terça-feira, 31 de agosto de 2010

O que mudou no marketing do século XXI?



Este vídeo foi criado para o lançamento global da network Isobar. O objetivo é fazer mostrar de forma didática as mudanças que a interatividade introduziu no marketing moderno do nosso tempo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O futuro e as mídias sociais

Duas visões de como será o futuro da tecnologia. Exagerado? Talvez!
Isso mostra o quanto, cada vez mais, estamos conectados e o poder das mídias sociais.



sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Qual é o papel de um especialista em redes sociais?

Por Caio Costa

O que este profissional deve fazer de verdade além de saber navegar no Twitter, Orkut e outras redes sociais?

E como muitas agências e empresas ignoram os requisitos básicos vemos muitas ações sendo realizadas de forma equivocada e alguns atos que podem sujar a imagem do anunciante com poucas palavras. A seguir, um caso recentes que ilustra o que estou dizendo:

Esse caso ainda está rolando e pode servir de exemplo de como é importante o analista em mídias sociais ter conhecimentos em comunicação.

Ela começou com um teaser no meio do Big Brother Brasil e continuou na internet no endereço mostrado no final do comercial.

Querendo aproveitar o hype do Twitter e explorar a curiosidade das pessoas, prometeu quanto mais a tag #bemmisteriosa fosse twittada, a foto da gostosa atrás da fechadura se revelaria (veja mais detalhes e updates sobre o caso neste post do Sim, Viral). O que o anunciante e nem a agência esqueceram é que na internet teaser acaba com a paciência das pessoas e muita gente coloca os seus conhecimentos para descobrir de quem é o site, que segundo apontaram, pertence à uma funcionária da ID/TBWA e o DNS aponta para os servidores da Schincariol, cliente da agência.

Como descobriram que bastava mudar a hora no computador para revelar a foto, a informação se espalhou com uma velocidade impressionante e a tag #bemmisteriosafail tomou o 1º lugar nos Trending Topic brasileiro da tag oficial da campanha.

São nessas horas que um verdadeiro analista de mídias sociais deve entrar em ação para gerenciar essa crise e minimizar os efeitos dela. Mas o que se viu foram Tweets com erros de português e nenhuma atitude oficial para conter a “revolta” dos internautas. Caso queira debater mais sobre o assunto, visite o fórum da CampiDigital.

Como você viu, um analista em mídias sociais deve saber atuar como bombeiro para apagar incêndios imprevistos durante a campanha, pois ao contrário das campanhas nas “velhas mídias”, é preciso continuar a monitorá-la após a veiculação da mesma. E muita gente que se diz “especialista” não sabe como fazê-lo.

Fonte: Blogcitário

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O que determina a influência no Twitter?

Por Ricardo de Paula

As mídias sociais são consideradas uma revolução na comunicação, isso devido ao fato de serem democráticas. Qualquer um com acesso a internet pode utilizar essas mídias e influenciar pessoas o que qualifica o marketing em mídias sociais como uma forma de boca a boca ou marketing viral. Nesse novo cenário, os modelos mercadológicos tradicionais perderam seu valor, os consumidores deixaram de ser uma estatística e passaram a ser indivíduos com preferências e atitudes.

A mídia social é o local onde se encontra um novo tipo de consumidor, que possui um papel mais ativo. É o espaço onde não só as grandes empresas têm o poder de criar conteúdo e formar opiniões, mas sim, dividem essas funções com os indivíduos presentes nesses ambientes online, onde todas as ações geradas pelas marcas são necessariamente complementadas pelas ações geradas pelos usuários, ou seja, não há controle das conversações mas é possível influenciá-las.

Os influenciadores nas mídias sociais fazem parte de uma meio onde não existem posições formais e as posições estabelecidas devem ser consolidadas diariamente, afinal as pessoas precisam de um motivo para segui-lo, caso esse motivo deixe de existir existem milhões de pessoas que estão somente a um clique de distância.

