representante de marketing do Facebook, que apresentou uma palestra na conferência Inside Social Apps, na terça-feira (25/1).

Trata-se de outra ameaça competitiva aos serviços de compras coletivas, como o Groupon – na semana passada, foram divulgados rumores de que a Google também tem intenções de entrar neste barco.

De acordo com a Forbes, a chefe de marketing de produto para comércio Deb Liu disse que o novo recurso permitirá aos usuários “destravar” ofertas e compartilhá-las com seus amigos do Facebook. Os usuários também poderão compartilhar as compras com os amigos.

Modelo alternativo
Embora não seja exatamente como o modelo do Groupon, a iniciativa do Facebook não deixa de ser enquadrada como “compras sociais”. As ofertas do Groupon e sites similares “destravam” apenas depois que certo número de pessoas concordou em comprá-la. As ofertas do Facebook, por sua vez, podem ser “destravadas” por uma pessoa e então compartilhadas com seus amigos.

Até o momento, parece que o programa “Buy with Friends” do Facebook só funcionaria com moeda virtual. O programa usa créditos do Facebook, o que ajuda a impulsionar o interesse pela compra de bens que seus amigos já compraram.

Liu disse que, no teste, mais de 50% dos usuários decidiram compartilhar uma compra”. Liu deu um exemplo do que um usuário poderia ver quando um amigo compra algo e decide compartilhar a compra com sua rede: “Seu amigo destravou esta oferta para você – ganhe 40% de desconto na compra desta refeição especial”.

Anthony Ha, da VentureBeat, ressaltou que este recurs poderá ser excelente se integrado com o recentemente anunciado Facebook Deals. Atualmente, o Facebook Deals permite que empresas ofereçam recompensas e incentivos para usuários que visitem seu site – se os usuários puderem compartilhar também essas ofertas com seus amigos, seria um excelente modo de atrair mais clientes.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cinema - Estréias desta semana


As aventuras de Sammy
[Sammy Adventures, Bélgica, 2009], de Ben Stassen (PlayArte). Gênero: animação. Vozes: Isabelle Fuhrman, Tim Curry, Melanie Griffith. Sinopse: Uma tartaruga marinha nascida em 1959 passa seus próximos 50 anos viajando pelo mundo enquanto é afetada pelo aquecimento global. Com exibição em 3D. Duração: 88 min. Classificação: livre.



Amor e outras drogas [Love and Other Drugs, EUA, 2011], de Edward Zwick (Fox). Gênero: drama. Elenco: Anne Hathaway, Jake Gyllenhaal, Oliver Platt. Sinopse: Jamie Reidy é um vendedor de sucesso no mundo competitivo da indústria farmacêutica, principalmente quando começa a vender drogas contra a impotência sexual. Abertura nos EUA: US$ 9 milhões (em 26/11/2010). Dif. (segundo fim de semana): -42% Acumulado nos EUA: US$ 30,2 milhões. Duração: 113 min. Classificação: 16 anos.



Caça às bruxas [Season of the Witch, EUA, 2010], de Dominic Sena (Imagem). Gênero: aventura. Elenco: Nicolas Cage, Ron Perlman. Sinopse: No século XIV, cavaleiros transportam uma feiticeira a um monastério, onde os monges descobrem que seus poderes podem ser responsáveis pela peste negra. Abertura nos EUA: US$ 10,7 milhões (em 7/1/2011) Acumulado nos EUA: US$ 22 milhões. Duração: 113 min. Classificação: 14 anos.



Deixe-me entrar [Let Me In, Reino Unido/EUA, 2010], de Matt Reeves (Paramount). Gênero: horror. Elenco: Richard Jenkins, Kodi Smit-McPhee, Chloe Moretz. Sinopse: Um garoto ansioso e frágil se apaixona por uma vizinha, mas quando a cidade começa a ser assombrada por uma série de assassinatos, ele não demora a perceber que a amiga é uma vampira. Duração: 116 min. Classificação: 14 anos.



Inverno da alma [Winter’s Bone, EUA, 2010], de Debra Granik (Califórnia). Gênero: drama. Elenco: Jennifer Lawrence, John Hawkes, Kevin Breznahan. Sinopse: Jovem tenta manter sua família unida e sai em busca do seu pai, que está desaparecido. Duração: 100 min. Classificação: 14 anos.



Um lugar qualquer [Somewhere, EUA, 2010], de Sofia Coppola (Universal). Gênero: drama. Elenco: Stephen Dorff, Michelle Monaghan, Chris Pontius, Laura Ramsey. Sinopse: Um ator encrenqueiro leva uma vida de excessos no hotel Chateau Marmont, em Hollywood. Com a inesperada visita de sua filha de onze anos, ele é forçado a rever suas atitudes. Duração: 98 min. Classificação: 14 anos.



A última estação [The Last Station, EUA, 2010], de Michael Hoffman. (Sony). Gênero: drama. Elenco: Christopher Plummer, Paul Giamatti, Helen Mirren. Sinopse: Nos turbulentos últimos anos de sua vida, Leon Tolstoi se vê dividido entre sua doutrina da pobreza e da castidade e a realidade de sua enorme riqueza, seus 13 filhos e uma vida de hedonismo. Duração: 112 min. Classificação: 14 anos. Rio de Janeiro

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

E-commerce Social no Brasil: a grande aposta

De Natan Sztamfater para Imasters

Fazer do comércio eletrônico uma verdadeira rede social. Esse deve ser um dos princípios básicos de quem se aventura no e-commerce.

A compra social já existe muito antes de imaginarmos que um dia poderíamos adquirir produtos e serviços pela internet. As mulheres saem para comprar em shoppings, acompanhadas de suas amigas, onde, em cada vitrine, opinam e discutem sobre determinado item, influenciando, mesmo que indiretamente, a decisão de suas parceiras na hora de comprar. Os homens, no mundo físico, falam sobre carros, artigos esportivos, discorrem sobre marca, qualidade e, consciente ou inconscientemente, fazem parte de uma boa movimentação de vendas de itens como esses, por exemplo.

A internet, aliada à tecnologia, também vem ganhando recursos, sem sombra de dúvidas, infindáveis, onde o céu é o limite. Mas as lojas virtuais, principalmente as de pequeno e médio porte ainda não se deram conta disso. A base principal dos temas discutidos no Shop.Org deste ano, maior evento de comércio eletrônico que ocorreu em Las Vegas, foi, nada mais, nada menos que... redes sociais, grandes responsáveis pela reinvenção da forma de vender. E, nessa carona, é preciso aproveitar o potencial de nosso país. O brasileiro é o maior usuário do mundo de redes sociais. É uma das nações que mais passam o tempo usando a internet.