Nesse ecossistema as pessoas são vistas de acordo com o valor agregado de suas ações e mensagens, não se trata apenas de números. Muitos usuários do Twitter possuem inúmeros seguidores, porém, são poucos que conseguem ser retweetados de maneira significativa. Por outro lado existem aqueles que conseguem realmente prender a atenção das pessoas, como é o caso do @revrunwisdom, que é provavelmente uma das pessoas mais influentes do Twitter, isso devido ao fato de ele ser o usuário mais retweetado de todos os tempos. Por que ele é tão influente? O que faz as pessoas serem multiplicadoras e difusoras espontâneas de suas informações? Como podemos definir e reconhecer quem são os influenciadores nesse meio? Um grande número de seguidores não se converte em influência? Por que? Está aberta a discussão.

Fonte: Mídias Sociais

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Será que o futuro do livro é multimídia?

Cícero não abre mão do papel. Já Alessandro é um entusiasta dos e-books. Enquanto Carlos Alberto adora ler no PlayStation Portátil (PSP). E Nelson prefere seu Palm TX. Silvia, por sua vez, apaixonou-se pelo Kindle. E Laurentino gosta de “ouvir” um bom livro em seu iPod.

Todos têm em comum o amor pela literatura, mas cada um a consome por meio de uma tecnologia diferente. A mais antiga delas, o livro de papel, não dá sinais de esgotamento, como aconteceu com o CD. Mas, aos poucos, novas formas de ler e fazer literatura começam a ganhar força.

Apontada como incômoda por muitas pessoas, a leitura de livros em equipamentos eletrônicos não pensados para esse fim já é uma realidade. As pessoas lêem e-books no laptop, no Palm, no PSP e até no celular (o iPhone, por exemplo, possui um aplicativo para esse fim). Isso sem contar os audiobooks e os dispositivos específicos, os “e-books readers”, como o Kindle, da Amazon, e o Sony Reader.

“As pessoas se adaptam à mudança com uma velocidade muito grande. Enquanto o meio demora a percebê-la”, pondera José Alcides Ribeiro, professor do curso de Letras da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em comunicação e semiótica. É uma revolução silenciosa. Mas que promete transformar o modelo de negócios das editoras. Aqui no Brasil elas parecem pouco se preocupar com essa nova realidade e afirmam que estão bem das pernas.

“A indústria do livro não pode repetir o erro da indústria fonográfica”, afirma o jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, que narra de forma jornalística a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, há 200 anos.

Mas, afinal, qual o erro a que Laurentino se refere? Em poucas palavras: subestimar a internet e as novas tecnologias. Nos últimos anos o mercado de música vem sendo obrigado a reinventar o seu modelo de negócio para sobreviver na era da música digital.

Para o diretor-geral da editora Ediouro, Luis Fernando Pedroso, ainda não é a hora de investir em e-books no País. E quando será o momento? “Esperamos estar atentos para identificá-lo”, diz. “Não acredito na leitura de livros tradicionais pelo computador ou celular”, afirma Pedroso, que prepara para a Bienal o lançamento de um novo selo de audiobooks.

Já o diretor-geral da editora Objetiva, Roberto Feith, afirma que “a venda de livros via download é uma possibilidade interessante, que no futuro não muito distante vai conquistar uma fatia do mercado”.

Enquanto, as editoras brasileiras estudam o melhor momento para entrar nesse filão, as gravadoras ainda hoje pagam o preço pela demora em abraçar o digital. Laurentino acredita que as editoras de livros estão de certa forma cometendo o mesmo erro. “Não é mais possível nos comunicarmos por uma única mídia, precisamos ser multimídia”, diz.

E como as editoras podem ser multimídias? Inúmeras são as possibilidades: de audiobooks e marketing na web a e-books e sites que complementam a experiência do leitor do livro de papel.

Leia mais no Link!

Fonte: Bruno Galo Portfólio

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Repensando estratégias em mídias sociais

Por Newton Alexandria

Casos de fiascos em mídias sociais borbulham diariamente. Existem os ocorridos por grandes marcas e empresas e, por isso mesmo, tomam dimensão e repercussão maiores. Mas existem casos em que um pequeno escorregar toma proporções gigantescas, muitas vezes sem a mínima necessidade, seja pela inércia de quem está sendo afetado ou pelo grande poder de influência do acusador, do reclamante.

O que você acha? O caso da Folha de São Paulo, que publicou erroneamente o anúncio do Extra pós-desclassificação da Seleção Brasileira de futebol, deveria ter crescido nas mídias sociais? Parece óbvio que sim, não? Até por envolver um meio de comunicação. E por ser um erro aparentemente tão primário e crasso.

Já casos como o de um e-mail marketing, onde se colocou o preço de promoção maior que o preço normal, tenho minhas dúvidas se deveriam ser expostos. Bastaria apenas avisar à empresa, respondendo ao e-mail e informando o erro, sem postar no compartilhador de imagens da mídia social. Bom, aí, acredito que fique sob julgamento de cada um. O que penso é que, de certa forma, os internautas sentem até prazer em expor as fragilidades e os escorregões das empresas nas mídias sociais, escorregões esses que podem virar uma baita queda, dependendo dos propagadores e do buzz maléfico.



Atila Velo, publicitário que trabalha com web e mídias sociais, e que publicou a imagem do referido e-mail marketing, me disse que acredita que quanto mais expostas forem as marcas, suas personalidades se tornam mais humanas, pois também erram, e, ao admitir o erro, se tornam mais humildes. Além disso, disse ele, alguns problemas muitas vezes se repetem ou são ignorados por gestores, mas quando o problema é exposto publicamente, os esforços são maiores para que não aconteçam novamente.

Mas há que se sinalizar também que muitos casos vão parar nas mídias sociais, como mencionei acima, por inércia ou omissão da empresa em resolver o problema ou trazer o caso para mais próximo, controlando em certa medida e oferecendo alternativas para o reclamante. Em diversos casos, realmente, o compartilhamento da queixa nos meios sociais virtuais é a solução mais prática para o consumidor/prestador de serviço/etc, que, depois de entrar em contato com o serviço de atendimento exaustivamente, não vê suas reclamações e reivindicações atendidas.
Um caso típico do exposto envolveu a atriz Suzana Werner, esposa do goleiro Júlio César, que depois de dois meses à espera do pagamento por serviços prestados a uma marca esportiva, tuitou o impasse, que foi retuitado pelos seus seguidores até aproveitando o momento da Copa e prontamente teve uma solução, sendo paga pelo que deviam a ela.

Eis o tweet de Suzana Werner (@suwerner): "Tenho uma coisa chata para contar: não to conseguindo receber o dinheiro do trabalho que fiz para a Umbro, pois o contrato tava errado :-( (sic)



Casos como esse acontecem porque muitas empresas ainda não acordaram, de fato, para a relação de suas marcas e produtos com os consumidores atuais, das marcas com as redes sociais, não acordaram para o marketing multilateral, onde o consumidor aponta os caminhos, quer participar, levanta a bandeira, sim, mas, quando é lesado, chuta o balde e bandeira e tudo mais.

Se sua empresa acha que mídias sociais só servem para vender, vender e vender produtos e serviços e despachá-los, porque seu público-alvo está na internet e o comércio eletrônico cresce avassaladoramente e blá blá blá, acho melhor ela repensar e achar uma boa maneira de montar uma equipe afinada de pós-venda, SAC e correlatos por esses meios também. Para depois não ir perguntar ao pobre cliente com a cara deslambida: precisava expor nas mídias sociais?

Fonte: iMasters

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Facebook vira filme de longa metragem

O filme mais esperado pela turma das redes sociais, The Social Network. O filme conta a estória da criação do Facebook e tudo que girava em torno daquele momento, como idéias e ideais. O trailer já está sendo exibido nos cinemas americanos e pelo que se pode notar o filme tem as mesmas possibilidades de sucesso que o tema de inspiração, o Facebook.