As redes sociais hoje são a tradução do que acontece no ambiente físico, onde as pessoas interagem e opinam o tempo todo, ganhando poder influenciador e determinante nos mais diversos âmbitos para formar novas opiniões em pessoas. A única e vital diferença é que ela não restringe a "conversa" mais a um grupo de amigos em comum. Na web, o poder de alcance é infinitamente maior. Usuários que não se conhecem ficam amigos, por partilharem da mesma opinião ou, muitas vezes, por até não concordarem entre si e chegarem à conclusão de que suas opiniões podem ser revertidas e unidas em prol de argumentos plausíveis em relação a marcas, produtos e serviços.

Engana-se quem pensa que colocar uma marca ou uma empresa à disposição para comentários na internet pode estar fadado ao fracasso. O comércio eletrônico de ontem não é o mesmo de hoje e nem terá semelhanças amanhã. Portanto, a prática da inovação deve ser constante. O conceito de compra social no mundo físico deve ser migrado imediatamente ao universo online. Chamo aqui a atenção para as lojas virtuais de pequeno e médio porte que, embora ainda não tenham a conscientização da importância de se investir em recursos sociais, vão entender que se não fizerem isso o mais rápido possível, não chegarão ao almejado índice de conversão real de vendas.

Segundo pesquisa feita pelo Guidance - provedor de soluções de e-commerce baseado na Califórnia - os consumidores sentem falta da interatividade social, principalmente agora que a participação do mercado está mais importante do que nunca. Incluir atividade ou interatividade social ao portal, como por exemplo, ranking de produtos, chat ou mural de recados, pode melhorar a imagem do site.

Vamos além: um estudo da Bazaarvoice comprovou que as taxas de conversão são mais altas em sites com avaliações e críticas feitas pelos consumidores (mesmo que sejam medíocres) do que nos que não as apresentam. Esses dados são internacionais, mas não tardam a chegar no Brasil.

É preciso agir, a concorrência está antenada. Não encare as redes sociais como um custo. Potencialize a efetividade, insira recursos para comentários de seus clientes e, claro, ao lado do produto ou do serviço presente na loja virtual. Atualize os comentários regularmente com uma periodicidade máxima de dois meses. Não tenha medo de pedir ao e-consumidor um feedback, seja diretamente na home do portal ou pelas campanhas de e-mail marketing. Incentive, dê descontos nas próximas compras, frete grátis, faça ele voltar e falar bem de você. Afinal, são eles os maiores responsáveis pelo seu crescimento.

Termino este artigo com algo que vi recentemente e... na internet. "Saraiva cria espaço de compras coletivas no Facebook". Mais uma vez, um grande player investindo, de um jeito ou de outro, em redes sociais. Lojas virtuais PMEs, vamos junto? Chegou a hora de agir.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tecnologia Estratégica no E-Commerce

Por Renata Reis para Blog do e-commerce


A tecnologia é um dos traços predominantes do comércio eletrônico, pois oferece inúmeras possibilidades de inovações nos negócios. Ao mesmo tempo, muitas lojas virtuais se tornam iguais, sem uma tecnologia estratégica que permita ter vantagens competitivas e diferenciações para fidelização.

Ações como uma simples pesquisa, a chegada ao carrinho de compra, a segurança nas transações, a integração com sistemas internos, e outras atividades, são questões tecnológicas primordiais para a funcionalidade do e-commerce, e o que realmente começa a fazer diferença são as inovações.

No e-commerce brasileiro já começam a existir em alguns players boas práticas em tecnologia estratégica.

Uma aplicação perfeita desta tecnologia:

•O 1-Click ou Compre com 1 Clique: funcionalidade que permite aos clientes fazer compras com um clique (as vezes mais de 1). Nesta aplicação, o sistema considera os dados de pagamento e endereço do cadastro atual, e com um único clique a compra é realizada.

A prática é uma estratégia perfeita para o e-commerce, pois em segundos o cliente efetiva a compra escapando do passo-a-passo do carrinho de compras onde registram-se os altos índices de abandono. Uma das dificuldades para o e-commerce.

De acordo com pesquisas do setor, de cada 100 pessoas que visitam uma loja, 20 a 25 carregam um carrinho de compras, mas só duas ou três realmente compram os itens que escolhem.

O passo-a-passo do processo do carrinho de compras oferece ao consumidor o tempo da dúvida, além de outras características que possam não apresentar vantagens como: prazo de entrega, preço do produto, tipos de pagamento, parcelas, valor do frete, segurança, etc. O conjunto deve apresentar benefícios consideráveis para que o consumidor não desista da compra e abandone o carrinho.

Análise da Navegação

Cada loja virtual, ou negócio devem analisar os dados oferecidos durante toda a navegação do usuário buscando compreender o comportamento do e-consumidor no site e entender o porquê do abandono em cada página. Isso é métrica!

Imagine que você esteja sem o seu cartão e se depara com uma super promoção. Com esta aplicação, você só precisa fazer o login e dar um clique para que a compra seja realizada.

A principal finalidade do mecanismo “Click ordering”, patenteado pela Amazon, é facilitar a compra de seus clientes e estimular a compra por impulso.

Comodidade e facilidade ao usuário = Conversão. Simples assim!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Entrevista com Edilaine Oliveira – Ultrafarma



Edilaine Oliveira é diretora de e-commerce da Ultrafarma, uma das maiores redes de drogarias do Brasil. Esta entrevista foi realizada pelo E-Commerce News em parceria com a Assessoria Márcia Stival.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Dica cultural: Estréias do cinema nesta semana

Biutiful [Espanha/México, 2010], de Alejandro González Iñárritu (Paris). Gênero: Drama. Elenco: Javier Bardem. Sinopse: Uxbal, pai de dois filhos, está sentindo a iminência da morte. Ele luta contra uma realidade distorcida e um destino que trabalha contra ele, o impedindo de perdoar e amar. Duração: 147 min. Classificação: 16 anos.

Brasil animado 3D [Brasil, 2011], de Mariana Caltabiano (Imagem). Gênero: animação. Sinopse: Stress e Relax partem em busca do “Grande Jequitibá Rosa” e acabam descobrindo algo muito maior: o Brasil. Com exibição em 3D. Duração: 78 minutos. Classificação: livre.