Com estréia prevista para outubro, o roteiro do filme gira em torno da criação, conflitos de interesses e processos a época da criação do Facebook. O filme conta com a atuação de Justin Timberlake que interpretará Sean Parker, o presidente fundador da rede social e co-fundador do Napster. Timberlake contracena com Jesse Eisenberg, que é o protagonista Mark Zuckerberg, o CEO do Facebook.

Enquanto o filme não chega ao Brasil vale a pena dar uma olhada no trailer.



Fonte: Curso de E-commerce

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

As Redes Sociais e o E-commerce

Por Maurício Salvador


Há centenas de ferramentas muito boas disponíveis para as lojas virtuais usarem nas redes sociais, no entanto é preciso saber o “como fazer”.

De acordo com a 22ª Edição do WebShoppers, lançada hoje em coletiva de imprensa pela e-bit, cerca de 55% dos e-consumidores que fizeram uma compra pela internet proveniente de uma rede social são mulheres. Quando olhamos a média de todos os outros motivadores, elas empatam em meio a meio com os homens.

Esse fato pode ser explicado se analisado juntamente com outro dado publicado no relatório: nas categorias preferidas dos e-consumidores provenientes de redes sociais, Moda e Acessórios aparece como destaque, com cerca de 20% do volume transacional. Ora, se são as mulheres que compram mais nessa categoria e essa categoria é a que gera mais vendas através de redes sociais, então faz todo o sentido.

Mas porque Moda e Acessórios? Primeiro porque é uma categoria cujo processo de decisão de compra geralmente depende de opiniões de terceiros. Se alguns modelos de vestidos, sapatos e acessórios estão na moda, é porque as pessoas gostam e estão falando sobre eles. E se as pessoas estão falando sobre eles no mundo físico, também o estão nas redes sociais.

Quando se diz respeito à idade, o WebShoppers publicou que os compradores provenientes de redes sociais são, em média, 7 anos mais jovens que os compradores do mercado: 34 contra 41 anos. Esse número é importante porque dá o tom da conversa que as lojas virtuais devem manter com esse consumidor. Além disso, devem estar atentas à oferta de meios de pagamentos com prazos mais elásticos e de acordo com a situação financeira da população jovem brasileira. Segundo com o relatório “Por se tratar de um público mais jovem e provavelmente ainda não estar inserido completamente no mercado de trabalho, os e-consumidores influenciados pelas redes sociais têm a renda 10% inferior à dos e-consumidores em geral”.

O estudo mostrou também que 65% dos internautas que foram influenciados a comprar na Web através de redes sociais são light users (freqüência baixa de compra pela internet) contra 35% de heavy users (freqüência alta). Essa diferença pode ser explicada pela menor média de idade dos usuários de redes sociais, citada anteriormente e pela característica ímpar de que novos consumidores são sempre mais desconfiados e por isso buscam mais informações antes de comprar online. Sendo assim, onde senão em nossa rede de amigos, podemos achar indicações com total confiança?

Fonte: Mídias Sociais

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Redes Sociais em 5 estágios

Por Martha Gabriel

Toda época de revolução é um período de profundas mudanças de paradigmas, trazendo inúmeros desafios e oportunidades. As transformações do cenário social e de negócios nos últimos anos têm causado uma verdadeira revolução. Quem consegue perceber a transformação e abraçar rapidamente o novo paradigma costuma se tornar um vencedor no novo cenário. Aqueles que ficam presos aos paradigmas anteriores, resistentes às mudanças, geralmente entram em decadência e sucumbem.

Paradigmas são conjuntos de regras e regulamentos que empregamos para estabelecer limites, e que nos ensinam sobre como proceder dentro destes limites, para que sejamos bem-sucedidos. Um jogo é um paradigma, tem suas regras, e os vencedores e perdedores são determinados em função de quem é mais bem sucedido no uso dessas regras. A ciência está repleta de paradigmas.