Duas Mulheres [Portugal/Brasil, 2009], de João Mário Grilo (Pipa Distribuidora). Gênero: Suspense Elenco: Beatriz Batarda, Virgílio Castelo, Débora Monteiro. Sinopse: Joana, médica psiquiatra de 40 anos, é casada com Paulo, executivo de uma grande empresa financeira. O casamento sólido e estável é abalado por Monica, paciente de Joana: seus mistérios e a promessa de liberdade fazem com que Joana questione sua rotina Duração: 100 min. Classificação: 12 anos.

Lixo extraordinário [Brasil, 2010], de João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker (Downtown). Gênero: documentário. Sinopse: A relação entre dois segmentos extremos da sociedade carioca é o ponto de partida para o documentário. A relação entre lixo e arte aproxima o universo intelectual à tão diferente realidade das pessoas que colhem o lixo. Duração: 94 min. Classificação: livre. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador

Tio Boonmee, que pode recordar suas vidas passadas [Lung Boonmee Raluek Chat, Espanha/França/Alemanha/Reino Unido/Tailândia, 2010], de Apichatpong Weerasethaku (Filmes da Mostra). Gênero: drama. Elenco: Thanapat Saisaymar, Jenjira Pongpas, Sakda Kaewbuadee. Sinopse: Sofrendo de insuficiência renal, tio Boonmee escolhe passar seus últimos dias na floresta, cercado por pessoas que o amam. Duração: 113 min. Classificação: 18 anos. São Paulo e Rio de Janeiro

O turista [The Tourist, EUA/França, 2010], de Florian Henckel von Donnersmarck (Sony). Gênero: ação. Elenco: Johnny Depp, Angelina Jolie. Sinopse: Um turista norte-americano se apaixona por uma misteriosa agente da Interpol, mas acaba sendo usado pela mulher para investigar um criminoso. Abertura nos EUA: US$ 16,4 milhões (em 10/12/2010). Dif. (segundo fim de semana): -48,3% Acumulado nos EUA: US$ 61 milhões Duração: 103 min. Classificação: 12 anos.

Zé Colmeia – O filme [Yogi Bear 3D, EUA, 2011], de Eric Brevig (Warner). Gênero: infantil. Elenco: Dan Aykroyd, Justin Timberlake, Anna Faris. Sinopse: Baseado no desenho animado do urso Zé Colméia. Com exibição em 3D. Abertura nos EUA: US$ 16,7 milhões (em 18/12/2010). Dif. (segundo fim de semana): -52% Acumulado nos EUA: US$ 82 milhões. Duração: 80 min. Classificação: livre.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Humanização: a mais nova exigência do mercado

Túlio Zacareli para imasters

Nos últimos 10 anos, com os avanços tecnológicos, as empresas buscaram ao máximo automatizar seus processos interpessoais, tornando-os mais ágeis e, ao mesmo tempo, reduzindo custos operacionais. Essa tendência de substituir empregados por máquinas, no entanto, está começando a ter resultados inversos em alguns setores. O consumidor está sentindo falta de um atendimento humanizado.

O cliente deseja a agilidade do serviço automatizado, mas também um atendimento personalizado. Portanto, é preciso saber equilibrar as coisas.

Símbolo da adequação das empresas a essa nova tendência de humanização é o atendimento por telefone da empresa de televisão a cabo Net. O atendimento é feito por uma secretária eletrônica, mas a linguagem é totalmente informal e humanizada.

Mas o que isso tem a ver com o e-commerce? É simples: a loja virtual também é uma alternativa de auto-serviço. O cliente deseja a agilidade típica do canal, mas sentir-se no foco de atenção passou a ser um fator importante para sua conquista e fidelização.

O e-commerce tem suas próprias regras de humanização. Não adianta aplicar, por exemplo, o modelo da Net, na loja virtual. Não é tão simples assim... é preciso, antes de tudo, fazer com que o cliente perceba que por trás da loja virtual que ele está acessando há uma equipe de pessoas. Para isso, o lojista pode utilizar algumas ferramentas.

Chat Online
Esse recurso mostra bem ao consumidor que a loja, mesmo sendo virtual, é composta por pessoas. De acordo com pesquisa publicada pela eMarketer, o comprador que faz contato via chat online com a loja é mais propenso a comprar nela. Segundo este estudo, 65% dos entrevistados alegaram que voltariam ao site para finalizar sua compra, e 35% disseram que compraram mais do que o planejado após o chat online.

Customização da loja em períodos sazonais
É importante que a loja virtual tenha seu layout customizado de acordo com feriados ou outras ocasiões. Fazer um layout com detalhes natalinos, por exemplo, mostra ao internauta que a loja é dinâmica, ligada aos acontecimentos do mundo físico.

E-mails personalizados
Um e-mail personalizado não é aquele onde o nome do cliente aparece no cabeçalho (preenchido automaticamente por algum software), mas sim uma mensagem redigida de uma pessoa para outra.

Claro que para envios de e-mail marketing, ou alguma outra ação que envolva um banco com centenas de endereços de e-mail, escrevê-los um por um é algo inviável.

A opção por e-mails personalizados deve ser feita em situações mais esporádicas. Como, por exemplo, quando o cliente se cadastra, seleciona alguns produtos para seu carrinho e abandona a compra. Nesse caso é muito importante que um funcionário da loja entre em contato com esse cliente de forma totalmente pessoal e pergunte o que fez com que ele abandonasse a compra. Nesse momento é válido também oferecer um diferencial (descontos, por exemplo) para que ele retome e finalize a compra.

Contato pós-venda
É muito importante que a loja entre em contato com o cliente no dia seguinte ao previsto para a chegada do produto. Nesse contato o lojista deve perguntar se a entrega ocorreu conforme planejado, se o cliente gostou dos serviços da loja e também agradecer pela preferência. É aconselhável que isso seja feito por e-mail, e não por telefone. A linha que separa o atencioso do invasivo é bem tênue.

Resumindo, humanizar é criar entre a loja e o cliente um ambiente de empatia, proporcionando a sensação de que, para a loja, ele não é apenas mais um número.

Para conquistar e fidelizar seu cliente, opte por serviços qualitativos, e não quantitativos. Os resultados serão muito mais duradouros.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Mais vale uma boa recomendação do que dezenas de propagandas

por Marcelo Goberto para Blog do E-commerce

Uma boa recomendação vale mais que dezenas de propagandas no e-commerce. O mundo dos negócios virtuais em seu conceito não é muito diferente do comércio físico. Quantas vezes ouvimos de pessoas opiniões a cerca de estabelecimento e sendo essas pessoas próximas, o peso dessas opiniões são mais relevantes e são praticamente julgamentos que serão utilizados em tomadas de decisões na hora de consumir ou adquirir algo.

Sempre foi uma regra de ouro que a melhor propaganda é o “boca a boca”, porque além de ter a exponencialidade de um passar para outro, esse outro passar para mais outros e assim por diante talvez até atingir um número de pessoas muito grande, e ainda existe o fator confiança e passagem de experiência dessa propaganda. A polaridade dessa experiência é que fará diferença ao resultado.
Uma reclamação anula 10 elogios

Outra regra de ouro é que uma reclamação anula 10 elogios instantaneamente, por vários motivos, primeiramente porque outras pessoas se cotizam com problemas alheios, por imaginarem que elas mesmas poderiam estar passando pelo mesmo problema. Outro motivo é que problemas que chegam a serem publicados normalmente são feitos após várias tentativas de contato e negociações, ou seja, transmite um sinal de que o atendimento tende a ser precário, desorganizado, lento e não oferece soluções rápidas e satisfatórias.

Por isso é tão importante cativar clientes, porque realmente são eles que têm o potencial de fazer a marca, produtos ou serviço estar presente em diversos mercados e fornecer possibilidade de crescimentos, sejam eles regionais ou mundiais, por tanto não importa o tamanho do negócio, ele sempre será dependente de recomendações dos clientes.

Cativar o cliente ainda é a melhor propaganda


É conhecido que custa dez vezes menos manter um cliente do que conquistar um novo no mercado, e sabendo que esses clientes podem ainda através de sua experiência e satisfação trazer novos clientes exponencialmente, são realmente neles que os negócios devem ser focados. Claro que é importante manter parte da sua verba para divulgação para conquista de novos mercados e consumidores, mas reverta outra boa parte para cativar e conseguir mais e mais recomendações positivas dos clientes. Essas recomendações podem ser de forma espontânea como um mural de opiniões, colhidas através de pesquisas ou ainda estimuladas através de premiações por freqüência e fidelidade.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mercado Livre lança plataforma para facilitar criação de lojas online

Por Renato Rodrigues para IDG Now!


Ferramenta, chamada “Mercado Shops”, tem foco em microempreendedores e pequenas empresas que querem entrar para o mundo do e-commerce.
O Mercado Livre anunciou o lançamento de uma ferramenta que, segundo a empresa, irá facilitar a criação de lojas online.

A plataforma, chamada “Mercado Shops”, tem foco em microempreendedores e pequenas empresas que querem entrar para o mundo do e-commerce mas não têm capital ou experiência suficiente na área.

O sistema oferece ferramentas para a administração dos produtos oferecidos, vendas e pagamentos. Os vendedores podem optar pelo modelo gratuito, que obriga o uso do Mercado Pago como sistema de pagamento e a exibição de publicidade a critério do ML; e o com mensalidade, que custa R$ 99 e oferece armazenagem ilimitada e mais ferramentas.

Outra novidade do site, um dos maiores do país em e-commerce, é que em breve estarão disponíveis aplicativos para dispositivos móveis Android, Apple e BlackBerry. "Hoje a experiência ainda não é a ideal", disse Stelleo Tolda, Vice-Presidente de Operações do Mercado Livre. "Também será possível desenvolver aplicativos para áreas específicas, como roupas", afirmou.

Operando em 13 países, o Mercado Livre hoje tem cerca de 25 milhões de usuários no país – metade do total. Desses, algo em torno de 6 milhões são ativos. Segundo o executivo, atualmente há 5 milhões de anúncios na versão brasileira. Apesar de ter sido criado como um site de leilões, atualmente 90% dos produtos no ML têm preço fixo. Além disso, 80% são mercadorias novas.

Com mais de 1,5 mil funcionários, a empresa deve faturar perto de US$ 3 bilhões este ano – 75% desse valor é fruto das transações no Mercado Livre, e o resto se divide entre Mercado Pago, Mercado Ads (plataforma de anúncios).

Compras Coletivas
Para Tolda, a febre das compras coletivas não afeta os negócios do Mercado Livre. "É um sistema bom para a descoberta de negócios locais", disse. Apesar de afirmar que não está nos planos o lançamento de um serviço do tipo, o executivo admite que "há muito o que aprender com essas empresas, como o sentimento de 'urgência' na compra e o retorno diário".

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dica Cultural: Estréias do cinema

Dieta mediterrânea [Dieta mediterranea, Espanha, 2009], de Joaquín Oristrell (Imovision). Gênero: comédia. Elenco: Olivia Molina, Paco León, Alfonso Bassave. Sinopse: A história de Sofia, a melhor cozinheira do mundo, e dos dois homens que ajudaram a transformá-la numa lenda. Duração: 100 min. Classificação: 14 anos.


Desenrola [Brasil, 2010], de Rosane Svartman (Downtown/Riofilme). Gênero: comédia. Elenco: Marcelo Novaes, Letícia Spiler, Pedro Bial, Kayky Brito. Sinopse: Priscila tem 16 anos e ainda é virgem. Quando a mãe viaja a trabalho por 20 dias, deixando a casa, pela primeira vez, só para ela, tudo pode mudar. Duração: 88 min. Classificação: 12 anos.


O mágico [L’illusioniste, França/Inglaterra, 2010], de Sylvain Chomet (PlayArte). Gênero: animação. Sinopse: Forçado a aceitar tarefas cada vez mais obscuras, como se apresentar em bares falidos e festas no jardim, um mágico conhece uma jovem fã que muda sua vida para sempre. Duração: 80 min. Classificação: 12 anos.


A morte e vida de Charlie
[Charlie St. Cloud, EUA, 2010], de Burr Steers (Universal). Gênero: drama. Elenco: Amanda Crew, Zac Efron, Kim Basinger. Sinopse: Charlie é coveiro do cemitério onde o irmão Sam, morto em um acidente de carro pelo qual ele foi responsável, está enterrado. Abertura nos EUA: US$ 12,1 milhões (em 30/7/2010). Dif. (segundo fim de semana): -62% Acumulado nos EUA: US$ 28,7 milhões Duração: 99 min. Duração: 99 min Classificação: 12 anos.