A importância dos paradigmas

Os negócios e o marketing estão repletos de paradigmas. Nossa vida está repleta de paradigmas. Paradigmas são importantes, pois funcionam como filtros que nos permitem compreender o mundo e atuar nele. Os paradigmas nos ajudam a resolver problemas e encontrar soluções. Após Newton estabelecer o paradigma da mecânica clássica, a humanidade testemunhou um desenvolvimento sensível que impulsionou importantes invenções científicas.

No entanto, todo paradigma, justamente por funcionar como um filtro, frequentemente seleciona e deixar passar com facilidade apenas as informações que o sustentam. Já as informações discordantes do paradigma enfrentam grandes dificuldades para passar por seu filtro.

Por isso, depois que um paradigma se estabelece, torna-se muito confortável continuar resolvendo problemas dentro dele e muito difícil de aceitar ou compreender soluções fora dele. Isso explica o apego das pessoas ao status-quo e a resistência à mudança, que sempre traz novas regras, novos paradigmas, e exige o esforço de aprender a jogar novamente para ser vencedor. Entretanto, quando um novo cenário se estabelece, por mais resistentes que as pessoas sejam em mudar, já não se consegue mais resolver problemas usando o modelo anterior.

É por isso que a mecânica quântica não pode ser entendida dentro do paradigma da mecânica newtoniana clássica – ela aborda novos problemas, que exigem novas regras, portanto um novo paradigma. Da mesma forma que os paradigmas vão mudando na ciência para explicar e possibilitar solucionar problemas em novos cenários e situações, o mesmo ocorre em todas as áreas do conhecimento.

Temos enfrentado diversas mudanças de paradigmas numa velocidade vertiginosa, o que torna ainda mais difícil compreender as inúmeras transformações que acontecem o tempo todo. Até meados do século XX, o ciclo de vida das tecnologias era maior que o ciclo de vida humano. A gente nascia e morria e poucos paradigmas haviam realmente mudado. Hoje, o ciclo de vida das tecnologias é muito menor do que o ciclo de vida das pessoas.

Em apenas poucos anos vivenciamos profundas transformações sociais, comportamentais e mercadológicas impulsionadas pela tecnologia. Penso que, cada vez que um paradigma novo surge, a sociedade passa pelo “Ciclo do Luto” em relação aos paradigmas anteriores que não funcionam mais.

As fases do sofrimento

O ciclo do luto (ou do sofrimento) é um modelo criado pela Dra Elisabeth Kübler-Ross nos anos 60 para explicar os estágios emocionais que um ser humano passa diante de uma perda ou trauma que cause sofrimento.

Os estágios são cinco, e acontecem na seguinte ordem: Negação, Raiva, Negociação, Depressão e Aceitação.

Uma das principais mudanças de paradigma que temos enfrentado no marketing (e que têm causado sofrimento a muitas empresas) são as mídias sociais. Alavancadas pelas tecnologias e plataformas digitais, as mídias sociais explodiram recentemente e trazem consigo regras próprias, novas regras.

Enquanto nas mídias tradicionais a relação vigente era empresa-consumidor/pessoa, no marketing de mídias sociais a relação determinante é pessoa-pessoa. Um modelo completamente diferente do que se tem praticado nas últimas décadas. Por isso vemos tanto interesse pelo assunto “mídias sociais” – todo mundo está tentando aprender a jogar o novo jogo.

Para tanto, estamos todos passando pelos cinco estágios do sofrimento, até conseguirmos alcançar o novo paradigma das mídias sociais que está se delineando. Logicamente, alguns passam da negação para aceitação de forma muito mais rápida do que outros, mas de algum modo, todos passaram, estão passando ou passarão por esses cinco estágios:

Negação - As empresas/pessoas não acreditam no novo paradigma, negando-o ou desprezando-o. Declarações típicas desse estágio são: “Mídia social é uma moda passageira”, “Mídias sociais não vão afetar o nosso negócio”, etc.

Raiva - Empresas/pessoas nesse estágio começam a perceber que algo está realmente mudando e que o novo paradigma está impactando o mercado, mas se sentem revoltadas com a mudança. Frases características dessa fase são: “Não pode ser que essa moda das mídias sociais realmente dure”, “Estava indo tudo tão bem, não é justo ter mudar tudo”, “Meu negócio está ótimo, por que tinha que acontecer isso?”, etc.

Negociação - Nessa etapa, as empresas/pessoas já sabem que as coisas mudaram, mas apesar disso, continuam resistentes tentando encontrar um caminho ainda usando e/ou negociando com o paradigma anterior, que já não funciona bem. Pensamentos desse estágio são: “Podemos continuar atuando como fazemos por mais alguns anos”, “Quanto tempo ainda podemos manter nosso modo de atuação com mídias tradicionais?”, “Vamos continuar tentando por mais um tempo”, etc.

Depressão – Nesse estágio, as empresas/pessoas se conscientizam de que não vão mais conseguir agir como antes, que o novo paradigma precisa ser considerado no ambiente de negócios, mas ficam desesperadas porque não sabem como atuar no novo cenário. É o estágio da desesperança. Frases típicas dessa fase são: “Estamos despreparados. Não temos como vencer nesse novo cenário”, “É impossível atuar nas mídias sociais, não temos controle e não sabemos como vencer”, etc.

Aceitação – Depois de passar pelas fases anteriores, as empresas/pessoas atingem esse estágio – elas finalmente compreendem e aceitam as mudanças do novo paradigma e acreditam que poderão atuar no novo cenário e tudo acabará bem. Declarações características dessa fase são: “Existem riscos, mas também muitas oportunidades nas mídias sociais”, “Como aprender as novas regras para atuar nesse novo cenário?”, “Quais modificações precisamos fazer para termos sucesso?”, “Que habilidades, estratégias, plataformas precisamos desenvolver para integrar as mídias sociais às nossas ações de marketing tradicional?”, etc.

Depois do estágio da aceitação, muitos passam a ser defensores ferrenhos do novo paradigma, abraçando-o totalmente. Você provavelmente já viu isso acontecer várias vezes, como com a internet, blogs, etc. Mais cedo ou mais tarde, todas as pessoas e empresas enfrentarão as mudanças que as mídias sociais têm trazido e passarão pelos estágios do sofrimento até o amadurecimento do mercado e consolidação do novo paradigma.

Em que estágio sua empresa está? Quanto mais cedo enfrentar esse ciclo, mais preparada para o novo jogo ela estará.

Fonte: IDG Now!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Social Media Monopoly


Quem não lembra do Banco Imobiliário? Aquele jogo de tabuleiro onde se comprava e vendia lugares para se construir casas e hotéis. Pois é, já foram criadas diversas versões baseadas no jogo original, agora Pete Cashmore, Kevin Rose, Tom, Amber MacArthur, Crystal Gibson  e Ariana Huffington criaram  criaram uma nova versão do jogo só que ao invés dos lugares tradicionais, você brinca com as mídias sociais.

O Social Media Monopoly tem como propriedades os sites e empresas de mídia social como Twitter, Facebook, Digg, Orkut, Tumblr e Flickr entre outros. As tradicionais cartas viraram “Mashable Cards” e “Technorati Cards”, a cadeia é o MySpace e as propriedades de transporte são celulares como iPhone, BlackBerry e HTC.

Interessou? Você pode baixar o tabuleiro e as cartas do jogo aqui.

Fontes: Blog de Brinquedo; Bite

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Rio Info 2010, Integrando Mídias, Coisas, Pessoas e Serviços


O tradicional encontro anual de tecnologia e negócios será realizado no Hotel Windsor, na Barra, nos dias 31 de agosto e primeiro e dois de setembro. Para o coordenador geral do Rio Info 2010, Benito Paret, o desafio é promover um evento maior e melhor do que o do ano passado.

Com cenário bem diferente da crise econômica mundial de 2009, a expectativa é a melhor possível. Este ano, o Rio Info vai aprofundar as questões sobre a geração de oportunidades de negócios, tanto com rodadas nacionais e internacionais, quanto com o Salão da Inovação e os encontros de negócios temáticos envolvendo a indústria do petróleo e os grandes eventos esportivos.