As viagens de Gulliver [Gulliver's Travels, EUA, 2010], de Rob Letterman (Fox). Gênero: comédia. Elenco: Jack Black, Emily Blunt, Jason Segel. Sinopse: Versão cômica do clássico de Jonathan Swift, em que o escritor Lemuel Gulliver sai em missão às Bermudas e acaba na ilha de Liliput, habitada por uma raça de seres minúsculos. Com exibição em 3D. Duração: 93 min. Classificação: livre.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Brasileiros criam rede social para garimpar compras em e-commerce

Por Robison dos Santos para IDG Now

Ainda em beta, Frugar permite que pessoas troquem impressões e opiniões dentro de uma base com 1,5 milhão de produtos disponíveis na web.
Uma rede social que usa produtos para conectar pessoas. Assim é o Frugar, rede social concebida no Brasil e que, em beta desde novembro, vem sendo testada por brasileiros que comentam - e leem comentários - sobre produtos antes de abrir a carteira e passar o cartão de crédito.

“É uma rede de opiniões sobre produtos, onde as pessoas podem escrever sobre o que gostaram e recomendar aos amigos”, define Paulo Lerner, CEO e um dos sócios da Kleintech, a empresa por trás do site.

“O usuário brasileiro gosta do social, de compartilhar ideias. A própria ideia do site surgiu da percepção de que as pessoas gostam de trocar experiências, e os produtos são parte significativa da experiência de vida”, acrescenta.

“Vimos que o e-commerce, no Brasil, cresce a números assustadores”, ressalta o publicitário Rodrigo Waissman, também sócio da empresa, junto com Jacob Golder e Eduardo Klein. “Pensamos: por que não podemos transformar o interesse em redes sociais em algo prático? Estamos fazendo justamente isso: trazendo o social para o shopping”, define.

No Natal, segundo a consultoria e-bit, as vendas do comércio eletrônico brasileiro chegaram a 2,2 bilhões de reais – resultado 40% maior que o de 2009. Em setembro de 2010, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) anunciou que, nos sete primeiros meses do ano passado, as lojas de e-commerce faturaram 7,8 bilhões de reais, mais que a venda combinada de todos os shopping centers da Grande São Paulo.

O Frugar faz esse casamento entre compras e rede social por meio de coleções. No site, o usuário pode criar coleções de produtos, com base em qualquer tema que tenha em mente – livros, eletrônicos, produtos para bebê.

Essas coleções podem ser compartilhadas com amigos, pessoas escolhidas ou o público em geral – que podem contribuir com suas opiniões e novas indicações.

Outro diferencial é que o Frugar já nasce no ambiente móvel. Além da web, a rede social conta com um aplicativo para iPhone, disponível na loja virtual iTunes.

A integração com redes sociais já consolidadas também não foi esquecida. “O usuário pode se conectar ao Frugar usando sua conta do Facebook ou do Twitter”, revela Waissman. “E ele poderá publicar as ações que realizar no Frugar nas duas redes.”

Segundo os sócios, o Frugar foi concebido para operar no Brasil e nos Estados Unidos. Inicialmente, no entanto, ele está aberto apenas no Brasil. “Queremos amadurecer o produto no País,”, explica Lerner. O lançamento nos EUA está previsto para ocorrer até março.

O desenvolvimento do Frugar começou há 18 meses. Para tanto, a Kleintech afirma ter captado 2 milhões de dólares com investidores brasileiros. Desde novembro, o site funciona em beta, mas isso não impediu que cerca de 3 mil internautas descobrissem o site e fizessem cadastro.

Os produtos disponíveis para escolha no Frugar vêm de uma base de 1,5 milhão de itens, obtidos das bases de dados de cerca de 20 grandes lojas de comércio eletrônico.

Vem daí, aliás, uma das fontes de receita do site. Um clique no produto leva a uma ou mais lojas virtuais que o oferecem. “Nós somos remunerados pelos cliques”, diz Waissman.

Por enquanto, os usuários não podem cadastrar novos produtos além dos que já são oferecidos pelo site. “Mas estamos trabalhando nisso”, afirma o CEO.

Segundo os sócios, a renda será completada com links patrocinados e venda de publicidade.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Como a segurança online impacta a rentabilidade do comércio eletrônico

Por Mauricio Kigiela para B2B Magazine

Não é de hoje que ouvimos dizer que a internet é um meio promissor para a realização de negócios. Ano após ano, são divulgadas informações – sempre animadoras – sobre o crescimento do comércio eletrônico. Em 2009 as vendas pela internet cresceram 30 % só no Brasil, totalizando R$ 10,6 bilhões. Foram mais de 4 milhões de pessoas que fizeram a primeira compra pela internet.
Nos Estados Unidos - país mais maduro em negócios via internet - a cifra é astronômica, o faturamento em 2009 foi de USD 155 bilhões. Nós só estamos engatinhando por aqui.
Historicamente, nos Estados Unidos, as pessoas compram a distância; o primeiro catálogo impresso foi lançado há mais de 250 anos. Quando surgiu a internet, as empresas apenas migraram seus catálogos de papel para o eletrônico e a adaptação à Internet foi praticamente imediata. No Brasil, a história é diferente:
Somos mais de 70 milhões de usuários de internet. Destes, cerca de 40 milhões acessam suas contas bancárias pela rede mundial: digitam o código da agência, o número da conta e sua senha, para acessar dados confidenciais e importantes para sua vida. Mas apenas 17 milhões de pessoas já realizaram ao menos uma compra pela internet.
A pergunta que eu faço é: o que motiva mais de 23 milhões de pessoas a terem coragem de checar seus extratos e pagar contas via internet, e a não realizarem compras?
Diariamente nós vemos na TV, no jornal e ouvimos de amigos que algum cartão de crédito foi clonado, que alguma conta corrente foi invadida por hackers e o dinheiro foi todo roubado ou que uma quadrilha realizou fraudes milionárias, tudo pela internet. Afinal, 83% dos sites possuem algum problema de segurança que possa comprometer os dados armazenados.
Para completar, a ansiedade de usar o produto imediatamente, a preocupação de não receber o produto comprado, a insatisfação de pagar pelo frete, a incerteza de ter comprado o produto correto e a insegurança de que hackers roubem suas informações pessoais e os dados de cartão de crédito, são decisivos para consumidores mais cautelosos não realizarem compras pela internet.
Por outro lado, a internet é um ambiente muito favorável às compras, pois você pode fazê-la sem vendedores ficarem empurrando produtos, sem pegar trânsito ou pagar estacionamento, e a qualquer hora e em qualquer dia da semana, afinal a internet nunca fecha. Mas o processo de decisão de realizar a primeira compra via internet não é tão simples assim.
Desta forma, o usuário inicia o uso da internet comparando preços, buscando informações sobre produtos, mas não compra pela internet. Acaba realizando a compra em lojas físicas, na rua ou no shopping, muitas vezes com a informação obtida na internet impressa em papel para garantir que está comprando o mesmo produto, pelo mesmo preço.
Com o tempo, estes consumidores mais cautelosos, acabam recebendo referências de experiências positivas de amigos e colegas de trabalho que usam a internet para realizar compras.
E é aí que os lojistas virtuais precisam estar atentos: mesmo que aquele consumidor esteja inclinado a fazer sua primeira compra online, qualquer item que o faça sentir inseguro é motivo para que ele cometa o drop down, ato de abandonar o carrinho de compras com produtos, antes de realizar o pagamento. Ou seja, venda perdida.