Sobre o Seminário de Tecnologia, a ideia é aprofundar a discussão da questão da integração e da convergência digital, nos seus diferentes aspectos. O tema central já foi definido: “Integrando mídias, pessoas, coisas e serviços”. A principal novidade será o reforço do debate, com opiniões contraditórias e forte participação do público, como promete Luiz Carlos de Sá Carvalho, coordenador do Seminário de Tecnologia do Rio Info 2010. “Também teremos oficinas focadas em web 2.0, integração, ciência Web e outros temas quentes”, revela.

O público poderá acompanhar as principais notícias e informações por intermédio do site ou pelo twitter oficial do evento, o @rioinfo.

A mesa “Integração de Pessoas” acontece dia 01 de setembro, a partir das 9h30m durante o Rio Info 2010. O debate visa discutir diferentes questões relacionadas às redes sociais tais como: redes sociais e empresas; redes e a publicidade; redes e a mídia convencional; sustentabilidade econômica das redes; privacidade versus marginalidade; a comunicação múltipla, simultânea e superficial; sobrecarga informacional versus qualidade de vida; e a "geração Y" - fato ou "hype"?

Esta mesa será coordenada por Carlos Nepomuceno, presidente do Instituto de Inteligência Coletiva (ICO); e contará com a participação do especialista internacional Michael Nicklas, muito conhecido entre os empreendedores brasileiros de internet justamente por investir em várias iniciativas no país como Amanaiê, Startupi, Compra3, Simple Mob e Piingo. Estudou dois anos na Universidade de Coimbra e atualmente vive em Nova Iorque (EUA), onde também é sócio da Social Smart e da Thirst, bem como conselheiro global do Social Media Week, um dos principais eventos do mundo sobre mídias sociais. Tem ajudado empresas como Viacom, Univision, IBM, Nielsen e Disney a desenvolver iniciativas estratégicas de tecnologia.

Também participam do debate Sérgio Amadeu, sociólogo e doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, ativista do movimento de software livre; Henrique Luiz Cukierman, especialista em redes sociotécnicas; Daniel S. Heise, fundador da Internest e presidente do Grupo Direct; e Gil Giardelli, CEO da Permission, VP da Adrenax Venture Capital e coordenador do curso de inovação digital da ESPM.

A mesa faz parte da programação do Seminário de Tecnologia, que oferecerá uma visão variada, aprofundada e questionadora em debates com participações de executivos, empresários, especialistas do mercado e da academia, pensadores, jornalistas e executivos de empresas usuárias de TI. Serão avaliadas oportunidades, riscos, demandas e possibilidades que a integração e a convergência digital podem trazer para profissionais, empresas e sociedade em geral.

Rio Info 2010
Tema: Integrando Mídias, Coisas, Pessoas e Serviços
Quando: de 31 de agosto a 02 de setembro
Local: Hotel Windsor, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

Fonte: Rio Info; AdNews

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tumblr cresce entre o Twitter e o Facebook

Postado por Jenna Wortham, The New York Times
Traduzido por Terezinha Martino



Inúmeras empresas de mídia tradicionais aderiram às redes sociais, colocando notícias e atualizando-as no Facebook e no Twitter. Mas essas empresas terão tempo e recursos para trabalhar com mais um canal da internet na sua rotina diária?

É o que espera Mark Coatney, jornalista de 43 anos, que acabou de ser contratado pelo Tumblr, um serviço de blogs que conta com 6,6 milhões de usuários.

Até o mês passado, Coatney era editor-sênior da Newsweek, à frente de um projeto da revista para se inserir no Twitter e no Facebook. No ano passado, ele decidiu adicionar o Tumblr no seu repertório. "Vi o site como uma oportunidade para falar com nosso público de uma maneira nova", diz Coatney, acrescentando que "no Twitter, o principal feedback vem principalmente do "retweeting" (encaminhamento de uma mensagem para outras pessoas). "No Tumblr o tom é muito mais de conversa."