O consumidor precisa de uma justificativa para realizar a primeira compra na internet
É por isso que os comparadores de preços informam, além do preço – é claro – dados sobre a loja virtual, como: opiniões de outros consumidores, rating ou classificação do seu atendimento, e certificações sobre a existência de uma empresa idônea por trás de uma loja virtual.
Mas isso não é suficiente. Cerca de 35% dos abandonos de carrinho de compras são ocasionados pelo receio de digitar os dados de cartão de crédito, pois hackers poderão cloná-lo e causar prejuízos ao consumidor.

Os sites de busca e comparadores de preços, na sua maioria, não mostram se os sites são blindados contra hackers, para ajudar os consumidores a escolher onde comprar
Por isso, as lojas precisam promover sua segurança, exibindo selos de proteção contra hackers, demonstrar de forma clara sua política de trocas e devoluções e, principalmente, como o consumidor poderá contatar a loja em caso de problemas. Afinal, a loja é virtual, mas a compra é real.
Conforme pesquisas, 70% dos internautas compram somente se a loja apresentar selos de segurança. Isso significa que a taxa de conversão (percentual entre a quantidade de visitantes e a quantidade de pedidos do website) pode ser positivamente afetada se o consumidor se sentir seguro durante a navegação. Segurança e credibilidade são pontos primordiais para que um site de e-commerce tenha sucesso.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

6 Dicas para o Empreendedor de Sucesso na Internet

Por Dailton Felipini para e-commerce.org


Uma questão recorrente em cursos, palestras e entrevistas sobre Empreendedorismo na Internet tem sido: o que é importante para quem deseja implantar um empreendimento de sucesso na Internet? Naturalmente, existem infindáveis fatores críticos que poderiam ser citados, mas vamos ficar com meia dúzia desses fatores que de tão importantes podem delimitar a fronteira entre o sucesso e o fracasso do empreendedor na Internet.

1. Conhecer muito bem o novo canal de comercialização
O comércio é antigo, mas o comércio eletrônico tem cerca de uma década de existência no Brasil. É um setor que apresenta constantemente evoluções, novidades e novas possibilidades.
É necessária muita pesquisa na Internet, muita leitura de livros e ebooks de qualidade, bem como a realização de bons cursos de forma a aproveitar o máximo a grande oportunidade comercial representada pelo e-commerce.

2. Escolher muito bem o nicho de mercado
Nicho de mercado é um segmento que apresenta um público-alvo com características específicas e cujas necessidades como consumidores não estão plenamente atendidas. Escolher um nicho de atuação significa responder as seguintes perguntas: O que eu vou vender? e, Para quem eu vou vender? Uma decisão acertada aqui representa um passo muito importante em direção ao sucesso pela seguinte razão: se você tem um bom produto, para o qual existe uma boa demanda, o crescimento será natural, uma vez que seus clientes irão divulgá-lo de forma positiva a outros consumidores potencialmente interessados, que por sua vez também irão trazer novos clientes.

3. Planejar o empreendimento
Planejar é colocar no papel, de forma organizada, todas as variáveis importantes de um empreendimento, criando-se um plano de negócios. O principal motivo para planejar é que isso obriga o empreendedor a pensar de forma organizada, se antecipando aos possíveis problemas e se preparando para eles, de forma que não seja necessário consertar o navio durante a travessia, como geralmente acontece com a maioria das empresas iniciantes.

4. Montar um website eficaz
No mundo físico, as transações são realizadas entre pessoas. Na internet, elas são realizadas entre o usuário e um sistema eletrônico que deve funcionar a contento para atender as expectativas desse usuário. Independentemente de tratar de uma loja virtual ou de um site sustentado por publicidade ou sistema de corretagem, ele deve ser eficaz, ou seja, fazer com que boa parte dos visitantes realize as ações desejadas, de forma fácil e segura. Lembrando que o e-consumidor típico é extremamente exigente, impaciente, crítico e preparado para fazer uma boa avaliação de sites e produtos oferecidos.

5. Utilizar estratégias eficazes de web-marketing
De nada adianta ter bons produtos expostos numa boa loja virtual, se não houver visitantes para adquiri-los. A utilização das estratégias mais adequadas ao segmento, sempre realizadas com sob uma avaliação constante que considere a relação custo/benefício e não somente a receita da campanha, é fundamental para se alavancar o sucesso do empreendimento na Internet. E por falar em avaliação...

6. Avaliar o desempenho e evoluir
Isso é algo que deve ser feito constantemente com relação ao site e ao empreendimento em geral. Correção de erros, melhorias, implantação de novos recursos, mudanças de rumo em decorrência de alterações no mercado, são uma constante na vida do empreendedor, principalmente no e-commerce onde a evolução e as mudanças ocorrem na velocidade da luz.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Um bate-papo sobre a logística no E-commerce

Por Lígia Dutra para Blog do E-commerce

Pela definição do Council of Logistics Management, “Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes” (Carvalho, 2002, p. 31).

Ok, muito bonito. Mas será que todas as lojas virtuais conhecem e praticam com excelência este conceito? Levante a mão quem nunca comprou um produto 15 ou 20 dias antes da data planejada e pior: para presentear, e só recebeu um mês depois? No natal, então, nem se fala…

E este tipo de coisa ocorre apenas com lojas pequenas e inexperientes? NÃO!!! A logística é um calo na maioria das lojas virtuais, seja ela pequena, média ou grande. Detalhe: deixar de entregar o pedido, enviar o produto errado ou fora do prazo é acabar o relacionamento com o cliente internauta.
O funcionamento da logística no comércio eletrônico

Toda a operação de comércio virtual deve funcionar de forma eficiente, da estocagem à entrega, no dia e horário combinados, passando por embalagens apropriadas e muita, mas muita atenção aos detalhes. Na internet, os consumidores não perdoam. Qualquer falha, até um e-mail não respondido de forma imediata é motivo para ficarem insatisfeitos, correrem para o concorrente num click ou reclamarem num blog. Dali para chegar a uma porção de gente falando mal do seu e-commerce é um pulo. E falar mal é o que o ser humano mais adora fazer, não? Portanto o melhor caminho é não dar motivo. Seguem algumas dicas que colecionei estes anos:

Organização

Organize a empresa antes de começar a vender pela internet.É fundamental que TODAS as informações estejam interligadas e para isso nada melhor que um ERP (do inglês Enterprise Resource Planning = Sistemas Integrados de Gestão Empresarial). Desenvolvedores como Datasul, Ramo Sistemas e Websoftware, oferecem soluções de ERP para pequenas empresas que custam a partir de R$500,00 por mês. Ah! Atente-se para os que possuem sua plataforma toda online e oferecem tudo em módulos de acordo com a necessidade de cada empresa. Um ERP via web é ótimo pois permite que você acesse os dados da sua empresa de qualquer lugar.

Trabalhe com o estoque do seu fornecedor


Sempre que o estoque da loja estiver precisando de mercadorias, o sistema envia um e-mail para o fornecedor. Isso é essencial ao controle do fluxo de caixa e para deixar o cliente satisfeito com os prazos.
Embalagem correta

Nenhum cliente admite receber um produto com a embalagem aberta ou rasgada. Vale testar a embalagem em condições extremas para evitar perdas com avaria.
Prazo de entrega

Passe ao cliente a data de entrega com uma margem de segurança, pois isso é melhor do que prometer uma data impossível de ser cumprida. “Ah, mas meu concorrente oferece 2 dias úteis no site dele”. Ótimo para ele. Lute para organizar sua empresa de forma que você consiga superar este prazo, mas enquanto isso não é possível, seja honesto com o cliente: apenas ofereça o que você consegue cumprir. Talvez num primeiro momento, tendo um prazo maior, perca algumas vendas, mas com o tempo vai ganhar os clientes daquele concorrente apressadinho porque os seus clientes sabem que podem contar com você.

Ratreamento das compras

Vale lembrar que é interessante oferecer sistemas que permitam ao consumidor acompanhar, de casa, em que fase está o atendimento de seu pedido. Isso tem nome e até tese de mestrado: administração de filas. Cliente bem informado, perdoa um atraso porque sente que a empresa se preocupa com a ansiedade dele de receber o produto.

Escolha um serviço de entrega de qualidade


Escolha muito bem as empresas responsáveis pela entrega. Os correios tomam conta de 70% deste mercado, mas existem outras alternativas como a Total Express, por exemplo. Repare nos preços, pois como é o cliente que paga o frete, um preço bacana torna-se um diferencial. Procure disponibilizar todas as opções possíveis: transportadora, motoboy, sedex, e-sedex, pac, entrega na loja física (se tiver)…

Política de troca eficiente

O e-commerce é campeão nos processos de troca, afinal o cliente não viu o produto antes de comprar. Natural. Por isso use e abuse da logística reversa. Busque a mercadoria na casa do cliente, não deixe que ele tenha trabalho algum, para que não se arrependa de comprar pela internet. Como cortesia, independente do motivo, não cobre o 1º frete da troca. No site crie uma página explicando tim-tim por tim-tim como funcionam as trocas e devoluções.

Pronto, cumprindo cada um destes itens, acredito que você já está um pouco mais preparado para encarar um e-commerce de forma profissional com uma abordagem eficiente da logística.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Compra coletiva: oportunidades e riscos

De Prof. Dailton Felipini para eCommerce.org

O Comércio Eletrônico, ainda em formação, sempre traz novidades interessantes. Algumas dessas novidades se consolidam, como é o caso do Twitter e de outras redes sociais, e outras desaparecem no oceano da Web, como é o caso do Second Life, que gerou muita especulação em seu inicio mas não vingou aqui no Brasil. Existem várias razões que levam ao sucesso de um novo negócio na Internet, mas aquelas que representam fatores críticos são a facilidade de uso e a geração de benefícios reais aos consumidores. Em principio o sistema de compra coletiva atende a essas duas necessidades. Ele é simples para o usuário na medida em que requer apenas uma inscrição no site de compra coletiva e a manifestação de interesse em algum produto que esteja em oferta. Ao mesmo tempo, possibilita a aquisição de produtos a um custo sensivelmente menor, com descontos que podem chegar até a 70%, ou mais, do preço normal, o que, sem dúvida, é um benefício real.

A compra coletiva do ponto de vista do anunciante


Para o anunciante, o principal benefício do sistema é a possibilidade de trazer clientes aos quais não teria acesso sem um investimento direto em propaganda. Evidentemente a estratégia da divulgação por meio de compra coletiva tem um custo que é representado pelo desconto real oferecido ao cliente mais o percentual da receita pago ao site. Exemplo: uma lanchonete que ofereça um sanduíche com 50% de desconto e pague 40% da receita ao site de compra coletiva, receberá líquidos 30% do valor normal do produto, o que eventualmente é até menor do que o próprio custo de produção. É necessário, portanto, analisar o custo e o retorno obtido com a campanha. Á medida em que os anunciantes conheçam melhor o sistema e possam avaliar com clareza a relação custo/benefício é provável que haja uma diminuição dos percentuais pagos aos sites. A própria concorrência entre os sites de compras coletivas, em numero cada vez maior, facilitará essa diminuição nos preços. Deve-se considerar também o fato de que a marca está sendo exposta na Internet e, principalmente, a possibilidade real de que uma parcela dos compradores, tendo ficado satisfeita com o produto, retorne para novas compras, aumentando assim o retorno da campanha.