O jornalista rapidamente atraiu seguidores no Tumblr com suas postagens provocadoras. Com frequência chegavam comentários, às vezes engraçados, outros um pouco duros - algo com que ele conseguia lidar bem porque "ninguém na Newsweek sabia o que eu estava fazendo", diz. A credibilidade que ele criou entre os usuários e o fato de a revista ter sido uma das primeiras grandes publicações a aderir ao serviço basearam a decisão do Tumblr de contratá-lo.

Mas, nos últimos meses, outras empresas de mídia também se interessaram pelo Tumblr, cujo uso é gratuito. Entre as que aderiram mais recentemente estão The Atlantic, Rolling Stone, BlackBook Media Corporation, National Public Radio, The Paris Review, The Huffington Post, Life Magazine e The New York Times.

Muitos desses meios de comunicação, no entanto, apenas criaram uma página para marcar posição. No seu novo emprego como "evangelista da mídia", o papel de Coatney, e também seu desafio, é ajudá-las a imaginar o que fazer depois. Ele descreve o Tumblr como "um espaço entre o Twitter e o Facebook".

O website permite aos usuários carregar imagens, vídeos, clipes de áudio e citações para suas páginas. Como no Twitter, os usuários podem seguir outros usuários, cujas postagens aparecem cronologicamente numa página central conhecida como painel. Os usuários indicam que gostaram de um item clicando num coração vermelho ao lado, ou fazendo um "reblogging" dele.

Uma das diferenças entre o Tumblr e o Twitter é que o novo site social não mostra quantos seguidores um usuário possui, diz David Karp, 24 anos, fundador e diretor executivo. "Não é tão importante quem o está seguindo. Não se trata de ter 10 mil seguidores. Tem a ver menos com a audiência e mais com a comunicação com uma comunidade." Além do que, diz ele, o site foi desenhado tendo a expressão criativa em mente. "As pessoas estão criando identidades e personalidades que o design do Facebook e do Twitter não permitem que você faça", diz Karp.

Para o Tumblr, que recentemente levantou US$ 5 milhões de financiamento da Spark Capital e Union Square Ventures, o interesse dos meios de comunicação é como um marca de distinção do site.

Fonte: Estadão

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mídias sociais transformam consumidores em parceiros

Texto de Eduardo Marques para o portal Administradores

Partindo do princípio que são as pessoas (e não os seus papéis sociais) que na internet emitem opiniões, indicam, idolatram ou destroem a reputação de algo ou alguém, porque continuará a empresa a tratar o consumidor como se fosse somente um número? Afinal, hoje a sua opinião tem meios reais de proporcionar efeitos de manada em um tempo incrivelmente curto. Como na natureza, a necessidade está criando uma mudança de atitude.

A empresa que ouve, colabora, atua junto e conhece o seu consumidor tem em troca uma pessoa que aprova, indica, se apaixona e atua junto com a marca. Uma relação harmônica onde os interesses ficam claros e todos ganham.

Resistir a essas mudanças é inútil. Há pouco tempo, no final dos anos 90, gravadoras americanas travaram uma luta contra o compartilhamento de música através do Napster. Em vez de se adaptarem às mudanças, tentaram de todo modo manter a fórmula do seu negócio ao ponto de acusar os seus consumidores (aqueles que compartilhavam música) de criminosos. Hoje, rendidos, tiveram que mudar sua fórmula.

É hora de esquecer a massificação. Pessoas são diferentes e gostam de ser tratadas como tal. Com a facilidade na aquisição de dados e com os cruzamentos de informações através de técnicas de Data Mining, hoje podemos conhecer cada vez melhor o nosso público.

Conversar, tratar e oferecer ao consumidor o que ele deseja está mais fácil do que nunca. Enfim, a possibilidade de transformar consumidor em parceiro quebra um paradigma e abre uma oportunidade. O que sua empresa irá fazer? Nadar contra a maré ou aceitar o novo mundo?