Viabilidade da compra coletiva para os novos players

O modelo de negócios utilizado pelos sites de compra coletiva é o de corretagem, uma vez que o site tem como objetivo aproximar o consumidor do anunciante, facilitar a transação e receber uma comissão por esse serviço. Eu tenho recebido muitas consultas sobre a perspectiva desse novo segmento de negócios e, devido às razões citadas acima, acredito que a compra coletiva veio para ficar, mas é importante ressaltar alguns fatos que tornam o risco para o investidor expressivo. Em primeiro lugar o mercado já está ocupado por grandes e médios players. Um exemplo é a empresa Groupon, uma das primeiras a investir neste novo segmento nos Estados Unidos em 2008, com valor de mercado de cerca de 1,2 Bilhão de dólares, e que já está competindo no Brasil com a marca Clube Urbano. Além disso, mais de cem empresas já estão estabelecidas e outros players, grandes e pequenos, continuam entrando. É fato que o mercado brasileiro tem um grande potencial de crescimento, particularmente neste setor, mas isso não significa que esse grande volume de clientes vá se distribuir entre um grande número de players. O que geralmente ocorre no mercado eletrônico, após a consolidação de um segmento, é um forte líder seguido a distância por um grupo de concorrentes também com poder de fogo e uma quantidade maior de pequenos que encontraram um diferencial competitivo que os permitiu atrair clientes. Uma possível estratégia para o pequeno empreendedor seria encontrar nichos específicos de produtos com forte demanda e focar exclusivamente nestes produtos. Assim a marca teria chance de ser conhecida pelo mercado como referencia em determinado nicho e sobreviver, ou ser comprada futuramente por um dos grandes players, o que também pode ser um excelente negócio.

O grande fato positivo trazido pela compra coletiva é que esse sistema deve trazer mais consumidores para o e-commerce e impulsionar ainda mais o volume de compras que já cresce, no Brasil, a taxas entre 30% e 40% ao ano desde 2001.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cidadãos de todo Brasil, de todas as classes e faixas etárias, estão comparando preços e comprando pela internet

De Mariana Bevilacqua, Rafael Presilli e Rose Guirro para Portal da Propaganda

O desenvolvimento do setor de compras online e das lojas virtuais no Brasil é incontestável. Mas pouco se sabe, ainda, sobre o perfil dos clientes. O Ibope
Mídia, por meio de uma pesquisa exclusiva com internautas, o TG.net, traçou um amplo perfil do consumidor de e-commerce brasileiro. O estudo analisou
dados demográficos e comportamentais dos consumidores, suas preferências, opiniões e atitudes e o que pretendem comprar. Segundo a pesquisa, o
consumidor eletrônico ainda está situado, predominantemente, na classe AB, tem grau mais alto de escolaridade, compra produtos de uso pessoal e gasta,
em média, R$118 por mês.
A classe AB é responsável por 61% do total do e-commerce; a classe C responde por 35% dos consumidores virtuais; e a classe DE representa 4%. A
parcela compreendida entre os 25 e 44 anos de idade é a maioria entre os consumidores das lojas virtuais, sendo 48% da população que realiza compras pela
internet. O estudo mostra, também, que 15% dos consumidores têm entre 15 e 19 anos e 17%, entre 20 e 24 anos. Outros 13% têm de 45 a 54 anos e apenas
6%, entre 55 e 64 anos. A idade média do consumidor das lojas virtuais é de 33 anos.
Os homens estão mais habituados a comprar pela internet: 54% frente ao índice de 46% verificado entre as mulheres.
A parcela de solteiros também é mais representativa (49% na comparação com os casados – 41%).
O estudo revelou, adicionalmente, que 36% estão matriculados em instituições de ensino e até 32% falam uma segunda língua.
As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo respondem por 37% do total dos compradores.

As intenções de compra na web
Cerca de 80% dos internautas usam a internet para comparar preços, 25% buscam um carro novo e 18% realizam compras profissionais.
Cerca de 43% dos internautas costumam recorrer à internet antes de realizar compras e, se o produto tiver valor superior a R$ 1.500, é na web que buscarão mais informações.
Mais de 66% dos consumidores online realizaram de uma a cinco compras nos últimos seis meses e 30% gastaram, pelo menos, R$224,00.
Entre os produtos preferidos por esses consumidores estão: livros (30%); telefones e acessórios para celulares (20%); eletrodomésticos (18%); e produtos de
tecnologia pessoal (17%), como câmeras digitais, leitores de MP3.
Nos próximos seis meses, 25% pretendem comprar câmera digital, 17% telefone celular 3G, 17% telefone celular com câmera e 15% iPhone.

Metodologia do estudo
O TG.net é uma pesquisa online realizada com 2.500 internautas do Brasil. Fusionada com a base regular do Target Group Index, permite um banco único,
com um universo de mais de 61 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos.
O levantamento foi realizado entre maio e junho de 2010, nos mercados de: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (BH), Porto Alegre (RS),
Curitiba (PR) e Distrito Federal (DF), além de Goiânia, Nordeste, São Paulo Interior e Interior do Sul e Sudeste.
Sobre o Ibope Mídia
O Ibope Mídia é a empresa do Grupo Ibope responsável pelas pesquisas de comunicação, mídia, consumo e audiência. Líder na América Latina em seu
setor, está presente em 14 países, sendo reconhecido pela alta qualidade no levantamento de audiência, investimento publicitário e outras pesquisas
quantitativas nos mais diversos veículos

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Comércio eletrônico brasileiro fatura R$ 2,2 bilhões no Natal

Por Redação do IDG Now

Levantamento da e-bit para o período de 15/11 a 24/12 indica um crescimento de cerca de 40% em relação ao resultado de 2009.
O comércio eletrônico brasileiro movimentou 2,2 bilhões de reais em vendas de bens de consumo no Natal de 2010, informou a empresa e-bit nesta terça-feira (28/12). O resultado é aproximadamente 40% superior ao do mesmo período de 2009, que foi de 1,6 bilhão.
O valor corresponde às vendas efetuadas por lojas virtuais entre os dias 15/11 e 24/12. Embora a e-bit só recolha dados sobre as lojas conveniadas, as que ainda não estão têm uma participação pouco expressiva no mercado para alterar o resultado, afirma a empresa.
Pelo levantamento da e-bit, os consumidores realizaram mais de 6 milhões de pedidos no período. O dia de pico das vendas de Natal foi 14/12, com 224 mil pedidos. O valor médio dos pedidos (tíquete médio) foi de 370 reais.
Os eletrodomésticos foram os campeões de venda no Natal de 2010, seguidos por produtos de informática e o setor de saúde, beleza e medicamentos. Livros apareceram em quarto lugar e eletrônicos, em quinto.
Responsável por duas classes de serviços - um de orientação e avaliação de compra, para consumidores, e outro para empresas -, a e-bit afirma ter mais de 3 mil lojas conveniadas.
Para comparação, o faturamento das lojas online dos Estados Unidos estimado pela empresa de pesquisas Comscore para o período entre 1/11 e 19/12 - e divulgado em 22/12 - foi de 28,4 bilhões de dólares, um aumento de 12% em relação a 2009. O valor não inclui leilões e grandes compras corporativas.